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Gilvane de Borba Mota - gigimota0@gmail.com - CPF: 031.932.530-06


Os Pontos Gatilhos (PGs) têm como característica dor
localizada sobre um ponto de alta irritabilidade que se
apresenta na forma de nódulo, em uma área rígida do
músculo estriado esquelético sendo sensível à palpação.
Podem ocorrer em regiões de hipersensibilidade sobre
fáscias musculares tensas e quando pressionadas, podem
aumentar as características de dor referida sobre esses
locais afetados.

A dor é caracterizada como uma experiência


multidimensional, diversificando-se na qualidade e na
intensidade sensorial. Os PGs podem gerar a síndrome de
dor miofascial definida como uma disfunção
neuromuscular regional, e possui como característica,
sintomas sensoriais, motores e autonômicos, ocasionados
por pontos gatilhos miofasciais. Os PGs podem ser
desencadeados por posturas inadequadas, posições
repetidas, sobrecarga de peso, estresse físico e emocional,
ocasionando tensão muscular sobre um músculo específico
ou em grupos musculares associados.

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Imagem: Localização Trigger Points

A ativação dos PGs é quase sempre causada por um


estresse na musculatura que ocasiona o encurtamento do
músculo gerando PG latente ou ativo ou, indiretamente,
pela atividade de outros PGs préexistentes. Em geral, a
intensidade e a área de dor referida dependem do grau de
irritabilidade dos PGs e não do volume do músculo. Os PGs
podem ser gerados em músculos localizados nas áreas de

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dor referida de afecções viscerais, ou em músculo dos
mesmos segmentos medulares sensibilizados. Estudos
demonstram que na região do PG existem anormalidades
histológicas e subcelulares especialmente na região da
placa motora das fibras musculares causadas por tensões
que levam a gerar macro ou microtraumas, resultantes de
concentração tecidual e de substâncias que ativam e
excitam os nociceptores, liberando os neuropeptídios
desencadeando a inflamação e sensibilizando a região
acometida.

Os nódulos são constituídos de segmentos


musculares com sarcômeros contraídos. Na região dos PGs
ocorre um gasto energético maior de elevada frequência e
com conformação de espículas circundadas por áreas
eletricamente silenciosas, a atividade elétrica acontece em
decorrência de anormalidades funcionais dos fusos
musculares e não das placas motoras.

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Os PGs muito ativos produzem atividade elétrica
espontaneamente. Nessas fibras musculares a coloração é
mais densa e o diâmetro é aumentado nestes locais. Os
músculos contendo nódulos de contratura sofrem tensão
aumentada tanto na região do nódulo como nas cadeias
musculares.

Imagem: Trigger point.

O estresse causado por espasmo muscular e contração


muscular sustentada intensificada pode induzir à liberação
de substâncias que sensibilizam os nociceptores e geram
dor localizada característica dos PGs. Com o agravamento
da dor pré-existente podem ocorrer colapsos circulatórios
e comprometimento nutricional, assim como colapsos do

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desempenho funcional focal e muscular. A atividade
contrátil torna-se dependente da despolarização anormal e
prolongada das membranas, devido à liberação excessiva
de acetilcolina (ACh) na terminação nervosa, podendo
resultar em contração do sarcômero na região da placa
motora que persiste indefinidamente mesmo na ausência
de potenciais de ação.

A ACh quando liberada nas placas motoras das


terminações nervosas levam informações do sistema
nervoso para os músculos. Quando isso ocorre acontece
gastos energéticos que são supridas pelas mitocôndrias. O
gasto energético perdendo o controle pode ocorrer
colapso da microcirculação local. A contração muscular
pode ser desencadeada pelos motos neurônios que
liberam excessiva quantidade de ACh e são ativadas pelas
aderências sensoriais dos nociceptores que endurecem e
sensibilizam o músculo.

O excesso de Ca++ sarcoplasmático ligado a actina e a


miosina causam a contração muscular e quando ligado ao
trifosfato adenosina (ATP), interagem com a actina
causando a contração e o encurtamento do sarcômero e
das fibras musculares. Uma vez liberado, o Ca++ é
rapidamente recapturado pelo retículo sarcoplasmático e a

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atividade contrátil desaparece. Na ausência de ATP, as
cabeças de miosina mantêm-se ligadas e o músculo
mantémse tenso. A contração mantida e não controlada
resulta em elevado consumo energético.
A interação da actina com a miosina não ocorre quando o
sarcômero está alongado.

Atualmente a fisiopatologia dos PGs não é


completamente esclarecida, e um número de alterações
morfológicas, de neurotransmissores, neurossensoriais,
eletrofisiológicas e motoras tem sido implicada em sua
patogênese. Assim sendo algumas teorias foram propostas
para justificar a ocorrência das PGs.

Teoria da Crise Energética - A primeira teoria


formulada para explicar o fenômeno da formação dos PG é
conhecida como teoria da crise energética. Ela se baseia na
ocorrência de alterações locais do metabolismo muscular
causando fatores para formação do PG.

Teoria das Terminações Motoras – Essa teoria implica


nas fibras musculares e nas terminações motoras como os
fatores primários no desenvolvimento dos PG, o aumento
patológico da liberação de ACh pela terminação nervosa na
placa motora gera uma contração muscular prolongada,
ocasionando alterações metabólicas. A teoria da crise

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energética e a hipótese das terminações motoras são
consideradas compatíveis e complementares.

Teoria Neuropática – Nesta teoria, os PGs são


decorrentes de neuropatias motoras causadas pela
compressão dos nervos motores ativando as disfunções
nas placas motoras como fator primário desencadeante,
sendo a formação dos PG um fenômeno secundário, é a
manifestação de uma dor neuropática que se apresenta
predominantemente no sistema musculoesquelético. Este
mecanismo pode sensibilizar as estruturas na distribuição
da raiz nervosa causando espasmo muscular distal e
contribuindo para alterações degenerativas em tendões e
ligamentos na distribuição da raiz nervosa afetada.
Teoria das anormalidades dos fusos musculares. Os
PGs seriam causados pela disfunção dos fusos, o que
justificaria a ausência de anormalidades musculares
localizadas em quantidade suficiente para ser gerada na
placa motora. Entretanto, os PGs correspondem à atividade
nas placas motoras, ao passo que os fusos são distribuídos
em todas as fibras musculares e não apenas na região da
placa motora.

Teoria de tecido cicatricial. Essa teoria representa os


PGs, como tecido fibrótico. Entretanto, uma avaliação
rápida dos músculos palpáveis no tratamento dos PGs e os
estudos histológicos contrariam essa hipótese.

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Teoria da hipertonia-dor-hipertonia. Foi defendida no
passado, mas atualmente, não tem base científica. Essa
teoria consiste na tensão muscular inibindo a ação do
musculo impedindo o arco de movimento.

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O mais importante, na massoterapia esportiva, é saber onde
nós estamos tocando, onde nós estamos trabalhando. Saber qual
músculo nós estamos querendo alcançar através da massoterapia
esportiva. Uma das características principais, que um
massoterapeuta esportivo necessita, é conhecer muito bem a
anatomia palpatória.

Saber identificar qual osso e músculo que estão sendo


manuseados, é de suma importância para a aplicação correta da
massagem esportiva.

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Muitas vezes, o atleta chega com uma queixa, e nos
mostra apenas a região. O atleta não sabe qual musculatura
se encontra ali, o atleta não sabe se há uma articulação
naquela região, um músculo ou uma enervação. Quem
deve saber, é o terapeuta.
Portanto, é muito importante treinar. Treinem em
vocês mesmos, em colegas, para que durante a prática,
você saiba exatamente em qual musculatura você irá
trabalhar em determinado atleta.

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O ECOM, é uma musculatura muito importante para
fazer as rotações e a inclinação da cervical. Ela é muitas
vezes responsável por acometer diversas dores, como por
exemplo, a enxaqueca. Por isto, é muito importante saber
como localizar este músculo.

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A foça suboccipital é muito importante pois possui
pequenas musculaturas que geram muita tensão que, por
sua vez, geram a enxaqueca tensional.

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A musculatura temporal, é uma musculatura
extremamente fina, e normalmente é imperceptível, o
terapeuta deve estar com o tato bem afinado para
encontrar. Normalmente, é relacionada à enxaqueca.

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Seguindo a linha da clavícula, e a linha do Ecom,
temos o Trapézio. A musculatura do trapézio, é sempre
tensa, dificilmente encontraremos um paciente sem tensão
nesta musculatura. Podemos fazer uma pinça para avaliar o
nível de tensão.

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Abaixo da clavícula, na “saboneteira”, encontramos os
escalenos. Esta musculatura, quando muito tensa, é
responsável muitas vezes por irradiar diversas dores para a
região do pescoço e ombros.

É muito importante avaliar a tensão do deltoide,


Abaixo do deltoide avalie, como mostra na imagem, o
tendão do bíceps, localizado na linha medial.

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No Bíceps, novamente é muito importante avaliar
como está a tensão do tendão. Verifique como está a
tensão da divisão. Tome muito cuidado nesta região pois é
de muita sensibilidade.

No cotovelo, devemos avaliar todas as musculaturas,


uma vez que existem diversas patologias que acometem os
atletas nesta região, um exemplo, é a epicondilite. Busque
sempre por tensão no epicôndilo lateral e medial.

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Na região dorsal da mão, devemos avaliar entre o
dedão e o segundo dedo, sempre em busca de tensões
nesta região. Entre todos os metacarpos, e também, outro
local que normalmente está tenso, é na musculatura do
quinto dedo.

Na palma da mão, devemos avaliar toda a musculatura


intrínseca, sempre em busca de tensão e pontos gatilho.
Busque pelos ossos do metacarpo, as articulas, região
hipotênar e região tênar.

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Devemos sempre apalpar e avaliar como está o
tendão abdutor e extensor do polegar. Como nós
utilizamos muito o polegar, seus tendões são muito
acometidos por tendinopatias.

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Ao avaliar a região abdominal, devemos ter cuidados
extras, principalmente:
 Força aplicada à região central, devido aos órgão vitais
localizados abaixo da musculatura abdominal.

 Cuidado extra com as costelas inferiores, que são mais


‘maleáveis’.

No centro, ao final do externo, descendo o dedo,


encontramos o diafragma. Uma musculatura muito
importante em todos os esportes, porém, muitas pessoas
tem medo de liberar o diafragma. A liberação do diagrama
deve ser inserida na Massoterapia Esportiva.
O lado direito e esquerdo normalmente possuem
diferentes tensões.

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É importante ressaltar que, trata-se do lado direito do
corpo do paciente, e por este motivo, o fígado encontra-se
próximo à esta região. Tome muito cuidado para não ir em
direção do fígado ao liberar o lado direito do diafragma.

Apesar de não ser confortável para o paciênte, você pode


apalpar todo o trajeto da costela e fazer a manipulação da
costela junto do gradil.

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É importante ressaltar que, trata-se do lado esquerdo do
corpo do paciente, e por este motivo, o estômago
encontra-se abaixo do diafragma direito.

O mesmo serve para o lado esquerdo, verifique a tensão,


apalpando e manipulando.

Aqui, devemos ir com mais calma e sutilidade, devido aos


órgãos que se encontram abaixo desta musculatura.

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Aqui, podemos fazer uma pinça para fazer a avaliação da
musculatura. É importante que você faça uma pinça com
bastante volume, para não pegar somente o tecido
adiposo.

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Seguindo a linha do abdominal, teremos à inserção do
reto abdominal na região do púbis. Existem diversas
patologias que acometem essa região, como por exemplo a
Pubalgia.
Quando tivermos que acessar estas regiões, próximas
a virilha, ou seja, estes pontos mais sensíveis. É muito
importante explicar ao paciente, ao atleta, o motivo pelo
qual estamos entrando nestas regiões e perguntar se existe
algum problema em fazer este acesso.
É sempre importante que exista a comunicação,
explicando o porque de executar esta técnica e sua
importância neste ponto em específico.

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Seguindo a linha do reto abdominal, procuramos pelo
púbis. Apalpe a inserção do púbis, porém, vá com cautela,
pois esta região é muito sensível. Caso o paciente tenha
Pubalgia, ele sequer vai permitir o toque devido à dor.
Normalmente, existem diversas retrações neste ponto
e, mesmo sem aplicar muita força, você vai sentir muita
tensão neste ponto. Faça a liberação deste ponto com
muita cautela.

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À lateral do púbis, abaixo da bacia, encontramos as
espinhas ilíacas. Encontrando a espinha, um pouco abaixo,
existe uma fossa. Esta é a fossa ilíaca. Tome muito cuidado
com a unha. Neste local, você vai encontrar o Iliopsoas.
Para ter certeza de que está apalpando a musculatura, você
pode fazer pressão sobre a musculatura e pedir para que o
paciente faça uma flexão de quadril. Se você sentir que
contrair, você vai ter a certeza de que está apalpando a
musculatura corretamente, como pode ser visto na imagem
abaixo:

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Esta é uma musculatura muito importante para avaliar
a linha medial. Com o joelho flexionado, avaliamos todo o
trajeto da linha medial, como podemos ver na segunda
imagem. Podemos trabalhar com a pinça, avaliando como
está a qualidade muscular, a tensão, o tônus, verificar se
existem contraturas na região dos adutores, uma vez que
esta região é super importante em todos os esportes. Nesta
região, encontraremos tendões que se inserem na virilha,
verifique se existe dor à apalpação.
Nos adutores, é muito comum encontrarmos diversos
pontos tensionais, sempre verificando se existe dor à
apalpação.

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Novamente, utilizando a pinça, verificamos a tensão
do vasto medial oblíquo, como mostrado na primeira
imagem.

Também, nos quadríceps, verificamos a situação do


reto femural. O reto femural, é um importante flexor de
quadril, e também extensor de joelho, por isto verificar a
tensão deste musculo biarticular é muito importante.

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Ao lado do joelho, existe a inserção de três tendões,
que tem o formato de uma “pata de ganso”. É muito
importante avaliar se existe tensão ou dor à apalpação
nesta região. Tome cuidado com a região da fossa poplítea
pois, muitas vezes, o atleta sente cocegas ao toque nesta
região.

Verifique a tensão do musculo tibial anterior em toda


a extensão da canela até o tornozelo. Novamente, procure
por tensões e verifique se existe dor ao apalpar.

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Na região lateral do nosso membro inferior,
encontramos o vasto lateral. Dos músculos do quadríceps,
este é o mais volumoso, e é oque gera maior torque, por
isto, é muito importante avaliar bem esta estrutura, já que é
acometido por diversos pontos gatilho.

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Em todo o quadrante lateral, encontramos a Fascia
Lata. Mais próxima ao joelho, recebe o nome de retináculo
lateral. Ao avaliar a fascia lata, tome cuidado com o pelo e
busque por retração, verifique se existe dor na inserção e
verificando se existe tensão. Apalpe desde o retináculo
lateral até a região do Iliaco, onde se encontra o tensor da
fascia lata.

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Muito normalmente, esta musculatura está retraída,
com diversos pontos gatilhos e contraturas.
Esta musculatura é muito importante para corredores.
Devemos tomar muito cuidado, sempre buscando por
pontos gatilho e tensão.

Abaixo da cabeça da fíbula, encontramos as


musculaturas fibulares. Novamente, esta é uma região que
normalmente está com muita tensão. Avalie novamente
inserindo os polegares nesta musculatura.

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Na região da planta do pé, é muito importante tomar
cuidado pois muitas pessoas tem cocegas nesta região.
Também, é muito importante avaliar a planta do pé, uma
vez que o tipo de pisada do atleta vai interferir nesta
musculatura, sua prática esportiva também vai interferir
nesta musculatura, e também, tomar cuidado com atletas
que possuem fascite plantar.

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Apalpando medialmente, encontramos o adutor do
hálux, isto é, o adutor do dedão. Esta é uma musculatura
muito importante, onde devemos buscar por pontos
gatilhos sempre perguntando se existe dor.

Também é muito importante avaliar as almofadas, sempre


verificando se existe dor nas articulações. Avalie toda a
região das almofadas.

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É muito importante avaliar a mobilidade do pé,
principalmente o jogo de rotação. Comece com calma,
principalmente caso o paciente tenha fascite plantar.

Verifique se existe região dos ligamentos da região


maleolar medial. Sempre buscando por tensão e pontos
gatilho.

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Deslizamento Superficial

Antes de começar qualquer manobra, devemos


sempre começar com deslizamentos superficiais, para
poder espalhar o produto deslizante sobre a pele do
paciente. Vale sempre lembrar que, nunca devemos aplicar
o produto diretamente na pele do paciente, devemos
sempre passar primeiramente em nossas mãos para
somente depois, tocarmos o paciente, evitando assim o
choque térmico.

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Deslizamento Profundo

Seguindo o mesmo princípio do deslizamento


superficial, porém desta vez, buscando alcançar camadas
mais profundas. Para isto, aplicamos um pouco mais de
força. Devemos tomar cuidado com a posição da mão,
utilizando majoritariamente a palma da mão, sem forçar o
punho e com os dedos relaxados.

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Movimento de Bobina

A técnica de bolina, é feita utilizando o metacarpo


falangiano, ou seja, a parte das articulações dos dedos.
Pode ser feito profundo ou superficial.
É importante tomar cuidado com a posição do punho,
mantenha-o sempre neutro e com os dedos relaxados e
não tensionados.

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Manobras em C e em S

Para fazermos as manobras em C e em S, utilizamos a


mesma posição das mãos. A parte utilizada é o Interósseo
dorsal, que pode ser observada na imagem abaixo.

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Já no caso das manobras em S, basicamente, faz-se a
manobra em C, porém, com as duas mãos em sentidos
opostos, como mostrado na imagem abaixo:

Manobra em V

A manobra em V, é mais utilizada na região da coluna.


Utilizando o dedo indicador e o dedo médio, faz-se um ‘V’,
e realizamos a liberação mostrada nas imagens abaixo:

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Técnica com o Cotovelo

Com o cotovelo, podemos fazer a liberação de pontos


gatilhos, de forma estacionária para buscar musculaturas
mais profundas, ou então, fazermos um deslizamento com
o cotovelo. O corpo deve acompanhar o cotovelo e não
apenas o ombro, ou seja, a pressão aplicada sobre a região,
é a pressão do peso do terapeuta. Mantem-se a posição
neutra durante toda a aplicação da técnica.

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Manobra em Onda

Faz-se uma “onda” com a mão, bem suave, sobre a


pele do atleta. Essa manobra não exige tensão, como visto
nas imagens abaixo:

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Além das manobras manuais, nós podemos utilizar
instrumentos que vão nos auxiliam na realização da
massoterapia esportiva.
Dentre estes instrumentos, nós veremos a ventosa
terapia e os raspadores, que vão nos auxiliar durante a
prática no dia a dia com os atletas.

A ventosa terapia é composta pelo copo e pela pistola


de aplicação. Esta é uma ventosa terapia ocidental, e não a
ventosa terapia da medicina tradicional chinesa.

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Para aplicar a ventosa, basta acoplar a pistola ao copo,
posicionar o copo sobre o local que deseja aplicar, e com a
pistola de aplicação, puxar o gatilho. Você pode aplicar
ventosa terapia estacionária e em movimento.

Para retirar a ventosa, puxar o pistão localizado na


parte de cima do copo de ventosaterapia.

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