Você está na página 1de 27

IntroDUção
Fáscia: o órgão esquecido

depois de várias décadas negligenciada, a fáscia está
nos holofotes do campo da ciência da vida humana

Se você é fisioterapeuta ou profissional de educação física com certeza você já


ouviu falar sobre Fáscia. Porém , apesar de muitos profissionais saberem o que
é, ainda uma minoria sabe a função da fáscia em nosso corpo , e
principalmente, poucos possuem ferramentas eficazes para restabelecer a
função desse tecido tão importante para a saúde e movimento.

Nossa função com este E-Book é alertar o profissional que trabalha com
esporte, reabilitação e movimento, que depois de várias décadas
negligenciada, a fáscia está nos holofotes do campo da ciência da vida
humana . Apesar do domínio do sistema músculo - esquelético ser
fundamental, nos dias atuais o profissional da área da EF e fisioterapia que não
possui ferramentas para treinar e tratar o sistema fascial está a cada dia mais
fora do mercado.

Funções
As funções da Fáscia
Percepção
Os cientistas acreditavam que a fáscia era
inerte, apenas uma membrana que envolvia
os órgãos. No entanto, a ciência mais recente
mostra que a fáscia é altamente inervada. Novas
pesquisas estão descobrindo que há mais
terminações nervosas sensoriais na fáscia do que
nos olhos ou na pele. Essa revelação recente significa que a
fáscia pode ser vista como nosso órgão sensorial mais rico.
Considerando que o olho é o órgão do nosso sentido visual; a
fáscia (ou o interstício) é o órgão do nosso sentido cinestésico.
Este sentido é vital para a nossa saúde e bem-estar. As
terminações nervosas mais comumente encontradas na
fáscia são chamadas mecanorreceptores. Pequenas, porém
a l ta m e n te co m p l e xa s ,
terminações nervosas
sensoriais são
distribuídas pela fáscia.
Eles sentem e
comunicam informações
sobre pressão, movimento
e direção.
Fáscia e o sistema
nervoso
Os mecanorreceptores geram campos elétricos que enviam informações de
volta ao cérebro através da medula espinhal. No entanto, esses campos
elétricos também são capazes de se comunicar através de diferentes áreas
dentro da rede fascial. Como a fáscia é um meio à base de água, os campos
elétricos percorrem-na muito mais rapidamente do que podem atravessar os
nervos (750 km/h na fáscia; 150 km/h nos nervos). A fáscia tem 10 vezes mais
proprioceptores que o músculo (Myers 2011). Isso significa que cada parte do
corpo está ciente e responde a todas as outras partes. O tempo de resposta
entre a detecção e a ação é muito rápido. Isso nos permite sair de uma
eminente torção durante um esporte por exemplo. Essa interconectividade
através da rede fascial também nos permite calcular a força exata para realizar
um movimento de arremesso num jogo de basquete,
conectando o que os olhos estão vendo e
calculando a distância, quais os músculos
serão recrutados, qual
movimento e em que potência.
O movimento do corpo inteiro é um
conceito importante a
incorporar, se quisermos fazer
parte da elite de
profissionais que
trabalham com
esporte, reabilitação e
movimento.

A fáscia tem 10 vezes mais proprioceptores
que o músculo. O movimento do corpo
inteiro é um conceito importante a
incorporar, se quisermos fazer parte da elite
de profissionais que trabalham com esporte,
reabilitação e movimento

Sexto sentido
Como se trata de uma ciência tão jovem, pouco
se sabe atualmente sobre essa comunicação
fascial. Pensa-se que os mecanorreceptores são
capazes de influenciar o sistema hormonal. Os
receptores são capazes de desencadear a
liberação de substâncias como histamina
(contribuindo para uma resposta
inflamatória) e serotonina (contribuindo
para o bem-estar e a felicidade). Isso pode
explicar como a postura tem um efeito tão rápido e
mensurável no humor e no perfil hormonal. O que
sabemos é que esses pequenos receptores na fáscia nos
dão o mais importante "sexto sentido" - o sentido
cinestésico. Ele pode ser dividido em partes principais:
senso proprioceptivo e senso interoceptivo. Porém, neste
ebook, falaremos apenas do primeiro.

Propriocepção
Os mecanorreceptores nos permitem ter uma noção de onde estamos
no espaço. No entanto, se não avaliarmos e calibrar conscientemente
onde realmente estamos no espaço (usando nossos olhos) com onde
nos sentimos (usando nosso sentido cinestésico), podemos ter
uma idéia falsa de como estamos posicionados. Uma das
principais razões pelas quais precisamos de um
profissional é ver nossos padrões de retenção/
contrações inconscientes e nos guiar em uma nova
maneira mais alinhada e/ou otimizada de
movimento. Todo movimento consciente nos
permite ajustar esse sentido proprioceptivo. Com a
prática, começaremos a reconhecer quando
estivermos nos movimentando de maneira
errada ou ainda levantando
peso com uma
p o s t u r a
desajustada,
por exemplo.

Assim, faremos melhor uso do nosso corpo, porque podemos sentir


prontamente onde estamos em relação à gravidade e ao nosso eixo
central - nossa coluna vertebral.
Transmissão de Força
O trabalho de Huijing et al., 2017 mostrou de maneira impressionante como os
músculos transmitem até 40% da sua força de contração não em seus
respectivos tendões, mas através de conexões faciais em outros músculos que
estão posicionados próximos a eles. Curiosamente, isso frequentemente
envolve transmissão de força para músculos antagônicos, que são co-
endurecidos e tendem a aumentar a resistência a esse movimento primário.

Don Ingber mostrou que arquitetura da célula pode ser compreendida como
uma estrutura tensionada (tensegridade). Nesta estrutura tensionada os
elementos compressivos (estruturas) são suspensos sem qualquer contato
entre eles, enquanto os elementos tensionais (bandas elásticas ou
membranas) estão todas conectadas entre elas numa rede global transmissora
de tensão (Ingber, 1998).
Esse modelo serviu como inspiração para o campo de pesquisa da fáscia. Motivado
pela observação de que um corpo humano saudável tem um alto nível de
qualidade da tensegridade em seus movimentos, muitos clínicos e também
cientistas começaram a ver a teia fascial como os elementos elásticos de uma
estrutura tensionada (integridade tensionada ou também tensegridade), na qual
ossos e cartilagens são suspensos como espaçadores, ao invés de estruturas
clássicas de sustentação (Levin, 2003). Enquanto isso é baseado na premissa de que
o corpo humano é puramente uma estrutura tensionada, pois também contém
elementos hidráulicos que se comportam como uma esponja, a transmissão
miofascial de força entre várias articulações mostra que a perspectiva de
tensegridade oferece um melhor compreendimento da rede fascial e seu papel na
dinâmica músculo-esquelética.

a transmissão miofascial de força entre
várias articulações mostra que a
perspectiva de tensegridade oferece um
melhor compreendimento da rede fascial e
seu papel na dinâmica músculo-esquelética.
“ Não somente a densidade do osso muda, como acontece com
astronautas que passam algum tempo em gravidade zero,
onde seus ossos se tornam mais porosos (Ingber, 2008), como
os tecidos faciais também reagem aos padrões dominantes de
sobrecarga

Adaptabilidade à
sobrecarga mecânica
Se as estruturas conjuntivas forem estimuladas com uma sobrecarga adequada,
a rede de células inerente, chamadas fibroblastos, adaptam sua matriz
remodelando a atividade para que a arquitetura do tecido responda ainda
melhor às demandas diárias. Não somente a densidade do osso muda, como
acontece com astronautas que passam algum tempo em gravidade zero, onde
seus ossos se tornam mais porosos (Ingber, 2008), como os tecidos faciais
também reagem aos padrões dominantes de sobrecarga. Com a ajuda dos
fibroblastos, a fáscia lenta e continuamente reage às tensões cotidianas assim
como a treinos específicos (Kjaer et al., 2009). Sua atividade de remodelação é
particularmente responsiva a desafios repetitivos à sua
integridade mecânica da matriz que a envolve. Desafios à
força, extensão e deslizamento do tecido estimularão os
fibroblastos a responderem num processo de
constante reconstrução e rearranjo da teia fascial.
Armazenamento e liberação
de energia cinética
Um dos aspectos mais inspiradores para os profissionais do movimento e esporte,
neste campo que avança rápido em novas revelações científicas sobre a fáscia, é a
habilidade dos tendões e aponeuroses armazenar e liberar energia cinética. Dada a
arquitetura correta das carregadas estruturas colagenosas e um dado refinamento
senso-motor para sentir a frequência apropriada, movimentos como se fosse uma
mola bem elástica podem ser realizados aparentemente sem esforço.

A maior qualidade de armazenamento elástico em pessoas jovens é refletida em seus


tecidos fasciais, mostrando um típico arranjo bi-direcional em forma de
treliça, como as fibras uniformes de uma meia-calça de mulher
(Staubesand et al., 1997). O envelhecimento é comumente associado à
perda de elasticidade, amplitude e distância em nossa marcha e isso
também é refletido em nossa arquitetura fascial. (Figura 1 abaixo).
Neste caso, as fibras multiplicam-se e assumem um arranjo
irregular. Experimentos em animais têm mostrado que a
imobilização rapidamente leva a um desarranjo das fibras e a um
crescimento multi-direcional adicional de links cruzados entre
fibras densas de colágeno. Consequentemente, as fibras
perdem sua elasticidade bem como sua capacidade de
deslizamento suave entre si. Então, os tecidos
começam a deslizar truncadamente e com
dificuldade ao longo do tempo, e pior, podem
grudar e ficarem emaranhadas entre si (Jarvinen
et al., 2002).

Figura 1 - Fibras de colágeno respondendo à sobrecarga

Uma fáscia saudável (ilustração da esquerda) apresenta uma clara


orientação em treliça (bi-direcional) da sua rede de fibras de
colágeno. Além disso, cada fibra apresenta uma forte ondulação em
sua forma. A falta de exercícios por outro lado, induz uma rede de
fibras multidirecionais e uma redução das ondulações de cada fibra,
levando a uma perda da elasticidade e sua capacidade de mola
(ilustração da direita). (Fonte da ilustração: fascialnet.com)
Pesquisas têm confirmado a otimista suposição de que os
exercícios com sobrecargas adequadas nas fibras, se aplicado
regularmente, podem induzir uma arquitetura de colágeno
mais jovem e renovada.

Olhando bem de perto nas micro-estruturas das fibras de colágeno,


percebemos ondulações, ou chamadas “pregas”, que fazem lembrar que já
foram uma mola elástica. Em pessoas idosas, ou naquelas que suas fibras
fasciais sofreram imobilização, a estrutura das fibras parecem ser mais retas,
perdendo suas ondulações de mola elástica (Staubesand et al., 1997).

Pesquisas têm confirmado a otimista suposição de que os exercícios com


sobrecargas adequadas nas fibras, se aplicado regularmente, podem induzir
uma arquitetura de colágeno mais jovem e renovada. Ou seja, ela ganha um
arranjo mais ondulado novamente (Wood et al., 1988) (Jarvinen et al., 2002), e
demonstra um significativo incremento na capacidade de armazenamento
elástico (figura 4) (Reeves et al., 2006) (Witvrouw et al., 2007).

Ciência
e esporte
Fáscia na ciência do esporte
“A prática comum não tem levado em consideração o
importante papel que os tecidos conjuntivos colagenosos
desempenham em esportes associados a lesões por uso
excessivo.

Na ciência do esporte e na educação esportiva atual, a tônica tem sido


baseada na clássica tríade de treinamento muscular, condicionamento
cardiovascular e coordenação neuromuscular (Jenkins, 2005).
Comparativamente, pouca atenção tem sido dada a treinamentos
focados especificamente nos tecidos conjuntivos envolvidos. A prática
comum não tem levado em consideração o importante papel que os
tecidos conjuntivos colagenosos desempenham em esportes associados
a lesões por uso excessivo. Seja na corrida, futebol, basquete, natação ou
ginástica, a grande maioria de lesões por esforço repetitivo ocorrem nos
tecidos conectivos colagenosos dos músculos, como tendões,
ligamentos e cápsulas articulares. Até mesmo nos chamados
“estiramentos musculares”, as rupturas específicas raramente ocorrem na
miofibra vermelha, mas sim na parte branca colagenosa da estrutura
muscular como um todo. Nestes casos, o respectivo tecido colagenoso
tem sido menos adequadamente preparado - e menos bem adaptado à
sua sobrecarga - do que seus parceiros musculares e esqueléticos
(Reström & Johnson, 1985) (Hyman & Rodeo, 2000) (Counsel & Breidahl,
2010).

!
É claro que qualquer treinamento muscular também “treina” os
tecidos conjuntivos envolvidos, embora seja de uma maneira
não-específica e frequentemente não-ótima. Seria o mesmo
efeito sub-otimizado querer treinar resistência cardiovascular em
um treinamento muscular para força e vice-versa. Da mesma
maneira, todo treinamento esportivo estimulará o
remodelamento do colágeno de alguma forma. Portanto, as
sugestões recentes de um treinamento focado na fáscia,
produzirá as mesmas melhorias de um treinamento de força,
coordenação ou cardiovascular, quando focado em suas
especificidades.

Hidratação
Hidratação e renovação da Fáscia
Aproximadamente dois terços do volume do
tecido fascial é composto por água. Durante a
aplicação de uma sobrecarga mecânica, seja por
alongamento ou via compressão local, uma
quantidade significativa de água é empurrada para fora
das áreas mais comprimidas, similar ao apertar uma
esponja ensopada (Schleip et al., 2012). Durante sua
subsequente descompressão, a mesma área é novamente
cheia com um novo fluído que vem dos
tecidos ao derredor bem como das
arteríolas locais. O tecido conjuntivo tipo
esponja pode sofrer falta de hidratação em
locais que não são alcançados ou estimulados
durante os movimentos cotidianos. Aplicações de
sobrecargas externas ao tecido fascial podem resultar em uma
hidratação revigorante nestes lugares do corpo (Chaitow, 2009).

Muitas patologias, como condições inflamatórias, edema ou
o aumento da acumulação de radicais livres e outros
produtos residuais, tendem a acompanhar uma mudança
em direção a uma porcentagem maior de água comum na
substância-base da matriz extracelular.

Também estima-se ser importante que tipo de água é armazenada no tecido. Na


fáscia saudável, uma grande porcentagem da água extracelular está em um estado
de água “viscosa” (“bound water") (em oposição à água “comum” - “bulk water"),
onde seu comportamento pode ser caracterizado como o de um cristal líquido
(Pollack, 2013). Muitas patologias, como condições inflamatórias, edema ou o
aumento da acumulação de radicais livres e outros produtos residuais, tendem a
acompanhar uma mudança em direção a uma porcentagem maior de água comum
na substância-base da matriz extracelular.
Relatórios recentes de Sommer e Zhu (2008) sugerem que, quando o tecido
conjuntivo local é espremido como uma esponja e subsequentemente
reidratado após sua descompressão, algumas das zonas de água
“comum” (nas quais a água havia sido "poluída" por citocinas inflamatórias
e também por radicais livres como subproduto do estresse ou do
envelhecimento) pode então ser substituída por água ‘fresca' do plasma
sanguíneo, que forma instantaneamente zonas de água “viscosa”, o que
pode levar a uma constituição mais saudável da água na substância-base.
Como mostra o trabalho de Pollack, a água “viscosa” possui maior
capacidade de armazenamento elástico e se comporta como um cristal
líquido (Pollack, 2013). É provável que técnicas específicas de
m o b i l i za ç ã o fa s c i a l p o s s a m e sta r
relacionados a essa dinâmica de
renovação da água . É possível
que uma área de tecido
relativamente desidratada
possa ser reidratada novamente
por meio desses tratamentos .
(Schleip et al., 2012). Além disso, é
possível que não apenas o conteúdo total de
água possa ser melhorado, mas também a
q u a l i d a d e d a á g u a n a b u s ca d e u m a
porcentagem mais alta de água “viscosa”, com
melhorias subsequentes nas propriedades do
tecido viscoelástico.

»Resumo Clínico
• A força muscular é transmitida por vias complexas
através das fáscias endo-, peri e epimisiais que
detalhamos mais em nosso curso presencial.

• As células residentes do tecido conjuntivo respondem ao


estresse mecânico e são prontamente adaptáveis. A
estimulação correta do sistema fascial pode, influenciar o
comportamento metabólico e contrátil dessas células.

• A estabilidade intersegmentar - como na estabilidade


dinâmica de tronco/core - envolve arquitetura fascial e
transmissão de força fascial adequadas.

conclusão
E seu próximo passo

Se você chegou até aqui , você sabe que entender o papel da fáscia na reabilitação,
esporte e movimento é fundamental para o sucesso das suas prescrições e
consequentemente fidelização de seus clientes.

Um tecido que liga tudo a todos conectado do micro ao macro no corpo humano
merece uma atenção especial . Por isso este é o curso que vai te diferenciar no mercado
e alavancar a sua carreira.

Seja um expert em sua sua área de atuação.

Certificação Fascial system

O que é?

A Certificação Fascial System tem como objetivo ampliar o conhecimento de novas formas
de uso do corpo humano através do modelo NEUROFASCIOGÊNICO, ou seja ,criar uma
compreensão da fáscia e do sistema fascial em conexão com o sistema nervoso central.

Objetivos

A CERTIFICAÇÃO FASCIAL SYSTEM, PROPORCIONARÁ AO


PROFISSIONAL UMA FERRAMENTA EFICAZ PARA
MOBILIZAR SEGMENTOS FASCIAIS ATRAVÉS DO
TOQUE SUAVE E CONTÍNUO NO TECIDO, ALÉM DA
ABORDAGEM COMPLEMENTAR COM O
MOVIMENTO E RESPIRAÇÃO, OFERECENDO AO
PROFISSIONAL UM REPERTÓRIO AMPLO DE
ESTRATÉGIAS PARA RESTABELECER A
FUNÇÃO DA FÁSCIA E ASSIM
OTIMIZAR RESULTADOS.
Através da introdução de conceitos atualizados do
sistema fascial , a formação adota os mais altos critérios
de abordagem científica , com muito conteúdo prático para
que o profissional leve várias ferramentas preciosas para seu
atendimento e aplique imediatamente o aprendizado.

Com certeza, será um marco para sua carreira profissional. Aqui na


Leading Fitness você aprende com quem realmente faz o que
ensina, te impulsionando para o sucesso através de resultados
superiores.

Como consigo realizar a formação e ser um profissional diferenciado?

Para realizar a FORMAÇÃO FASCIAL SYSTEM basta você entrar em nossa loja online
e verificar a melhor data e local para você. Clique no botão abaixo e acesse nossa
loja:
»

Clique aqui e veja os próximos cursos

Ainda com dúvidas?


Entre em contato com nossos especialistas

(19) 98611-6226 | contato@ldfitness.com.br

Em nossa loja online temos um chat ao vivo para você tirar suas dúvidas.

A equipe Leading Fitness agradece pela leitura. Esperamos te ver em breve.

Você também pode gostar