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Jonito Maximino Pacala

Ivan Abel Aníbal João

Resolução de exercícios e Resumo (Critérios teóricos para priorizar áreas de


conservação da biodiversidade: Uma síntese)

Licenciatura em Ensino de Biologia com habilitações em Gestão de Laboratório

Universidade Púngué
Chimoio
2021
Jonito Maximino Pacala
Ivan Abel Aníbal João

Resolução de exercícios e Resumo(Critérios teóricos para priorizar áreas de


conservação da biodiversidade: Uma síntese)

Licenciatura em Ensino de Biologia com habilitações em Gestão de Laboratório

Trabalho de pesquisa a ser entregue ao Departamento de


Ciências Agrárias e Biológicas, curso de Biologia, 4o ano,
2o semestre, na cadeira de Biologia de Conservação, sob a
orientação da docente:

Msc: Cândida Mariza Das Dores

Universidade Púngué
Chimoio
2021
Índice

1.0.Introdução....................................................................................................................3

1.1.Objetivos......................................................................................................................3

1.1.1.Objetivo geral....................................................................................................3

1.1.2.Objetivo especifico............................................................................................3

I.PRIMEIRA PARTE DOS EXERCÍCIOS.......................................................................4

2.0. Levantamento de espécies exótica..............................................................................4

II. SEGUNDA PARTE DOS EXERCÍCIOS....................................................................5

3.0. Conservação (ex-situ).................................................................................................5

III. TERCEIRA PARTE DOS EXERCICIOS..................................................................6

4.0. Critérios teóricos para priorizar áreas de conservação da biodiversidade: Uma


síntese................................................................................................................................6

4.1. Critérios políticos:......................................................................................................7

4.2. Critérios biológicos.............................................................................................7

4.3. Aplicação.............................................................................................................8

4.4. A base do Sistema de Informação Geográfica....................................................9

5.0.Conclusão..................................................................................................................10

6.0. Referências bibliográficas........................................................................................11


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1.0.Introdução

Espécie Exótica Invasora ou, simplesmente, Espécie Invasora é definida como uma


espécie exótica que prolifera sem controle e passa a representar ameaça para espécies
nativas e para o equilíbrio dos ecossistemas que passa a ocupar e transformar a seu
favor. Pode representar risco até às pessoas. Entretanto, Conservação ex situ é uma
estratégia de preservação e recuperação de espécies vegetais e animais; envolve
populações não-naturais, como plantas cultivadas em estufas e sementeiras, e animais
criados em cativeiro ou aquários. Finalmente, Biodiversidade é a variedade de vida e
engloba a riqueza das espécies, dos genes que contém e dos ecossistemas que
constituem o meio ambiente, Actualmente, a biodiversidade é considerada em três
níveis: Diversidade de espécies: É a riqueza de espécies existentes. Inclui todos os
organismos da Terra, dos mais simples aos mais complexos. Diversidade genética: É a
diversidade de genes entre os indivíduos de uma espécie. Diversidade de ecossistemas:
É a diversidade de ecossistemas nos quais as comunidades biológicas habitam e
interagem.

1.1.Objetivos:

1.1.1.Objetivo geral:

Conhecer as desvantagens das principais formas de preservação ou conservação


das espécies.

1.1.2.Objetivo especifico:

Identificar uma espécies exótica;

Indicar um caso em que houve um ato de conservação ex-situ;

Descrever os critérios teóricos para priorizar áreas de conservação da


Biodiversidade;
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I.PRIMEIRA PARTE DOS EXERCÍCIOS

2.0. Levantamento de espécies exótica

Espécies exóticas: são plantas, animais e quaisquer outros seres vivos que, quando
introduzidos em ambientes exteriores a sua área de distribuição natural, causam
impactos e ameaçam ecossistemas, habitats ou outras espécies. São consideradas como
a segunda maior causa de perda de diversidade biológica em termos globais, só
perdendo para a destruição direta de habitats, em geral para uso humano. (UICN, 2000;
apud Sílvia R Ziller & Michele Dechoum).

Um espécie que sofreu mudanças do seu habitat: O Peixe-leão (Pterois volitans) é a


primeira espécie exótica a invadir os recifes de coral do Oceano Atlântico. pertence ao
gênero de peixes venenosos Pterois e é nativo do Indo-Pacífico. Também é conhecido
por outros nomes como peixe-diabo ou milhas de Pterois. O peixe-leão habita as águas
costeiras a profundidades entre dois e 80 metros. Em sua área de distribuição nativa no
Oceano Índico, esse animal é comum em toda a África Oriental, da Somália a Porto
Alfred, na África do Sul Também está presente da África do Sul ao Mar Vermelho e ao
Golfo Pérsico, e ao leste a Sumatra, Java e Bali. Na verdade, a introdução dessas
espécies resultou em uma das invasões marinhas mais rápidas e ecologicamente mais
prejudiciais até hoje. Após estudos da diversidade genética dos invasores.

Eles se alimentam de larvas de peixes, lagostas, camarões. Assim, comendo os filhotes,


impedem que as populações das outras espécies cresçam e elas acabam
diminuindo. "Todos os peixes-leão, bem como os membros da família Scorpaenidae, na
qual esta espécie está incluída, são carnívoros por excelência e costumam capturar
presas proporcionais ao seu tamanho
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https://blog.pescagerais.com.br/wp-content/uploads/2021/04/peixe-leao-
scorpaenidae.jpg

II. SEGUNDA PARTE DOS EXERCÍCIOS

3.0. Conservação (ex-situ)

A conservação (ex-situ) que significa conservação fora do lugar de origem e


simplesmente um processo de proteção de espécie em perigo de extinção, plantas e
animais pela remoção de parte da população da habitat ameaçando e transportando-as
para uma área como, um santuário ou um cativeiro, um zoológico ou outro local
semelhante.

Exemplo de uma espécie que sofreu uma conservação (ex-situ): A ave Harpia
harpyja, e uma espécie ameaçada de extinção por destruição das grandes áreas florestais
e a caca, somando ao seu lento crescimento populacional (sul do México e o norte da
Argentina). Sendo transportada para um jardim zoológico de brasil e franca, como uma
forma da conservação (ex-situ)
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https://img.fotocommunity.com/harpyie-harpia-harpyja-8a917cd0-da4f-4c17-b591-
f7ca1feeefbb.jpg?height=1080

III. TERCEIRA PARTE DOS EXERCICIOS

4.0. Critérios teóricos para priorizar áreas de conservação da biodiversidade: Uma


síntese

Nos últimos anos tem se verificado um enorme aumento da:

Poluição da água e do ar, a Diminuição da camada de ozónio, Erosão do solo, a


Destruição de habitats, Explosão demográfica da população humana (nos
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trópicos) e o Excessivo consumo dos recursos naturais (nos países


desenvolvidos);

Que consequentemente colocam em risco a vida ou da diversidade biológica das


espécies. Entretanto, é importante colocar-se em consideração alguns critérios que
normalmente são pertinentes a conservação das espécies, como é o caso da:

Preservar espécies raras, preservar ambientes frágeis para a manutenção da


diversidade e estabilidade, proteger amostras representativas dos diversos
ecossistemas;

De acordo com as teorias biológicas e ecológicas sugiram então os tais critérios para
priorizar áreas de conservação da biodiversidade. Não só, mas também instituição,
como é o caso da UNESCO (1794) que usava como critérios a representatividade,
diversidade, como critérios teóricos para priorizar áreas de conservação da
biodiversidade. Actualmente usa-se o político e o outro baseado em conceitos
biológicos, ecológicos ou biogeográficos. Como forma de lutar ou minimizar a perda da
biodiversidade.

4.1. Critérios políticos:

a) Heterogeneidade de espécies: deve-se considerar espécies típicas e raras de um


ambiente.
b) Valor educacional: todas as reservas devem ser educacionais ou devem estar
próximas a uma instituição educacional.
c) Espécies conspícuas: conservar um grande número de espécies raras e grandes.
d) Comunidades frágeis: proteger comunidades mais sensíveis a mudanças.
e) Comunidades com forte equilíbrio: Preservar aquelas comunidades que
voltam mais facilmente a condições iniciais, após sofrerem uma perturbação.
f) Valor científico: Preservar áreas que estejam sendo estudadas e felizmente
produzindo resultados úteis.
g) Disponibilidade: Preservar áreas que não estejam sendo utilizadas para nenhum
fim.
h) Espécies guarda-chuva: Refere-se ao uso espécies referente a vertebrados para
proteger outras espécies na sua comunidade.
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4.2. Critérios biológicos:

a) Diversidade: Diversidade genérica, trófica, espécies para fins de conservação.


b) Raridade: espécies vulneráveis as ameaças provocadas pelo homem e as
catástrofes.
c) Grau de conservação do ambiente: conservação de acordo com as condições
naturais do local.
d) Antropizacao de entorno: a interferência humana deve ser acessado
independentemente para todos os locais.
e) Área: Unidades de conservação frequentes e consideradas como ilhas cruzadas
de diferentes ambientes.

Conforme alguns autores, sustentam que problemas como a viabilização genética e


demográfica em áreas menores. Sejam solucionadas através de corredores de vegetação
que esta por sua vez terá um objetivo de facilitar a circulação de animais e
consequentemente o fluxo génico. As desvantagens dos corredores são consideradas de
riscos assumidos porque as vantagens são elevadas.

Formas das reservas: Estudos como fitossociológicos são de extrema importância para
uma boa comprovação da efetividade das medidas de conservação "in situ".
Continuando com as formas de reserva os habitats de tamanhos inadequados estejam
susceptíveis a perda efectiva de espécies, em um estudo com aves, em Maryland,
concluíram que a diversidade de aves era muito mais influenciada pela fisionomia e
florística do fragmento do que pelo seu tamanho. Voltados na questão dos critérios,
actualmente um dos critérios mais levado em consideração e a riqueza de espécies e o
endemismo. As espécies que atualmente são endémicas tiveram em sua origem uma
ampla distribuição, são reconhecidas como paleoendêmicas; por outro lado, aquelas
espécies que têm distribuição restrita, porque não tiveram tempo de se dispersar, são
denominadas neoendêmicas.

4.3. Aplicação
A conservação da biodiversidade não deve ser apenas uma preocupação nacional, mas
internacional, pois a biodiversidade é um recurso da Humanidade. Esta visão poderá
ajudar a estabelecer diretrizes e encontrar oportunidades para proteção da diversidade
Biológica, sendo importante para os governos local e nacional determinarem suas
estratégias e prioridades. A interação entre o uso da terra e a teoria da conservação, e
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exatamente usada a ecologia da paisagem para tal efeito com objetivo de investigar os
padrões dos diferentes habitats. No entendimento de PRIMACK, (1993), a ecologia de
paisagem considera os fragmentos como uma das unidades do mosaico paisagístico de
cada região. Como forma de criar uma barreira ou garantir que seja possível a proteção
da diversidade biológica. No entanto para fazer análises a ecologia de paisagem utiliza
(SIG) Sistema de informação geográfica, tornando fácil a integração de uma grande
variedade de dados para análise, fazendo com seja possível uma visualização através
dos mapas.

4.4. A base do Sistema de Informação Geográfica


Envolve a exposição e manipulação de muitos tipos de dados mapeados, tais como:

Vegetação, Clima, Solo, Topografia, Geologia, Hidrologia e distribuição das


espécies;

Possibilitando assim, a correlação entre elemento abióticos e bióticos da paisagem,


tornando possível o panejamento de parques para procurar espécies raras e ou
endémicas ou ainda de alta diversidade. PRIMACK, (1993).

Os autores ainda sustentam, que as áreas com maior riqueza de espécies tem sido
consideradas como áreas de prioridade para conservação. E necessariamente a utilização
de (SIG) das espécies os quais são gerados a partir de quatro tipo de informações

a) Digitalização do mapa do tipo de vegetação, Digitalização das entidades


geográficas (tipos e fases de solos, média anual de precipitação e temperatura,
topografia e fisiografia e Dados baseados na presença e ausência de espécies na
unidade geográfica e Dados baseados na associação que cada espécie tem com o
tipo de cobertura vegetal.

Há alguns anos biólogos conservacionistas usam o processo chamado de análise de


lacunas para estabelecer prioridades de conservação. Este método consiste em
considerar as Áreas de Proteção ou Unidades de Conservação já implantadas e definir,
como prioridades, aqueles sistemas mal representados em relação à proteção. De
qualquer forma deve-se lembrar que, a tarefa de se conservar efetivamente a
biodiversidade do planeta está longe de ser cumprida antes que grande parte das
espécies desapareça. É por esse motivo que qualquer esforço conservacionista é válido
mesmo que deficiente.
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5.0.Conclusão

A biodiversidade é importante em diversos aspetos. De acordo com a “Convenção sobre


diversidade biológica”, a biodiversidade apresenta valores ecológico, genético, social,
económico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. A biodiversidade ou
diversidade biológica é considerada pela IUCN (União Internacional para a
Conservação da Natureza) como a variedade de formas de vida, os papéis ecológicos
que desempenham e a diversidade genética que contém, importantes para a manutenção
da vida na Terra. É importante tomar-se medidas destinadas a impedir que as espécies
exóticas entrem em um região. Deteção precoce e erradicação rápida: as espécies
exóticas deverão ser detetadas no ambiente o mais cedo possível, para o qual devem
contribuir todas as partes interessadas e grupos de interesse. Gestão: é necessária uma
acção de gestão concertada para minimizar os danos causados pelas espécies exóticas.
Deverão ser tomadas medidas de erradicação rápida para impedir o estabelecimento de
espécies exóticas.
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6.0. Referências bibliográficas

PARTE I

1. O mistério do peixe-leão: entenda os riscos do animal que pode ter chegado em


Abrolhos (correio24horas) 12:45 31 de Outubro de 2021. Disponível em: O
mistério do peixe-leão: entenda os riscos do animal que pode ter chegado em
Abrolhos - Jornal Correio (correio24horas.com.br)

2. Peixe-leão, espécie considerada invasora, é capturado em Fernando de Noronha


(g1.globo.com) 28/12/2020 08h46 . Disponível em:
https://www.bing.com/newtabredir?url=https%3A%2F%2Fg1.globo.com
%2Fpe%2Fpernambuco%2Fblog%2Fvivernoronha%2Fpost
%2F2020%2F12%2F28%2Fpeixe-leao-especie-considerada-invasora-e-
capturado-em-fernando-de-noronha.ghtml

3. https://blog.pescagerais.com.br/wp-content/uploads/2021/04/peixe-leao-
scorpaenidae.jpg

PARTE II

1. Conservação Ex Situ E In Situ (Portaleducacao) Disponível em: Conservação


Ex Situ E In Situ - Portal Educação (portaleducacao.com.br)

2. https://img.fotocommunity.com/harpyie-harpia-harpyja-8a917cd0-da4f-4c17-
b591-f7ca1feeefbb.jpg?height=1080

3. Harpia Brasileira: conheça a ave gigante da Amazônia(guiaanimal.net)


06/09/2021. Disponível em: Harpia Brasileira: conheça a ave gigante da
Amazônia | Guia Animal

PARTE III
12

1. ALBUQUERQUE, L, BARBOSA; NOGUEIRA, Flávia; JORGE, L, Carolina:


(critérios teóricos para priorizar áreas de conservação da biodiversidade): de
uma síntese.

2. PRIMACK, R. B. Essencial da Biologia da Conservação. Massachusetts


U.S.A.: Sinauer Associates Inc., 1993.

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