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Dária Chila
Marcela Chavango
Noé Bila
Veronica Henrique Sitoe
Veronica Mate
FLORA E FAUNA
Universidade Save
Chongoene
2023
Arnaldo Mazivele
Dária Chila
Marcela Chavango
Noé Bila
Veronica Henrique Sitoe
Veronica Mate
FLORA E FAUNA
Universidade Save
Chongoene
2023
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
3. Conclusão ............................................................................................................................. 13
Lista de Figuras
1. Introdução
O estudo da flora e fauna também contribui para o desenvolvimento do senso crítico dos
estudantes, principalmente no que diz respeito aos impactos negativos das atividades humanas
no meio ambiente, como desmatamento, poluição e extinção de espécies. É neste contesto que
o presente trabalho estuda as relações de fauna e flora e seu impacto na biodiversidade.
1.3. Metodologia
O presente trabalho baseou-se numa pesquisa bibliográfica, que é descrita por Gil (2008)
como sendo uma atividade essencial para qualquer estudante ou pesquisador que deseja
aprofundar seus conhecimentos sobre um determinado tema. A aplicação deste método
consistiu na busca, seleção e análise de fontes bibliográficas relevantes sobre educação
ambiental, ou especificamente sobre fauna e flora , através da consulta de diferentes tipos de
materiais como livros, artigos científicos, revistas, resumos, teses, etc.
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2. Referencial Teórico
Está relacionado aos produtos que são directamente obtidos e usados pelas pessoas e/ou
organizações. Pode ser mensurado através da observação das actividades de grupos
representativos de pessoas, do monitoramento dos pontos de produtos naturais, e pela análise
de estatísticas de importação e exploração. O valor económico directo da biodiversidade está
subdividido em: valor de consumo e valor produtivo.
i. Valor de Consumo
O valor produtivo é o valor de uso directo dos recursos biológicos, que está atribuído aos
produtos que são extraídos do meio natural e vendidos no comércio nacional ou internacional.
Está relacionado ao número considerável de produtos que são extraídos da natureza e depois
vendidos no mercado. Segundo Sathler (2012), os produtos de maiores vendas são: a lenha, a
madeira, peixes e recursos para o melhoramento genético das espécies agrícolas.
O Valor não consumista está relacionado aos grandes serviços que as biocenoses
(comunidades biológicas) podem fornecer que não são consumidos. Estes serviços podem ser
a recreação e ecoturismo, o controlo climático, a produtividade dos ecossistemas, a protecção
da água e do solo, entre outros. (Martin & Marina, 2011)
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O Valor de opção está relacionado com o potencial de uma espécie ser benéfica
economicamente para a sociedade humana no futuro. Muitas espécies pouco conhecidas ou
ainda desconhecidas podem ser opções para o desenvolvimento humano e com ampla
aplicação no sector da saúde, agrícola ou biotecnológico. Ao preservarmos a biodiversidade
estamos a garantir a perpetuação dessas espécies que poderão revolucionar a vida
socioeconómica da comunidade local, nacional ou internacional. Como exemplo podemos
mencionar a espécie Ginkgo biloba, uma planta nativa da Ásia, cujas folhas são utilizadas
(valor de opção) na medicina para a cura de problemas cognitivos e os seus derivados são
muito comercializados, porém a intensa procura colocou a planta em risco de extinção.
Figura 5:: Manada de elefantes africanos em uma área do Parque Nacional da Quiçama.
Fonte: http://rediscoveringtheworld.com
também pode incentivar a multiplicação desse conhecimento para que cada vez mais gente
valorize a biodiversidade.
5. Acompanhar movimentações políticas sobre o tema e posicionar-se sobre elas
Nem sempre essas são atitudes agradáveis. Principalmente no momento político que estamos
vivendo. Mas o facto é que as acções das pessoas que ocupam cargos de poder têm uma
influência enorme na conservação. Cada pessoa poderá encontrar o seu caminho para
participar politicamente da forma que achar mais adequado.
E, nosso papel como educadoras e educadores é guiar as pessoas nesse processo. Uma das
formas de fazer isso é compartilhando nossas próprias experiências, visões políticas e nossas
ações nesse sentido, sem tentar impor nossas ideias, mas sempre buscando o diálogo.
Cada uma dessas possibilidades que citamos aqui pode ser desdobrada em diversas ações mais
específicas. E ainda existem muitas outras atitudes que podemos adotar. Perceber que nossas
escolhas e comportamentos cotidianos influenciam a biodiversidade pode ser surpreendente.
Muitas pessoas não se dão conta disso. Mas é preciso tomar cuidado para que essa
responsabilidade possa ser assumida sem se tornar um fardo. Cuidar da vida no planeta pode
ser leve e prazeroso, se as mudanças forem incorporadas aos poucos, a partir das
possibilidades de cada pessoa.
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3. Conclusão
A biodiversidade tem valor inestimável para a humanidade. As decisões sobre uso ou
renúncia de uso de recursos passam pela valoração econômica. Enquanto a sociedade não
atribuir um equivalente valor econômico aos recursos ambientais, haverá conflito e
desestímulo à preservação, funcionando em sentido contrário, incentivando o uso imediato.
Somente a adoção de mecanismos econômicos que valorizem os recursos ambientais
permitirá sua conservação. Cabe às autoridades, à sociedade e aos ambientalistas se
conscientizarem desta máxima econômica como única forma de legarmos às futuras gerações
um ambiente equilibrado.
As medidas de conservação da biodiversidade são fundamentais para proteger os recursos
naturais do nosso planeta. Através da criação de áreas protegidas, gestão sustentável dos
recursos naturais e conscientização pública, podemos garantir um futuro sustentável para as
gerações futuras. Cabe a todos nós fazer nossa parte para preservar a biodiversidade e garantir
um planeta saudável para todos os seres vivos.
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4. Referências Bibliográficas
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Saraiva, SP, p. 65
Huntley. B. J, V. Russo, F. Lages, & N. F. Almeida, Biodiversidade de Angola.(2019) Arte e
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revisão integrativa. EnciBio.
Martim, Marina G. (2011). Gestão Empresarial: Sistemas de Gestão Ambiental. Assis,.p 94
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MINISTÉRIO DO AMBIENTE (2017). Plano Estratégico para o Sistema de Áreas Protegidas
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