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Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Atividade

Contextualizada
Conteúdo do exercício
1.

Metodologia Ativa - Resolução de problemas: o objetivo dessa atividade é instigar a resolução de problemas com base no
que foi estudado nesta disciplina. Aqui você deve explorar as possibilidades da metodologia ativa na contextualização do
assunto proposto, para a solução de problemas.
 
Preparado(a)? Vamos começar!

Desejo boas-vindas a você na Atividade Contextualizada da disciplina. Agora, teremos uma oportunidade diferenciada de
estudo, reflexão e construção de conhecimento dos temas abordados em nossa disciplina.

Aqui, você irá desenvolver e apresentar sua opinião no que diz respeito à disciplina. Além disso, para concluir esta
atividade, é necessário que você leia textos, artigos científicos, artigos publicados em revistas e demais informações que te
auxiliem em seus argumentos e possíveis questionamentos. Por isso, atenha-se ao tema proposto e busque utilizar de termos
técnicos com clareza, para a compreensão do texto.

Lembre-se de que, durante o estudo de nossa disciplina, você agregou informações de extrema importância para sua vida
acadêmica e/ou profissional. Baseado (a) nesses conhecimentos adquiridos e em suas pesquisas, elabore sua resposta autoral
e evite utilizar textos integrais, tanto dos materiais de estudo, quanto dos disponíveis na internet. Não se esqueça de inserir
as devidas referências utilizadas na sua produção.

Dito isso, vamos em frente!

1. Para começar, analise com atenção o texto e, em seguida, elabore sua resposta!

O Colégio Y, situado na região metropolitana do Recife, é uma instituição de ensino particular, de médio porte, fundada na
década de 80. Oferece turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio, atendendo 800 alunos, em dois turnos de
funcionamento. Ao longo dos anos, devido as exigências da legislação vigente, vem se organizando para receber alunos
com necessidades educacionais especiais, já que se enquadra no perfil de uma escola regular.
Foram feitas adaptações estruturais no espaço físico, adequando-o de forma acessível (rampas, portas mais largas para os
cadeirantes, piso não deslizante, carteiras escolares adaptadas). Desde os anos 90, foi montada uma “sala de recursos
pedagógicos” para o atendimento educacional especializado ( AEE). Tal atendimento é feito no contraturno, três vezes
semanais. O atendimento é realizado pela Orientadora Educacional, que possui Especialização em Educação Especial.
São poucos os professores (apenas 3 na Educação Infantil e 4 nas séries iniciais do Ensino Fundamental) com
especializações ( Psicopedagogia, Educação Especial, LIBRAS, BRAILE), sendo que apenas dois dominam LIBRAS. Há
um engajamento maior dos professores das séries iniciais, do que dos professores do Ensino Médio, pois estão preocupados
com os conteúdos a serem ministrados. A equipe pedagógica e formada por uma Psicopedagoga Clínica e Institucional
(atuando também como Coordenadora Pedagógica), uma Psicóloga Institucional e uma Orientadora Educacional ( com
especialização em Educação Especial) e 3 coordenadores de segmento ( 1 para Educação Infantil, 1para Ensino
Fundamental - de 1º ao 9º ano e 1 para o Ensino Médio). Não há uma adaptação dos currículos específica para o
atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais, mas há uma adaptação das atividades ( tempo de
finalização das atividades, avaliações diferenciadas e permissão para o uso de gravadores em sala de aula, atendimento no
contraturno).
São feitas reuniões esporádicas com os pais para maiores esclarecimentos sobre o processo de inclusão no colégio,
incluindo palestras com especialistas. Porém, por serem realizadas no turno da noite (durante a semana) ou aos sábados pela
manhã, não é obtido um quorum significativo.
A direção da escola, juntamente com a equipe pedagógica está muito preocupada , pois embora sejam elaboradas estratégias
para que haja, uma mudança na cultura organizacional do colégio faz-se necessária, a fim de que, eficientemente, possam
atender a todos os seus alunos e promover, verdadeiramente, a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais.

2. Com base na interpretação do texto acima, juntamente com seus conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina,
elabore o seu texto argumentativo-dissertativo, respondendo aos questionamentos abaixo:
O colégio possui uma cultura organizacional construída há décadas. À luz da legislação vigente, dos conceitos de cultura
organizacional, da atuação profissional do pedagogo e da importância dos projetos nas organizações, como a instituição
pode promover o engajamento efetivo de todo o seu quadro de funcionários, pais e comunidade escolar num projeto
pedagógico inovador, visando uma educação igualitária, significativa e inclusiva? É importante que você faça uma
discussão sobre a Educação Inclusiva, analisando o quadro funcional e viabilidade de com os atuais níveis de
Especialização e Engajamento Docentes, o Ensino tornar-se, de fato, inclusivo, além de como a relação família-escola
influencia e as sugestões para intensificá-la. Dê sugestões de como a integração entre os estudantes, com e sem necessidades
especiais, pode e deve tornar-se conteúdo de Ensino e a importância da escola ter profissionais gabaritados para atuar com
esses alunos.

3. Não se esqueça: Sua dissertação deverá conter até 30 (trinta) linhas.

Aguardo sua produção. 

Bons estudos!

MARIANA SANTOS FERREIRA


MATRICULA 01315271
PEDAGOGIA EAD
CULTURA, ORGANIZAÇÃO E EDUCAÇÃO
PROFESSORA: Luciana Araújo Cavalcanti

Uma cultura organizacional define a forma com que a organização conduz seus negócios e em
como trata seus clientes e parceiros. É um conjunto de normas, valores e missão da organização que
ajudam a guiar comportamentos e hábitos de trabalho dos funcionários, no exemplo a cima deixa claro que
o colégio y zela por uma transparência no que diz a personalidade da escola, representação de todas as
relações em seu cotidiano, os hábitos de comunicação, a forma de tomadas decisões, o projeto
pedagógico e outros fatores igualmente relevantes fazem parte da cultura de uma instituição. Edgar
Schein (2009, p. 16) acrescenta que cultura organizacional é: Conjunto de pressupostos básicos que um
grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender a lidar com os problemas de adaptação externa e
integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a
novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a esses problemas.
Neste sentido a escola está bem engajada quando apresenta preocupação de adequar o espaço
físico e pedagógico sobre as leis vigente da inclusão. Segundo a LDB a educação é direito de todos, então
é indubitável o princípio da inclusão, incluído atendimento educacional especializado aos educandos com
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino e assistido por um professor com
especialização adequada. No brasil a discussão surgiu na década de 70, foi apenas em 2001 que a
inclusão começou a aparecer com mais frequência nos documentos.
A partir daí vários avanços foram realizados, a exemplo de:

 Formação de docentes voltados para a diversidade


 Reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e
expressão
 Ensino e difusão do Braille.

Uma educação inclusiva integra os alunos com necessidades especiais, em escolas regulares, por

meio de uma abordagem humanística. Essa visão entende que cada aluno tem suas particularidades e
que elas devem ser consideradas como diversidade e não como problema. Favorecendo as relações
sociais, singularidade do ser humano, saber lidar com o outro, oferecer visão do mundo diferenciada,
entender que cada pessoa aprende de maneira diferente e que todos estudantes são únicos.

No Plano Nacional de Educação brasileiro, são considerados alunos com NEE aqueles com
deficiências visual e auditiva, deficiência intelectual, deficiência física, transtorno global de
desenvolvimento (TGD) e altas habilidades.
A Unesco amplia esse conceito para relações étnico-raciais e povos indígenas.

Para que esse processo seja efetivado necessita de um tripé: acessibilidade, mobilidade e
materialidade, além do engajamento de toda comunidade escolar. Verifica que a escola se
preocupa em cumprir a lei pois foi feita alterações estruturas no ambiente físico, (rampas, portas
mais largas para os cadeirantes, piso não deslizante, carteiras escolares adaptadas), logo possui
alguns profissionais capacitados podendo estender essas experiências através de cursos para
outros colegas que não possui vivencia em algum assunto da educação especial na realidade da
comunidade escolar, oferecer os cursos também para responsáveis dos alunos e todos os
funcionários para que não aja exclusão nos setores escola e o trato seja com equidade, precisa
materializar o conteúdo sobre uma contextualização adequada de assuntos que der conta dos
aprendizados de uma variabilidade de alunos com ou sem deficiência, que possua o
financiamento adequado para utilização em recursos que facilite o aprendizado como livro em
braile, computador adequando para deficientes físicos etc, ademais, as instituições educacionais
tem papel fundamental no processo de inserção social do indivíduo e devem realizar ações como
projetos que visem o engajamento dos pais, funcionários e comunidade escolar a fim de reforçar
a premissa de valorização das diferenças. Destarte, a escola poderá promover palestras, ações
sociais, apresentações de modo que assegure a socialização. Uma das ideias pode ser alunos ou
integrantes da comunidade atuam como tutores de colegas ou vizinhos, fomenta com os pais quais
horários e dias da semana estão disponíveis para fazer reuniões para poder abarca a todos em pró da
inclusão.
Infere-se, portanto, que o ensino pode e deve se tornar mais inclusivo ao longo dos anos, uma vez
que a lei comum e educacional vem buscando reparar os erros cometidos no passado em que pessoas
com deficiências eram esquecidas. Observa-se diversas políticas de incentivo para a capacitação para o
trabalho e inserção no mundo do trabalho, e cada vez mais vemos o processo de inclusão saindo das
salas de aula e ganhando panoramas mercadológicos. 

Referencias

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. BRASIL.

BRASIL. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n.º 10.172, de 9/01/2001. Brasília: MEC, 2001c.

https://niduu.com/blog/cultura-organizacional

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