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NÍVEL MÉDIO
EDUCAÇÃO FÍSICA
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SUMÁRIO
1 – ESPORTE ................................................................................................................................... 3
1.1 – Introdução: Um pouco sobre a História .............................................................................. 3
1.2 – Importância do esporte na sociedade ................................................................................... 4
1.3 – Ética no esporte – Fair Play ................................................................................................. 5
1.3.1 – a ética nas torcidas organizadas ................................................................................... 5
1.3.2 – O doping no esporte: questão de ética ....................................................................... 6
1.4 – Modalidades esportivas ...................................................................................................... 7
1.5 – Outros tipos de modalidades esportivas ............................................................................. 8
1.5.1 – Esportes radicais ou de aventura ................................................................................. 8
1.5.2 – Esportes adaptados ..................................................................................................... 8
1.5.3 – Esportes com motores ................................................................................................ 9
1.5.4 – Esportes intelectivos .................................................................................................... 9
2 – JOGOS OLÍMPICOS OU OLIMPÍADAS ................................................................................ 9
2.1 – Origem das olimpíadas – histórico ..................................................................................... 9
2.1.1 – As modalidades disputadas na era antiga .................................................................... 10
2.2 – Jogos olímpicos modernos .................................................................................................. 11
2.2.1 – Símbolos olímpicos ..................................................................................................... 11
2.3 – Cerimônias .......................................................................................................................... 13
2.3.1 – Abertura ...................................................................................................................... 13
2.3.2 – Entrega de medalhas.................................................................................................... 13
2.3.3 – Encerraento.................................................................................................................. 14
2.4 – Jogos olímpicos e política ................................................................................................... 14
2.5 – Uso de drogas de aumento do desempenho ........................................................................ 14
3 – JOGOS PARAOLÍMPICOS OU PARAOLIMPÍADAS ..........................................................15
3.1 – O surgimento do esporte no Brasil ..................................................................................... 15
Atividade 01 ........................................................................................................................ 16
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1 – ESPORTES
1.1 – INTRODUÇÃO: UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA
O homem está interligado e correlacionado ao esporte, desde os primatas, quando fugiam de animais
predadores, lutavam por áreas e regiões e disputavam domínios no início das coletividades. Acredita-se que
depois da alimentação, a mais antiga forma de atividade humana é a que hoje se conhece por Esporte.
Na antiguidade, o esporte, de forma geral, não tinha uma finalidade em si mesmo. Era sempre um
elemento interno de instituições militares, educacionais, ou ainda religiosas. Era uma prática essencialmente
masculina. Demorou muitos séculos para a emancipação das mulheres no esporte (deve-se ao fato da
sociedade machista da época não valorizar a mulher na sociedade de forma geral), sendo somente na era
moderna que iniciou sua participação nos Jogos Olímpicos.
O esporte passou por diversas transformações políticas e sócio-culturais, ao longo do tempo. A
difusão mundial não foi imediata, pois era praticado apenas pela classe burguesa. Mas, a dimensão social
alcançada pelo esporte, massificou sua prática na classe trabalhadora; isso se deu por motivos como: o
surgimento de novas escolas para a classe média (o esporte passou a ser praticado na escola da classe
média); redução da jornada de trabalho (permitindo que se tivesse um tempo livre); esporte como fator
de contenção da classe trabalhadora (os objetivos e significados da prática esportiva eram diferentes para
cada classe social: para a elite, o esporte era visto como distração, que ocupava o tempo somente como lazer;
para a classe trabalhadora, os chamados jogos populares estavam ligados às suas raízes culturais - para estes,
a prática esportiva veio com o interesse de alienação* da massa); formação de clubes esportivos
(surgimento de novos talentos); além dos Jogos Olímpicos como expressão máxima do fenômeno
esportivo.
Na segunda metade do século XX, surgiu o esporte moderno, na Inglaterra, concebido* por Thomas
Arnold, quando dirigia o Colégio Rugby, onde incorporou as atividades físicas praticadas pela burguesia e
pela aristocracia inglesa ao processo educativo, deixando que os alunos dirigissem os jogos e criassem regras
e códigos próprios, numa atmosfera de fair-play (termo que significa a atitude cavalheiresca na disputa
esportiva, respeitando as regras, os códigos, os adversários e os árbitros).
Com todas as transformações significativas trazidas pelo esporte moderno, onde começou a ser
praticado por todos sem distinção, o esporte toma outras dimensões antes não consideradas. Segundo Tubino
(1992, p. 7),
“o esporte situou-se como um dos mais relevantes* fenômenos sociais do mundo,
pela abrangência do seu envolvimento e de suas relações, quando deixou de
perspectivar-se apenas no rendimento, e conseguiu também incorporar os sentidos
educativos e o do bem-estar social”.
Assim, foram instituídas três formas de classificação do esporte: esporte educação, esporte
participação, esporte performance. Marcos Paulo Stigger (2005, p. 75), apud, Tubino (1992, p. 36), as
descreve da seguinte forma:
O “esporte-educação”, que seria desvinculado do princípio do rendimento e voltado para um
compromisso educativo, seria aquele realizado no contexto escolar;
O “esporte-participação”, referenciado com o princípio do prazer lúdico e relacionado intimamente
com o lazer e o tempo livre, que teria como finalidade o bem-estar dos seus praticantes;
E o “esporte-performance” ou “de rendimento”, que praticado pelos talentos esportivos, traz consigo
os propósitos do êxito esportivo, da vitória sobre os adversários e “é exercido sob regras preestabelecidas
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Desde as primeiras manifestações desportivas, por altura dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, que
se espera dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos,
reconhecendo a superioridade de um adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de
Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. No século
XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas firme no cavalheirismo e fair play,
isto é, nas regras escritas e não escritas. O francês, barão Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos
Modernos preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros
e por si próprio. Enfim, uma série de comportamentos, habitualmente associados ao espírito esportivo.
Criou-se a expressão “Fair Play” - que vem da língua inglesa - para designar o “jogo limpo”, ou
seja, honesto e justo, que respeita as regras e o adversário acima de tudo.
Portanto, o fair-play está claramente vinculado à ética no meio esportivo. Suas inter-relações com o
comportamento considerado exemplar por um ser humano dentro e fora da prática competitiva se tornam
cada vez mais incisivas. Ou seja, a filosofia da ética esportiva é tanto para atletas quanto para torcida e
amantes do esporte. O fair-play exige que nenhum adversário deva ser humilhado ou abusado por razões
raciais, étnicas ou religiosas Os esportistas em geral devem ter em mente que sempre haverá outro dia
a jogar e competir.
O Código de Ética Esportiva, elaborado pelo Conselho da Europa (1996), ressalta que o fair play está
além de um simples comportamento:
“O fair play significa muito mais do que simplesmente respeito às regras; cobre as
noções de amizade, de respeito pelo outro e de espírito esportivo, representa um
modo de pensar, e não simplesmente um comportamento. O conceito abrange a
problemática da luta contra batota, a arte de usar a astúcia dentro do respeito às
regras, o doping, a violência (tanto física quanto verbal), a desigualdade de
oportunidades, a comercialização excessiva e a corrupção.”
Além disso, onde está a ética destas pessoas? Fica o questionamento: se o fair play é um condigo de
ética para todos os participantes diretos e indiretos do esporte, por que as torcidas organizadas não são
“treinadas” a conhecer e fazer uso destes princípios?
Esportes individuais em que há interação com o oponente: são aqueles em que os sujeitos se
enfrentam diretamente, tentando em cada ato alcançar os objetivos do jogo evitando
concomitantemente que o adversário o faça, porém sem a colaboração de um companheiro.
Esportes coletivos em que há interação com o oponente: são atividades nas quais os sujeitos,
colaborando com seus companheiros de equipe de forma combinada, se enfrentam diretamente com
a equipe adversária, tentando em cada ato atingir os objetivos do jogo, evitando ao mesmo tempo em
que os adversários o façam.
Quando se observa o ambiente físico no qual se realiza a prática esportiva, pode-se perceber que a
atuação dos praticantes é afetada de forma diferente por ele. Estas formas diferenciadas de o ambiente físico
afetar as práticas motoras permite classificar os esportes no mínimo em duas categorias. São elas:
Esportes sem estabilidade ambiental ou praticados em espaços não-padronizados: São aqueles
que se realizam em espaços mutáveis* e que, conseqüentemente, apresentam incertezas para o praticante,
exigindo dele a permanente adaptação de sua ação motora às variações do ambiente.
Esportes com estabilidade ambiental ou praticados em espaços padronizados: São os que se
realizam em espaços estandardizados e que não oferecem incertezas para o praticante.
Quando as maratonas deixaram de ser obstáculos poderosos para a performance humana, surgiram o
triatlos, as provas combinadas no ar, água e terra, além das competições espetaculares de base jump,
parapente e outras, amplamente difundidas no mundo todo.
A luta contra a possibilidade da morte tem sido o grande desafio dessas disputas esportivas. A cada
dia surgem provas de maior dificuldade, que muitas vezes não apresentam natureza esportiva, mas exigem
técnicas e qualidades físicas num alto grau de aperfeiçoamento. As grandes travessias marítimas individuais
são outro exemplo dessas provas de desafio humano. Não é difícil, então, supor o motivo da nomenclatura
desse tipo de modalidade: esportes radicais.
esporte. Mais tarde, em 1932, na Inglaterra, fundou-se a Associação de Jogadores de Golfe de um só Braço.
Nenhuma dessas iniciativas teve continuidade.
O esporte é um veículo para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Nos aspectos físicos
e motores, o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, agilidade, a
coordenação motora e o equilíbrio. No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de socialização
com pessoas portadoras e não portadoras de deficiências, torna o individuo mais independente para a
realização de suas atividades e faz com que a sociedade conheça melhor as potencialidades dessas pessoas
especiais. No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoconfiança e a auto-estima das pessoas portadoras
de deficiência, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.
CURIOSIDADE
Em 1944, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwing Guttman dá início ao que se tornaria o
desencadeador* da prática desportiva entre os portadores de deficiência. Ele cria na Inglaterra, em
Aylesbury, o Hospital de Stoke Mandeville, com um Centro de Tratamento de Lesionados Medulares. Ali,
Dr. Gutmann passaria a utilizar técnicas revolucionárias e científicas, adaptando o esporte aos conceitos
de reabilitação física e emocional.
O neurologista acreditava que o esporte ajudava o deficiente a sair da depressão e a eleger novo
objetivo de vida. A prática desportiva seria fundamental para a integração social. Gutmann dizia: "A causa
mais nobre do desporto para portadores de deficiência é a de ajudar-lhes a restaurar a conexão com o
mundo que os rodeia".
(luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis
em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros.
Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as
cidades que compunham a civilização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes
e a manutenção de um corpo saudável. Os vencedores recebiam uma coroa de louros.
Os Jogos eram dedicados a Zeus, a divindade suprema, e aconteciam em seu santuário em Olímpia,
na região de Élis. O santuário contava com o ginásio, a palestra, o estádio, o hipódromo, além de um hotel e
dois templos, um de Hera e um de Zeus. Este era o maior templo da Grécia continental e possuía, em seu
interior, a célebre estátua de Zeus, considerada pelos antigos uma das sete maravilhas do mundo.
Foram celebrados regularmente a partir de 776 a.C., data do primeiro registro dos vencedores. A partir
dessa data, os gregos adotaram os Jogos Olímpicos como referência cronológica, chamando "olimpíada" o
período de quatro anos entre um festival e outro.
Os preparativos da festa começavam dez meses antes da abertura, quando se nomeava uma comissão
organizadora, cujos membros, chamados helanódices (“juízes dos helenos”), além de assumirem todas as
responsabilidades pela organização dos jogos, desempenhavam também a função de juízes. Algum tempo
antes da abertura dos jogos, os arautos spondophóroi (“portadores da trégua) divulgavam por toda a Grécia
a trégua sagrada, que suspendia as guerras por três meses, a fim de proporcionar uma viagem de ida-
e-volta segura às pessoas que pretendiam deslocar-se para Olímpia. A partir do século IV a.C., a região
de Élis foi proclamada inviolável. Entrar naquele território portando armas era sacrilégio.
O atleta inscrevia-se, nos prazos fixados, para as modalidades em que pretendia competir. Uma vez
aceita a inscrição, ele devia comparecer a Olímpia dois meses antes do início dos jogos, para submeter-se a
treinamento especial, sob o controle dos helanódices e do ginasiarca*, a fim de que fosse confirmada ou
alterada sua inscrição numa dada categoria, de acordo com sua idade e força física. Além disso, nesse período
o atleta tomava ciência dos regulamentos das provas. Qualquer infração às regras acarretava pesadas multas
e sanções não só ao atleta, mas também à sua família. Os infratores perdiam a credibilidade, eram
desmoralizados socialmente e não podiam participar de outros concursos.
Os jogos duravam sete dias. O primeiro e o último eram dedicados a cerimônias religiosas. No
primeiro dia, a cerimônia inicial era o juramento solene, no altar de Zeus; os helanódices juravam julgar as
provas com justiça e os atletas juravam respeitar todos os regulamentos e agir com lealdade. A seguir,
acontecia o sacrifício no altar de Zeus. Depois, todos seguiam para o estádio e os arautos* declaravam a
abertura oficial dos jogos. No dia do encerramento, organizava-se outra procissão e um banquete.
Mais tarde, os atletas se profissionalizam e passam a receber prêmios em dinheiro. As Olimpíadas
perdem prestígio com o domínio romano na Grécia, no século II a.C. A era das Olimpíadas se estendeu por
aproximadamente 12 séculos, até 393 d.C., quando foi abolida pelo imperador romano Teodósio, que,
convertido ao cristianismo, proibiu os cultos pagãos.
Corrida - esporte mais nobre das Olimpíadas da Era Antiga. Até os 13ºs Jogos, em 728 a.C., foi a única
competição disputada. Os atletas corriam nus uma distância de192,27 m.
Pentatlo - era a combinação de cinco esportes (salto em distância, corrida, arremesso de disco, lançamento
de dardo e luta livre).
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Salto em distância - os atletas competiam utilizando halteres em suas mãos e as provas eram disputadas ao
som de flautas.
Arremesso de disco – esporte muito apreciado pelos gregos e que foi até mesmo citado em um poema de
Homero.
Lançamento de dardo – era dividido em "ekebolon", em que era avaliada a distância alcançada pelo
arremesso, e "stochastikon", onde se observava se o dardo havia atingido um determinado alvo.
Luta livre - esporte popular na época e também citado em um poema de Homero.
Boxe - um dos esportes mais antigos.
Pancrácio - mistura de boxe e luta livre, considerado um dos mais dignos esportes da Antiguidade.
Entretanto, na primeira vez em que foi disputado, o vencedor acabou morrendo estrangulado por seu
oponente durante a luta.
Corrida de cavalos - disputado em hipódromos com várias modalidades.
Corrida de bigas - variação da corrida de cavalos, em que os animais puxavam uma pequena charrete.
A Tocha
Este é um dos momentos mais emocionantes da abertura dos Jogos. Não dá para não se arrepiar. A
tocha, que até então já percorreu diversos países sendo conduzida pelos melhores esportistas de seus
respectivos países, chega finalmente à pira olímpica.
Inspirada no fogo sagrado e purificador dos gregos antigos, a tocha apareceu pela primeira vez na Era
Moderna dos Jogos Olímpicos, em Berlim, 1936, idealizada pelo alemão Carls Diem.
A Chama Olímpica
A Chama Olímpica é outro dos símbolos dos jogos e tem origem na Grécia Antiga - a chama sagrada
era acesa e assim ficava até ao final dos jogos, para marcar a paz, no período chamado de trégua sagrada. Só
em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, é que se voltou a usar a chama. A tocha é acesa na Grécia, em
Olímpia, e transportada até a cidade do país organizador. A idéia foi um sucesso e a partir daqui foi adotada
para todas as Olimpíadas.
A chama é acesa através de raios solares e com a ajuda de um espelho próprio. Depois, é transportada, em
sistema de estafeta*, por vários atletas, até a cidade organizadora. É uma honra ser escolhido para transportá-
la!
O Lema
O lema olímpico é: Citius, Altius, Fortius (o mais rápido, o mais alto, o mais forte – em latim). Esta
definição foi criada pelo Padre Didon, amigo do Barão Pierre de Coubertin, e serve de lema do ideal olímpico.
O lema traz em si a idéia de superação do atleta em busca da conquista da medalha olímpica.
A Mascote
As mascotes fazem parte do “merchandising” das Olimpíadas. A primeira delas apareceu nos Jogos
Olímpicos de Inverno de 1968, na França. Desde então, as mascotes caíram no gosto das crianças e adultos,
tornando-se símbolos bastante populares das Olimpíadas.
A idéia principal da mascote é criar um vínculo afetivo com o público. Além disso, elas normalmente
apresentam um tema relacionado à cultura ou à fauna do local onde estão sendo realizados os Jogos.
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O Hino
O hino foi composto pelo compositor grego, Spirou Samara, com letra do músico grego, Cositis
Palamas, em 1896. O COI adotou-o como “olímpico” em 1958. Desde então, o hino é executado quando a
bandeira olímpica é hasteada em todas as cerimônias de abertura.
O Juramento
"Em nome de todos os competidores, eu prometo participar nestes Jogos Olímpicos, respeitando e
cumprindo com as normas que o regem, no verdadeiro espírito esportivo,
pela glória do esporte e em honra às nossas equipes".
O juramento olímpico foi escrito pelo Barão de Coubertin e proclamado em uma cerimônia de
abertura pela primeira vez, em 1920, nos Jogos de Antuérpia, pelo esgrimista belga Victor Boin. Desde então,
o juramento dos atletas é sempre feito por um atleta anfitrião na cerimônia de abertura.
A Medalha
Toda medalha olímpica de premiação (ouro, prata ou bronze) deve ter, no mínimo, 60 mm de diâmetro
e 3 mm de espessura. A medalha de 1º lugar deve conter, obrigatoriamente, 6 g de ouro puro, no mínimo.
Além disso, todos os atletas e oficiais recebem também uma medalha de participação, oferecida pelo comitê
organizador local. São premiados os três primeiros lugares.
2.3 – CERIMÔNIAS
2.3.1 – ABERTURA
Conforme estipulado pela Carta Olímpica, vários elementos enquadram a cerimônia de abertura dos
Jogos Olímpicos. A maioria destes rituais foi criado em 1920 nos Jogos Olímpicos de Antuérpia. A cerimônia
tipicamente começa com o hastear da bandeira do país anfitrião e uma performance de seu hino nacional. O
país anfitrião, em seguida, apresenta manifestações artísticas de música, canto, dança e representação teatral
de sua cultura. As apresentações artísticas têm crescido em dimensão e complexidade na tentativa das
cidades-sedes de fornecer uma cerimônia que supere sua antecessora em termos de memorização.
Após a parte artística da cerimônia, o desfile de atletas para o estádio agrupados por país. A Grécia é
tradicionalmente a primeira nação a entrar com o intuito de honrar as origens dos Jogos Olímpicos. Das
nações, em seguida, entram no estádio em ordem alfabética de acordo com o idioma escolhido do país-sede,
com os atletas deste sendo os últimos a entrarem. Durante as Olimpíadas de 2004, que teve lugar em Atenas,
na Grécia, as metades dos atletas gregos entraram em primeiro lugar, e metade entrou por último. Discursos
são dados, formalmente abrindo os Jogos. Finalmente, a tocha olímpica é levada para o estádio e é passada
de mão em mão até chegar ao portador final da tocha, muitas vezes um bem conhecido e bem sucedido atleta
olímpico da nação anfitriã, que acende a chama olímpica na pira do estádio.
2.3.3 – ENCERRAMENTO
A cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos ocorre após todos os eventos desportivos terem
sido concluídos. Porta-bandeiras de cada país participante entram no estádio, seguidos pelos atletas que
entram juntos, sem qualquer distinção nacional. Três bandeiras nacionais são hasteadas enquanto os hinos
nacionais correspondentes são tocados: a bandeira da Grécia, para homenagear o berço dos Jogos
Olímpicos, a bandeira do país anfitrião, e a bandeira do país dos próximos Jogos Olímpicos. O presidente
do comitê organizador e presidente do COI fazem seus discursos de encerramento, os Jogos são oficialmente
encerrados, e a chama olímpica é apagada. Na Cerimônia de Antuérpia, o prefeito da cidade, que organizou
os Jogos Olímpicos transferiu uma bandeira especial do presidente do COI, que depois passou para o prefeito
da cidade anfitriã dos próximos Jogos Olímpicos. Após estes elementos obrigatórios, o país anfitrião seguinte
apresenta-se brevemente com exposições artísticas de dança e teatro representante de sua cultura.
Olímpicos de Inverno de 2006, apenas um atleta foi pego em um teste de drogas e teve sua medalha revogada.
O regime de testes de drogas do COI (agora conhecido como o padrão olímpico) tem se firmado como
referência mundial que outras federações em torno do mundo tentam imitar. Durante os jogos de Pequim,
3.667 atletas foram testados pelo COI sob os auspícios da Agência Mundial Anti-Doping. Ambos os testes
de urina e de sangue foram usadas para detectar substâncias proibidas. Muitos atletas foram impedidos de
concorrer pelos Comitês Olímpicos Nacionais antes dos Jogos, apenas três atletas foram flagrados nos testes
de drogas enquanto competiam em Pequim.
ATIVIDADE
9) Período em que as guerras eram suspensas para proporcionar a viagem de ida e vinda dos participantes
das Olimpíadas. Esse período era chamado de:
(a) Calmaria Sagrada (b) Trégua sagrada (c) Olimpíada sagrada
IV. Analise as afirmativas abaixo:
1) O melhor resultado do Brasil nas Paraolimpíadas foi no ano de 2002, em Pequim.
2) As Olimpíadas e as Paraolimpíadas de 2016 serão realizadas na Argentina.
3) O juramento olímpico foi escrito pelo Barão de Coubertin e proclamado em uma cerimônia de abertura
pela primeira vez, em 1920.
4) O chanceler alemão Adolf Hitler, movido pela idéia de superioridade da raça ariana, premiou o atleta
norte-americano negro Jesse Owens.
Marque a alternativa correta:
1.II.a) As alternativas 1 e 2 estão corretas.
1.II.b) As alternativas 3 e 4 estão incorretas.
1.II.c) As alternativas 2 e 4 estão corretas.
1.II.d) As alternativas 1 e 3 estão corretas.