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Professor: @ErickEches

@vibeeducacional
Sanchez.

Liberação MioFascial
Ventosaterapia
Bandagens Elásticas Funcionais
+
Nosso Cronograma
Introdução
Anatomia e Fisiologia

Qualidade do Movimento
Entender que o tecido Miofascial responderá
diretamente na qualidade de Movimento e
Postura do meu cliente.
Liberação Miofascial
Auto-liberação. Rolo; Bastões; Bolinhas;
Manual; IASTM

Ventosaterapia
Conceitos MTC. Visão Oriental e Ocidental. Técnicas de
ventosa para recuperação pós exercício; entre sessões de
treino; e melhora de dores musculoesqueléticas.

Certificação
Anatomia da Fáscia

Os tecidos conjuntivos têm como


função o estabelecimento e
manutenção da forma do corpo.

Essa função se dá através da matriz


extracelular que conecta e liga as
células e órgãos, dando desta
maneira, suporte ao corpo.
Anatomia da Fáscia

A fáscia muscular
E forma uma rede
também é um tecido tridimensional, dos pés à
conjuntivo. cabeça.

3-D
Descrita como o tecido
mais difundido do
corpo;
Anatomia da Fáscia

Composto principalmente por Matriz Extracelular;

A Matriz Extracelular geralmente é formada por uma parte


fibrilar, com as fibras de colágeno, as fibras reticulares
e/ou as fibras elásticas e por uma parte não fibrilar, que é
a substância fundamental;

A Substância fundamental é composta pelos


glicosaminoglicanos, as proteoglicanas e o ácido
hialurônico.
Constituinte do Tecido Conjuntivo

Formado principalmente pelos


Fibroblastos;

Os Fibroblastos são responsáveis


pela produção de duas proteínas
de funções estruturais:

o Colágeno e a Elastina.
Constituinte do Tecido Conjuntivo

As Fibras Colágenas são inelásticas e resistentes,


proporcionando ao tecido resistência à tração;

Sendo mais resistente que um fio de aço do mesmo diâmetro.


Constituinte do Tecido Conjuntivo
As Fibras de Elastina são mais finas
que as fibras colágenas e conferem
ao tecido elasticidade;

São 5x mais distensíveis do que um


elástico;

E se encontram no: mesentério,


derme, artérias e veias, cartilagem
elástica, pulmões e bexiga.
Constituinte do Tecido Conjuntivo

A substância fundamental é um gel


aquoso composto de
mucopolissacarídeos ou
glicosaminoglicanos, como o ácido
hialurônico, sulfato de condroitina,
sulfato de queratina e sulfato de
heparina.
Faz parte da barreira do sistema imune e
são resistentes à propagação de
bactérias.
Constituinte do Tecido Conjuntivo
O tecido conjuntivo inclui tecido
adiposo, bainhas neurovasculares, epineuro,
cápsulas articulares, ligamentos, membranas,
meninges, periósteo, retináculos, tendões,
Fáscias Musculares, Fáscias viscerais
e todos os tecidos conjuntivos intramusculares e
intermusculares.
Classificação Anatômica

A Classificação da fáscia
muscular ocorre de acordo
com sua espessura e seus
relacionamentos com os
músculos subjacentes:
(Stecco, at all 2013)
Classificação Anatômica

Existem duas classificações para as fáscias, são elas:

Tecido Conjuntivo Frouxo Fáscia Superficial.

Tecido Conjuntivo Denso Fáscia Profunda.


Classificação Anatômica

FÁSCIA SUPERFICIAL
Se encontra logo a baixo da pele, ou seja, subcutânea;

Encontra-se em todo corpo, como uma roupa de mergulho;

Tem como característica uma aparência mais “molhadinha”,


pois apresente mais quantidade de matriz extracelular e
gordura em sua composição.
FÁSCIA SUPERFICIAL
FÁSCIA PROFUNDA

Encontra-se abaixo da fáscia superficial;


E essa é a transformação da concentração da fáscia superficial que vai se
aprofundando e se transforma na fáscia profunda;

Essa envolve os músculos, nervos, artérias e veias;


Conhecida também por Esqueleto Fibroso;

Responsável pela transmissão de forças entre fibras musculares sinérgicas


adjacentes, pertencentes ou não pertencentes à mesma unidade motora.
Importante papel proprioceptivo.
FÁSCIA PROFUNDA
FÁSCIA SUPERFICIAL: FÁSCIA PROFUNDA:
Aspecto mais amarelado, devido a
grande quantidade de gordura; Aspecto mais esbranquiçado;

É menos elástica, pois tem mais fibras de


É mais elástica por causa das fibras de colágeno.
elastina.
FÁSCIA VISCERAL

Tem a função de suspender e envolver as vísceras.


“Em termos terapêuticos é ilógico considerar
o músculo como uma estrutura separada da fáscia,
já que ambos são tão estreitamente relacionados.
Tire a ação dos tecido conjuntivo e o músculo, que
restaria pareceria uma estrutura gelatinosa, sem
forma ou capacidade funcional”.

Leon Chaitow, 2001


Prática
Toque da Fáscia
Sentir a diferença de
mobilidade e resistência de
cada tecido;

Pele

Fáscia Superficial

Fáscia Profunda
Propriedade e Funções da Fáscia

Organização, Sustentação,
Suporte; Proteção Imunológica (células do
sistema imunológico – fibrócitos,
mastrócitos, linfócitos e
macrófagos);

Maior Órgão Sensorial do corpo


humano;
Propriedade e Funções da Fáscia

Circulação e Drenagem Linfática;

Revestir e conectar estruturas;

Permitir e aumentar a transmissão de forças;

Estabilidade;

Facilitar o deslizamento dos tecidos;


Propriedade e Funções da Fáscia
Armazenamento de energia – por exemplo, os cangurus (a fáscia
funciona como uma mola – absorve a energia e transmite a energia
- de forma que economizamos a mesma);

Biotensegridade e resiliência;

Propriocepção.
Viscoelasticidade

É a capacidade do tecido em se deformar e


retornar ao seu formato original;

A sensação quando tocamos é de que estamos estirando uma


cola.
Plasticidade

É a capacidade que o tecido tem em vencer


os limites elásticos, através de pressões sustentadas;

A carga persistente alonga e distorce lentamente devido a


propriedade plástica do tecido conjuntivo;
Plasticidade
Pode ter também influencia de fatores intrínsecos e extrínsecos.
Deformação de Materiais

TENSÃO SUPERFICIAL VISCOELASTICIDADE ELASTICIDADE PLASTICIDADE

REVERSA REVERSA REVERSA PERMANENTE


Mecanotransdução

É a capacidade que a fáscia tem de provocar alterações


bioquímicas através de estímulos mecânicos;

Isto é, as forças aplicadas no tecido durante uma


intervenção são capazes de criarem adaptações
bioquímicas tanto no local da aplicação, quanto
sistêmicas;

Isso explica como muitas vezes ao tratarmos um


segmento, apresentamos respostas em outros que estão
ligados direta ou indiretamente.
Receptores
Órgão Tendinoso de Golgi (OTG): relacionado a resposta de
alongamento ativo, principalmente, levando a uma
diminuição do tônus. Presentes nas junções miotendíneas.

Paccini: respondem a compressão (não sustentada) e a


vibração, atuando no controle motor. Fáscias e cápsula.

Rufinni: ligados à pressão sustentada, e alongamentos


tangenciais, levando a uma inibição simpática. Ligamentos
articulares, fáscias mais densas.
Receptores
Terminações
Nervosas
Livres
Ventosaterapia
.

NORMALIZAÇÃO DO
TONUS.
É COM ESTE
RECEPTOR QUE
mais
TRABALHAMOS NA
LIBERAÇÃO

INFORMA A PROPRIOCEPÇÃO DO
CORPO
Tensegridade

Integridade + Tensão
Combinação de componentes elásticos com componentes rígidos;
Responsável por impedir o colapso de uma estrutura rígida.
Tensegridade ou
Biotensegridade

Por que o correto usar o termo


Biotensegridade
quando nos referimos ao
corpo humano?
Tensegridade ≠ Biotensegridade

Qual a diferença entre os dois termos?

Pra entender, precisamos exemplificar algumas coisas:

Esse é um exemplo de tensegridade,


composto por madeira e elástico;

Porém, apesar de ser um excelente


exemplo de tensegridade, não serve
como exemplo quando falamos em corpo
humano.
Biotensegridade
BIOTENSEGRIDADE é o termo correto a ser utilizado
quando nos referimos a tensegridade no copo
humano.

No Corpo, as forças são distribuídas, no lugar de


serem localizadas;

Possibilitando assim que a coluna não entre em


colapso com uma carga compressiva de 2kg;

Uma lesão exemplo por falta de biotensegridade é a


Avulsão da cabeça da fíbula.
Biotensegridade
Biotensegridade
Efeitos da Tensão Anormal:

Atividades fibroblásticas (miofibroblastos) são


alteradas;

Aumento da produção de colágeno;

Aumento da Rigidez Tecidual; Desalinhamentos;

Escoamento dos fluidos dos tecidos; Alterações Biomecânicas;

Aumento da viscosidade; Sobrecargas;


Inflamações;
Diminuição da Mobilidade;
Processos degenerativos;
Tensões assimétricas;
Dor/ desconforto/
Biotensegridade

Efeitos da Tensão Apropriada:

Restaura a funcionalidade do Sistema Nervoso Autônomo;

Promove a integração das Tensões Miofasciais;

Favorece a Mobilidade articular;

Favorece a Transmissão de Forças Miofasciais;

Favorece o Alinhamento Estrutural.


Tixotropia

Mudança na viscosidade quando sob manipulação;

Quando mais rapidamente a força é aplicada (carga),


mais rigidamente o tecido responderá;

Auxilia no armazenamento de energia (preparação do


movimento).
Cadeias
Musculares
Cadeias Musculares
O conceito de Cadeias Musculares vem sendo desenvolvido desde o principio
do século XX.

Em 1947 Madame Meziéres lança um postulado chamado: Método de Cadeias


Musculares;

Ela Chegou a Transmitir seus conhecimentos para mais de 1500 terapeutas.


Cadeias Musculares
Segundo Busquet:

“A fáscia é a única e grande estrutura responsável pela idéia de


globalidade corporal”.

Todo o tratamento proposto por Léopold Busquet através das


Cadeias Fisiológicas, é realizado sobre o envoltório fascial.

Cadeias Musculares são circuitos de continuidade, de direção e


planos, por onde circulam de maneira organizada as forças que agem
sobre o nosso corpo.
Cadeias Musculares

Cadeia Anterior
Cadeias Musculares

Cadeia Posterior
Cadeias Musculares

Cadeia Cruzada
Anterior
Cadeias Musculares

Cadeia Cruzada
Posterior
Cadeias Musculares

Cadeia
Respiratória
Cadeias Musculares

Qual a importância dessas informações?

Entender que se sobre tensão uma cadeia muscular


pode gerar algumas alterações.
Posturais e Funcionais.
Cadeias Musculares
Exemplo:
A Cadeia Muscular de Flexão do Tronco, sob
tensão pode gerar:

 Posteridade ilíaca;
 Flexão do quadril;
 Flexão de joelho;
 Flexão de tornozelos;
 Flexão plantar;
 Flexão dos dedos.
Avaliação Postural

As primeiras pesquisas sobre postura datam do inicio do século XIX;

Porém: POSTURA, ainda é um termo complexo para se definir.

O termo Postura é utilizado

para descrever o alinhamento do corpo

e sua orientação no espaço;

É o Ato motor realizado de

forma inconsciente.
Avaliação da Postura

NÃO existe uma postura “normal”;

Usamos como ponto de referência para uma avaliação uma postura


IDEAL.

Uma postura é considerada adequada


quando as forças que sustentam o
corpo atuam sem gerar sobrecargas,
mantendo um alinhamento funcional.
Avaliação Postural
Avaliação Estática:
Vista Anterior;

Vista Posterior;

Vista lateral Esquerda e Direita.

Observar as diferenças e pontos chaves da postura:


Cervical, acrômio clavicular, cicatriz umbilical, crista
ilíaca, Pelve, triângulo de Talles, alinhamento
escapular, alinhamento patelar e pés.
Ficha de Avaliação Postural
Prática

Avaliação do Movimento:
Estática
Ainda em duplas;

Observar todos os planos (frontal, lateral


direta e esquerda, e posterior), fotografar
e anotar todas as alterações percebidas.
Avaliação Postural

Importante !!

Cada um deve desenvolver


uma sequência própria de
avaliação, assim como, uma
ficha de avaliação!
Funções
Articulares

Estabilidade
X
Mobilidade
Qualidade do Movimento

Movimento ideal assegura que tarefas funcionais e o


controle postural, podem ser realizados de maneira eficiente e de
forma a minimizar e controlar estresses fisiológicos;

Para isso precisamos da integração de um controle neuromuscular eficiente,


incluindo feedback sensorial;

Processamento do sistema nervoso central e coordenação motora;

Logo conceituar qualidade de movimento se torna uma tarefa um tanto


árdua.
Baseado em quê? O que é ideal para mim é ideal para você?
Qualidade do Movimento
A chave para gerenciar a disfunção do movimento é uma
avaliação completa, que deve incluir as relações:

Articular;

Miofascial;

Sistema Nervoso;

Tecidos Conjuntivos.
Qualidade do Movimento
Sabemos que qualidade de movimento é multifatorial, não
depende exclusivamente da função miofascial.

Devemos levar em conta outros fatores, tais como:


 Anatomia (biotipo);
 Amplitude de movimento
(hipermobilidade/hipomobilidade);
 Força muscular;
 Controle Motor (recrutamento,
propriocepção);
 Habilidade e coordenação motora.
Cognição.
Avaliação do Movimento

Uma boa avaliação é baseada numa detalhada


observação, desde o momento em que encontramos
com a pessoa, ainda numa conversa informal;

Devemos ficar atentos a alguns pontos como: postura,


maneira como anda; senta, levanta, posicionamento
da cabeça, ombros e pés;

Então partimos para uma anamnese detalhada.


Avaliação do Movimento
Avaliação Dinâmica:

É a avaliação quantitativa do comportamento motor e das


disfunções posturais que ocorrem durante o movimento.

Através de testes específicos é possível avaliar todos os


planos de movimento, grau de força muscular e
mobilidade global e local.
Avaliação do Movimento

Avaliação Dinâmica:
Para avaliar, podemos realizar uma Goniometria
e/ou Fleximetro.

Técnica de avaliação que tem


como objetivo mensurar as
amplitudes de movimento
articular.
Avaliação do Movimento

Avaliação Dinâmica:
Uma maneira simples e atual de fazermos uma analise
rápida e eficaz do movimento é através do FMS (Functional
Moviment Systems).

Tem como objetivo analisar possíveis potenciais de lesão.

A ideia de realizarmos essa avaliação, é deixarmos nossos


clientes mais próximos do movimento ideal (para eles),
com isso conseguirmos atingir nossos objetivos de maneira
mais efetiva.
Avaliação do Movimento
FMS
O Sistema completo é composto de 7 testes, hoje
vamos levar em consideração 2:

Deep Squat (Agachamento Profundo); MMII

Shoulder Mobility (Mobilidade de Ombro); MMSS


Repetições:
3

Deep Squat Shoulder Mobility


DEEP SQUAT
SHOULDER
MOBILITY
Mobilidade:
Habilidade do sistema neuromuscular de executar movimento eficiente de uma ou
mais articulações quando existe flexibilidade muscular e mobilidade articular
normais (livre de dor).

Estabilidade:
Controle muscular ativo sobre uma articulação para redirecionar/
redistribuir forças e para controle de movimento quando há flexibilidade
muscular e mobilidade articular normais.
Joint by
Joint
Funções Articulares

Qualidade de movimento: Estabilidade e


Mobilidade
Michael Boyle desenvolveu o conceito “Joint by Joint”, onde
temos:

 Articulações com função de estabilidade: Joelhos, Coluna


Lombar, Escápulas; Cervical baixa

 Articulações com função de mobilidade: Tornozelos,


Quadris, Coluna Torácica, Gleno Umeral e AAO.
AAO
O PROCESSO Perda de mobilidade no tornozelo,
presença de dor no joelho.

é simples: Perda de mobilidade no quadril,


presença de dor na lombar.

Perda de mobilidade na coluna


torácica, presença de dor no pescoço,
ombro ou até mesmo lombar
Prática

Avaliação do Movimento:
Dinâmica
Ainda em duplas;

Realizar as repetições e observar como ocorre


os movimentos e se necessita de modificações
do mesmo.

Lembre-se de filmar os movimentos.


Avaliação do Movimento

Se o corpo fascial for bem treinado, isso


é, elástico e resiliente, então pode
realizar os movimentos de forma eficaz
e, ao mesmo tempo, oferecer um grau de

prevenção de lesões.
Liberação
Miofascial
Liberação Miofascial
São técnicas de mobilização de tecidos moles, ativas
e/ou passivas;

Que visam o melhoramento do funcionamento


mecânico; neural, de mobilidade, de flexibilidade, do
tônus, da circulação, do controle motor e da dor;

E independente da técnica a ser abordada, o condutor


sempre será o corpo do aluno/ paciente e temos que
estar 100% focados no feedback que eles estarão nos
dando.
Liberação Miofascial
Qual o Melhor Instrumento Para Liberação Miofascial?
Liberação Miofascial

Polegares, Interfalangeanas, Metacarpofalangeanas,


Indexial, Tenar e Hipotenar, Face lateral da Ulna, Olécrano.
Pinçar, Mover e Tracionar.
Pompage, Stretching e Inibições.
Liberação Miofascial

Então, Por que Utilizarmos Instrumentos?


SIMPLES!!!!

Menor gasto de energia para o profissional;

Possibilita a execução de alguns detalhes que com as mãos


são mais difíceis.
Técnicas de Liberação Miofascial

Na liberação utilizamos algumas técnicas, sendo


elas:

Auto Liberação (Foam Roller, bola de borracha, bola de tênis,


bastão);

Liberação Manual (Massagens Miofasciais; Alongamentos


Miofascias Stretching, Pompages e Inibições;

Liberação Miofascial Instrumental (IASTM).& Ventosas


Liberação Miofascial

INDICAÇÕES:

 Pré e Pós Treino;


 Recovery;
 Ganho de Mobilidade;
 Aderências e Cicatrizes;
 Tensões musculares;
 Dores Miofasciais;
 Qualidade de Movimento.
Liberação Miofascial

CONTRA INDICAÇÕES:

 Feridas abertas e infecções;


 Hematomas;
 Deficiência circulatória aguda;
 Hipersensibilidade da pele;
 Diabetes descontrolada;
 Osteoporose;
 Fraturas em fase inicial.
Auto Liberação
Auto Liberação
Auto Liberação é realizada pelo próprio aluno, pode ser realizada
com bastão, bola ou principalmente com o Foam Roller.

O Foam Roller vem se tornando uma tendência


mundial dentro dos espaços de treino.

Como tudo ainda é novo ainda existe algumas


questões, tais como: qual os benefícios?

Funciona? Como Usar? Quando usar? Qualquer


pessoa pode fazer?
Foam Roller

A hipótese levantada para a utilização do rolo, é a


inibição autógena, que acontece principalmente no
OTG. Porém, ainda não há evidencias cientificas
suficientes;

A técnica consiste em 8 movimentos de autoliberação,


de musculaturas estratégicas para o movimento.

Piriforme, IT, TFL, Quadríceps, Adutores,


Gastrocnêmios, Coluna Torácica, Grande Dorsal.
Piriforme
Isquiostibiais
Panturrilha – Tríceps Sural
Tracto Iliotibial
Quadríceps
Adutores
Torácica
Grande Dorsal
Prática de Auto Liberação Miofascial
1- Posicionamento seguro e eficaz (não sobrecarregar os ombros + utilizar o peso corporal
como sobrecarga);

2- Iniciar sempre da posição proximal para distal (sugestão de iniciar na pelve e ir para as
extremidades);

3- Rolar sempre em direção das fibras (role de forma lenta e contínua no sentido da fibras
musculares);

4- Em extensão total ou mais próximo disto (evitar posições ¨dobradas¨ para ampliar o
espaço da fáscia.

5- Permanecer de 30 a 45 segundos em cada ponto de dor (importante encontrar região do


músculo com maior sensação dolorosa e enfatizar trabalho nela).
Prática

Auto Liberação
Auto Liberação Bastão e Bolinhas
Liberação
Manual
Rolfing
Método Ida Rolf de Integração
Estrutural
 Terapia corporal manual;
 Enfatiza a relação entre estrutura e função.

Histórico:

 Método desenvolvido pela bioquímica norte-


americana Dra. Ida Rolf;
 Motivada por um acidente que sofreu na adolescência,
após ficar com sequelas físicas e não encontrar
soluções na medicina tradicional.

 Preconizou o inicio dos conceitos de Liberação


Miofascial.
Método Ida Rolf de Integração Estrutural
Três princípios fundamentais:

1)O papel da gravidade na regulação da postura e dos


movimentos;
2)A importância do sistema miofascial como órgão que
conecta e sustenta todas as estruturas;
3)A crença que a estrutura de (tecidos do corpo humano) pode
ser modificada.
IASTM
IASTM

O Que é IASTM?

Instrument Assisted Soft Tissue Mobilization


Ou
Mobilização Assistida de Tecidos Moles
IASTM

Com origem a partir de três técnicas:

 GUA SHA;

 JAMES CYRIAX;

 DAVID GRASTON.
GUA SHA
Técnica de raspagem, que segue os princípios da medicina chinesa.
IASTM

JAMES CYRIAX

Criador da técnica de Massagem Transversa Profunda;


Conhecida pelo nome de Cyriax;
Muito conhecida e utilizada na traumato ortopedia;
Que serviu de base para Kurt Ekman criar a CROCHETAGEM.
IASTM

CROCHETAGEM
Técnica que utiliza gancho para mobilização de tecidos moles.
IASTM

DAVID GRASTON
Criou e patenteou a técnica conhecida por Graston Technique®.
IASTM

INDICAÇÕES

PRINCIPALMENTE: Dor de origem Musculoesquelética.

Alterações da mobilidade e posturais.


Prática

AUTO LIBERAÇÃO

Rolo, Bolinhas e bastão.


LIBERAÇÃO MANUAL

INSTRUMENTAL

Pompagens

Streching

Inibições

Cicatrizes
Pompage

► “ O Fisioterapeuta deve se portar como


um ladrão ao invadir o corpo (casa) do paciente,
de forma lenta e sutil para não disparar
alarmes da casa, como por exemplo o OTG,
pondo a perder todo ganho de elasticidade da
manobra.”
Marcel Bienfait (1995)
Pompage

Benefícios:
►Relaxamento muscular;
►Circulatório;
►Regulação Articular.
►Diminuição da tensão das fáscias.

► Cervical e Lombar
► Ciclos respiratórios (no mínimo 5 ciclos)
Membros Inferiores
Os padrões de movimento: dominância de joelho e dominância
de quadril.

Os músculos desse segmento são:


Gastrocnêmios, Tibial Anterior, IT, Quadríceps,
Músculos Adutores de Quadril, TFL, Glúteo,
Piriforme e Ilio-Psoas.

E temos também a fáscia plantar.


Membros Inferiores

Fáscia Plantar
Fáscia Plantar recobre toda a planta
dos pés, dos calcanhares aos
artelhos. Manter a função principal
de manter o arco plantar e dissipar
as forças.

Origem na tuberosidade do Calcâneo


em direção a cada pododáctilo.

Muito comum ocorrerem processos


inflamatório da fáscia, por
sobrecarga, impacto ou
compensações posturais.
Membros Inferiores

Auto Liberação
Membros Inferiores

Liberação Manual
Membros Inferiores

Gastrocnêmios
Origem: Cabeça medial tem origem na
porção posterior do côndilo medial do
fêmur; Cabeça Lateral tem origem no
côndilo lateral do fêmur.
Inserção: Tendão calcâneo.
Ação: Tem a ação primaria flexão plantar e
auxilia na flexão do joelho.

Uma das musculaturas mais importantes dos


MMII, a sua contração auxilia no processo de
retorno venoso. Seu encurtamento leva a um
déficit da dorsiflexão, quando está fraco pode
levar a um recurvatum do joelho.
Membros Inferiores
Auto Liberação
Membros Inferiores
Liberação Manual
Membros Inferiores

Ísquios Tibiais
Composto pelos músculos: Bíceps Femoral, Semitendíneo
e Semimembranoso
BF: Cabeça Longa tem origem na tuberosidade isquiática e
ligamento sacro tuberoso; Cabeça curta tem origem no
lábio lateral da linha áspera. Inserção: Na cabeça da fíbula
e côndilo lateral da tíbia.
ST: Tuberosidade isquiática. Inserção: Na superfície medial
da tuberosidade da tíbia (pata de ganso).
SM: Tuberosidade isquiática. Inserção: No côndilo medial
da tíbia.
Ação: Tem ação primária de flexão de joelho, porém estão
presentes nos dois padrões de movimento, nas
dominâncias de quadril e joelho.
Membros Inferiores

Auto Liberação
Membros Inferiores

Liberação
Manual
Membros Inferiores
Glúteo
Glúteo Máximo é o mais superficial dos músculos.
Origem: Na borda lateral do sacro e toda a região
posterior da crista ilíaca.
Inserção: No trocanter maior, borda lateral do
fêmur e trato iliotibial.
Ação: Extensão, rotação lateral de quadril. Suas
fibras superiores auxiliam na abdução. Por meio
de sua inserção no trato iliotibial, ajuda a
estabilizar o joelho em extensão.

Músculo muito importante em todos os padrões


de movimento de M. Inferior, tanto na dominância
de quadril como nos agachamentos.
Membros Inferiores
Auto Liberação
Membros Inferiores

Liberação Manual
Membros Inferiores

Piriforme
Origem: Na face anterior do sacro.
Inserção: No trocanter maior do
fêmur.
Ação: Tem como função primaria a
rotação externa e abdução do m.
inferior.

Sd. do Piriforme: é uma inflamação


ou espasmo do músculo piriforme
que geram sintomas de uma
ciatalgia, pela compressão do
nervo ciático que passa
justamente por ele.
Membros Inferiores

Auto Liberação
Membros Inferiores

Liberação Manual
Membros Inferiores

Tibial Anterior
Origem: Côndilo lateral da tíbia e
membrana interóssea.
Inserção: Cuneiforme medial e base
do 1º metatarso.

Musculo de grande importância na


mobilidade de todo membro inferior.
Alterações nos padrões de corrida
normalmente estão relacionados a uma
déficit de ativação.
Membros Inferiores

Auto Liberação
Membros Inferiores

Liberação Manual
Membros Inferiores

Quadríceps
Reto Anterior: Espinha ilíaca antero-
inferior. É um músculo bi articular.
Vasto Lateral: Trocânter maior, linha
intertrocantérica e tuberosidade glútea.
Vasto Medial: Linha áspera e linha
intertrocantérica.
Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face
anterior e lateral do fêmur.
Inserção: Através do tendão patelar.
Ação: Extensão de joelho.

Padrão de dominância de joelho.


Principal músculo do agachamento.
Membros Inferiores
Auto Liberação
Membros Inferiores
Liberação Manual
Membros Inferiores
Músculos Adutores de Quadril
Pectíneo
Origem: Superfície do ramo superior do púbis, ventral ao pécten, entre a
eminencia iliopectínea e o tubérculo púbico.
Inserção: Linha pectínea do fêmur.
Adutor Magno:
Origem: Ramo púbico inferior, ramo ísquio (fibras anteriores) e tuberosidade
isquiática (fibras posteriores).
Inserção: Medial à tuberosidade glútea, meio da linha áspera, linha
supracondilar medial e tubérculo adutor do côndilo medial do fêmur.
Grácil
Origem: Metade inferior da sínfise púbica e margem medial do ramo inferior
do osso púbico.
Inserção: Superfície medial do corpo da tíbia distal ao côndilo, proximal à
inserção do musculo semitendíneo e lateral a inserção do músculo sartório.
Membros Inferiores

Músculos Adutores de Quadril


Adutor Curto
Origem: Superfície externa do ramo inferior do púbis.
Inserção: Dois terços distais da linha pectínea e
metade proximal do lábio medial da linha áspera
Adutor Longo:
Origem: Superfície anterior do púbis no nível da junção
da crista e da sínfise.
Inserção: Terço médio do lábio medial da linha áspera.
Ação: Função de adução de quadril.
Pectíneo, adutor longo, adutor curto, flexionam o
quadril;
Membros Inferiores
Auto Liberação
Membros Inferiores
Liberação Manual
Membros Inferiores

TFL - TIT
Origem: Tem origem na EIAS e Crista
Iliaca
Inserção: Na porção proximal do trato
iliotibial,
Ação: Flexão, abdução e rotação medial
do quadril.

Quando encurtado pode levar a um


valgismo e uma anteroversão do quadril.

O TIT é um exemplo prático do principio


da tensegridade, distribuindo toda a
carga da fáscia tóraco lombar.
Membros Inferiores
Auto Liberação
Membros Inferiores

Liberação Manual
Membros Inferiores

Ílio Psoas

Origem: Nas vértebras T12 a L5.


Inserção: No trocânter menor do fêmur.
Ação: Tem como função primaria a flexão do
quadril, e atua de maneira ativa na
estabilização da lombar e pelve.
Obs.: a ativação excessiva do psoas leva a
uma hiperlordose lombar.

Músculo muito importante em toda


cinemática dos membros inferiores, e
posição anatômica importante, posicionado
a beira das raízes nervosas lombares.
Membros Inferiores
Auto Liberação
Membros Inferiores

Liberação
Manual
Membros Inferiores
Ilio Psoas
Tronco

Os músculos do tronco são


extremamente importantes,
principalmente quando falamos de
postura e qualidade de movimento,

São músculos com grande área e que


exercem muita força tanto estática
quanto dinâmica. São ativados em todos
os planos e padrões de movimento
(empurrar e puxar).
Tronco
Posterior de Tronco
Multifidio e Paravertebrais: Musculatura profunda presente em toda
coluna vertebral, da cervical ao sacro. Que tem como função de
ESTABILIZADOR e EXTENSOR da coluna vertebral.

Grande Dorsal: Tem como ação primaria adução e extensão do ombro,


porém pela distribuição das fibras é sinergista da inclinação lateral
do tronco, quando ativado bilateralmente faz extensão da coluna
vertebral. Importante musculo no padrão Puxar.

Quadrado Lombar: Músculo dinâmico da região lombar, primário da


flexão lateral do tronco, fixador das duas costelas flutuantes e
acessório da respiração.
Tronco
Posterior de Tronco
Tronco
Auto Liberação
Tronco
Auto Liberação
Tronco
Liberação
Manual

Quadrado Lombar Grande Dorsal


Tronco

Liberação Manual

Paravertebrais
Sentado ou D.V.
Tronco

Liberação
Manual

Paravertebrais
Sentado ou D.V.
Tronco
Anterior de Tronco - Abdominais
A musculatura abdominal de maneira geral, tem
como funções principais, proteger as vísceras,
aumentar e manter a pressão intrabdominal, flexionar
e rodar a coluna vertebral.

O processo de toda a musculatura abdominal é


dado de maneira mais ativa, utilizando técnicas
corretivas de ativação e relaxamento. Mas também
podemos realizar liberações com o auxilio dos
instrumentos do IASTM.
Tronco
Anterior de Tronco - Abdominais
Transverso: Funciona como uma cinta, que auxilia na manutenção de pressão
intrabdominal, e na ESTABILIZAÇÃO da coluna vertebral.

Reto Abdominal: Musculatura primária nação de flexionar anteriormente a coluna vertebral


aproximando o tórax da pelve.

Oblíquos: Quando atuam bilateralmente são sinergistas na flexão anterior de tronco,


quando atuam unilateralmente, tem a função de rotação da coluna. Ex.:Oblíquo interno
direito junto com oblíquo externo esquerdo rodam o tronco no sentido horário.
Tronco
Transverso
Tronco
Reto Abdominal
Tronco

Oblíquos

Oblíquo Externo
Tronco
Auto Liberação

ESFINGE
Tronco

Liberação ativa e assistida


Tronco

Liberação Manual
Tronco

Diafragma
Principal músculo inspiratório.
Tem um formato de cúpula que divide o
tronco em cavidade torácica e abdominal

Origem: Processo xifóide, últimos 6 pares de


costelas, parte lombar nas 3 primeiras
vértebras.
Inserção: Através do tendão central.
Ação: Função respiratória.
Tronco
Auto Liberação
Tronco
Liberação
Manual
1 – Traço Conjuntivo 2 – Liberação Miofascial 3 – Global do Diafragma
Membros Superiores

Ombro e
Cintura Escapular
Membros Superiores

Os músculos desse segmento são:

Supraespinhoso, Peitoral Maior, Peitoral Menor,


Rombóides, Bíceps braquial, Tríceps Braquial,
Subescapular, Elevador da Escápula, Flexores
do punho e Extensores do punho.
Membros Superiores

Peitoral Menor

Origem: Terceira, quarta e quintas


costelas.

Inserção: Processo Coracóide da


Escápula.
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Peitoral Menor
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Peitoral Maior
Responsável pela adução do ombro.
Um músculo muito forte e importante
na sinergia de vários movimentos
combinados do ombro. Protege a caixa
torácica.
Origem: Parte proximal das sexta,
sétima e oitavas costelas, Borda lateral
do externo e parte proximal da
Clavícula.
Inserção no Tubérculo Maior do
Úmero
Padrão de movimento: Empurrar
vertical e horizontal.
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Auto Liberação
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Liberação Manual
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Supraespinhoso
Origem : Sobre a espinha da escápula.

Inserção : No Tubérculo Maior do Úmero.


Supraespinhoso
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Subescapular

O músculo subescapular é um grande


músculo triangular, que preenche
a fossa subescapular

Inserção Tubérculo Menor do Úmero..


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Subescapular
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Bíceps Braquial
Músculo bi articular, de grande importância nos
membros superiores, muito suscetível a lesão e
processos inflamatórios, principalmente sua
cabeça longa, que se fixa no tubérculo
supraglenóide da escápula.
Outra cabeça curta no processo coracóide da
escápula.

Inserção: Cabeça do Rádio.


Ação: Flexão do ombro, e a cabeça longa auxilia na
abdução. É também musculatura primária na
flexão do cotovelo.
Um dos principais músculos do padrão Puxar de
movimento.
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Exemplo
Um exemplo de como a
qualidade de movimento pode
ser afetada, se tivermos um
espasmo muscular na cabeça
longa do bíceps.
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Liberação Manual

Ou em
D.D.
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Tríceps Braquial
Músculo bi articular, com uma origem
escapular (cabeça longa) e 2 origens no
úmero (cabeça lateral e média).
Inserção: Olécrano

Ação: Músculo primario na extensão do


cotovelo, e a cabeção longa é sinergista
na adução e extensão do ombro.
Padrão de movimento: Empurrar.
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Liberação
Manual

Ou em Decúbito Ventral
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Flexores do punho
Músculo articular, com uma origem no
epicôndilo medial do úmero.
Inserção: ossos do carpo, metacarpos
(face ventral) e Aponeurose Palmar
Ação: Flexionam o punho e coadjuvante
no fechar a mão.
Padrão de movimento: Puxar.

Patologia principal: Cotovelo de Golfista.


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Flexores do punho
Membros Superiores

Extensores do punho

Músculos articular, com uma origem no


epicôndilo Lateral do úmero.
Inserção: ossos do carpo e Metacarpos.
(Face dorsal)
Ação: Extensores do punho e coadjuvante
na abertura da mão.
Padrão de movimento: Empurrar.

Patologia principal: Cotovelo de Tenista.


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Extensores do punho
Membros Superiores
Rombóides: Retração escapular e
sinergista na elevação da escápula.
Origem: Processos espinhosos de C7, Posterior do Ombro
T1, T2, T4,T5
Inserção: Borda da Escápula

Elevador da Escápula: Musculatura


muito importante para a mobilidade
escapular, e quando sob tensão leva a
hipomobilidade escapular,
influenciando na mobilidade geral do
ombro.
Origem: Processos Tranversos C1, C2,
C3 e C4.
Inserção; Ângulo superior da
Escápula.
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Auto Liberação
Membros Superiores
Liberação Manual
Ou mobilização Escapular
Cervical

Esternocleidomastoideo
Origem: Processo Mastóide do Crânio.
Inserção: Manúbrio do Esterno e região
medial da Clavicula.

Ação: Flexão, flexão lateral e rotação.

Músculo muito afetado nas tensões


cervicais.

Influenciado pelo escaleno,


musculatura acessória da inspiração.
Cervical
Liberação Manual
Liberação: Posicionar em
alongamento, sentado ou
em D.D., deslizar o
polegar da base occipital
atrás da orelha, em
direção ao manúbrio.

Pinçar, Mover e Tracionar!

Podemos fazer também


liberação através de uma
pompagem.
Cervical
Trapézio
Origem: Fibras superiores se originam na protuberância
occipital externa, terço medial da linha nucal superior,
ligamento da nuca e processo espinhoso da 7ª vértebra
cervical; fibras médias se originam nos processos espinhosos
da 1ª à 5ª vertebras torácicas; e fibras inferiores se originam nos
processos espinhosos da 6ª a 12ª vértebras torácicas.
Inserção: FS se inserem no terço lateral da clavícula e do
acrômio; FM se inserem na margem medial do acrômio e lábio
superior da espinha da escápula; FI se inserem no tubérculo no
ápice da espinha da escápula.

Ação: Elevação, retração e rotação da escápula. As fibras


superiores elevam, as médias retraem e as inferiores deprimem
a escápula.
Padrão de movimento: Puxar.
Cervical
Auto Liberação
Para uma liberação mais profunda e pontual,
as bolinhas são os instrumentos mais eficientes.

Posicionar a bolinha na região a ser liberada


(superior, média ou inferior), evitando os
processos espinhosos das vertebras torácicas,
posicionar de maneira para favorecer o
alongamento da musculatura e descarregar a
carga gradativamente.

Manter o posicionamento por 2’.


Cervical
Liberação Manual

Ou Mobilização em X
Liberação de Cicatrizes.
Mobilização Precoce de cicatrizes promove a recuperação da
região.
Previne Quelóides. Qualquer alteração da
Facilita ganho de ADM precoce.
Cuidar com o tempo de cicatrização.

Estágio 1 (com pontos) = Sutíl. Estágio 2 (sem pontos) = Moderado Estágio 3 (tardio) = Intenso
Liberação MioFascial.
Baseado em todos os conceitos
apresentados até agora, o terapeuta é capaz
de determinar qualquer plano de
tratamento seguindo os mesmos princípios.

Músculos não citados seguem


o mesmo padrão de liberação...
REAVALIAR OS TESTES DE MOBILIDADE E
COMPARAR OS RESULTADOS APÓS AS
INTERVENÇÕES DEVEM FAZER PARTE DA ROTINA DE
TODOS NÓS.
POIS SÓ ASSIM CONSEGIMOS TER IDÉIA SE OS
NOSSOS PROCEDIMENTOS ESTÃO SENDO EFICAZES
OU NÃO
Visão
Oriental e Ocidental.
Ventosaterapia

Mas a ventosaterapia já existia antes de


2016??

A Resposta é SIM !!!

A Ventosaterapia existe muito


antes de ficar conhecida
Mundialmente em 2016!

Estamos falando de pelo menos 4 mil anos


De História
Ventosaterapia
“Para a manutenção da saúde é preciso tratar tanto o
corpo quanto a alma e o espirito. É nesse principio que se
baseia a tecnologia da Terapêutica Tradicional Chinesa,
que tem uma concepção distinta da ocidental, visando a
prevenção e o equilíbrio.”
Augusto Campos.

O Ser humano é regido em 4 Pilares

Físico, Emocional, Energético e Espiritual.


Ventosaterapia

HISTÓRICO
Técnica milenar, que se fundamenta nos métodos de tratamento
da Terapêutica Tradicional Chinesa.

 Fitoterapia;
 Dietoterapia;
 Exercícios; (Tai Chi Chuan)
 O equilíbrio das energias dos meridianos; (Acupuntura e
Auriculoterapia)
 Massagem; (Shiatsu e Do-in)
 Treinamento Interior. (Meditações)
Ventosaterapia
HISTÓRICO
Os sistemas médicos desenvolvidos na China e Índia
sobreviveram com força e diferentes culturas.

 O Imperador Chinês Fu-Hsi (2980 a.C.) foi um


acupunturista;
 Ele esclareceu o fluxo energético corpóreo Yin-Yang;

 Tinha como crença as forças opostas da vida e da morte,


do macho e fêmea, da força e da fraqueza, do sol e da lua,
 Esquerda e Direita, Umidade e Secura, Físico e Mental,
Calor e Frio......
Ventosaterapia
HISTÓRICO
Conhecida não somente na China, a ventosaterapia recebe outros
nomes de acordo com o país que pratica:

 É conhecida na Coreia como Buhang Yopo (부항 요포);


 No Japão é conhecida como Suidamá (吸い 玉);
 E na China é conhecida como Jiao Fa (拔罐法).

 Sendo ainda hoje uma praticada diariamente por Chineses e Coreanos.

 A cada dia tem se difundindo no Mundo Todo!


Ventosaterapia

HISTÓRICO

Originalmente feita com copos de bambu e chifres


associados ao fogo para geram o vácuo;

Quando chega na Europa, a técnica passa a utilizar copos de


vidro também associado ao fogo para gera o vácuo;

Atualmente usamos copos de acrílicos e uma bomba manual


de vácuo.
COPOS DE COPOS DE BAMBU
CHIFRES

COPOS DE BOMBA + COPOS DE


VIDRO ACRÍLICO
Ventosaterapia

Conceitos: Orientais
COMO SE TRABALHA VENTOSATERAPIA NOS CONCEITOS DA MEDICINA
CHINESA?

• Para responder essa pergunta, primeiramente precisamos entender alguns


pontos.
Conceitos: Orientais
 Qi = Energia Vital (para estar vivo, esta energia precisa fluir);
 Xue = Sangue
 Meridianos = Canais de Energia
 Acupontos = Pontos de Energia.

Toda a abordagem da
Medicina Chinesa
é voltada para
abordagem energética
Pelo Conceito Oriental,
a Ventosaterapia tem a finalidade
de promover o descongestionamento
do Qi e do Xue
dos Canais de Energia da
região aplicada.
Ventosaterapia

PENTAGRAMA DE REPRESENTAÇÃO DOS MERIDIANOS

 Conhecida também
como Teoria dos 5
Elementos
Ventosaterapia

 Foram os camponeses chineses que


desenvolveriam;

 Associado as 5 elementos temos 12


meridianos principais:
Ventosaterapia

Conceitos: Ocidentais

 A chegada da técnica ao ocidente, sofreu uma adaptação

cultural;

 Além de receber um olhar mais cientifico;

 Passa-se usar não os elementos da medicina chinesa, e sim os

termos mais anatômicos e fisiológicos, que são universais.


Ventosaterapia
Literatura
 Na literatura, encontramos o termo Cupping Therapy,
que significa terapia do copo;

 Independente do idioma que o assunto esteja sendo


explanado, grande parte da literatura vai trazer o
conceito energético;

 Uma abordagem mais fisiológica e anatômica , é mais


difícil de encontrar.
Ventosaterapia

Evidências

Já existem alguns estudos que investigam as ventosas;

 Mais o interesse maior dos pesquisadores e da mídia,


aconteceu após os Jogos Olímpicos de 2016;

A maioria dos estudos está relacionado as dores crônicas.


Ventosaterapia

Ventosas
Encontramos ventosas de tamanhos diferentes,
porém classificamos elas em três tipo de tamanho de
copo de ventosa:

 Pequeno;
 Médio;
 Grande.

Os diferentes tamanhos, servem para uma melhor adaptação a todas as


áreas do corpo
Ventosas

 As ventosas são copos que possuem uma


válvula para adaptação da bomba.

 Esta mesma válvula permite a remoção dos


copos como maior facilidade.
Mecanismo de Ação

EM UM PENSAMENTO MAIS OCIDENTAL:


 O Mecanismo consiste em, através do vácuo da
ventosa, diminuímos a pressão atmosférica sobre
a pele e criamos uma pressão negativa, ativando o
movimento das células;
 Quanto maior a pressão negativa, maior a ≠ de
pressão entre a epiderme e derme;
 A maior pressão aumenta a eliminação de gases e
toxinas.
Ventosaterapia
Objetivo
 Aumento da circulação sanguínea local;

 Eliminação de contraturas musculares e pontos gatilho;

 Liberação de toxinas do sangue e do músculo com

mais facilidade;

 Fortalece os vasos sanguíneos;

 Aumentar a produção de líquido sinovial dentro das


articulações;

 Relaxar e acalmar o corpo e a mente.


Objetivos
 Além disso, a ventosaterapia é também muito
usada como forma natural para combater
a dor muscular, já que a diferença de pressão
causada pelo vácuo desloca a pele do
músculo e aumenta a quantidade de sangue,
tendo uma ação relaxante.
Ventosaterapia
Objetivo
Pensando Mais Na Estética:

 Assim, este tratamento é muitas vezes usado no


tratamento da celulite, pois o aumento da
circulação de sangue pode reduzir o aspecto da
casca pele de laranja.
 Como a ventosaterapia pode favorecer a
flacidez, este tratamento não deve ser feito de
forma exclusiva para eliminar os nódulos de
celulite
Ventosaterapia

Indicações

 Dores Musculoesqueléticas;

 Densificação da Fáscia e Disfunções Miofasciais;

 Recovery no Esporte
Ventosaterapia
Cuidados
 Idosos e Crianças;
 Viagens, Festas;
 Feridas;
 Dermatose;
 Região Óssea;
 Edema Agudo;
 Infecção;
 Disfunções Vasculares.
 Existem ventosas próprias para face;
 Região do pescoço;
 O fator estético, por causa das marcas.
Métodos de Aplicação

Por que a
sangria
exige
alguns
cuidados?

Contaminação / Esterilização
Ventosaterapia

Métodos de Aplicação
 Estática;
 Deslizante;
 Com Agulha;
 Com Moxa (agulha quente);
 Para o Vazio (flash);
 Para a Plenitude (Sangria);
 Herbáceo;
 Com Água.
 Com Fogo
Ventosaterapia

Dosagem
A força de sucção, o número de ventosas e a duração do
vácuo devem ser adaptadas para cada indivíduo;

 Recomenda-se moderação nos primeiros dias de


aplicação;

 Duração em média: 30s a 5 min;

Intervalos de 48 horas entre aplicações para o mesmo


local.
Ventosaterapia
Dosagem/Quantidade

Recomenda-se no máximo 10 – 12 Ventosas no máximo


ao mesmo tempo.

Correndo o risco de Disfunções Vasculares Severas


como Trombo Embulismo ou doenças relacionadas!!!
Ventosaterapia

Dosagem
As ventosas podem ser aplicadas a diversas partes do
corpo, sempre que essas se aderem com perfeição a
pelo vácuo;
Há 3 tipo de qualidade de vácuo:

 Fraco – quando puxamos 1x a bomba;

 Médio – quando puxamos 2x a bomba;

 Forte – quando puxamos de 3 a 4x a bomba.


Dosagem

 Por esse motivo, consideramos 3 tipo de força de sucção.


Ventosaterapia

CUIDADO!!!!!
Ventosaterapia
Deslizante

Meridianos
Vaso Governador
e
Bexiga
Ventosaterapia
FLASH
Nada mais é do que a aplicação
Estática colocada e retirada várias
vezes,

Grande bombeamento sanguíneo na


região!

Podendo ser usada dose Forte


Instrumentos MioFascial e Ventosas !

Higienização
Liberação Miofascial e
Ventosaterapia
Quanto Cobrar?
Liberação Miofascial e
Ventosaterapia
Aprendi muita coisa!
Por onde começar agora?
Façam a Diferença !!!

Prof. Eduardo Sanchez


@dreduardosanchez

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