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Fontes históricas documentais as possibilidades de utilização dos livros de

notas na pesquisa histórica

1. 1. 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA- UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO-


CAMPUS XIV COLEGIADO DE HISTÓRIA FONTES HISTÓRICAS DOCUMENTAIS: AS
POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO DOS LIVROS DE NOTAS NA PESQUISA HISTÓRICA.
EDCARLA DA SILVA SOUZA Conceição do Coité -BA 2010
2. 2. 2 EDCARLA DA SILVA SOUZA FONTES HISTÓRICAS DOCUMENTAIS: AS POSSIBILIDADES
DE UTILIZAÇÃO DOS LIVROS DE NOTAS NA PESQUISA HISTÓRICA. Trabalho apresentado
ao Curso de Licenciatura em História da Universidade do Estado da Bahia – UNEB -
Campus-XIV, como requisito parcial para obtenção de grau de Licenciada em História.
Orientador: Prof. Drª. Sharyse Pioropo do Amaral Co-orientador: Prof. Dr. Aldo José
Moraes Conceição do Coité – BA 2010
3. 3. 3 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................4
O DOCUMENTO ESCRITO E SUAS TRANSFORMAÇÕES................................................5 OS
LIVROS DE NOTAS NA CONSTRUÇÃO DA PESQUISA HISTÓRICA E SUAS POSSIBILIDADES
DE UTILIZAÇÃO.....................................................................................8 DESCRIÇÃO DO
DOCUMENTO...........................................................................................13 CATALOGAÇÃO
DO LIVRO DE NOTA NÚMERO 02......................................................14 ÍNDICE DAS
ESCRITURAS DE COMPRA E VENDA........................................................52 ÍNDICE DAS
ESCRITURAS DE DOAÇÃO..........................................................................55 ÍNDICE DAS
PROCURAÇÕES..............................................................................................55
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................57
REFERÊNCIAS........................................................................................................................58
4. 4. 4 Introdução O conhecimento histórico é um conhecimento adquirido através de
vestígios, de marcas perceptíveis aos nossos sentidos, deixados como sinais de que
determinado fato aconteceu ou não. No século XX houve uma verdadeira revolução
sobre o que se entende por documento, permitindo a ampliação e a diversificação da
definição de fonte na pesquisa histórica. Assim, Karina Pereira Pinto1 nos mostra que:
“As fontes históricas são caracterizadas como evidências de determinados momentos e
capturadas através de perguntas feitas pelo pesquisador - e não a partir de uma verdade
-, podendo ser recuperadas por uma ou outra perspectiva teórica. Cabe ao pesquisador,
através de diálogo estabelecido com as evidências, construir séries que produzam o fato
histórico. O diálogo - e não imposição - entre a teoria proposta pelo pesquisador e as
evidências possibilita a problematização destas últimas, e não apenas seu agrupamento
ou periodização. A partir deste diálogo, a pesquisa nos arquivos - com suas dispersões
documentais - fazem do trabalho historiográfico uma inquietante aventura: documentos
isolados ou incompletos, manuscritos ilegíveis, temas variados, fotografias, papéis
timbrados, originais rasurados, séries interrompidas, muito mofo e muita poeira”2.
Quando se pesquisa nos inúmeros arquivos cartoriais, a cada vez que se abre um maço
de inventários, de processos criminais diversos, ou processos cíveis encobertos de
poeira que testemunham seu desprezo e seu abandono pelos homens sabe-se que
haverá surpresas. Esta é muitas das vezes a realidade encontrada nos arquivos
brasileiros cabendo ao pesquisador se encontrar no meio de um emaranhado de papéis
sem qualquer tipo de organização. A pesquisa nos arquivos possibilita um contato com
as fontes de uma maneira particular, diferentemente das pesquisas realizadas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas (livros e artigos). Nestas, corre-se o risco
de sucumbir aos estereótipos cristalizados com mais facilidade, caso inexista uma
análise das implicações desta fonte e da materialidade do impresso. Nos arquivos, as
fontes se apresentam de maneira complexa, por vezes possibilitando o encontro de
informações inestimáveis que, quando organizadas em séries documentais, possibilitam
contar histórias inéditas. Estes fatos precedentes servem apenas para situar o leitor do
que será aqui discutido, não se pretende avaliar as condições dos arquivos brasileiros,
mas mostrar a necessidade de 1 Doutora do Programa de Pós-Graduação em Educação:
História, Política e Sociedade da PUC/SP. 2 PINTO, Karina Pereira. A Selvageria, o Hiato,
o Corte, a Descontinuidade: Arquivos e Fontes na Historiografia. São Paulo. 2009.p.02.
5. 5. 5 preservação e da utilização dos documentos do poder público – em especial os livros
de notas – pertencentes ao poder judiciário como instrumento de pesquisa para a
reconstrução da memória coletiva, local e regional. Dessa maneira este trabalho se faz a
partir da análise dos documentos pertencentes ao Centro de Documentação da
Universidade do Estado da Bahia, Campos XIV, em Conceição do Coité. O centro foi
criado a partir de uma parceria entre a Universidade e o Poder Judiciário desta cidade
com um regime de guarda compartilhada entre as partes, com o intuito de guardar e
preservar toda documentação relativa a este município. Existem hoje cerca de
aproximadamente 20 a 25 mil documentos que datam de 1870 no século XIX até 2005.
Fazem parte do acervo às series cível, crime, livros de notas, habilitação para casamento,
inventários, entre outros ainda não identificados. Neste texto nos interessa mais
especificamente tratar sobre os livros de notas e sua contribuição para a história de
Conceição de Coité e região, apontando quais as possibilidades de utilização desse tipo
de fonte na pesquisa e abrindo caminhos para futuros pesquisadores interessados em
estudar a história local. Os livros deste acervo vão de um período de 1869 a 1960,
formando um total de 88 livros. Estes livros, de um modo geral, apresentam-se em bom
estado de conservação, com exceção do livro de número 01 o mais antigo. Para este
trabalho foi selecionado o livro de número 02 que abrange um período de seis anos entre
1895 e 1901. O documento escrito e suas transformações Sem dúvida alguma as fontes
históricas se constituem como principal “ferramenta” ou instrumento de trabalho para o
pesquisador. São elas que irão viabilizar todo processo de construção da pesquisa. Estão
presentes em vários locais, vão desde um simples objeto que tragam vestígios de uma
época ou um acontecimento passando pelo relato de indivíduos que acompanharam
ativa ou passivamente determinado processo, como também nos documentos escritos,
deixados por particulares ou pela esfera pública. Assim é imprescindível o levantamento
e a identificação das fontes disponíveis para qualquer pesquisa. Le Goff fala sobre a
necessidade de ampliação da noção de fontes documentais afirmando que sem dúvida a
História se faz com documentos escritos, quando estes existem. Mas, na falta dos
mesmos, ela pode e deve ser feita da mesma maneira. Desta forma a revolução
documental passa também a promover uma nova série de informações.
6. 6. 6 É nesse sentido que se insere e se evidencia a utilização dos documentos escritos,
procurando os fragmentos históricos e por meio destes construir afirmações, elaborar
hipóteses, desconstruir ”verdades”, apontar caminhos, analisando todas as
possibilidades de interpretação daquilo que se deseja pesquisar. Segundo Eni de
Mesquita Samara, o trabalho com o documento histórico foi sendo desenvolvido a partir
de duas práticas comuns. A primeira referente à coleta e a preservação dos documentos
que se deu através da formação e organização de arquivos públicos e particulares. A
segunda esta voltada para sua análise. Para esta “demandaria o recurso das chamadas
ciências auxiliares da História.”3 Dessa maneira, a possibilidade metodológica de se
trabalhar com diferentes fontes documentais permitiria um diálogo ampliado entre a
história e os diferentes saberes como a antropologia, a sociologia, a filosofia, a
arqueologia etc. tornando o trabalho de crítica interna às fontes mais rigorosas e
produtivas. Essas práticas se desenvolveram e foram observadas no Brasil em
momentos diferentes, como a própria Samara destaca. Inicialmente, em quase todo o
século XIX, surge uma preocupação com a pesquisa científica associada ao registro
escrito, daí o cuidado com a coleta, a catalogação e a publicação de fontes impressas
que apoiaria o trabalho do historiador. Assim surge o Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro (IHGB) no qual, membros da “burocracia monárquica” promoveram a coleta
nacional e internacional de documentos relativo à história do país. Nas primeiras
décadas do século XX, foram produzidas as primeiras interpretações históricas
referentes à historiografia brasileira, conseqüência da rápida apreensão dos
documentos, em busca de novas análises críticas. Muitos trabalhos foram produzidos
em diversas áreas, especialmente família, cotidiano, mentalidades, religião, cultura
material entre outros. Autores como Gilberto Freyre, Caio Prado Junior e Sérgio Buarque
de Holanda tornaram-se ícones da historiografia brasileira sendo apresentados como os
pensadores que, no século passado, mais influenciaram o pensamento histórico em
nosso país. Muito embora, de acordo com Samara, cada um dele tivesse embasamento
teórico metodológico diferente. Mas, em alguns momentos, os três tinham em comum o
mesmo rigor científico no trato do documento histórico4. 3 SAMARA, Eni de Mesquita e
TUPY, Ismênia S. Silveira T. in História e documento e metodologia de pesquisa. Belo
Horizonte. Autêntica, 2007, p. 22-3. 4 Para esta autora, o fato de nenhum desses autores
serem historiador por formação contribuiu para algumas divergências, entretanto, isso
não afetou o cuidado que todos tiveram ao analisar os documentos.
7. 7. 7 A partir da década de 70 ocorreram mudanças no modelo de interpretação histórica
da realidade brasileira. Observa-se nesse período transformações nas diretrizes de
trabalho, principalmente nas questões da “contemporaneidade” e das minorias,
passando a dar voz e lugar aos personagens considerados sem história. Ao analisar a
pesquisa multidisciplinar dentro da historiografia nacional observamos que: “abriram-se
novos campos de investigação histórica com linhas de pesquisa especifica, muito delas
com circulação regional que permitiram inclusive o questionamento de inúmeras
abordagens gerais sobre o nosso passado” 5 . Percebemos ainda que ao identificar
outros objetos e temas, os historiadores tiveram que repensar os conceitos e os próprios
“domínios da história” o que provocou uma profunda reflexão sobre as disciplinas
auxiliares, surgindo assim a necessidade de se recorrer metodologicamente a outras
áreas. Conseqüentemente o resultado dessa visão multidisciplinar foi o de apoiar essas
novas abordagens em documentos históricos que dessem sustentação aos temas até
então inexplorados ou que permitissem a retomada de outros a partir de novos olhares.
Com isso é impossível não perceber a importância da produção historiográfica nacional
durante todos esses anos, suas transformações e a influência recebida da Escola dos
Annales e da Nova História que foram difundidas por gerações de estudiosos no país.
Tais influências ajudaram a criar um novo campo bastante produtivo de pesquisa,
sobretudo na mudança de enfoque do historiador e na forma de olhar o documento
histórico, criando novas vertentes de interpretação. Estudos sobre gênero e sobre a
própria cultura material são exemplos dessa inovação no campo da pesquisa histórica
onde “a introdução da categoria gênero fez-se fundamental para decodificar o
significado que as culturas, em momentos e contextos sociais distintos, outorgaram a
diferença entre os sexos.” 6 Assim determinados contextos fundamentam e expressam a
construção dessas diferenças sendo necessário olhar os documentos e interpretá-los a
partir dos seus usos e finalidades. Nesses estudos insere-se perfeitamente o uso das
fontes seriais ou qualitativas que expressam pelo número as desigualdades de gênero. É
preciso ainda ter o cuidado de estabelecer comparações, desde que possível, com outras
fontes, o que além de enriquecer a 5 SAMARA e TUPY. 2007. Idem, p.43. 6 SAMARA e
TUPY. 2007. Idem, p.60.
8. 8. 8 análise compatibiliza os resultados obtidos tanto com documentos quantitativos
como qualitativos. No caso da cultura material, o apoio de documentos como inventário
e testamentos são de grande auxílio nos estudos do patrimônio econômico do indivíduo,
da família ou de determinada categoria social por exemplo. Podemos perceber que
todos esses enfoques e possibilidades de pesquisa que se abriram para o historiador na
atualidade, sem dúvida apontam caminhos bastante ricos e diferenças de olhares,
mostrando sempre conceitos variados seja na amplitude das temáticas ou nas práticas
metodológicas. Desta forma Tupy e Samara concluem que: (...) “diferentes usos do
passado compõem, na atualidade, um novo perfil do historiador e da própria disciplina
como decorrência natural das transformações ocorridas no século XX, percurso que
procuramos acompanhar a partir de algumas matrizes e vertentes de reflexões que são
fundantes do nosso pensamento intelectual até o presente” 7. Os livros de notas na
construção da pesquisa histórica e suas possibilidades de utilização Os documentos dos
poderes públicos são notáveis instrumentos de estudo. Por meio destes o pesquisador
pode observar a dinâmica social, mental e econômica de certos grupos e indivíduos. Em
se tratando destes documentos, os relativos ao poder judiciário são de grande valia nas
pesquisas históricas, freqüentemente diversos historiadores de variadas linhas de
pesquisa, recorrem a esse tipo de fonte por sua riqueza de conteúdo e por responderem
a vários questionamentos referentes ao nosso passado. Uma das fontes judiciais mais
utilizadas em pesquisas são os inventários e testamentos. Consagradas em grandes
trabalhos acadêmicos estas fontes foram utilizadas, por exemplo, nas obras “Família e
Sociedade na Bahia no século XIX” de Kátia Mattoso e “A morte é uma Festa” de João
José Reis. Mas ainda fazem parte desse conjunto de fontes os processos crime e cíveis os
registros civis e os livros de notas, que em suma, constitui-se de uma série de outros
registros como procurações, escrituras de compra, venda, doação etc. Sendo este o
objeto principal desse levantamento. 7 SAMARA e TUPY, 2007. Idem, p. 60.
9. 9. 9 A redação de um livro de nota se dava através de um escrivão cartorial o que exigia
certo nível intelectual. A identificação de um livro de notas começa pelo registro do ano
ou o registro cronológico do livro, que corresponde ao tempo necessário para utilização
de todas as suas páginas o que pode variar muito, mas, normalmente corresponde de
quatro a seis anos. Cada página do livro pode referir-se a um documento diferente (de
um conjunto de tipos pré- definidos) com elementos distintos. Deste modo, podemos
dizer que os livros de notas são formados por um conjunto de documentos que
correspondem a diferentes objetivos. Além do período cronológico do livro, também é
identificado o nome do escrivão, que geralmente só era substituído após sua morte. Em
seguida tem-se o objeto da nota cujo teor, em sua grande maioria constitui-se de
escrituras de compra e venda dos mais variados tipos de bens, desde escravos até
imóveis como casas, terras, estabelecimentos comerciais etc. Existem ainda as
procurações, as escrituras de doações de renúncia ou desistência e da receita estadual,
alforrias, diversos tipos de contratos. Em todos os casos identificam-se as partes
envolvidas no processo, que podem ser várias, a depender da natureza da nota. Com os
dados que esses documentos nos subsidiam, torna-se possível identificar, por exemplo,
a riqueza de um indivíduo, bem como a movimentação de seus bens nos registros de
compra e venda, além da demarcação geográfica de vários locais, pois os registros de
venda geralmente especificam os limites das propriedades envolvidas ou apresentam
ainda informações que remetam a estrutura agrária de determinado local ou região.
Também é possível fazer uma análise do poder aquisitivo da população de determinada
sociedade através da identificação dos valores pagos nas vendas. Carlos Bacelar em
“Uso e mau uso dos arquivos” faz uma análise dos usos e possibilidade de utilização das
fontes documentais onde vai abordar aspectos gerais dos documentos escritos. Neste
artigo retrata a importância dos livros de notas na pesquisa histórica e argumenta que:
“Os livros de notas dos tabeliães são preciosos para a análise da sociedade e da
economia do passado. Ali se encontram registros de negócios os mais diversos:
escrituras de compra e venda de terras, imóveis urbanos e cativos, escrituras de criação
de sociedades e de estabelecimento de negócios comerciais, registros de procuração, de
cartas de alforrias de escravos, de emancipação de filhos, de contratos de casamento de
nascimento, de casamento e de óbito. A multiplicidade de atos é notável, a riqueza de
informações também”.8 8 BACELAR, Carlos. Uso e mau uso dos arquivos. In. Fontes
Históricas. Org. Carla Bassanezi Pinsky. São Paulo, Contexto, 2006. p. 38 -39.
10. 10. 10 Assim, fica evidente que esses subsídios ajudam o historiador interessado numa
interface econômica, obter informações relativas aos valores de um dado período,
fazendo contextualizações e especulações em torno delas. É através deles que muitos
historiadores encontram fundamentos para seus estudos. Os livros de notas também
permitem estudos sobre a escravidão. Neles podem aparecer, por exemplo, registros de
compra e venda de escravos, escritura de doação de negros, cartas de alforrias, entre
outros. No artigo “Poder local e Escravidão em Irará, Bahia” a historiadora Jucélia Bispo
dos Santos9 tem como uma de suas principais fontes de pesquisa este documento,
trazendo uma abordagem da colonização do Sertão e da influência da pecuária nesse
período, onde a principal mão-de-obra foram os indígenas da região e os negros trazidos
da África, demonstrando a importância da escravidão para o desenvolvimento do sertão
baiano. Fazendo uma análise da trajetória agrária baiana no período colonial, onde o
sistema de povoamento seguiu o mesmo parâmetro do restante do país baseando-se na
divisão das sesmarias, Santos mostra a partir dos livros de notas, as doações de terras
concedidas a portugueses que acabaram por ser responsáveis por boa parte da
formação geográfica e territorial do interior do Estado, dando origem posteriormente a
várias cidades do interior inclusive, Irará que é seu principal objeto de estudo. Dessa
maneira, ela evidencia os arranjos que deram origem à hierarquia e ao poder local em
Irará, mostrando o desenvolvimento fundiário e a importância da terra neste período.
Tais dados podem ser comprovados nos documentos apresentados no seguinte trecho:
”No arquivo público de Irará há alguns documentos que expressam a estrutura social
desse período. Essas fontes históricas são interessantes na análise da organização dessa
sociedade. Existem alguns inventários, livros de notas de tabelião, registros de compra e
venda e hipotecas de propriedades, e receitas e despesas das Igrejas. Os inventários e os
livros de notas de tabelião são ricos em dados sobre a importância de terras como fonte
permanente de renda, assim como também os registros de compra e venda e hipotecas
de propriedades, que informam sobre as várias formas de ocupação desse território. Por
meio dessa documentação, também é possível perceber como a propriedade fundiária
organizou a sociedade iraraense do período 10 da colonização.” Fica claro que os livros
de notas assim como os inventários e testamentos (normalmente mais utilizados)
também podem ser de grande auxílio nesse tipo de estudo. 9 Mestra em estudos étnicos
e africanos pela Universidade Federal da Bahia e professora de Teorias Sociais da
Faculdade Nobre de Feira de Santana. 10 Santos, Jucélia Bispo dos. Poder Local e
Escravidão em Irará, Bahia. 2009, p.03.
11. 11. 11 Ainda neste trabalho foi possível identificar as relações do cotidiano dos escravos
com seus senhores e sua família com o registro de algumas alforrias, o impacto das leis
abolicionistas na região com o aumento substancial do preço dos escravos
comprovados através dos registros de compra e venda dos livros encontrados no
Arquivo Público de Irará, além de conter informações sobre os indivíduos que tinham
poder aquisitivo pra possuir esse tipo de bem material. Fazendo uma relação entre
poder local e o sistema escravista. A escravidão também é tema tratado pelo historiador
Helder Alexandre Medeiros de Macedo11 no artigo “Fontes Judiciais do Seridó Potiguar
sobre a escravidão e suas possibilidades de pesquisa”. O artigo analisa as possibilidades
de construção da história da escravidão na região do Seridó, sertão do Rio Grande do
Norte, a partir da existência de documentação manuscrita nos acervos judiciais das
cidades de Caicó e Acari, especialmente nos cartórios. Ao estudar as fontes judiciais da
região do Seridó, Macedo inclui os livros de notas como uma das possibilidades de fonte
para tal pesquisa. Aponta as cartas de alforrias contidas nestes documentos como
importante fonte para o estudo da mão-de-obra escrava, além de mostrar aspectos que
envolveram os caminhos percorridos pelos escravos da região até a posse da liberdade.
Outro exemplo de como os livros de notas pode ser útil para a pesquisa é o trabalho
realizado por Marieta de Moraes Ferreira12 sobre imigração. Ela toma como ponto de
partida a análise das fontes disponíveis para o estudo da imigração, suas possibilidades
e limitações, e tem como referência básica a imigração suíça no início do século XIX para
a cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro13. Ferreira se utiliza das escrituras e
procurações para investigar a ascensão econômica de imigrantes suíços que se
estabeleceram na região. Em especial, analisa uma família que alcançou elevado poder
social e político com grande representatividade no período, estando registrado na
memória local como fundadores da cidade. Nesse estudo observamos a importância
dessa fonte na construção da História Econômica e social de regiões e locais que são
poucos significativos do ponto de vista nacional, mas que apresentam uma riqueza de
fatos e acontecimentos que completam a nossa história. 11 Bacharel e licenciado em
História pelo Centro de Ensino Superior do Seridó, da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, onde é professor do Departamento de História e Geografia. 12 Doutora
em História Social; professora do Departamento de História do Instituto de Filosofia e
Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro-IFCS/UFRJ; pesquisadora do
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação
Getulio Vargas-CPDOC/FGV. 13 FERREIRA, Marieta de Moraes. Fontes Históricas para o
Estudo da Imigração. XXIV Encontro Anual da ANPOCS. Rio de Janeiro, 2000.
12. 12. 12 Também podemos evidenciar a funcionalidade dos livros de notas na construção
de pesquisas relacionadas à história agrária, como fez Marcelo Henrique Dias14 e Ângelo
Alves Carrera15 ao pesquisarem sobre a história agrária da então Capitania de Ilhéus.16
Neste trabalho os dois constroem sua pesquisa baseada na documentação existente no
Arquivo Público do Estado (as fontes seriais), atas do Senado e da Câmara de Ilhéus,
Camamu e Cairu entre outros documentos, fazendo um estudo geográfico da região, de
sua estrutura fundiária e econômica no período colonial. Dias e Carreira fazem uma
longa catalogação nos livros de notas desse período onde identificam escrituras de
compra e venda de imóveis, empréstimos e quitação de dívidas, doação, dotes de
casamento, perdão etc. procurações e cartas de alforrias, onde analisam aspectos como
valor dos imóveis urbanos e de áreas rurais, transações financeiras envolvendo
empréstimos a juros e hipotecas, identificação dos homens de posse bem como
vestígios da vida social e econômica da elite da Villa de Ilhéus, pagamento de
indenizações a proprietários de escravos, enfim, uma série de dados que juntos puderam
responder questionamentos sobre a ocupação do território, a estrutura fundiária, a
paisagem rural cultivada, sistemas agrários, espaço econômico, estrutura agrária de
produção entre outros. Assim é impossível não perceber a importância dessa fonte e sua
utilização na pesquisa histórica, ficando claro, através dos exemplos apresentados, sua
contribuição na construção da história local e regional sob variada linhas de pesquisa.
Descrição do Documento Conhecer a história de Conceição do Coité se tornou
fundamental para a construção da memória local. Através do conteúdo catalogado essa
construção se faz de maneira mais ampla sob novos enfoques e análises diferenciadas
da sociedade e da economia. Uma infinidade de temas podem ser trabalhados, temas
novos e instigantes que estão à espera de futuros pesquisadores que poderão contar
com um rico acervo documental existente na região. O livro aqui analisado é o de
número 02 do acervo do Centro de Documentação. Contém 97 páginas todas
enumeradas e devidamente rubricadas pelo escrivão. Contempla um 14 Mestre em
História. Professor do DFCH/UESC. 15 Doutor em História. Professor do Dep. de
História/UFOP. 16 DIAS, Marcelo Henrique e CARRERA, Ângelo Alves. História Agrária da
Capitania de Ilhéus: notas preliminares de um programa de estudo. 2002. Artigo que faz
parte do projeto de pesquisa: ”Estruturas sociais e econômicas da Capitania de
Ilhéus,1700-1850, coordenado pelos autores, desenvolvido no CEDOC/UESC.
13. 13. 13 período de seis anos entre 1895 e 1901. Tem como escrivão o senhor José Vicente
Tanajura Guimarães e Raimundo Nonato de Couto como tabelião. Com esta fonte os
futuros pesquisadores interessados na história local e regional poderão contar com três
tipos de documentos básicos. Escrituras de compra e venda procurações e escrituras de
doação, existe ainda um registro da receita estadual assinado pelo intendente da então
Villa de Conceição do Coité, muito útil nos estudos da economia local, por exemplo. As
escrituras de compra e venda compõe de uma maneira geral a maior parte dos livros.
São registros dos mais variados tipos, compra de venda de casas, terras, sítios, fazendas,
casas comerciais, tanques, postos de transmissão, enfim uma multiplicidade de
conteúdo que podem fornecer diferentes informações sobre a economia e a sociedade
coiteense desse período. Da mesma maneira as procurações trazem informações
importantes da época, especialmente sobre as relações sociais, os acordos e os arranjos
comerciais, políticos e particulares que são evidenciados nessa documentação e em
conjunto com outras fontes a exemplo dos testamentos e inventários. As escrituras de
doação embora apareçam com um número mais reduzido apresenta tanta importância
quanto os demais documentos. São doações de casas, terras sítios, enfim, bens imóveis
em sua maioria que geralmente são doados entre familiares.
14. 14. 14 Catalogação do Livro de Nota número 0217 Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.: 01 Pág.: 01 Ano: 1895 Objeto Da Nota: Escritura de compra e
venda de uma casa de um vão. Partes: Vendedor: Euclides Amâncio de Assis Cunha e sua
mulher Franquilina de Assis Cunha. Comprador: Manoel Ferreira da Silva. Escrivão: José
Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 02 Pág.: 02 Ano: 1895 Objeto da Nota:
Procuração. Partes: Outorganto Procurador: João Manuel da Motta. Outorgante: Manoel
Ludovico de Souza Bessa. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.:
03 Pág.: 03 Ano: 1895 Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de um sítio na
Fazenda Santa Ana. Partes: Vendedor: Antônio João da Silva e sua mulher Maria do
Carmo de Oliveira. Comprador: João Tavares da Silva Carneiro. 17 Ainda não foi
concluído o processo de catalogação de todo o acervo do Centro de Documentação. Os
dados aqui coletados e os resultados apresentados são frutos de uma análise inicial,
obtidas de uma primeira organização, que fica a espera de novos pesquisadores
interessados em dar continuidade a este trabalho. Os registros catalogados abrangem
somente a Villa de Conceição do Coité e se iniciam a partir do Livro 02 devido às
péssimas condições do primeiro Livro que se encontra bastante danificado
impossibilitando assim a sua utilização..
15. 15. 15 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do doc.: 04 Pág.: 04 Ano: 1895
Objeto da nota: Escritura pública de compra e venda da fazenda lagoa do barro. Partes:
Vendedor: José Caetano Ferreira Filho. Comprador: Joaquin Lopes da Silva. Escrivão:
José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 05 Pág.:05 Ano: 1895 Objeto da Nota:
Escritura pública de compra e venda de dois quinhões de terras e benfeitorias. Partes:
Vendedor: Joaquim Moreira da Silva Carneiro e sua mulher Ana Isabel da Silva Carneiro.
Joaquim Cedraz de Oliveira e sua mulher Isabel Maria da Silva Carneiro. Comprador:
Capitão Leopoldo Ferreira da Silva Carneiro. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães.
Número do Doc.: 06 Pág.: 06 Ano:1895 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e
venda de um sítio denominado Mocó, terreno que faz parte da Fazenda Mucambo.
Partes: Vendedor: Jesuino Francisco Moreira e sua mulher Mathilde Maria de Jesus.
Simão Ananias Lopez e sua mulher. Comprador: Francisco Pereira de Santana. Obs.: O
nome da mulher de Simão não aparece no documento por isso não foi identificado.
16. 16. 16 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 07 Pág.: 07 Ano: 1895
Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda da Fazenda Salgada Velha. Partes:
Vendedor: Joaquim José da Cunha e sua mulher D. Ana Maria de Jesus. Comprador:
Pedro Pinto Sá. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 08 Pág.: 08
Ano: 1895 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de um terreno
denominado Boca da Caatinga. Partes: Vendedor: D. Maria da Conceição Telles D’Araújo,
D. Maria Francisca Telles D’Araújo, D. Maria das Neves Telles D’Araújo, João Garcez dos
Santos e sua mulher D. Maria Benedita Froiz Garcez, D. Mariana D’Araújo Telles.
Comprador: José da Silva Oliveira. OBS: O documento desta página se estende até início
da página 10, desta forma a página 09 é continuação do mesmo documento. Procurador
da venda: Pedro Ribeiro Araújo Frois.
17. 17. 17 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 09 Pág.: 10 Ano: 1896
Objeto da Nota: Procuração Partes: Outorgado Procurador: Doutor José Amâncio
Carneiro da Motta. Outorgante: D. Isabel Bernardina de Jesus. Escrivão: José Vicente
Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 10 Pág.: 11 Ano: 1896 Objeto da Nota: Escritura
pública de compra e venda da fazenda denominada Porção com todas as benfeitorias
nela existente. Partes: Vendedor: Isabel Bernardina de Jesus. Comprador: João
Gonçalves de Araújo e Antônio Gonçalves Guardiano. (ou Nunes Guardiano) Obs.:
Antônio Gonçalves Guardiano aparece com outro sobrenome Antônio Nunes Guardiano
inclusive assina desta forma, então se pressupõe que o escrivão errou ao escrever seu
nome. Procurador da venda José Amâncio Carneiro da Motta. Escrivão: José Vicente
Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 11 Pág.: 12 Ano: 1896 Objeto da Nota: Escritura
pública de compra e de venda de uma parte de terras dividida da Fazenda Poção. Partes:
Vendedor: João Gonçalves de Araujo e sua mulher Antonia Bernardina de Jesus, Antonio
Nunes Guardiano e sua mulher Ana Bernardina de Jesus. Comprador: João Martins
Ramos. Obs.: O escrivão confunde o nome dos dois primeiros vendedores e escreve o
nome de um terceiro vendedor (João Antonio Bernardino de Jesus) quando na verdade
este não existe.
18. 18. 18 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 12 Pág.:13 Ano: 1896
Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de um sítio denominado Sítio
Novo. Partes: Vendedor: Manoel Theoppilo Carneiro e sua mulher Vitoriana Maria de
Jesus. Comprador: José João Carneiro. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães.
Número do Doc.: 13 Pág.: 14 Ano: 1896 Objeto da Nota: Escritura pública de venda de
uma parte de terra da Fazenda Lagoa Escura com todas as benfeitorias existentes nela.
Partes: Vendedor: D. Phelippa Maria de Jesus. Comprador: Antidio Antonio da Rosa.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 14 Pág.: 15 Ano: 1896
Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma parte de terras da Fazenda
Lagoa Escura com todas as benfeitorias existentes nela. Partes: Vendedor: Antidio
Antônio da Rosa. Comprador: Antônio Longuinho de Araújo.
19. 19. 19 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.:15 Pág.: 16 Ano: 1896
Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: Vigário Marcolino Francisco
de Souza Madureira. Outorgante: Aristides Cedraz de Oliveira, José Balbino de Oliveira,
José Paulino de Oliveira, José Rodrigues de Lima, Hermógenes José da Silva, Juvencio
da Silva Mendonça, Alvaro Rodrigues da Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.: 16 Pág.: 16 – (verso) Ano: 1896. Objeto da Nota: Procuração.
Partes: Outorgado Procurador: Sabino Ferreira de Morais. Outorgante: Ernesto Ferreira
de Moreis. Obs.: No documento aparece como procurado Ernesto ferreira de Morais no
entanto a assinatura que aparece é de Ernesto Ferreira Peixinho. Escrivão: José Vicente
Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 17 Pág.: 17 Ano: 1896 Objeto da Nota: Procuração
Partes: Outorgado Procurador: Manoel Dionísio de Araújo Castro. Outorgante:
Martiniano Lopes da Silva.
20. 20. 20 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 18 Pág.: 17 Ano: 1896
Objeto da Nota: Escritura de venda de uma Fazenda denominada Remanços. Partes:
Vendedor: Mathias Gomes de Sá. Comprador: Tenente Coronel Francisco Tavares da
Silva Carneiro. Obs.: Este documento se inicia no final da página 17, mas está incompleto
e rabiscado pelo escrivão, demonstrando a sua intenção de anulá-lo. No verso da página
citada ele retoma o documento de maneira correta. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.:19 Pág.:17 - (verso) Ano: 1896 Objeto da Nota: Procuração
Partes: Outorgado Procurador: João Evangelista de Oliveira. Outorgante: Mathias Gomes
Sá, Basílio José da Luz e sua mulher Maria Ezalta de Jesus, José Ferreira da Silva e sua
mulher Ana Francisca de Jesus, Antonio Simião Carneiro e sua mulher Hambelina Maria
de Jesus, Cyrilo Gomes de Sá.
21. 21. 21 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 20 Pág.: 18 a 20 Ano:
1896 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda da Fazenda Remaços. Partes:
Vendedor: Mathias Gomes de Sá, Basílio José da Luz e sua mulher Maria Ezalta de Jesus,
José Ferreira da Silva e sua mulher Ana Francisca de Jesus, Antonio Simião Carneiro e
sua mulher Hambelina Maria de Jesus, Cyrilo Gomes de Sá. Representado por João
Evangelista de Oliveira. Comprador: Tenente Coronel Francisco Tavares da Silva
Carneiro. Representado pelo capitão João Daniel Lopes. Obs: O documento desta página
se estende até a página 20 dessa forma a página 19 é continuação deste documento.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 21 Pág.: 20 a 21 Ano: 1896
Objeto da Nota: Escritura de venda de dois quinhões de terras em comum as terras da
Fazenda Roça de Baixo, próximo ao rio “Colandro” Partes: Vendedor: José Cedraz de
Oliveira Filho e sua mulher Maria Cedraz da Silva Carneiro, Otaviano Cedraz da Silva
Carneiro e sua mulher D. Luiza Cedraz da Silva Carneiro. Comprador: Aníbal Tavares da
Silva Carneiro Por seu procurador Capitão José Daniel Lopes. Obs.: O nome do Rio não
está preciso.
22. 22. 22 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 22 Pág.: 21 – 22
(verso) Ano: 1896. Objeto da Nota: Escritura pública de venda de uma casa no arraial
desta Villa na Rua de Cima. Partes: Vendedor: Florentino Pinto da Silva e sua mulher D.
Anatildes Lopez da Silva. Comprador: José Joaquim de Santa Anna. Escrivão: José
Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 23 Pág.: 22 (verso) a 23. Ano: 1896 Objeto
da nota: Escritura Pública de venda de uma parte de terras da fazenda Maxixi. Partes:
Vendedor: Manoel José da Costa e sua mulher Ritta Maria de Jesus. Comprador: Martins
Barbosa de Brito. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 24 Pág.:
23 (verso) Ano:1896 Objeto da Nota: Escritura pública de doação em causa mortís.
Partes: Doador: D. Antonia Maria de Jesus. Beneficiado: Antonio Eugênio da Silva. Obs.:
Este documento apresenta algumas dúvidas. A doadora não assina o documento e não
fica claro para quem ela esta fazendo a doação. Entende-se que para seu marido.
23. 23. 23 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 25 Pág.: 24 Ano: 1897
Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma casa. Partes: Vendedor:
Pedro Firmo dos Santos e sua mulher Francilina dos Santos. Comprador: Manoel
Thiophilo Carneiro. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 26 Pág.:
25 Ano: 1897 Objeto da Nota: Escritura pública de um Sítio denominado Angico. Partes:
Vendedor: Ricardo Lopes da Silva e sua mulher D. Eduvirge Leonor Lopes. Comprador:
Sabino Eusébio dos Santos. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do doc.:
27 Pág.: 25 (verso) Ano: 1897 Objeto da Nota: Procuração Partes: Outorgado Procurador:
Doutor Antonio José de Araujo, Pedro Pinto Sá. Outorgante: José Ferreira Nobre e sua
Mulher Maria Joana de Jesus.
24. 24. 24 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 28 Pág.: 26 a 27 Ano:
1897 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de um Sítio denominado
Cachorrinho. Partes: Vendedor: Antonio Joaquim Veríssimo e sua mulher Francilina
Maria de Jesus. Comprador: Ramona Francisca de Jesus. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.: 29 Pág.: 27 Ano: 1897 Objeto da Nota: Escritura pública de
compra e venda de um Sítio denominado Sossego. Partes: Vendedor: José Thiburcio de
Freitas Barros e sua mulher Carlota Maria dos Santos Rosa. Comprador: Cipriano Bispo
Junqueira OBS: Arrogo da vendedora Pedro Firmo dos Santos. Escrivão: José Vicente
Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 30 Pág.: 28 Ano: 1897 Objeto da Nota: Escritura de
compra e venda de um sítio denominado Minação. Partes: Vendedor: Francisco
Gonçalves Pastor. Comprador: José Estevão Mascarenhas.
25. 25. 25 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 32 Pág.: 30 Ano: 1897
Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma parte de terras da fazenda
denominada Fazenda Nova, nos subúrbios desta Villa de Conceição do Coité. Partes:
Vendedor: D. Romana Eulália de Jesus. Comprador: Benedito Gonçalves da Rocha.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 33 Pág.: 31 Ano: 1897
Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma parte de terras
denominada Alagadiço das Umburanas. Partes: Vendedor: Luciano Carneiro da Silva e
sua mulher Romana Maria de Jesus. Comprador: Ambrosio José da Silva, Aprígio José
Francisco. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 34 Pág.: 31
(verso) a 32 Ano: 1897 Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: João
Daniel Lopes. Outorgante: Francisco Telles D’Araújo e sua mulher D. Maria Bernardina do
Espírito Santo. Obs.: No documento aparece o nome de João Calisto como procurado,
no entanto o escrivão percebe o erro e corrige com o nome do verdadeiro procurador
que assina o documento.
26. 26. 26 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 35 Pág.: 32 a 33 Ano:
1897 Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de uma Fazenda denominada Boa
Sorte. Partes: Vendedor: Francisco Telles D’Araújo e sua mulher D. Maria Bernardina do
Espírito Santo. Comprador: Manoel Francisco da Silva. Obs.: Procurador da Venda João
Daniel Lopes. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 36 Pág.: 33
(verso) a 34 Ano: 1897 Objeto da Nota: Escritura de doação de uma casa em causa morte.
Partes: Doador: Francisco Telles D. Araújo e sua mulher D. Maria Bernardina do Espírito
Santo. Beneficiado: D. Senhorinha de Souza d’Oliveira. Obs.: A beneficiada da doação é
neta da doadora e foi representada pelo marido João Evangelista d’Oliveira. Escrivão:
José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 37 Pág.: 34 a 35 Ano: 1897 Objeto da
Nota: Escritura pública de compra e venda de um sítio denominado Veado. Partes:
Vendedor: Pedro Marcelino do Carmo e sua mulher D. Josefa Maria de Jesus. Comprador:
Martiniano Lopes da Silva.
27. 27. 27 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 38 Pág.: 35 a 36 Ano:
1897 Objeto da nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: Vigário Marco Antonio
Francisco de Souza Outorgante: José Paulino de Oliveira, Miguel Pinto da Silva. Escrivão:
José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 39 Pág.: 36 a 37 Ano: 1897 Objeto da
Nota: Escritura pública de compra e venda de uma casa e terras na Praça desta Villa de
Conceição do Coité. Vendedor: Joaquim Carneiro da Motta e sua mulher D. Maria Amália
de Jesus. Comprador: João Daniel Lopes. Obs.: Procurador do casal Vitoriano Lopes da
Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 40 Pág.: 37 Ano: 1897
Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de um tanque denominado Tanque do
cercado localizado na Fazenda Tanque Novo. Partes: Vendedor: D. Carlota Maria de
Jesus. Comprador: Benevides Mamedio Lopes.
28. 28. 28 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 41 Pág.: 38 Ano: 1897
Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de um Sítio denominado Varginha. Partes:
Vendedor: Luiz Pacomio de Souza e sua mulher D. Anna Clara da Encarnação.
Comprador: Martins Adriano D’Almeida. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães.
Número do Doc.: 42 Pág.: 39 Ano.: 1897 Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado
Procurador: Capitão Vicente Lima da Costa. Outorgante: D. Anna Maria da Cunha.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 43 Pág.: 39 (verso) a 40 Ano:
1897 Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de parte da malhada de quatro tarefas
e seis braços da Fazenda Nova. Partes: Vendedor: Joana Carolina de Jesus. Comprador:
Vicente Lima da Costa.
29. 29. 29 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 44 Pág.: 40 (verso) a
41 Ano: 1897 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma fazenda
denominada Morrinhos em terras comuns a Fazenda Onça com todas as benfeitorias
existentes. Partes: Vendedor: D. Maria Marciana de Jesus Carvalho e seu filho José Elias
de Carvalho. Comprador: Florentino Pinto da Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc. Pág. Ano. 45 41 1898 Objeto da Nota: Escritura de venda de
um quinhão de terras em comum na Fazenda Baixa Nova em terras da Fazenda Maxixe.
Partes: Vendedor: Antonio Graciliano da Cunha. Comprador: Joaquim Pinheiro
D’Carvalho. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 46 Pág.: 42
Ano: 1898 Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: José Vicente
d’Araujo. Outorgante: João Francisco Lopez e sua mulher D. Anna de Jesus Maria.
30. 30. 30 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 47 Pág.: 42 a 43 Ano:
1898 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma fazenda denominada
Saubara com todas as suas benfeitorias em terras comum da fazenda Rosário. Partes:
Vendedor: João Francisco Lopes e sua mulher Anna de Jesus Maria. Comprador: João
Ferreira d’Oliveira. Obs.: Procurador da venda José Vicente d’Araujo. Escrivão: José
Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 48 Pág.: 44 Ano: 1898 Objeto da Nota:
Escritura de compra e venda de um sítio denominado Santa Rosa. Partes: Vendedor:
Antônio Carneiro da Motta e sua mulher D. Violantina Maria de Jesus. Comprador:
Augusto Antônio de Oliveira. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do
Doc.: 49 Pág.45 Ano: 1898 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de um
sítio denominado Alagadiço em terras comum a Fazenda Berimbau. Partes: Vendedor:
Antônio Manoel da Motta e sua mulher D. Antônia Francisca de Jesus. Comprador: João
Alves Manoel.
31. 31. 31 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 50 Pág.: 45 a46 Ano:
1898 Objeto da Nota: Escritura de venda de uma parte de terras em comum a Fazenda
Berimbau. Partes: Vendedor: Antônio Manoel da Motta e sua mulher D. Antônia Francisca
de Jesus. Comprador: Vitoriano Lopes da Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.: 51 Pág.: 46 a48. Ano: 1898 Objeto da Nota: Escritura de
venda de um sítio denominado Descançador. Partes: Vendedor: Silvério José da Silva e
sua mulher Maria Clementina da Silva. Comprador: João José Ferreira, José Antônio de
Brito, Sabino Bispo dos Reis, José Maria Ferreira. Obs.: Este documento se estende até a
página 48 dessa maneira a página 47 trata do mesmo documento. Procurador da compra
José Ferreira da Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 52
Pág.: 48 a 49 Ano: 1898 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de um sítio
em terras da Fazenda Gangorra. Partes: Vendedor: Manoel José de Lima e sua mulher D.
Maria Roza de Lima. Comprador: Martiniano Lopes da Silva.
32. 32. 32 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 53 Pág.: 49 (verso)
Ano: 1898 Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: Antônio Libanio
Lopes. Outorgante: Manoel Gonçalves Guardiano e sua mulher D. Joana Bernardina de
Jesus. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 54 Pág.: 50 Ano: 1898
Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: Manoel André de Souza
Pinto. Outorgante: Hermimgildo Victorino de Oliveira. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.: 55 Pág.: 50 Ano: 1898 Objeto da Nota: Procuração Partes:
Outorgado Procurador: Manoel André de Souza Pinto. Outorgante: Francisco Telles
d’Araujo e sua mulher D. Maria Bernardina do Espírito Santo.
33. 33. 33 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 56 Pág.: 50(verso) a
51 Ano: 1898 Objeto da Nota. Escritura de compra e venda de uma Fazenda denominada
Mandacaru Partes: Vendedor: Francisco Telles d’Araújo e sua mulher Maria Bernardina
do Espírito Santo. Comprador: Antônio João da Silva. Obs.: Procurador da venda Manoel
André de Souza Pinto. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 57
Pág.: 52 a 53 Ano: 1898 Objeto da Nota: Escritura de venda de um terreno denominado
Sambahyba. Partes: Vendedor: Padre Marcolino Francisco de Souza Madureira, Tenente
Coronel Pedro d’Alcântara Leal, D. Amelia Josefina de Castro Leal, José de Castro leal,
Antônio de Castro Leal Comprador: D. Romana Eulália de Jesus. Obs: Procurador da
venda Professor Florentino Pinto da Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães.
Número do Doc.: 58 Pág.: 54 Ano: 1898 Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado
Procurador: Antônio Ezalto Motta Outorgante: D. Romana Eulalia de Jesus.
34. 34. 34 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 59 Pág.: 54 (verso) a
55 Ano: 1898 Objeto da Nota: Escritura pública de venda de terras e benfeitorias da
Fazenda Tanque da Lage. Partes: Vendedor: Maria Excholastica de Jesus, Antônio Sérgio
de Oliveira e sua mulher Maria Clara de Oliveira. Comprador: D. Romana Eulalia de Jesus.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 60 Pág.: 55 Ano: 1898
Objeto da Nota: Escritura pública de venda de um pedaço de terra dividida num lugar
conhecido por Baixa da Itapororoca na estrada que segue desta Villa para Salgada.
Partes: Vendedor: Manoel Lutero Accássio e sua mulher Maria Francisca de Jesus.
Comprador: Intendente municipal Padre Marcolino Francisco de Souza Madureira.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 60 Pág.: 56 Ano.: 1898
Objeto da Nota: Procuração Partes: Outorgado Procurador: Antônio Izalto Motta
Outorgante: Romana Eulalia de Jesus.
35. 35. 35 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 62 Pág.: 56 a 57 Ano.:
1898 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma casa. Partes:
Vendedor: Pedro Pinto Sá e sua mulher D. Alexandrina de Jesus Sá. Comprador: Manoel
Ferreira da Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 63 Pág.:
58 Ano: 1898 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de um sítio nas terras
da Fazenda Onça num lugar denominado Varginha. Partes: Vendedor: Victor da Motta
Lima e sua mulher D. Anacleta Maria de Jesus. Comprador: João Pires da Fonseca.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 64 Pág.: 59 Ano: 1898
Objeto da Nota: Procuração Partes: Outorgado Procurador: Maximino Dultra Andrade
Outorgante: D. Philippa Maria de Jesus.
36. 36. 36 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 65 Pág.: 59 a 60 Ano:
1898 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma casa situada nos
subúrbios da Praça desta Villa. Partes: Vendedor: D. Maria Marciana de Jesus e seu filho
José Elias de Carvalho. Comprador: Elpídio Amancio da Cunha. Escrivão: José Vicente
Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 66 Pág.: 60 Ano: 1899 Objeto da Nota: Escritura
pública de doação de uma casa. Partes: Doador: D. Maria Bernardina do Espírito Santo.
Beneficiado: D. Senhorinha de Souza e Oliveira Obs.: A beneficiada é neta da doadora e
foi representada neste documento por seu marido o senhor João Evangelista de Oliveira.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 67 Pág.: 61 Ano: 1899
Objeto da Nota: Procuração Partes: Outorgado procurador: Sabino Ferreira Moraes
Outorgante: João Evangelista Carneiro e sua mulher D. Joviniana Ferreira Peixinho.
37. 37. 37 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 68 Pág.: 61 (verso) a
62 Ano: 1899 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma casa térrea
situada na praça desta Villa. Partes: Vendedor: Florentino Pinto da Silva e sua mulher D.
Anatildes Lopes Pinto. Comprador: Manoel Ferreira da Silva. Escrivão: José Vicente
Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 69 Pág.: 62 (verso) Ano.: 1899 Objeto da Nota:
Escritura pública de compra e venda de um sítio denominado Descançador com todas as
benfeitorias existentes nele. Partes: Vendedor: José Marcelino Ferreira Comprador:
Florentino Pinto da Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.:
70 Pág.: 63 Ano: 1899 Objeto da Nota: Escritura de desistência, serccão e doação. Partes:
Doador: D. Felipa Maria de Jesus os seus netos. Beneficiado: Colombina Lopes Pinto,
Dionizio Pinto da Silva, Eustorgio Pinto da Silva, Epfanio Pinto da Silva, Flaviana Lopes
Pinto.
38. 38. 38 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 71 Pág.: 64 Ano: 1899
Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de um sítio denominado Alagadiço em
terras da em comum da fazenda Berimbau. Partes: Vendedor: João Alves Maciel e sua
mulher Rosa Maria de Jesus. Comprador: Victoriano Lopes da Silva. Escrivão: José
Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 72 Pág.: 65 Ano: 1899 Objeto da Nota:
Escritura pública de renuncia e desistência e doação. Partes: Doador: D. Felipa Maria de
Jesus. Beneficiado: Colombiana Lopes Pinto, Dionizio Pinto da Silva, Eustórgio Pinto da
Silva, Vespaziana Pinto da Silva, Flaviana Lopes Pinto. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.: 73 Pág.: 66 Ano: 1899 Objeto da Nota: Escritura pública de
compra e venda de uma Fazenda denominada Sambahiba com todas as suas
benfeitorias. Partes: Vendedor: D. Romana Eulalia de Jesus. Comprador: Padre Marcolino
Francisco de Souza Madureira.
39. 39. 39 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 74 Pág.: 67 Ano: 1899
Objeto da Nota.Escritura da Receita Estadual. Partes: Vendedor: Padre Madureira,
Romana Eulália de Jesus. Comprador: Valor da receita 62 mil reis. Escrivão: José Vicente
Tanajura Guimarães. Número do doc.: 75 Pág.: 67 (verso) Ano: 1899 Objeto da
nota.Procuração Partes: Outorgado procurador: Augusto Antônio de Oliveira.
Outorgante: D. Maria Lopes da Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número
do Doc.: 76 Pág.: 68 Ano: 1899 Objeto da Nota: Escritura de ratificação de venda de uma
casa térrea situada na praça desta Villa. Partes: Vendedor: D. Joana Maria de Jesus, viúva
de José Estevão da Cunha. Comprador: Antônio Telles d’Araújo.
40. 40. 40 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do doc.: 77 Pág.: 69 Ano: 1899 Objeto da nota.Escritura pública de
compra e venda de um sítio denominado Flores. Situado nas terras em comum da
Fazenda Santa Ritta. Partes: Vendedor: José Carlos D’Araújo e sua mulher D. Porcina da
Cunha. Comprador: Antônio Telles D’Araujo. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães.
Número do doc.: 78 Pág.: 69 (verso) Ano.: 1899 Objeto da Nota: Procuração Partes:
Outorgado Procurador: Augusto Antônio de Oliveira. Outorgante: D. Maria Lopes da
Silva. Escrivão:José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 79 Pág.: 70 Ano: 1899
Objeto da Nota: Procuração Partes: Outorgado Procurador: Florentino Pinto da Silva.
Outorgante: Manoel Ferreira da Silva
41. 41. 41 Número do Doc.: 80 Pág.: 70 (verso) Ano: 1899 Objeto da Nota: Procuração Partes:
Outorgado Procurador: Major Arcem dos Santos Moreira Outorgante: Honorio Ancelmo
da Cunha, João Francisco da Cunha, Inocencio Ferreira de Santa Anna, por sua mulher
Maria Agda de Jesus Pastora Romana de Jesus. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.: 81 Pág.: 71 Ano: 1899 Objeto da Nota: Escritura pública de
compra e venda de um posto de transmissão a municipalidade desta Villa. (uma casa
nesta Villa). Partes: Vendedor: Manuel Eugenio Mascarenhas e sua mulher D. Anna Julia
de Jesus. Comprador: Representado por/ Intendente Vigário Marcolino Francisco de
Souza Madureira. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 82 Pág.:
71 (verso) Ano: 1899 Objeto da Nota: Procuração Partes: Outorgado procurador:
Severiano d’Araújo Souza. Outorgante: Honorato Joaquim de Oliveira. Obs.: O outorgado
é cunhado do outorgante.
42. 42. 42 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 83 Pág.: 72 Ano. :
1899 Objeto da Nota: Títulos particular de compra e venda pagos impostos da
transmissão de terras da Fazenda Flores. Partes: Vendedor: Eduardo José de Oliveira sua
mulher Maria Francisca de Araujo. Comprador: Francisco de Chagas Araujo.
Escrivão:José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 84 Pág.: 73 Ano: 1899 Objeto
da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: Maximino Dultra Andrade.
Outorgante: D. Fhilippa Maria de Jesus. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães
Número do Doc.: 85 Pág.: 73 a74 Ano: 1900 Partes: Vendedor: D. Bárbara Josefa de Jesus
por si e por seus filhos Militão Lino da Costa e Marcos e os mais, João José da Cunha por
sua mulher D. Maria Josefa de Jesus, D. Anna Maria da Cunha, José Leocadio da Costa,
Tertuliano Lino da Costa, Elias Simão de Oliveira por sua mulher D. Joana Maria de
Oliveira, Virginia Maria de Jesus, Dionizio Lino da Costa, Bernardo Lino da Costa,
Baldoina Maria de Jesus, Etelvina Maria de Lesus. Comprador: Capitão Vicente Lino da
Costa.
43. 43. 43 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 86 Pág.: 74 a 75 Ano:
1900 Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de uma posse te terra com as
benfeitorias (tanque, posto, terreno) em comum da Fazenda Nova. Partes: Vendedor:
Padre Marcolino Francisco de Souza Madureira. Comprador: Capitão José Daniel Lopes.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 87 Pág.: 75 (verso) a 76 Ano:
1900 Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de uma Fazenda denominada Varge
Grande com todas as benfeitorias. Partes: Vendedor: Joaquim Carneiro da Motta.
Comprador: Victoriano Lopes da Silva. Obs.: Procurador da venda João Nunes da Cunha.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 88 Pág.: 76 (verso) Ano:
1900 Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: Padre Marcolino
Madureira. Outorgante: Tito Ferreira da Silva e sua mulher D. Anna Joaquina D’Oliveira.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 89 Pág.: 77 Ano: 1900
Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de uma casa situada na praça desta Villa.
Partes: Vendedor: Tito Ferreira da Silva e sua mulher D. Anna Joaquina D’Oliveira.
Comprador: Antônio Thiburcio da Cunha.
44. 44. 44 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 90 Pág.: 78 a 79 Ano:
1900 Objeto da Nota: Escritura de venda de uma parte de terra da Fazenda Bocca da
Caatinga. Partes: Vendedor: Galiana Maria de Jesus. Comprador: José Ferreira Nobre.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 91 Pág.: 79 a 80 Ano: 1900
Objeto da Nota.Escritura de compra e venda de uma fazenda denominada Matheus nas
terras em comum da Fazenda Berimbau e Santa Rosa. Partes: Vendedor: Vicente Ferreira
de Cintra e sua mulher D. Thereza de Cintra. Comprador: Juvencio Duarte Dias. Escrivão:
José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 92 Pág.: 80 Ano: 1900 Objeto da Nota:
Procuração. Partes: Outorgado Procurador: João Ferreira da Silva. Outorgante: D.
Francisca Maria de Lima.
45. 45. 45 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 93 Pág.: 80 (verso) a
81 Ano: 1900 Objeto da Nota. Escritura pública de venda de uma casa térrea situada na
praça desta Villa. Partes: Vendedor: João Ferreira da Silva; Marinho Ferreira da Silva e
sua mulher; Serafino d’Oliveira Maior e sua mulher D. Anna Gustinha d’Oliveira;
Guilhermio José d’Oliveira e sua mulher D.Anna Maria d’Oliveira; Firmino Everaldino
d’Oliveirae sua mulher D. Senhorinha Maria d’Oliveira; Manoel Francisco da Silva e sua
mulher D. Josefa Maria de Araujo; José Manoel d’Oliveira e sua mulher D. Antônia Maria
de Oliveira; Bernabé Moreira d’Oliveira e sua mulher D. Jovita Maria d’Jesus; D. Maria
d’Oliveira; Maria Urçulina de Jesus; Livia Maria d’Oliveira; Herminio Pedro d’Oliveira;
Jesuina Maria de Jesus filha da falecida Philippa Maria de Jesus representada por seu pai
José Balbino d’Oliveira; José Raphael da Silva; Maria Cyrillo de Jesus; Josefa Cyrillo de
Jesus. Comprador: Florentino Pinto da Silva. Obs. O nome da mulher de Marinho Ferreira
da Silva não aparece no documento. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães.
Número do Doc.: 94 Pág.: 82 Ano: 1900 Objeto da Nota: Escritura pública de venda de um
terreno subsercos nos terrenos da Fazenda Nova. Partes: Vendedor: D. Joana Carolina da
Motta; Capitão Vicentino da Costa e sua mulher D. Luiza Eufrasia Torres Costa.
Comprador: Florentino Pinto da Silva.
46. 46. 46 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 95 Pág.: 82 (verso) 83
e 84 Ano: 1900 Objeto da Nota: Escritura pública paga os impostos de transmissão de
uma fazenda denominada Morros em terras em comum com a fazenda Salgada. Partes:
Vendedor: José Antônio da Costa e sua mulher D. Maria da Assunção Lima Costa.
Comprador: Eduardo Coutinho Vasconcelos. Obs.: Procurador da venda capitão
Vicentino da Costa. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 96 Pág.:
84 Ano: 1900 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma parte de
terras e benfeitorias divididas da Fazenda santa Cruz em Quixabar. Partes: Vendedor:
Anacleto dos Santos e sua mulher Christina Maria de Jesus; Silvino Pinto da Silva.
Comprador: Miguel Pinto da Silva. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número
do Doc.: 97 Pág.: 85 Ano: 1900 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de
uma Fazenda denominada Tanquinho do tabuleiro. Partes: Vendedor: João Francisco
Chaves e sua mulher D. Isabel Maria de Jesus. Comprador: Sallustiano José da Cunha.
47. 47. 47 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 98 Pág.: 85 (verso) a
86 Ano: 1900 Objeto da Nota: Escritura de compra e venda de um sítio com todas as
benfeitorias em um lugar denominado Barrocas. Partes: Vendedor: Joaquim da Cunha
Araujo sua mulher D. Francilina do Amor Divino. Comprador: Salustiano José da Cunha.
Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do doc.: 99 Pág.: 86 (verso) Ano:
1900 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma casa Partes:
Vendedor: Eupidio Amancio da Silva. Comprador: Florentino Pinto da Silva. Escrivão:
José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 100 Pág.: 87 a 88 Ano: 1900 Objeto da
Nota: Escritura pública de compra e venda de uma parte de terras da Fazenda Santa Cruz
em um lugar denominado Quixabar com terras em comum a Fazenda Tabuleiro. Partes:
Vendedor: Salvador Pinto da Silva e sua mulher Cecilia Maria da Silva. Comprador:
Miguel Pinto da Silva.
48. 48. 48 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 101 Pág.: 88 Ano:
1900 Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: Sabino ferreira de
Morais. Outorgante: Teresinha Maria de Jesus. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.: 102 Pág.: 88 a 91 Ano: 1900 Objeto da Nota: Escritura
pública de venda de uma fazenda denominada Morros nas terras em comum a Fazenda
Salgada. Partes: Vendedor: José Antônio da Costa e sua Mulher D. Maria da Assunçao de
Lima. Comprador: Eduardo Coutinho de Vasconcelos. Obs.: Procurador da venda Capitão
Vicente Lima da Costa. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 103
Pág.: 91 (verso) a 92 Ano: 1900 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de
uma casa situada na povoação de salgada. Vendedor: Aristides Amancio Costa e sua
mulher D. Theodolina Julia Amancio. Comprador: Eduardo Coutinho de Vasconcelos.
Obs.: Procurador da venda José Hermenegildo da Cunha.
49. 49. 49 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 104 Pág.: 92 (verso) a
93 Ano: 1900 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma casa nos
subúrbios desta Villa. Partes: Vendedor: Cyrillo Gonçalves Ramos e sua mulher D. Maria
Elias de Souza. Comprador: Francisco José Gonçalves. Escrivão: José Vicente Tanajura
Guimarães. Número do Doc.: 105 Pág.: 93 (verso) a 94 Ano: 1900 Objeto da Nota:
Escritura pública de compra e venda de um pequeno pasto secado com plantação nas
terras em comum com a Fazenda Salgado. Partes: Vendedor: Capitão Vicente lima da
Costa e sua mulher D. Luiza Eufrasiana Torres. Comprador: Eduardo Coutinho de
Vasconcelos. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 106 Pág.: 94 a
95 Ano: 1901 Objeto da Nota: Escritura pública de compra e venda de uma fazenda
denominada Boa Esperança. Partes: Vendedor: Miguel Gonçalves Gordiano e sua mulher
D. Joana Bernardina de Jesus; Comprador: João Nunes Gordiano. Obs.: Procurador da
venda Francisco Nunes Gordiano filho do casal.
50. 50. 50 Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 107 Pág.: 96 Ano:
1901 Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: João Trabuco.
Outorgante: Pedro Manoel d’Almeida e sua mulher D. Antônia Vitorina de Jesus; Joaquim
Adriano d’Almeida sua mulher D. Bernardina Maria de Jesus; Juvenal Saturniano
Sant’Anna e sua mulher D. Maria Francilhina de Jesus; Vitorino José da Costa; Marcolino
Gonçalves d’Oliveira e sua mulher D. Maria Baptista do sacramento; Marcio José dos
Santos e sua mulher; D. Romana Francisca de Jesus; Cosmira Maria de Jesus; Ignacio
Adriano d’Almeida; Elias Francisco d’Almeida e sua mulher D Maria Herondina de Jesus;
Maria Francisca de Deus. Obs.: O último sobrenome do procurador não foi identificado,
pois esta ilegível. O nome da mulher de Marcio José dos Santos não foi identificado, pois
está ilegível. Escrivão: José Vicente Tanajura Guimarães. Número do Doc.: 108 Pág.: 97
Ano: 1901 Objeto da Nota: Procuração. Partes: Outorgado Procurador: Manoel Andre de
Souza Pinto. Outorgante: D. Anna Carneiro de Jesus.
51. 51. 51 INDÌCE DE ESRCITURA DE COMPRA E VENDA. Número do doc. Pág. Ano 01 01 1895
03 03 1895 04 04 1895 05 05 1895 06 06 1895 07 07 1895 08 08 1895 10 11 1896 11 12 1896
12 13 1896 13 14 1896 14 15 1896 18 17 1896 20 18/20 1896 21 20/21 1896 22 21/22(verso)
1896 23 22 (verso) a23 1896 25 24 1897 26 25 1897 28 26/27 1897 29 27 1897 30 28 1897 31
29 1897 32 30 1897
52. 52. 52 33 31 1897 35 32/33 1897 37 34/35 1897 39 36/37 1897 40 37 1897 41 38 1897 43 39
(verso) a 40 1897 44 40 (verso) a 41 1897 45 41 1898 47 42/43 1898 48 44 1898 49 45 1898
50 45/46 1898 51 46/48 1898 52 48/48 1898 56 50 (verso) a 51 1898 57 52/53 1898 59 54
(verso) a 55 1898 60 55 1898 62 56/57 1898 63 58 1898 65 59/60 1898 68 61 (verso) a 62
1899 69 62 (verso) 1899 71 64 1899 73 66 1899
53. 53. 53 76 68 1899 77 69 1899 81 71 1899 83 72 1899 85 73/74 1900 86 74/75 1900 87 75
(verso) a 76 1900 89 77 1900 90 78/79 1900 91 79/80 1900 93 80 (verso) a 81 1900 94 82
1900 95 82 (verso) /83/84 1900 96 84 1900 97 85 1900 98 85/86 1900 99 86 (verso) 1900 100
87/88 1900 102 88/91 1900 103 91 (verso) a 92 1900 104 92 (verso) a 93 1900 105 93 (verso)
a 94 1900 106 94/95 1901 Total de escrituras de compra e venda: 73.
54. 54. 54 ÍNDICE DAS ESCRITURAS DE DOAÇÃO. Número do Doc. Pág. Ano. 24 23 (verso) 1896
36 33/34 1899 66 60 1899 70 63 1899 72 65 1899 Total da escritura de doação: 05. ÍNDICE
DAS PROCURAÇÕES Número do Doc. Pág. Ano 02 02 1895 09 10 1896 15 16 1896 16 16
(verso) 1896 17 17 1896 19 17 (verso) 1896 27 25 (verso) 1897 34 31/32 1897 38 35/36 1897
42 39 1897 46 42 1898 53 49 (verso) 1898 54 50 1898 55 50 1898 58 54 1898
55. 55. 55 60 56 1898 64 59 1898 67 61 1899 75 67 1899 78 69 (verso) 1899 79 70 1899 80 70
(verso) 1899 82 71 (verso) 1899 84 73 1899 88 76 (verso) 1900 92 80 1900 101 88 1900 107
96 1901 108 97 1901 Total das procurações: 29. A distribuição dos documentos por ano
pode ser melhor evidenciada no gráfico abaixo, onde podem ser observados a
quantidade de documento por tipo produzido em cada ano. GRÁFICO 1- NÚMERO DE
DOCUMENTOS REGISTRADOS POR ANO. 20 18 16 14 12 2 Escritura de compras e 10
vendas 8 3 Procuração 6 4 4 Escritura de doação 2 0 1895 1896 1897 1898 1899 1900 1901
56. 56. 56 Em suma temos um total de 108 documentos, os quais estão divididos ente 73
escrituras de compra e venda 29 procurações e 05 escrituras de doação e 1 escritura da
receita estadual que está classificada junto às escrituras de compra e venda.
Considerações finais As análises feitas até agora, são apenas pequenos exemplos que
servem para ilustrar como essa diversidade de informações pode contribuir para a
construção de trabalhos de grande interesse para a academia e para a sociedade. Mas
essa realização só será possível se houver preservação, acesso as fontes e estímulo a
pesquisa por parte das instituições. A preservação dos documentos do judiciário é de
fundamental importância para a reconstrução e reafirmação da memória coletiva.
Quando esses documentos “perdem” seu uso jurídico e administrativo ganham
automaticamente um valor mediato, se tornando um importante instrumento de
investigação histórica. Porém, para que isso ocorra, é necessário a preservação desses
documentos com a criação de arquivos históricos e centros de documentação,
objetivando tratar adequadamente essas fontes e posteriormente disponibilizá- la para
a consulta pública incentivando o desenvolvimento de diversos trabalhos ligados aos
diferentes níveis acadêmicos. O Centro de Documentação da Faculdade de História da
UNEB, Campus XIV é exemplo desse cuidado. Graças a ele a realização deste trabalho foi
possível e se fez de maneira satisfatória, abrindo novos caminhos e possibilidades para
futuras pesquisas e em torno da história do município de Conceição do Coité,
contribuindo sistematicamente com a preservação da memória local.
57. 57. 57 REFERÊNCIAS BACELAR, Carlos. Uso e Mau Uso dos Arquivos. In. Fontes Históricas,
org. Carla Pinsky. São Paulo: Contexto, 2005. pp.23 – 43. DIAS, Marcelo Henrique;
CARRERA, Ângelo Alves. História Agrária da Capitania de Ilhéus: Notas preliminares de
um programa de estudo. 2008. Disponível em:
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GOFF, Jacques. História e Memória. 5. ed Campinas, SP: Ed. da UNICAMP, 2003. p 540.
MACEDO, Helder Alexandre Medeiros de. Fontes Judiciais do Seridó Potiguar sobre a
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Descontinuidade: Arquivos e Fontes na Historiografia. Net. São Paulo: 2005. Disponível
em: <http://scholar.google.com.br/advanced_scholar_searchhtml>. Acesso em 25 out.
2009. SAMARA, Eni de Mesquita; TUPY, Ismênia S. Silveira T. História e Documento e
metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. SANTOS, Jucélia Bispo dos
Santos. Poder Local e Escravidão em Irará, Bahia. Net. São Paulo, jul. 2009. Disponível
em: <Http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=artigos&id=101html>. Acesso
em: 25 out. 2009 VIEIRA, Maria do Pilar de Araujo; PEIXOTO, Maria do Rosário da Cunha;
KHOURY, Yara Aun. A pesquisa em história. São Paulo: Ática, 2002.

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