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Os animais necessitam dos vegetais, que são capazes de converter a luz do sol em
fonte de alimento. Já as plantas necessitam dos animais para transportar seu pólen
e fecundá-las. A maioria dos animais só sobrevive se suas presas sobreviverem.
Este é o fenômeno de interdependência dos seres vivos.
Desmatamento
No Brasil restam apenas 10% da Mata Atlântica original. Calcula-se que, até 1997,
cerca de 10% da cobertura florestal da Amazônia Legal já havia desaparecido. Isso
sem contar a avassaladora destruição dos cerrados. E quais são as causas? Fatores
como existência de madeireiras, carvoarias, queimadas, formação de grandes
latifúndios, garimpo, agropecuária e loteamentos concorrem para degradação
ambiental. Como conseqüência ocorre o empobrecimento dos solos. Os grandes
latifúndios provocam desequilíbrio ambiental porque implantam a monocultura ou a
pecuária em vastas regiões.
Com o desmatamento, a água das chuvas não são retidas. O solo, então, é varrido
e torna-se pobre em nutrientes. Além disso, as chuvas levam sedimentos para os
leitos e calhas dos rios.
Como resultado das pressões da ocupação humana na zona costeira, a Mata Atlântica, por
exemplo, ficou reduzida a aproximadamente 10% de sua vegetação original. Na periferia da
cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, são encontradas áreas com mais de 500 espécies de
plantas por hectare, muitas dessas são árvores de grande porte, ainda não descritas pela
ciência.
Gestão de biotecnologia
1CAMPANHOLA, C.; MORAES, G.J.de; SÁ, L.A.N. de. Review of IPM in South America. IN:
MENGECH, A.N.; SAXENA, K.N.;
GOPALAN, H.N.B. Integrated Pest Management in the Tropics: Current Status and Future
Prospects. John wiley & Sons, Chichesster, England, 1995. p. 121-152.
A CDB leva, também, em consideração o fato de que hoje, a biodiversidade está distribuída de
forma desigual no mundo. O Norte, empobreceu sua biodiversidade esgotando a matéria bruta
ao longo dos anos, mas, por outro lado, cresceu sua tecnologia e economia formando o grupo
de países mais desenvolvidos. O Sul, menos desenvolvido é rico em biodiversidade, porém
pobre em tecnologia. Cabe então ao Sul , o grande e vital desafio de conciliar o
desenvolvimento com a conservação e utilização sustentável da diversidade biológica. Esta
tarefa não terá êxito, no entanto, sem a ajuda tecnológica e financeira que o Norte pode -- e
deve -- propiciar. Por outro lado, o norte não pode fazer pesquisas sem os recursos genéticos
do Sul. A CDB trata dessas assimetrias e propõe diretrizes para equalizá-las.
A CDB estabeleceu pela primeira vez, no relacionamento entre as Partes, a ligação entre a
conservação da biodiversidade e o desenvolvimento da biotecnologia, reconhecendo o
princípio do rateio dos benefícios advindos da comercialização dos produtos resultantes do
intercâmbio Norte/Sul, isto é, da integração das tecnologias mais desenvolvidas com o acesso
aos recursos genéticos indispensáveis à consecução dos produtos almejados. A Convenção
estabeleceu ainda, o princípio de rateio dos custos de conservação da biodiversidade, com os
países mais ricos se comprometendo a arcar com parcelas significativas do custo da
conservação.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VIII,
da Constituição,
Considerando que a Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada pelo governo
brasileiro no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992;
Considerando que o ato multilateral em epígrafe foi oportunamente submetido ao Congresso
Nacional, que o aprovou por meio do Decreto Legislativo n° 02, de 03 de fevereiro de 1994;
DECRETA