Você está na página 1de 54

ESTUDO E TRATAMENTO DO

ESQUELETO FIBROSO

FÁSCIA

1
O que é
Fáscia?

2
O que é Fáscia?
Tecido conjuntivo ricamente
inervado que liga todas as
partes do corpo permitindo
movimento entre essas
diversas partes

3
FÁSCIA
- Anatomicamente a palavra fáscia denomina uma membrana
de tecido conjuntivo fibroso de proteção: de um órgão ou de
um conjunto orgânico.

-A palavra fáscia no singular não representa uma entidade


fisiológica, mas um conjunto membranoso, muito extenso, no
qual tudo está ligado, em continuidade, uma entidade
funcional.

-Noção de Globalidade

-A base de todas essas técnicas é que o menor tensionamento,


seja ativo ou passivo, repercute sobre o conjunto.

4
blog.timesunion.com/.../fascia_1244463_white.jpg

5
Características do Tecido
Conjuntivo
 Tipos celulares variados: Fibroblastos (matriz
extracelular), Macrófagos(defesa),
Osteócitos(matriz óssea), Condrócitos(cartilagem)
e outros.

 Abundante material intercelular:


 Fibras do conjuntivo: Elastina e Colágeno.
 Líquido lacunar (linfa intersticial)

6
Bienfait,M., Fascias e Pompages. 4ª ed. Summus . São Paulo. 1999
7
Elastina
 Oferece flexibilidade ao tecido
 É uma formação estável
 Organiza-se como uma rede de malhas

8
Colágeno
 Oferece rigidez ao tecido

 Modifica-se durante toda


a vida

 Agrupam-se em feixes

 A secreção do colágeno
ocorre pelo
tensionamento do tecido

9
Colágeno

Tensão contínua e prolongada:


Moléculas de colágeno instalam-se em série.
Os feixes conjuntivos alongam-se.

Tensão curta e repetida:


Moléculas de colágeno instalam-se em paralelo
Os feixes conjuntivos multiplicam-se.

10
SUBSTÂNCIA
FUNDAMENTAL
AMORFA
 Imensa atividade
metabólica, tendo
funções
importantes
como nutrição
celular e
eliminação de
resíduos

11
FUNÇÕES DA
FÁSCIA

12
Funções da Fáscia
 Promove coesão entre as
diversas estruturas do corpo

 Favorece a movimentação
muscular

 Suporte e estabilização
postural

 Permite movimento entre


estruturas adjacentes

13
Funções da Fáscia
 Favorece a circulação de
retorno durante a
movimentação ativa

 Auxilia na coordenação
motora devido a transmissão
de impulsos nervosos à
distância

 Oferece tensões diferentes de


acordo com a região corporal

14
TIPOS DE FÁSCIAS

15
Tipos de Fáscias

Fáscia subcutânea

Fáscia profunda

Fáscia visceral

16
Fáscia Subcutânea
 Se interpõe entre a fáscia
profunda e a pele.

 A fáscia subcutânea
desliza livremente em
relação à fáscia profunda.

 Entre as duas camadas


encontramos: artérias,
veias, nervos e linfáticos.

17
Fáscia Profunda
 É a mais extensa das três, revestindo
os músculos, nervos, ossos, ligamentos
e cartilagens.

 Mantém estas estruturas em suas


posições, separando-as, permitindo
assim movimentos independentes entre
eles.

 Fáscia Muscular:

 Reunir os músculos em grupos


funcionas
 Distribui tensão proximal e distal
 Facilita ou impede o movimento
 Importante para coordenação e
estabilização segmentar.

18
Fáscia Profunda

 Estão organizadas em um sistema


contínuo e interminável.

 Acredita-se que o periósteo do ossos,


pericôndrio das cartilagens e os
ligamentos podem contribuir para esta
continuidade.

19
Fáscia Visceral

 Localizada entre a fáscia profunda e


as vísceras do corpo.

 Exemplos de fáscia visceral: pleura,


peritônio, pericárdio.

20
21
22
23
24
25
26
27
Patologias da Fáscia

 Dores miofasciais
 Edemas
 Artrose
 Encurtamentos musculares
 Retrações musculares e fasciais

28
POMPAGES

 O TERMO POMPAGE PASSOU DO


INGLÊS AO FRANCÊS E AO
PORTUGUÊS, SEM TENTATIVA DE
TRADUÇÃO EM NENHUMA DESSAS
PASSAGENS. DEVEMOS ASSOCIÁ-
LO A UM GESTO DE
"BOMBEAMENTO", UM PUXAR-
RELAXAR SUCESSIVOS.

29
POMPAGES
 
 É uma manobra capaz de tensionar
lenta, regular e progressivamente um
segmento corporal.
 
 “Pompage é o procedimento de
tratamento fascial por excelência”

30
Ação Circulatória

31
Fisiologia das Pompages
 1- AÇÃO SOBRE A CIRCULAÇÃO

 O TECIDO MAIS IMPORTANTE DA


CIRCULAÇÃO LACUNAR É O CONJUNTIVO.

 EMBEBIDAMENTO DO TECIDO

 FEIXES CONJUNTIVOS ONDE CIRCULA

“AGUA LIVRE”AS POMPAGES CIRCULATÓRIAS


AGEM COM SEUS MOVIMENTOS DE
DESLIZAMENTO E ACELERAM A
CIRCULAÇÃO LACUNAR

32
Ação Muscular

Penetração dos
miofilamentos de actina Diminuição do número
em direção ao centro de sarcômeros em série

33
Fisiologia das Pompages
 AÇÃO SOBRE A MUSCULATURA
 ABORDAGEM PRINCIPALMENTE NA MUSCULATURA
EM RETRAÇÃO

 RETRAÇÃO MUSCULAR ASSOCIADA A RETRAÇÃO


FIBROSA POR DENSIFICAÇÃO DO TC

 MÚSCULOS TÔNICOS

 A POMPAGE MUSCULAR AGE TENSIONANDO OS


FILAMENTOS DE ACTINA PARA FORA TORNANDO O
PROCESSO REVERSÍVEL

34
Ação Articular

35
Fisiologia das Pompages
 AÇÃO ARTICULAR

 RELAXAMENTO DO TECIDO FASCIAL


PERIARTICULAR

 AUMENTO DA ADM ARTICULAR

 NUTRIÇÃO E LUBRIFICAÇÃO ARTICULAR

 FEITAS NO SENTIDO DE DESCOMPRESSÃO

36
Ação Analgésica

37
Fisiologia das Pompages
 AÇÃO CALMANTE

 IMPORTANTE ATUAÇÃO NAS DORES


POR TENSÃO:

 MIOFASCIAIS
 CAPSULARES
 LIGAMENTARES
 NEURAIS

38
OBJETIVOS
 Liberação de bloqueios e estases circulatórias
 Relaxamento muscular
 Combate às degenerações cartilaginosas
 Aumento de amplitude de movimento
 Descompressão articular;
 Reposicionar alguns segmentos no eixo;
 Restabelecer o comprimento ideal deste tecido conjuntivo;
 Aumentar o aporte sanguíneo e de nutrientes para o tecido
miofascial;
 Diminuição da dor

39
POMPAGE
 Realizada em três tempos:

Tensionamento

Manutenção da tensão

Tempo de retorno

40
TENSIONAMENTO
Tensão ≠ Tração

 O fisioterapeuta tensiona lenta, regular e


progressivamente aquilo que a fáscia cede.

 Vai apenas no limite da elasticidade


fisiológica

 Será dosado pela sensibilidade


41
CADEIAS ESTÁTICAS

Cadeia Visceral Cadeia Estática


Posterior 42
POMPAGES

OBJETIVO: RELAXAR A CADEIA


ESTÁTICA POSTERIOR
GLOBAL
43
LOMBAR

44
SACRAL

45
TRAÇOS CONJUTIVOS

46
TRAÇOS CONJUTIVOS

47
TRAÇOS CONJUTIVOS

CADEIA CONJUNTIVA
DOS MMII

48
TRAÇOS CONJUTIVOS

CADEIA CONJUNTIVA
DOS MMSS

49
Fascite Plantar

50
Disfunção Respiratória

51
52
Referencias Bibliográficas
 Bienfait M. Os desequilibrios
estáticos. 4ª.ed. São Paulo. 1993.
 Bienfait M. Fáscias e Pompages. 4ª.ed.
São Paulo. 1999.
 Barette G. Les fascia Abord
pragmatique.Ergos. 2002

53
54

Você também pode gostar