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PÓS GRADUAÇÃO

MUSCULAÇÃO

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS


AVALIAÇÃO FÍSICA :
(teoria e prática)

ANAMNESE
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS;
COMPOSIÇÃO CORPORAL;
MEDIDAS NEUROMOTORAS.

MS. Ruy Calheiros


AVALIAÇÃO FÍSICA
AVALIAÇÃO FÍSICA

 É um processo pelo qual podemos,


subjetivamente e objetivamente, exprimir e
comparar critérios.

 Ela determina a importância ou valor da


informação coletada e classifica os
avaliados
AVALIAÇÃO FÍSICA

 Um programa de medidas e avaliação ,


tem um papel muito importante no processo
ensino-aprendizagem.

 Cabe ao avaliador determinar como e


quando empregar técnicas e instrumentos
para medir e avaliar determinadas
características ou habilidades com precisão.
POR QUE AVALIAR ?

Reprodutibilidade

Validade Fidedignidade

Avaliação

Objetivos Prescrição

controle
QUANDO AVALIAR ?

3 Momentos fundamentais da
avaliação física durante o
planejamento de treino

Início do planejamento Final do planejamento

Durante o
planejamento
TIPOS DE AVALIAÇÃO

 Avaliação Diagnóstica;

 Avaliação Somativa;

 Avaliação Formativa.
MONTAGEM DO
DEPARTAMENTO DE
AVALIAÇÃO FÍSICA
• Determinação dos Objetivos (público alvo);
• Escolha do Local (campo, sala ou laboratório);
• Escolha dos Equipamentos;
• Escolha dos Profissionais (ético e comunicativo);
• Estratégias de Trabalho (escolha e ordem das
medidas);
• Escolha do Software;
• Inter-relação com os outros Departamentos.
COMPONENTES DE UMA
AVALIAÇÃO FÍSICA
ANAMNESE
Medidas Metabólicas
TO
EN
AM
EI N
TR
MEDIDAS NEUROMOTORAS de
ÃO MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

S CR
E
PR

Análise Postural COMPOSIÇÃO CORPORAL


ANAMNESE
CONCEITO

 É um questionário diagnóstico que visa


determinar as características do avaliado,

 A partir disto avaliar e prescrever o


treinamento com mais segurança e menos
riscos.
ANAMNESE
- Geral;

Dados pessoais
 Antecedentes pessoais
 Antecedentes familiares
 Dados complementares
- Especifica;
 Dados da modalidade
 Dados do treino
- Clínica*.
 Par-q (Physical Activity Readiness)
 Risco
PAR-Q
1. Seu médico alguma vez já lhe disse que você tem problema
cardíaco?
2. Você sente freqüentemente dores no coração ou no peito?
3. Você muitas vezes se sente fraco ou tem fortes episódios de
tontura?
4. Algum médico já lhe disse que sua pressão arterial estava
alta?
5. Seu médico alguma vez já lhe disse que você tem problema
ósseo ou articular, como artrite que tenha sido piorado ou que
possa piorar com a prática de exercícios físicos?
6. Há uma boa razão física não mencionada aqui pela qual não
deva seguir um programa de exercícios mesmo que quisesse?
7. Você tem mais de 65 anos e não está acostumado com
exercícios vigorosos?
RISCO
ESCORE MICHIGA HEART
ASSOCIATION

06 – 11 Risco bem abaixo da média


12 – 17 Risco abaixo da média
RISCO

18 – 24 Risco na média geral


25 – 31 Risco moderado
32 – 40 Risco num nível perigoso
41 - 62 Perigo urgente
MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS

√ Peso Corporal;
√ Estatura;
√ Perímetro.
MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS

Estatura Peso Corporal


p97
p95
p90
p75
p50
p25
p10
p5
p90 p3

p25
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

PESO CORPORAL (Kg)


IMC =
ESTATURA 2 (metros)
Valores Desejáveis do IMC
CLASSIFICAÇÃO DE
OBESIDADE SEGUNDO A
GORDURA RELATIVA E O IMC
PERÍMETROS
CONCEITO

São importantes medidas que permitem


verificar o tamanho das secções
transversas e dimensões do corpo.

CALLAWAY, C. W. et al. Circunferences In: Lohman, T. G. et al. Anthropometric


Standardzation reference manual.Champaign, Human Kinetics Books, 1988.
PERÍMETROS

IMPORTÂNCIA MATERIAL

Acompanhamento Trena
Comparação antropométrica
Utilização predição
e estimação. Fita métrica
PERÍMETROS
(MANEIRAS e FORMAS)
- Contraído
- Relaxado

- Ponto Médio
- Maior Perímetro
- Menor Perímetro
- Pré-Estabelecido
PERÍMETROS

 Tórax;  Braço;
 Abdome;  Ante-Braço;
 Cintura;  Coxa;
 Quadril.  Perna.
TÓRAX

Ponto meso-esternal.
(entre o manúbrio e o
processo xifóide)

D IO

ABDOME

Na altura da cicatriz
umbilical.

I D O
C
E LE
A B
S T
É- E
PR
CINTURA

Ponto médio entre a


última costela e a
crista-ilíaca.

D IO

QUADRIL

Maior proeminência
do glúteo

IO R
MA
PRECAUÇÕES
 Medir sempre em um ponto fixo;
 Nunca utilizar fita elástica ou de baixa
flexibilidade;
 Não deixar o dedo entre a fita e a pele;
 Não promover pressão excessiva ou deixar a
fita frouxa;
 Realizar três medidas e calcular a média;
 Não medir o avaliado após qualquer tipo de
atividade física.

(MARINS e GIANNICHI, 2003)


RELAÇÃO
CINTURA/QUADRIL

R.C.Q.
cintura (cm)
Quadril
-----------------------------
quadril (cm)
RELAÇÃO CINTURA –
QUADRIL
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA MULHERES

IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO

20 A 29 < 0,71 0,71 - 0,77 0,78 - 0,82 > 0,82

30 A 39 < 0,72 0,72 - 0,78 0,79 - 0,84 > 0,84

40 A 49 < 0,73 0,73 - 0,79 0,80 - 0,87 > 0,87

50 A 59 < 0,74 0,74 - 0,81 0,82 - 0,88 > 0,88

60 A 69 < 0,76 0,76 - 0,83 0,84 - 0,90 > 0,90

Fonte: Applied Body Composition Assessment, Página 82 Ed. Human Kinetics, 1996.
RELAÇÃO CINTURA – QUADRIL
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA HOMENS

IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO

20 A 29 < 0,83 0,83 - 0,88 0,89 - 0,94 > 0,94

30 A 39 < 0,84 0,84 - 0,91 0,92 - 0,96 > 0,96

40 A 49 < 0,88 0,88 - 0,95 0,96 - 1,00 > 1,00

50 A 59 < 0,90 0,90 - 0,96 0,97 - 1,02 > 1,02

60 A 69 < 0,91 0,91 - 0,98 0,99 - 1,03 > 1,03

Fonte: Applied Body Composition Assessment, Página 82 Ed. Human Kinetics, 1996.
IMC X CIRCUNFERÊNCIA X
RISCO DE DOENÇAS
Classificação de peso excessivo e obesidade por IMC, circunferência da cintura
risco associado de doenças

Risco de doenças para diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares.


a

NR indica nenhum risco atribuído a esses níveis de IMC.


b
A circunferência da cintura aumentada pode indicar um risco aumentado até mesmo nas pessoas com peso normal.
ÍNDICE DE CONICIDADE
Oferece informações sobre o perfil de
distribuição da gordura corporal, pressupondo
que o perfil morfológico do corpo humano, ao
apresentar maior gordura na região central,
apresenta um formato parecido com um duplo
cone com uma base comum.

Perfil indicado = cilindro


ÍNDICE DE CONICIDADE

Perímetro da cintura (m)


Índice de conicidade =
Peso corporal (kg)
0,109
Estatura (m)
Estatura = 176,0 cm
Parâmetro = 1,00
Peso corporal = 84,2 kg
Perímetro da cintura = 104,5 cm Perfil duplo cone perfeito = 1,73

Perímetro dos quadris = 106,7 cm

Índice de conicidade =
1,045 m

84,2
0,109 1,76

1,045 m
=

47,841
0,109

1,045 m
= = 1,39
0,109 X 6,917
AVALIAÇÃO
DA
COMPOSIÇÃO
CORPORAL
COMPOSIÇÃO CORPORAL

É o fracionamento da massa corporal, o que


determina as quantidades (em valores
absolutos ou relativos) dos componentes
corporais.
APLICAÇÕES DA COMPOSIÇÃO
CORPORAL
- Para identificar riscos à saúde associados a níveis
excessivamente altos ou baixos de gordura corporal
total;
- Para identificar riscos à saúde associados ao
acúmulo excessivo de gordura intra-abdominal;
- Para estimar o peso corporal ideal de atletas e não-
atletas;
- Para avaliar a eficiência de intervenções nutricionais
e de exercícios físicos na alteração da composição
corporal;
- Para monitorar mudanças na composição corporal
associadas ao crescimento, desenvolvimento e
idade.
HOMEM DE REFERÊNCIA – 24
ANOS

12

10

8 Gordura Total
15% (10,5 Kg)
6 Gordura de Reserva
12% (08,4 Kg)
4 Gordura Essencial
03% (02,1 Kg)
2

0
GT GR GE

McARDLE, 2002
MULHER DE REFERÊNCIA – 24
ANOS

16
14
12
Gordura Total
10 27% (15,3 Kg)
8 Gordura de Reserva
6 15% (08,5 Kg)
Gordura Essencial
4 12% (06,8 Kg)
2
0
GT GR GE

McARDLE, 2002
AVALIAÇÃO DA
COMPOSIÇÃO CORPORAL

M É T O D O S

D IR E T O I SN D IR E TD O U S P L A M E
IN D IR E T O
MÉTODOS DIRETOS

 DISSECAÇÃO DE
CADÁVERES;

 EXTRAÇÃO
LIPÍDICA.
MÉTODOS INDIRETOS

 PESAGEM HIDROSTÁTICA;

 DEXA;

 PLETSMOGRAFIA.
MÉTODOS DUPLAMENTE
INDIRETOS
(Os mais utilizados em Educação Física)

 BIO-IMPEDÂNCIA ELÉTRICA.

 DOBRAS CUTÂNEAS;
BIO-IMPEDÂNCIA ELÉTRICA
Bípolar Tetrapolar
BIO-IMPEDÂNCIA ELÉTRICA

Segundo GUERRA et al., (2001) consiste na


passagem de uma corrente elétrica pelo corpo,
baseando-se no fato de que a resistência do
tecido biológico a essa corrente é inversamente
proporcional ao volume do tecido.

Mede a resistência à corrente elétrica para


calcular o conteúdo de água do corpo, a massa
magra e gordura corporal.
BIO-IMPEDÂNCIA ELÉTRICA

Fixação de dois elétrodos


emissores (superfície dorsal
da mão e do pé-terceiro
metacarpo e metatarso),

Fixação de dois elétrodos


receptores são colocados na
mão e no pé (união das duas
apófises estilóides e na região
dorsal da articulação tíbio-
társica).
PROTOCOLO PARA CLIENTES DE
BIA
• Não comer ou beber a menos de 4 horas do teste;
• Não fazer exercícios a menos de 12 horas do teste;
• Urinar a menos de 30 minutos do teste;
• Não consumir álcool a menos de 48 horas do teste;
• Não tomar medicamentos diuréticos a menos de 7 dias
do teste;
• Clientes mulheres que percebem que retendo água
durante aquele estágio de seu ciclo menstrual não
devem realizar o teste.
BIO-IMPEDÂNCIA ELÉTRICA

VANTAGENS DESVANTAGENS

 Rápido;  Custo mais elevado;


 Não requer muita  Requer muitos
prática do procedimentos
avaliador; prévios por parte do
avaliado;
DOBRAS CUTÂNEAS
MÉTODO MAIS UTILIZADO ATUALMENTE
DOBRAS CUTÂNEAS

VANTAGENS DESVANTAGEM

 Baixo Custo;  Necessita muita


 Não requer muitos experiência do
procedimentos prévios avaliador;
por parte do avaliado;
 Facilidade de
transporte e aplicação.
ORIENTAÇÕES PARA AVALIADORES DE DOC

• Tomar todas as medidas de DOC do lado


direito;
• Segurar firmemente a DOC entre o polegar e o
indicador da mão esquerda;
• Manter a dobra pressionada enquanto a medida
é realizada;
• Tomar as medições de DOC de 2 a 4 segundos
após a pressão ter sido aplicada;
• Realizar a medida 3 vezes de maneira
intercalada e utilizar a média como valor real.
DOBRAS CUTÂNEAS
mais utilizadas

TRÍCEPS AXILAR MEDIAL ABDOMINAL

SUBESCAPULAR PEITORAL COXA ANTERIOR


(TÓRAX)
BÍCEPS SUPRA-ILÍACA PANTURRILHA
MEDIAL
PROTOCOLOS

GENÉRICOS Estas equações são


baseadas em um
 Jackson & Pollock (1985); modelo quadrático e
aplicáveis a
 Lohman (1981);
indivíduos que
 Petroski (1995). variam muito em
idade e nível de
gordura corporal.
PROTOCOLOS GENÉRICOS

JACKSON & POLLOCK

Esta técnica apresenta os pontos de coleta


da dobra cutânea diferenciados segundo o
sexo.
Somatória: Triciptal, Tórax e Subescapular
GENÉRICOS
5).
198
(
ock
o ll o)
P in
& c ul
son as
ack (M
J
Somatória: Triciptal, Abdominal e
GENÉRICOS Suprailíaca

5).
198
c k(
o llo )
P no
& i
son emin
k (F
Jac

PROTOCOLOS
ESPECÍFICOS
Estas equações são
baseadas em um  GUEDES. Universitários
modelo linear e
aplicáveis apenas a
 FALKNER. Natação
indivíduos de um
subgrupo populacional  Slaughter et al. Crianças (M)
específico.
PROTOCOLOS ESPECIFÍCOS

FALKNER

Originariamente desenvolvida para uma


população de nadadores canadenses e
norte-americanos, houve uma grande difusão
da mesma pelo Brasil, criando um forte
referencial para avaliação da gordura
corporal em nossa população.
PROTOCOLO de FALKNER
(Nadadores)

%G = 4Σ d.c. x 0,153 + 5,783


(triciptal+subescapular+suprailiaca+abdominal)
ANÁLISE DE RESULTADOS
DOBRAS 1ª AVALIAÇÃO 2ª AVALIAÇÃO 3ª AVALIAÇÃO
Peitoral (Tórax) 12,0 11,6 11,4
Abdominal 17,0 15,8 15,7
Supra-ilíaca 9,4 8,9 8,6
Axilar Média 13,5 12,1 12,1
Subescapular 17,9 16,9 16,7
Tríciptal 13,4 12,0 11,9
Bíciptal 6,2 5,3 5,2
Coxa 23,8 17,9 17,8
Panturrilha M 13,2 11,1 11,0
SOMATÓRIA 126,4 111,6 110,4
Média 14,04 12,40 12,26
% Gordura 16,6 15,4 15,4
PADRÕES PERCENTUAIS DE
GORDURA CORPORAL PARA
HOMENS E MULHERES
HOMENS MULHERES
Risco A <5% <8%
Abaixo da média 6-14% 9-22%
Média 15% 23%
Acima da média 16-24% 24-31%
Risco B >25% >32%
A* Risco de doenças e desordens associadas à
desnutrição
B* Risco de doenças associadas à obesidade.
FLEXIBILIDADE
FLEXIBILIDADE

A liberdade de movimento de uma


articulação é chamada amplitude de
movimento (AM), ou como encontramos
em algumas literaturas, ADM (Hall, 1993;
Norkin & White, 1997). Normalmente
relacionada a saúde e ao desempenho
esportivo.
MANIFESTAÇÕES DA
FLEXIBILIDADE

ESTÁTICA DINÂMICA

ATIVA PASSIVA

Reserva de Flexibilidade – É a diferença


entre a flexibilidade passiva e a ativa.
RESERVA DE FLEXIBILIDADE
AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE

Quantificar a Flexibilidade é relativamente


simples, mas estabelecer valores exatos e
necessários de AM em cada articulação
ainda está para ser resolvido.

O conhecimento dos valores normais de


AM, são importantes para a prescrição e
acompanhamento do treinamento.
FLEXIBILIDADE

A seleção dos movimentos e


articulações deve ser feita
conforme as necessidades e
objetivos do avaliador e do avaliado.
AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE

Para a saúde, as articulações e movimentos que devem


fazer parte de uma avaliação são:

 Ombro – flexão e extensão;


 Quadril – flexão com o joelho fletido e estendido;
 Coluna torácica e lombar – flexão;
 Coluna cervical – flexão;
 Tornozelo – flexão e extensão.
TESTES DE FLEXIBILIDADE

Lineares – Resultados em cm ou polegadas.


Ex: Sentar e Alcançar (Wells & Dillon, 1952).

Angulares – Resultados em graus.


Ex: Goniometria – Flexômetro (Leighton, 1955).

Adimensionais – Resultados em pontos.


Ex: Flexiteste (Araújo, 1999).
TESTES DE
FLEXIBILIDADE
LINEARES
SENTAR E ALCANÇAR - LINEAR
Banco de Wells

Figura – Banco para o Teste de Sentar e Alcançar.


Resultados do Teste de Sentar e Alcançar
American College of Sports Medicine, 1995

Idade (anos) Distância alcançada no Teste (cm)


Baixa Intermediária Elevada Muito elevada
MULHERES
20-29 <33 33-40 41-55 >55
30-39 <30 30-37 38-52 >52
40-49 <28 28-35 36-49 >49
50-59 <25 25-32 33-47 >47
>60 <23 23-29 30-45 >45
HOMENS

20-29 <25 25-32 33-48 >48


30-39 <23 23-29 30-46 >46
40-49 <20 20-27 28-43 >43
50-59 <18 18-24 25-41 >41
>60 <15 15-22 23-38 >38
TESTES DE
FLEXIBILIDADE
ANGULARES
GONIÔMETRO UNIVERSAL

Goniômetro de Plástico
Goniômetro de Aço
GONIÔMETRO PENDULAR
FLEXÍMETRO
FLEXÃO DO OMBRO

Posição inicial para flexão Posição final para flexão


AMPLITUDE NORMAL DOS MEMBROS
SUPERIORES
ARTICULAÇÃO MOVIMENTO GRAUS DE MOVIMENTO

OMBRO Flexão 180


Extensão 45
Adução 40
Abdução 180
Rotação medial 90
Rotação lateral 90
COTOVELO Flexão 145
Extensão 145
Pronação 90
Supinação 90
PUNHO Flexão 90
Extensão 70
Adução 45
Abdução 20
The American Academy of Orthopaedic Surgeons (1965)
AMPLITUDE NORMAL DOS MEMBROS
INFERIORES

ARTICULAÇÃO MOVIMENTO GRAUS DE MOVIMENTO


QUADRIL Flexão 125
Extensão 10
Adução 15
Abdução 45
Rotação medial 45
Rotação lateral 45
JOELHO Flexão 140
TORNOZELO Flexão dorsal 20
Flexão plantar 45
Abdução 40
Adução 20

The American Academy of Orthopaedic Surgeons (1965)


AMPLITUDE NORMAL DA COLUNA

MOVIMENTO COLUNA CERVICAL COLUNA LOMBAR


Flexão 0-65 0-95*

Extensão 0-50 0-35

Flexão lateral 0-40 0-40

Rotação 0-55 0-35

The American Academy of Orthopaedic Surgeons (1965)

*o movimento de flexão do tronco nesta tabela apresenta a movimentação do


quadril. Entendemos como flexão do tronco, apenas a movimentação da coluna,
sem a participação do quadril.
TESTES DE
FLEXIBILIDADE
ADIMENSIONAIS
FLEXITESTE (Araújo, 1999).

o
o

1 1

2
2

3
3

4
4
TABELA DE RESULTADOS
Somatório dos 20
Classificação
movimentos
Deficiente ≤ 20
Fraco 21 a 30
Médio ( - ) 31 a 40
Médio (+) 41 a 50
Bom 51 a 60
Excelente > 60
FLEXITESTE - 8 POSIÇÕES

 Flexão de quadril
 Extensão de quadril
 Abdução do quadril
 Flexão lateral do tronco
 Abdução horizontal do ombro
 Adução posterior do ombro a partir de 180 graus
 Flexão do tronco
 Extensão posterior do ombro
TABELA DE RESULTADOS
CLASSIFICAÇÃO Somatória dos 8
movimentos
Muito pequena < ou = 8
Pequena 9 a 12
Médio (-) 13 a 16
Médio (+) 17 a 20
Grande 21 a 24
Muito grande > 25
AVALIAÇÃO DA FORÇA
FORÇA MUSCULAR
(MUSCULAÇÃO)

É a capacidade de produzir tensão muscular


contra uma resistência, podendo esta ser para
cada ângulo articular ou movimento
específico.
MANIFESTAÇÕES DA FORÇA

R.M.L

ESTÁTICA
EXPLOSIVA

HIPERTRÓFICA

DINÂMICA MÁXIMA
TREINAMENTO
DINÂMICO
Capacidade nº. de % de nº. de veloc. Interv
Física repet. 1RM séries exec. exec.

Res. End. > 25 < 55 I - III M-R < 45”


Força RML 15-25 55-65 I - III M-R < 45”
F. Explosiva * * * R 2’ - 5’
F. Hipertrófica 06-12 70-85 II - VI M-L 1’ - 2’
F. Máxima 01-03 90-100 V-XX L 2’ - 5’

* Adaptado de Uchida, 2003.


TREINAMENTO ESTÁTICO

Capacidade Tempo %1RM Nº. de Interv.


Física Contração séries séries

Resistência Até a fadiga 55 a 65 1a3 45”


de Força
Força 3 a 10 seg. 100 a 115 5 a 20 2’ - 5’
Máxima

* Adaptado de Heyward, 1991.


CRITÉRIOS PARA A APLICAÇÃO
DOS TESTES

 Especificidade;
 Grupo muscular;
 Padrão de movimento e contração;
 Velocidade do movimento;
 Exeqüibilidade.
 Uchida, 2006
TESTES DE FORÇA
MUSCULAR
Força máxima:
1RM
Força explosiva:
Impulsão
Resistência de força:
Abdominal
Flexão de braço
Todos os tipos de força:
Repetições máximas
TESTES de RESISTÊNCIA

? ?
Abdominal: Completo...
de Paula…

Barra Fixa:

?
?
Flexão de Braços
TESTE ABDOMINAL

Abdominal de PAULA

Duração do Teste: 60”

TENTATIVAS: 1
TESTES de FORÇA

?
HIPERTRÓFICA

?
?
TESTES DE FORÇA MÁXIMA
 Teste de 1 Repetição Máxima (1RM);
 Teste de Repetições Máximas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. GUEDES, D.P. Manual prático para avaliação em


educação física. 1ª. ed. São Paulo: Manole, 2006.
2. MARINS, J.B. Avaliação & prescrição de atividade física.
2ª. ed. Rio de Janeiro: Shape, 1998
3. MATSUDO, V. K. Testes em ciências do esporte. CD-
ROM. São Caetano do Sul: CELAFISCS, 2000.
4. MONTEIRO, G. A. Treinamento da flexibilidade – sua
aplicabilidade para a saúde. 1ª. ed. Londrina: Midiograf,
2006.
5. PITANGA, F. J. G. Testes, medidas e avaliação em
educação física e esportes. 3ª. ed. São Paulo: Phorte,
2004.
Prof. Ms.
Ruy Calheiros
 Coordenador do curso de Pós-Graduação Lato-sensu em
Avaliação Física & Biomecânica Aplicada da FMU.
 Professor de Cursos de Pós-Graduação Lato-sensu da FMU,
UniCASTELO, UniCLAR e U.G.F.
 Professor das Disciplinas de Musculação e Medidas & Avaliação
da FMU.
 Professor da Disciplina de Treinamento Desportivo pela
Universidade Metodista – SP.
 Prof. da Disciplina de Cineantropometria da USCS.
 Autor do livro Biomecânica Aplicada – Uma Abordagem para o
para o Treinamento de Força.

2007
RUYCALHEIROS@IG.COM.BR

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