Você está na página 1de 17

DISCIPLINA: BIOLOGIA

PROFESSOR: GIULIANE LINO SANTOS


TURMA: 2º ANO A, B, C, D e E PERÍODO: MATUTINO
CÓDIGOS DE HABILIDADES: EM13CNT202, EM13CNT203, EM13CNT206, EM13CNT207 e
EM13CNT303
 OBJETOS DE CONHECIMENTO: Biodiversidade; Classificação Biológica: Taxonomia e
sistemática; Filogenia; Cladogêneses e Anagêneses; Vírus e Viroses

NOME DO ALUNO: __________________________________________________________________

IMPORTANTE:
Preencher com o nome completo, utilizar o material para estudo das disciplinas referente ao mês de
setembro. Responder as atividades escolares e devolver este material à escola nos prazos informados.
Bons estudos!!
AULA 1 – PRIMEIRA SEMANA DE SETEMBRO DE 2020

UNIDADE 1 – BIODIVERSIDADE; CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA DOS SERES VIVOS;


MICROBIOLOGIA;
A Biologia é a ciência que estuda a vida, ou
seja, os animais, vegetais e todos os seres vivos de
nosso planeta. Esta ciência é de extrema
importância para o entendimento do
funcionamento do nosso ecossistema. Cada vez
mais o homem utiliza os conhecimentos de
biologia para melhorar as relações que os seres
vivos possuem na natureza.
Este estudo abrange todos os aspectos dos
seres vivos, incluindo sua classificação, organização, constituição, funcionamento,
comportamento e interação com o ambiente.

1
Fonte: AAAATU/TOx6BWyI804/s1600-h/biologo
http://lh4.ggpht.com/-MThThxUT3Wg/T2-dlcM3FEI/AAAAA %25255B7%25255D.jpg
CAPÍTULO 01 – BIODIVERSIDADE
O Homem é o principal responsável da perda da biodiversidade. As espécies têm sido exterminadas de
maneira muito rápida pela ação humana, com uma taxa de extermínio 50 a 100 vezes superior aos índices de
extinção por causa natural.
Exemplos da ação do homem e suas consequências na biodiversidade do planeta:
 Eliminação ou alteração do habitat pelo homem - é o principal fator da diminuição da
biodiversidade. A eliminação de vegetação local para construção de casas ou para atividades agropecuárias
altera o meio ambiente. Em média, 90% das espécies extintas acabaram em consequência da destruição de
seu habitat;
 Superexploração comercial - ameaça muitas espécies marinhas e algumas terrestres;
 Poluição das águas, solo e ar - estressam os ecossistemas e matam os organismos;
 Introdução de espécies exóticas - ameaçam os locais por predação, competição ou alteração
do habitat natural.
A diversidade biológica apresenta um papel fundamental para a nossa espécie, uma vez que
aproximadamente 40% da economia mundial e 80% das necessidades dos povos dependem dos recursos
biológicos.
Devido essencialmente a atividades humanas como a agricultura, a pesca, a indústria, os transportes e a
urbanização de extensas partes do território, entre outras, observa-se que os ecossistemas e as espécies se
encontram, a um nível global, cada vez mais ameaçadas, com a consequente diminuição da biodiversidade.
Esta tendência pode vir a ter, profundas implicações no desenvolvimento econômico e social da
comunidade humana, pois é frequentemente acompanhada por profundas alterações ambientais.
Neste contexto, o conceito de conservação da natureza tem vindo a evoluir precisamente no sentido
de manutenção da biodiversidade.
Tanto a comunidade científica internacional quanto governos e entidades não-governamentais
ambientalistas vêm alertando para a perda da diversidade biológica em todo o mundo, e, particularmente nas
regiões tropicais. A degradação biótica que está afetando o planeta encontra raízes na condição humana
contemporânea, agravada pelo crescimento explosivo da população humana e pela distribuição desigual da
riqueza. A perda da diversidade biológica envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos.
Em anos recentes, a intervenção humana em hábitats que eram estáveis aumentou significativamente,
gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas estão sendo ocupados, em diferentes escalas e
velocidades. Áreas muito extensas de vegetação nativa foram devastadas no Cerrado do Brasil Central, na
Caatinga e na Mata Atlântica. É necessário que sejam conhecidos os estoques dos vários hábitats naturais e
dos modificados existentes no Brasil, de forma a desenvolver uma abordagem equilibrada entre conservação
e utilização sustentável da diversidade biológica, considerando o modo de vida das populações locais.
Como resultado das pressões da ocupação humana na zona costeira, a Mata Atlântica, por exemplo,
ficou reduzida a aproximadamente 10% de sua vegetação original. Na periferia da cidade do Rio de Janeiro,
por exemplo, são encontradas áreas com mais de 500 espécies de plantas por hectare, muitas dessas são
árvores de grande porte, ainda não descritas pela ciência.
Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:
1. Perda e fragmentação dos hábitats;
2. Introdução de espécies e doenças exóticas;
3. Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
4. Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;
5. Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e
6. Mudanças Climáticas.

2
As inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento
dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.
Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica. Primeiro
porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza,
responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Segundo porque se acredita que a diversidade
biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. Terceiro
porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de
extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.

ATIVIDADES – DESAFIO DE BIOLOGIA


1) O que é a biodiversidade? RESPOSTA:
É UM TERMO USADO PARA DESCREVER O VARIADO CONTINGENTE DE ESPÉCIES DE SERES
VIVOS QUE EXISTEM NA TERRA

2) Quais as suas principais ameaças? RESPOSTA:


A PERDA E FRAGMENTAÇÃO DOS HÁBITATS; INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES E DOENÇAS
EXÓTICAS; EXPLORAÇÃO EXCESSIVA DE ESPÉCIES DE PLANTAS E ANIMAIS; USO DE
HÍBRIDOS E MONOCULTURAS NA AGROINDÚSTRIA E NOS PROGRAMAS DE
REFLORESTAMENTO; CONTAMINAÇÃO DO SOLO, ÁGUA, E ATMOSFERA POR POLUENTES; E
MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

3) Que medidas podem ser tomadas de forma a preservá-la? RESPOSTA: PESSOAL: SUGESTÃO
EXISTEM VÁRIAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS EM BUSCA DA PRESERVAÇÃO DA
BIODIVERSIDADE, COMO: COMBATER QUEIMADAS E DESMATAMENTOS, QUE LEVAM A
ALTERAÇÃO DO AMBIENTE; COMPATER A SUPEREXPLORAÇÃO COMERCIAL DAS
ESPÉCIES; COMBATER A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS, SOLO E AR; MONITORAR A INTRODUÇÃO
DE ESPÉCIES EXÓTICAS, ALÉM DE PROMOVER AÇOES COMO RECICLAGEM,
REFLORESTAMENTO, E CONSUMO CONSCIENTE DOS RECURSOS, PREFERELCIALMENTE OS
RENOVÁVEIS.

AULA 2 – SEGUNDA SEMANA DE SETEMBRO DE 2020

CAPÍTULO 02 – CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA E NOMENCLATURA DOS SERES VIVOS


Em função do grande número de espécies existentes na Biosfera, tornou–se necessário agrupar os
seres vivos de acordo com suas semelhanças e diferenças.
A sistemática é a ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as
relações filogenéticas entre os organismos.
Inclui a taxonomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das espécies e grupo de espécies,
com suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos). Em geral,
diz-se que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os
cientistas que classificam as espécies em outros táxons a fim de definir o modo como eles se relacionam
evolutivamente.
Taxonomia: ciências da classificação ou sistemática dos seres vivos.
O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente o de organizar as
plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação
passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada
apenas em características externas.

3
Para isso se utilizam também características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que
estiverem disponíveis para os táxons em questão. é a esse conjunto de investigações a respeito dos táxons
que se dá o nome de Sistemática. Nos últimos anos têm sido tentadas classificações baseadas na semelhança
entre genomas, com grandes avanços em algumas áreas, especialmente quando se juntam a essas
informações aquelas oriundas dos outros campos da Biologia.
Existem vários sistemas de classificação dos seres vivos. O sistema natural de classificação é o mais
aceito atualmente e utiliza critérios que permitem verificar as relações de parentesco evolutivo entre os
organismos. Assim, a classificação natural leva em conta as semelhanças e diferenças fundamentais
baseadas no fator evolutivo. A moderna classificação biológica dos seres vivos leva em conta o grau de
parentesco evolutivo das espécies.
Estima-se que são conhecidas atualmente entre 1,5 e 1,8 milhão de espécies de seres vivos. Há
evidências para se supor que muitas espécies ainda não foram identificadas e estima-se que esse número seja
entre 10 milhões e 100 milhões de novas espécies, não levando em conta as espécies extintas.
Alguns organismos vivos apresentam características muito marcantes que permitem classificá-los em
grupos bem definidos. Outros, no entanto, apresentam algumas peculiaridades que tornam uma classificação
exata impossível. Diante dessa problemática, é constante a busca por maneiras mais fieis de classificação.
A partir desses estudos, ficou claro que os eucariontes apresentam muitas relações entre si e que os
procariontes poderiam ser organizados em dois grupos. Os seres vivos passaram, então, a ser classificados
em três subdivisões principais, denominadas de domínios, uma categoria acima de Reino.
O Sistema dos Três Domínios é uma forma de agrupamento dos diferentes reinos da taxonomia
tradicional em três grandes clades designadas por domínios. Este esquema classificativo foi proposto por
Carl Woese em 1990, tendo, entretanto, ganhado larga aceitação (embora não universal).
No Sistema dos Três Domínios, a categoria domínio é o segundo nível hierárquico de classificação
científica dos seres vivos, depois da categoria suprema que enquadra o universo constituído por todos os
seres vivos, o super-domínio Biota. Nele são considerados os seguintes três agrupamentos (daí o nome):
 Domínio Eubacteria, que inclui as bactérias;
 Domínio Archaea, anteriormente chamado Archaebacteria, que inclui os procariontes que não
recaem na classificação anterior;
 Domínio Eukaria, que inclui todos os eucariontes, os seres vivos com um núcleo celular organizado.
A classificação anterior não inclui os vírus dada a dificuldade em integrá-los entre os seres vivos dada
a ausência de algumas das características definidoras de vida.
OS CINCO REINOS
 Reino Monera: abrange todos os organismos unicelulares e procariontes (bactérias e cianobactérias)
 Reino Protista: abrange organismos uni-pluricelulares e eucariontes (protozoários – heterotróficos e
algas – autotróficos)
 Reino Fungi: abrange seres uni e pluricelulares, eucariontes e heterotróficos por absorção são
aclorofilados (fungos)
 Reino Plantae ou Metaphyta: seres pluricelulares, eucariontes e autotróficos (briófitas, pteridófitas,
gimnosperma e angiosperma)
 Reino Animalia ou Metazoa: seres pluricelulares, eucariontes e heterótrofos por ingestão (todos
animais dos poríferos aos cordados)
OBS: Os vírus não pertencem a nenhum reino específico, embora alguns autores os classifiquem no reino
monera para efeito didático.

CATEGORIAS TAXONÔMICAS
São grupos formados por seres vivos, medindo um certo grau de parentesco evolutivo. A formação
desses grupos segue uma ordem hierárquica como podemos perceber a seguir:

REINO – FILO – CLASSE – ORDEM – FAMÍLIA – GÊNERO – ESPÉCIE

HIERARQUIA DAS CATEGORIAS TAXONÔMICAS


4
Reino representa um conjunto de filos ou divisões.
Filo representa um conjunto de classes.
Classe representa um conjunto de ordens.
Ordem representa um conjunto de famílias.
Família representa um conjunto de gêneros.
Gênero representa um conjunto de espécies.

Espécie representa a UNIDADE BÁSICA e FUNDAMENTAL DOS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO


BIOLÓGICA.

OBS: Pertencem a mesma espécie os indivíduos que apresentam características físicas e fisiológicas e são
capazes de cruzar-se naturalmente entre si, gerando descendentes férteis.

As categorias taxonômicas citadas podem ser subdivididas como ocorre com subfilo, superclasse,
subgênero, subespécie, dentre outras.
Entre as categorias taxonômicas fundamentais, o Reino é a mais geral e a Espécie é a mais restrita.

Para pensar: O gato pertence à família dos felinos e à ordem dos carnívoros. Em qual desses dois grupos há
maior quantidade de seres?

ANIMAIS HÍBRIDOS
Os animais híbridos são seres oriundos do cruzamento genético entre espécies diferentes, porém do
mesmo gênero, ou seja, ocorre quando dois animais distintos cruzam e surge um novo animal, geralmente
estéril, devido aos seus genes incompatíveis: o animal híbrido.
Importante observar que os animais híbridos são caracterizados pelo cruzamento interespécies,
enquanto que os animais mestiços surgem do cruzamento de animais da mesma espécie, entretanto, de raças
diferentes, por exemplo, o cruzamento de cães como um pastor alemão e um fila brasileiro.
Apesar de a maioria dos híbridos (seja de origem animal ou vegetal) serem inférteis, há eventos raros
de animais híbridos férteis como é o caso das fêmeas do Javaporco, animal híbrido surgido do cruzamento
entre um javali e um porco.

Outros exemplos de animais híbridos:


1. Peixe-papagaio-vermelho – cruzamento entre o peixe papagaio com o peixe dourado;
2. Mula – cruzamento do jumento com a égua, é o híbrido mais famoso que existe.
3. Zebralo ou zégua é fruto do cruzamento de cavalos e zebras.
4. Ligre ou tigreão – cruzamento entre um leão com uma tigresa

Leia mais em: https://super.abril.com.br/blog/superlistas/10-incriveis-animais-hibridos-que-existem-de-


verdade/

REGRAS DE NOMENCLATURA CIENTÍFICA – LINEU 1758 (BUDAPESTE – 1898)


O nome científico foi criado para padronizar e universalizar os termos que se usa para uma espécie,
considerando a variedade de idiomas existentes no mundo, melhorando a comunicação em especial no
mundo científico. A nomenclatura utilizada é latina e foi adotada com base nos trabalhos de um fixista sueco
que viveu no século XVIII, denominado Lineu. O latim foi a língua utilizada por ser uma língua morta e por
ser falada pelos homens de ciência da época.
As mais importantes regras de nomenclatura são:

5
1ª) O nome científico é sempre binominal, escrito em latim ou a partir de radicais latinizados, grifado em
caso de textos manuscritos e em negrito ou itálico em caso de textos impressos. O primeiro termo é um
substantivo que se refere ao gênero e deve ser escrito sempre com a inicial maiúscula; o segundo termo um
adjetivo que se refere ao descritor específico ou epíteto específico, e deve ser escrito com a inicial
minúscula. Exemplos:
Plasmodium vivax (plasmódio - protozoário causador da malária)
Taenia saginata (platelminto – verme conhecido como solitária)
2ª) Se ocorrer homenagem a pessoa do sexo masculino, acrescenta–se a terminação i ao nome do
homenageado. Homenageando pessoa do sexo feminino, usa–se a terminação ae.
Exemplos: Trypanosoma cruzi
Peripatus heloisae
No caso de o nome ser uma homenagem a uma pessoa o termo da espécie poderá ter a inicial maiúscula.
Exceção: Trypanosoma Cruzi (protozoário causador da Doença de Chagas)
Homenagem a Oswaldo Cruz
3ª) As letras sp devem ser utilizadas após o nome do gênero quando não é possível ou não interessa citar
o nome completo da espécie.
Exemplo: Plasmodium sp
4ª) As letras spp devem ser utilizadas após o nome do gênero quando desejamos incluir todas as espécies
do gênero citado.
Exemplo: Plasmodium spp
5ª) A nomenclatura para as subespécies é trinomial. O terceiro nome deve ser escrito com inicial minúscula
e é denominado nome subespecífico. No caso do nome do subgênero deve ser citado após o nome do gênero,
entre parênteses, com inicial maiúscula e destacado do texto.
Exemplo:
Crotalus terrificus durissus (cobra cascavel)
Gênero espécie subespécie
6ª) Quando se trata do subgênero, deve ser escrito depois do gênero com a inicial maiúscula e entre
parênteses, no caso de subespécie, está vem depois da espécie com a inicial minúscula.
Exemplo:
Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi darlingi (mosquito transmissor da malária)
Gênero subgênero espécie subespécie
7ª) Quando desejamos citar o nome do indivíduo que classificou a espécie, este deve vir após o nome
específico, com a inicial maiúscula e sem a interposição de qualquer sinal de pontuação. Desejando citar a
data, esta pode vir após o nome do autor, separada por vírgula ou entre parênteses.
Exemplos: Trypanosoma cruzi Chagas, 1909
Trypanosoma cruzi Chagas (1909)

CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA DE ALGUNS SERES VIVOS

6
AULA 3 – TERCEIRA SEMANA DE SETEMBRO DE 2020
ATIVIDADES – DESAFIO DE BIOLOGIA
4) Com que finalidade se classifica os seres vivos? RESPOSTA:
EM FUNÇÃO DO GRANDE NÚMERO DE ESPÉCIES EXISTENTES NA BIOSFERA, TORNOU–SE
NECESSÁRIO AGRUPAR OS SERES VIVOS DE ACORDO COM SUAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS. O
OBJETIVO DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS, CHAMADA TAXONOMIA, FOI INICIALMENTE O DE
ORGANIZAR AS PLANTAS E ANIMAIS CONHECIDOS EM CATEGORIAS QUE PUDESSEM SER
REFERIDAS. POSTERIORMENTE A CLASSIFICAÇÃO PASSOU A RESPEITAR AS RELAÇÕES
EVOLUTIVAS ENTRE ORGANISMOS, ORGANIZAÇÃO MAIS NATURAL DO QUE A BASEADA APENAS
EM CARACTERÍSTICAS EXTERNAS
5) Considere os seguintes seres vivos: mosca, homem, cavalo, macaco, borboleta e zebra. Adote um critério
de classificação e separe-os em grupos. RESPOSTA:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
6) Quais as características que definem um ser vivo como pertencente à mesma espécie do outro?
RESPOSTA:
PERTENCEM A MESMA ESPÉCIE OS INDIVÍDUOS QUE APRESENTAM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
FISIOLÓGICAS E SÃO CAPAZES DE CRUZAR-SE NATURALMENTE ENTRE SI, GERANDO
DESCENDENTES FÉRTEIS.
7) Justifique o uso do nome científico para identificar organismos. RESPOSTA:
O NOME CIENTÍFICO FOI CRIADO PARA PADRONIZAR E UNIVERSALIZAR OS TERMOS QUE SE USA
PARA UMA ESPÉCIE, CONSIDERANDO A VARIEDADE DE IDIOMAS EXISTENTES NO MUNDO,
MELHORANDO A COMUNICAÇÃO EM ESPECIAL NO MUNDO CIENTÍFICO.
8) Quais são as regras básicas para nomear os seres vivos, de modo a serem identificados com facilidade no
mundo todo? RESPOSTA:
O NOME CIENTÍFICO É SEMPRE BINOMINAL, ESCRITO EM LATIM OU A PARTIR DE RADICAIS
LATINIZADOS, GRIFADO EM CASO DE TEXTOS MANUSCRITOS E EM NEGRITO OU ITÁLICO
EM CASO DE TEXTOS IMPRESSOS. O PRIMEIRO TERMO É UM SUBSTANTIVO QUE SE REFERE
AO GÊNERO E DEVE SER ESCRITO SEMPRE COM A INICIAL MAIÚSCULA; O SEGUNDO
TERMO UM ADJETIVO QUE SE REFERE AO DESCRITOR ESPECÍFICO OU EPÍTETO ESPECÍFICO,
E DEVE SER ESCRITO COM A INICIAL MINÚSCULA

9) Quais são os cinco reinos da Natureza? Cite um ser de cada reino, como exemplo. RESPOSTA:
REINO MONERA: ABRANGE TODOS OS ORGANISMOS UNICELULARES E PROCARIONTES
(BACTÉRIAS E CIANOBACTÉRIAS)
REINO PROTISTA: ABRANGE ORGANISMOS UNI-PLURICELULARES E EUCARIONTES
(PROTOZOÁRIOS – HETEROTRÓFICOS E ALGAS – AUTOTRÓFICOS)
REINO FUNGI: ABRANGE SERES UNI E PLURICELULARES, EUCARIONTES E HETEROTRÓFICOS POR
ABSORÇÃO SÃO ACLOROFILADOS (FUNGOS)
REINO PLANTAE OU METAPHYTA: SERES PLURICELULARES, EUCARIONTES E AUTOTRÓFICOS
(BRIÓFITAS, PTERIDÓFITAS, GIMNOSPERMA E ANGIOSPERMA)
REINO ANIMALIA OU METAZOA: SERES PLURICELULARES, EUCARIONTES E HETERÓTROFOS POR
INGESTÃO (TODOS ANIMAIS DOS PORÍFEROS AOS CORDADOS)
10) Com relação ao reino monera e protista, cite uma semelhança e uma diferença. RESPOSTA:
7
O REINO MONERA E PROTISTA APRESENTAM COM SEMELHANÇA A CARACTERISTICA DE
ABRIGAREM SERES UNICELULARES, E COMO DIFERENÇA O REINO MONERA ABRANGE OS SERES
PROCARIONTES E O REINO PROTISTA: ABRANGE OS SERES EUCARIONTES

AULA 4 – QUARTA SEMANA DE SETEMBRO DE 2020


CAPÍTULO 03 – SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA
A sistemática filogenética ou cladística é um método de classificação dos seres vivos fundamentado
na ancestralidade evolutiva das espécies. É uma reconstrução da história evolutiva, por meio de hipóteses
que consideram a relação de parentesco entre grupos ou táxons.
Proposto em 1950 pelo biólogo alemão Willi Hennig (1913-1976), esse sistema promoveu diversas
reformulações nas classificações em todos os níveis hierárquicos, inclusive nas categorias superiores.

Estabelecendo Filogenias com os Cladogramas


Ao dispor de um grande número de características comparativas, mais confiáveis - anatômicas,
embriológicas, funcionais, genéticas, comportamentais etc. - os biólogos interessados na classificação dos
seres vivos puderam elaborar hipóteses mais consistentes a respeito da evolução dos grandes grupos.
Influenciados pelo trabalho de Wili Hennig - um cientista alemão, especialista em insetos - passaram a
apresentar as características em cladogramas ou clados, que representam as relações evolutivas.
Neste tipo de diagrama, utiliza-se uma linha, cujo ponto de origem - a raiz- simboliza um provável
grupo (ou espécie) ancestral. De cada nó surge um ramo, que conduz a um ou a vários grupos terminais.
Com os cladogramas pode-se estabelecer uma comparação entre as características primitivas - que existiam
em grupos ancestrais - e as derivadas - compartilhadas por grupos que os sucederam.

Interpretando um cladograma
Na análise de um cladograma, considera-se o processo evolutivo de acordo com dois eventos:
 a anagênese: processo de evolução, no interior de uma espécie, que leva ao surgimento ou à alteração de
um caráter ou novidade evolutiva nas populações;
 a cladogênese: processo de especiação – uma espécie ancestral dá origem a duas ou mais espécies novas.
Portanto, uma novidade evolutiva é uma condição derivada e pode ser considerada para a distinção
ou formação de novos grupos. Observe a seguir o diagrama dos principais processos evolutivos.

Representação de um cladograma, com os possíveis eventos de anagênese e cladogênese.


Fonte: https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/sistematica-filogenetica

A raiz é a base de onde partem os ramos. Os nós são os prováveis pontos de ruptura da população
original, causada por evento de cladogênese; dele originam-se os ramos. Os grupos descendentes do
ancestral da raiz estão dispostos nos ramos terminais.
Os grupos que partem do mesmo nó, como ocorre nos terminais A e B, são chamados de grupo-irmão
e são mais aparentados entre si do que com o grupo C.
8
O grupo que reúne todos os descendentes de um ancestral comum é chamado de grupo monofilético.

Répteis e aves formam um grupo monofilético porque descendem de um ancestral comum.


Fonte: https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/sistematica-filogenetica

Um grupo parafilético reúne alguns descendentes de um ancestral comum, porém não todos eles.

O grupo dos répteis é parafilético, pois não inclui as aves, que apresentam o mesmo ancestral comum.
Fonte: https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/sistematica-filogenetica

Grupo polifilético é o que não inclui o ancestral comum de todos os indivíduos, ou seja, é aquele em
que seus integrantes têm vários ancestrais comuns, um em cada grupo. Em outras palavras, o polifiletismo
ocorre quando são reunidas partes de dois ou mais grupos monofiléticos.

O grupo dos animais homeotérmicos (aves e mamíferos) é polifilético.


Fonte: https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/sistematica-filogenetica

A Filogênese dos Seres Vivos


Quais foram os ancestrais dos répteis (lagartos, cobras) que vivem na Terra atual?
Essas e outras perguntas relativas à origem dos grandes grupos de seres vivos eram difíceis de serem
respondidas até surgir, em 1859, a Teoria da evolução Biológica por Seleção Natural, proposta por
Charles Darwin e Alfred Russel Wallace. Com a compreensão de "como" a evolução biológica ocorre, os
biólogos passaram a sugerir hipóteses para explicar a possível relação de parentesco entre os diversos grupos
de seres vivos.
Diagramas em forma de árvore - elaborados com dados de anatomia e embriologia comparadas, além
de informações derivadas do estudo de fósseis - mostraram a hipotética origem de grupos a partir de
supostos ancestrais. Essas supostas "árvores filogenéticas" (do grego, phylon = raça, tribo + génesis =

9
fonte, origem, início) simbolizavam a história evolutiva dos grupos que eram comparados, além de sugerir
uma provável época de origem para cada um deles. Como exemplo veja a figura abaixo.

FONTE: www.sobiologia.com.br

O esquema representa uma provável "história evolutiva" dos vertebrados. Note que estão
representados os grupos atuais - no topo do esquema - bem como os prováveis ancestrais. Perceba que o
grupo das lampreias (considerados "peixes" sem mandíbula) é bem antigo (mais de 500 milhões de anos). Já
cerca de 150 milhões de anos, provavelmente a partir de um grupo de dinossauros ancestrais. Note, ainda,
que o parentesco existe entre aves e répteis é maior do que existe entre mamífero e répteis, e que os três
grupos foram originados de um ancestral comum.
11) O que simboliza uma árvore filogenética? RESPOSTA:
SIMBOLIZAVAM A HISTÓRIA EVOLUTIVA DOS GRUPOS QUE ERAM COMPARADOS, ALÉM DE SUGERIR UMA
PROVÁVEL ÉPOCA DE ORIGEM PARA CADA UM DELES.
_______________________________________________________________________________________
12) Observe o cladograma ao lado e, com base em
seus conhecimentos, responda às questões
propostas.
a) O grupo X é grupo-irmão de W? Justifique sua.
SIM. O GRUPO X É GRUPO-IRMÃO DO
GRUPO W PORQUE COMPARTILHAMUM
ANESTRAL COMUM IMEDIATO
(ANCESTRAL COMUM MAIS RECENTE)
Fonte: Brusca, Richard C. Invertebrados. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. P. 36. _________________________________________

b) O grupo Z é ancestral do grupo Y, X e W? Justifique sua resposta


NÃO. O GRUPO Z É GRUPO-IRMÃO DOS GRUPOS Y, X e W, POIS TEM UM ANCESTRAL
COMUM COM ESSES GRUPOS.

10
Fonte: Mendonça, Vivian L. Biologia : os seres vivos : volume 2 : ensino médio / Vivian L. Mendonça. -- 3. ed. --São
Paulo : Editora AJS, 2016. -- (Coleçãobiologia)

11
AULA 5 – QUINTA SEMANA DE SETEMBRO DE 2020
CAPÍTULO 04 – VÍRUS E VIROSES
Vírus, um ser diferente
Os vírus são o limite entre a matéria bruta e a matéria viva. Esses seres são muito especiais, pois
não são formados por células. Seu organismo é formado por proteínas, material genético e outras
substâncias.
De todas as características dos seres vivos, os vírus apresentam somente duas: a capacidade de se
reproduzir e de sofrer mutações. Por essa razão, os cientistas ainda não chegaram a um acordo se devem ou
não classificar esses seres como organismos vivos. Consequentemente, os vírus não estão agrupados em
nenhum reino. Quando as dúvidas que se tem hoje sobre as características desses seres forem esclarecidas, é
provável que eles sejam classificados em um reino exclusivo deles.
O vírus só consegue sobreviver e se reproduzir no interior das células.
Para isso, ele tem que injetar o seu material genético no interior de uma célula viva.
Quando isso ocorre podemos dizer que, de certa forma, o vírus inativa (desliga) o programa da
célula e a obriga a fabricar novos vírus. Esses novos vírus irão contaminar novas células e, se o processo não
for interrompido, ocorre o que chamamos de infecção.
Um ser que vive à custa de outros causando prejuízos denomina-se parasita.
O vírus é um parasita intracelular, pois para se manifestar necessita penetrar numa célula.
Ao se reproduzirem no interior dos seres vivos, os vírus desequilibram o organismo causando o
que denominamos doença.
Existem vírus que atacam animais e outros que atacam somente vegetais.
Na espécie humana podemos destacar doenças que são causadas por vírus: a gripe, a caxumba, o
sarampo, a hepatite, a febre amarela, a poliomielite (ou paralisia infantil), a raiva, a rubéola etc.
Quando substâncias estranhas (chamadas antígenos) penetram no nosso organismo (o vírus, por
exemplo), existem células do nosso sangue (certos glóbulos brancos) que são capazes de percebê-las,
alertando outras células para o perigo de uma infecção. As células alertadas, outros glóbulos brancos,
fabricam proteínas de defesa chamadas anticorpos, que inativam os antígenos.
Dessa forma o nosso corpo identifica e neutraliza a ação de certos microrganismos, inclusive os
vírus. Essa capacidade de defesa denomina-se imunização.
Não existem medicamentos para combater os vírus depois que eles passam a parasitar um
organismo. Nesse caso o único procedimento possível é esperar que o organismo reaja e produza anticorpos
específicos para destruí-los. É o caso, por exemplo, da gripe. Não existem remédios para essa doença. O que
há são medicamentos para livrar os sintomas desconfortáveis que ela provoca, como dores de cabeça, febre
etc.
No entanto alguns vírus são responsáveis por doenças fatais ou que deixam sequelas graves, é o
caso da AIDS, onde o vírus baixa radicalmente a resistência do organismo por atacar as células de defesa. O
indivíduo, então, contrai infecções com mais facilidade e que se tornam graves, podendo matar a pessoa. A
poliomielite é outro exemplo que pode deixar uma pessoa paralítica ou com sérios problemas motores.
Contra algumas doenças viróticas existem vacinas, que são medicamentos preventivos. A vacinas
não curam um organismo já infectado por vírus. São produzidas a partir de vírus “mortos” ou enfraquecidos.
Uma vez introduzidos num indivíduo, esses vírus não têm condições de provocar a doença, mas são capazes
de estimular o organismo a produzir anticorpos, imunizando-o.
Vírus e saúde humana
Vivendo como parasita no interior das células dos outros seres vivos, os vírus provocam numerosas
doenças. As doenças provocadas por vírus são conhecidas como viroses.
Para muitas das doenças humanas causadas por vírus já existem vacinas e essa é uma forma eficiente
de prevenção. No entanto, o processo de desenvolvimento de vacinas é longo, havendo doenças para as
quais ainda não existe esse recurso preventivo. A vacinação é um dos mais importantes mecanismos
utilizados pela medicina preventiva. A importância da participação efetiva da população nas campanhas de
vacinação pode ser demonstrada pelo sucesso obtido com a vacinação de âmbito mundial contra a varíola,
uma terrível doença que assolou a humanidade por muitos anos e que hoje é considerada erradicada. No
Brasil, os últimos casos da doença foram registrados em 1971.
A medicina preventiva tem alcançado grandes êxitos no combate a diversas outras viroses, como a
poliomielite e a raiva, e também a diferentes doenças causadas por bactérias. Diferentemente das doenças
12
causadas por bactérias, as viroses não são tratadas com antibióticos. Em todos os casos, a automedicação
deve ser evitada e o tratamento sempre orientado por médico.
PRINCIPAIS VIROSES HUMANAS
DOENÇA TRANSMISSÃO INFECCÇÃO CONTROLE SINTOMAS E
CARACTERISTICAS
Hidrofobia Saliva introduzida O vírus penetra peloVacinação de animais Febre, mal-estar, delírios,
(raiva) pela mordida de ferimento e instala-domésticos e aplicação convulsões, paralisia dos
animais infectados se no sistema de soro e vacina em músculos respiratórios (é
(cão, gato). nervoso. pessoas mordidas. mortal).
Hepatite Gotículas de muco O vírus instala-se no
Injeção de Febre, anorexia, náuseas, mal
infecciosa e saliva; fígado, onde se gamaglobulina em estar, icterícia (pode ser fatal).
contaminação multiplica destruindo
pessoas que entram em
fecal de água e células. contato com o doente;
alimentos. saneamento; cuidado
com alimentos ingeridos.
Caxumba Contato direto; O vírus multiplica-se Vacinação Parotidite (inflamação das
objetos nas glândulas parótidas), com inchaço abaixo
contaminados; parótidas; e em frente das orelhas (pode
gotículas de eventualmente tornar a pessoa estéril se atingir
saliva. localiza-se em outros os testículos ou os ovários).
órgãos como ovários
e testículos.
Gripe Gotículas de O vírus penetra pela Vacinação (para alguns Febre, prostração, dores de
secreção expelidas boca ou pelo nariz, tipos de gripes) cabeça e musculares, obstrução
pelas vias localizando-se nas nasal e tosse.
respiratórias. vias respiratórias
superiores.
Rubéola Gotículas de muco O vírus penetra pelas Vacinação Febre, prostração, erupções
e saliva; contato vias respiratórias e cutâneas (em embriões provoca
direto. dissemina-se através a morte ou deficiências
do sangue. congênitas).
Varíola Gotículas de O vírus penetra pelas Vacinação Febre alta e erupções cutâneas
saliva; objetos mucosas das vias (geralmente deixa cicatrizes na
contaminados e respiratórias e pele; pode ser fatal).
contato direto. dissemina-se através
do sangue;
finalmente, atinge a
pele e as mucosas,
causando lesões.
Sarampo Contato direto e O vírus penetra pelas Vacinação Febre alta, tosse, vermelhidão
indireto com mucosas das vias por todo o corpo (pode ser fatal
secreções naso- respiratórias e em crianças).
faringeas da dissemina-se através
pessoa doente. do sangue.
Febre Picada de O vírus penetra Vacinação e combate aos Febre alta, náuseas, vômitos,
amarela mosquitos, entre através da pele, mosquitos transmissores. calafrios, prostração e pele
os quais destaca- dissemina-se pelo amarelada (pode ser fatal).
se o Aedes sangue e localiza-se
aegypti no fígado, na medula
óssea, no baço e em
outros órgãos.
Poliomielite Alimento e O vírus penetra pela Vacinação Paralisia dos membros; em
objetos boca, multiplica-se muitos casos ocorrem apenas
contaminados, no intestino, febres baixas e indisposição,
secreções dissemina-se pelo que logo desaparecem sem
respiratórias. sangue e instala-se causar problemas (provoca
no SNC, onde deficiência física).
destrói os neurônios.
AIDS Sangue, esperma e O vírus HIV (vírus Uso de preservativos nas Febre intermitente, diarréia,
13
(Síndrome muco vaginal de da imunodeficiência relações sexuais, agulhas emagrecimento rápido,
da pessoas humana) penetra no e objetos cortantes inflamação dos gânglios
Imunodeficiê contaminadas e organismo através descartáveis ou linfáticos, doenças do aparelho
ncia leite materno. das relações sexuais, esterilizados, respiratório, infecções variadas,
Adquirida) uso de agulhas ou conhecimento prévio do câncer de pele, sarcoma de
objetos cortantes sangue doado através de Kaposi.
contaminados, exames, evitar a
transfusões de gravidez e amamentação,
sangue infectado e no caso de mulheres
ataca o sistema portadoras do HIV.
imunológico
(linfócitos T4).
Dengue Picada o mosquito O vírus dissemina-se Eliminar os locais onde Febre alta súbita, dores
Aedes aegypti no sangue, o Aedes aegypti se musculares e nas articulações
permanecendo reproduz (água parada ósseas, manchas avermelhadas
incubado por alguns no interior de objetos; no corpo, dores de cabeça,
dias, aparecendo os caixas d’água e cansaço, fotofobia, inflamação
sintomas logo após reservatórios abertos; da garganta e sangramento da
esta fase. aplicação de inseticidas e boca e nariz.
desinfetantes domésticos No caso da dengue hemorragia,
com o devido cuidado; ocorrem hemorragias
uso de telas protetoras intestinais, vômitos e
em portas e janelas). inflamação do fígado, é fatal.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR DO MÊS DE SETEMBRO

Faça a leitura dos conceitos nos mapas mentais - Vírus e Coronavírus em anexo para resolução das atividades
a seguir:
1. Por que os vírus não estão incluídos nas propostas de classificação dos seres vivos, como o sistema de três
domínios, que vimos no capítulo anterior? RESPOSTA:
A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS NÃO INCLUI OS VÍRUS DADA A DIFICULDADE EM
INTEGRÁ-LOS ENTRE ESSES SERES DADA A AUSÊNCIA DE ALGUMAS DAS
CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS DE VIDA, COMO A COSNTITUIÇÃO CELULAR. DE TODAS
AS CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS, OS VÍRUS APRESENTAM SOMENTE DUAS: A
CAPACIDADE DE SE REPRODUZIR E DE SOFRER MUTAÇÕES. POR ESSA RAZÃO, OS
CIENTISTAS AINDA NÃO CHEGARAM A UM ACORDO SE DEVEM OU NÃO CLASSIFICAR
ESSES SERES COMO ORGANISMOS VIVOS, CONSEQUENTEMENTE, OS VÍRUS NÃO ESTÃO
AGRUPADOS EM NENHUM REINO.

2. Para cada uma das situações abaixo, cite pelo menos duas viroses que:
a. são transmitidas por picadas de insetos; RESPOSTA:
DENGUE E FEBRE AMARELA

b. são doenças sexualmente transmissíveis (DST); RESPOSTA:


AIDS E HPV

c. são transmitidas por gotículas de saliva. RESPOSTA:


HEPATITE, CAXUMBA, VARÍOLA E RUBÉOLA

14
Fonte:https://www.google.com/url?
sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=imgres&cd=&ved=2ahUKEwiilO6foqPrAhXpD7kGHScLAVEQjRx6BAgBEAQ&url=https%3A%2F

15
%2Fwww.canaleducacao.tv%2Fimages%2Fslides
%2F38722_13d490dccab2e28108963d55812cd132.pdf&psig=AOvVaw3nBamm6wMJPJ1rkK5QmalQ&ust=1597789057247354

16
Fonte: adaptado de https://www.facebook.com/APhysiio/photos/uma-mapa-mental-maroto-resumindo-as-principais-caracter
%C3%ADsticas-da-doen%C3%A7a-infecci/2748356871957920/

REFERÊNCIAS
"A Filogênese dos Seres Vivos" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020.
Consultado em 17/08/2020 às 15:31. Disponível na Internet em
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassifidosseresvivos2.php.

BRASIL. Ministério da Educação. Ciências da Natureza e suas tecnologias no Ensino Médio.


Competências Específicas e Habilidades. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação,
2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em
14/08/20.

"Classificação dos Seres Vivos" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020.


Consultado em 17/08/2020 às 15:22. Disponível na Internet em
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassifidosseresvivos.php.

"Filogenias com os Cladogramas" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020.


Consultado em 17/08/2020 às 15:33. Disponível na Internet em
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassifidosseresvivos3.php.

MENDONÇA, Vivian L. Biologia: os seres vivos - volume 2: ensino médio. 3. ed. São Paulo: Editora AJS,
2016.

MOUTINHO, Wilson Teixeira. Sistemática Filogenética; Cola da Web. Disponível em:


https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/sistematica-filogenetica. Acesso em 14 de agosto de 2020.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Três domínios"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tres-dominios.htm. Acesso em 17 de agosto de 2020.

17

Você também pode gostar