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Qual é a razão de

existir de um serviço
público?
Objetivo: Entregar algo (produto ou serviço) a alguém
(cliente).
Algo (Produto/Serviço): Resultado de um processo.
Processo: Conjunto de atividades
inter-relacionadas que transformam
entradas em saídas.
Atendimento
Distribuição de remédios
Estocagem de remédios
Solicitação de remédios
Vacinação
Emissão de Carteirinha
Curativo
Consultas
Receita
Contratação de Funcionários
Gestão da Equipe
Folha de Pagamento
Comunicação
Luz, água, internet
Manutenção, limpeza
etc
+- Resultados

Sobras
Faltas & = Desperdício
Falhas
“Brazil is a typical example showing
that it takes time to turn
investments in elite sport into
success. Money alone cannot
guarantee success; the crucial
question is how the money is spent.
The main weakness in
Brazil, covering all Pillars, is
that there is no clear overall
plan, leadership and coordination
to be successful in elite sport in the
short time. This is shown in Brazil’s
score on Pillar 2 (organization and
governance) in Figure 2. Setting up
elaborate, complex and integrated
systems for coordination,
organization and governance (Pillar
2) takes time and experience and
cannot be considered a quick fix for
achieving sporting success”.
Visão Integrada
das Políticas
Públicas formando
uma cadeia
Produtiva do
Esporte Nacional.
Cidadania, Educação,
Saúde, Desenvolvimento.

Resultados no alto
rendimento.
Fonte: Método Spliss (Sipear 2016 – Relatório da Pesquisa)
Círculo Virtuoso da Cadeia Produtiva Esportiva

Maior acesso e Participação da população na


Maiores
Maior Resultados no alto
visibilidade, derendimento
prática deatração
esportes recursos e
interesse na prática
Crescimento da prática e do interesse
dentro de modalidades nos últimos 20
anos (Principais Gatilhos)
1. Políticas Públicas:
Maior acesso, maior prática, maior interesse, maior investimento privado

2. Ação do Mercado
Maior investimento privado, maior interesse e maior prática.

3. Resultados do Alto rendimento


Maior exposição, maior interesse, maior prática criativa, maior investimento privado.
Qual é a razão de existir do
esporte/lazer nacional?
Qual o papel do jogo, em suas diversas
manifestações, tais como as brincadeiras
infantis, os diversos jogos da cultura popular
e o esporte, entre outras, em nossa vida?
“ANTROPO-SOCIAL
TOTAL”
Vítor Frade –
Universidade do Porto
“O esporte criou mais laços,
ANTROPO-SOCIAL TOTAL
uniões e coincidências do
Vítor Frade – Universidade
que a diplomacia”
do Porto
Desconhecido

“Não há educação sem


esporte, não há beleza sem
esporte; apenas o homem
educado fisicamente é
verdadeiramente educado, e
portanto belo.”
Platão
ONU:
“O esporte é muito mais do que um luxo ou uma forma de entretenimento. O acesso ao esporte e a prática do esporte
constituem um direito humano e essencial para que indivíduos de todas as idades conduzam uma vida saudável e plena.

O esporte – desde a brincadeira e a atividade física até o esporte competitivo organizado - tem um papel importante em todas
as sociedades. O esporte é fundamental para o desenvolvimento de uma criança. Ensina valores fundamentais, tais como a
cooperação e o respeito. Traz melhorias para a saúde e reduz a probabilidade de doenças. É uma força econômica significativa
que gera emprego e que contribui para o desenvolvimento local. Além disso, reúne indivíduos e comunidades, servindo de
ponte entre as diferenças culturais e étnicas. O esporte oferece uma ferramenta bastante efetiva para os desafios do
desenvolvimento e da paz e ajuda a atingir as Metas do Milênio.

O potencial do esporte como uma ferramenta para o desenvolvimento e a paz ainda precisa ser plenamente apreendido. A
utilização do esporte permanece fora do pensamento convencional das agências Nações Unidas. Ao mesmo tempo em que o
esporte e a brincadeira são repetidamente reconhecidos como um direito humano, nem sempre são considerados como uma
prioridade e já foram até mesmo chamados de "direitos esquecidos".

Fonte:
O esporte para o Desenvolvimento e a Paz – Em direção às metas de desenvolvimento do milênio – Relatório da força tarefa en
tra as agências das nações unidas sobre o esporte para o desenvolvimento e a Paz. Nações Unidas 2003. 55p.
Constituição Federal Brasileira
Art. 217 - É dever do Estado fomentar práticas desportivas
formais e não-formais, como direito de cada um.

ECA – Estatuto da Criança e do


adolescente
O direito ao esporte no rol de direitos fundamentais da criança e
do adolescente, que deve ser garantido pelo Estado, visando o
desenvolvimento de uma pessoa em condições de liberdade e
dignidade.
Lei do desporto nacional:

Lei 9.615 - de 24 de Março de 1998 - Lei Pelé


Art. 3o O desporto pode ser reconhecido em qualquer das seguintes manifestações:

I - desporto educacional ou esporte-educação, praticado na educação básica e superior e em formas assistemáticas de


educação, evitando-se a seletividade, a competitividade excessiva de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o
desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer;

II - desporto de participação, praticado de modo voluntário, caracterizado pela liberdade lúdica, com a finalidade de contribuir
para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, a promoção da saúde e da educação, e a preservação do meio
ambiente;

III - desporto de rendimento, praticado segundo normas gerais desta Lei e regras de prática desportiva, nacionais e
internacionais, com a finalidade de obter resultados de superação ou de performance relacionados aos esportes e de integrar
pessoas e comunidades do País e de outras nações.
Lei do desporto nacional:

• Antes dos 12 anos o foco deve ser na prática do esporte educacional.

• Sendo o adolescente menor de 14 anos, não pode haver qualquer tipo de


contratação.

• Dos 14 aos 16 anos, a contratação é permitida, mas somente na condição de


aprendiz.
“A percepção e o pensamento originam-se no
mesmo sistema nervoso; por isso não tem
sentido falar-se em espiríto versus matéria, ou
ideias versus corpo. Todas estas dimensões da
experiência fazem parte do mesmo sistema
nervoso. Em outras palavras, são operações
indiferenciadas”

MATURANA E VARELA (1995)


O cérebro e o corpo são unidades interligadas: sua união acontece por
intermédio dos nervos, por sensores denominados proprioceptores.
Ocorrem tanto mensagens que se dirigem do cérebro para o corpo,
como vice-versa. Um verdadeiro "toma lá da cá" se estabelece quando
nos movimentamos.
Essas trocas e conexões acontecem devido a células fusiformes
existentes nos músculos, nos tendões de Golgi, nos mecanoreceptores,
nos ligamentos, nas articulações e na pele. Todas as adaptações que
acontecem durante o movimento no relacionamento do corpo com o
espaço são informados ao cerebelo e, então, um verdadeiro laboratório
entra em funcionamento.

I. Bertazzo
O esporte, como manifestação do lúdico, assim como as demais
manifestações lúdicas (brincadeiras, jogos populares, etc.), é
extremamente importante no desenvolvimento individual e social
das pessoas. Muito mais que técnicas específicas e momentos de
entretenimento, favorece o desenvolvimento em todos os seus
aspectos, tais como o motor, o intelectual, o afetivo, o moral e o
social, interferindo bastante no modo como as pessoas percebem o
mundo. No entanto, para que isso ocorra positivamente, os agentes
que trabalham com o esporte educacional, o lazer e o alto
rendimento, precisam ser competentes.
Falamos de escola
em tempo integral,
temos que falar de
educação integral.
Os quatro pilares necessários à educação para o século XXI:
No quarto capítulo do livro da UNESCO, Jaques Delors e seus
colaboradores, descrevem pilares fundamentais para que a educação
ao longo da vida do ser humano seja efetiva.

São eles:

1 – Aprender a conhecer;
2 – Aprender a fazer;
3 – Aprender a viver juntos;
4 – Aprender a ser.
Os quatro pilares necessários à educação para o século XXI:
No quarto capítulo do livro da UNESCO, Jaques Delors e seus
colaboradores, descrevem pilares fundamentais para que a educação
ao longo da vida do ser humano seja efetiva.

São eles:

1 – Aprender a conhecer;
2 – Aprender a fazer;
3 – Aprender a viver juntos;
4 – Aprender a ser.
Projeto Nacional de
Desenvolvimento
Esportivo – 12
Pilares
1)Massificação da Prática Esportiva
Promover a massificação da prática esportiva e de atividades físicas reforçando em todas as suas vertentes as quatro principais áreas:

- Lazer: Orientando o tempo livre para a prática esportiva e de atividades físicas com prazer e alegria de forma voluntária;
- Saúde: Criando oportunidades de melhoria de saúde do povo, no que se refere à prática de atividades físicas e recreativas;
- Integração Social: Estimular a congregação e a solidariedade popular, dando ênfase à unidade familiar, as relações pais e filhos, à
participação feminina, à participação de portadores de deficiência, a inclusão de minorias e a valorização da criança e do idoso;
- Civismo: Reforçar o sentimento de povo, de nacionalidade e de integração nacional.

Contexto:

Vivemos uma transformação da sociedade e, nesse contexto, a prática esportiva ganhou mais espaço, além de novos atributos, que
envolvem não mais apenas a prática física e a preservação da saúde, mas também o desenvolvimento moral do indivíduo. Porém isso
deve ser visto com cautela, para não atribuirmos uma responsabilidade que não diz respeito ao esporte por si só. Para isso, se faz
necessário um novo olhar sobre o alcance social do esporte, pois essa nova realidade exige de todos uma postura ainda mais
profunda e consciente sobre o tema.

12 Pilares
2) Acompanhando as transformações da sociedade
Precisamos que o PNDE leve em consideração em seu planejamento para execução, características atuais e tendências futuras de
nossa sociedade, apresentando caminhos para solucionar desafios tais como:
- Verticalização das áreas urbanas com menos espaço para atividades em áreas abertas, espaços de lazer e contato com a natureza;
- O crescimento do tempo despendido por crianças cada vez maior com aparelhos eletrônicos e consequentemente cada vez menor
com atividades físicas;
- A falta de segurança pública que intimida e reduz as oportunidades da população de realizarem atividades em espaços abertos;
- O envelhecimento demográfico e a necessidade de oferecermos um envelhecimento com saúde e integridade para a nossa
população.

Contexto:
Reconhecendo as inúmeras possibilidades educacionais, nossa missão deve ser a de trabalhar intensamente para que o esporte
assuma posição de destaque, tanto com práticas disponíveis para as populações, como também área de conhecimento, para que
possa ser estudado e compreendido em seu papel de extrema importância no desenvolvimento das pessoas e da sociedade. Superar
o status de prática elitizada do esporte através de 12 diretrizes para implementação de um processo de massificação da prática
esportiva.

12 Pilares
3) Educação no desenvolvimento integral do ser humano
Construir uma educação que promova o desenvolvimento integral do ser humano. Promover uma Educação Física (Ou
Ciência da Motricidade Humana) que favoreça o desenvolvimento em todos os seus aspectos tais como o motor, o
intelectual, o afetivo, o moral e o social, interferindo bastante no modo como as pessoas percebem o mundo. Romper
com a educação que divide corpo x mente e aprisiona crianças em uma cadeira na época que deveria ser o auge de
seu desenvolvimento corporal.

Contexto:
Nosso pensamento e nossa percepção estão contidos dentro de um mesmo sistema nervoso. São operações
indiferenciadas. O aprendizado e desenvolvimento se dá na espécie humana através do movimento desde o primeiro
dia de vida. O esporte assim como outras atividades que manifestem o lúdico, é extremamente importante no
desenvolvimento individual. É dever deste projeto promover uma população brasileira com formação integral e fazer
com que a Educação Física se apresente com amplas possibilidades de desenvolver a dimensão psicomotora dos
alunos, conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais, oferecendo oportunidades de aumentar suas
potencialidades, de forma democrática e não seletiva, aprimorando-os como seres humanos.

12 Pilares
4) Proteção da Criança e do Adolescente
Promover um esporte de alto rendimento sem abuso infantil. Que promova os direitos da criança e do adolescente e
que combata a especialização precoce.

Contexto:
O Estatuto da Criança e do Adolescente inclui o direito ao esporte no rol de direitos fundamentais da criança e do
adolescente, que deve ser garantido pelo Estado, visando o desenvolvimento de uma pessoa em condições de
liberdade e dignidade. Além disso, o esporte como direito consta da Constituição Federal Brasileira.

O acesso ao esporte, no entanto deve garantir a condição de criança, impedindo os abusos de regime profissional do
alto rendimento e a especialização precoce. O esporte deve privilegiar a educação e o desenvolvimento de maneira
lúdica, livre e voluntária. Respeitando também a lei do desporto nacional que garante a proteção de crianças de uma
condição profissional até os 14 anos.

12 Pilares
5) Saúde Pública da População
Que a promoção de práticas físicas e esportivas na dimensão do esporte educacional e do lazer ocorram
correlacionadas à ações e objetivos preventivos de saúde pública, tais como a redução de sedentarismo, obesidade,
diabetes, hipertensão arterial, ansiedade, depressão e déficits cognitivos. Além de promover uma boa mobilidade,
flexibilidade e equilíbrio médio da população.

Contexto:
Os investimentos no esporte não podem ter como único objetivo a seleção e formação de atletas para o alto
rendimento. O caminho escolhido para a formação esportiva em nosso país tem sido o da seleção e o alto nível, mas a
promoção da prática esportiva para todos possui objetivos muito maiores e mais amplos do que a formação de
talentos para o esporte de alto rendimento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado
de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades". Portanto, que a
massificação da prática esportiva seja entendida como parte de um projeto de saúde pública preventiva.

12 Pilares
6) Brasil como Potência Olímpica

O desenvolvimento do alto rendimento elevando a condição de nosso país a patamares cada vez mais altos respeitando um planejamento e
metas a serem alcançadas de acordo com boas práticas internacionais e controles de resultados divididos em nove categorias (Modelo Spliss):
• 1: Suporte financeiro para o esporte e o esporte de alto rendimento
• 2: Governança, estrutura e organização de políticas para o esporte de alto rendimento: uma abordagem integrada sobre desenvolvimento
de políticas
• 3: Participação esportiva
• 4: Sistemas de identificação e desenvolvimento de talentos
• 5: Carreira atlética e suporte pós-carreira
• 6: Instalações para treinamento e competições
• 7: Desenvolvimento e provisão de técnicos
• 8: Competições nacionais e internacionais
• 9: Pesquisa científica e inovação

Contexto:
O desenvolvimento do esporte de alto rendimento no Brasil carece de um plano nacional que estabeleça soluções para toda a cadeia
produtiva do desenvolvimento esportivo de maneira contínua e em constante evolução. Os recursos financeiros públicos, mesmo que
volumosos, acabam por ser utilizados de maneira pontual e não contínua gerando uma inefetividade de resultados. Além disso é pouca a
sinergia de investimentos para educação, segurança pública e esportes.

12 Pilares
7) Carreira e pós-carreira do Atleta

Garantir condições para que os atletas exerçam sua profissão com dignidade e que ao se aposentar realizem uma
transição adequada.

Contexto:
Dada as condições profissionais peculiares de um atleta tais como carreira curta, interrupção por lesões e
instabilidade financeira, é extremamente importante que este projeto busque soluções de estabilidade e suporte à
carreira e ao pós-carreira dos atletas retendo a evasão precoce de carreira e garantindo um melhor retorno
profissional à sociedade por parte desta classe. Portanto, não devemos formar atletas para o alto nível. Devemos
formar cidadãos aptos a praticar o esporte em alto nível.

12 Pilares
8) Qualificação de Professores e Treinadores
Formar treinadores e profissionais de alto nível para as diferentes etapas da cadeia produtiva do esporte nas
diferentes modalidades esportivas.

Contexto:
Para garantir a boa implantação do projeto e a estabilização de resultados precisamos garantir a formação adequada
de treinadores e dos mais diversos profissionais envolvidos em todas as etapas da cadeia produtiva do esporte
nacional. Precisamos que a partir das aulas e treinos, seja possível formar pessoas para a autonomia, conhecedores
dos seus direitos e deveres e, portanto, ativos nas mudanças sociais, de forma a compreender e atuar constantemente
de acordo com as premissas universais dos direitos humanos A formação adequada deve ser permanente garantindo
uma contínua renovação e a educação continuada mantendo sempre em evolução os profissionais e
consequentemente o esporte nacional.

12 Pilares
9) Metodologia Brasileira
Investir em pesquisa e desenvolvimento para a implantação de metodologias brasileiras de treinamento com
protagonismo internacional.

Contexto:
Entendermos bem as propostas implantadas e efetivadas por outros países, podem representar um importante passo
para que consigamos extrair os aspectos positivos destas iniciativas, inspirando-nos a aplicar no Brasil alguns dos
princípios bem-sucedidos adotados. Mas, claro, de forma contextualizada e condizente com a rica cultura do povo
brasileiro. E somente com pesquisa e desenvolvimento poderemos garantir metodologias brasileiras de formação,
treinamento e desenvolvimento de atletas. A inovação e a originalidade dos métodos são essenciais na contínua
obtenção de resultados para além de nos tornarmos referência internacional.

12 Pilares
10) Esporte como ferramenta de desenvolvimento
A implantação de um projeto esportivo plenamente integrado à um projeto nacional de desenvolvimento.

Contexto:
O desenvolvimento do esporte passa pelo desenvolvimento da sociedade e o correto planejamento do trabalho, que
por sua vez demanda desenvolvimento de infraestrutura, tecnologia e qualificação de mão de obra, fatores que são
capazes de alavancar a dinâmica econômica e social de munícipios e regiões.
O esporte, como qualquer outra manifestação humana, não é bom ou ruim, por si só. Visto quanta coisa negativa
(doping, violência, desrespeito, egoísmo etc.) acontece no esporte. Mas, o esporte é aquilo que as pessoas envolvidas
fazem dele, para o bem ou para o mal. Isso implica dizer que, mais do que promover o esporte, é necessário promover
as condições adequadas para que o esporte, de fato, se transforme em ferramenta de mudanças e evolução da
sociedade na qual vivemos.

12 Pilares
11) Formação de Ídolos

Que promova a formação de ídolos comunitários, regionais e nacionais.

Contexto:

Alguns grandes atletas, dotados de habilidades acima da média, podem servir como modelo e referência em nossas
vidas, especialmente para crianças e jovens. Portanto, seria de esperar que esses heróis pudessem ter tido, ao longo
de suas carreiras, orientação educacional que lhes capacitasse para entender o papel que representam junto à
população.

12 Pilares
12) Sustentabilidade Econômica do Esporte
Estabelecer políticas públicas que estimulem o mercado esportivo à um círculo virtuoso a partir de melhores soluções
nos âmbitos de ligas profissionais, comunicação, mídia, patrocínio e negócios do esporte em geral.

Contexto:
Podemos observar que o esporte além de se apresentar na sua dimensão educativa e socializante, que contribui para
a formação do ser humano e também na sua inserção dentro da sociedade, se apresenta também como forma de
negócio, inserindo-se no mundo empresarial e tendo grande participação no mercado econômico e na criação de
empregos. No mercado esportivo, não há mais espaço para o amadorismo e para a má gestão, sem a elaboração de
um bom planejamento estratégico. Portanto, para que a eficiência do aumento do potencial de mercado do esporte
seja realmente alcançada, é necessário que se tenha profissionais especializados e uma estrutura adequada para que
ocorra uma profissionalização do esporte, com visão empresarial do mercado esportivo. É na dimensão empresarial
que o esporte ganha maior impacto no mercado econômico e na mídia se tornando um verdadeiro espetáculo. Vale
ressaltar que a visão do esporte negócio pode se adequada a diversos setores da sociedade, como o sistema
educacional, pois através de uma boa estrutura se pode estabelecer uma relação direta entre o desenvolvimento do
esporte na escola e o esporte como negócio.

12 Pilares
FRENTES OBSERVATÓRIO DA
CIDADE
PROJETOS MUNICIPAIS
DE DESENVOLVIMENTO

DE
TRABALH
O
OBSERVATÓRIO PROJETO NACIONAL DE
TRABALHISTA DESENVOLVIMENTO
ESPORTIVO
• O Cenário de fundo que nos motiva a
PROJETO mudar
DE • Situação Inicial (Diagnóstico)
MELHORI • Análise de Causa
A • Definição de metas
• Resumo das medidas
PROJETO MUNICIPAL DE
DESENVOLVIMENTO
ESPORTIVO -
DIAGNÓSTICO
“Se eu tivesse uma hora para
resolver um problema e minha
vida dependesse da solução, eu
gastaria os primeiros 55 minutos
determinando a pergunta certa a
se fazer, e uma vez que eu
soubesse a pergunta, eu poderia
resolver o problema em menos de
5 minutos.”
Einstein
Não estamos (o estado) nos
esforçando o suficiente em
entender o problema, o que
significa que não desejamos o
suficiente a melhoria da cadeia
produtiva do esporte brasileiro.

Não há pesquisas, estudos e


indicadores suficientes e
recorrentes direcionados para
diagnosticar, acompanhar ou
mesmo medir os resultados dos
investimentos no esporte.
Diagnóstico Nacional do
Esporte: 2012
Spliss: 2016
Spliss
Vigitel: 2018
Ministério da Saúde
PeNSE: 2015
Ministério da Saúde
Outros:
LIE (Ministério do Esporte - 2016) Viver em São Paulo: 2019
LPIE (SELJSP - 2018)
Mapa da Desigualdade (Rede Nossa São Paulo – 2019) Rede Nossa São Paulo/Ibope
Relatório Cidades do Esporte (Atletas pelo Brasil – 2014)
Praticantes de atividade Física
% de adultos (>18) que praticam atividades físicas no tempo livre equivalentes a pelo menos 150 minutos
de atividade de intensidade moderada por semana.

Palmas
São Paulo

31% 47%
Homem: Mulher:
Homem: Mulher: 50,1% 44,2%
36,2% 26,4% 28 Homem:
Brasil - Capitais 48%
Pior resultado entre todas as capitais do Brasil!

Fonte: Vigitel 2018 (Ministério da Saúde) 41% Mulher:


35%
Resultado: Não está ponderado (Necessita Ponderar)
Praticantes de atividade Física
% de adultos (>18) que praticam atividades físicas no deslocamento
equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada por
semana

Rio de Janeiro
São Paulo

17% 17%
Homem: Mulher:
Homem: Mulher: 19,6% 16,2%
17,1% 17,2%
2 Brasil - Capitais Homem:
13%
Segundo melhor resultado entre as capitais do Brasil!

Fonte: Vigitel 2018 (Ministério da Saúde) 12% Mulher:


11%
Resultado: Não está ponderado (Necessita Ponderar)
Inativos
% de adultos (>18) com prática insuficiente de atividade física **uma hora e meia por semana no tempo
livre e translado

Macapá
São Paulo

45% 38%
Homem: Mulher:
Homem: Mulher: 29% 46%
37% 52% 23 Homem:
Brasil - Capitais 34%
Entre os 6 piores resultados entre as capitais do
Brasil!

Fonte: Vigitel 2018 (Ministério da Saúde)


43% Mulher:
51%
Resultado: Não está ponderado (Necessita Ponderar)
Sedentários
pelo mundo

Imagem e fonte: Diagnóstico Nacional do Esporte (2012)


Inativos
% de adultos (>18) fisicamente inativos**não praticou atividade física, não se deslocou por dez
minutos diários, não possui trabalho árduo e não participa de limpeza pesada na sua casa (nos
últimos 6 meses).

Cuiabá
São Paulo

13 % 7
,
10%
Homem: Mulher:
Homem: Mulher: 10% 10%
13,9% 13,5% 15
Homem:
Brasil - Capitais 13%
Está na metade.

Fonte: Vigitel 2018 (Ministério da Saúde) 13% Mulher:


13%
Resultado: Não está ponderado (Necessita Ponderar)
Aparelhos eletrônicos
% de adultos (>18) que despendem três ou mais horas do seu tempo livre
assistindo televisão ou usando computador, tablet ou celular.

Campo Grande
São Paulo

62 % 9
,
57%
Homem: Mulher:
Homem: Mulher: 61% 53%
64,4% 61,7% 18 Homem:
Brasil - Capitais 64%
Pior que a média.

Fonte: Vigitel 2018 (Ministério da Saúde) 62% Mulher:


60%
Resultado: Não está ponderado (Necessita Ponderar)
Abandono da
Prática de
Esportes

Imagem e fonte: Diagnóstico Nacional do Esporte (2012)


Praticantes de Atividade Física
% - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental por tempo
acumulado de atividade física (300 minutos ou mais) nos sete dias anteriores à pesquisa.

2015: 2015: Vitória


São Paulo

35 % 9
,
40%
Pública: Privada:
Pública: Privada: 40,7% 59,3%
35,3% 64,7% 2015:
Pública:
Brasil - Capitais
64,1% 37%

36%
2012: Melhora de 3,4%
está abaixo da
32,4% margem de erro Alunos abaixo Privada:
de 5%. do mínimo 63%
Fonte: PeNSE 2015/12 (Ministério da Saúde) Resultado: (Ponderado)
Aulas de Educação Física
% Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, por
frequência de aulas de educação física (duas aulas ou mais) na escola nos sete dias
anteriores à pesquisa.

2015: 2015: Vitória


São Paulo

64 % ,5
86%
Pública: Privada:
Pública: Privada: 84,6% 88,7%
67,9% 52,8% 2015:
32% Brasil - Capitais Pública:
54,6%

50 %
2012: Melhora de aprox.
6% está acima 1%
Alunos do
57,7% da margem de ensino público Privada:
erro de 5%. não realizam
duas aulas ,7 40,4%
Fonte: PeNSE 2015/12 (Ministério da Saúde) Resultado: (Ponderado)
Professores de
educação física por
escola municipal e
estadual de ensino
fundamental ou médio
por cidade:

Fonte e imagem: Relatório Cidades do Esporte( Atletas pelo Brasil 2014)


Razão aluno/Professor
de educação física nas
redes municipais e
estaduais por cidade:

Fonte e imagem: Relatório Cidades do Esporte( Atletas pelo Brasil 2014)


Quadras esportivas nas escolas
% Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental em escolas
que informaram possuir quadra de esportes em condições de uso (%)

2015: Curitiba

95%
2015:

São Paulo

94 %
Pública:
,4
Privada: 2015:
Pública:
93%
Privada:
100%

Pública:
92,8% 100%
Brasil - Capitais 80,2%

Fonte: PeNSE 2015 (Ministério da Saúde)


84 % ,4
Resultado: (Ponderado)
Privada:
95,8%
Praticantes de Esporte ou atividade física
% de entrevistados que praticam ou praticaram esporte ou atividades físicas nos últimos 12 meses

Total Mas Fem


PA 37% 44% 31% PA Pratica atualmente
P12 15% 16% 14% P12 Praticou nos últimos 12 meses, mas não pratica atualmente
NP 48% 40% 54% NP Não pratica nem praticou nos últimos 12 meses
NR 0% 0% 0% NR Não respondeu

Total 16 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 e mais
PA 37% 53% 41% 34% 35% 31%
P12 15% 16% 14% 26% 14% 8%
NP 48% 32% 46% 41% 51% 61%
NR 0% 0% 0% 0% 0% 1%

Total E Fundamental E Médio Superior


PA 37% 27% 38% 46%
P12 15% 7% 18% 17%
NP 48% 66% 44% 37%
NR 0% 1% 0% 0%

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Praticantes de Esporte ou atividade física
% de entrevistados que praticam ou praticaram esporte ou atividades físicas nos últimos 12 meses
>16 anos

30%
14%
32% 61%

Fonte e imagens: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Praticantes de Esporte
% de entrevistados que praticam ou praticaram esporte ou atividades físicas nos últimos 12 meses
PA Pratica atualmente
P12 Praticou nos últimos 12 meses, mas não pratica atualmente
NP Não pratica nem praticou nos últimos 12 meses
NR Não respondeu

Total >5 sm 2 a 5 sm <2 sm


PA 37% 49% 39% 28%
P12 15% 20% 16% 11%
NP 48% 31% 46% 60% 31%
NR 0% 0% 0% 1%

Total A B C D/E
PA 37% 58% 46% 32% 25%
P12 15% 15% 23% 11% 2%
NP 48% 27% 31% 57% 69%
NR 0% 0% 0% 0% 3%

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Praticantes de Esporte
% de entrevistados que praticam ou praticaram esporte ou atividades físicas nos últimos 12 meses

Total Centro e Oeste Norte Leste Sul


PA 37% 44% 31% 38% 39%
P12 15% 15% 13% 16% 15%
NP 48% 42% 55% 47% 46%
NR 0% 0% 1% 0% 0%

PA Pratica atualmente
P12 Praticou nos últimos 12 meses, mas não pratica atualmente
NP Não pratica nem praticou nos últimos 12 meses
NR Não respondeu

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Praticantes de Esporte
% de entrevistados que praticam ou praticaram esporte ou atividades físicas nos últimos 12 meses

Total Branca Preta/Parda Outras


PA 37% 38% 37% 34%
P12 15% 18% 12% 6%
NP 48% 44% 50% 60%
NR 0% 0% 0% 0%

PA Pratica atualmente
P12 Praticou nos últimos 12 meses, mas não pratica atualmente
NP Não pratica nem praticou nos últimos 12 meses
NR Não respondeu

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Praticantes de Esporte
% de praticantes por quantidades de práticas na semana
Total Centro e Oeste Norte Leste Sul
<1smna 9% 5% 12% 9% 10%
1xsmna 21% 21% 20% 27% 16%
2xsmna 22% 27% 17% 20% 26%
3xsmna 18% 20% 17% 15% 19%
4xsmna 29% 26% 35% 28% 29%
NR 1% 0% 0% 1% 1%

Total >5 sm 2 a 5 sm <2 sm


<1smna 9% 10% 6% 12% <1smna Menos de uma vez por semana
1xsmna 21% 12% 29% 24% 1xsmna Uma vez por semana
2xsmna 22% 20% 24% 24% 2xsmna Duas vezes por semana
3xsmna Três vezes por semana
3xsmna 18% 25% 14% 13%
4xsmna Quatro vezes por semana ou mais
4xsmna 29% 33% 26% 28%
NR Não respondeu
NR 1% 0% 1% 0%

Total A B C D/E
<1smna 9% 16% 7% 10% 11%
1xsmna 21% 9% 21% 22% 28%
2xsmna 22% 25% 18% 27% 22%
3xsmna 18% 11% 20% 17% 3%
4xsmna 29% 39% 33% 23% 36%
NR 1% 0% 0% 2% 0%

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Praticantes de Esporte
% de praticantes por quantidades de práticas na semana
Total Mas Fem
<1smna 9% 9% 8% <1smna Menos de uma vez por semana
1xsmna 21% 27% 14% 1xsmna Uma vez por semana
2xsmna 22% 23% 22% 2xsmna Duas vezes por semana
3xsmna Três vezes por semana
3xsmna 18% 17% 19%
4xsmna Quatro vezes por semana ou mais
4xsmna 29% 24% 36% NR Não respondeu
NR 1% 0% 1%

Total 16 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 e mais
<1smna 9% 18% 11% 11% 2% 1%
1xsmna 21% 16% 25% 24% 20% 21%
2xsmna 22% 27% 24% 20% 15% 23%
3xsmna 18% 12% 16% 19% 24% 19%
4xsmna 29% 27% 22% 26% 38% 36%
NR 1% 0% 2% 0% 2% 0%

Total E Fundamental E Médio Superior


<1smna 9% 9% 12% 6%
1xsmna 21% 34% 19% 18%
2xsmna 22% 23% 24% 21%
3xsmna 18% 12% 14% 23%
4xsmna 29% 22% 29% 33%
NR 1% 0% 2% 0% Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Praticantes de Esporte
% de praticantes por tempo médio de prática
Total Centro e Oeste Norte Leste Sul
<30m 9% 4% 7% 11% 10%
30m-1h 31% 47% 26% 29% 28%
1h-1h30m 22% 24% 27% 19% 23%
1h30m-2h 15% 8% 15% 13% 22%
2ha3h 11% 8% 17% 15% 7%
>3h 5% 5% 4% 8% 4%
NR 6% 5% 5% 6% 7%

Total >5 sm 2 a 5 sm <2 sm


<30m 9% 6% 13% 8% <30m Até 30 minutos
30m-1h 31% 38% 26% 29% 30m-1h Mais de 30 minutos e 1 hora
1h-1h30m 22% 24% 22% 19% 1h-1h30m Mais de 1 hora e 1 hora e meia
1h30m-2h 15% 12% 16% 19% 1h30m-2h Mais de 1 hora e meia a 2 horas
2ha3h 11% 8% 16% 10% 2ha3h Mais de 2 horas a 3 horas
>3h 5% 5% 3% 9% >3h Mais de 3 horas
NR 6% 7% 4% 6% NR Não respondeu

Total A B C D/E
<30m 9% 6% 6% 13% 6%
30m-1h 31% 41% 35% 24% 33%
1h-1h30m 22% 14% 23% 24% 13%
1h30m-2h 15% 9% 13% 19% 14%
2ha3h 11% 16% 10% 12% 14%
>3h 5% 0% 5% 5% 20%
NR 6% 14% 8% 3% 0%

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Praticantes de Esporte
% de praticantes por tempo médio de prática
Total Mas Fem <30m Até 30 minutos
<30m 9% 8% 10% 30m-1h Mais de 30 minutos e 1 hora
30m-1h 31% 28% 34% 1h-1h30m Mais de 1 hora e 1 hora e meia
1h-1h30m 22% 21% 23% 1h30m-2h Mais de 1 hora e meia a 2 horas
1h30m-2h 15% 19% 11%
2ha3h Mais de 2 horas a 3 horas
2ha3h 11% 11% 12%
>3h Mais de 3 horas
>3h 5% 7% 4%
NR Não respondeu
NR 6% 6% 6%

Total 16 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 e mais
<30m 9% 10% 10% 10% 3% 9%
30m-1h 31% 20% 30% 29% 32% 43%
1h-1h30m 22% 16% 23% 24% 26% 23%
1h30m-2h 15% 21% 13% 15% 17% 11%
2ha3h 11% 17% 10% 9% 13% 9%
>3h 5% 10% 7% 7% 2% 0%
NR 6% 5% 6% 7% 7% 4%

Total E Fundamental E Médio Superior


<30m 9% 17% 10% 4%
30m-1h 31% 31% 27% 35%
1h-1h30m 22% 18% 21% 25%
1h30m-2h 15% 17% 15% 15%
2ha3h 11% 7% 13% 12%
>3h 5% 10% 6% 3%
NR 6% 1% 8% 6%

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Locais de Prática
% de praticantes por local de prática (1 entrevistado podia responder mais de um local)
Total
1 Academia privada 34%
2 Ruas de seu bairro 30%
3 Praças e parques 27%
4
5
Em casa
Quadras e ginásios públicos
24%
12%
A relevância dos
6
7
Clube público/ Centros esportivos municipais (CEs)
Quadras e ginásios privados
10%
10%
espaços públicos na
8
9
Academias a céu aberto
Clube privado
9%
7%
prática esportiva da
10
11
Ciclovias/ciclofaixa/ciclorota
Espaço de ginástica do prédio
7%
6%
cidade!
12 Piscinas privadas (aula paga/condomínio/ residência/prédio) 5%
13 Clube da comunidade (CDC) 4%
14 Piscinas públicas 4%
15 Nenhum destes/ Outros 2%
16 Centro de esportes radicais 1%
17 Outros espaços fora da cidade 1%

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Fonte e imagem: Rede Nossa São Paulo – Mapa da Desigualdade 2019
Locais de prática pelo Brasil

Imagem e fonte: Diagnóstico Nacional do Esporte (2012)


Locais de Prática
% de praticantes por local de prática (1 entrevistado podia responder mais de um local)

Total Centro e Oeste Norte Leste Sul


1 Academia privada 34% 43% 40% 25% 36%
2 Ruas de seu bairro 30% 35% 26% 27% 32%
3 Praças e parques 27% 31% 20% 31% 25%
4 Em casa 24% 28% 28% 23% 22%
5 Quadras e ginásios públicos 12% 6% 11% 17% 11%
6 Clube público/ Centros esportivos municipais (CEs) 10% 8% 11% 11% 8%
7 Quadras e ginásios privados 10% 5% 7% 15% 9%
8 Academias a céu aberto 9% 8% 6% 15% 5%
9 Clube privado 7% 3% 7% 8% 7%
10 Ciclovias/ciclofaixa/ciclorota 7% 13% 7% 4% 6%
11 Espaço de ginástica do prédio 6% 10% 1% 5% 7%
12 Piscinas privadas (aula paga/condomínio/ residência/prédio) 5% 7% 2% 4% 6%
13 Clube da comunidade (CDC) 4% 3% 6% 5% 3%
14 Piscinas públicas 4% 8% 4% 3% 3%
15 Nenhum destes/ Outros 2% 0% 4% 4% 0%
16 Centro de esportes radicais 1% 3% 3% 1% 0%
17 Outros espaços fora da cidade 1% 0% 0% 1% 1%

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Locais de Prática
% de praticantes por local de prática (1 entrevistado podia responder mais de um local)
Total A B C D/E
1 Academia privada 34% 37% 42% 28% 4%
2 Ruas de seu bairro 30% 28% 27% 33% 36%
3 Praças e parques 27% 18% 32% 24% 28%
4 Em casa 24% 36% 28% 19% 10%
5 Quadras e ginásios públicos 12% 3% 12% 14% 14%
6 Clube público/ Centros esportivos municipais (CEs) 10% 14% 4% 13% 28%
7 Quadras e ginásios privados 10% 8% 8% 12% 14%
8 Academias a céu aberto 9% 11% 9% 9% 8%
9 Clube privado 7% 4% 5% 10% 2%
10 Ciclovias/ciclofaixa/ciclorota 7% 8% 8% 5% 4%
11 Espaço de ginástica do prédio 6% 3% 8% 4% 0%
12 Piscinas privadas (aula paga/condomínio/ residência/prédio) 5% 9% 5% 4% 6%
13 Clube da comunidade (CDC) 4% 9% 3% 5% 0%
14 Piscinas públicas 4% 14% 3% 4% 4%
15 Nenhum destes/ Outros 2% 0% 1% 4% 0%
16 Centro de esportes radicais 1% 0% 2% 1% 0%
17 Outros espaços fora da cidade 1% 0% 0% 1% 0%

Fonte: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Fonte e imagem: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
Fonte e imagem: Viver em São Paulo 2019 (Rede Nossa São Paulo – Ibope Repucom)
40.000 jogadores de base
Relatório: 10.000
Educação e 35.000 em clubes
Alojado
as Categorias sem CCF
s
de Base
20.000 2.700 vagas no
13.000
jogadores profissional de
perambulantes
profissionais qualidade.

Fonte: Indústria de Base e Universidade do Futebol 2018


Os 5 requisitos do CCF (Certificado Clube Formador)

2/3
2/3 dos jogadores que atuam na base da
1 — Apresentar a relação de técnicos e preparadores físicos responsáveis

2 — Comprovar participação em competição oficial


cidade de São Paulo atuam em clubes sem o
Certificado de Clube Formador.
3 — Apresentar o programa de treino, seus responsáveis e
compatibilidade com a atividade escolar dos jovens jogadores

4 — Garantir frequência escolar dos jovens jogadores

5 — Garantir a saúde dos jovens jogadores (por meio da contratação dos


seguintes profissionais: médico, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, e
de ações como promover visitas frequentes dos ou aos familiares,
oferecer três refeições diárias, manter os alojamentos limpos e locais de
treinamento preparados para atendimento de urgência).
Segundo a Organização
Mundial da Saúde
(OMS), o sedentarismo
é considerado o quarto
maior fator de risco de
mortes no mundo.
Estima-se que custa ao
estado Brasileiro

R$12,4 Bi entre
perda de produtividade
e custos médicos!
(OMS)
Obesos
%Percentual* de adultos (≥ 18 anos) que referiram diagnóstico médico de obesidade

São Luís
São Paulo

20% 15 %
Homem:
,7

Mulher:
Homem: Mulher: 15,6% 15,7%
17,5% 22,0%
Homem:
15 Brasil - Capitais 19,1%

Fonte: Vigitel 2018 (Ministério da Saúde) 19 % ,5


Mulher:
19,7%
Resultado: Não está ponderado (Necessita Ponderar)
Hipertensão Arterial
%Percentual* de adultos (≥ 18 anos) que referiram diagnóstico médico de Hipertensão Arterial

São Luís
São Paulo

24 % ,9
15 %
Homem:
,9

Mulher:
Homem: Mulher: 16,2% 15,9%
22,1% 27,2%
Homem:
9 Brasil - Capitais 21,2%

Fonte: Vigitel 2018 (Ministério da Saúde) 23 % ,2


Mulher:
24,9%
Resultado: Não está ponderado (Necessita Ponderar)
Fonte: Método Spliss (Sipear 2016 – Relatório da Pesquisa)
Cada pilar do modelo SPLISS é composto por determinados Indicadores com seus respectivos Fatores Críticos de
Sucesso (FCS):

• Pilar 1: Suporte financeiro para o Esporte e o Esporte de alto rendimento, composto por 4 Indicadores e 13 Fatores
Críticos de Sucesso (FCS).
• Pilar 2:Governança, Estrutura e Organização de políticas para o esporte - Uma abordagem integrada para o
desenvolvimento da política, composto por 6 Indicadores e 22 Fatores Críticos de Sucesso.
• Pilar 3:Participação e Esporte de Base , composto por 3 Indicadores e 21 Fatores Críticos de Sucesso.
• Pilar 4: Identificação de Talentos e Sistemas de Desenvolvimento, composto por 5 Indicadores e 22 Fatores
Críticos de Sucesso.
• Pilar 5: Apoio à carreira esportiva e pós-carreira esportiva, composto por 04 Indicadores e 9 Fatores Críticos de
Sucesso.
• Pilar 6: Estrutura de Treinamento e Infraestrutura, composto por 03 Indicadores e 09 Fatores Críticos de Sucesso.
• Pilar 7: Suporte e Desenvolvimento dos técnicos - 4 Indicadores e 17 Fatores Críticos de Sucesso .
• Pilar 8: Competições Nacionais e Internacionais - 3 Indicadores, 8 Fatores Críticos de Sucesso.
• Pilar 9: Pesquisa científica e inovação - 2 Indicadores e 10 Fatores Críticos de Sucesso.
• Quais são os fatores políticos que explicam as diferenças de resultado no esporte de rendimento?

• Como se dá o Suporte Financeiro para o esporte de alto rendimento?

• Como é a Governança, a Estrutura e Organização de políticas para o esporte? Existe uma abordagem integrada para
o desenvolvimento da política para o esporte?

• Qual é o papel do Esporte participativo, do Esporte de Base, do Esporte Escolar e da Educação Física?

• Existem programas para a Identificação e Sistemas de Desenvolvimento de Talentos Esportivos?

• Existe Apoio à carreira esportiva e pós-carreira esportiva?

• Como é realizado o Suporte e Desenvolvimento dos técnicos?

• Qual o papel das Competições Nacionais e Internacionais nestes níveis de organização esportiva?

• Como é a relação com a Pesquisa científica e a inovação tecnológica?


Pilar 1: Suporte financeiro para o Esporte e o Esporte de alto
rendimento

Composição do Pilar 1
O Pilar 1 para unidades da federação foi composto por seis questões, pertencentes a quatro FCSs (1.1,
1.2, 1.5 e 1.6). São as seguintes:

• Despesa média com desporto e lazer (2009-2010) - FCS 1.1


• Despesa média com desporto e lazer (2009-2010) per capita (2010) - FCS 1.1
• Despesa com desporto e lazer/Despesa total média (2009-2010) - FCS 1.2
• Despesa média com Desporto de Rendimento (2009-2010) - FCS 1.5
• Despesa média com desporto de Rendimento (2009-2010) per capita (2010) - FCS 1.5
• Despesa com Desporto de Rendimento/Despesa com Desporto e lazer média (2009/2010) - FCS 1.6

Somente o indicador 1, foi considerado para o aspecto municipal!!!


(2009-2010) - FCS 1.1
Fonte e imagem: Relatório Cidades do Esporte( Atletas pelo Brasil 2014)
Fonte e imagem: Relatório Cidades do Esporte( Atletas pelo Brasil 2014)
“Despesa municipal total com o esporte (em dinheiro) (incluindo Esporte de
alto rendimento) de loterias, governo central (estadual e federal)”

(2009-2010) - FCS 1.1

Se considerado somente a despesa municipal, o valor não ultrapassa 1% do orçamento total da cidade em nenhum período.
Lie – Lei de Incentivo ao Esporte

R$261.687.886,48
70% da verba
70% do valor está concentrado em pouco investida originada
mais de 50 organizações esportivas (15% das de 14% das
participantes). empresas que
investiram.

Foi captado 65% do


357 organizações 527 projetos
valor total aprovado
beneficiadas. implementados.
(R$400 Milhões).

Fonte: Attitude Esportiva ( 2016 - Dados Divulgados pelo Ministério do Esporte)


Lie – Lei de Incentivo ao Esporte
Distribuição Estadual
45%

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%
Distribuição estadual

SP RJ PR MG SC RS DF SE ES CE BA PA MA GO PE TO PI RN

Fonte: Attitude Esportiva ( Dados Divulgados pelo Ministério do Esporte - 2016)


Fonte e imagem: Attitude Esportiva (2016- Dados Divulgados pelo Ministério do
Fonte e imagem: Attitude Esportiva ( Dados Divulgados pelo Ministério do Esporte)
Pilar 2: Governança, Estrutura e Organização de políticas para o esporte
- Uma abordagem integrada para o desenvolvimento da política

Composição do Pilar 2
O Pilar 2 é composto pelos seguintes indicadores:

• 1 Há forte coordenação entre todos os órgãos envolvidos com o esporte de alto rendimento, com
descrição clara das tarefas e sem sobreposição em tarefas diferentes
• Há evidência de planejamento de longo prazo para o desenvolvimento do esporte de alto
rendimento com o compromisso de subsídios para o esporte de alto rendimento e o
desenvolvimento do esporte de alto rendimento profissional
• Os recursos são direcionados para relativamente poucos esportes, uma vez identificados aqueles
que possuem chances reais de sucesso em nível nacional e internacional
• Um membro da equipe de gestão da Autoridade Municipal/Estadual Esportiva é responsável em
tempo integral pelo processo de desenvolvimento do esporte de alto rendimento
• Comunicação eficaz: existe uma linha direta entre todos os níveis de órgãos esportivos
• Existe uma estratégia estruturada de cooperação e comunicação com outros municípios/estados, e
o país, parceiros comerciais e a mídia

Somente o indicador 1, 2 e 4, foi considerado para o aspecto municipal!!!


• 1 Há forte coordenação entre todos os órgãos envolvidos com o esporte de alto rendimento, com
descrição clara das tarefas e sem sobreposição em tarefas diferentes.

Fatores chaves de sucesso:


FCS 2.1 . Coordenação de entradas de recursos financeiros (fluxo horizontal) e atividades: os gastos e
atividades no esporte de alto rendimento em nível Municipal são registrados e coordenados centralmente,
não havendo sobreposição desta forma

FCS 2.2 . Coordenação de entradas de recursos financeiros (fluxo vertical) e atividades: alocação de
recursos financeiros e gestão de atividades com relação ao esporte de alto rendimento em nível
Municipal/regional: se há alguma entrada de recursos significante deste tipo e é registrada e coordenada
nacionalmente

FCS 2.3 . Há somente uma organização em nível Municipal exclusivamente responsável pelo esporte de
alto rendimento

FCS 2.4 . O esporte de alto rendimento é reconhecido como um valioso componente dentro do portfolio
de responsabilidades de um político
• 1 Há forte coordenação entre todos os órgãos envolvidos com o esporte de alto rendimento, com
descrição clara das tarefas e sem sobreposição em tarefas diferentes.

Fatores chaves de sucesso:


FCS 2.1 . Coordenação de entradas de recursos financeiros (fluxo horizontal) e atividades: os gastos e atividades no
esporte de alto rendimento em nível Municipal são registrados e coordenados centralmente, não havendo sobreposição
desta forma

- Há em São Paulo somente uma instituição centralizadora (Secretaria de esporte, lazer e cidadania).
- Presença das ligas esportivas municipais independente de relação com a Secretaria.

“Essa configuração de estrutura esportiva é bastante comum no Brasil, visto que em paralelo ao Governo Federal
(Ministério do Esporte) existe o COB, em paralelo aos Governos Estaduais existem as Federações Esportivas, e em
paralelo a estrutura municipal de esporte existe a presença das ligas esportivas.”
Relatório Sipear 2016

“Essas ligas podem ser consideradas as principais responsáveis pela organização do esporte de alto rendimento em
grande parte dos Municípios do todo o país estudados, no entanto, sem ligação formal com as Secretarias Municipais de
Esporte. As ligas promovem campeonatos locais de diferentes modalidades esportivas de alto rendimento. Fazem parte
desses campeonatos, principalmente, os clubes esportivos, muito presentes na estrutura esportiva de todo o Brasil,
assim como escolas e outras entidades esportivas.”

- Problemas de nível federal: Falta de interação entre o desporto educacional e de rendimento; ausência de
indicadores estratégicos; Ausência de Plano Nacional do Desporto.
• 1 Há forte coordenação entre todos os órgãos envolvidos com o esporte de alto rendimento, com
descrição clara das tarefas e sem sobreposição em tarefas diferentes.

FCS 2.2 . Coordenação de entradas de recursos financeiros (fluxo vertical) e atividades: alocação de recursos
financeiros e gestão de atividades com relação ao esporte de alto rendimento em nível Municipal/regional:
se há alguma entrada de recursos significante deste tipo e é registrada e coordenada nacionalmente.

“Em relação a gestão de atividades com relação ao esporte de alto rendimento em nível municipal somente
Rio de Janeiro e São Paulo possuem centros de treinamento de esporte de alto rendimento vinculados à
prefeitura.

Em São Paulo existe o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), que é um equipamento da
Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Recreação (SEME) da Prefeitura de São Paulo voltado ao esporte de
alto rendimento. Esta característica o diferencia dos demais equipamentos da SEME, onde se pratica o
esporte de participação sem a preocupação com o treinamento específico, em busca do aperfeiçoamento
técnico dos atletas. Na prática, isso se traduz no funcionamento nos moldes de um clube com foco em
esportes olímpicos, tendo crianças e jovens de 7 a 17 anos participando das principais competições
municipais, estaduais, nacionais e até internacionais de suas faixas etárias, sem nenhum custo para atletas
ou seus pais.”
Pilar 3: • Pilar 3:Participação e Esporte de Base , composto por 3
Indicadores e 21 Fatores Críticos de Sucesso.

Composição do Pilar 3
O Pilar 3 é composto pelos seguintes indicadores:

1 . As crianças têm oportunidades de participarem no esporte na escola, através de aulas de


Educação Física ou em atividades extracurriculares

2 . Existe um alto índice de participação no esporte

3 . Existe uma política com o objetivo de promover a implantação de princípios da qualidade da


administração dos clubes esportivos, no nível da participação em massa e desenvolvimento de
talento esportivo
• Escolas (Educação Física obrigatória totalizando 12 anos)
• Clubes (13.826 clubes no brasil, estima-se que 55.304.000 pessoas estiveram
recentemente associadas a estes clubes – 25% da população)
• Sistema S e ONGS (24.926 Ongs relacionadas ao Esporte e Recreação).

“Apesar dos intermináveis debates acerca da relação entre o esporte institucionalizado e o esporte escolar,
sintetizado na discussão “Esporte da Escola x Esporte na Escola”, não existem evidências que o esporte
subordinado a finalidades “escolares” seja conflitante com a iniciação de crianças e jovens no esporte e vice-
versa.”
Pilar 3: • Pilar 3:Participação e Esporte de Base , composto por 3 Indicadores e 21 Fatores Críticos de Sucesso.
Círculo Virtuoso da Cadeia Produtiva Esportiva

Maior acesso e Participação da população na


Maiores
Maior Resultados no alto
visibilidade, derendimento
prática deatração
esportes recursos e
interesse na prática
Crescimento da prática e do interesse
dentro de modalidades nos últimos 20
anos (Principais Gatilhos)
1. Políticas Públicas:
Maior acesso, maior prática, maior interesse, maior investimento privado

2. Ação do Mercado
Maior investimento privado, maior interesse e maior prática.

3. Resultados do Alto rendimento


Maior exposição, maior interesse, maior prática criativa, maior investimento privado.

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