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Bloco I
O que é? Consiste num método capaz de transformar uma situação normal numa situação agradável
e lúdica, que fomenta a criatividade e o prazer pela participação.
Como surgiu: surgiu com o objetivo de proporcionar descontração às pessoas e ajudar a superar as
dificuldades criadas pelos problemas do quotidiano, através de atividades práticas de acordo com os
princípios de atuação estabelecidos.
Em que circunstâncias ocorre: surge com grande regularidade associada a programas para
preenchimento dos tempos livres, das férias escolares, integrada no desporto escolar, em programas
de atividade para a população idosa nas autarquias. Por isso, atinge um leque de interesses e
interessados mais vasto do que passar algum tempo com divertimento.
I. 1ª vaga: sociedade agrícola (o produtor era o mesmo que o consumidor (do jogo))
§ Comunicação informal (boca a boca);
§ Natureza condiciona estratégias de sobrevivência;
§ O jogo nasce como forma de ocupar os tempos livres;
§ Lógica circular (é jogado onde as pessoas vivem).
Bloco II
§ Lúdico;
§ Competição;
§ Formação;
§ Saúde;
§ Social.
Desportivo
Económico
Critérios para definir um setor desportivo: em todos setores tem de acontecer estes critérios
o Objetivos próprios: orientado para uma determinada ação. Critério orientador de todas as
ações. Ex: objetivo setor militar: condição física dirigida aos militares
o Unidade base: Estrutura organizativa simples, onde todo o subsistema se desenvolve se
constrói, organiza e desenvolve.
o Agentes: RH´S, praticantes e não participantes (ex. dirigentes);
o Populações-alvo especificas: Com motivações e características próprias, pelo modo como
estão no desporto. (ex. Boccia- desporto para deficientes)
o Quadros competitivos: Continuidade e subsistência do setor em causa;
Dentro do sistema temos vários setores, para ser setor tem de ter estes critérios (acima descritos)
2) Setor federado
Objetivos: componente competitiva do espetáculo desportivo;
Populações alvo: conjunto de praticantes associados aos clubes que pretendem evoluir nas práticas
desportivas formais;
Unidade base: organizações desportivas (clube);
Quadros competitivos: organizados no âmbito das competências das Federações (controlam a nível
nacional, mas existem as associações a nível regional) respetivas.
3) Setor militar (o desporto no âmbito das forças armadas e das forças de segurança organiza-
se autonomamente)
Objetivos: preparação militar;
Populações alvo: agentes;
Unidade base: unidades militares e militarizadas (forças armadas, policias, bombeiros, guardas e
cruz vermelha);
Quadros competitivos: próprio;
5) Setor universitário
Objetivos: Organização de atividades desportivas dirigidas aos estudantes Universitários (FADU);
Populações alvo: Estudantes e agentes (prof e funcionários, ETC);
Unidade base: Associações de estudantes ou académicas;
Quadros competitivos: Quadro organizativo de atividade próprio;
6) Setor turismo
Objetivos: Organização de AD dirigidas aos cidadãos nacionais ou estrangeiros, que se encontram
em situações de férias, nos respetivos locais de acolhimento;
Populações alvo: Turistas, unidades hoteleiras, etc.;
Unidade base: Estâncias, Centro de férias ou unidades hoteleiras;
Quadros competitivos: Conjunto de atividades a serem oferecidas aos turistas como complemento da
sua estadia.
8) Setor prisional
Objetivos: Proporcionar a prática desportiva aos reclusos;
Populações alvo: Reclusos;
Unidade base: Estabelecimentos prisionais;
Quadros competitivos: Entre os vários estabelecimentos (com restrições);
Objetivo: conceção de oferta desportiva, na sua generalidade, para toda a população (em especial
para os + desfavorecidos e em idade escolar). É por excelência, o espaço de interface entre todos os
outros setores, ou seja, é ao mesmo tempo setor desportivo e as suas organizações fazem parte do
Quadro de Apoio ao Desporto.
Animador desportivo:
1. Dinamizador: prepara o evento, organiza-o.
2. Moderador: se houver problemas saber reagir perante a situação, consegue articular quem
está dentro da organização. Ver se esta tudo a correr dentro do previsto. Liga as duas outras
características do animador.
3. Estimulador: estimular a atividade para que corra como previsto
Diagnóstico:
1. Equipa de animação: a atitude, motivação dos animadores e a definição clara dos objetivos
comuns é um fator que influencia bastante o sucesso das atividades. Mas os conhecimentos
relacionados com a prática desportiva (cargas físicas, segurança, noção dos princípios
básicos de determinados jogos) também são importantes.
2. Participantes: a recolha de informação torna-se difícil devido ao seu cariz pontual. O
género, idade, local onde habita, escalão social e hábitos culturais e desportivos são muito
importantes. Ou seja, uma atividade pode resultar com um grupo e não resultar com outro,
mesmo tendo as mesmas características.
3. Recursos materiais/financeiros/humanos: são imprescindíveis para a execução de uma
atividade e preço associado (independentemente do acesso ao material/instalações)
4. Local: ter a informação de quais as potencialidades, quais as acessibilidades e adequar a
atividade ao local de prática
5. Outros fatores: condições climatéricas, condições de trabalho (forço exigido, desgaste
físico, desgaste psíquico...)
Programação: toda a animação desportiva precisa de um programa organizado e rico no seu
conteúdo, que lhe forneça uma base de atuação vantajosa. Os objetivos têm de estar bem definidos,
de modo que a estratégia seja concreta e objetiva (embora flexível) e que nos indique:
1. Incidência da atividade:
Þ Aspeto desportivo – promover modalidades, treino
Þ Aspeto educativo – contribuir para a educação
Þ Aspeto – resolução de problemas coletivos e sociais
2. Contexto de animação:
Þ Institucional – aula de EF, treino, desporto escolar
Þ Técnico – treino de modalidades específicas
Þ Social – reintegração, jovens desfavorecidos
Þ Espacial – animação de rua, de bairro...
3. Critério pedagógico: centrado num determinado tema
4. Tipologia da animação/animadores:
Þ Profissionais ou voluntários
Þ Função de difusor, monitor ou coordenador
Þ Ação passiva ou interventiva
Execução: para um bom desenvolvimento é fundamental facilitar a explicação das regras,
demonstrar, favorecer o bom desenvolvimento e estimular a iniciativa, evitar protestos e facilitar a
compreensão das regras.
A comunicação entre animador e grupo deve ser direta, objetiva e interativa. Uma boa
comunicação evita confusão e permite que a atividade se desenvolva sem interrupções.
Avaliação: permite diminuir a probabilidade de erros em ações futuras e semelhantes, deve ser
individual e coletiva.
Carta desportiva: existe na legislação, mas muitas vezes não é operacionalizada e isso representa
uma grande falha. Instrumento que permite a examinação da zona, permitindo uma análise científica.
2004: primeira lei relacionada com a carta desportiva (artigo 86- O Atlas Desportivo)
2006: artigo 9 - carta desportiva
Instalações desportivas artificiais: indicadores que se podem obter com o levantamento das
instalações desportivas artificiais e fundamentais para o desenvolvimento desportivo
variáveis de
análise
Outras
Tipo Setores Cobertura Modalidade
características
Quanto ao tipo:
• Grandes jogos – instalações desportivas descobertas que se destinam à prática de futebol,
hóquei em campo, râguebi....
• Pequenos jogos – instalações desportivas descobertas que se destinam à prática de andebol,
basquetebol, patinagem...
• Salas de desporto – instalações desportivas cobertas que se destinam à prática de andebol,
basquetebol, patinagem...
• Pistas de atletismo – instalações desportivas que se destinam à prática de atletismo...
• Piscinas – instalações desportivas retangulares ou com outras configurações, quer sejam
cobertas ou descobertas, que têm como finalidade a prática de natação...
• Especiais – instalações desportivas que não se enquadram nos tipos anteriormente referidos.
Ex: pista ciclismo, cartódromo, campo golfe...
Quanto ao Setor:
• Federado: instalações desportivas onde se podem efetuar competições oficiais
• Receção/formação: são instalações desportivas onde não se podem efetuar competições de
carácter oficial.
Cobertura:
• Coberta – instalações desportivas cobertas
• Descoberta – instalações desportivas descobertas
Modalidade:
• Recreativas/formativas – instalações desportivas que se destinam a atividades desportivas de
caráter informal ou sem sujeição a regras imperativas e permanentes
• Especializadas – instalações concebidas e organizadas para as atividades desportivas
monodisciplinares, tendo em conta a especifica adaptação para a prática correspondente.
• Especiais para espetáculo desportivo – instalações desportivas especiais para o espetáculo e
vocacionadas para a realização de manifestações
Níveis:
- Raio de influência
Primeiros calculamos a área territorial por instalação: relação entre a área territorial (do
concelho) e o nº de instalações desportivas.
Raio de influência: é a raiz quadrada entre o quociente da área territorial e pi (3,14) onde
cada instalação apresenta um determinado raio de ação (ex. 500metros)
- Relação entre espaços cobertos e descobertos
Relação entre áreas desportivas úteis cobertas e descobertas: permite verificar quais as % de
áreas desportivas úteis cobertas e descobertas relativamente à área útil total
Nota: o concelho da europa defende uma relação de 10%cobertas e 90% descobertas.
Espaços Naturais
Levantamento das condições naturais existentes no concelho e que podem ser utilizadas para a
prática desportiva.
Hábitos Desportivos
Inquéritos engloba questionários e entrevistas.
Metodologia – recolher de forma estratificada – amostra
Associativismo desportivo:
Levantamento dos clubes e associações desportivas e respetivas modalidades desenvolvidas.
Concluindo:
¨ começar a ser elaborada a nível local
¨ formar equipas de trabalho
¨ formar parcerias com os clubes, associações e outros agentes
¨ realizar grelhas próprias para registo dos dados
¨ tempo
¨ entidade municipal como referência
¨ team leader
¨ correto desenvolvimento/aplicação de políticas desportivas