Treinamento MultiFuncional
Fundamentos Teóricos
&
Exercícios Práticos
São Paulo
2016
2
Prof. Drd. Mauro Guiselini
Mestre em Educação Física pela USP. Doutorando em Ciências do Movimen-
to Humano - UNIMEP
iii
Prof. Ft. Rafael Guiselini
Bacharel em Fisioterapia e Licenciado e Bacharel em Educação Física pela
FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas
iv
Copywrite © 2016 Mauro Guiselini
Inclui bibliografia.
Disponível em: http://iaepetel.com.br/portal/
ISBN 978-85-60261-04-8
Este livro pode ser adquirido para educação, ou uso promocional. Para mais
informações, contate o Instituto Mauro Guiselini de Ensino e Pesquisa
www.institutomauroguiselini.com.br
Embora toda precaução tenha sido tomada na preparação deste livro, a edito-
ra e os autores não assumem nenhuma responsabilidade por erros ou omis-
sões, ou por danos resultantes da utilização das informações aqui contidas.
v
Uma viagem no tempo e no espaço!
No capitulo 2 mostramos a volta ao passado, o que foi feito nos anos 5o’,
60’, que está de volta, com força total, quem não se lembra do medicinebol,
muito utilizado nas aulas de educação física, ginástica nas academias e no
treinamento esportivo da escola alemã.
vi
mental conhecer os objetivos dos ingressantes; no capitulo 5 apresentamos
as pesquisas que mostram o que os alunos desejam, as mudanças nas salas
de musculação e nas aulas coletivas. Apresentamos os conceitos de Treina-
mento e, em especial, o Treinamento MultiFuncional, as suas características
enfatizando as diferenças entre treinar para a forma e para a função.
vii
Agradecimentos
Ao Prof. Dr. Idílio Oliveira Alcantara Abade (in memorium), meu Prof. de Edu-
cação Física Infantil da Escola de Educação Física da USP. Em 1971 levei
meus alunos, de 4 a 6 anos, de uma escola de educação infantil, como tare-
fa acadêmica da disciplina. O resultado foi fantástico, ao terminar a minha
aula o prof. Idílio disse: gostei muito, você tem muito talento, ao terminar o
curso, se assim desejar, virá trabalhar comigo, preciso de um assistente...!
Graças a esse convite, com 21 anos ingressei, como auxiliar de ensino, na
Escola de Educação Física da USP.
Com muito carinho aos meus alunos que frequentaram as aulas no Centro
de Integração do Corpo e depois Instituto Mauro Guiselini de Ensino e Pes-
quisa - durante 16 anos tive a oportunidade de aplicar os fundamentos cientí-
viii
ficos e vivências práticas, berço do nascimento do Treinamento MultiFuncio-
nal e da Avaliação MultiFuncional.
Dna. Tereza, minha mãe que, aos 91 anos continua envolvida com a vida,
com muita fé e determinação, que exemplo a ser seguido.
Lia Pedroso, minha esposa e Prof. Ft. Rafael Guiselini, meu filho...
A esta dupla fantástica, por estarem sempre ao meu lado nessa longa jorna-
da de ensinar, aprender, ensinar... incansáveis companheiros.
ix
Sumário
Capitulo 1
Apresentação............................................................................................. 01
Capitulo 2
Passado, Presente...Futuro....................................................................... 17
Capitulo 3
O presente: tendências.............................................................................. 34
Capitulo 4
Capítulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
x
Prefácio !
Sim Giovanni, quando criança brincava muito com arco e flecha, adorava fil-
mes de cowboy e , fiz muitos arcos e flechas em Adamantina, brincava nos
terrenos baldios, com mato alto, sei bem o que está dizendo.
xi
Prof. Mauro, o que estou querendo dizer com está estória é que para conse-
guirmos bons resultados no futuro, escolher técnicas que possivelmente irão
dar certo, é muito importante voltarmos ao passado, muito longe...distante, e
vermos o que deu certo, que funcionou...e também o que não foi bem, as
nossas chances de sucesso são muito grandes, assim como o arqueiro que
para atirar a flecha muito longe coloca o seu cotovelo muito atrás”.
No inicio do livro, nos primeiros capítulos faço uma revisão, uma viagem no
tempo/espaço para mostrar, aos jovens profissionais de hoje, os exercícios,
técnicas e métodos de treinamento que fizeram sucesso no século XVII/XIX
como, por exemplo o Kettlebell utilizado pelo exército russo.
xii
O Método Pilates, criado pelo incrível lutador, ginasta, massagista, entre ou-
tras habilidades, está mais vivo do que nunca, criado ha mais de 100 anos
por Joseph Pilates, um profissional com uma visão holística, fantástica, muito
além do tempo, é largamente praticado nas academias, clubes, centros es-
portivos, clínicas em todo o mundo. É uma das modalidades de exercícios
que mais cresceu nos últimos 10 anos; motivo de interesse por parte da co-
munidade científica, tem gerado centenas de trabalhos acadêmicos, que bus-
cam explicar a eficácia do método...pergunto: será que um método que está
ha mais de 1 século sendo praticado é motivo de dúvidas?
xiii
nos que pretendem resultados rápidos, tanto para a melhoria da capacidade
funcional aeróbia como mudanças na composição corporal.
xiv
atenção é o novo olhar sobre a avaliação física. Os testes clássicos utiliza-
dos para mediar e avaliar aspectos quantitativos do exercício tem sido, não
eliminados na sua totalidade, em muitos casos precedidos pro testes qualitati-
vos - os testes funcionais. É uma nova tendência, ou seja, antes de avaliar o
número de abdominais, de flexões de braços, quantos quilos consegue levan-
tar, os especialistas recomendam que se faça uma avaliação qualitativa. Ana-
lisar a maneira pela qual o aluno se movimenta - se o padrão de movimento
está correto, se existe déficits de movimento, se a mobilidade, a estabilidade,
a coordenação motora e a consciência corporal estão suficientemente desen-
volvidas, isto é, avaliar se os alunos tem condições de realizar exercícios
com cargas adicionais.
xv
xvi
2
“Estar atento ao passado é
Passado...Presente... ser capaz de perceber o
Futuro...! que pode ser no futuro”
– Mauro Guiselini
Estamos voltando às origens, ao passado!
Nos últimos anos foram incluídos nos Programas de Aptidão Física, em parti-
cular aqueles elaborados para pessoas interessadas na prática do exercício
físico relacionado à promoção da Saúde e Bem-Estar, Estética e Desempe-
nho, as modalidades de exercícios Yoga, Pilates e mais recentemente o Trei-
namento Funcional e o Treinamento do CORE.
É interessante lembrar que, o que acontece hoje, com toda a evolução cientí-
fica, as adaptações preconizadas pelo moderno treinamento esportivo já
acontecia, de forma muito similar, com o treinamento praticado empiricamen-
te, intuitivamente pelos nossos antepassados, eles aperfeiçoavam as habili-
dades motoras funcionais cotidianas necessárias à sua sobrevivência e ao
mesmo tempo desenvolviam as capacidades biomotoras... Realmente esta-
mos voltando ao passado, repetindo o mesmo princípio, obviamente com
uma sólida fundamentação científica.
Muitos estudos científicos têm sido realizados para explicar, justificar e até
mesmo comprovar os benefícios dos mais de 600 exercícios propostos pelo
método, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos, os mesmos criados
por Joseph Pilates porém construídos com matériais especiais, de acordo
com as novas tecnologias. Presente nas academias, clubes, estúdios especi-
alizados, o método tem grande aceitação sendo, inclusive recomendado pe-
18
los médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física tanto para a
melhoria da aptidão física como para a prevenção e recuperação de lesões.
19
contra o solo, parede, rotações do tronco, entre outros.
20
Uma excelente alternativa para treinar a força e a potência muscular, o medi-
cinebol é também utilizado nas estações do treinamento em circuito, nos
exercícios para o fortalecimento do CORE, para o desenvolvimento da esta-
bilidade, com sobrecargas desestabilizadoras. Combinado com movimentos
de braços e pernas ajuda a aumentar a agilidade e potência.
21
como uma única atividade de um treino, inclusive como aula em grupo. Ho-
mens e mulheres são beneficiados uma vez que o treinamento propicia o au-
mento da força e da massa muscular incluindo braços, pernas, costas abdo-
me e glúteos.
22
Fotos 8,9 e 10: Dr. Keneth Cooper
23
1969 Aerobic Dance
24
Bem, não podemos esquecer da “Vovó Ginástica Aeróbica”, a principal mo-
dalidade de exercícios em grupo das academias, praticada por homens e
mulheres, ao som de músicas alegres estilo dance músic dos anos 80, mobi-
lizaram milhares de pessoas estimuladas pelos benefícios dos exercícios ae-
róbicos recomendados pelo Dr. Keneth Cooper.
25
os adeptos da ginástica em grupo. Intensidade, simplicidade, eficiência e ale-
gria eram os principias fatores de sucesso para homens e mulheres que trei-
nam juntos.
O STEP class foi criado pela professora norte americana Gin Miller por volta
de 1989. Depois de uma lesão no joelho, após a consulta com um médico
ortopedista, foi recomendado que ela fortalecesse os músculos que supor-
tam o joelho e , para tanto, utilizando uma caixote de leite, desenvolveu en-
tão uma série de exercícios - subidas e descidas sobre a caixa. Essa seqüên-
cia de exercícios foi a base para a criação das aulas de STEP.
26
A ginástica coletiva teve um grande impulso com a chegada no Brasil, cerca
de 30 anos atrás, da Hidroginástica, no inicio conhecida por vários nomes:
Aquaginástica, Aquaeróbica, Ginástica Aquática, entre outros nomes. O
nome que se fixou foi Hidroginástica, palavra que vem do grego, significa
“ginástica na água”.
27
com o circuito de bicicleta, jump e hidroginástica, entre muitas outras modali-
dades que podem utilizar a água e seus efeitos sobre o impacto de ativida-
des desportivas.
28
Os Acessórios
Nos anos 50’ e 60’ bastões de madeira, banco sueco, medicinebol de couro
com areia, corda, maças, halteres de madeira, espaldar, bandas de borracha
(de câmara de ar de bicicleta), pneus, barras e anilhas, halteres, caixas de
madeira, corda elástica, eram os principais acessórios utilizados nas aulas
coletivas.
Ilustração 1: Acessórios
29
Os Equipamentos
No SYNRG 360,
composto de esta-
ções integradas, é
possível treinar o cor-
po todo por meio
das habilidades mo-
toras funcionais, tais
como correr, saltar,
puxar, empurrar, aga-
char, avançar, esca-
lar, arremessar, simu-
lar movimentos de lutas (chutes e socos) que, com auxilio de bandas elásti-
cas, cordas, escada de agilidade, jump board, escada horizontal, cabos, me-
dicinebol, é possível criar uma grande variedade de treinos.
30
As “maquinas funcionais” propiciam a realização de exercícios nos três pla-
nos - sagital, frontal e horizontal, tornando o treinamento mais variado e
mais específico, muito mais próximo as situações reais cotidianas e esporti-
vas.
31
Equipamentos e acessórios utilizados nos anos 20 hoje, revitalizados, são
usados nos “modernos centros de treinamento”
Foto 21. New York Sports Club, 1927, com 4 sets de argolas no fundo e vári-
os kettlebells e medicinebol.
32
A CAGE é um equipamento multifuncional que propicia a realização de inú-
meros exercícios isolados em cadeia, com os acessórios móveis - platafor-
ma, barra paralela, manoplas e barras, além da estrutura básica.
33
3
“Não seja o primeiro a usar
O Presente: tendências as novidades, mas não
seja o último”
– Mauro Guiselini
O Exercício Físico
Esportes)) Lutas)
Artes)
Jogos)
Marciais)
Ginás/ca)
Exercício) Dança)
Físico)
35
O exercício multifuncional é uma ação motora voluntária, planejada, com-
posta de movimentos mono/multiplanares, mono/multiarculares, repetida sis-
tematicamente com objetivos relacionados à promoção da saúde & bem-
estar, estética e desempenho. (Guiselini, 2014)
Nos anos 80’ e 90’ o termo “ginástica” era utilizado para identificar diferen-
tes aulas, com objetivos específicos - ginástica localizada e aeróbica.
36
M GINÁSTICA)LOCALIZADA)
U S HIDROGINÁSTICA) J
S T DANÇA)
U
C E M
U P* P*
L
A SPINNING) CORRIDA)
Ç BODY)SYSTEM)
à FIT)PRO)
O* RITMOS)
GINÁSTICA)AERÓBICA) JAZZ)
Musculação, ginástica aeróbica, ginástica localizada, Step, hidroginástica,
dança, corrida, jump, foram as modalidades de exercícios mais praticadas
nas academias, clubes, centros esportivos, nas últimas décadas. Spinning,
Body System ( programas sistematizados) surgiram na seqüência, aumentan-
do as possibilidades de treinamento.
37
As Tendências...elas mudam ! 2015
38
Alta intensidade, alto gasto calórico, exercícios globais utilizando o peso do
próprio corpo, levantamento de peso olímpico, acessórios rústicos (pneu de
trator, corda de navio), caixas de saltos, barras paralelas e argolas, sacos de
areia, correntes, entre outros “artefatos”, fazem parte dos programas de trei-
namento que prometem, e cumprem, resultados a curto prazo não importan-
do, é claro, as consequências. Emagrecimento, definição muscular, alto ren-
dimento, são os principiais resultados obtidos pelos programas identificados
pela sigla HIIT – Hight Intense Interval Training.
As pesquisas são muito claras e objetivas com relação aos benefícios das
modalidades de exercícios e respectivos programas de treinamento realiza-
dos com alta intensidade. O método de treinamento, muito utilizado no es-
porte de alto rendimento, o Treinamento Intervalado ( interval training) foi re-
descoberto pelos especialistas em fitness, é a principal estratégia metodoló-
gica usada nas propostas Treinamento de Alta Intensidade - HIT ( Hight Inten-
sity Training).
39
Corrida, saltos, agachamentos, flexões de braços, burpee (nome dado ao
exercício que combina agachamento com flexão de braços e saltos, todos
realizados em sequencia), são alguns dos principais exercícios, realizados
com o peso do próprio corpo, que fazem parte de vários programas, entre
eles o TABATA TRAINING (http://tabatatraining.org/?p=18 ). O programa pro-
pões 8 repetições de 20 segundos de exercício (alta intensidade) com inter-
valo de recuperação de 10 segundos, totalizando 4 minutos.
40
cio ou outro com intensidade baixa( por 2 a 3 minutos), descanso ativo, tota-
lizando 30 minutos, entre exercícios e pausas.
Um programa de treina-
mento que tem desperta-
do o interesse de milhares
de pessoas em diferente
países do mundo, inclusi-
ve no Brasil, é o CrossFit.
41
O programa CROSSFIT para alcançar, na totalidade, a aptidão física e a ma-
ximização da resposta neuroendócrina, utiliza três grandes alicerces dos
exercícios físicos, de acordo com seus criadores. São eles:
42
O Treino mais popular do momento
Menor&tempo&
Aumenta&o&metabolismo&
Coração&saudável&
“Queima”&mais&calorias&e&
gordura&após&o&treino&
Qualquer&hora&em&qualquer&
lugar&
Diminuir&gordura&e&não&
músculo&
43
Para os alunos que não estão interessados em mudanças na composição
corporal, alta performance, treinamentos intensos as modalidades conheci-
das como Body & Mind tem uma grande aceitação.
44
Muitas academias de ginástica tem as denominadas “Salas Zen” – espaços
construídos com uma arquitetura específica, combinando piso, iluminação,
cores, equipamentos e acessórios para a prática de técnicas desenvolvidas
para trabalhar o corpo de forma global, sem a preocupação de desenvolver
aspectos ener-
géticos mais
d e n s o s – a u-
mento da mas-
sa muscular e
diminuição da
gordura.
45
O Treinamento sobre Superfícies Instáveis
46
biomotoras, no caso específico a força muscular, e para aperfeiçoar a
execução de determinadas habilidades motoras, em especial aquelas
que requerem equilíbrio e estabilidade. Na realidade é um tema que está
em discussão, inúmeras pesquisas tem procurado mostrar a eficiência
ou não para aumentar a força muscular, ganho de massa muscular , velo-
cidade de execução e precisão dos movimentos.
47
É recomendado desenvolver o equilíbrio e a estabilidade na primeira fase
do treinamento que, associados a coordenação motora global, consciên-
cia corporal, ajuste postural e mobilidade, sirvam de base para o aprendi-
zado de habilidades motoras mais complexas e desenvolvimento das ca-
pacidades biomotoras força dinâmica, força hipertrófica e potencia.
48
O treinamento com alterações da superfície de apoio incluindo a diminui-
ção da base de apoio, a estabilidade da superfície -estável para instável,
do movimento estático para o dinâmico, é uma excelente alternativa
para estimular a propriocepção. No entanto é interessante ressaltar que
a propriocepção – um conjunto de reações que resultam num input neu-
ral cumulativo ao sistema nervoso central (SNC) e mecanoreceptores nas
articulações, ligamentos, músculos, tendões e pele, é treinada por meio
de uma grande quantidade de exercícios.
49
Isto significa que, de forma clara e objetiva, em termos práticos, todo o
treinamento que causa desequilíbrio no corpo – em situações estáticas e
dinâmicas, de forma organizada provoca uma resposta do sistema nervo-
so central gerando a estabilidade funcional.
50
decer um critério metodológico e, acima de tudo, estar relacionado com
um objetivo específico, de acordo com a necessidade do aluno.
51
plexos, rotulados como “funcional”, são aplicados de forma aleatória,
não respondem as perguntas básicas: porque fazer, para quem, quando
e como !
52
Os novos espaços de treinamento
53
Este ambiente de treinamento que propicia uma situação muito similar o
mundo real de movimento, é o recomendado pelos adeptos do treina-
mento funcional.
54
As gaiolas, compostos de torres, escadas e pontos de ancoragem permi-
tem a volta do treinamento em grupo, utilizando como método de treina-
mento o antigo e eficiente Circuit Training.
55
As Tendências para 2016
56
1 Tecnologia - acessórios
2 Treinamento com o peso do corpo
3 Treinamento Intervalado de alta Intensidade - HIIT
4 Treinamento de Força
5 Treinamento Personalizado
7 Treinamento Funcional
8 Treinamento para Idosos
9 Exercício para Perda de Peso
10 Yoga
11 Treinamento Personalizado para Grupos
12 Promoção da Saúde no Local de Trabalho
13 Coaching em Bem-Estar ( wellness coaching)
14 Atividades ao Ar Livre
15 Treinamento Específico para Esportes
16 Exercícios para Flexibilidade e Mobilidade com o rolo
17 Aplicativos para smartphones
18 Treinamento em Circuito
19 Treinamento do CORE
20 Avaliação de Resultados
57
Aulas em Grupo Modalidades de Exercícios
58
Crescimento das Modalidades de Exercícios
nos últimos 3 anos
aulas de condicionamento
físico na barra
treinamento em circuito
treinamento intervalado
de alta intensidade - HIIT
ciclismo indoor
aulas virtuais
59
4
“Um dos fatores de sucesso
Treinamento Multifuncional é variar o treino, surpreen-
Conceito da seu aluno”
– Mauro Guiselini
Conceito de Treinamento
Treinamento, para Gomes (2009) pode ser entendido como a repetição siste-
mática de ações musculares dirigidas, com fenômenos de adaptação
funcional e morfológica, visando à melhora do rendimento.
61
Fig. 2 Ênfase adaptativa relacionada ao estímulo aplicado, seja neural, morfo-
lógico ou funcional (Lopes et al, 2010)
62
Conceitos: Treinamento Funcional e MultiFuncional
Vamos conhecer o conceito de duas palavras que são utilizadas pelos espe-
cialistas dos assunto: funcional e multifuncional.
63
O significado das palavras “Funcional e MultiFuncional”
Multifuncional 1. adj. Que realiza sozinho várias funções (p. ex., um apare-
lho).
64
MultiFuncional 2.adj. Que tem ou realiza múl-
tiplas funções; POLIVALENTE (Dicionário Aule-
te) [F.: multi + funcional.]
Treinamento Funcional
65
Funcional & CORE, conteúdos e cursos que tem despertado grande inte-
resse entre os Fisioterapeutas e Profissionais de Educação Física que
atuam como Personal Trainer, Preparador Físico, entre outros profissio-
nais da área da saúde.
66
mento. Check, 2000; Rubenstein, 2005; Clarck et AL, 2008; Boyle,2004;
Santana, 2006, Guiselini,2010.
67
complexo (fazer uma bandeja evitando a marcação), estamos sempre trei-
nando para a função ideal do corpo. O treinamento deve considerar a
sua aplicação, ou seja, se o foco é nas atividades cotidianas ou esporti-
vas, para a melhoria da performance.
68
Foto 6. Prancha lateral com abdução do quadril com resistência
A maioria dos jogos, esportes, lutas, segundo Radcliffe (2007), são dispu-
tadas na vertical, em pé, com movimentos de flexão, extensão e rotação
em várias direções. Treinar esses movimentos só ajudará a melhorar o
desempenho nas diferentes atividades cotidianas e esportivas, além de
mantê-lo saudável. A capacidade de mover-se, com mobilidade e estabi-
69
lidade, serve para mantê-lo no caminho certo para o sucesso; o treina-
mento funcional vai te mostrar o caminho.
70
em múltiplas ocasiões que os pitchers e os quarterbacks das equipes co-
legiais e níveis profissionais podem obter mais ganhos funcionais através
do dead lift e suas variações do que com uma rotação externa e interna
de ombros com uma banda elástica.
Não estou dizendo que uma é melhor do que a outra, o que digo é que
eles tiveram um treinamento com o dead lift por que eles necessitavam
uma integridade mais forte no padrão de movimento. Se a avaliação mos-
trasse que eles precisavam mais trabalho de punho eles teriam recebido
treinamento com a banda elástica. (Cook, 2011)
71
Se o déficit ainda está presente após meu trabalho para modifica-lo,
meus resultados não foram funcionais. (Cook, 2011).
72
Para Boyle (2011) treinamento funcional e treinamento em superfície ins-
tável não são sinônimos. Treinamento em superfície instável é um dos as-
pecto do amplo processo a que se resume o treinamento funcional. Infe-
lizmente esse treinamento em superfície instável se tornou tão sinônimo
de treinamento funcional que muitos o consideram um único e o mesmo.
73
Segundo a NSAM (2006) todo padrão de movimento funcional envolve
desaceleração, estabilização e aceleração o qual ocorre em cada articula-
ção na cadeia cinética e em três planos de movimento.
74
Por que o termo Treinamento MultiFuncional
75
fortemente no feedback sensorial. Esse é o domínio dos músculos anti-
gravitacionais (monoarticulares e locais). Contudo, o movimento em ca-
deia aberta com ausência de sustentação de peso e indícios de cargas
gravitacionais (feedback sensorial) é o campo de ação dos músculos
multiarticulares – multifuncionais.
76
Esta é uma pergunta que sempre os alunos fazem, se é mais um nome
de algo que já existe no mercado, uma moda, enfim, porque o nome Mul-
tiFuncional ?
77
O Treinamento MultiFuncional considera o ser humano de forma inte-
gral.
A abordagem holística não é nova, muito enfatizada nos anos 60’, mais
recentemente as academias e personal trainers tem incluído, nos seus
programas, exercícios e técnicas denominadas body & mind - Yoga, Pila-
tes, Tai-Chi, Massagem, entre outras., com o objetivo de desenvolver ou-
tras capacidades biomotoras além das tradicionais.
78
Os conceito de Wellness Coaching e Health Coaching, coerentes com a
tendências da industria do fitness, são elaborados considerando as vári-
as dimensões do Bem-Estar e a importância do estilo de vida saudável -
exercício físico, alimentação saudável e controle do estresse.
O que é Bem-Estar
Sentir-se Bem !
É uma sensação pessoal, pois reflete o que você sente em relação a fa-
tos, pessoas, situações, conquistas, posição social, nível intelectual, ao
próprio corpo, enfim a própria forma de viver (Guiselini,2016)
79
úde e bem-estar é, já ha algum tempo, um dos principais objetivos a se-
rem desenvolvidos pelos profissionais da área da saúde , particularmen-
te os da Educação Física . Na medicina tornou-se comum a recomenda-
ção da prática regular do exercício físico na prevenção e tratamento de
inúmeras doenças. A Academy of Medical Royal Colleges, em fevereiro
de 2015, publicou um documento intitulado Exercício: a cura milagrosa e
o papel do médico na sua promoção. Objetivo da publicação, de acordo
com o Prof. Dame Sue Bailey, membro titular da referida instituição, é
propiciar aos médicos ferramentas que os ajudará a promover exercícios
para os pacientes. Uma das referencias da publicação explica como e
quanto a atividade física é valiosa como uma medida preventiva contra
uma grande quantidade de doenças.
80
O Treinamento MultiFuncional é o resultado de mais de 40 anos, anos de
estudos, pesquisas e aplicação prática, aplicando nas minhas aulas cole-
tivas no Circulo Militar, nos anos 70’, depois nas Academias RUNNER e
Cia. Athlética nos anos 90”. Na sequencia, no Centro de Integração do
Corpo, cuidando individualmente e em pequenos grupos, alunos de 14 a
90 anos, durante 12 anos, iniciei a aplicação das técnicas complementa-
res. Os exercícios respiratórios, toque suave (descontração miofascial) e
técnicas de relaxamento, completaram os 7 Grupos de Exercícios que
compõe a proposta do Treinamento MultiFuncional - Exercícios Expressi-
vos com Música, Exercícios com Máquinas e Aparelhos, Exercícios com
Peso do Corpo e Acessórios, Alongamento Suave, Exercícios Respiratóri-
os, Toque Suave e Relaxamento.
81
Anos atrás, na Escola d Jockey,
meus alunos de 4 anos participa-
vam das aulas de Educação Físi-
c a . C o r r e r, s a l t a r, p u x a r,
rolar...habilidades básicas reali-
zadas em forma de “circuit trai-
ning..”. Estava nascendo a mi-
nha proposta metodológica, as
primeiras experiências para ela-
borar o Treinamento MultiFuncio-
nal de hoje.
82
Um programa pedagógico de exercícios multifuncionais (isola-
dos e em cadeia cinética) para o desenvolvimento de capaci-
dades biomotoras e aprendizagem/aperfeiçoamento de habi-
lidades motoras multifuncionais, utilizadas no mundo real de
movimento; como objetivos para a promoção da súde & bem-
estar, estética e desempenho (Guiselini, 2016)
Atividades
Esportes
Artes Marciais
Cotidianas
83
Componentes de Treinamento MultiFuncional
TREINAMENTO
MULTIFUNCIONAL
HABILIDADES HABILIDADES
MORFOLÓGICAS FUNCIONAIS MOTORAS MOTORAS GLOBAIS
FUNCIONAIS
CAPACIDADES
COMPOSIÇÃO) BIOMOTORAS CORE
COTIDIANAS
CORPORAL) SAUDE & BEM-ESTAR
CAPACIDADES
BIOMOTORAS ESPORTIVAS ADM
ESTÉTICA
DESEMPENHO
84
mento e respectivas avaliações de controle. Dependendo do resultado
da AMF, são incluídos os “exercícios multifuncionais educativos comple-
mentares”, na primeira fase da aula, para ajudar a corrigir a execução
das habilidades motoras globais, CORE e amplitude de movimento - défi-
cits de movimento. As capacidades biomotoras mobilidade/flexibilida-
de, estabilidade/equilíbrio, consciência corporal, coordenação motora
global e ajuste postural são prioritárias no inicio do treinamento, principal-
mente para alunos considerados iniciantes ou que apresentam déficits
de movimento.
Avaliação)) Prescrição)de)
Mul,Funcional) Treinamento)
Capacidades)
Biomotoras)
Obje,vos) Exercícios)
Mul,Funcionais)
Necessidades) Métodos)de)
Treinamento)
85
A abordagem metodológica, muito simples e objetiva, adotada no Treina-
mento Multifuncional, como resultado dos estudos e principalmente das
experiências práticas vivenciados ao longo dos anos, é elaborar o progra-
ma considerando os três aspectos identificados na fig. 5
86
O que é transferido
É muito comum os profissionais de educação física - perso-
nal trainers, professores de aulas coletivas, preparadores físi-
cos, perguntarem se as capacidades biomotoras e as habilidades motoras
são realmente transferidas para o mundo real de movimento - atividades coti-
dianas e recreacionais, esportes, lutas, artes marciais, dança. Se o treina-
mento multifuncional ajuda a melhorar a performance nessas situações.
87
Fica claro que este é o principio
básico que norteia o Treinamento
TRANSFERENCIA)
MultiFuncional:!
Treinar de forma similar o mais
MUNDO)REAL) ESPECIFICIDADE)
parecido possível com os movimentos
que se pretende melhorar...!
TREINAMENTO)
Isto é o mesmo que dizer que o FUNCIONAL)
88
Forma ou Função: você decide
Os exercícios que são menos funcionais são isolados, como por exemplo, a
mesa flexora e extensora; estes exercícios são um fim em si mesmo, isto é,
para o fortalecimento dos músculos anteriores e posteriores da coxa. O
avanço, que é realizado em pé, que pode ser feito com muitas variações, é
muito mais funcional se comparado com a mesa flexora pois, conforme o
conceito discutido, o corpo funciona por meio de um sistema em cadeia ci-
nética, global, se movendo desde as unhas dos dedos dos pés até as unhas
dos dedos das mãos. (Gambetta, 2012, Guiselini, 2012)
89
Treinamento com pesos, com isolamento muscular, é muito praticado por
pessoas interessadas em construir músculos fortes, bem delineados, aumen-
tar a massa muscular e simetria, com objetivos estéticos. Este é o principal
objetivo para muitos que desejam mudar a aparência física, o foco é na for-
ma, ou seja, dar ao músculo maior definição ou hipertrofia.
90
pacidades biomotoras coordenação motoras, mobilidade, estabilidade, for-
ça e, especificamente, no caso dos esportes, a velocidade, agilidade e po-
tência são fundamentais para o sucesso.
Capacidades Biomotoras
Habilidade
Equilibrio
Saltar Estabilidade
Força Dinâmica
91
Tendo em vista essas duas situações mencionadas os especialistas concor-
dam que o profissional de educação física, ao elaborar um programa de trei-
namento pode então, escolher exercícios que “treinam o músculo ou aque-
les que treinam o movimento (habilidade motora funcional) ”. Estabelecer
uma diferença entre “músculo e movimento”, sob o ponto de vista prático
não existe, os proponentes levantam a questão relativa aos exercícios isola-
dos ou globais e sua similaridade com o mundo real de movimento.
92
Isto significa que o profissional, para elaborar um programa de treinamento
multifuncional, deve ter muito claro qual é “o mundo real de movimento” do
seu aluno/cliente, no caso do Personal Trainer, ou do atleta quando no espor-
te de alto rendimento.
93
mento dos músculos flexores do cotovelo. Você conhece alguma atividade
cotidiana, de lazer ou esportiva que você faz o movimento de “rosca dire-
ta”...? Seguramente não, é um exercício isolado de flexão e extensão de co-
tovelos, dois movimentos básicos da articulação do cotovelo que são realiza-
dos em muitas atividades cotidianas esportivas, porém de forma integrada,
em cadeia cinética.
94
1979 1973 1973
95
Treinamento MultiFuncional
96
Por exemplo, o aluno não realizou corretamente o agachamento tendo em
vista o encurtamento dos músculos envolvidos na dorsiflexão dos tornoze-
los (sóleo) e a instabilidade da coluna lombar - inclinação excessiva do tron-
co. Para este aluno será recomendado exercícios específicos para corrigir
97
exercícios educativos isolados e em cadeia cinética, na primeira fase da
aula, no aquecimento, para os devidos ajustes cinéticos e cinemáticos.
98
A AMF– Avaliação Multifuncional é composto de 10 testes – Habilidades Mo-
toras Globais, CORE e Amplitude de Movimento- que possibilitam identificar
os déficits de movimento. As capacidades biomotoras mobilidade, flexibili-
dade, equilíbrio, estabilidade, coordenação motora global e consciência cor-
poral A mobilidade, estabilidade e força do CORE, nível de flexibilidade mus-
cular, que propiciam informações para a prescrição do treinamento funcional
(veja no capitulo 6 Avaliação MultiFuncional)
www.avaliacaomultifuncional.com.br e www.ctmultifuncional.com.br
99
O Treinamento MultiFuncional- características
100
Aplicação Prática
O Treinamento MultiFuncional é um programa de condicionamento físico (fig.
17) com foco na aptidão física ou condição física e suas relações com o
nível de desenvolvimento das capacidades biomotoras e aprendizagem das
habilidades motoras (fig. 18). Saúde & Bem-Estar, Estética e Performance,
de acordo com estudos (Aeberg, 2007; ACE, 1992; Clarck et al., 2004) são
os 3 principais grupos de Metas/Objetivos pelos quais as pessoas se exerci-
tam.
PROGRAMA OBJETIVO
APTIDÃO FÍSICA
CONDICIONAMENTO Estética
FÍSICO
CONDIÇÃO FÍSICA
Performance
NÍVEL DE
AVALIAÇÃO DESENVOLVIMENTO
MULTIFUNCIONAL MEIOS MÉTODOS DAS CAPACIDADES
BIOMOTORAS
GUISELINI, 2015
101
exemplo, a resistência aeróbia e anaeróbia, força muscular e coordenação
motora são determinantes para a diminuição da gordura corporal.
Treinamento MultiFuncional
Para um aluno que tem como principal objetivo e manutenção da saúde, pre-
venção de doenças decorrentes do sedentarismo e que apresentaram défi-
cits de movimento - no teste de agachamento, as capacidades biomotoras
resistência aeróbia/anaeróbia, força muscular, coordenação motoras são de-
terminantes e a mobilidade, estabilidade e consciência corporal são capaci-
dades biomotoras complementares - tem relação com a melhoria dos défi-
cits de movimento.
102
Capacidades Biomotoras & Habilidades Motoras
HABILIDADES)MOTORAS)MULTI)FUNCIONAIS)ESPORTIVAS)
Velocidade)
Potência) HABILIDADES)MOTORAS)MULTIFUNCIONAIS)ESPECÍFICAS)
Força) Agilidade)
HABILIDADES)MOTORAS)MULTIFUNCIONAIS))BÁSICAS))
)
Re róbia
to
Ae
en
am
en
lax
)
Re
Coordenação)Motora)
ia)
Objetivo Déficit
do de
Aluno Movimento
Capacidade Biomotora
Determinante Complementar
103
Habilidades Motoras Correr)
MultiFuncionais Saltar)
)
Rotar) Empurrar)
)
CORE%
Capacidades)
Biomotoras)
Flexionar) Puxar)
Peso do Corpo
Acessórios
Avançar) Agachar)
Máquinas
104
Organização da Sessão de Treino -Aula
105
Obs. O tempo de cada fase poderá variar de acordo com o objetivos espe-
cíficos e necessidades do (s) aluno (s).
As Fases da Aula
Existe um consenso comum, entre os especialistas (Boyle, 2010; ACE,
2010; Guiselini, 2014; Santana, 2016), que a primeira parte da sessão de trei-
namento é denominada aquecimento. O aquecimento deve ser organizado
de acordo com o conteúdo da segunda fase - o foco principal da aula e,
para tanto, os exercícios devem ser o mais específico possível - principio
da especificidade ou efeito de ensaio, de acordo com Guiselini (2014).
106
Fig. 22 A primeira fase da aula
107
Fotos 24 e 25 Liberação Miofascial
108
Fotos 26 e 27 Ativação Muscular com rolo
109
Fig. 23 A segunda fase da aula
A segunda fase (fig. 23) ,com duração de 50% do tempo total da aula, tem
como foco principal o desenvolvimento das capacidades biomotoras deter-
minantes - aquelas que tem relação com a concretização das metas/objeti-
vos dos alunos. Saúde & Bem-Estar, Estética e Performance são as três prin-
cipais, dos alunos que iniciam um programa de aptidão física ( Guiselini,
2007; Aeberg, 2007; ACE, 2010), que servem como referência para a sele-
ção das capacidades biomotoras determinantes. Por exemplo, a resistência
aeróbia/anaeróbia e a força muscular são capacidades biomotoras determi-
nantes para a diminuição da massa corporal, priorizando a diminuição da
gordura e manutenção da massa magra para aqueles alunos que tem como
meta/objetivo principal a estética. As habilidades motoras multifuncionais
110
(os meios) , realizadas com peso do corpo ( body work), com auxilio de aces-
sórios e máquinas (fig. 20) são estruturados e aplicados por meio dos méto-
dos de treinamento (fig 21).
Séries Bi-Set
Métodos
de
Treinamento
Tri-Set Circuito
111
Método de Treinamento Tri-Set
É uma combinação de sets compostos de três habilidades motoras multifun-
cionais - exercícios, para a parte superior, inferior e CORE, realizadas com o
peso do corpo, acessórios ou máquinas.
112
física. Para tornar a aula “mais intensa”, utilizamos a corrida (combinações e
variações) de duas formas:
Modelo 1
Modelo 2
113
Exemplo Prático
Tri-Set com Corrida após realizar as 3 habilidades
114
Fig. 23 A terceira fase da aula
Na terceira fase da aula (fig. 23), denominada esfriamento, que ocupa cerca
de 30% do tempo total da aula, pode ser elaborada utilizando as técnicas
de alongamento passivo, ativo estático para aumentar a extensibilidade dos
músculos e tecidos conectivos (alongamento) e, portanto, a amplitude de
movimento (CLARK et al., 2011). O alongamento ativo estático combina bai-
xa intensidade com longa duração, é aplicado para aumentar a extensibili-
dade dos tecidos moles e melhorar a eficiência neuromuscular por meio do
uso da inibição recíproca (CLARCK et al., 2008). As técnicas de relaxamento
e os exercícios respiratórios são excelentes opções, que podem ser utiliza-
das para diminuir a tensão muscular, descontrair e relaxar o corpo de forma
global.
115
5
“Ensinar as habilidades mo-
Habilidade Motoras toras multifuncionais bási-
MultiFuncionais cas primeiro”
– Mauro Guiselini
As Habilidades Motoras MultiFuncionais
Esta é dúvida da grande maioria dos profissionais, e até mesmo leigos, que
pretendem utilizar o treinamento multifuncional nos seus programas de trei-
namento. Na literatura especializada não existe um consenso comum no
que diz respeito a exatamente quais exercícios são considerados “funcio-
nais”.
117
Agachar (Squat), Flexionar (Bend), Avançar (Lunge), Puxar (Pull), Empur-
rar(Push), Rotar (Twist) e Locomover(Gait), são os sete exercícios básicos uti-
lizados para elaborar os programas de exercícios(CHECK, 2004).
118
Fig. 5, 6 e 7 Padrões básicos de movimento: empurrar, rotar e locomover
(Check, 2004)
De acordo com Aeberg (2007) o corpo humano é capaz de uma vasta combi-
nação de padrões de movimentos, realizados em diversas posições e postu-
119
ras. Tendo com base as teorias de padrões gerais de movimento e estudo
sobre aprendizagem e desenvolvimento motor, os movimentos, básicos para
construir os exercícios funcionais utilizados nos programas de treinamento,
podem ser divididos em duas categorias básicas: padrões gerais de movi-
mento e padrões específicos de movimento.
120
Fig. 9 Extensão do tronco (spinal)
Fig. 10 Rotação do
tronco (spinal)
121
Fig. 12 Padrões de
puxar
122
Santana (2000), classifica os movimentos humanos em quatro principais ca-
tegorias, denominadas 4 Pilares do Movimento Humano. Para o referido au-
tor esta é uma classificação elaborada para simplificar e auxiliar na elabora-
ção dos exercícios que treinam o corpo para fazer o que é necessário. Os 4
Pilares do Movimento Humano são:
1. Em pé e Locomoção
3. Empurrar e Puxar e
4. Rotar
123
2000), das nossas experiências práticas realizadas no Instituto Mauro Guiseli-
ni, à partir de 1998 até a presente data, e do conceito de habilidade motora
funcional da NASM (2006).
124
Diante de tais conceitos, entendo que exercício e habilidade nesse contexto
aparecem como sinônimos. Por uma questão didática e metodológica va-
mos utilizar os dois, ou seja: habilidade é o foco principal, o que desejamos
aprender ou aperfeiçoar e o exercício á a ação.
125
O padrão de movimento do exercício, a maneira pela qual é realizado, prati-
camente se mantém - da habilidade no exercício, porém ocorre mudança
nos componentes metabólicos e neuromotores colocados como prioritários,
ou seja, a predominância das capacidades biomotoras que são desenvolvi-
das pela repetição do exercício e de acordo com o método de treinamento
escolhido.
Como a habilidade motora precisa ser aprendida para ser executada correta-
mente e, por sua vez, aplicado em diferentes situações, tanto para melhorar
as atividades diárias, esportivas ou recuperar capacidades funcionais, deve
seguir os mesmos princípios da aprendizagem de habilidades motoras, do
treinamento esportivo e da biomecânica.
126
Observe o exercício conhecido como “stiff unilateral com medicinebol (foto
6) . Ele é considerado como sendo uma habilidade motora multifuncional,
pois é composto de movimentos multiarticulares e multiplanares. A sua práti-
ca propicia o desenvolvimento da coordenação motora global, mobilidade,
equilíbrio/estabilidade, força estática e dinâmica. O corpo é colocado em
ação de forma global, cadeia cinética fechada.
127
sensibilidade musical, entre outras capacidades rítmicas são similares no en-
tanto as habilidades motoras para tocar piano e guitarra são diferentes.
128
Os exercícios que são menos funcionais são isolados, como por exemplo, a
mesa flexora e extensora. Estes exercícios são um fim em si mesmo, isto é,
para o fortalecimento dos músculos anteriores e posteriores da coxa.
O avanço/afundo, que é realizado em pé, pode ser feito com muitas varia-
ções, é muito mais funcional comparado à mesa flexora, pois, conforme o
conceito discutido, o corpo funciona por meio de um sistema em cadeia ci-
nética, global, - aberta e fechada, se movendo desde as unhas dos dedos
dos pés até as unhas dos dedos das mãos. (Gambetta, 2012, Guiselini,
2012)
129
Entendendo o Conceito de Exercício MultiFuncional
130
Exercício
MultiFuncional
Isolado
x
Cadeia Cinética
Músculos
x
Movimento
Exercício MultiFuncional
131
Exercícios MultiFuncionais
+ Previsível - Previsível
- MultiFuncional + MultiFuncional
Exercício Isolado
132
Foto 11 Triceps
testa na fit ball -
exercício isolado sobre a base instável
133
Exercícios em Cadeia Cinética
Transmite Força
Cadeia cinética
134
A partir do conceito anterior (Moser et al. 2010) pode-se exemplificar a utili-
zação desta nova classificação de exercícios. Uma cadeia cinética fecha-
da caracteriza-se por ter duas extremidades fixas (não necessariamen-
te estáticas), obtendo-se assim um movimento totalmente previsível, e
pode ser exemplificada com o leg press ou back squat , em que quatro seg-
mentos estão envolvidos no movimento (o tronco a coxa, a perna e o pé) e
os dois segmentos mais distantes estão fixos (tronco e pé). O exercício é,
portanto previsível, limitado pelas características da máquina.
135
Cadeia Cinética Restrita caracteriza-se por ter uma de suas extremidades
fixa e a outra restrita, que pode ser guiada ou ter outro tipo de restrição.
quando um segmento é guiado ou restrito , pode-se prever o provável traje-
to que este realizara, mas não o exato movimento dos segmentos envolvi-
dos, tornando este menos previsível que o anterior, podendo ser exemplifica-
do como o supino em pé no cabo. Um segmento, os pés estão fixos, e os
movimentos de braços e ombros são “restritos pelo cabo”.
136
Finalmente se tem a Cadeia Cinética , que passa a ser caracterizado por
movimentos multiarticulares (Palmitier et al., 1991) com uma extremidade
fixa e a outra livre, assim sendo não previsível. Esta pode ser exemplificada
pelo agachamento livre, avanço/afundo com rotação do tronco, no qual os
mesmos quatro segmentos estão envolvidos, mas somente um está fixo e
nenhum guiado, aumentando sensivelmente o grau de liberdade da cadeia.
137
Exercícios Isolados e em Cadeia Cinética
Aplicação Prática
A relevância de se distinguir os diferentes tipos de exercícios - isolados e em
cadeia cinética fechada, restrita e em cadeia, é que, ao se restringir o grau
de liberdade do movimento, influencia-se o recrutamento dos propriocepto-
res e, como consequência a coordenação motora, a estabilização, equilíbrio
e a consciência corporal também serão influenciados. Isto quer dizer que
quanto menos restrito for o exercício, mais proprioceptores serão recruta-
dos, mais capacidades biomotoras estarão envolvidas (MOSER et al., 2010).
Como a estabilização dinâmica será mais envolvida, solicitada, consequente-
mente menor será a carga que poderá ser utilizada com segurança pois é im-
portante considerar que a ação da força da gravidade que irá aumentar o re-
crutamento dos mecanismos estabilizadores, influenciando a produção de
força. E ainda quanto mais restrito for o exercício, menos estabilização dinâ-
mica estará envolvida, levando a menor recrutamento de proprioceptores.
Isto conduz a maior possibilidade de utilização de carga com segurança.
138
Um exercício isolado aplicado, com uma determinada técnica de alongamen-
to, com o objetivo de melhorar a mobilidade e flexibilidade de uma articula-
ção específica, é recomendado no Treinamento MultiFuncional . Por exem-
plo, para um aluno que apresentou, como déficit de movimento, o encurta-
mento dos músculos posteriores da coxa, o alongamento isolado ativo estáti-
co flexão alternada do quadril, com auxilio da banda, é uma excelente alter-
nativa para melhorar o encurtamento muscular (Guiselini, 2016)
Foto 14. Exercício Isolado: alongamento ativo estático com auxilio da banda
para alongar os músculos posteriores da coxa.
139
A sequencia de exercícios, a seguir, ilustra o conceito de “menos funcional
e mais funcional”, que denominamos de Continum do Treinamento Multi-
Funcional. São considerados alguns aspectos fundamentais, como por
exemplo, o sistema de estabilização – ação da força da gravidade, posição
do corpo – deitado, sentado e em pé, base de apoio – dois pés, um dos pés.
Fotos 15, 16, 17, 18, 19 e 20. Exercícios menos e mais multifuncionais
140
O primeiro exercício – menos funcional, é o leg press deitado, a posição favo-
rece a estabilização do corpo, sem a influência da ação da gravidade, uma
vez que a coluna está totalmente apoiada no banco - é considerado um exer-
cício em cadeia cinética fechada (menos multifuncional). O mesmo con-
ceito é aplicado ao segundo exercício - agachamento na máquina, ambos
são exercícios previsíveis, os pés e o tronco estão apoiados, fixos, a ação é
a flexão dos joelhos e quadril. Os exercício 3 e 4, são classificados como ca-
deia cinética restrita (mais multifuncional), são guiados e restritos pelo
cabo e apoio das costa na bola e parede, uma extremidade é fixa e a outra
se movimenta, os braços no pulley e as pernas e quadril no agachamento.
Os exercícios 5 e 6, classificados com Cadeia Cinética (muito mais
funcional), o agachamento com flexão dos ombros segurando a bola e aga-
chamento com uma das pernas, uma extremidade é fixa e a outra livre, não
sendo, portanto previsível. O
Programa
Treinamento MultiFuncional utiliza os
vários tipos de exercícios:
Isolamento
Cadeia Cinética Fechada
Cadeia Cinética Restrita
Cadeia Cinética
Considera, para tanto, os objetivos e as necessidades
do aluno - déficits de movimento, de acordo com
os resultados da Avaliação MultiFuncional
141
Fig. 16 Habilidades Motoras MultiFuncionais
142
habilidades, com o peso do corpo e acessórios, propiciam o aumento da in-
tensidade e da complexidade; é uma excelente alternativa metodológica
para ser utilizada nos programas que tem como objetivo o alto gasto calóri-
co, como, por exemplo, o avanço-afundo em diagonal com medicinebol. (fo-
to 21). Apresentamos, a seguir, exemplos práticos dos 9 grupos de habilida-
des motoras multifuncionais e CORE que podem ser utilizadas para amonta-
gem das sessões de treino (vide cap.5, pg. 124)
143
Grupo 1
144
Grupo 2
145
Grupo 3
146
Grupo 4
147
Grupo 5
148
Grupo 6
149
Grupo 7
150
Grupo 8
151
Grupo 9
152
Grupo 1 - CORRER
153
Grupo 2 - CORE
154
Grupo 3 - AVANÇAR
155
Grupo 4- EMPURRAR
156
Grupo 5- AGACHAR
157
Grupo 6 - PUXAR
158
Grupo 7 - FLEXIONAR
159
Grupo 8 - SALTAR
160
Grupo 9 - ROTAR
161
6
“Considerar os objetivos e
Orientações para necessidades do aluno”
Montar o Programa
Critérios para a escolha do Programa de Treinamento
Prescrição*de*Treinamento*
163
róbio de longa duração e intensidade moderada, devem ser substituídos
pelas novas modalidades?
164
Parece não existir um consenso comum entre os profissionais envolvi-
dos sobre qual o melhor método, o mais indicado; observamos uma
grande divergência, não só nos aspectos conceituais, mas também com
relação aos exercícios práticos sugeridos – tipo, intensidade, volume,
montagem de aulas (sessões de treinamento), riscos de lesões, entre ou-
tros aspectos.
165
Foco do Treinamento - O que deseja mudar
Braços - Homens
Pernas - Mulheres
166
zar a orientação do profissional ou até mesmo a recomendação de um
amigo que gostou.
Está bem claro que, para aqueles alunos que desejam resultados rápi-
dos, modificações na composição corporal – aumento de massa muscu-
lar, diminuição de gordura corporal, definição muscular, desafio,
superação...as modalidades que prometem, e cumprem, tais resultados
são as preferidas.
167
Prescrição do Treinamento: importância da avaliação prévia
168
(2013), The Cooper Institute (2012), recomendam a aplicação de testes
funcionais para a identificação de possíveis déficits de movimento para a
prescrição de exercícios.
169
Tudo indica que a Avaliação MultiFuncional será utilizada pelos Personal
Trainers, avaliadores ou pelos próprios professores de sala (musculação)
onde, à partir dos resultados, os alunos poderão ter uma orientação indi-
vidualizada para a aplicação dos exercícios multifuncionais educativos
complementares para compensar os déficits de movimento que, combi-
nados com os exercícios básicos, irão ajudar a alcançar os objetivos de
cada um.
170
des de exercícios serão escolhidas considerando os resultados obtidos
nos testes e respectivos objetivos dos alunos.
171
Treinamento Isolado ou Global: o que decidir
172
sar pedras e lanças, utilizavam formas que colocavam o corpo todo
em ação.
173
jogo caracterizavam os conteúdos e estratégias dos programas de “gi-
nástica”.
174
força de resistência muscular localizada. Uma modalidade muito aceita
pelo público feminino, principalmente focando pernas e glúteos. Com a
promessa de diminuir a gordura, melhorar os tônus muscular, emagrecer,
aulas com exercícios de isolamento muscular para abdome, pernas e glú-
teos fazem parte do quadro de horário de inúmeras academias, sendo
muito bem recebidas pelas mulheres que desejam modificar o corpo.
175
tre os profissionais de educação física, isto é, treinar a habilidade, de for-
ma muito parecida com o mundo real de movimento (como fazia o ho-
mem primitivo) ou priorizar o desenvolvimento de determinado grupo
muscular de forma isolada.
176
meio de habilidades motoras – agachar, saltar, puxar, está relacionada à
modalidade de exercício portanto a decisão da escolha está condiciona-
da a vários fatores já discutidos anteriormente.
Sim... Aquele que você mais gosta e que sente prazer em realiza-lo e
que, ao pratica-lo, os seus objetivos são alcançados.
177
Simples
Alegre
Eficaz
178
Fig. 4 O treino de sucesso: alegre, simples e eficiente
179
Qual modalidade escolher ?
180
7 “Para prescrever treinamen-
to é fundamental conside-
rar os objetivos e as ne-
Prescrição de cessidades do aluno ”
– Mauro Guiselini
Treinamento
O significado da palavra prescrição
182
O profissional de educação física que, já há algum tempo, é considerado um
profissional da área da saúde tem a mesma missão e conduta similar aos de-
mais profissionais da área – cuidar da saúde e bem-estar dos seus alunos/cli-
entes porém com uma atuação específica - prescrever exercícios – Muscula-
ção, Pilates, Técnicas de Alongamento, Treinamento MultiFuncional, CORE
Training, Cross Fit, Hidroginástica, entre outras modalidades, de acordo com
os objetivos e necessidades dos mesmos.
PRESCRIÇÃO
PRESCRIÇÃO
Exercícios+
183
O Que é Fitness Coaching?
Fitness Coaching
ACONSELHAMENTO
Fitness Coaching
APLICAÇÃO PRESCRIÇÃO DO
PRÁTICA
TREINAMENTO
184
A importância do Fitness Coaching
Além disso o tempo esperado para alcança-los deve ficar muito claro pois
muitos alunos colocam uma expectativa temporal muito difícil de ser concre-
tizada, como por exemplo, “diminuir 5 kg em dois meses para poder usar o
vestido de madrinha do casamento da irmã”. A temporalidade e realidade
deve ser considerada neste momento.
185
Estas perguntas ajudam o profissional a ter um conhecimento mais detalha-
do sobre a “imagem corporal do seu aluno”, é diferente da aparência física –
cor dos olhos, peso corporal, quantidade de músculos e gordura, altura, é
na realidade como o aluno se ente com o próprio corpo – a dimensão emoci-
onal.
186
importante lembrar que o ser humano é Multidimensional – uma combinação
dinâmica dos componentes físico, emocional, social, mental e espiritual.
Físico$
Espiritual$ Emocional$
Ser$
Humano$
Social$ Intelectual$
187
Multifuncional, a aplicação dos testes de habilidades motoras funcionais,
CORE e amplitude de movimento, conhecer as necessidades - o que preci-
sa melhorar para aproveitar melhor o treinamento, se exercitar de forma cor-
reta, sem riscos de possíveis lesões.
188
O Instituto de Ensino e Pesquisa Mauro Guiselini realizou em estudo com na
Academia EDGE Life – São Paulo, para avaliar a Força e Resistência do
CORE dos alunos ingressantes e, à partir dos resultados, prescrever exercí-
cios mais adequados considerando que quase a totalidade dos alunos decla-
raram como um dos principais objetivos modificar a região abdominal – dimi-
nuir a gordura, melhorar a aparência, ter barriga definida (termo popular).
189
das aulas em grupo - abdominais sem, contudo, ter condições funcio-
nais para tal.
190
A prescrição de exercícios deve considerar as necessi-
dades do aluno
191
coxa.... na maioria das vezes desejam, é claro, ganhar músculos, ema-
grecer ou ficar em forma, portanto, o seu desafio é, por meio de uma
boa avaliação mostrar o que necessitam corrigir se, contudo, perder
o foco, ou seja, o objetivo pelo qual você está sendo contratado.
Uma dica importante: não perder o foco, ou seja, qual o principal ob-
jetivo pelo qual o aluno está contratando o seu “serviço” e, ao mes-
mo tempo, fazer com ele perceba a sua competência profissional
mostrando o que ele precisa.
192
As novas recomendações para a prescrição do treina-
mento
193
dos iniciantes – inexperientes, pois nunca se exercitaram regularmen-
te; os sedentários por natureza.
194
As aplicações desses programas de treinamento, com sólidos funda-
mentos científicos, são relativamente fáceis principalmente quando
são ajustados às características, objetivos e necessidades individu-
ais. Os cursos de capacitação, vídeos disponíveis na internet, os ma-
nuais, DVDs, cursos EAD, facilitam a aprendizagem e aplicação dos
mesmos.
195
80’e 90’, daí as mudanças nas recomendações para a prescrição de
treinamento.
196
Os parâmetros fisiológicos, desenvolvidos por meio das diferentes
modalidades de exercícios, tem relação com melhoria da saúde, apti-
dão física, humor, controle de peso, controle do estresse entre outros
indicadores de saúde.
Fonte: American College of Sports Medicine (2010). ACMS’s Guidelines for Exercise Testing and Prescrition
(8a. ed). Philadelphia: Wholters Kluwer/Lippincot Williams & Wilkins
197
Guias de orientações para a prescrição de exercícios para muitos gru-
pos especiais incluindo idosos, mulheres grávidas e pessoas portado-
ras de obesidade, hipertensão, diabetes, osteoporose, entre outras
necessidades, com base em pesquisas científicas, estão disponíveis
para a melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio de progra-
mas e exercícios específicos.
198
tura ou um déficit de movimento, como progredir ou modificar o trei-
namento, é o grande desafio.
199
um motivo e, ao longo do treinamento mudar ou mesmo ampliar seus
objetivos.
200
mento dos músculos peitoral menor e maior – uma atitude postural
inadequada.
201
Cada cliente deverá iniciar o seu programa de treinamento de acordo
com seus objetivos pessoais e, se possível – às vezes é difícil aceitar,
conciliando com as suas necessidades
202
Com base nos resultados dessa avaliação, o personal trainer deverá
implementar um programa de exercícios para diminuir o enfraqueci-
mento e o desequilíbrio do cliente. Esta fase de treinamento pode du-
rar de três a quatro semanas, incluindo exercícios que propiciam o
desenvolvimento da estabilidade (estática e dinâmica) contra a ação
da gravidade, contração isométrica (músculos estabilizadores do
CORE), estabilização da coluna, resistência muscular dinâmica para
promover a estabilidade e exercícios de mobilidade.
203
É um sistema customizado para conhecer as
características e objetivos do aluno/cliente e, por
meio da aplicação de testes multifuncionais,
identificar as suas necessidades – déficits de
movimento – para a prescrição individualizada de
exercícios multifuncionais.
Os#déficits#
#de#movimento##
204
Necessidades
Déficits de movimento
Necessidades
Déficits de movimento
205
Aluno Aluno
Saúde & Bem-Estar, Estética e Performance
Professor Professor
Desenvolvimento das Capacidades Biomotoras
Aspectos SócioAfetivos e Emocionais
Motivação
Prescrição de Treinamento
X Necessidades
Capacidades Biomotoras
Determinantes Complementares
206
Testes
MultiFuncionais
Habilidades
Amplitude de
Motoras
Globais
CORE
Movimento
207
HABILIDADES)
MOTORAS)
1.#HMB#–#Habilidades#Motoras#Básicas#
1.1#Básicos#
3)TESTES)
Agachamento+
Avanço+
MOBILIDADE)
Extensão/Flexão+do+Cotovelo+
ESTABILIDADE)
Teste 1 - Agachamento
–Jaime Silveira
208
Teste 2 - Avanço/Afundo
209
CORE%
2.#CORE#
2.1#Básicos# 3%TESTES%
Quadrupedia)cruzado)
Prancha)ventral)(Mckenzie)) ESTABILIDADE%
FORÇA%
Extensão)do)quadril)(Kendall) RESISTÊNCIA%
)
) 1 - Quadrupedia - “Gato Cruzado”
Teste
210
Teste 2 - Prancha Ventral
211
AMPLITUDE*DE*
MOVIMENTO*
3.#ADM'#Amplitude#de#Movimento#
3.1#Básicos#
Flexão'do'quadril'–'alternado'
*4TESTES*
Extensão'do'quadril'3'alternado'
Abdução/flexão' dos' ombros' (peitoral'
menor'e'maior/'la<ssimo'do'dorso' MOBILIDADE*
Rotação' Externa/Interna' dos' ombros' 3' FLEXIBILIDA
alternada' DE*
'
#
Teste 1 - Flexão do Quadril - alternado
'
'
212
Teste 2 - Extensão do Quadril - alternado
213
Teste 4 - Rotação Interna/Externa dos Ombros
DIMINUIR O
ENCURTAMENTO
AUMENTAR A
ESTABILIDADES
OBJETIVO Diminuir 2Kg/mês
CAPACIDADES
BIOMOTORAS
PRIORITÁRIAS
CAPACIDADES
RESISTÊNCIA CARDIO
BIOMOTORAS
FORÇA MUSCULAR
DETERMINANTES MOBILIDADE
ESTABILIDADE
214
8
“Trabalhar o CORE é mais
Treinamento do CORE do que realizar inúmeras fle-
xões de tronco e quadril”
– Mauro Guiselini
Conceito
216
Joseph Pilates denominou powerhouse a região que compreende grupos es-
pecíficos de músculos localizados no centro do corpo, os quais formam uma
estrutura de suporte entre áreas da cintura escapular e cintura pélvica. Tradu-
zido para o português – centro de força ou centro, é o responsável pela sus-
tentação da co- luna lombar, abdome e glúteos.
217
O CORE é uma unidade integrada, composta de 29 pares de músculos, que
envolvem o complexo quadril-pélvico-lombar (CQPL). O CQPL consiste do
quadril, região lombar e pélvis (Cooper Institute, 2009).
Região lombar
Pélvis
Quadril
O core tem sido descrito como uma caixa com os músculos abdominais
na frente, os para vertebrais e glúteos na parte de trás, o diafragma na
parte superior e os músculos do assoalho pélvico e cintura pélvica na
parte inferior. É complexo arranjo de ossos, nervos, ligamentos, tendões
e suportam uma grande configuração muscular incluindo o transverso
do abdome, oblíquos internos e externos, reto abdominal e eretores espi-
nais (Knopf, 2011)
218
De acordo com Behm et al (2010) o conceito anatômico do CORE baseia-se
no esqueleto axial (cintura pélvica e escapular), os tecidos moles (articula-
ções fibro-cartilagem, ligamentos, tendões, fácias e músculos) se originando
no próprio esqueleto axial (os quais podem possuir inserções axiais ou apen-
diculares como os segmentos).
Estes tecidos moles podem atuar para gerar movimento (ação concêntrica)
ou desacelerar o movimento(ação excêntrica e isométrica)
219
O “CORE” foi descrito como uma caixa com os abdominais na
frente, paravertebrais e glúteos nas costas, na parte superior in-
terna o diafragma, na inferior interna os músculos pélvicos e os
músculos da cintura pélvica na parte inferior externa (AKU-
TOKA et al, 2004)
220
O tronco, entre os ombros e quadris, é intendido tradicional-
mente como o Core. Os músculos que se localizam na pélvis,
coluna e cavidade torácica, desempenham muitas funções,
mas para este primeiro pas-
so da discussão são geral-
mente responsáveis por fre-
ar o movimento.
221
STIFFNESS
222
CORE - Estabilidade
223
(b) o sistema muscu-
lar de suporte, é es-
sencial para que a
coluna flexível supor-
te, com sucesso, a
carga;
224
(c) a co ativação muscular cria a rigidez para eliminar os micro
movimentos nas articulações que conduzem a dor e a dege-
neração tecidual; e
(d) a arma-
dura abdo-
minal é ne-
cessária
para al-
guns atle-
tas ocupa-
cionais, combativos e de impacto.
225
Efeito SERAPE
Mencionado pela primeira
vez por Logan & McKinney
em seu livro de 1970 Cine-
siologia, o efeito serape
descreve como o rombói-
de, serrátil anterior, oblíquo
interno e externo envolvem
o corpo em um padrão x.
226
O serape envolve músculos dispostos em linhas espirais, com cone-
xões miofascial entre os músculos e seus tendões. Muitos desses
músculos e tendões não se conectam diretamente os ossos, em vez
eles se conectam a
uma outra força de
transmissão ao longo
de caminhos que vão
muito mais longe do
que simplesmente o
comprimento de um
músculo.
227
Músculos do CORE
Músculos Locais Músculos Globais
Transverso do abdome Reto abdominal
Oblíquo interno (fibras inseridas na fascia toracolombar Oblíquo externo
Multífido lombar Eretor espinal
Músculos do assoalho pélvico Quadrado lombar (fibra lateral)
Diafragma Adutor magno
Interespinais Adutor longo
Quadrado lombar (fibra media) Adutor curto
Periforme Grácil
Pectíneo
Quadríceps
Isquiotibiais
Glúteos máximo, médio e mínimo
MUSCULOS''LOCAIS' MUSCULOS''GLOBAIS'
(sistema'estabilizador)' (sistema'global)'
PRIMARIO' SECUNDÁRIO'
TRANSVERSO'DO'ABDOME' OBLIQUO'INTERNO' RETO'ABDOMINAL'
MULTIFÍDO'LOMBAR' OBLIQUO'EXTERNO'(fibras' OBLIQUO'EXTERNO'(fibras'
' medias'externas)' laterais)'
QUADRADO'LOMBAR' PSOAS'MAIOR'
DIAFRAGMA' ERETOR'ESPINAL'
MÚSCULOS'DO'ASSOALHO' ILIOCOSTAL'(porção'torácica)'
PÉLVICO' '
ILIOCOSTAIS''E'LONGUISSIMO'
(porção'lombar)'
'
Faries et al. Core Training : Stabilizing the Confusion. National Strenght and
Condition Association. volume 29, number 2, pages 10-25
228
Gajda e Dominguez usaram pela primeira vez o termo “CORE, em seu
livro Treinamento Total do Corpo (1985), para descrever todos os mús-
culos que compõe o ”centro do corpo". Assim, ao contrário do consen-
so popular equivocado, o CORE não é apenas músculos da região abdo-
minal e lombar ; o CORE é composto pelos seus músculos do tronco (
músculos dos ombros, costas, ombros, torax, quadril, etc.) menos as ex-
tremidades dos braços e pernas.*
Dominguez, R, and Gadja, R. Total Body Training. New York, NY: Charles Scrib-
ner’s Sons; 7-12, 1982.
229
Treinamento do CORE - Benefícios
230
Veja, a seguir, alguns estudos relacionados ao CORE
Ekstrom et al. Eletromyografic analysis of Core Trunk, Hip and Thigh Muscles During 9
Rehabilitation Exercises. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy. 2007; 37:754-762.
231
Exercício Glúteo Médio Glúteo Máximo
1. Prancha lateral 74 + 30 21 + 16
2. Ponte unilateral 47 + 24 40 + 20
3. Step – up Lateral 43 + 18 29 + 13
4. Quatro apoios com elevação 42 + 17 56 + 22
alternada de MMSS e MMII
5. Abdução do quadril (apoio 39 + 17 21 + 16
lateral)
232
Prancha'Ventral' '' Feminino' Masculino'
Tong TK, Wu S, Nie J Specific endurance plank test for evaluation of global core mus-
cle functionPhysical Therapy in Sport : Official Journal of the Association of Charte-
red Physiotherapists in Sports Medicine [2014, 15(1):58-63], adaptado por Guiselini,
2014.
233
Muscle Activation Pattern During Isometric Ab Wheel Rollout
Exercise in Different Shoulder Angle-Positions.
234
Prescrição de Treinamento
235
Os resultados mostram que, muito embora os “exercícios abdominais dinâ-
micos, com flexão lombar e quadril - abdominal completo, seja um dos mais
preferidos, não deveria ser praticado pela grande maioria, principalmente
aqueles que não apresentam resultados satisfatórios na avaliação do CORE.
236
Prescrição de Treinamento - CORE
Objetivo
Saúde &
Performance
Bem-Estar
Estética
Reabilitação Lazer
237
Quando prescrever exercícios para a estabilidade
do CORE, o conceito de especificidade tem a
maior importância. Nem todo exercício, utilizando
a fit ball, balance board e balance disc é específi-
cos ou benéficos, como muitos profissionais tem
sugeridos (BOYLE, 2004; CHECK, 1999; GAM-
BETTA, 1999; SANTANA, 2001; VERTSENG,
2004)
238
Contudo, esses tipos de exercício tem seu lugar,
particularmente durante os mesociclos post sea-
son e off-season
ou com objetivos
de prevenção de
lesões e reabilita-
ção. Baseado na
literatura atual,
exercícios com pesos livres, realizados em
pé, sobre superfícies estáveis, deve ser a
modalidade primária para desenvolver a es-
tabilidade do CORE e aumentar a perfor-
mance de atletas saudáveis e indivíduos
com finalidades recreacionais
239
Segundo especialistas, existem uma sequência lógica, hierarquia do desen-
volvimento de determinadas capacidades biomotoras que tem relação com
os músculos do CORE, conforme a fig. 2
Potência,
Força,,
Estabilização,
Fig. 2 Hierarquias das capacidades biomotoras para o treinamento do CORE
É muito comum, por falta de orientação técnica e, até mesmo por excesso
de pressa na busca de resultados, indivíduos priorizarem, durante o treina-
mento do CORE, o desenvolvimento da força dinâmica e força hipertrófica
sem, contudo, antes mesmo da estabilização, conforme citado anteriomen-
te.
240
Aplicação Prática
1 2 3
Objetivo do aluno Avaliação do CORE Interpretação
4
Aula
Prescrição do treino Estabilização Força Potência Prática
241
Avaliação do CORE
“Gato Cruzado”
Estabilidade
Extensão do Quadril
Força Dinâmica
Prancha Ventral
RM isométrica
242
Muito frequentemente as pessoas exercitam seus abdominais por questões
estéticas mas um correto fortalecimento do CORE é conseguido por meio
da ativação de grupos musculares específicos de forma coordenada.
243
É importante salientar que, conforme citado anteriormente, os músculos do
CORE sempre são coativados, fazer uma flexão simultânea dos ombros com
halteres, um salto lateral, alternado, com um do pés, são situações onde se
faz necessário a estabilização estática e dinâmica – os músculos são aciona-
dos para manter o corpo na postura adequada.
244
1ª. Fase do Treinamento – Estabilização
245
2ª. Fase do Treinamento – Força
246
3ª. Fase do Treinamento – Potência
247
Exercícios Práticos – com o rolo (foam roller)
248
Os exercícios realizados com auxílio do rolo – uma superfície instável, o cor-
po deverá recrutar mais os músculos profundos e superficiais para manter
um adequada estabilidade/equilíbrio e alinhamento corporal. A posição deita-
da, sobre o rolo ou mesmo apoiando as mão os pés, faz com que ocorra
não somente o isolamento muscular mas também o envolvimento da cadeia
cinética como um todo, aumentando a solicitação dos músculos profundos.
249
• Amplitude de movimento
• Consciência corporal
• O relaxamento corporal
250
Exercício 1 - Ponte Dorsal (foto 1)
251
Exercício 2 – Ponte dorsal com flexão alternada do quadril (Fotos 2 e 3)
Posição inicial: deitada sobre o rolo, joelho direito flexionado, perna esquer-
da estendida braços afasta-
dos e mãos apoiadas no solo,
inspirar.
252
Exercício 3 – Ponte dorsal com flexão dos quadris e extensão (Fotos 4,
5 e 6)
253
Orientações: Realizar 8 repetições completas, de forma alternada - quadril
direito e esquerdo. É importante sincronizar o movimento com a respiração
enfatizando a importância de, durante todo o exercício, manter a coluna lom-
bar em contato com o rolo e com a velocidade controlada.
254
Exercício 5 – Ponte dorsal com adução dos quadris e flexão dos om-
bros (foto 7 e 8)
Posição inicial: deitado sobre o rolo, joelhos flexionados, overball entre os jo-
elhos, braços afastados e mãos apoiadas no solo, inspirar (sem foto)
255
Com auxilio
Treinamento
do Com sobrecarga
CORE
Com instabilidade
Ponte Dorsal
Prancha Ventral
Prancha Lateral
Foto 1- Ponte Dorsal com Auxi-
lio do Rolo
Orientações:
257
Foto 2 - Ponte Dorsal com So-
brecarga
Erros comuns:
258
Foto 3 Prancha Dorsal com So-
brecarga - Medicinebol
Orientações:
259
Foto 4 - Ponte Dorsal com
Instabilidade - STEP
Orientações:
260
Foto 5 - Ponte Dorsal com Ins-
tabilidade
Orientações:
261
Foto 6 - Ponte Dorsal com
Instabilidade - Rolo
Orientações:
262
Foto 7 - Ponte Dorsal com
Instabilidade – Rolo (sem ví-
deo)
Orientações:
263
Foto 8: Ponte Dorsal com
Instabilidade – Balance Disc
Orientações:
264
Foto 9: Ponte Dorsal com Insta-
bilidade - Fitball
Orientações:
265
Foto 10: Ponte Dorsal com
Instabilidade I – Fitball
Orientações:
266
Foto 11: Ponte Dorsal com
Instabilidade II – Fitball
Orientações:
267
Foto 12: Ponte Dorsal com
Instabilidade III – Fitball
(Sem vídeo)
Orientações:
268
Foto 13: Prancha Ventral com
Auxilio - Fitball
Orientações:
269
Foto 14: Prancha Ventral
com Auxilio - STEP
Orientações:
270
Foto 15: Prancha Ventral
com Sobrecarga I - Iniciante
Orientações:
271
Foto 16 Prancha Ventral
com Sobrecarga II
Orientações:
272
Foto17: Prancha Ventral
com Sobrecarga III
Orientações:
273
Foto 18: Prancha Ventral com
Sobrecarga IV
Orientações:
274
Foto 19: Prancha Ventral
com Instabilidade 3 apoios
Orientações:
275
Foto 20: Prancha Ventral
com Instabilidade 3 apoios
Orientações:
276
Foto 21: Prancha Ventral
com Instabilidade – 2
Apoios
Orientações:
277
Foto 22: Prancha Ventral
com Instabilidade I – Fitball
Orientações:
278
Foto 23: Prancha Ventral
com Instabilidade II – Fitball
Orientações:
279
Foto 24: Prancha Ventral
com Instabilidade III –
Fitball
Orientações:
280
Foto 25: Prancha Ventral
com Instabilidade IV –
Fitball
Orientações:
281
Foto 26: Prancha Ventral com
Instabilidade Isométrica – Ba-
lance Disc
Orientações:
282
Foto 27: Prancha Ventral
com Instabilidade – Fitball
Orientações:
283
Foto 28: Prancha Ventral
com Instabilidade – Fitball
Orientações:
284
Foto 29: Prancha Ventral
com Instabilidade – Fitball
Orientações:
285
Foto 30: Prancha Ventral com
Instabilidade Dinâmica –
STEP
Orientações:
286
Foto 31: Prancha Lateral com
Auxilio I – STEP
Orientações:
287
Foto 32: Prancha Lateral
com Auxilio II – STEP
Orientações:
288
Foto 33: Prancha Lateral
com Sobrecarga I
Orientações:
289
Foto 34: Prancha Lateral
com Sobrecarga II
Orientações:
290
Foto 35: Prancha Lateral
com Sobrecarga III
Orientações:
291
Foto 36: Prancha Lateral
com Instabilidade – Rolo
Orientações:
292
Foto 37: Prancha Lateral
com Instabilidade – Balance
Disc
Orientações:
293
Foto 38: Prancha Lateral
com Instabilidade - Fitball
Orientações:
294
Foto 39: Prancha Lateral com
Instabilidade Dinâmica–
Fitball
Orientações:
295
Foto 40: Prancha Lateral
com Instabilidade – Balance
Disc (sem vídeo)
Orientações:
296
Foto 41: Prancha Lateral
com Instabilidade – Balan-
ce Disc (sem vídeo)
Orientações:
297
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