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LUZINETE DE SOUZA SANTOS

JOGOS E EDUCAÇÃO FÍSICA


JOGOS E NO PROCESSO DE APRENDIZADO

TEIXEIRA DE FREITAS
2022
LUZINETE DE SOUZA SANTOS

JOGOS E EDUCAÇÃO FÍSICA


JOGOS E O PROCESSO DE APRENDIZADO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Educação Física-Licenciatura.

TEIXEIRA DE FREITAS
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………..…………………..…….……….……4

CAPITULO 1 ......................................…………….………….………………….6

CAPITULO 2..................................................................................................11
CAPITULO 3..................................................................................................15
REFERÊNCIAS ………………………………………..…..………….....……….19
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1. INTRODUÇÃO

As atividades realizadas através de jogos, sejam elas direcionadas ou não,


recreativas ou competitivas, sempre tem um aprendizado que vai além das regras do
jogo. Sabendo disso, a escola que é um espaço de aprendizagem não apenas
acadêmico mais onde se aprende a viver em sociedade e deve trazer o cotidiano do
aluno para as suas atividades escolares, a educação física através das suas
atividades, possuem um potencial transformador não apenas de promover saúde
com as práticas esportivas, mas podem proporcionar um aprendizado ainda maior,
de como viver no mundo fora dos muros da escola.
Nesta mesma linha de pensar, Monteiro (2011,p. 21) contribui que já as
práticas esportivas são práticas determinadas culturalmente e devem fazer parte do
repertório motor a ser contemplado nas aulas de Educação Física, não limitadas às
execuções corretas das técnicas, mas valorizando a experiência dos alunos e
permitindo a expressão corporal de outros movimentos. Para que isso ocorra, é
preciso ultrapassar o simples ensino das regras, dos gestos técnicos e
contextualizar a modalidade esportiva ou jogo, adequando-o às necessidades dos
alunos e à realidade social e cultural em que professor e alunos estão inseridos.
Nesta perspectiva em que o esporte é um instrumento de ensino e
aprendizado como um todo, este trabalho busca abordar e/ou apresentar a
importância dos jogos esportivos e jogos em um contexto mais global, onde
pretende-se destacar que que há um aprendizado a ser adquirido quando se pratica
esportes, que não se limita apenas a atividades recreativas. Diante disso esta
pesquisa se mostrara importante ao apresentar que a educação física escolar, é a
maior potencialidade em desenvolver estes benefícios de aprendizagem no neste
ambiente através dos jogos.
Sabendo que a disciplina de Educação Física, é a maior responsável por
promover atividades através de jogos, assim, quando pensamos em educação física,
logo vem à mente atividades com jogos. É correto este pensar, pois a educação
física sempre está associada aos jogos. Mas a questão é: há possibilidade dos jogos
na educação física serem mais significativos? Ter uma aprendizagem coletiva e que
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ultrapasse os muros da escola? Ou seja, que traga um aprendizado amplo dentro e


fora do contexto escolar. Há inúmeras possibilidades para que isso aconteça, e
este trabalho procurou apresentar estas possibilidades.
Tendo esta temática em mente, esta pesquisa buscou como objetivo geral
descrever os jogos na educação física e sua importância no processo de ensino e
aprendizado e como objetivos específicos: descrever diferentes tipos de jogos
esportivos e seu benefício em um contexto geral; apresentar os jogos esportivos na
educação física e suas atribuições no processo de aprendizado, demonstrar a
importância dos jogos esportivos no processo de inclusão social e escolar e ainda
apresentar jogos não esportivos na educação física escolar.
Assim a metodologia desta pesquisa foi baseada em uma revisão de
literatura, pesquisas aqui será a etapa que apresentará o tema abordado tendo
como base em artigos, revistas e periódicos que apresentam conteúdos e/ou
infamações que contribuíram para a elaboração de nossa pesquisa, como: OMS
(Organização Mundial da Saúde), Silva, Sousa, Bruini, Moyles e Macedo, Brun,
Monteiro, FMU Centro Universitário De São Paulo, Educa Mais Brasil. Ferreira, Lara
e Pinto, Costa, Quintino, Marini e Metzner, Galvão, dentre outros entre os anos de
1996 a 2020. Tendo como descritores Jogos, Educação Física, Aprendizagem
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2. JOGOS ESPORTIVOS E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Sabe-se que há vários tipos de jogos, nestes trabalhos pretende-se jogos


esportivos e o processo de aprendizado na Educação Físicas. No entanto neste
primeiro capitulo será destacado sobre diferentes tipos de jogos esportivos um
contexto geral, e jogos esportivos na educação física escolar e seus benefícios no
processo de ensino e aprendizado.
Antes de discorre-se sobre jogos esportivos neste primeiro momento, será
apresentado o que são esportes: O Portal Educação (s/d), revela três condições que
se deve considerar para desenvolver uma definição de esporte:
1.Esporte refere-se a tipos específicos de atividades;
2.Esporte depende das condições sob as quais as atividades acontecem;
3.Esporte depende da orientação subjetiva dos participantes envolvidos nas
atividades;
“Quando tratamos do esporte referindo-se a tipos específicos de atividades,
falamos do uso de atividades motoras, proeza física ou esforço físico”. (PORTAL
EDUCAÇÃO s/d).
No dicionário, a definição de esporte é “cada uma das atividades físicas
desenvolvidas por uma pessoa ou um grupo, com regularidade ou não, com o fim de
recreação ou competição”. Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), a
atividade física é definida como “qualquer movimento corporal produzido por
músculos esqueléticos que requeiram gasto energético, incluindo os realizados
durante o tempo de lazer, para se transportar de um local a outro ou como parte do
trabalho de alguém”, ou seja, o esporte é apenas uma das atividades físicas
existentes. (Netshoes,2021).
Mas o que são jogos esportivos? Falando em contexto geral o jogo é definido
como uma atividade de caráter lúdico com normas livremente estabelecidas pelos
participantes. Mas nosso debate aqui é definirmos jogos esportivo.
De acordo com Ecliniq (2022) ,traz uma definição de Jogos Esportivos: Os
Jogos Esportivos são atividades que mesclam características, tanto dos Jogos
quanto dos Esportes, tais como, o entretenimento e a competição. Pré-desportivos.
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A sua prática favorece a aprendizagem dos movimentos das modalidades


esportivas.
Os jogos esportivos mais conhecidos são: Futebol, Voleibol, Basquetebol,
Golfe, Natação, Tênis, Handebol, Judô, Canoagem, Corrida, Boxe, Salto com Vara,
Arremesso de Peso, Tênis de Mesa e Esqui.
Dos jogos esportivos mais conhecidos citados a cima destacaremos o futebol,
é uma modalidade que conquistou o mundo inteiro homens e mulheres de criança a
idosos muitos de alguma forma tem uma paixão por este esporte, mas quando
surgiu o futebol? De acordo com Sousa (s/d) algumas pesquisas, o futebol tem suas
primeiras manifestações na China, por volta de 2500 a.C. De acordo com essa
corrente, os soldados se divertiam com o crânio de seus inimigos decapitados em
um animado jogo. Em contrapartida, outros estudiosos atribuem a invenção do
futebol à civilização maia. Divididos em duas coletividades, os times deveriam
acertar um aro fixo. A disputa era tão intensa que o líder do time derrotado era
punido com a morte.
Ainda de acordo Sousa(s/d) Essas primeiras manifestações do jogo de futebol
são consideradas tentativas de dar origens mais remotas do que àquela
estabelecida pelo senso comum: a Inglaterra do século XIX. No século anterior, um
dos primeiros “ensaios” desse jogo aconteceu com o “mass football”, disputa onde
dois grandes grupos da cidade de Chester tentavam fazer uma bola ultrapassar um
dos portões da cidade.
No Brasil o futebol chegou no final do XIX. O futebol foi introduzido no Brasil
no final do século XIX, por Charles Miller. Esse estudante paulista retornou da
Inglaterra em 1894 e trouxe na bagagem diversos artigos, como bolas, uniformes e
um livro com as regras estabelecidas. Por conta disso, Charles Miller é atualmente
considerado o pai do esporte no Brasil. (SILVA, s/d)
As atividades esportivas como um todo, traz inúmeros benefícios aos seus
participantes, e quando o esporte como um todo, é levado para o contexto escolar
são vistos muitos benefícios no processo de ensino e aprendizado de forma coletiva
e individual, assim sendo é muito importante a práticas de jogos na unidade escolar.
Para Sousa (s/d, p. 2 apud HUIZINGA, 2000,p.33), o jogo tornou-se objeto de
estudo sob diversos prismas; vários foram os estudiosos que buscaram estabelecer,
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nos últimos 150 anos, uma tipologia do jogo. Para Johan Huizinga, o jogo é: uma
atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites
de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente
obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de
tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da “vida quotidiana” .
A definição pedagógica dos jogos estar na linha da ludicidade, são atividades
lúdicas que podem ser inseridas de diversas maneiras.
De acordo com Bruini (s/d),brincar é colocar a imaginação em ação. O bom
jogo não é aquele que a criança pode dominar corretamente, o importante é que a
criança possa jogar de maneira lógica e desafiadora, e que o jogo proporcione um
contexto estimulador para suas atividades mentais e amplie sua capacidade de
cooperação e libertação.
De acordo com Bruini (s/d), ainda contribui que nesse sentido, o lúdico tem
caráter de liberdade e subversão da ordem que contrapõe a lógica da produtividade;
indica pistas para definição de papéis sociais e da cultura humana subjetiva.
Os jogos e as brincadeiras ajudam as crianças a vivenciarem regras
preestabelecidas. Elas aprendem a esperar a sua vez e também a ganhar e
perder. E com isso, incentivam a autoavaliação da criança, que poderá
constatar por si mesma os avanços que é capaz de realizar, fortalecendo
assim sua autoestima.( BRUINI ,s/d).

De acordo com Sousa (s/d,p. 2) ao destacar que o jogo inclui sempre uma
intenção lúdica do jogador e caracteriza-se pela não literalidade (quando as
situações de brincadeira caracterizam-se por um quadro no qual a realidade interna
predomina sobre a externa, por exemplo, o urso de pelúcia servir como filhinho),
efeito positivo (prazer ou alegria), flexibilidade (caracteriza-se pela disposição de
ensaiar novas combinações de ideias e de comportamento, a busca de alternativas
de ação da criança), prioridade do processo (ressalta a importância na atividade em
si e não em seus resultados),livre escolha (adesão espontânea e livre) por fim o
controle interno (os próprios jogadores determinam o desenvolvimento dos
acontecimentos).
No ambiente escolar, o jogos não traz apenas atividades recreativas, são
introduzido outros aprendizados, para isso o professor precisa entender a
importância dos jogos em seu cotidiano educativo, de acordo com Sousa (s/d ,p.3
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apud MOYLES e MACEDO) Perceber o jogo numa dimensão educativa é uma das
características do professor que visa estimular certos tipos de aprendizagem
especificas e o desenvolvimento seja cognitivo, social, afetivo, linguístico, moral ou
físico motor através de estímulos ou desafios. “Identifica situações potencialmente
lúdicas, fomentando-as, de modo a fazer a criança avançar do ponto em que está na
sua aprendizagem e no seu desenvolvimento”. (MOYLES, 2002, p.22).
Nesta perspectiva, a ação intencional da criança para o brincar deve ser
respeitada. É imprescindível que o educador insira o jogo em um projeto educativo,
tendo objetivos claros, ressaltando a importância para a aprendizagem e
desenvolvimento do educando, distanciando-se assim de práticas espontaneístas.
“As aquisições relativas a novos conhecimentos e conteúdos escolares não estão
nos jogos em si, mas dependem das intervenções realizadas pelo profissional que
conduz e coordena as atividades”. (MACEDO, 2000, p.46)
De acordo com Monteiro (2011,p. 14 apud KORSAKAS, 2002), destaca que:
para que o esporte possa se constituir em ação educacional, é necessário pautar-se
nos seguintes princípios: totalidade, emancipação, coeducação, regionalismo,
cooperação e participação. Além disso, deve, obrigatoriamente, estar vinculado a
três áreas de atuação pedagógica: integração social, desenvolvimento psicomotor e
atividades físicas educativas.
“O jogo também estimula o trabalho individual em prol do coletivo, o respeito às
regras e o espírito de luta e participação”.(BRUN,s/d,p.1)
Quando falamos em jogos no contexto escolar, não se limita apenas as
atividades voltas a disciplinar de educação física ou matemática, pois os jogos são
ferramentas e/ou conteúdos a serem trabalhados de forma interdisciplinar, pois os
jogos possuem em suas modalidades a essência destacada por Monteiro (2011,p.
14)

Quando praticado sob a égide da totalidade, o esporte educacional deve


compreender o ser humano como um ser uno, com emoções, pensamentos
e ações. Dessa forma, contribui para que o aluno compreenda e respeite os
colegas, favorecendo o convívio harmonioso das diversidades, sejam elas
culturais, sejam sociais, sejam étnicas etc. O conceito da coeducação
apresenta-se intimamente relacionado à compreensão e ao respeito às
diferenças, sendo um dos pilares dos processos de ensino e de
aprendizagem. Assim, todos os alunos têm as mesmas oportunidades
durante a prática das modalidades esportivas.
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De acordo com silva ( s/d, p. 8) a Pedagogia do Esporte é considerada linha


das Ciências do Esporte, que busca relacionar conhecimentos nos mais variados
campos de atuação para observar a realidade da prática esportiva do processo de
ensino aprendizagem do esporte, para fazer uma análise da relevância das práticas
realizadas e apontar propostas de intervenção pedagógica, para potencializar o
desenvolvimento esportivo do aluno/atleta, ponderando as dimensões físicas,
cognitiva e afetiva, com uma educação advinda do esporte, tendo em vista também,
a contribuição para a formação do aluno enquanto cidadão.
Há várias modalidades de jogos esportivos, onde cada um tem sua função
não como recreação ou competição apenas, ao serem inserido na escola, em
especial na educação física, não deve ser de forma solta, ou seja, sem um
aprendizado como um todo. Concordo com Silva (s/d, p. 10) ao afirmar que ao
desenvolver as modalidades esportivas no âmbito escolar, todos os envolvidos,
professores principalmente, ensinam suas ações voltadas mais para gestos técnicos
específicos, no entanto, para que o aluno adquira o conhecimento desse conteúdo,
entende-se que seja primordial a aprendizagem dos movimentos esportivos, que
aprenda a analisar o porquê de estar realizando tais movimentos, ou seja, é ainda
aprender a atribuir valores e ter atitudes acertadas nas mais diversas práticas
esportivas.
De acordo com Brun (s/d ,p.1), o caráter educacional dos jogos é muito
importante nas aulas de Educação Física. Por meio deles, pode-se desenvolver
qualidades e capacidades físicas e morais, representadas nas mais diversas
situações que surgem nos jogos. Além disso, eles aumentar a motivação, o
interesse e, com isso, a participação dos alunos nas aulas.
Para o professor de educação física, é muito importante que entenda que as
atividades desenvolvidas devem ter um objetivo a se alcançar além do cumprimento
de carga horária ou desenvolvimento dos conteúdos ou simples atividades físicas
sobre isso Brun (s/d ,p.1), aconselha que é importante que o professor saibam que
com a realização de jogos nas aulas de Educação Física, além de aprimorarmos em
nossos alunos as capacidades físicas necessárias para a sua prática, estaremos
ajudando no seu desenvolvimento como cidadãos, pois o jogo nos possibilita
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trabalhar a disciplina, a honestidade, a colaboração e o companheirismo, pontos


importantes na formação de nossos alunos.
Todas as atividades desenvolvidas no contexto escolar, deve ir além dos
conteúdos prontos e acabados, é necessário que o assunto trabalhado possa
alcançar mais que apenas conhecimentos teóricos, as práticas devem permitir que o
cotidiano do aluno seja inserido, assim deve acontecer nas atividades lúdicas e
recreativas, sobre isso Brun aponta:

O jogo não deve ser realizado somente pelo ato de jogar em si. A cada
partida, devemos resgatar os pontos positivos e negativos da atividade para,
assim, conversando com os nossos alunos, ajudarmos não só no seu
desenvolvimento físico, mas no seu desenvolvimento integral. (BRUN
s/d ,p.1),

Os jogos esportivos na unidade escolar, permite os alunos a terem atividades


física que muitos não praticam fora do ambiente escolar, muitos alunos vivem no
mundo virtual na sua maior parte do dia, outros não possuem um local adequado,
por motivo de segurança, são impedidos de sair para jogar bola por exemplo como
se faziam antigamente nas grandes cidades principalmente. Na escola há talvez a
única possibilidade de atividades esportivas para muitos alunos. Sobre este pensar
Caldat ( s/d ,p.3) contribuem:

Sabemos que a nossa sociedade passa por um processo de transformação


e exige das pessoas compreensão constante de mundo, onde o que se
prioriza é o “ter” e não o “ser”, onde as oportunidades de se realizar
qualquer atividade física esta cada vez mais difícil, por não se ter mais
espaços livres nas cidades para as pessoas realizarem as mesmas, às
vezes por falta de tempo, e também por estar em contato com diversas
atividades do trabalho, trabalho este muitas vezes sem a realização de
qualquer movimento mais intenso, e o nosso aluno está inserido nesta
sociedade.

O esporte sempre foi uma porta de saída da criminalidade para crianças e


jovens de muitas cidades, principalmente as mais violentas, assim a escola é a porta
aberta para promover uma educação de qualidade voltada não apenas para o saber
acadêmico, mas, contudo, apresentar para seu alunato um conhecimento amplo,
coletivo, transformador e não temos dúvidas que o esporte é um instrumento
poderoso capaz de trazer transformações físicas, emocionas e social.
12

3. IMPORTÂNCIA DOS JOGOS ESPORTIVOS NO PROCESSO DE INCLUSÃO


SOCIAL ESCOLAR ok

Atividades que são realizadas com mais de uma pessoa possibilitam uma
aproximação entre si. Nas atividades com jogos e em especial jogos esportivos, há
inúmeras possibilidade de haver uma interação entre os participantes, as vezes há
conflitos, mas acontece um convívio social.
De acordo com Ferreira (2007,p. 9 ), no que diz respeito à Educação Física,
sabe-se que oportunidades de movimento, adequadas às características e
necessidades das crianças, são fundamentais para seu desenvolvimento global. No
entanto, é necessário especificar que o conceito de movimento, nesse sentido,
implica muito mais do que o deslocamento do corpo e dos membros produzidos
como uma consequência do padrão espaço temporal da contração muscular. É
através do 10 movimento que o ser humano se relaciona com o meio ambiente para
alcançar seus objetivos. Comunicando-se, expressando seus sentimentos e sua
criatividade, por meio do movimento, o ser humano interage com o meio físico e
social, aprendendo sobre si mesmo e sobre o outro. (Tani, 1988; Freire, 1989)
citados por (FERRAZ, 2001).
Assim sendo, este capitulo busca apresentar jogos esportivos na educação
física escolar e o processo de inclusão.
Quando se fala em inclusão deve ser visto com uma inclusão para todos, não
para que apresentam alguma deficiência física, do contrário, far-se-á uma exclusão.
Incluir significa abrir-se para o que o outro é e para o que se é em relação
ao outro. Por isso, a educação inclusiva supõe, sobretudo, uma mudança
em nós, em nosso trabalho, nas estratégias que utilizamos no trabalho, nos
objetos na sala de aula, no modo como organizamos o espaço e o tempo
em sala de aula”. (FERREIRA,2007, p. 5 apud MACEDO, 2005 p.22).
13

São vistos em muitas atividades das aulas de educação física alunos com
deficiência afastado observando as atividades por ser impossibilitado de participar.
Neste contexto não estar havendo uma inclusão escolar, pois inclusão escolar, não
é apenas aceitar a matricula do aluno com deficiência física, ter uma escola
adaptada para recebe-los se não acontece a inclusão na essência.
Há muitas possibilidades de todas as disciplinas promover a inclusão e/ou a
participação de todos os alunos nas atividades escolares, pois é o ensino que deve
se adaptar ao aluno, e não o aluno se adaptar a norma preestabelecida, em especial
nas aulas de educação física, pois suas atividades em sua maioria são atividades
práticas.
De acordo com FMU Centro Universitário de São Paulo (2020) Podemos dizer
que há duas linhas na Educação Física quando se trabalha com portadores de
necessidades especiais. São duas modalidades de atuação que dependem muito
mais dos educadores do que propriamente dos alunos.
     Ainda de acordo com FMU Centro Universitário de São Paulo (2020), uma
das modalidades é a Educação Física Adaptada, na qual os alunos com deficiência
praticam atividades físicas separados dos seus colegas.
    A outra é a Educação Física Inclusiva, na qual todos participam das
mesmas atividades propostas.
    A prática das duas modalidades requer um ambiente acessível, que
ofereça oportunidades iguais, com inclusão social e valorização das diferenças,
estimule o desenvolvimento de habilidades e valorize as competências individuais.
Para isso, cabe ao professor planejar as aulas de acordo com as especificidades
dos alunos de cada turma. (FMU CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SÃO
PAULO,2020).
Criar uma educação física adaptada onde todos possam participar, não surgiu de
uma ideia de um professor, há um contexto histórico por traz disso, de acordo com
Caiusca (2019) ,os esportes voltados para pessoas com deficiência se firmaram ao
final da Segunda Guerra Mundial, a partir dos jogos do Stoke Mandeville Hospital, na
Inglaterra, criados para soldados em reabilitação. 
Ainda de acordo com Caiusca(2019), o evento realizado em Stoke Mandeville
desencadeou os Jogos Paralímpicos - maior evento esportivo mundial envolvendo
14

pessoas com deficiência -, realizado pela primeira vez no ano de 1960, na cidade de
Roma.
De acordo com Caiusca (2019)o esporte adaptado chegou ao Brasil por volta
da década de 50 e aos poucos foi inserido no contexto escolar. A princípio, os
estudantes com deficiência eram frequentemente dispensados das aulas, afinal a
disciplina era seletiva e pessoas com algum tipo de limitação não se enquadravam. 
Deste modo, a Educação Física Inclusiva surge no país com a proposta de
promover a equiparação de oportunidades e respeito às diferenças. Professores,
funcionários e demais estudantes, antes de tudo, precisam ser sensibilizados sobre
o tema para então acolher os deficientes. (CAIUSCA, 2019).
Segundo Lara e Pinto ( 2016,p. 69), a educação física inclusiva deve ter como
eixo o aluno, para que se desenvolvam competências e condições igualitárias,
buscando, portanto, estratégias para dirimir a exclusão ou segregação. É por meio
das atividades de educação física que os alunos podem ampliar esses contatos
interpessoais, já que as atividades físicas propiciam o ensino de limites e superação,
além de dar uma visão de competitividade e, também, a ter contatos físicos que são
propostos pelas dinâmicas das práticas educativas que valorizem a diversidade e o
respeito entre os alunos (AGUIAR; DUARTE, 2005)
Na educação física escolar, o professor, é o principal é maior responsável por
promover a inclusão, pois se a escola se apresenta adaptada, com recursos
apropriados, mas o professor não for dinâmico para que a inclusão aconteça será
tudo vão.
Diante disso de acordo com Ferreira (2007,p. 10), É de vital importância para
o professor de Educação Física conhecer o perfil do seu aluno com deficiência, faz-
se necessário perguntar ao aluno o que ele quer fazer, do que gosta saber sua
opinião, antes de privá-lo de participar das atividades propostas à turma com o
pretexto de protegê-lo.

Cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um


conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais. Não
se pode esperar que todos os alunos de uma sala apresentem
características, interesse e ritmo de aprendizagem semelhante. O desafio
da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir
um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando
definitivamente seu caráter segregacionista, de modo que seja incluído
15

neste processo todos que dele, por direito são sujeitos.


( FERREIRA,2007,p.10)

Segundo Lara e Pinto ( 2016,p. 68), o professor tem grande importância nos
processos de inclusão, enfrentando os desafios vivenciados no ensino regular. É
preciso que o professor promova programas com qualidade e segurança, que
conheça algumas características fundamentais sobre cada deficiência e, sobretudo,
consiga perceber as potencialidades diferenciadas presentes nas crianças,
independentemente das deficiências que possam apresentar (GORGATTI, 2008).
Ainda segundo Lara e Pinto ( 2016,p. 68), o professor é primordial nessa
relação e nesse processo inclusivo, pois essa forma de educação propõe grandes
desafios. O professor é o principal mediador nas relações entre os alunos, é por
meio da intervenção crítica e social do professor que os alunos podem ter uma nova
visão sobre as diferenças entre os outros e entre si. (MARTINS, 2005).
Há inúmeros benefícios na educação física inclusiva, Caiusca (2019), destaca
alguns:

• Desenvolvimento motor
• Contribuição para a integração social;
• Colaboração no desenvolvimento autoconfiança;
• Melhora na autoestima;
• Redução do estresse;
• Prevenção de doenças do coração e respiratórias.
Todos benefícios citados podem e ser estendidos aos estudantes que
possuem qualquer tipo de deficiência, afinal esses são os efeitos esperados com a
Educação Física Inclusiva, conclui (CAIUSCA,2019).
Todos os benefício são vistos e vividos quando há uma inclusão em sua
realidade e essência, assim Lara e Pinto ( 2016,p. 69), de acordo com Darido
(2008), a educação física, como prática escolar, integra o aluno na cultura corporal,
ajudando na formação cidadã, para que este possa reproduzir e até mesmo
transformar essa cultura. Segundo o mesmo autor, a prática da educação física tem
um papel de desenvolver aspectos individuais e coletivos, além de trabalhar o
desenvolvimento motor, a aptidão física e o bem-estar social. No modelo
16

educacional anterior, no qual havia a segregação entre os alunos especiais e os


outros alunos, não havia uma preocupação por essa inserção social.
Lara e Pinto ( 2016,p. 69), conclui-se que para que essas adaptações influam
em um caráter inclusivo, os professores e a estrutura escolar devem estar
preparados para receber os alunos de acordo com suas características individuais e
com seu tipo de deficiência. Desde a elaboração do programa de atividades para
que se tenha um ambiente realmente inclusivo, o professor deve estudar o ambiente
e os acontecimentos de acordo com o contexto dos indivíduos que compõem o
grupo (ALMEIDA; DUARTE; SILVA, 2011).
17

4. JOGOS NÃO ESPORTIVOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ok

Na educação física escolar, suas atividades não estão voltadas apenas nas
atividades físicas ou jogos esportivos que promovem movimentos. Na educação
física escolar, é importante trabalhar de forma interdisciplinar, assim há outras
modalidades de ensino através de jogos que não sejam apenas esportivos que deve
fazer parte das aulas em seu cotidiano.
Nesta linha de pensamento FMU Centro Universitário São Paulo (2020)
destaca que a Educação Física Escolar não deve ser pensada só como esporte. Ela
deve ser pensada influenciando o cotidiano dos praticantes através de uma
interdisciplinaridade. O educador tem que ir além de sua área e buscar pontos de
contato com outras disciplinas.
Ainda de acordo FMU Centro Universitário São Paulo (2020)   É na
interdisciplinaridade que o professor de Educação Física pode colaborar para o
completo desenvolvimento tanto individual quanto coletivo dos alunos, sem excluir
os estudantes menos favorecidos, seja por deficiência física ou intelectual, social ou
psicológica.
    Nas aulas de Educação Física, os alunos podem mostrar seu potencial
através do movimento e do raciocínio. Seja em um jogo ou em uma brincadeira, elas
oportunizam o convívio, a socialização e o respeito. FMU CENTRO
UNIVERSITÁRIO SÃO PAULO (2020).  
Ao se promover atividades com jogos inúmeros são os benefícios seja este de
qualquer modalidade.

O jogo é uma linguagem que possibilita a transformação de ações e objetos


e deve ser desenvolvido numa perspectiva lúdica, com o objetivo de que a
criança se comunique, se expresse e se comporte de forma criativa e crítica;
sendo então uma atividade dinâmica, que se transforma de um contexto
18

para outro de forma que cada criança pode modificar sua brincadeira e
aprender e desenvolver vários aprendizados.  ( COSTA,2012,p.12)

Dentre os jogos não esportivos, pode-se destacar os jogos simbólicos.


Segundo Quintino, Gonçalves e Metzner (2018,p.59 ), os Jogos Simbólicos, também
conhecido como jogos de faz–de–conta estão relacionados a situação imaginária, ou
seja, quando a criança começa a alterar o significado dos objetos, expressar seus
sonhos e fantasias e assumir papéis no contexto social. O faz-de-conta é uma
atividade inicialmente solitária, sendo utilizada para encontrar satisfações
fantasiosas, por exemplo, brincar de casinha, novelas, programa de televisão e etc.
(KISHIMOTO, 2001).
Muitas vezes não se dão lugar aos jogos simbólicos na educação física, por
pensar que estes tipos de jogos só devem fazer parte da outras disciplinas, engana-
se quem assim pensa, pois de acordo com Araújo et al (s/d , p.5), o jogo simbólico é
a transformação de objetos em símbolos a partir da vontade da criança. Os jogos
simbólicos possuem algumas funções entre elas: realização de desejos, liquidação
de conflitos e a compensação.
De acordo Galvão (1996,p. 118) Jogo Simbólico - inicia-se durante o segundo
ano de vida, implica na representação de um objeto, de um conflito, de um desejo
que não foi realizado. É o jogo do faz-de-conta.

Há também os Jogos de Construção, segundo Quintino, Gonçalves e


Metzner (2018,p.60 ), apontam que Segundo Kishimoto (2001), Jogos de Construção
têm como objetivo estimular a criatividade e desenvolver habilidades da criança,
quando a mesma está construindo, ela também está expressando suas
representações mentais e manipulando objetos. São exemplos de jogos de
construção: construir casinhas, móveis ou cenários para suas brincadeiras
simbólicas.
Ainda segundo Quintino, Gonçalves e Metzner (2018,p.60 ), já os Jogos de
Regras são considerados muito importantes para o desenvolvimento das crianças,
pois a regra auxilia no domínio do seu próprio comportamento, aprendendo a
controlá-lo, subordiná-lo a um propósito definido. São exemplos: pega-pega,
esconde-esconde, etc. (KISHIMOTO, 2001).
19

De acordo Galvão (1996,p. 118) Jogo com regras - inicia-se dos 4 aos 7 anos
de idade e subsiste na idade adulta e desenvolve-se mesmo durante toda a vida
(jogo social, esportes, jogos de cartas, etc. ). "As regras indicam que as coisas não
estão prontas, acabadas, mas devem ser descobertas e os obstáculos vencidos, e
isso estimula a investigação, a análise e o estabelecimento de relações"
(CARNEIRO, 1995, pg. 59).
"A criança é o ponto de partida, o centro e o fim. Seu desenvolvimento, seu
crescimento, é o ideal. Ela sozinha fornece os padrões. Todos os estudos
são subservientes ao crescimento da criança; são instrumentos válidos na
medida em que servem às necessidades do crescimento. A personalidade,
o caráter, é mais do que uma matéria de estudo. O objeto não é o
conhecimento nem a informação, mas a auto-realização. Possui todo um
mundo de conhecimento e perde-se a si mesmo é uma terrível fatalidade na
educação, assim como na religião. Além do mais, uma matéria não pode
nunca entrar na criança a partir de fora. A aprendizagem é alvo ativo. Ela
exige uma ação ativa da mente. Exige a assimilação orgânica a partir de
dentro" (GALVÃO 1996, P.117, apud DEWEY ,1956 ,56).

Todos os jogos, sejam eles de qualquer modalidade na educação escolar,


possui uma finalidade de aprendizagem, para que isso venha acontecer a escola, e
em especial o educador da educação física precisa promover e/ou planejar suas
aulas de maneira lúdica, com fins recreativos e social, sempre buscando trazer para
a realidade do aluno.
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