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NADOS

Crowl

Características: No estilo crawl, os braços do nadador realizam uma especie de s


alongado. Durante o tempo todo, o nadador se mantém com a barriga para baixo.
Depois de ter mergulhado, o nadador necessita de seguir todos os passos para
realizar o nado crawl corretamente. Nesse estilo, os braços respondem por 75% da
propulsão e as pernas por 25% em média. Os braços são responsáveis pela
velocidade. Na fase de propulsão, debaixo da água o braço faz um movimento
parecido com um ponto de interrogação “?” ou um “S”. Com isso, o nadador consegue
“empurrar” mais água e aumentar a sua propulsão verdadeira. Depois segue-se a fase
fora da água, em que os braços devem ser projetados à frente, com os cotovelos
dobrados e a ponta dos dedos ficando na diagonal, isto é, o polegar virado para baixo.
A principal diferença entre o tronco do nado crawl e a remada na prancha é a postura
dos cotovelos no movimento.

Histórico: A
natação, ato de nadar, existe há milênios. O homem,
por não ser nem aquático nem anfíbio, desenvolveu
habilidades que o tornasse capaz de nadar para retirar sua
sobrevivência das águas de rios, lagos e mares.
Os quatro estilos foram criados em tempos e por autores diferentes. O primeiro a aparecer foi
o nado peito, o francês M. Thevenal desenvolveu os movimentos similares ao executado
atualmente, no ano de 1696. Em seguida o costas, elaborado em 1794 por um italiano
chamado Bernardi, a princípio os braços giravam para trás simultaneamente. Após 79 anos, o
nado crawl ou estilo livre nasceu partir de rotações do corpo e o deslocamento dos braços,
através do inglês John Trudgen, aprimorado mais tarde pelo australiano Richard Cavill. Já o
borboleta surgiu através do nado peito, que depois de algumas modificações, um competidor
húngaro fez brotar o quarto e último estilo, por volta de 1948.

No Brasil, o esporte surgiu, oficialmente, em 31 de julho de 1897, com a fundação da União de


Regatas Fluminense. Um ano depois, o Clube de Natação e Regatas organizou o primeiro
Campeonato Brasileiro, que consistia em uma distância de 1.500 metros, entre a Fortaleza de
Villegaignon e a praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro.

Peito: Conhecido por ser o mais antigo, é um estilo bastante difundido. Os braços e as pernas
são movimentados em conjunto, sincronizados, fazendo com que o nadador se eleve acima do
nível da água, a fim de conseguir respirar. As pernas são estendidas para trás com força e,
quando esticadas, o corpo fica na horizontal. O nado peito, juntamente com os outros três,
forma o estilo medley, o mais completo.

Costas: Esse estilo é marcado pela posição do nadador de costas para o fundo da piscina.
Justamente por não poder enxergar quando está próximo da borda, nas competições existem
marcas que avisam a proximidade da parede. Os movimentos são semelhantes ao do crawl,
com batida rápida de pernas e braçadas alternadas. Outra particularidade desse estilo é que a
saída de uma prova ocorre de dentro da piscina, ao contrário dos outros.

Borboleta: O estilo faz com que o nadador faça uma ondulação com o corpo para se projetar
dentro da piscina e justamente por isso costuma também ser chamado de nado golfinho. Os
braços e as pernas se mexem ao mesmo tempo e, por não usar movimentos rotatórios dos
braços, exige mais força do atleta para vencer a resistência da água. A respiração é feita com a
cabeça voltada para a frente, a cada vez que o nadador emerge da água. A invenção do estilo
moderno é creditada ao japonês Jiro Nagasawa.

Nado sincronizado

Características: A natação artística (chamada de nado sincronizado até julho de 2017),[1] é um


desporto híbrido que inclui conceitos da natação, da ginástica e da dança, consistindo aos
nadadores (indivíduos, duetos, trios, equipes ou combos) executar uma rotina sincronizada de
movimentos elaborados e dramáticos na água, acompanhada por uma música.

Histórico: A origem do nado sincronizado é um pouco incerta, acredita-se que ele tenha
surgido de acrobacias simples na água e que com a evolução delas, teria originado o ballet
aquático (um pequeno esboço do que hoje é chamado de nado sincronizado) essa modalidade
dotada de extrema plasticidade de movimentos foi ganhando espaço, se aperfeiçoando, até se
tornar um desporto oficial.

Datado em 1891, o Nado Sincronizado já era praticado pelos alemães em Berlim. Mas acredita-
se que de fato, o Nado Sincronizado surgiu no Canadá no início do século XX, com base em
movimentos e técnicas da natação artística. A modalidade também ganhou notoriedade nos
Estados Unidos e posteriormente marcando a primeira aparição pública, em 1948 nos jogos de
Londres. Mas somente mais tarde, depois dos Jogos Olímpicos da Cidade do México em 1968,
o Nado Sincronizado teve a sua estréia oficial, que foi em 1984 nas Olimpíadas realizadas em
Los Angeles. Os países pioneiros nesta modalidade são Canadá e Estados Unidos, seguidos pela
Rússia, Japão e França, com atletas de destaque.

Saltos Ornamentais

Características: Saltos ornamentais ou saltos para a água são os nomes dados ao conjunto de
habilidades que envolve saltar de uma plataforma elevada ou trampolim em direção à água,
executando movimentos estéticos durante a queda. É considerado um esporte de técnica
plástica e flexível. Oriundo de um movimento natural do ser humano, o ato de saltar, o esporte
limita as possibilidades a uma plataforma de dez metros de altura, tendo seis quesitos
avaliados.

Origem: Há indícios de que essa modalidade tenha surgido na Grécia Antiga, quando homens
saltavam de penhascos para o mar. No entanto, foi apenas quando a prática atingiu o norte da
Europa, e mais especificamente a Suécia e a Alemanha, que os saltos começaram a ganhar um
contorno mais ginástico, muito provavelmente porque esses dois países já tinham tradição na
ginástica e nos exercícios de preparação militar.

A primeira aparição dos saltos ornamentais, como se conhece, em Jogos Olímpicos ocorreu
nos Jogos de Londres, em 1908, cuja disputa foi apenas masculina. A introdução de provas
femininas aconteceu em 1912, na Olimpíada de Estocolmo. A Federação Internacional de
Natação – FINA – agrupou, sob sua tutela, os saltos ornamentais e descreveu em documento
oficial as suas regras, nos primeiros anos do século XX.

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