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1° ANO

EM

Nome da Escola

Nome do Estudante

Ano/Ciclo
Mauro Mendes Ferreira
Governador do Estado de Mato Grosso

Otaviano Olavo Pivetta


Vice-Governador de Mato Grosso

Marioneide Angélica Kliemachewsk


Secretária de Estado de Educação de Mato Grosso

Rosa Maria Araújo Luzardo


Secretária Adjunta de Gestão Educacional

Richard Carlos da Silva


Superintendente de Políticas de Educação Básica

Adriano Sabino Gomes


Superintendente de Políticas de Desenvolvimento Profissional

Rosangela Maria Moreira


Superintendente de Políticas de Gestão Escolar

Lúcia Aparecida dos Santos


Superintendente de Políticas de Diversidade
Realização
Governo do Estado de Mato Grosso
Secretaria de Estado de Educação

Coordenação Geral
Rosa Maria Araújo Luzardo
Irene de Souza Costa

Equipe de Coordenação
Adriano Sabino Gomes
Edwaldo Dias Bocuti
Isaltino Alves Barbosa
Lucia Aparecida dos Santos
Simone de Barros Berte
Richard Carlos da Silva

Grupo de trabalho

Cleomara Nunes do Amaral


Cleuza Aparecida de Santana Gonçalves
Maria Lecy David de Oliveira

Criseida Rowena Zamboto de Lima– Revisora


Suleima Cristina Leite de Moraes – Revisora

Mizael Teixeira Silva – Audiovisual


Unidade
CIÊNCIAS E SABERES DO CAMPO
1
1. PRINCÍPIOS DE AGROECOLOGIA: a ação do agrotóxico no ambiente

A área de ciências e saberes do campo tem como objetivo valorizar os saberes dos locais,
construídos pelos estudantes e comunidade onde estão inseridos e os conhecimentos científicos
organizado e constituído no ambiente escolar, pensando nisso esta aula tem como objetivo
avaliar o conhecimento prévio dos educandos sobre agroecologia, o uso de agrotóxicos e suas
implicações no meio ambiente e na saúde, conhecer os conceitos básicos que envolvem a
ecologia e compreender os efeitos dos agroquímicos nas cadeias alimentares e no ecossistema.
Para isso propomos a leitura do texto extraído da Cartilha sobre Agroecologia de Mehl (2016):

ECOLOGIA E OS AGROTÓXICOS

A utilização de agrotóxicos é a 2ª maior causa de contaminação dos


rios no Brasil, a agricultura o mais de 99% dos venenos aplicados na
lavoura não atingem a praga alvo. Então, pode-se dizer que mais de
99% dos agrotóxicos vão para os rios, para o solo, para o ar e para a
água subterrânea. A água poluída com agrotóxicos irá prejudicar
diretamente a fauna e a flora aquática. Se o veneno que chega nas
águas for o herbicida, o efeito é direto e pode, por exemplo, matar
as plantas aquáticas. Se o rio for contaminado por um veneno que
mata animais, pode ocorrer a morte de algumas espécies de peixes
menores. (ECO DEBATE 2012). Quando seres herbívoros menores
morrem por ação de um agrotóxico que mata plantas, o restante da
cadeia alimentar estará comprometida. Pois aprendemos que seres
autótrofos, dão início a cadeia alimentar tanto na água como na terra.
Na cadeia alimentar em equilíbrio todos conseguem seu alimento
do nível trófico anterior.

Na cadeia alimentar acima percebemos que onde agrotóxicos matam a vegetação


natural (“ervas daninhas”), os insetos (“pragas”) vão buscar seus alimentos em
lavouras vizinhas. Quando então, mais agrotóxicos são lançados sobre as
lavouras para matar esses insetos. O desmatamento também pode levar a
problema semelhante. Poluentes não biodegradáveis que se acumulam ao longo
da cadeia, merecem destaque o DDT e o BHC (inseticidas) muito e usados em
insumos agrícolas. Nesse caso, os seres humanos, por serem consumidores
terciários, têm sua saúde exposta a sérios riscos, como diversos tipos de
cânceres, lesões hepáticas e pulmonares, esterilidade, danos aos sistemas
nervoso e muscular, doenças de pele, distúrbios renais e outras complicações
(INFOESCOLA: Magnificação Biológica). Esse tipo de impacto sobre os seres
vivos, pode ser melhor entendido nos seres aquáticos. Observe que no desenho
abaixo, uma pessoa poderia ter pescado e comido o peixe maior, que acumulou
grande quantidade de agrotóxico através de sua alimentação.

Fonte: Mehl, Mauro Luiz. Agroecologia como tema propulsor para trabalhar conteúdos
de Ciências de forma dinâmica e significativa. Cadernos PDE, Governo do Estado do
Paraná. 2016. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/
2016/2016_pdp_cien_unicentro_mauroluizmehl.pdf>

2. Contextualizando as Ciências

Agora vamos estudar alguns conceitos do Currículo Básico, abordando temas clássicos sobre
ecologia como: Ecossistema, Espécie, Comunidades e populações, Fatores Bióticos e
Abióticos, Cadeias Alimentares, Nicho Ecológico, entre outros temas correlatos que também
podem ser encontrados no livro didático de Biologia. Busque estabelecer as inter-relação com
os efeitos e consequências da ação dos agrotóxicos no meio ambiente, por meio de informações
contidas nesta unidade.
Vejamos alguns conceitos básicos da ecologia:
Ecologia é uma ciência que estuda o meio onde os seres vivos vivem. Entretanto, essa ciência
é bastante complexa, sendo responsável por estudar também a interação dos seres vivos entre
si e com o meio em que vivem;
Ecossistemas – conjunto formado pelo meio ambiente físico, ou seja, o BIÓTOPO (formado
por fatores abióticos como: solo, água, ar) mais a comunidade (formada por componentes
bióticos - seres vivos) que com o meio se relaciona.
Espécie pode ser definida como um conjunto de indivíduos muito semelhantes, capazes de
cruzar entre si e gerar filhos férteis
Populações – o conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que vive numa mesma área por
um determinado período. Ex.: população de ratos em um bueiro, em um determinado dia;
população de bactérias causando amigdalite por 10 dias, 10 mil pessoas vivendo numa cidade
em 1996.
Comunidades- conjunto de populações de diferentes espécies que vivem em uma mesma
região. Ex.: seres de uma floresta, de um rio, de um lago de um brejo, dos campos, dos oceanos
Nicho ecológico – é o conjunto de condições e recursos que permitem a uma espécie sobreviver
no ambiente. Podemos dizer que ele representa o papel ecológico de um indivíduo no
ecossistema. Ex.: leão atua como predador devorando grandes herbívoros, como zebras e
antílopes. Na reprodução existe um macho dominante que escolhem suas parceiras, algumas
leoas cuidam dos filhotes, enquanto outras caçam. O leão precisa proteger o seu bando de
outros grupos de leões
Cadeia alimentar - Sequência linear na qual a energia dos alimentos é passada de um nível
trófico para outro.
Fatores bióticos - São componentes sem vida de um ecossistema, tais como água, gases, solo
e umidade.
Fatores abióticos – São componentes sem vida de um ecossistema, tais como água, gases, solo
e umidade.
Fonte: Conceitos de Ecologia" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-
2020. Consultado em 07/04/2020 às 21:39. Disponível na Internet em
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia.php

3. A (agro)ecologia no dia a dia

Agora que já compreendemos alguns conceitos básicos de ecologia, de como os agrotóxicos


interferem na dinâmica dos ecossistemas e dos seres que o compõem, vamos conhecer um
pouco mais sobre a agroecologia, uma alternativa sustentável para a produção de alimentos e
conservação do meio ambiente.

AGROECOLOGIA É UMA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DO USO DE


AGROTÓXICOS
Alimentação saudável é um sinônimo de bem-estar, disposição e saúde. Na
busca por qualidade de vida, uma das alternativas é investir no consumo diário
de produtos orgânicos, cultivados através de modelos como a agroecologia.
Esse modelo de produção não só garante a ingestão de alimentos livres de
quaisquer aditivos químicos, assim como fertilizantes artificiais, pesticidas e
herbicidas, como também, de outros tipos de produtos sintéticos que sejam
nocivos à saúde e que possam causar a degradação do meio ambiente.

Agroecologia: O que você precisa saber sobre os perigos dos agrotóxicos

O Brasil é, desde 2008, um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Só


em 2013, de acordo com o Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais, foram produzidas mais de 400 toneladas de agrotóxicos e
inseticidas no país. Por ano, cada brasileiro consome em média 5,2 litros de agrotóxicos
através do consumo de alimentos contaminados. O consumo constante de alimentos
contaminados por aditivos químicos oferece diversos riscos à saúde, promove a
degradação do solo, a contaminação da água e, até mesmo, do ar. Segundo dados da
“Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”, os fertilizantes artificiais
e agrotóxicos ocupam o quarto lugar no ranking de intoxicações e só perdem para
picadas de animais peçonhentos e intoxicações com produtos de limpeza. Entre os
problemas ocasionados pela ingestão diária de pesticidas, herbicidas e fertilizantes
artificiais, é possível identificar a infertilidade masculina, reações alérgicas e diversos
distúrbios, entre eles, os respiratórios, cardíacos, pulmonares, endócrinos e do sistema
imunológico, entre outros. Pensando nos riscos que o consumo desses produtos oferece
à saúde e ao meio ambiente, foram desenvolvidos modelos de produção agrícola que
dispensam o uso de aditivos químicos e valorizam o processo de produção orgânica,
como é o caso da agroecologia. A agroecologia é um modelo de produção agrícola que
se preocupa em manter a produtividade do solo a longo prazo e, para isso, utiliza de
artifícios que mantenham a terra em condições férteis de produção para que ela possa
ser reutilizada em novos plantios. Entre esses artifícios estão a compostagem, o uso de
defensivos naturais, a rotação de culturas, a diversidade no plantio, entre outros.

Fonte: Jasmine.Alimentos. Acesso em 07/04/2020. Disponivel em:


https://www.jasminealimentos.com/alimentacao/agroecologia-alternativa-reducao-
uso-agrotoxicos/. Acesso em 07 de Abr. de 2020.

Texto Complementar

Vamos aprender um pouco mais sobre os agrotóxicos e de que forma o uso do mesmo interfere
não só no meio ambiente e saúde dos agricultores, mas também na economia especialmente da
agricultura familiar, para isso selecionamos um trecho da entrevista de Tourinho e Portela da
Fiocruz:

Agroecologia é alternativa para cultivo agrícola mais sustentável


Por: Raiza Tourinho e Graça Portela (Icict/Fiocruz)

De um lado, um cenário de uso indiscriminado de agrotóxicos, intoxicações, do


outro, cultivos mais sustentáveis, relações de trabalho e comercialização mais justas. É
essa a solução que a agroecologia promete oferecer ao Planeta. Mas dá mesmo para
sonhar com um futuro sem agrotóxicos?
A vice-presidente executiva do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para
Defesa Vegetal – Sindiveg (que representa a indústria dos agrotóxicos), Silvia
Fagnani, argumenta que, considerando o modelo de produção “adotado” no Brasil, o
uso de agrotóxicos “é a única forma viável de suprir a demanda por produção de
alimentos e energia necessária para alimentar nove bilhões de pessoas em 2050”.
Fagnani não deixa dúvidas do pensamento que rege o modelo de produção agrícola
hegemônico no Brasil: “O uso da tecnologia protege os cultivos, aumentando a
produtividade, e poupam (sic) tempo de tarefas e, sobretudo, o enorme esforço físico
dos agricultores e trabalhadores rurais. O consumo de defensivos agrícolas no Brasil é
demandado, além disso, pelo fato de sua agricultura estar sob o clima tropical, o que
exige emprego sistemático de tecnologias para controle de pragas e doenças. Além de
contar com até três safras anuais, a produtividade no Brasil cresce de maneira muito
mais acelerada do que a área plantada, aumentando a disponibilidade de alimentos
preservando o meio ambiente”.
Para a presidente da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia) e
professora da Universidade Federal de Viçosa, Irene Maria Cardoso, a agroecologia é
sim capaz de alimentar o mundo. “O que a agroecologia não é capaz é de alimentar o
agronegócio, porque tem uma cadeia de insumos para agricultura que coloca o
agricultor subserviente à indústria. Este pensamento de que o agronegócio alimenta o
Brasil, não é verdade. Ele alimenta a balança comercial. Se não repensarmos o Brasil
como produtor primário, vamos ficar refém do agronegócio. Então é o modelo de
desenvolvimento que tem de ser repensado”, afirma.
Esse novo modelo, segundo ela, passa por cadeias curtas de comercialização, cortando
diversos intermediários, além da valorização e utilização do saber tradicional, e não
apenas o técnico. “É uma outra lógica. Antes, quem sabia tudo da agricultura eram os
técnicos. Só que esses agricultores desenvolveram conhecimento na compreensão
ecológica e cultural dos sistemas alimentares, porque quando eles manejam tem um
componente cultural, não é só técnico. Esse componente cultural, de conhecimento dos
processos e interações dos sistemas alimentares, foi desenvolvido em 10 mil anos.
Como é que pode pegar esse conhecimento e jogar no ralo? Sem ele, a agroecologia
não vai sustentar o mundo”, afirma Irene Cardoso.
Mas, como fazer que esse conhecimento seja identificado, valorizado e reconhecido?
A pesquisadora da Universidade Federal de Viçosa afirma que “é preciso dizer aos
cientistas que eles não são os únicos detentores da verdade”: “Isso é derrubar um
paradigma científico. Eles falam que agroecologia não pode alimentar o mundo, porque
não querem perder o lugar na produção de alimentos no mundo. Uma produção de
qualidade questionável, que traz resultados danosos ao meio ambiente e ao homem,
comprovado em inúmeros estudos científicos. O que a agroecologia não é alimenta é
este pensamento que quer se beneficiar de uma agricultura perversa, com os
agricultores, com os consumidores, com a natureza”, destaca. De um lado, um cenário
de uso indiscriminado de agrotóxicos, intoxicações, do outro, cultivos mais
sustentáveis, relações de trabalho e comercialização mais justas. É essa a solução que
a agroecologia promete oferecer ao Planeta. Mas dá mesmo para sonhar com um futuro
sem agrotóxicos?
A vice-presidente executiva do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para
Defesa Vegetal – Sindiveg (que representa a indústria dos agrotóxicos), Silvia
Fagnani, argumenta que, considerando o modelo de produção “adotado” no Brasil, o
uso de agrotóxicos “é a única forma viável de suprir a demanda por produção de
alimentos e energia necessária para alimentar nove bilhões de pessoas em 2050”.
Fagnani não deixa dúvidas do pensamento que rege o modelo de produção agrícola
hegemônico no Brasil: “O uso da tecnologia protege os cultivos, aumentando a
produtividade, e poupam (sic) tempo de tarefas e, sobretudo, o enorme esforço físico
dos agricultores e trabalhadores rurais. O consumo de defensivos agrícolas no Brasil é
demandado, além disso, pelo fato de sua agricultura estar sob o clima tropical, o que
exige emprego sistemático de tecnologias para controle de pragas e doenças. Além de
contar com até três safras anuais, a produtividade no Brasil cresce de maneira muito
mais acelerada do que a área plantada, aumentando a disponibilidade de alimentos
preservando o meio ambiente”.
Para a presidente da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia) e
professora da Universidade Federal de Viçosa, Irene Maria Cardoso, a agroecologia é
sim capaz de alimentar o mundo. “O que a agroecologia não é capaz é de alimentar o
agronegócio, porque tem uma cadeia de insumos para agricultura que coloca o
agricultor subserviente à indústria. Este pensamento de que o agronegócio alimenta o
Brasil, não é verdade. Ele alimenta a balança comercial. Se não repensarmos o Brasil
como produtor primário, vamos ficar refém do agronegócio. Então é o modelo de
desenvolvimento que tem de ser repensado”, afirma.
Esse novo modelo, segundo ela, passa por cadeias curtas de comercialização, cortando
diversos intermediários, além da valorização e utilização do saber tradicional, e não
apenas o técnico. “É uma outra lógica. Antes, quem sabia tudo da agricultura eram os
técnicos. Só que esses agricultores desenvolveram conhecimento na compreensão
ecológica e cultural dos sistemas alimentares, porque quando eles manejam tem um
componente cultural, não é só técnico. Esse componente cultural, de conhecimento dos
processos e interações dos sistemas alimentares, foi desenvolvido em 10 mil anos.
Como é que pode pegar esse conhecimento e jogar no ralo? Sem ele, a agroecologia
não vai sustentar o mundo”, afirma Irene Cardoso.
Mas, como fazer que esse conhecimento seja identificado, valorizado e reconhecido?
A pesquisadora da Universidade Federal de Viçosa afirma que “é preciso dizer aos
cientistas que eles não são os únicos detentores da verdade”: “Isso é derrubar um
paradigma científico. Eles falam que agroecologia não pode alimentar o mundo, porque
não querem perder o lugar na produção de alimentos no mundo. Uma produção de
qualidade questionável, que traz resultados danosos ao meio ambiente e ao homem,
comprovado em inúmeros estudos científicos. O que a agroecologia não é alimenta é
este pensamento que quer se beneficiar de uma agricultura perversa, com os
agricultores, com os consumidores, com a natureza”, destaca

Fonte: Tourinho e Portela, 2016. Agroecologia é alternativa para cultivo agrícola mais
sustentável da série Agrotóxicos: a história por trás dos números, realizada pelo Icict,
com matérias sobre uso de agrotóxicos no Brasil. Disponível em:
<https://portal.fiocruz.br/noticia/agroecologia-e-alternativa-para-cultivo-agricola-
mais-sustentavel>

Para saber mais:

Você pode encontrar mais informações sobre a temática “Agrotóxico” nos links abaixo:

"Contaminação ambiental por agrotóxicos"; Brasil Escola.


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/contaminacao-ambiental-por-agrotoxicos.htm.
“PL do Veneno”
https://g1.globo.com/natureza/blog/nova-etica-social/post/projeto-de-lei-sobre-agrotoxicos-o-
pl-do-veneno-poe-o-lucro-acima-da-saude-das-pessoas.ghtml

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