Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os seres vivos se dividem em cinco reinos: animal, vegetal, fungi, protista e monera.
Os seres vivos se dividem em cinco reinos: animal, vegetal, fungi, protista e monera.
Os seres vivos se dividem em cinco reinos: animal, vegetal, fungi, protista e monera.
Os seres vivos se dividem em cinco reinos: animal, vegetal, fungi, protista e monera.
Ninguém sabe com certeza quando, como nem por que surgiu a vida na Terra, mas
Aristóteles observou há 2.400 anos que toda a biodiversidade do planeta era de
origem animal ou vegetal. Essa observação inicial do filósofo grego foi completada
nos séculos XIX e XX com a descoberta de novos reinos, até chegar aos cinco mais
reconhecidos da atualidade — agrupam as 8,7 milhões de espécies que habitam a
Terra, segundo estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA)—.
O sistema dos reinos biológicos é a forma que a ciência tem para classificar os
seres vivos por sua relação de parentesco na história da evolução. Isso significa que
todas as espécies que integram os cinco grandes grupos — algumas teorias
recentes os situam em seis e inclusive sete — têm antepassados comuns; portanto,
compartilham parte de sua genética e pertencem à mesma árvore genealógica.
Além dos reinos dos seres vivos, existem outras categorias taxonômicas dentro do
mesmo sistema de classificação como o domínio, o filo, a classe, a ordem, a família,
o gênero e a espécie. Todas elas seguem uma ordem hierárquica e estão
subordinadas entre si; portanto, uma divisão engloba outras. Dessa forma, o
domínio inclui o reino, o reino ao filo, o filo à classe e assim sucessivamente.
O primeiro que classificou os seres vivos em cinco grandes reinos foi o ecólogo
norte-americano Robert Whittaker. Este pesquisador comprovou em 1959 que os
fungos não eram organismos vegetais — até então se acreditava que sim — e uma
década depois propôs a criação do reino Fungi para diferenciá-los das plantas. A
teoria de Whittaker teve grande aceitação e a comunidade científica somou assim
um novo grupo ao sistema anterior de quatro reinos, estabelecido pelo biólogo
norte-americano Herbert Copeland em 1956.
Reino animal
Reino vegetal
Reino fungi
Esse nome é utilizada para designar o reino dos fungos, que abrange as leveduras,
os bolores e todas as espécies de cogumelos. Esses organismos pluricelulares,
aeróbios, eucariontes e heterotróficos contêm quitina em suas paredes celulares,
parasitam outros seres vivos para se alimentar e se reproduzir por meio de esporos.
Reino protista
Esse grupo é o mais primitivo dos eucariontes e dele provêm todos os outros. O
reino protista é parafilético — contém o ancestral comum, mas nem todos os seus
descendentes — e engloba os organismos eucariontes que não são considerados
animais, nem plantas nem fungos, como os protozoários. Ao ser tão heterogêneo é
difícil caracterizá-lo, uma vez que seus integrantes têm muito pouco em comum.
Reino monera
Carolina Batista
Professora de Química
Na Biologia, o reino é um tipo de organização
utilizada para agrupar os indivíduos de acordo
com a semelhança entre as características
estruturais, anatômicas e genéticas.
● Reino Fungi
● Reino Monera
Reino Animal
O reino animal é um reino que apresenta seres
bastante distintos em anatomia e fisiologia, mas
que reúnem as seguintes características:
● Nutrição: são seres heterótrofos
Reino Vegetal
O reino vegetal apresenta seres vivos com as
seguintes características:
● Respiração: aeróbia
Reino Fungi
O reino fungi apresenta seres vivos
macroscópicos e microscópicos com as seguintes
características:
Reino Monera
O reino monera apresenta seres vivos com as
seguintes características:
● Sarcodíneos: amebas
● Ciliados: paramécio
A categoria básica é a espécie, que se define como os seres semelhantes que são capazes
de se reproduzir naturalmente e gerar descendentes férteis.
Animais da mesma espécie são reunidos em outra categoria, o gênero. Todos que
pertencem ao mesmo gênero são agrupados em famílias, que são agrupadas em ordens,
que por sua vez se reúnem em classes, reunidas em filos e por fim temos os reinos.
Lineu desenvolveu em 1735 a nomenclatura binomial, composta por dois nomes, cujo
primeiro é escrito em letra maiúscula e define o gênero, e o segundo tem letra minúscula
e define a espécie.
Assim, por exemplo, o nome científico do cão é Canis familiaris. O nome Canis também
pode ser usado sozinho, indicando somente o gênero, sendo, portanto, comum aos
animais que tenham relação de parentesco, nesse caso podendo ser o cão ou o lobo
(Canis lupus) ou outro do gênero.
Mais tarde, vários cientistas criaram sistemas, baseados no que Aristóteles havia feito.
O naturalista sueco Carl von Linnée (1707-1778), mais conhecido como Lineu, definiu
como critério de classificação as características estruturais e anatômicas.
Lineu, nome latinizado do naturalista
que desenvolveu a nomenclatura científica
Lineu era criacionista e acreditava que o número de espécies era fixo e imutável, tendo
sido definidas por Deus no momento da criação.
Saiba mais sobre os seres vivos e seres não vivos e os 5 reinos biológicos.
Relações Filogenéticas
O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), contribuiu com o desenvolvimento da
classificação dos seres vivos através da sua teoria evolutiva e da noção de ancestral
comum que originou as espécies atuais.
Sistemática
A Sistemática é uma área da Biologia que estuda a biodiversidade através de um
sistema sintético de classificação, chamado taxonomia. Ele utiliza hierarquias para
agrupar os organismos formando grupos e subgrupos.
Dessa forma, por exemplo, dentro do grupo das plantas há o subgrupo das plantas com
frutos e outro das plantas sem frutos.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
→ Composição química
Todos os organismos vivos apresentam determinados tipos de elementos
químicos. São eles: carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Além desses
elementos, também encontramos fósforo e enxofre, mas em menor
quantidade.
→ Células
As células são as unidades funcionais e estruturais dos seres vivos, estando
presentes em todos os organismos vivos, com exceção dos vírus. De uma
maneira simplificada, podemos dizer que as células apresentam membrana
plasmática, citoplasma e material genético. Esse material genético pode estar
disperso no citoplasma (células procariontes) ou ser delimitado por uma
membrana (célula eucariótica). Os organismos formados por apenas uma
célula são chamados de unicelulares, e aqueles formados por várias células são
chamados de multicelulares.
→ Material genético
Todos os seres vivos apresentam material genético, o qual é responsável por
transmitir as características de um ser vivo para a próxima geração
(hereditariedade) e controlar as atividades que serão realizadas pela célula. O
material genético é formado por um ou dois tipos de ácidos nucleicos (DNA e
RNA).
→ Metabolismo
Os seres vivos apresentam no interior de seu corpo reações químicas, as quais
são necessárias para as mais variadas atividades, como a obtenção de energia.
Ao conjunto dessas reações químicas dá-se o nome de metabolismo. Existem
reações que estão relacionadas com a síntese ou construção de moléculas,
sendo esses processos chamados de anabolismo. Existe ainda o catabolismo,
que consiste na destruição de partículas para a liberação de substâncias mais
simples.
→ Nutrição
Os organismos vivos necessitam de energia para a realização de suas
atividades, e essa energia é conseguida pela nutrição. Os organismos vivos
podem ser divididos, a partir do critério de nutrição, em autotróficos e
heterotróficos. Os autotróficos obtêm energia por meio de processos como a
fotossíntese, e os heterotróficos obtêm energia a partir da quebra de produtos
provenientes de outros seres vivos. De uma maneira simplificada, podemos
dizer que os seres autotróficos são capazes de produzir seu próprio alimento, e
os heterotróficos, não.
→ Reprodução
Os seres vivos são capazes de reproduzir-se, ou seja, produzir descendentes. A
reprodução pode ocorrer de forma sexuada ou de maneira assexuada. Na
forma sexuada, ocorre o envolvimento de gametas; na assexuada, não.
→ Evolução
Todos os seres vivos estão sujeitos aos processos evolutivos, ou seja, sofrem
modificações ao longo do tempo. Um dos fatores que causam a evolução é o
surgimento de mutações, modificações que ocorrem na molécula de DNA e
levam ao surgimento de novas características em um organismo. Essas
modificações podem ser transmitidas aos descendentes.
Professora de Química
Os seres vivos apresentam características gerais que permitem diferenciá-los dos seres não vivos.
Costumamos ouvir que os seres vivos nascem, crescem, reproduzem e morrem. Entretanto, existem
características ou funções fundamentais que em conjunto podem definir aquilo que chamamos de
vida.
1. Organização celular
Os seres vivos são formados por células. Eles podem apresentar uma célula (seres unicelulares) ou
várias células (seres pluricelulares).
A maioria dos autores indicam que todos os seres vivos são formados por uma unidade funcional e
estrutural: a célula. De acordo com a estrutura celular, os organismos vivos podem ser simples, como
bactérias, ou complexos, como os seres humanos. Os vírus são considerados por muitos estudiosos
como seres vivos, mas são os únicos que não possuem células.
2. Composição química
Os seres vivos são formados basicamente por uma junção de elementos químicos, chamados de
bioelementos ou elementos biogênicos, que constituem a matéria viva.
A tabela periódica agrupa os 118 elementos químicos conhecidos e destes, carbono (C), oxigênio (O),
hidrogênio (H) e nitrogênio (N) são os bioelementos primários.
Os bioelementos primários mais fósforo (P) e enxofre (S) constituem aproximadamente 98% da
massa corporal de um ser vivo.
3. Metabolismo
Todos os seres vivos apresentam metabolismo, que corresponde à junção de todas as reações químicas
interligadas dentro de um organismo.
O metabolismo pode ser classificado em dois grandes processos: anabolismo (reações de síntese ou
construção) e catabolismo (reações de degradação ou quebra).
4. Crescimento e desenvolvimento
Os seres vivos crescem ao longo da vida e aumentam de tamanho ou massa seca (sem levar em
consideração a água do organismo). Consequentemente, o número de células no organismo aumenta.
5. Reprodução
Os seres vivos são capazes de reproduzir e aumentar o número de componentes da sua espécie através
de seus descendentes. Essa capacidade de reprodução pode ocorrer de diferentes maneiras,
dependendo do organismo.
Seres unicelulares duplicam seu material genético e dividem-se, originando células novas a partir de
uma célula-mãe. Já os seres pluricelulares apresentam células especializadas em reprodução, que são
chamadas de células germinativas reprodutivas.
A reprodução pode ser classificada em sexuada, pela união de gametas dos progenitores, ou
assexuada, que forma organismos geneticamente idênticos.
Essas informações são transmitidas através de genes, unidades funcionais da hereditariedade, que
consistem em fragmentos sequenciados de DNA.
7. Nutrição
Os organismos vivos precisam se alimentar para adquirir nutrientes e energia para sua sobrevivência.
De acordo com a nutrição, os seres vivos são classificados em autotróficos e heterotróficos.
Os seres autotróficos conseguem produzir seu alimento a partir de materiais sem vida através de
processos como, por exemplo, fotossíntese e quimiossíntese. Já os seres heterotróficos são nutridos a
partir de outros seres vivos, retirando moléculas orgânicas.
8. Processamento de energia
Os seres vivos precisam de uma fonte de energia para sobreviver e realizar as atividades celulares.
A respiração celular é uma reação química que ocorre dentro das células e é responsável por liberar a
energia absorvida através dos alimentos.
Nesse processo, ocorre a quebra das moléculas de nutrientes e a energia liberada é aproveitada pela
célula para desempenhar suas funções.
Nas plantas, por exemplo, a energia absorvida do Sol é transformada em alimento através da
fotossíntese.
9. Irritabilidade
Os seres vivos são capazes de reagir a estímulos e detectar alterações no meio em que estão inseridos.
Essa característica recebe o nome de irritabilidade.
As respostas aos estímulos recebidos podem ser positivas, quando a resposta é dada em direção ao
estímulo, ou negativas, para que o ser se afaste do que foi detectado.
Sensibilidade é diferente de irritabilidade. A sensibilidade é uma característica exclusiva dos animais,
que podem responder de diferentes formas a um estímulo.
10. Movimento
Os seres vivos são capazes de se movimentar, sair de um local ou mudar de posição. Por exemplo, os
animais podem percorrer distâncias ao se locomoverem, e as plantas se curvam em direção ao Sol.
O movimento pode ser perceptível pela movimentação externa, como reação aos estímulos, ou pode
ocorrer com as estruturas dentro do próprio organismo. Por isso, o movimento é necessário para a
manutenção da vida.
11. Homeostase
A homeostase, interpretada como “estado estável”, é o mecanismo que garante que as condições
internas necessárias para o funcionamento do organismo sejam mantidas constantes.
Temperatura e concentração de substâncias químicas são exemplos de fatores regulados nos seres
vivos.
A evolução está relacionada com a diversidade dos seres vivos, em um processo de desenvolvimento
a partir de um ancestral comum ou de seleção natural. A adaptação pode ser vista como uma
estratégia de defesa para manutenção da espécie, como é o caso da camuflagem.
● Glicólise
No ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs, ocorre a oxidação
completa da glicose.
Na presença de oxigênio, as moléculas de piruvato entram nas
mitocôndrias, a partir daí, passam por três etapas para a formação de
um novo composto, o acetil coenzima-A (acetil-CoA). Na primeira etapa,
ocorre a remoção e a liberação do grupo carboxila do piruvato na forma
de CO2.
● Fosforilação oxidativa
Fermentaçã
Respiração celular
o
Tipo de
Aeróbio Anaeróbio
respiração
Saldo 2
energético 32
(ATP)
Respiração celular
A respiração celular é um processo que pode ser dividido em três etapas
principais: a glicólise, o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa.
Duas etapas da respiração celular ocorrem na mitocôndria: o ciclo de Krebs e a fosforilação
oxidativa
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Glicólise
A glicólise é uma etapa anaeróbia da respiração celular que ocorre no citosol e
envolve dez reações químicas diferentes. Essas reações são responsáveis pela
quebra de uma molécula de glicose (C6H12O6) em duas moléculas de ácido
pirúvico (C3H4O3).
Durante a glicólise também são liberados quatro elétrons (e -) e quatro íons H+.
Dois H+ e os quatro e- são capturados por duas moléculas de NAD+
(dinucleotídio nicotinamida-adenina), produzindo moléculas de NADH.
Ciclo de Krebs
Após a glicólise, inicia-se uma etapa aeróbia, a qual inclui o ciclo de Krebs,
também chamado de ciclo do ácido cítrico ou ciclo do ácido tricarboxílico.
Essa etapa ocorre no interior da organela celular conhecida como mitocôndria
e inicia-se com o transporte do ácido pirúvico para a matriz mitocondrial.
Esse ciclo tem início quando uma molécula de acetil-CoA e o ácido oxalacético
reagem e produzem uma molécula de ácido cítrico, liberando uma molécula
de CoA. Ocorrem sequencialmente oito reações em que são liberadas duas
moléculas de gás carbônico, elétrons e H +. No final desse processo, o ácido
oxalacético é recuperado e o ciclo pode ser iniciado novamente. Os elétrons e
os íons H+ são capturados pelo NAD+ e transformados em NADH. Eles
também são capturados pelo FAD (dinucleotídio de flavina-adenina), que é
transformado em FADH2. O ciclo de Krebs resulta em 3 NADH e 1 FADH2.
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Fosforilação oxidativa
A última etapa da respiração celular também ocorre no interior das
mitocôndrias, mais precisamente nas cristas mitocondriais. Essa etapa é
chamada de fosforilação oxidativa, uma vez que se refere à produção de ATP
a partir da adição de fosfato ao ADP (fosforilação). A maior parte da
produção de ATP ocorre nessa etapa, na qual acontece a reoxidação das
moléculas de NADH e FADH2.
Metabolismo energético
Metabolismo energético é o conjunto das várias reações químicas que ocorrem
no organismo e possui como objetivo satisfazer a necessidade de energia do
indivíduo.
A maioria dos seres vivos produz a energia necessária à vida por meio da respiração
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Todos os seres vivos gastam energia para manter suas diversas atividades
celulares, e a fonte de energia mais importante para os seres vivos é a luz
solar. Luz solar, água e gás carbônico são os ingredientes necessários para os
seres clorofilados realizarem a fotossíntese e produzirem moléculas orgânicas,
como a glicose. Esses seres, chamados de autótrofos (que produzem o próprio
alimento), servem de alimento a diversos outros, os heterótrofos (que não são
capazes de produzir o próprio alimento). Quando se alimentam dos
autótrofos, os seres heterótrofos introduzem em seus corpos a matéria
orgânica, que é degradada dentro das células, liberando a energia necessária
para a execução das funções vitais.
Essa cadeia formada entre os seres vivos pode ser facilmente observada na
natureza. Os vegetais servem de alimento para os animais herbívoros, que,
por sua vez, servem de alimento para animais carnívoros. Nessa sequência
chamada de cadeia alimentar, ocorre a transferência de matéria e de energia
para os seres vivos, pois, como diz a Primeira Lei Física da Termodinâmica:
“nos processos físicos e químicos, a energia pode ser ganha ou perdida,
transferindo-se de um sistema para outro, mas não pode ser criada nem
destruída”.
Nas reações de síntese, moléculas mais simples são unidas para formar outras
de maior complexidade, como ocorre com a união de aminoácidos para
formar as proteínas. Já nas reações de degradação, ocorre o contrário: as
moléculas mais complexas são quebradas, transformando-se em moléculas
mais simples, como ocorre na quebra do glicogênio em glicose.
Respiração celular
A respiração celular é um processo que ocorre no interior das células e
caracteriza-se por ser o processo principal de fornecimento de energia
para a maioria das células. Podemos dizer, de uma maneira
simplificada, que a respiração celular atua retirando a energia de uma
molécula orgânica, geralmente a glicose, para sintetizar ATP
(adenosina trifosfato).
Etapas
da respiração celular e o local onde elas ocorrem.
Essas 3 etapas são responsáveis por garantir a completa oxidação de
glicose, ou outras moléculas orgânicas, a dióxido de carbono e água.
Considerando a degradação da glicose, podemos resumir o processo
por meio da seguinte equação:
● Glicólise
A glicólise é uma etapa que ocorre no citosol da célula e será
responsável por quebrar a glicose em 2 moléculas de um composto
chamado piruvato. Ela ocorre tanto na presença de oxigênio quanto na
sua ausência e consiste em um conjunto de 10 etapas distintas, sendo
cada uma catalisada por uma enzima específica.
Visão
geral da oxidação do piruvato e do ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo
de Krebs.
O ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs,
ocorre em 8 etapas, cada uma delas catalisada por uma enzima
específica. Inicialmente, o grupo acetila do acetil-CoA combina-se com
o oxalacetato, um composto de 4 carbonos, formando citrato, um
composto de 6 carbonos. As etapas seguintes do ciclo decompõem o
citrato de volta a oxalacetato.
Para cada acetila que entra no ciclo do ácido cítrico, 3 NAD + são
reduzidos em 3 NADH. Além disso, parte da energia liberada pela
oxidação dos átomos de carbono é usada para reduzir FAD (carreador
de elétrons) em FADH2, sendo formada uma molécula a cada volta do
ciclo. ATP também será produzido.
● Fosforilação oxidativa
A última etapa da respiração celular é a fosforilação oxidativa, sendo
essa etapa a maior produtora de ATP. Essa etapa utiliza a energia que é
liberada pela cadeia de transportes de elétrons para impulsionar a
produção de ATP e consiste em 2 processos: o transporte de elétrons
e a quimiosmose.
É nas
mitocôndrias que grande parte dos processos de respiração celular acontecem.
A cadeia de transporte de elétrons consiste em uma série de
transportadores de elétrons inserida na membrana interna da
mitocôndria que leva os elétrons a níveis mais baixos de energia que o
transportador anterior. Os elétrons de alta energia presentes no NADH
e FADH2 vão passando gradualmente por essa cadeia até chegar ao
aceptor final, que é o oxigênio, levando à formação de água.
Respiração Celular
Respiração Celular é o processo bioquímico que ocorre na célula para
obtenção de energia, essencial para as funções vitais.
Respiração Aeróbica
A maioria dos seres vivos utiliza esse processo para obter energia para
suas atividades. Através da respiração aeróbica é quebrada a molécula
de glicose, produzida na fotossíntese pelos organismos produtores e
obtida através da alimentação pelos consumidores.
Glicólise
A glicólise é o processo de quebra da glicose em partes menores,
liberando energia. Essa etapa metabólica acontece no citoplasma da
célula enquanto as seguintes são dentro da mitocôndria.
Ciclo de Krebs
Nessa etapa cada piruvato ou ácido pirúvico, originado na etapa
anterior, entra na mitocôndria e passa por uma série de reações que
resultarão na formação de mais moléculas de ATP.
Saiba mais:
● Fotossíntese
● Glicólise
● Ciclo de Krebs
● Fosforilação Oxidativa
● Fermentação
● Mitocôndrias
● Citoplasma
● Metabolismo Celular
● ATP
Fosforilação Oxidativa
Essa última etapa metabólica, chamada de fosforilação oxidativa ou
cadeia respiratória, é responsável pela maior parte da energia produzida
ao longo do processo.
Respiração Anaeróbica
Em ambientes onde o oxigênio é escasso, como regiões marinhas e
lacustres mais profundas, os organismos precisam utilizar outros
elementos para receber os elétrons na respiração.
Fotossíntese
A fotossíntese é um processo pelo qual a planta e outros organismos,
como algas, convertem a energia solar em energia química e utilizam-
na para a produção de moléculas orgânicas. A fotossíntese é a
principal responsável pela entrada de energia na biosfera.
→ Como ocorre
A
fotossíntese ocorre nos cloroplastos, organelas presentes em todas as partes da planta.
Pigmentos são substâncias que captam a luz, como as clorofilas, os
carotenoides e as ficobilinas, sendo a principal delas a clorofila a.
Diferentemente da maioria das demais organelas, os cloroplastos
apresentam DNA próprio. Além disso, eles possuem um espaço interno
denominado estroma.
→ Etapas
→ Equação
A
fotossíntese é responsável pela produção de oxigênio, essencial para a vida da maioria
dos organismos.
→ Importância
Fotossíntese
Fotossíntese é um processo realizado por organismos produtores em que se
observa a captura da energia solar e sua transformação em energia química.
As plantas, por meio da fotossíntese, são capazes de sintetizar seu próprio alimento.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
→ Etapas da fotossíntese
Nas plantas, a fotossíntese acontece nos cloroplastos e caracteriza-se pelas
diversas reações químicas observadas. Essas reações podem ser agrupadas em
dois processos principais.
→ Fotossistemas
Antes de entender cada reação que ocorre na fotossíntese, devemos conhecer o
local em que algumas dessas reações acontecem. As reações luminosas
acontecem, por exemplo, na membrana do tilacoide, mais precisamente nos
chamados fotossistemas.
→ Reações luminosas
→ Fixação do carbono
Nas reações de fixação do carbono, o NADPH e o ATP produzidos
anteriormente nas reações luminosas são usados para reduzir o dióxido de
carbono a carbônico orgânico. Nessa etapa, ocorre uma série de reações
denominadas ciclo de Calvin. Nesse ciclo, três moléculas de CO 2 combinam-se
com um composto denominado ribulose-1,5-bifosfato (RuBP), formando um
composto intermediário instável que se quebra produzindo seis moléculas de
3-fosfoglicerato (PGA).
→ Equação da fotossíntese
A equação balanceada para a fotossíntese pode ser descrita da seguinte forma:
→ Fotossíntese e quimiossíntese
A fotossíntese e a quimiossíntese são dois processos realizados por organismos
autotróficos. A quimiossíntese destaca-se por ser um processo em que a
energia solar não é necessária, sendo esse um processo realizado por muitos
organismos que vivem em ambientes extremos, como fontes hidrotermais nos
abismos oceânicos. Na quimiossíntese, ocorre a síntese de moléculas orgânicas
utilizando-se a energia química proveniente de compostos inorgânicos. Na
fotossíntese, por sua vez, observa-se um processo em que compostos orgânicos
são formados utilizando-se a energia luminosa absorvida por pigmentos
especiais.
→ Resumo da fotossíntese
● A fotossíntese é um processo em que a energia solar é capturada e
utilizada na produção de moléculas orgânicas.
● A fotossíntese acontece nos cloroplastos.
● Clorofila e carotenoides estão arranjados nos tilacoides dos
cloroplastos, em unidades chamadas de fotossistemas.
● Duas etapas podem ser observadas na fotossíntese: reações luminosas e
reações de fixação de carbono.
● No final da fotossíntese, são produzidos carboidratos.
● A fotossíntese garante que oxigênio seja disponibilizado para o meio
ambiente.
● Os organismos fotossintetizantes são produtores na cadeia alimentar.
RESPIRAÇÃO
CELULAR
VO
CÊ
ES
TÁ
AQ
UI:
1. PÁ
GIN
A
INI
CIA
L
2. BIO
LO
GIA
CE
LU
LA
R
3. RE
SPI
RA
ÇÃ
O
CE
LU
LA
R
● Glicólise
● Fosforilação oxidativa
Fermentaçã
Respiração celular
o
Tipo de
Aeróbio Anaeróbio
respiração
Saldo
energético 32 2
(ATP)
A – Respiração Celular
O ATP é constituído pela adenina (adenina é uma das quatro bases nucleicas
usadas na formação dos nucleotídeos dos ácidos nucleicos DNA e RNA)
ligada a uma ribose (Carboidrato) e a três grupos fosfóricos, formando a
adenosina trifosfato.
Os grupos de fosfato estão unidos entre si por ligações químicas com grande
quantidade de energia. Ao perder um grupo fosfórico, ele transforma-se em
ADP (adenosina difosfato), liberando energia.
O ATP possui duas ligações de alta energia e o ADP apenas uma. Ao absorver
energia e ganhar um grupo fosfórico, o ADP pode voltar a ser ATP.
Tipos de Respiração
De acordo com a presença ou ausência do oxigênio, a respiração pode ser de
dois tipos:
• Aeróbica
Na presença de oxigênio.
• Anaeróbica
Na ausência de oxigênio.
I – Respiração Aeróbica
Nesse processo, a glicose (carboidrato) combina-se com o oxigênio do ar
formando resíduos com menos quantidade de energia (gás carbônico e água).
É como se a glicose fosse “desmontada”. Esses resíduos são oxidados ou
“queimados” liberando energia.
A – Glicólise
Saldo
Atenção!
Saldo
Saldo Final
II – Respiração Anaeróbica
A – Fermentação Alcoólica
B – Fermentação Lática
Do mesmo modo que na fermentação alcoólica, no processo de fermentação
lática a glicose sofre glicólise, originando duas moléculas de ácido pirúvico,
dois NADH2 e duas moléculas de ATP.
Saldo Final
FERMENTAÇÃ
O
VO
CÊ
ES
TÁ
AQ
UI:
1. PÁ
GIN
A
INI
CIA
L
2. BIO
LO
GIA
CE
LU
LA
R
3. FE
RM
EN
TA
ÇÃ
O
O que é fermentação?
A fermentação é um processo pelo qual a matéria orgânica é parcialmente
degradada e a energia química nela armazenada é liberada e utilizada na
produção de moléculas de ATP (adenosina trifosfato), em que ficará
armazenada para ser utilizada posteriormente em diversas reações do
organismo.
A
fermentação alcoólica é utilizada, por exemplo, na fabricação de pães. O dióxido de carbono
liberado é o responsável pelo crescimento da massa.
● Fermentação alcoólica
●
Fermentação láctica
A
fermentação é utilizada pela indústria para a produção de diversos produtos, como
medicamentos.
A fermentação é um processo utilizado há milhares de anos pelo ser
humano. Mesmo antes da compreensão de como ele ocorria, já era utilizado
para a fabricação de bebidas, como vinho e cerveja, e alimentos, como o
pão.
Fermentação
Lana Magalhães
Professora de Biologia
A célula é a menor unidade dos seres vivos com formas e funções
definidas. Isolada forma todo o ser vivo, no caso dos organismos
unicelulares ou junto com outras células, no caso dos pluricelulares.
Célula
A célula é a unidade estrutural e funcional dos seres vivos e apresenta como
partes fundamentais a membrana plasmática, o citoplasma e o material
genético.
Na célula procarionte, observa-se a ausência de um núcleo delimitado por membrana
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
→ Teoria celular
A teoria celular baseia-se na hipótese de que todo organismo vivo possui
células. Essa teoria é sustentada por três pilares:
1. Todos os seres vivos são constituídos por células, sendo estas, portanto, a
unidade morfológica dos organismos vivos;
2. As células realizam importantes atividades em seu interior e, por isso, são
as unidades funcionais dos seres vivos;
3. Uma célula é formada apenas a partir de outra célula preexistente.
Assim sendo, utilizando essa teoria como base, podemos dizer que a célula é a
menor unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
Curiosidade: Você sabia que o corpo humano adulto é formado por mais de 70
trilhões de células?
CÉLULAS
Células são as unidades estruturais e funcionais que constituem todos os seres vivos. Os
únicos seres vivos que não possuem células são os vírus.
Todas
as células possuem membrana plasmática, citoplasma e material genético.
O termo célula foi cunhado, em 1665, por Robert Hooke. Célula vem do latim,
cellula, que significa “pequena cela”. Hooke propôs esse termo, pois
observou um corte de cortiça ao microscópio e verificou apenas células
mortas. Por isso, ele verificou apenas a presença da parede celular dessas
estruturas e, portanto, achou tal estrutura semelhante a uma cela.
Existe
m diferentes tipos celulares, e cada um desempenha uma função distinta.
● Células procarióticas
As células procarióticas caracterizam-se por não apresentarem núcleo
definido. Nessas células, o material genético não está delimitado por
envoltório nuclear. Além disso, em células procarióticas, não há a presença de
organelas membranosas (pequenas estruturas presentes no citoplasma que
realizam diferentes funções dentro da célula, como digestão intracelular e
produção de energia). Os ribossomos, estruturas responsáveis pela síntese de
proteínas, estão presentes. Como exemplo de organismos que possuem
células procarióticas, temos as bactérias e cianobactérias.
● Células eucarióticas
As células eucarióticas são aquelas que possuem um núcleo verdadeiro, com
o material genético envolvido por um envoltório nuclear. Nessas células
também são observadas as organelas membranosas, tais como mitocôndrias,
complexo golgiense e retículo endoplasmático. Assim como em células
procarióticas, a presença de ribossomos é observada. São exemplos de
organismos que possuem células eucarióticas os animais, plantas,
protozoários, algas e fungos.
Tipos de células
Carolina Batista
Professora de Química
Classificação celular
As células procariontes, também chamadas de células primitivas, possuem
organização simples. Seu nome vem do grego pro (antes, primeiro) e karyon
(núcleo), cujo significado é “antes do núcleo”. Já as células eucariontes são
células complexas e acredita-se que são uma evolução da célula procarionte.
Célula procarionte
A característica mais marcante da célula procariótica é que por não possuir um
núcleo o material genético da célula fica disperso em sua estrutura.
Célula eucarionte
A célula eucariótica é um tipo celular que apresenta um núcleo bem definido. As
partes da célula eucarionte são:
Organelas celulares
As organelas celulares são as estruturas responsáveis pelo funcionamento da
célula. Cada organela desempenha uma função. Confira na tabela a seguir.
Célula Célula
Organela Função
animal vegetal
Células epiteliais: unidade básica do tecido epitelial, são responsáveis por revestir
órgãos e protegê-los. São exemplos:
Organelas celulares
Organelas celulares
Organela Função
Fisiologia Celular
Fisiologia celular é o estudo do funcionamentos das células. Segue abaixo as
suas partes e funções.
É através do transporte ativo que uma célula pode manter certas substâncias
necessárias em concentração elevada no seu interior, mesmo que tenha pouco
da mesma no exterior.
Peroxissomos: Acredita-se que eles têm como função proteger a célula contra
altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes
da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da
célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos
exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de
energia.
Centríolos, cílios e flagelos: Uma das funções dos centríolos é originar os cílios
e os flagelos, projeções em forma de pelos móveis que algumas células
apresentam. Tanto os cílios quanto os flagelos formam-se a partir do
crescimento dos microtúbulos de um centríolo.
Na traqueia de mamíferos existe um epitélio lubrificado por muco. O
batimento constate dos cílios permite a formação de uma corrente deste muco
que tem papel protetor, já que muitas impurezas dor ar inspiradas ficam
aderida a ele.
A carioteca esta presente em toda divisão celular, ela some no início da divisão
e só aparece no final do processo. Ela separa o núcleo do citoplasma.
Nucléolo: Nos núcleos das células que não esta em reprodução (núcleos
interfásicos), encontramos um ou mais nucléolos. Os nucléolos são produzidos
por regiões específicas de certos cromossomos, as quais são denominadas
nucléolo.
Veja também:
● Biologia Celular
● Osmose
● Ciclo da Mitose
● A Teoria Celular
Núcleo celular
Núcleo é uma estrutura presente em todas as células eucarióticas. Ele é
responsável por controlar todas as atividades celulares e armazenar
informação genética.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
O núcleo celular
O núcleo celular é uma estrutura bastante evidente nas células eucarióticas.
Apresenta formato, geralmente, arredondado ou alongado e possui cerca de
cinco µm de diâmetro. Uma célula eucarionte possui, normalmente, um
núcleo, entretanto, algumas células podem apresentar vários núcleos, como é o
caso das do tecido muscular estriado esquelético. Além disso, algumas células
não apresentam núcleo, como é o caso das hemácias, que o perdem durante
seu amadurecimento.
Observe
as principais estruturas que compõem o núcleo celular.
A seguir, vamos compreender melhor algumas estruturas importantes que
compõem o núcleo:
Sanar
4 min• 11 de mai. de 2021
Índice
1.
Introdução
2.
Introdução
Envoltório Nuclear
Núcleo celular com seu envoltório nuclear bem delimitado à coloração.. Fonte:
Histologia Básica – Junqueira & Carneiro
Cromatina
Nucléolos
Matriz celular
Entretanto, alguns negam sua existência pois, exceto a lâmina nuclear, não
foi possível isolar outras moléculas que constituem a matriz, afirmando que
sua visualização ao microscópio eletrônico pode ser criada pelas técnicas de
preparação da lâmina.
Nucleoplasma
Posts relacionados:
● Resumo sobre Neurônios
● Resumo sobre Histologia do Tecido Conjuntivo
● Mecanismos de lesão celular
● Replicação do DNA
● Membrana plasmática
● Matriz extracelular
O núcleo
armazena o material genético dos organismos eucariontes.
Esse assunto é indispensável no seu plano de estudos para o Enem. Continue lendo e saiba tudo sobre o tema!
Impactos ambientais são as consequências das atividades humanas na natureza. A mineração e a agricultura, por
exemplo, são atividades econômicas que alteram o meio ambiente.
Os impactos ambientais afetam o planeta de várias formas e podem fazer estragos irreparáveis. Esses impactos
podem ser locais, como a poluição urbana do ar e a poluição do ar em ambientes fechados.
Os impactos também podem ser regionais, como a chuva ácida. Já os impactos globais são o efeito estufa, o
desmatamento, a degradação costeira e marinha.
As agressões do ser humano ao meio ambiente ficaram mais intensas depois da Revolução Industrial. Isso
aconteceu particularmente no século XX, por causa do grande aumento da população e do consumo nos países
industrializados. Por isso, a maior parte dos impactos ambientais são causados pelo homem direta ou
indiretamente.
A mineração é uma atividade de extração de minerais como o carvão, o petróleo e o gás natural. Esses minerais
são encontrados em forma natural sólida, líquida ou gasosa.
Os minerais são recursos esgotáveis, ou seja, eles não se renovam naturalmente e tendem a acabar quando há
muita exploração. Depois de extraídas, as substâncias minerais são processadas com substâncias químicas,
geralmente nocivas para a natureza e isso é feito para que os minerais sejam utilizados na indústria.
Em contra partida, parte dos minerais extraídos é estéril, ou seja, não servem para a indústria.
Então esse material é depositado em áreas vizinhas à mina. Assim, os principais impactos ambientais
da mineração são:
● A poluição da água pelo descarte indevido dos rejeitos da mineração, além de contaminar
a fauna e flora aquática;
● A poluição do ar a partir da queima de elementos tóxicos;
● A poluição sonora das instalações que afetam cidades urbanas;
● A subsidência do terreno (afundamento gradativo da superfície da terra);
● Rejeitos radioativos.
A mineração de bens da construção civil, como areia, argila e brita, também é uma preocupação,
pois existe um alto índice de clandestinidade nessa atividade e os impactos ambientais são grandes:
degradação de ambientes de delicado equilíbrio ecológico (dunas e manguezais), alteração de canais
naturais de rios e dos aspectos paisagísticos.
Os impactos ambientais causados pela obtenção de energia são discutidos mundialmente devido à
gravidade da questão. Afinal, a maior parte do mundo é urbana e necessita de energia para
funcionar.
As termelétricas, por exemplo, produzem energia através da queima em caldeira de carvão. Esse
calor produzido aquece a água que circula numa rede de tubos, criando vapor. É esse vapor que
movimenta as pás das turbinas, ligadas a um gerador, e assim a energia elétrica é produzida.
O vapor gerado é resfriado por um condensador e volta à rede de tubos, reiniciando o ciclo. Por isso,
as termelétricas geralmente são instaladas próximas de leitos de rios ou mar, pois a água deles é
utilizada para condensar o vapor.
Esse processo eleva a temperatura da água dos rios e mares onde as termelétricas estão instaladas,
pois a água utilizada é devolvida mais quente. Isso compromete a fauna e a flora da região, além de
aumentar a temperatura média local.
Além disso, as usinas termelétricas queimam combustíveis como o diesel e o carvão. Essa queima é
fonte de gás carbônico e óxidos de nitrogênio, que aumentam o efeito estufa e geram chuvas ácidas.
A agricultura é uma atividade indispensável para a existência e sobrevivência das pessoas. Afinal é
dela que vem todo o alimento consumido no mundo, e também o alimento dos animais.
Mas essa também é uma atividade que causa impactos ambientais. Para fazer uma plantação, é
necessário ter um espaço de terra fértil. Então acontece a substituição (desmatamento) de uma
vegetação natural para o plantio de mudas agrícolas.
Após essa substituição, ainda é preciso conter as plantas que naturalmente cresciam ali. Esta ação
destrói o capital genético do planeta e altera o equilíbrio dos ecossistemas.
Além disso, a agricultura moderna é mecanizada. Ou seja, utiliza equipamentos como tratores e
outros maquinários agrícolas. E estas máquinas são movidas a combustíveis fósseis que poluem o ar.
Outro problema é a utilização de insumos agrícolas. São os adubos químicos, corretores do solo,
agrotóxicos e demais produtos químicos utilizados na produção em massa. A água das chuvas e da
irrigação leva esses produtos para os rios, causando a contaminação da água, além de comprometer
o solo.
Na sociedade atual, consumo está aumentando de uma forma desenfreada, onde as pessoas compram
coisas mais do que precisam, algumas vezes por status ou pela influência de propagandas, e os
impactos ambientais são muitos!
O consumo exagerado de bens materiais é responsável por boa parte dos impactos ambientais, entre
eles podemos destacar a alta geração de lixo.
Atualmente não dá para pensar em uma cidade sem pensar nos problemas causados pela alta
quantidade de lixo gerado. É evidente a poluição visual, mau cheiro e contaminação do ambiente.
Além disso, o lixo eletrônico gera a poluição do solo, o que leva milhares de anos para se decompor.
Contudo, os principais impactos ambientais do lixo são decorrentes do descarte inadequado dos
resíduos sólidos em fundos de vale, nas margens de rios e cursos de água. Essa prática gera
contaminação da água, assoreamento (acúmulo de sedimentos na foz de um rio ou em um lago),
enchentes e proliferação de animais transmissores de doenças como ratos, baratas, moscas, entre
outros.
No Brasil são realizadas diversas atividades causadoras de impactos ambientais. Abaixo vamos
apresentar alguns deles.
A retirada de áreas verdes para abrir espaço para a construção de prédios, casas, fábricas etc.,
causa o aumento da poluição atmosférica. Além disso, é um fator determinante para a ocorrência de
enchentes e alagamentos.
A mineração é outra atividade causadora de impactos ambientais no Brasil, presente nos estados do
Pará, Minas Gerais e Goiás. Além dos impactos como a contaminação das águas no pequeno
garimpo, as empresas mineradoras removem áreas verdes, alterando a paisagem ambiental.
A agropecuária é uma atividade muito importante para o Brasil, mas que também prejudica o meio
ambiente. Para alimentar tantos gados, grandes áreas verdes são desmatadas para o plantio de soja
da ração dos bois, bem como para criar os animais. Isso prejudica muitos ecossistemas em diversas
regiões do país.
Além disso, o Brasil também realiza a extração de petróleo no litoral sudeste do país. O
derramamento de petróleo provoca sérios danos ao meio ambiente, pois mata peixes em grande
quantidade, além de aves marinhas e outros animais marinhos.
● Alterações climáticas;
● Extinção de espécies e habitats;
● Aumento do nível do mar;
● Desaparecimento de rios;
● Poluição do ar;
● Diminuição da qualidade de vida.
ambientais?
Os impactos ambientais podem ser diminuídos através de ações individuais e coletivas, bem como
por meio de leis e políticas ambientais. Algumas ações que podem ser feitas, são elas:
Deu para entender que os impactos ambientais acontecem de muitas formas, não é? Esse assunto faz
parte de uma discussão global sobre o futuro do planeta! É uma consciência que deve estar em todos.
Seja um cidadão consciente!
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Impactos ambientais
Entre os principais impactos ambientais negativos causados pelo
desenvolvimento das atividades humanas, destacam-se:
A crescente produção e a destinação indevida de resíduos sólidos têm causado a poluição da água em todo o mundo
Atualmente, em virtude do comprometimento da vida no planeta, cresceu o
debate, a nível internacional, sobre as questões ambientais mundias. É cada
vez mais comum o estudo sobre os impactos ambientais para que haja
conscientização da população e de governantes sobre a necessidade de se
praticar um desenvolvimento sustentável, que promova o desenvolvimento
econômico sem comprometer o meio ambiente e a oferta de recursos naturais
para o futuro.
Impactos ambientais
Os impactos ambientais podem ser definidos como alterações provocadas no
ambiente por ação humana. Podem ser positivos ou negativos.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
● poluição;
● destruição de habitat;
● redução do número de indivíduos de espécies silvestres;
● extinção de espécies.
III - a biota;
Ao
descartarmos inadequadamente nosso lixo, estamos impactando negativamente nosso planeta.
A resposta para essa pergunta é sim. Nossas atividades, mesmo que pequenas,
causam impactos no planeta. O desperdício de água e a não separação do
nosso lixo são atitudes comuns que podem contribuir, por exemplo, para o
desabastecimento de água e para o aumento da poluição do planeta. Para
reduzir nossos impactos negativos, podemos adotar algumas atitudes simples
no nosso dia a dia, como:
Impactos Ambientais
Os impactos ambientais podem ser definidos como alterações no
meio ambiente provocadas pelo homem e suas atividades.
- Economize água;
- Evite o consumo exagerado de energia;
- Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer
doações.
Biodiversidade
Biodiversidade diz respeito, entre outros fatores, à variedade de seres vivos de
um local. O Brasil destaca-se como uma das regiões do planeta com maior
biodiversidade.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Conceito de biodiversidade
A expressão “diversidade biológica” é utilizada desde a década de 1980 e,
inicialmente, fazia referência apenas ao número de espécies que viviam uma
determinada região, ou seja, à quantidade de animais, plantas e micro-
organismos de uma área. Seu significado tornou-se, com o tempo, mais
complexo, incluindo-se também outros aspectos de diversidade, como a
diversidade genética entre os organismos. Em 1986, o entomologista E. O.
Wilson utilizou o termo biodiversidade em substituição à referida expressão.
As
florestas tropicais apresentam grande biodiversidade.
A “Convenção sobre diversidade biológica”, criada na ECO-92, trata a respeito do
tema biodiversidade. Nesse importante documento, a diversidade biológica é definida
da seguinte forma:
A riqueza da biodiversidade
Muitas espécies de seres vivos são encontradas em diferentes áreas do planeta,
outras espécies, no entanto, são encontradas em apenas uma região. Algumas
áreas são ricas em biodiversidade, enquanto outras apresentam uma pequena
variedade de espécies. Fato é que a biodiversidade do planeta é imensa e pode
ser observada em todos os ambientes, desde as profundezas dos oceanos até as
mais altas montanhas.
O
desmatamento é responsável pela destruição do habitat de várias espécies.
VER GALERIA
Biodiversidade
Lana Magalhães
Professora de Biologia
Biodiversidade Brasileira
A biodiversidade brasileira é uma das mais
ricas do planeta. Os números de espécies da
fauna e flora do Brasil impressionam:
● 5.000 espécies de fungos filamentosos e
leveduras - 10% da diversidade mundial;
Biodiversidade da Amazônia
Saiba mais:
● Animais da Amazônia
Biodiversidade no Cerrado
Leia também:
● Fauna do Brasil
● Flora do Brasil
● Biomas Brasileiros
Ameaças
Existem várias ameaças à conservação da
biodiversidade, muitas delas resultam de
atividades humanas.
Fragmentação do habitat
Importância
Enfim, a biodiversidade é uma das
características fundamentais da natureza por
ser responsável pela estabilidade dos
ecossistemas e pelo seu equilíbrio.
Curiosidades
Biodiversidade
Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das
populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e
de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos
ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos
organismos.
Biodiversidade
Biodiversidade diz respeito, entre outros fatores, à variedade de seres vivos de um
local. O Brasil destaca-se como uma das regiões do planeta com maior
biodiversidade.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Conceito de biodiversidade
A expressão “diversidade biológica” é utilizada desde a década de 1980 e,
inicialmente, fazia referência apenas ao número de espécies que viviam uma
determinada região, ou seja, à quantidade de animais, plantas e micro-organismos
de uma área. Seu significado tornou-se, com o tempo, mais complexo, incluindo-se
também outros aspectos de diversidade, como a diversidade genética entre os
organismos. Em 1986, o entomologista E. O. Wilson utilizou o termo
biodiversidade em substituição à referida expressão.
A riqueza da biodiversidade
Muitas espécies de seres vivos são encontradas em diferentes áreas do planeta,
outras espécies, no entanto, são encontradas em apenas uma região. Algumas áreas
são ricas em biodiversidade, enquanto outras apresentam uma pequena variedade
de espécies. Fato é que a biodiversidade do planeta é imensa e pode ser observada
em todos os ambientes, desde as profundezas dos oceanos até as mais altas
montanhas.
Outras regiões do planeta não apresentam uma biodiversidade tão rica quanto a
nossa, sendo esse o caso dos desertos. Uma das razões para que elas apresentem
pouca biodiversidade é a baixa quantidade de chuvas. Além dos desertos, outra
região que apresenta uma baixa biodiversidade é o bioma Tundra, estando esse
resultado relacionado, entre outros fatores, com a baixa temperatura.
No que diz respeito à importância ecológica, os motivos são claros: cada espécie
do planeta apresenta uma papel no ecossistema. As plantas, por exemplo, são a
base de toda a cadeia alimentar, além de servirem de moradia para algumas
espécies e fornecerem oxigênio no processo de fotossíntese. Quando uma espécie
entra em extinção, todo o ecossistema local é impactado.
O que é biodiversidade?
A biodiversidade pode ser definida, de maneira resumida, como a
riqueza de espécies de um ecossistema. Esse conceito relaciona-se
com o número de espécies de um local mas também com a variação
entre organismos da mesma espécie e sua abundância. Utilizado como
sinônimo de diversidade biológica, o conceito de biodiversidade é
essencial na ecologia e utilizado desde a década de 1980.
O que é biodiversidade?
Devemo
s preservar a biodiversidade do planeta, pois todo ser vivo tem sua importância.
A diversidade biológica está definida na “Convenção sobre diversidade
biológica”, que, segundo o Ministério do Meio Ambiente, “é um tratado
da Organização das Nações Unidas e um dos mais importantes
instrumentos internacionais relacionados ao meio ambiente”. Nesse
documento, a diversidade biológica é definida da seguinte forma:
● Poluição;
● Expansão urbana;
● Expansão da agricultura e pecuária;
● Consumismo, que leva à exploração exagerada dos recursos
naturais;
● Introdução de espécies exóticas;
● Mudanças climáticas.
Os
recifes de corais representam um ecossistema com grande biodiversidade.
Além da importância ambiental da biodiversidade, temos a importância
econômica. Como sabemos, animais, plantas e vários micro-
organismos são utilizados na fabricação de alimentos, cosméticos e
até mesmo de medicamentos. A biodiversidade, ainda, apresenta, de
acordo com a “Convenção sobre diversidade biológica”, valor
genético, social, científico, educacional, cultural, recreativo e estético.
Composição do ar
Os gases que fazem parte da composição do ar são em sua maioria o oxigênio
e o nitrogênio. O ar é composto também por gás carbônico, gases nobres e
vapor de água.
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
A composição do ar
A composição do ar é fundamental
para a manutenção da vida na Terra
A composição do ar (ou seja, a atmosfera terrestre) trata-se da
disposição dos diferentes gases que permanecem flutuando ao redor
da terra em razão da força da gravidade. Os principais elementos
químicos que compõem o ar da Terra são o Nitrogênio e o Oxigênio. O
primeiro ocupa 78% da atmosfera e o segundo, 21%. O restante é
ocupado pelo Gás Carbônico (1%) e pelos Gases Nobres (0,03%),
compreendidos por elementos como argônio, criptônio, hélio, neônio,
radônio e xenônio.
O Nitrogênio (N2) é muito importante para a alimentação dos seres
vivos, pois alguns tipos de bactérias que habitam raízes de plantas
leguminosas (como feijão, ervilha e lentilha) absorvem-no. Em troca,
elas produzem nitratos e sais hidrogenados, elementos de vital
importância para essas plantas que, por sua vez, podem servir de
alimentos para vários animais e também para o homem.
Gases Nobres – Hélio (He), Neônio (Ne), Argônio (Ar), criptônio (Kr),
Xenônio (Xe) e Radônio (Rn) – estão pouco presentes na atmosfera e
têm como característica a difícil reação com outros elementos. São
utilizados pelo homem para o funcionamento de equipamentos, como
máquinas fotográficas, letreiros luminosos, balões de ar entre outros.
Composição do ar
O ar é composto pelos seguintes gases: nitrogênio, oxigênio, argônio e gás
carbônico. Além deles, gases nobres, vapores de água e poeiras também entram
na composição do ar atmosférico.
O que é ar?
Ar é uma combinação de gases, vapor de água e poeiras que formam a atmosfera.
Essencial para a nossa sobrevivência, o ar que respiramos tem peso e ocupa lugar
no espaço, mas não têm cheiro e nem cor.
Oxigênio (O2)
O oxigênio, embora esteja em menor quantidade no ar que respiramos, é
essencial para a vida dos seres vivos, uma vez que é responsável pela respiração
dos seres aeróbicos, os quais dependem do oxigênio para viver.
Argônio (Ar)
O argônio é o gás nobre mais abundante no ar atmosférico. Esse gás é utilizado
principalmente em equipamentos de iluminação e na conservação de materiais
que enferrujam.
Os gases nobres que compõem o ar, com os respectivos volumes, são: néon
(0,002%), hélio (0,0005), criptônio (0,0001), xenônio (0,00009) e hidrogênio
(0,00005).
Vapor d’água
O vapor d’água, componente variável na composição do ar, indica a presença da
umidade no ar atmosférico, que garante a regulação da temperatura na Terra.
Poeira
A poeira que compõe o ar consiste no material sólido suspenso presente na
atmosfera e também é um componente variável. Isso porque a sua presença na
composição do ar depende de fatores tal como as condições climáticas.
Efeito Estufa
Lana Magalhães
Professora de Biologia
Os gases de efeito estufa podem ser comparados a isolantes, pois absorvem parte
da energia irradiada pela Terra.
O que acontece é que nas últimas décadas a liberação de gases de efeito estufa,
em virtude de atividades humanas, aumentou consideravelmente.
Com esse acúmulo de gases, mais quantidade de calor está sendo retida na
atmosfera, resultando no aumento de temperatura. Essa situação dá origem ao
aquecimento global.
Desenho de como ocorre o
efeito estufa
Para termos uma ideia, o efeito estufa pode ser comparado ao que ocorre no
interior de um veículo estacionado, com os vidros fechados e recebendo
diretamente a luz solar. Apesar do vidro permitir a passagem da luz solar, ele
impede a saída do calor, aumentando a temperatura em seu interior.
● Extinção de espécies.
Efeito estufa
Efeito estufa é um fenômeno natural essencial para a existência de vida na
Terra. No entanto, atividades humanas têm agravado esse fenômeno,
provocando inúmeros problemas ambientais.
O agravamento do efeito estufa é provocado pela emissão de gases provenientes,
principalmente, da ação humana.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Esse fenômeno, no entanto, tem sido agravado pela ação antrópica, que tem
elevado as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera, provocando
alterações climáticas em todo o planeta. Essa grande concentração de gases
dificulta que o calor seja devolvido ao espaço, aumentando,
consequentemente, as temperaturas do planeta.
Leia também: Importância dos protetores solares
O Sol emite calor à Terra. Parte desse calor é absorvida pela superfície
terrestre e pelos oceanos, outra parte é devolvida ao espaço. Contudo, uma
parcela da radiação solar irradiada pela superfície fica retida na atmosfera
em decorrência da presença de gases de efeito estufa, que impedem que esse
calor seja devolvido totalmente ao espaço. Dessa forma, mantém-se o
equilíbrio energético e evitam-se grandes amplitudes térmicas.
Gás metano É o segundo gás que mais contribui para o aumento das
temperaturas globais, com poder 21 vezes maior que o
dióxido de carbono. Aproximadamente 60% da emissão
de metano provém de ações humanas ligadas a aterros
sanitários e lixões. Além disso, é eliminado por meio da
digestão de ruminantes.
Quanto mais gases de efeito estufa são emitidos à atmosfera, mais o calor
irradiado encontra dificuldades para dispersar-se no espaço, provocando o
aumento anormal das temperaturas e reafirmando a teoria do aquecimento
global.
O derretimento das calotas polares e o consequente aumento do nível do mar são consequências do
efeito estufa.
Efeito Estufa
Efeito estufa é um fenômeno natural essencial para manutenção da
vida na Terra. Esse efeito tem-se intensificado em virtude da
emissão excessiva de gases à atmosfera.
O
agravamento do efeito estufa é provocado pela emissão de gases provenientes,
principalmente, da ação humana.
O derretimento das calotas polares e o consequente aumento do nível do mar são consequências
do efeito estufa.
Resumo
Dióxido de carbono
Gás metano
Gases de efeito estufa
Óxido nitroso
Gases fluoretados
Escassez de água.
5 min de leitura
COMPARTILHE
2. Aquecimento global
Alguns exemplos desses gases que interagem com a radiação solar são dióxido de
carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e a família dos CFCs (CFxCly). Saiba
mais sobre eles na matéria: “O que são os gases do efeito estufa“.
No vídeo abaixo, produzido por uma parceria entre a Agência Espacial Brasileira e o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, você pode entender melhor como se dá o
processo do efeito estufa:
Aquecimento global
Análises mostraram que, nos últimos cinco séculos, a temperatura média global do ar e
dos oceanos teve aumento crescente, caracterizando um processo de aquecimento
global. Nos últimos 100 anos, a temperatura média global de superfície aumentou cerca
de 0,74 ºC. Esse número pode não parecer de grande importância, entretanto, de acordo
o 5º Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), as
consequências do efeito estufa já estão ocorrendo, e de forma intensificada. Eventos
como a extinção de espécies animais e vegetais, alteração na frequência e intensidade de
chuvas, elevação do nível do mar e intensificação de fenômenos meteorológicos como
tempestades severas, inundações, vendavais, ondas de calor e secas prolongadas são os
principais fenômenos deletérios apontados como consequência do aquecimento global.
A+
A-
PUBLICIDADE
Formação do ozônio
A quantidade de O3 presente na camada de ozônio é constantemente modificada
porque os raios ultravioleta, ao chegarem à camada, promovem a separação de um
dos oxigênios do ozônio, formando mais gás oxigênio.
O2(g) → 2O(g)
Em seguida, porém, cada oxigênio livre interage com uma molécula de gás
oxigênio, formando uma molécula do gás ozônio (O3), como na equação a seguir:
O + O2(g) → O3(g)
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de
ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na
camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada
está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo
Sul e, recentemente, do Pólo Norte.
Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais
substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A
lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos
pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o
carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se
compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.
Cadastre-se
Nome*
Email*
Telefone
Assinar
A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses
gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a
formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois
de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear
a destruição do ozônio.
Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção
atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata
milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema
imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.
Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida,
inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem
diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha também está
seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na
superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e
absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.
Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente
suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na
camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que
seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal
de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.
O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da
China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos
casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o
mundo.
Camada de ozônio
A camada de ozônio fica situada na estratosfera a uma altitude de 20 km a
35 km da superfície terrestre. O ozônio que constitui essa camada absorve
90% da radiação ultravioleta que incide na Terra, a qual é prejudicial à
saúde por conter raios carregados energicamente e de fácil absorção nos
tecidos da pele. A mais preocupante consequência da destruição da camada
de ozônio é o aumento de casos de câncer de pele devido ao efeito
mutagênico dos raios ultravioleta.
Ecossistemas
A biodiversidade dos ecossistemas brasileiros
Denomina-se ecossistema o conjunto das comunidades de uma área
específica, levando em consideração os fatores ambientais que constitui um
biótopo (local onde vive uma comunidade), como: tipo de solo, intensidade
luminosa (temperatura), índice pluviométrico (quantidade de chuva),
umidade, salinidade, acidez, turbidez, bem como todas as características
próprias de uma localidade.
O bioma Caatinga.
Ecossistemas
Sustentabilidade
Lana Magalhães
Professora de Biologia
Sustentabilidade é a capacidade de
sustentação ou conservação de um processo
ou sistema.
Tripé da Sustentabilidade
O chamado tripé da sustentabilidade é
baseado em três princípios: o social, o
ambiental e o econômico. Esses três fatores
precisam ser integrados para que a
sustentabilidade de fato aconteça. Sem eles, a
sustentabilidade não se sustenta.
Tipos de Sustentabilidade
Sustentabilidade Ambiental
Sustentabilidade Empresarial
Sustentabilidade Econômica
A sustentabilidade econômica é
fundamentada num modelo de gestão
sustentável. Isso implica na gestão de
adequada dos recursos naturais, que
objetivam o crescimento econômico, o
desenvolvimento social e melhoria da
distribuição de renda.
Exemplos de Sustentabilidade
As ações sustentáveis podem ser adotadas
desde indivíduos até o nível global. Veja
alguns exemplos:
Ações Individuais
● Economia de água;
● Reciclagem;
Ações Globais
Sustentabilidade: o que é,
como funciona, benefícios
e exemplos
0:00 / 33:54
1X
BeyondWords
compreendido.
muito maior.
recurso.
● O que é sustentabilidade?
● Um novo conceito de sustentabilidade
● Quando e por que a sustentabilidade passou a ser debatida?
● O que significa desenvolvimento sustentável?
● Quais os benefícios da sustentabilidade?
● O tripé da sustentabilidade: uma visão ecológica, econômica
e social
● Qual é a real importância da sustentabilidade?
● Entenda como funciona o processo de sustentabilidade
● Agenda 21 e sustentabilidade
● Sustentabilidade e responsabilidade social
● Como funciona o Instituto Internacional para
Sustentabilidade?
● Diferentes tipos de sustentabilidade
● A agricultura sustentável
● Exemplos de sustentabilidade, nos âmbitos individual,
comunitário e global
● O que é educação ambiental?
● Sustentabilidade e ESG: entenda a relação
● Quais os desafios da sustentabilidade?
● Existe algum curso de sustentabilidade?
● MBA em sustentabilidade.
Boa leitura!
O Que É Sustentabilidade?
O que
é sustentabilidade?
possíveis ameaças.
desenvolvimento.
futuras.
Não por acaso, a sustentabilidade é uma preocupação amparada em
a natureza.
pesticidas químicos.
esses fenômenos.
a dimensão social.
Para compreender a atmosfera em que se realizaram as discussões,
inglês).
renda.
ecológica importante.
As abelhas, por exemplo, são responsáveis por polinizar 90% dos
vegetais no mundo.
no planeta.
dos ecossistemas.
seres humanos?
Sustentabilidade 4.0.
seguintes termos:
acesso aos bens necessários para uma vida com qualidade, além de
sociedade do futuro.
Agenda 21.
expansão econômica.
Ao aderir ao processo de crescimento econômico, a Rio-92 propiciou
econômico e social.
sai ganhando.
line, foi criado por John Elkington, na década de 1990, em seu livro
três pilares:
1. Ambiental Ou Ecológico
1. Ambiental ou Ecológico
recuperação do ecossistema.
ambiental negativo.
Em resposta, esse pilar trata das condições de se minimizar tais
de compensação ambiental.
2. Econômico
Na dimensão econômica, é analisada a questão da eficiência, ou mais
3. Social
Sob esse prisma, a sustentabilidade deve contemplar as condições
pobreza.
É fundamental garantir a disponibilidade dos recursos naturais para
as próximas gerações.
Qual
está cada vez mais em pauta – ainda que isso não ocorra de modo
próximas gerações.
pilares:
O que é sustentabilidade?
Diversos autores conceituaram esse termo, e por isso, achamos varias definições na
internet relacionadas a sustentabilidade. Todas elas seguem uma ideia principal: o
desenvolvimento sustentável tem como o objetivo a preservação do planeta e o
atendimento das necessidades humanas. Simples assim: devemos explorar com cuidado,
caso contrário, no futuro não teremos o que explorar. Etimologicamente, a palavra
sustentável tem origem no latim sustentare, que significa “sustentar”, “apoiar” e
“conservar”. A sustentabilidade é alcançada através do desenvolvimento sustentável,
isso quer dizer que um recurso explorado de forma sustentável poderá ser explorado
também, por nossas gerações futuras.
Sustentabilidad
e
Tipos de sustentabilidade
Sustentabilidade empresarial
Algumas ações são, por lei, obrigações de toda empresa, como tratamento dos efluentes
e resíduos gerados, controle de emissão de gases poluentes. Porém, cada vez mais
empresas estão deixando de fazer o que somente é exigido e estão indo além,
contribuindo de forma significativa com a sustentabilidade. Essas são chamadas de
empresas Reativas.
Além do Econômico, a empresa que visa ser sustentável se preocupa com o Social, seja
da comunidade ao seu entorno, seja com os seus colaboradores, adotando ações que
promovem a saúde, o lazer e o bem estar dos funcionários e de suas famílias. E se
preocupa também com o Ambiental adotando práticas como programas que visam à
preservação da flora e fauna, e educação ambiental dentro da empresa,
Sustentabilidade social
Sustentabilidade econômica
Tripé da sustentabilidade
Tripé da sustentabilidade:
Meio Sustentável
Exemplos de ações
Sustentabilidade
Sustentabilidade é a busca pelo equilíbrio entre o suprimento das necessidades
humanas e preservação dos recursos naturais, não comprometendo as
próximas gerações.
A sustentabilidade representa o equilíbrio encontrado na exploração dos recursos naturais
e a preservação do meio ambiente.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Sustentabilidade empresarial
Sustentabilidade empresarial refere-se às ações e políticas sustentáveis
(economicamente, socialmente e ambientalmente) adotadas por uma empresa
ao longo das operações, desenvolvimento e produção de suas mercadorias ou
serviços.
Exemplos de sustentabilidade
As ações sustentáveis não perpassam apenas por grandes projetos promovidos
por países, órgãos e instituições. Essas ações começam individualmente, do
local para o global. São inúmeras as práticas sustentáveis que podem ser
adotadas tanto individualmente quanto coletivamente, pensando no bem-estar
social associado à preservação do meio ambiente.
Significado de Sustentabilidade
O que é Sustentabilidade:
Sustentabilidade é um conceito relacionado ao desenvolvimento sustentável,
ou seja, formado por um conjunto de ideias, estratégias e demais atitudes
ecologicamente corretas, economicamente viáveis, socialmente justas e
culturalmente diversas.
Tipos de Sustentabilidade
Sustentabilidade Ambiental e Ecológica
Sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio ambiente do
planeta Terra, mantendo a qualidade de vida e os ecossistemas em harmonia
com as pessoas.
Sustentabilidade Empresarial
Cada vez mais as empresas se preocupam com o meio ambiente, mas como
parte de uma estratégia comercial e de marketing. Nas empresas, o conceito
de sustentabilidade está ligado diretamente com responsabilidade social,
tornou-se inclusive uma vantagem competitiva.
Sustentabilidade Social
A sustentabilidade social é o conceito que descreve o conjunto de medidas
estabelecidas para promover o equilíbrio e o bem-estar da sociedade, através
de várias iniciativas que têm como objetivo ajudar membros da sociedade que
enfrentam condições desfavoráveis.
Sustentabilidade econômica
Busca garantir o desenvolvimento econômico levando em consideração
estratégias que não provoquem impactos ambientais ou que diminuam a
qualidade de vida das pessoas em sociedade.
Tripé da sustentabilidade
O conceito da sustentabilidade é sustentado por três pilares principais, que
estão divididos em aspectos ambientais, sociais e econômicos. Alguns
estudos sobre o assunto também consideram os aspectos culturais e
tecnológicos importantes complementos para a manutenção da
sustentabilidade.
Somente unindo todas essas diferentes dimensões é que será possível atingir
plenamente o conceito proposto pela sustentabilidade.
Dimensão
Dimensão Social Dimensão Econômica
Ambiental
Eliminar
impactos
ambientais
Por isso, as inovações sempre são pensadas de forma a mudar o dia-a-dia das pessoas
para melhor. Otimizar processos em corporações, automatizar o controle de
temperatura de ambientes, criar dispositivos autônomos que conseguem monitorar de
maneira inteligente equipamentos, locais e até o tráfego, por exemplo, gerando assim
menos congestionamentos em horários de pico.
A Internet das Coisas está presente em coisas que você nem imagina, como os semáforos
inteligentes que mapeiam locais com maior índice de tráfego, monitoramento de
temperatura e umidade em ambientes e equipamentos como freezer e geladeiras que
lidam com medicamentos termolábeis, controle de dados e produção de relatórios com
exatidão, dispositivos capazes de monitorar máquinas industriais e indicar a
necessidade de manutenções preventivas e muito mais.
As inovações estão cada vez mais proporcionando avanços para a evolução da nossa
sociedade, bem como cuidando da preservação do meio ambiente ao reduzir o gasto de
energia, uma vez que o uso desta matéria finita, acontece de maneira eficiente (é
possível fazer mais com menos) e a redução de desperdício de materiais que tem relação
direta com o desperdício de recursos, ao mesmo tempo em que otimiza processos em
vários lugares do mundo
As evidências físicas são robustas e suficientes para atribuir a influência humana no clima
global
O ponto de discussão atual não é se as mudanças climáticas são causadas ou não pelos
seres humanos, e sim que o clima está mudando e seus impactos climáticos atuais e
futuros afetam e continuarão afetando diretamente a humanidade.
Como determinamos as causas das mudanças observadas
O clima da Terra está sempre mudando, afirmou Molion e colaboradores. Sim, não
existe surpresa nisto. Isso pode ocorrer por vários motivos. Para determinar as
principais causas das mudanças observadas, deve-se primeiro determinar se uma
mudança observada no clima é diferente de outras flutuações que ocorrem sem
qualquer forçamento. A variabilidade climática sem forçamento – chamada de
variabilidade interna – é a consequência de processos que ocorrem dentro do sistema
climático. A variabilidade oceânica em grande escala, por exemplo as flutuações do El
Niño-Southern Oscilation (ENSO) no Oceano Pacífico, é a principal fonte de
variabilidade climática interna nas escalas de tempo decenais a centenárias. A mudança
do clima também pode resultar de forçantes naturais externas ao sistema climático,
como erupções vulcânicas ou mudanças na irradiância solar. Forças como essas são
responsáveis pelas enormes mudanças no clima que estão claramente documentadas no
registro geológico. Forças causadas pelo homem também afetam o clima e estão
relacionadas às emissões de gases de efeito estufa ou poluição particulada atmosférica
(aerossóis). Qualquer uma dessas forças, provenientes de causas naturais ou humanas,
pode afetar a variabilidade interna, bem como causar uma mudança no clima médio.
Uma estratégia focada em baixas emissões de CO2 não desvia atenções e recursos das emergências reais
Não existe, de forma alguma, uma obsessão pelo CO2 e sim uma mobilização de diversos
segmentos da sociedade para tomar ações, preventivas, baseadas em um conjunto
extensivo de dados e pesquisas. O CO2 vem sendo utilizado como referência à trajetória
de alteração na composição da atmosfera, e a consequente mudança no balanço
energético do planeta. A alteração na composição da atmosfera inclui vários outros
compostos que não apenas o CO2, desta forma ações na redução de emissões de GEE
(que, como dito no arquivo Molion), oferece oportunidades importantes para o Brasil,
sob o ponto de vista comercial e ambiental, se adequadamente feitas.
Como os outros países, o Brasil tem que identificar os seus nichos para estimular a
inovação. No Japão, por exemplo, foram identificadas 10 tecnologias inovadoras até
2050. Existe a necessidade de sinalização para o setor privado de investimentos
relevantes, com ou sem parceria internacional. Um exemplo recente advém do
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto, que gerou
investimentos importantes para o Brasil, particularmente no setor Resíduos e Energia.
Seria muito ingênuo não enxergar as enormes oportunidades que o Brasil tem de ajudar
o esforço global de mitigar a mudança do clima, simultaneamente buscando o
desenvolvimento sustentável. Inovação, oportunidades, identificação de nossos nichos,
envolvimento do setor privado – são algumas palavras chave que precisam ser
reforçadas.
Melhor conhecimento e maior resiliência
A ciência das mudanças climáticas se preocupa exatamente com isso. Quanto maior o
conhecimento sobre o problema mais a sociedade e os indivíduos estarão informados e
preparados para eventos climáticos extremos (como chuvas extremas, inundações,
secas) e as consequências econômicas e sociais desses eventos. O aprimoramento da
capacidade da meteorologia nacional é certamente relevante, entretanto mudanças no
clima tem que ser vistas e tratadas de forma integrada e com amplitude socioeconômica
e socioambiental. O exemplo claro desta afirmação é a economia brasileira. Um terço
das exportações do Brasil, que mantém a balança comercial positiva e o crescimento do
país, é derivada de produtos “naturais” (Figura 4).
Figura 4. Exportações brasileiras divididas em produtos naturais (azul) e outros produtos
(vermelho). Os números em negrito indicam a contribuição percentual dos produtos de
origem vegetal e animal para o total
Portanto, se não tivermos ações para minimizar qualquer possível impacto climático
sobre nosso país, nossa economia pode ruir. Este é um lado da história. Devido à
preocupação global com as mudanças climáticas, essas exportações são dependentes de
certificações demonstrando que os produtos não estão relacionados com a degradação
ambiental (por exemplo advindos de áreas desmatadas). Se as políticas se direcionarem
de forma contrária a manutenção das funções ambientais, perderemos uma fração
significativa de nossas exportações.
O que é clima?
O clima é determinado por meio da análise constante das condições de tempo
atmosférico em uma determinada região por longos períodos de tempo.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Clima é o conjunto de características e dinâmicas atmosféricas de uma
determinada região, analisadas ao longo de um extenso período de tempo.
Cada clima presente no nosso planeta é caracterizado por elementos como
temperatura, umidade do ar, radiação solar, precipitação e ventos. Esses
elementos climáticos recebem a influência dos chamados fatores do clima,
como maritimidade e continentalidade, latitude, altitude, relevo e vegetação.
Leia também: Mudanças climáticas — por que devemos nos preocupar com
elas?
O que é clima?
Clima é uma síntese das condições de tempo em um determinado local
durante um período longo de tempo, segundo a definição do professor
Johnson Olaniyi Ayoade.|1|
Tipos de clima
Os climas podem ser classificados de acordo com diversos parâmetros, os
quais levam em consideração um ou mais elementos climáticos.
Vídeos
Climas do mundo
Os principais climas existentes no mundo são:
● Clima equatorial: ocorre nas áreas próximas à linha do Equador,
caracterizadas pelas baixas latitudes. Marcado pelo calor e pela elevada
umidade do ar durante todo o ano, com chuvas abundantes e
frequentes.
● Clima tropical: típico da zona intertropical do planeta Terra. Apresenta
temperaturas elevadas e alternância entre uma estação chuvosa e uma
seca.
● Clima tropical de monção: ocorre no Sul Asiático e em uma pequena
parcela do Leste Africano. Apresenta temperaturas elevadas e alta
umidade relativa do ar. Há a presença de duas estações bem definidas,
regidas pelo sistema de ventos chamado de monções. No verão, os
ventos quentes e úmidos sopram do oceano em direção ao continente,
trazendo chuvas volumosas e intensas. No inverno, os ventos quentes
sopram do continente em direção ao oceano, caracterizando a estação
seca.
● Clima semiárido: pode ser tanto quente quanto frio. As principais
características dos climas semiáridos são a baixa umidade relativa do ar
e a pluviosidade, que varia entre 250 e 500 mm anuais.
● Clima desértico (árido): ocorre nas regiões de baixa e alta latitude. É
marcado pelas temperaturas extremas e alta amplitude térmica diária,
no caso dos desertos quentes. A umidade relativa do ar nos climas
desérticos é baixíssima, e as chuvas não superam os 250 mm ao ano.
● Clima subtropical: presente nas regiões imediatamente acima e abaixo
dos trópicos, embora seja mais presente no Hemisfério Sul. É
caracterizado pela ocorrência das quatro estações do ano, com verões
quentes e invernos frios. A precipitação é bem distribuída durante o
ano.
● Clima mediterrâneo: presente nos países banhados pelo mar
Mediterrâneo e em outros pontos, como no sul da África do Sul, na
costa oeste dos Estados Unidos e da América do Sul e em parte da
Oceania. Marcado por verões amenos e secos e invernos frios e
chuvosos.
● Clima temperado: presente na zona temperada do planeta, em especial
no Hemisfério Norte. Apresenta amplitude térmica que varia de média
a elevada. Divide-se em temperado continental, vertente mais fria e com
maior amplitude térmica, que ocorre no interior dos continentes, e
temperado oceânico, que apresenta maior umidade e menor amplitude
térmica anual.
● Clima subártico ou subpolar: acontece nas proximidades dos círculos
polares Ártico e Antártico. Trata-se de um clima frio com verões
amenos e curtos em oposição a invernos longos e frios. A precipitação
anual é inferior a 500 mm.
● Clima frio de montanha: conhecido também como clima alpino, é
característico de áreas de altitude muito elevada onde predominam
terrenos montanhosos. Em função da altitude, o clima é bastante frio.
Os ventos são intensos e a precipitação anual é variável, a depender do
local de ocorrência. Nas áreas de maior altitude, há a formação de uma
cobertura permanente de neve, como no topo das montanhas.
● Clima polar: ocorre nas regiões acima dos círculos polares Ártico e
Antártico, nas áreas de maior latitude do planeta Terra. Trata-se de um
clima com frio intenso em que os verões são muito curtos e frescos e os
invernos são longos e rigorosos. A umidade do ar e a precipitação anual
são baixas, com a presença permanente de gelo no solo.
Elementos climáticos
Fatores climáticos
Os fatores do clima são elementos capazes de determinar ou alterar o
comportamento dos elementos climáticos.
Fenômenos climáticos
Os fenômenos climáticos apresentam ocorrência natural e são resultantes das
dinâmicas da atmosfera. Alguns deles têm a sua ação intensificada em
decorrência da ação antrópica, conforme veremos a seguir.
O furacão é um dos fenômenos climáticos mais comuns de acontecerem em áreas como a
América Central, América do Norte e Ásia.
Reprodução
Em Biologia, a reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar
descendentes. Portanto, o mecanismo reprodutivo é importante principalmente para
dar continuidade às espécies e aumentar o número de indivíduos.
Esse processo de replicação é vital e pode ocorrer de diversas maneiras nas mais
diferentes formas de vida. Com isso, pode-se originar organismos geneticamente
idênticos ou com características herdadas de seus progenitores.
Tipos de reprodução
Os diferentes tipos de reprodução são inseridos em dois grandes grupos: reprodução
sexuada e assexuada.
Reprodução assexuada
A reprodução assexuada ocorre a partir de apenas um ser vivo e forma descendentes
geneticamente idênticos, ou seja, clones.
Basicamente, uma célula, uma parte do corpo ou o próprio indivíduo se divide para
gerar um novo ser. Esse processo é mais simples e mais rápido que a reprodução
sexuada.
● Divisão binária: um ser se divide ao meio e origina dois descentes, mas para
isso ele deixa de existir
Reprodução sexuada
A principal característica desse tipo de reprodução é a variabilidade genética dos
descendentes e é observado na maioria dos animais e em algumas espécies de plantas.
Para isso ocorrer é necessário as células reprodutivas dos indivíduos, masculino e
feminino, se encontrem.
Exemplos de reprodução
Embora os dois grandes grupos dos meios de reprodução sejam sexuada e assexuada,
os seres vivos apresentam algumas diferenças ao gerar seus descendentes. Confira
alguns exemplos.
1. Home
2. Biologia
3. Reprodução
Reprodução
Nesse tipo reprodutivo, a fecundação pode ser tanto externa quanto interna
e, nesse primeiro caso, a quantidade de gametas produzidos pela geração
parental tende a ser bem maior.
PUBLICIDADE
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
REPRODUÇÃO
ASSEXUADA E
SEXUADA
VO
CÊ
ES
TÁ
AQ
UI:
1. PÁ
GIN
A
INI
CIA
L
2. BIO
DIV
ER
SID
AD
E
3. RE
PR
OD
UÇ
ÃO
AS
SE
XU
AD
AE
SE
XU
AD
A
Reprodução assexuada
Na reprodução assexuada, não há o envolvimento de gametas, o que impede a
variabilidade genética. É um tipo de reprodução relativamente simples, muito
mais rápida do que a sexuada e que gera indivíduos idênticos àqueles que os
originaram. Nesse caso, existe apenas um único ser parental.
A divisão binária é um tipo de
reprodução assexuada.
Reprodução sexuada
Qua
ndo há o encontro de gametas, a reprodução é do tipo sexuada.
Sexualidade
A sexualidade é um conceito que está baseado na atração sexual e na afetividade
compartilhada entre as pessoas.
É muito comum pensar em sexualidade e logo remeter ao sexo. Todavia, ela pode
estar relacionada com outras maneiras pela busca do prazer e também com os
sentimentos compartilhados. Note que o termo “sexo” refere-se ou aos órgãos genitais
ou ao ato sexual.
A sexualidade é muito relativa e pessoal, visto que o que pode ser considerado
prazeroso para alguns, pode não ser para outros. Além disso, ela se desenvolve de
acordo com as experiências de cada pessoa.
Note que a sexualidade está presente em todas as fases da nossa vida. Geralmente, o
desejo sexual surge na puberdade, por volta dos 12 anos, sendo uma característica
natural dos seres humanos.
Atualmente, a “Orientação Sexual” é um tema transversal que deve ser abordado nas
escolas como forma de compreender esse conceito e de todos os outros que se
relacionam com ele: sexo, afetividade, gênero, métodos contraceptivos, aborto,
gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, etc.
A identidade de gênero é, por sua vez, o gênero com o qual o indivíduo se identifica.
Nesse caso, existem pessoas que desde crianças nascem com determinado sexo, no
entanto, se identificam com outro. Esses são chamados de transgêneros.
Importante destacar que a violência de gênero é gerada pelo preconceito com o sexo
oposto. Ela envolve agressões físicas, verbais e psicológicas. Geralmente são
mulheres que sofrem com esse tipo de violência.
Vale ressaltar que práticas machistas e sexistas estão relacionadas com a violência de
gênero. Além disso, temos o conceito de androcentrismo onde o pensamento
masculino é colocado no centro.
Sexualidade
Sexualidade humana é um tema que ainda permanece pouco explorado, mas que
não deve ser visto como um tabu, uma vez que afeta a qualidade de vida do
indivíduo.
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
“Sexualidade é uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto,
ternura e intimidade; ela integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos
e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A sexualidade
influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia
também a nossa saúde física e mental”.
→ Puberdade
Na puberdade, observa-se uma grande quantidade de mudanças biológicas e físicas
nos seres humanos. Essas transformações culminam na aquisição da nossa
capacidade reprodutiva. O corpo do indivíduo começa a mudar, e várias dúvidas e
sentimentos começam a aflorar. Por isso, essa é uma fase de grandes descobertas.
Na puberdade, a garota apresenta sua primeira menstruação, o que indica que seu organismo já está
preparado para uma gestação.
Na puberdade, os níveis dos hormônios sexuais masculinos e femininos aumentam,
desencadeando o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e alterações
comportamentais. Nas meninas, observam-se o início do crescimento dos seios, o
surgimento dos pelos pubianos e a ocorrência da primeira menstruação, ponto que
indica que o corpo da menina já está preparado para uma gravidez. Nos meninos,
verificam-se mudanças na voz, crescimento dos pelos, aumento do volume
testicular e aumento do impulso sexual e da força física.
→ Identidade de gênero
Identidade de gênero refere-se à identificação do indivíduo como mulher, homem
ou ainda uma mistura de ambos. Essa identidade é construída pelo próprio
indivíduo e independe do sexo biológico e da orientação sexual (homossexual,
heterossexual ou bissexual). Além disso, a identidade de gênero diz respeito à
forma como o indivíduo se vê e como deseja ser reconhecido pelas pessoas.
→ Orientação sexual
De acordo com sua orientação sexual, uma pessoa pode ser heterossexual, homossexual ou bissexual.
A orientação sexual diz respeito à atração afetiva ou sexual de cada pessoa, ou seja,
se uma pessoa apresenta atração pelo sexo oposto, por pessoas do mesmo sexo ou,
ainda, por pessoas dos dois sexos. O termo “orientação sexual” é utilizado na
atualidade em substituição ao termo “opção sexual”, que dava uma falsa ideia de
que a pessoa escolhia sentir desejo por determinado sexo.
De acordo com sua orientação sexual, uma pessoa pode ser:
→ Gravidez na adolescência
De acordo com a lei nº 8069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, adolescente é aquela pessoa que apresenta idade compreendida entre
12 anos e 18 anos de idade. Nessa fase, o indivíduo sofre mudanças físicas,
hormonais e, até mesmo, sociais. Essas transformações marcam a passagem da
infância para a fase adulta.
→ Métodos contraceptivos
Os métodos contraceptivos visam a evitar uma gravidez indesejada. Esses métodos
não visam à proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (IST), sendo a
camisinha o único método contraceptivo que apresenta também essa importante
função.
Existe uma grande variedade de IST, por isso, é difícil estabelecer sintomas
precisos para identificar o problema. Entretanto, de uma maneira geral, considera-
se que as IST apresentam, como principais manifestações clínicas, corrimentos no
pênis, vagina ou ânus, feridas e verrugas genitais.
Entre as principais IST, podemos citar: gonorreia, sífilis, infecção pelo HIV, herpes
genital, infecção pelo HPV, hepatite B e hepatite C. Essas infecções podem ser
prevenidas, principalmente, com o uso de preservativos em todas relações sexuais
e com a redução do número de parceiros. Além disso, algumas dessas infecções
podem ser prevenidas com vacinas, como é o caso da infecção pelo HPV.
Gênero
Conceito formulado nos anos 1970 com profunda influência do movimento feminista. Foi
criado para distinguir a dimensão biológica da dimensão social, baseando-se no raciocínio de
que há machos e fêmeas na espécie humana, levando em consideração, no entanto, que a
maneira de ser homem e de ser mulher é realizada pela cultura. Assim, gênero significa que
homens e mulheres são produtos da realidade social e não decorrência da anatomia de seus
corpos (GÊNERO, 2009, p. 43).
Sexo biológico
Em termos simples, o sexo biológico diz respeito às características biológicas que a pessoa
tem ao nascer. Podem incluir cromossomos, genitália, composição hormonal, entre outros.
Em um primeiro momento, isso infere que a pessoa pode nascer macho, fêmea ou intersexual
(NEUTROIS.COM, [201-?]).
1 COMMENT
1. Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas
2. setembro 30, 2017 às 3:25 pm
3. As diferentes culturas podem suscitar as mais diversas expressões de sexualidade,
independente do grupamento social. Mesmo em países marcados pela prevalência de
religiões moralistas, diferentes identidades de gênero são aceitas e incorporadas de
forma natural.
De fato, a questão de gênero é um produto da realidade social, porém vale lembrar
que o caráter reprodutivo foi introduzido com o avanço da biologia nos últimos
séculos, reforçando o padrão binário ora vigente.
Propriedades Gerais da Matéria
Olá pessoal!! Vamos dá início a nossa disciplina com o seguinte conteúdo:
PROPRIEDADES GERAIS DA MATÉRIA!!
Inércia
Massa
Volume
O volume é uma grandeza que indica o espaço ocupado por uma quantidade
de matéria. No sistema internacional (SI), a unidade de volume é o metro cúbico
(m3). Também é comum a utilização do litro (L) ou do mililitro (mL) na medida de
volume.
Extensão
É a capacidade de ocupar lugar no espaço, toda matéria ocupa um lugar no
espaço.
Impenetrabilidade
Descontinuidade
Uma matéria ser descontínua significa que há espaços nela que não são
visíveis aos nossos olhos. Você pode olhar para uma folha de papel e ver seu
início em uma ponta e o fim na outra, porém, na própria folha existem vários
inícios e vários fins que equivalem ao início e ao fim da extensão moléculas que
constituem o papel.
Divisibilidade
Compressibilidade
É a capacidade que toda matéria tem de diminuir seu volume quando uma
força é exercida sobre ela.
Elasticidade
Por mais que a gente estique um elástico até o seu limite (antes que ele se
rompa) ao pararmos de fazer força ele volta a forma de quando o pegamos
inicialmente, isso é uma propriedade da matéria chamada elasticidade. Em outras
palavras, é a capacidade da matéria voltar ao seu volume e forma inicial depois
que a força exercida sobre ela acaba.
Indestrutibilidade
Carolina Batista
Professora de Química
As propriedades podem ser classificadas em gerais e específicas que, por sua vez, se
dividem em: químicas, físicas, organolépticas e funcionais.
Indestrutibilidad Não se pode destruir ou criar a matéria, o que ocorre são transformações.
e
Descontinuidade Existem espaços na matéria que não são visíveis a olho nu.
● Massa
Propriedades Químicas
As propriedade químicas são obtidas através de transformação/reação química.
Exemplo: Uma barra de ferro que fica à chuva e acaba por enferrujar/corroer.
● O que é Química?
● Transformações químicas
Propriedades Físicas
As propriedades físicas não dependem de transformações, ou seja, são inerentes à
matéria.
Exemplo: Tanto um cubo de gelo flutua em um copo com água, quanto um iceberg
flutua sobre o oceano devido a diferença de densidade.
● Densidade
Propriedades Organolépticas
As propriedades organolépticas são percebidas pelos órgãos dos sentidos e, por esse
motivo, podem ser discutíveis, uma vez que as pessoas têm percepções diferentes
acerca de alguns sentidos, tal como com relação ao sabor.
Essa é a capacidade que um material tem de refletir ou absorver luz que incide sobre
Brilho
ele.
Textur A superfície de um material pode ter um aspecto liso, rugoso, áspero ou macio de
a acordo com a percepção do tato.
Som São vibrações que ao penetrarem no nosso ouvido produzem sensações auditivas.
Exemplo: É característico dos metais serem brilhosos, enquanto que outros materiais
são opacos como a madeira.
Propriedades Funcionais
As propriedades funcionais são características constantes em determinadas matérias,
sendo pertencentes a um mesmo grupo funcional, tais como os ácidos, bases, óxidos e
sais.
Ácido São substâncias que ionizam em solução aquosa, liberam íons H+ e têm sabor azedo.
s
São substâncias que dissociam em solução aquosa, libera íons OH- e causam
Bases
adstringência.
Óxido São compostos binários, que têm dois elementos, sendo um deles o oxigênio.
s
Exemplo: Uma vez que as laranjas e os limões são frutas ácidas, elas pertencem a um
mesmo grupo funcional.,
Para mais informações sobre as propriedades funcionais, leia sobre Ácidos, Bases,
Sais e Óxidos.
Resumo sobre as Propriedades da Matéria
Propriedades Gerais da Matéria
● Massa ● Compressibilidade
● Volume ● Elasticidade
● Inércia ● Indestrutibilidade
● Impenetrabilidade ● Extensão
● Divisibilidade ● Descontinuidade
Químicas Físicas
Organolépticas Funcionais
● Cor ● Ácidos
● Sabor ● Bases
● Odor ● Sais
● Textura ● Óxidos
É importante lembrar que a matéria os estados físicos da matéria são: sólido, líquido e
gasoso.
● vaporização
● condensação
● sublimação
● solidificação
● Propriedades do ar
● Propriedades da água
Atividades experimentais
Para comprovar ou testar as propriedades citadas acima podem ser feitas diversas
pequenas experiências que tornam mais fácil a sua compreensão.
2. Experimente colocar um desses objetos dentro de uma vasilha com água pela
metade. Ao verificar que o nível da água subirá estará diante da característica
da impenetrabilidade, bem como verificará que o nível ganho corresponde ao
volume do objeto.
3. Bata num pedaço de giz com uma colher de pau e estará diante da
divisibilidade. O giz ficará em mil pedacinhos.
Propriedades da matéria
As propriedades da matéria auxiliam na identificação de uma substância e podem
ser: físicas, funcionais, químicas, organolépticas, entre outras.
Quando o gelo está sobre a água, a propriedade física densidade torna-se evidente
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Matéria é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e possui massa. Porém, cada
matéria pode apresentar uma ou mais características (propriedades da matéria) que
são diferentes de outra matéria, como também pode apresentar características
semelhantes.
Quando misturamos óleo na água, ambos no estado líquido, percebemos
rapidamente que um não se dissolve no outro e posiciona-se de forma diferente no
recipiente.
● Inércia
Uma matéria sempre apresenta a tendência de manter o seu estado, seja de repouso,
seja de movimento, a não ser que uma força externa influencie.
● Massa
Fisicamente, massa é uma grandeza que indica a medida da inércia ou da
resistência de um corpo de ter seu movimento acelerado. Porém, podemos, de uma
forma geral, associar a massa à quantidade de partículas existentes em uma
matéria.
● Volume
● Impenetrabilidade
Duas matérias não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Para
enchermos uma garrafa com água, por exemplo, o ar tem que sair dela.
● Compressibilidade
● Elasticidade
É a característica que uma matéria tem de voltar à sua forma original quando uma
força externa a estica ou comprime.
● Divisibilidade
É a capacidade que a matéria possui de ser dividida inúmeras vezes sem deixar de
ser o que ela é, isto é, não há modificação de sua composição química.
a) Propriedades organolépticas
b) Propriedades funcionais
● Ácidos
Toda substância classificada como ácida apresenta sabor azedo (quando ingerida) e
é capaz de sofrer o fenômeno da ionização (produzir íons).
● Bases
● Sais
Toda substância classificada como salina possui sabor salgado (quando ingerida) e
é capaz de sofrer o fenômeno da dissociação (liberar íons) em água.
c) Propriedades químicas
Isso não é possível quando reagimos os gases cloro (Cl 2) e hidrogênio (H2). Nesse
caso, o resultado é a formação de ácido clorídrico (HCl).
d) Propriedades físicas
● Solubilidade
● Densidade (d)
É a relação entre a massa (m) da matéria e o espaço (volume) que ela ocupa. Ela é
calculada por meio da seguinte expressão:
d=m
É a temperatura que indica quando uma matéria deixa de ser sólida e passa a ser
totalmente líquida. O ferro, por exemplo, deixa de ser sólido e passa a ser líquido a
1535 oC.
É a temperatura que indica quando uma matéria deixa de ser líquida e passa a ser
totalmente gasosa. O metal mercúrio, por exemplo, deixa de ser líquido e passa a
ser gasoso a 356,9 oC.
● Tenacidade
É a capacidade que uma matéria tem de resistir ao impacto com outra matéria.
Quando uma pedra é arremessada no vidro, este se quebra, ou seja, a pedra é mais
tenaz que o vidro.
● Dureza
COMPARTILHE
Escrito porRedação
Você sabia que a matéria tem diversas propriedades gerais e específicas? Pois é!
Toda e qualquer porção de matéria possui características comuns, como: inércia,
massa, extensão, impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade e
descontinuidade; e características específicas, que são exclusivas de certas
matérias ou grupos de matérias. O conjuntos dessas características gerais e
específicas é o que chamamos de propriedades da matéria.
Continue a leitura deste artigo e conheça um pouco mais sobre as propriedades das
matérias, tanto as gerais quanto as específicas. Com certeza será muito útil para
você que ainda está no ensino médio ou já está prestando algum vestibular ou
concurso.
O que é Matéria?
Matéria é a substância na qual todos os objetos físicos consistem. Ou seja, é tudo
aquilo que tem massa e que ocupa um espaço.
Massa
Extensão
Toda matéria ocupa um lugar no espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo, por
exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa. Portanto, extensão é a
capacidade da matéria de ocupar um espaço.
Volume
Volume é a medida do espaço ocupado pela matéria. Ele pode ser calculado
através da relação entre três medidas: altura, comprimento e largura.
Inércia
Toda a matéria conserva seu estado, seja ele de repouso ou de movimento. Seu
estado só muda se houver a ação de uma força sobre ela. No jogo de sinuca, por
exemplo, a bola só entra em movimento quando impulsionada pelo jogador, e
demora algum tempo até parar de novo.
Divisibilidade
A matéria pode ser dividida em partes cada vez menores. Quebre um pedaço de giz
até reduzi-lo a pó. Quantas vezes você dividiu o giz?!
Descontinuidade
Toda matéria é descontínua, por mais compacta que pareça. Existem espaços entre
uma molécula e outra e esses espaços podem ser maiores ou menores tornando a
matéria mais ou menos dura.
Impenetrabilidade
Duas porções de matéria não podem ocupar o mesmo lugar, a mesma extensão ao
mesmo tempo. Sendo assim, uma matéria é impenetrável na outra. Nem sempre é
possível perceber isso a olho nu, mas cada uma ocupa o seu espaço.
Quando a matéria está sofrendo a ação de uma força, seu volume diminui. Veja o
caso do ar dentro da seringa: ele se comprime. Desta forma, ele passa a ocupar
uma extensão diferente.
Elasticidade
Indestrutibilidade
Nenhuma matéria pode ser destruída. Contudo, ela pode se transformar em outras
matérias. É sobre essa propriedade que o químico Antoine Lavoisier fala em sua
famosa frase: “Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Propriedades Químicas
As propriedades químicas de uma matéria são aquelas que alteram sua composição
química. Portanto, referem-se à capacidade de uma substância transformar-se em
outra através de reações químicas.
● Oxidação
● Corrosão
● Explosão
● Efervescência
● Inflamabilidade
● Combustibilidade
● Reatividade
Propriedades Físicas
Ex.: Qual a densidade de um corpo que tem massa de 200 g e está ocupando um
volume de 2000 cm³?
Propriedades Organolépticas
Propriedades Funcionais
Propriedades funcionais são características pertencentes a determinados conjuntos
de matérias. Essas propriedades constantes dividem as matérias em grupos
funcionais:
Sólido
No estado sólido, o corpo tem forma e volume definidos. A matéria em estado sólido
pode se apresentar compacta, em pedaços ou em pó. Os corpos são formados pela
reunião de moléculas, e entre as moléculas desenvolvem-se duas forças:
Líquido
Gasoso
Fusão
Solidificação
Vaporização
Condensação
Também chamada liquefação, é a passagem do estado gasoso para o estado
líquido. Neste caso, ao invés da temperatura subir, causando o aumento da força de
repulsão, a temperatura diminui ocasionando a força de coesão.
Sublimação
Resumo
● Matéria é tudo aquilo que possui massa e volume. É o que compõe os
objetos físicos.
● As propriedades gerais são características comuns a todas as matérias.
● As propriedades específicas são características exclusivas de certas matérias
ou de grupos de matérias.
● As matérias possuem três estados físicos: sólido, líquido e gasoso
● Os estados físicos podem variar, a partir de reações
Matéria
Matéria é tudo aquilo que tem massa e volume. É composta por moléculas e
átomos unidos e ordenados de diferentes formas, o que garante diferentes
propriedades específicas. Também há as propriedades gerais, que são
aquelas que se aplicam a todo tipo de matéria.
O que é matéria?
A palavra matéria vem do latim e significa “aquilo de que uma coisa é feita”.
Matéria é tudo aquilo que possui peso e ocupa espaço no Universo. De
acordo com Demócrito, a matéria é formada por pequenas partículas
menores, chamadas de átomo, e cada tipo de matéria se distingue pela
natureza e forma de organização dos átomos, o que nos leva aos diferentes
estados físicos:
● gasoso;
● líquido;
● sólido.
Imagem
representando a diferença de volume nos balões com ar e sem.
Composição da matéria
A matéria pode ser formada por um tipo apenas de átomo (sendo chamada
de substância) ou pode ser formada por dois ou mais átomos, configurando
uma mistura.
● estado físico;
● natureza do(s) elemento(s) formador(es);
● origem natural ou artificial;
● propriedades específicas, etc.
● Matéria orgânica
Matéria orgânica são os compostos que têm em sua estrutura átomos de
carbono, realizando ligações covalentes com outros átomos de carbono e
com outras espécies atômicas, como:
● hidrogênio;
● fósforo;
● oxigênio;
● nitrogênio;
● halogênios.
Todo composto orgânico tem carbonos em sua estrutura, mas nem todo
composto que tem carbono é orgânico. Os carbonatos (sais compostos pelo
íon CO32−), por exemplo, são compostos inorgânicos.
● Inorgânicos
Compostos inorgânicos são normalmente unidos por ligação iônica, como:
● ácidos;
● bases;
● óxidos;
● sais.
Duas
soluções com compostos inorgânicos — ácido clorídrico (HCl) e cloreto de sódio (NaCl).
Propriedades da matéria
● Propriedades gerais
● Massa: é a quantidade de matéria que temos em uma determinada
amostra. Sua unidade é o quilograma (kg) pelo Sistema
Internacional de Unidades (SI).
● Volume: espaço ocupado pela amostra de matéria. Sua unidade é o
m³ pelo SI. Um m³ corresponde a 1000 litros.
● Impenetrabilidade: toda matéria ocupa um determinado espaço no
Universo, e nenhuma outra matéria é capaz de ocupar esse mesmo
espaço simultaneamente.
● Divisibilidade: é possível dividir a matéria em infinitas partes
menores até chegarmos às unidades fundamentais da matéria, que
hoje sabemos que vão além dos átomos.
● Descontinuidade: toda matéria é composta por espaços vazios
entre os átomos e moléculas.
● Compressibilidade: capacidade de ter seu volume reduzido por
ação de forças externas.
● Elasticidade: capacidade que a matéria tem de voltar à forma
original quando não se tem mais força ou pressão externa agindo
sobre ela.
● Indestrutibilidade: ainda que mude sua estrutura original, a matéria
não pode ser destruída. Isso foi afirmado por Lavoisier em sua
famosa frase: “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
● Inércia: tendência que um corpo tem de permanecer no seu estado
de energia original, seja em repouso, seja em movimento, até que
haja a interferência de uma força externa.
● Propriedades específicas
● Funcionais: propriedades relacionadas com as funções químicas da
matéria. É a classificação da matéria conforme a semelhança de
funções e reações químicas.
● Ponto de fusão e ebulição: ponto (temperatura) em que acontece a
troca de estado físico da matéria do sólido para o líquido e do
estado líquido para o gasoso, respectivamente.
● Densidade: relação entre massa e o volume que a amostra de
matéria ocupa (d=m/v).
● Solubilidade: capacidade da matéria de se dissolver ou se misturar
à outra de forma homogênea.
● Dureza: capacidade que um material tem de riscar ou cortar outro
material.
● Maleabilidade: capacidade que o material tem de ser moldado sem
se partir ou quebrar.
● Ductibilidade: capacidade de um material de formar fios ou, em
outras palavras, até onde suporta ser deformado antes de se
romper.
● Tenacidade: capacidade da matéria de suportar ou absorver
impactos sem quebrar.
● Organolépticas: característica da matéria que podemos observar
com os nossos sentidos: tato, visão, audição, olfato e paladar.
● condensado de Bose-Einstein;
● sólido;
● líquido;
● gasoso;
● plasma.
Matéria e energia
Gás Nobre, falar de teoria cinética molecular sem rever as leis que envolvem as
transformações dos gases, seria um erro de minha parte. Vou fazer uma breve revisão, mas
saiba que se por acaso você nunca estudou esse tema, há um vídeo no meu canal com a aula
completa sobre isso, onde os professores Ivys Urquiza (do canal Física total) e Rafael
Procópio (Matemática Rio), me ajudaram com a explicação:
Por volta de 1660, o cientista inglês Robert Boyle identificou que havia uma relação entre o
volume e a pressão de um gás em uma transformação isotérmica (temperatura constante). O
raciocínio matemático que descreve essa transformação, é dado por:
Em 1802, outro cientista francês, Joseph Louis Gay-Lussac determinou a relação entre
pressão e temperatura de um gás, quando o volume é constante (transformação isocórica ou
isovolumétrica). O raciocínio é dado por:
O tópico anterior se dedicou a revisar as transformações onde uma das variáveis (pressão,
temperatura ou volume) permaneciam constantes. Mas e se as três variáveis sofressem
alterações? Você se lembra como é a equação geral dos gases?
A teoria Cinética dos gases foi sintetizada com o intuito de explicar as propriedades e o
comportamento interno dos gases. Compreender essa teoria é algo fundamental para o
entendimento da pressão que os gases exercem em outros corpos e em várias outras
aplicações. Os principais postulados dessa teoria Cinética dos gases, nos dizem que:
• Os gases são constituídos por um grande número de partículas que estão em movimento
contínuo e aleatório, o que justifica a facilidade com que os gases escapam de recipientes.
• A pressão que um gás exerce é o resultado das colisões das partículas do gás com as paredes
do recipiente que o contém. As partículas não perdem energia nas colisões (choques
elásticos).
• A temperatura absoluta do gás é diretamente proporcional à energia cinética média de suas
moléculas. Ecinética média = K . T
• Não existem forças de atração ou repulsão entre as partículas de um gás ideal. As forças
intermoleculares são desprezíveis. O comportamento de um gás real se aproxima ao de um
gás ideal quando a pressão diminui e a temperatura aumenta. Quanto mais fracas são as
forças intermoleculares do gás real , mais o gás se aproxima do comportamento de um gás
ideal.
E = mc²
E → Energia
m → massa
c → velocidade da luz
Modelos Atômicos
Carolina Batista
Professora de Química
Os modelos atômicos são os aspectos estruturais dos átomos que foram apresentados
por cientistas na tentativa de compreender melhor o átomo e a sua composição.
Em 1808, o cientista inglês John Dalton propôs uma explicação para a propriedade da
matéria. Trata-se da primeira teoria atômica que dá as bases para o modelo atômico
conhecido atualmente.
A constituição da matéria é motivo de estudos desde a antiguidade. Os pensadores
Leucipo (500 a.C.) e Demócrito (460 a.C.) formularam a ideia de haver um limite para
a pequenez das partículas.
Eles afirmavam que elas se tornariam tão pequenas que não poderiam ser divididas.
Chamou-se a essa partícula última de átomo. A palavra é derivada dos radicais gregos
que, juntos, significam o que não se pode dividir.
Modelo
atômico de Dalton
O Modelo Atômico de Dalton, conhecido como o modelo bola de bilhar, possui os
seguintes princípios:
Ele demonstrou que esses raios podiam ser interpretados como sendo um feixe de
partículas carregadas de energia elétrica negativa.
Ele descobriu essa mínima partícula e assim estabeleceu a teoria da natureza elétrica
da matéria. Concluiu que os elétrons eram constituintes de todos os tipos de matéria,
pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer gás
empregado em suas experiências.
Em 1911, o físico neozelandês Rutherford colocou uma folha de ouro bastante fina
dentro de uma câmara metálica. Seu objetivo era analisar a trajetória de partículas alfa
a partir do obstáculo criado pela folha de ouro.
Modelo
Atômico de Rutherford-Bohr
O modelo apresentado por Rutherford foi aperfeiçoado por Bohr. Por esse motivo, o
aspecto da estrutura atômica de Bohr também é chamada de Modelo Atômico de Bohr
ou Modelo Atômico de Rutherford-Bohr.
1. Os elétrons que giram ao redor do núcleo não giram ao acaso, mas descrevem
órbitas determinadas.
4. Quando os elétrons saltam de uma órbita para a outra resulta luz. Bohr
conseguiu prever os comprimentos de onda a partir da constituição do átomo
e do salto dos elétrons de uma órbita para a outra.
Modelos atômicos
Os modelos atômicos são teorias que tentam explicar a matéria e seus fenômenos.
Eles foram evoluindo com o tempo, de acordo com os avanços da ciência.
Modelos atômicos.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Os modelos atômicos são teorias desenvolvidas por cientistas que tentam explicar
o funcionamento da matéria e de seus fenômenos. Todas elas se baseiam na
existência de uma partícula fundamental, o átomo. A interpretação do átomo vai
evoluindo a cada modelo atômico, de acordo com os conhecimentos científicos da
época. Os modelos atômicos desenvolvidos foram: modelo atômico de Dalton,
modelo atômico de Thomson, modelo atômico de Rutherford, modelo atômico de
Bohr e modelo atômico de Schrödinger.
Vídeos
Esse modelo supõe que o átomo é uma esfera maciça, homogênea, indivisível e
indestrutível e, por isso, é também conhecido como modelo da “bola de bilhar”.
O modelo atômico de
Dalton é conhecido como “bola de bilhar”.
Por meio de experimentos, Thomson construiu uma nova teoria atômica, na qual
defendeu a existência de cargas elétricas negativas presas a um núcleo, com carga
elétrica positiva. Devido a essa estrutura, esse modelo atômico é conhecido como
modelo do “pudim de passas”.
O modelo de Thomson é
conhecido como “pudim de passas”.
O modelo atômico de
Rutherford é conhecido como modelo planetário.
Antes de Schrödinger propor sua teoria para explicar o átomo, o físico Arnold
Sommerfield fez uma relevante contribuição ao modelo atômico de Rutherford-
Bohr, propondo que as órbitas eletrônicas não seriam circulares, mas sim elípticas.
Isso foi importante, porque determinava que os elétrons possuíam velocidades
diferentes, uma vez que estavam a diferentes distâncias do núcleo.
Baseado nos experimentos de confirmação das leis ponderais, John Dalton chegou
à formulação da primeira teoria atômica em 1808, afirmando que a matéria é
formada por partículas indivisíveis e maciças. Mais tarde, foi verificado que na
realidade os átomos não eram indivisíveis, mas sim formados por partículas
subatômicas que continham carga elétrica, sendo os átomos penetráveis e
destrutíveis.
Assim, o modelo de Dalton deixou de ser válido e foi atualizado por J. J. Thomson,
que apresentou um novo modelo atômico, agora assumindo o átomo divisível e
formado por partículas com carga elétrica negativa fixadas em um núcleo positivo.
Para chegar a essa conclusão, Thomson contou com avanços da ciência obtidos por
outros cientistas da época, como Robert Milikan, Michael Faraday e Eugen
Goldstein.
Ernest
Rutherford criou o modelo atômico conhecido como sistema planetário. [1]
Pouco tempo depois, a contradição do modelo de Rutherford foi solucionada por
Niels Bohr, com a combinação de princípios de Mecânica Clássica e de Mecânica
Quântica na consolidação do modelo atômico de Bohr ou modelo atômico de
Rutherford-Bohr, que possui como principal atualização a organização da
eletrosfera em camadas de energia bem definidas, nas quais os elétrons se
distribuem.
Niels
Bohr foi o responsável por inserir conceitos de Química Quântica para explicar o comportamento do
átomo. [2]
1. Home
2. Química Geral
3. Evolução dos modelos atômicos
A evolução dos modelos atômicos ocorreu por meio do avanço tecnológico e de experimentos
realizados por alguns cientistas, tais como Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr.
Esse modelo fazia uma analogia à estrutura de uma bola de bilhar. Todos os
átomos seriam assim, diferenciando-se somente pela massa, tamanho e
propriedades para formar elementos químicos diferentes.
O modelo atômico de Dalton baseava na estrutura de uma bola de bilhar
Visto que o átomo é neutro, cargas positivas também deveriam existir. Assim, J.
J. Thomson propôs o seguinte em 1898:
● O que é um átomo
● Estrutura de um átomo
● Modelos atômicos
○ Modelo atômico de Dalton
○ Modelo atômico de Thomson
○ Modelo atômico de Rutherford
○ Modelo atômico de Rutherford-Bohr
○ Modelo Atômico de Schrodinger
Quando Demócrito e Leucipo apresentaram a teoria atômica 500 anos a.c., seus pensamentos não foram
aceitos pela comunidade grega daquele período. Só depois de dois mil e trezentos anos é que os primeiros
modelos atômicos começaram a surgir.
Durante esse tempo, as civilizações acreditavam que a matéria era formada de terra, ar, água e fogo, os
quatro elementos principais da natureza. A sua divisibilidade não era discutida, mas isso mudou quando
John Dalton apresentou uma estrutura, que representaria a sua menor parte, o átomo.
De Dalton até Schrodinger, muita coisa mudou! Então vamos conhecer agora como surgiram e como
evoluíram os modelos atômicos até os dias atuais!
O que é um átomo
A palavra átomo vem do grego e significa indivisível. Como você já deve ter percebido, o seu conceito
está atrelado ao conceito de matéria, que é tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço.
Sendo assim, a não divisibilidade da matéria em um certo ponto foi o que inspirou os modelos atômicos,
que foram baseados em experimentos feitos por alguns cientistas.
Estrutura de um átomo
Sabemos hoje que o átomo é dividido em duas partes. A primeira é o núcleo, no qual temos:
● Prótons, que são elementos constituídos de massa e que possuem uma carga positiva;
● Nêutrons, que são elementos que possuem massa e uma carga nula.
A segunda parte é a eletrosfera, onde existe apenas uma partícula, que são os elétrons:
O número de prótons e de elétrons de cada átomo é classificado por aquela tabela periódica que você
certamente tem aí em suas apostilas de Química e de Física!
Modelos atômicos
Foram os pensadores gregos que disseram pela primeira vez que a matéria poderia ser dividida até um
certo ponto, porém, grave isso para as provas: a concepção é dos gregos, não o primeiro modelo atômico!
A escola do atomismo surge da filosofia, mas o primeiro modelo atômico só surgiu no século XIX. Antes
de se chegar nessa estrutura que descrevemos, foi imprescindível a evolução dos modelos atômicos, por
isso, veremos alguns deles a seguir.
O modelo atômico de Dalton ficou conhecido como “bola de bilhar”. Por que uma esfera? Porque as
esferas não têm vértices e nem arestas, são as figuras geométricas mais difíceis de se quebrar.
Nesse período, o único instrumento que era utilizado para os experimentos era a balança e as constatações
ficavam sempre em torno da massa dos elementos, por isso é que demorou bastante tempo até que
surgisse um novo modelo atômico.
Na segunda metade do século XIX, temos o surgimento da energia e a utilização da corrente elétrica, uma
ferramenta nova para a ciência, que Thomson emprega em um experimento com raios catódicos.
Descobre o elétron dentro do átomo, colocando duas placas com cargas elétricas, uma positiva e uma
negativa. Dessa maneira, se o átomo não possuísse nenhuma carga, não seria atraído por nenhuma delas.
A teoria de que o átomo era indivisível, agora cai por terra e Thomson diz que ele é composto por uma
massa positiva, na qual estão incrustados os elétrons, que são negativos.
Por que eles não saem dessa massa? Porque a carga negativa é atraída pela positiva, por isso eles não se
separam.
O átomo continua, no modelo atômico de Thomson, sendo esférico, maciço (massa positiva e partículas
negativas), e ficou conhecido como “pudim de passas”.
No século XX, é descoberta a radioatividade e, assim, em 1911, Rutherford utiliza o polônio em seu
experimento, um elemento radioativo que emite uma partícula denominada alfa.
Milhares dessas partículas foram lançadas contra uma placa de ouro e esperava-se que, se o átomo
fosse realmente maciço, as partículas alfa não a ultrapassariam.
Para sua surpresa, a grande maioria atravessou o obstáculo, sendo que poucas sofreram desvios e
voltaram.
As que voltavam levaram Rutherford a perceber que algo nesse átomo era maciço, que era o núcleo,
então, a partir desse momento, ele o dividiu em duas partes: núcleo e eletrosfera.
CADASTRE-SE
E GARANTA O
STOODI
AGORA!
Acesse gratuitamente por 14 DIAS mais de 6 mil videoaulas, 30 mil exercícios,
resumos teóricos e materiais complementares pra download!
Nome completo
E-mail
Celular
Senha
CADASTRAR
O modelo atômico de Rutherford ainda deixou um questionamento que foi respondido por Bohr. Por
que o elétron não cai no núcleo, já que suas cargas se atraem?
A física clássica diz que carga positiva atrai carga negativa, mas a física moderna já diz que nem sempre é
assim. Mesmo que as cargas sejam atraídas, existe uma energia que as impede de cair, que é a energia
quântica.
O átomo de Bohr é o de Rutherford, acrescentando-se a energia quântica. O que isso significa? Que
Bohr também diz que os elétrons giram em torno do núcleo, mas em órbitas quantizadas.
Os elétrons se comportam de forma estacionária, ou seja, só giram na mesma órbita, de forma fixa e
constante, o que o impede de cair.
Antes de se chegar ao modelo mais atual, o modelo atômico de Schrodinger, Sommerfeld acrescentou
um detalhe ao modelo de Rutherford e de Bohr: o fato de que os elétrons não giram em órbitas
circulares, mas em órbitas elípticas, alternando momentos em que estão mais próximos do núcleo e
outros no qual estão mais afastados. Isso significava que a velocidade deles sofria variação.
De Broglie, por meio da incerteza da velocidade que Werner Heisenberg observou, instaura o modelo que
insere a dualidade do elétron, também conhecido como “partícula-onda”. Isso porque, quando o átomo
se comporta como partícula, tem a sua trajetória constante, elíptica, quando se comporta como onda, tem
um movimento ondulatório.
Finalmente, Schrodinger, após inúmeros cálculos, colocou em desuso a ideia de órbitas ao redor do núcleo
atômico. A região na qual os elétrons se encontram se assemelharia mais a nuvens eletrônicas. Desde 1923,
esse é o modelo atômico vigente.
A divisibilidade da matéria e tudo que inclui o estudo dos átomos fascina os cientistas até hoje. O que tem
a denominação de “indivisível” já passou por diversos modelos e você precisa conhecer todos eles para se
dar bem no Enem e em outros vestibulares.
Ao falar em átomo, devemos primeiramente lembrar que ninguém nunca viu um!
O átomo é uma entidade muito, muito, muito pequena. Com o passar dos anos, o
desenvolvidas, possibilitando ter uma noção cada vez mais clara de como é e como
funciona o átomo.
maneira:
Indice
Para Dalton, o átomo era uma partícula maciça, esférica e indivisível. Para
comparação, ele descrevia o átomo como uma bola de bilhar, só que bem menor,
de dimensão microscópica.
Vale lembrar que o nome “átomo” significa não divisível (a=não; tomo=parte) e
foi utilizado pela primeira vez na Grécia Antiga por dois filósofos, Leucipo e
Demócrito.
ele havia descoberto os elétrons. Essa descoberta fez com que Thomson percebesse
que o átomo era divisível. Como o átomo é eletricamente neutro, não tinha como
ele ser constituído apenas por elétrons. Assim, Thomson propôs um modelo
atômico no qual o átomo fosse uma esfera maciça e positiva, com elétrons de carga
“pudim de passas”.
Modelo atômico de Rutherford
átomo é formado por um núcleo pequeno, com carga positiva, no qual se concentra
negativa.”
Para explicar porque os elétrons não eram atraídos para o núcleo, já que são
alta velocidade, sendo mantidos pela aceleração centrípeta. Porém, como uma
“cairia” no núcleo.
camadas de energia.
Modelo quântico
localização do elétron, ou seja, este não tem um lugar fixo ao redor do átomo,
encontrar um elétron num determinado local do espaço. Para estudar esse modelo
Elementos químicos:
conceito, símbolos e
representação
convencional
EDER SABINO CARLOS 15/01/2018 IFES PLURAL: 2 COMENTÁRIOS
Conceito:
Símbolos
Símbolo do Sódio: Na
Símbolo do Ferro: Fe
Símbolo: Na
Massa atômica (A) = 23
Esfera que lembra uma bola de bilhar representando o modelo atômico de Dalton
Imagem que apresenta três moléculas diferentes, logo representa três substâncias diferentes
Tabela Periódica
A Tabela Periódica é uma ferramenta de organização dos elementos químicos já
descobertos, agrupando-os por semelhança de propriedades físico-químicas e em
ordem crescente de número atômico.
Tabela Periódica completa e atualizada
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
A Tabela Periódica é uma ferramenta que tem por objetivo organizar e agrupar
todos os elementos químicos já descobertos pelo ser humano. Foi desenvolvida em
1869 pelo químico russo Dmitri Mendeleev, o qual organizou elementos de
propriedades semelhantes em grupos e os colocou em ordem crescente de massa.
Posteriormente, em 1913, a Tabela Periódica foi aprimorada pelo físico inglês
Henry Moseley, depois de seu método de determinação dos números atômicos.
Dali em diante, os elementos foram colocados em ordem crescente de números
atômicos, tomando a forma que hoje conhecemos. Em comemoração aos 150 anos
da criação da Tabela Periódica, a Organização das Nações Unidas decretou o ano
de 2019 como o Ano Internacional da Tabela Periódica.
Vídeos
● Famílias ou grupos
A Tabela Periódica conta com 18 linhas verticais (ou colunas), as quais podem ser
chamadas de famílias ou grupos. Em cada coluna, estão dispostos elementos de
propriedades físico-químicas semelhantes. A única exceção é o elemento químico
hidrogênio, que, apesar de estar no grupo 1, não possui propriedades semelhantes
aos demais.
Podemos citar os elementos de uma família apenas falando seu número, como
família (ou grupo) 1 ou família (ou grupo) 2, ou então citando o nome do seu
primeiro elemento, como família (ou grupo) do ferro, família (ou grupo) do
carbono.
Também tem não se recomenda mais a utilização do termo família como sinônimo
de grupo, contudo, essa associação ainda é muito difundida em materiais didáticos
e por isso foi citada.
● Períodos
Assim como o actínio (Ac, número atômico 89) encontra-se no sétimo período, na
família 3 também, os outros 14 elementos que vêm após ele, do tório (Th, número
atômico 90) até o laurêncio (Lr, número atômico 103), são chamados de actinídeos.
Teoricamente a Tabela Periódica deveria se estender horizontalmente para agrupar
tanto os lantanídeos quando os actinídeos, contudo, para melhor visualização, a ela
é geralmente encurtada, colocando essas duas séries embaixo dela.
Isso porque a definição de elemento de transição indica que tal elemento deve
possuir um subnível d incompleto ou formar cátion com subnível d incompleto.
Todos os elementos do grupo 12 possuem subnível d completo (d10) e, ao
formarem cátions (sempre bivalentes), mantêm o subnível d completo. Contudo,
alguns autores mantêm os elementos do grupo 12 entre os elementos de transição.
Há, ainda, a subdivisão de elementos de transição interna (lantanídeos e actinídeos)
e externa (demais elementos de transição).
Grupo 2
Grupo 4
Grupo 5
Grupo 6
Grupo 7
Grupo 8
Grupo 9
Grupo 10
Grupo 11
Grupo 12 -
Grupo 14
Grupo 15
Grupo 16
Grupo 17
Grupo 18
Propriedades periódicas
Uma das grandes vantagens da Tabela Periódica são as propriedades periódicas.
Quando organizamos os elementos tal como fizeram Mendeleev ou Moseley,
percebemos que ocorre uma periodicidade dessas propriedades, o que quer dizer
que elementos com propriedades semelhantes se repetem regularmente.
A lei das oitavas surgiu posteriormente, proposta por John Newlands, em 1863.
Newlands organizou os elementos de propriedades semelhantes em 11 grupos, e,
além disso, tais propriedades se repetiam após oito elementos. O nome oitavas faz
referência às oitavas musicais.
Sem dúvida alguma, a proximidade das publicações gerou conflitos, tanto que, em
1892, a Real Sociedade de Londres premiou ambos com a Medalha Davy.
Contudo, a Tabela de Mendeleev vigorou, pois previa a existência de elementos
ainda não descobertos, deixando espaços vazios, e, além disso, ao incluir
elementos conhecidos e desconhecidos, levava em consideração diversas
propriedades físicas e químicas, podendo, inclusive, antever quais seriam as
propriedades dos elementos a serem descobertos.
Desde então, a Tabela Periódica sofre pequenas inclusões de alguns elementos que
vão sendo descobertos, sendo o último a ser incluído o elemento 118, oganessônio
(Og), com os elementos tenesso (Ts), moscóvio (Mc) e nihônio (Nh).
Elemento químico
Elemento químico é o conjunto dos átomos com o mesmo número atômico, ou
seja, com a mesma quantidade de prótons em seu núcleo.
Sigla do elemento químico sódio
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Para entender como isso se dá, pense em uma gota do elemento químico mercúrio
(Hg). Ela pode ser subdivida em outras gotas menores, que continuarão sendo
mercúrio, pois conservam as mesmas propriedades. Do mesmo modo, o elemento
químico é um conjunto de átomos com o mesmo número atômico, mas a menor
parte é apenas um átomo.
Assim, na Tabela Periódica, apresentada em ordem crescente de número atômico, é
exatamente esse número que identifica e diferencia os elementos químicos uns dos
outros.
Ligações químicas
As ligações químicas consistem em interações que os átomos realizam a fim de se
estabilizarem eletronicamente.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
As ligações químicas são as interações que ocorrem entre átomos para se tornarem
uma molécula ou substância básica de um composto. Existem três tipos de
ligações: covalentes, metálicas e iônicas. Os átomos buscam, ao realizar uma
ligação química, estabilizar-se eletronicamente. Esse processo é explicado pela
teoria do octeto, que dita que cada átomo, para alcançar estabilidade, precisa ter em
sua camada de valência oito elétrons.
Tópicos deste artigo
● 1 - Ligações química e a regra do octeto
● 2 - Tipos de ligações químicas
○ Ligações iônicas
○ Ligações covalentes
○ Ligação covalente dativa
○ Ligações metálicas
●
● 3 - Exercícios resolvidos
●
Para isso, o elemento doa, recebe ou compartilha elétrons da sua camada mais
externa, realizando, portanto, ligações químicas de caráter iônico, covalente ou
metálico. Os gases nobres são os únicos átomos que já possuem oito elétrons na
sua camada mais externa e é por isso que pouco reagem com outros elementos.
● Ligações iônicas
Observação: Fique atento ao fato de que o átomo que ganha elétrons vai se tornar
um íon com sinal negativo e que o átomo que perde elétrons fica com sinal
positivo.
● Bicarbonato (HCO3-);
● Amônio (NH4+);
● Sulfato (SO4-).
Para saber mais detalhes sobre esse tipo de ligação química, acesse o nosso texto:
ligações iônicas.
● Ligações covalentes
● Ligações metálicas
Esse tipo de ligação acontece entre metais, que englobam os elementos da família
1A (metais alcalinos), 2A (metais alcalinoterrosos) e os metais de transição (bloco
B da tabela periódica – grupo 3 ao 12), formando o que chamamos de ligas
metálicas. A característica diferencial em relação aos demais tipos de ligação é a
movimentação dos elétrons, o que explica o fato de os materiais metálicos, no
estado sólido, serem ótimos condutores elétricos e térmicos. Além disso, as ligas
metálicas possuem alto ponto de fusão e ebulição, ductilidade, maleabilidade e
brilho. São exemplos de ligas metálicas:
Resumo
Ligações Químicas
Carolina Batista
Professora de Química
Regra do Octeto
A Teoria do Octeto, criada por Gilbert Newton Lewis (1875-1946), químico
estadunidense, e Walter Kossel (1888-1956), físico alemão, surgiu a partir da
observação dos gases nobres e algumas características como, por exemplo, a
estabilidade dos elementos que apresentam 8 elétrons na Camada de Valência.
Para tanto, o átomo procura sua estabilidade doando ou compartilhando elétrons com
outros átomos, donde surgem as ligações químicas.
Vale lembrar que existem muitas exceções à Regra do Octeto, principalmente entre os
elementos de transição.
Para ocorrer uma ligação iônica os átomos envolvidos apresentam tendências opostas:
um átomo deve ter a capacidade de perder elétrons enquanto o outro tende a recebê-
los.
Ligação Covalente
Também chamada de ligação molecular, as ligações covalentes são ligações em que
ocorre o compartilhamento de elétrons para a formação de moléculas estáveis,
segundo a Teoria do Octeto; diferentemente das ligações iônicas, em que há perda ou
ganho de elétrons.
Além disso, pares eletrônicos é o nome dado aos elétrons cedidos por cada um dos
núcleos, figurando o compartilhamento dos elétrons das ligações covalentes.
● Gás oxigênio, O2
Isso ocorre porque é estabelecida uma dupla ligação do enxofre com um dos oxigênios
para atingir sua estabilidade eletrônica e, além disso, o enxofre doa um par de seus
elétrons para o outro oxigênio para que ele fique com oito elétrons na sua camada de
valência.
Ligação Metálica
É a ligação que ocorre entre os metais, elementos considerados eletropositivos e bons
condutores térmico e elétrico. Para tanto, alguns metais perdem elétrons da sua última
camada chamados de "elétrons livres" formando assim, os cátions.
1. HOME
2. QUÍMICA
3. QUÍMICA GERAL
4. INTERAÇÕES ATÔMICAS E MOLECULARES
5. INFLUÊNCIA DAS LIGAÇÕES QUÍMICAS SOBRE AS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
As propriedades dos materiais, tais como estado físico (sólido, líquido ou gasoso), os pontos de
ebulição e fusão, entre outras, devem-se, em grande parte, devido ao tipo de ligação química que
seus átomos realizam para a sua formação. Existem três tipos básicos de ligações químicas: a
iônica, a covalente e a metálica.
Substâncias iônicas:
● A atração entre seus íons acaba produzindo aglomerados com formas geométricas bem
definidas, denominados retículos cristalinos;
● São sólidas na temperatura ambiente e pressão ambiente (25 ºC e 1atm), porque a força de
atração mantém ânions firmemente ligados uns aos outros;
● Apresentam elevados pontos de fusão e ebulição, porque é necessário fornecer uma grande
quantidade de energia para romper a atração elétrica existente entre os íons.
● A maioria dessas substâncias são sólidos quebradiços, desestruturam-se quando sofrem
algum impacto. Isso ocorre porque ao sofrerem alguma pressão, seus íons de mesma carga
se repelem, desestruturando o cristal;
● Conduzem corrente elétrica quando dissolvidas na água e quando fundidas;
● São polares;
O sal (cloreto de sódio – NaCl) exemplifica bem os pontos mencionados acima, pois ele é um
composto iônico formado a partir do cátion Na+ e do ânion Cl-.
● Possuem elevada dureza, ou seja, possuem grande resistência ao serem riscados por outros
materiais.
Substâncias moleculares:
● Em condições ambientes podem ser encontradas nos três estados físicos: gasoso, líquido e
sólido. Veja os exemplos:
As ligações covalentes são muito importantes para o organismo humano e para a vida animal e
vegetal, pois são por meio delas que se formam as proteínas, aminoácidos, lipídeos, carboidratos e
os outros compostos orgânicos.
Substâncias metálicas:
Porém, existem exceções, que são o mercúrio, os metais alcalinos, o índio, o estanho, o bismuto e
o gálio. Esse último funde-se apenas com o calor da mão. Veja os pontos de fusão de alguns
desses materiais na tabela abaixo:
● São maleáveis (deixam-se reduzir a chapas e lâminas bastante finas) e apresentam
ductibilidade (podem ser transformados em fios);
Ligações químicas
Ligações químicas são formas de combinações entre os átomos
para a formação de compostos, de modo que os átomos se tornem
mais estáveis.
Os
átomos se ligam para adquirir maior estabilidade.
As ligações químicas são formas de combinação entre os átomos que
ocorrem de modo que eles consigam adquirir maior estabilidade. Entre as
formas de descrever a estabilidade está a Regra do Octeto, uma das
primeiras formas de explicar como a estrutura eletrônica pode justificar um
aumento da estabilidade da espécie. Contudo, já é sabido que a Regra do
Octeto apresenta limitações, e, atualmente, existem formas mais modernas
para explicar a estabilidade das espécies em uma ligação química.
2He: 1s2
Contudo, a Regra do Octeto tem dois pontos a seu favor: sua importância
história e sua simplicidade. Por isso, acaba sendo adotada como modelo
inicial para a explicação da formação de ligações químicas.
A) Ligação iônica
B) Ligação covalente
C) Ligação metálica
Questão 1
b) metálica
c) covalente
d) de hidrogênio
Gabarito
Letra B
Questão 2
(Uerj 2015) Em fins do século XVI, foi feita uma das primeiras aplicações
práticas de uma pilha: a decomposição da água em oxigênio e hidrogênio,
processo denominado eletrólise.
a) nuclear
b) elétrica
c) magnética
d) gravitacional
Gabarito
Letra B
As funções inorgânicas estão sempre presentes no nosso dia a dia de diversas formas. Você, por acaso, já
tomou um suco de laranja muito azedo? Então, já teve contato com uma das funções: os ácidos. Ou, você
já comeu uma banana que deixou uma sensação diferente na boca? Nesse caso, estava ingerindo uma
substância básica.
Legal saber que os conhecimentos que adquirimos estão presentes na nossa rotina diária, não é? Vamos
estudar mais sobre esse assunto bem interessante da Química?
No post de hoje, você vai saber o que são funções inorgânicas. Então, venha conferir os tópicos especiais
que o Stoodi preparou sobre o assunto para você dominar esse conteúdo e se sair muito bem na prova do
Enem.
As funções inorgânicas são substâncias químicas agrupadas em famílias, porque têm propriedades
semelhantes. Elas se diferenciam somente no comportamento que apresentam quando entram em contato
com a água.
Estão divididas em quatro grupos: as bases, os ácidos, os sais e os óxidos. É importante ficar de olho no
assunto, porque ele é um dos que mais cai no Enem. Mas, antes, precisamos aprender a diferenciar dois
fenômenos importantes da Química Inorgânica: a ionização e a dissociação. Vamos lá?
O que é ionização?
A ionização é um fenômeno químico que acontece quando os átomos neutros são carregados de forma
elétrica, ou seja, têm sua carga elétrica alterada. Depois que sofrem ionização, os átomos são chamados,
em geral, de íons, por adquirirem essa carga elétrica. Dependendo do que ocorre, um íon recebe diferentes
nomes. Veja, um átomo pode:
O que é dissociação?
A dissociação nos remete à ideia de separação de algo. Na Química, essa ideia acontece de forma literal.
Ela consiste em um processo físico. Quando colocamos uma substância iônica em contato com a água, os
íons já existentes se separam. “Mas por que já existentes?”, você pode perguntar. Vamos a um exemplo
para ficar mais claro!
Imagine colocar uma certa quantidade de NaCl em água. O NaCl é um composto iônico, ou seja, que
possui uma carga elétrica. Para entender melhor, precisamos nos lembrar da ligação iônica: ela é a
aproximação de dois ou mais íons de cargas opostas, que ficam unidos por atração eletrostática. Ou seja: os
íons não deixam de existir nos compostos, iônicos; eles apenas estão agrupados.
Então, quando colocamos o NaCl em água, acontece a separação dos íons que o compõem, liberando o
Na+ e o Cl–. Assim, os íons já existentes se dispersam na água — ou melhor, se dissociam. E então
podemos chamar essa solução de solução iônica.
Agora que ficou claro o que é ionização e dissociação, podemos dar uma olhada nas funções inorgânicas!
As bases são substâncias que sofrem dissociação em meio aquoso, liberando cátions e o ânion hidróxido
OH–, chamado de hidroxila. Bases podem ser consideradas fortes ou fracas, dependendo do seu grau de
dissociação.
Bases inorgânicas são bons condutores de energia em meio aquoso. Além disso, seu nível de basicidade
pode ser medido pelo pH (potencial hidrogeniônico) ou pelo pOH (potencial hidroxiliônico), em uma
escala de 8 a 14. Quando mais hidroxilas estão presentes em solução, mais básica a substância é
considerada. Vale lembrar que as bases são ótimas para neutralizar os ácidos.
Por exemplo:
Os ácidos são substâncias que, em meio aquoso, sofrem ionização e liberam o cátion H+. Eles também
podem ser considerados fortes ou fracos, dependo do seu grau de ionização.
Além disso, por terem carga elétrica, os ácidos inorgânicos são substâncias condutoras de eletricidade,
podendo queimar a pele das pessoas quando acontece contato direto. O nível de acidez de cada um deles
pode ser medido pelo pH, com a escala entre 0 a 6 — ou seja, medindo a quantidade de H+ da substância.
Quando mais H+ liberados, mais ácida ela é.
Para os hidrácidos (ácido que não possuem oxigênio), basta escrever a palavra ÁCIDO seguida do nome
do elemento, porém é necessário colocar o sufixo -ÍDRICO. Simplificando:
Por exemplo:
● HCl — ácido clorídrico;
● HF — ácido fluorídrico;
● HI — ácido iodídrico;
● HBr — ácido bromídrico.
O segundo caso são os oxiácidos — ácidos que possuem oxigênio. Primeiro, é preciso observar o NOX do
composto. Depois, escrever a palavra ÁCIDO seguida do nome do elemento, colocando prefixos e sufixos
dependendo do NOX. Veja as possibilidades:
Exemplos:
Exemplos:
CADASTRE-SE
E GARANTA O
STOODI
AGORA!
Acesse gratuitamente por 14 DIAS mais de 6 mil videoaulas, 30 mil exercícios,
resumos teóricos e materiais complementares pra download!
Nome completo
Celular
Senha
CADASTRAR
Exemplos:
Exemplos:
Os sais são substâncias parecidas com os ácidos e as bases, pois liberam íons em contato com a água. São
formados a partir da neutralização de um ácido por uma base. Essa reação pode ser chamada de reação de
neutralização ou salinização, na qual são liberados um sal e uma molécula de água. O sal é um composto
feito de um ânion e um cátion diferentes de H+ e OH–.
Nomear um sal é um pouquinho mais complicado do que dar nome a uma base ou a um ácido, pois
precisamos olhar a origem dele, ou seja, o nome do ácido e da base que construíram esse sal. Veja abaixo
os casos possíveis!
Sais de hidrácidos
Para nomeá-los, vamos trocar o final -ÍDRICO do ácido original pelo final -ETO. Simplificando:
Por exemplo:
Nesse caso, a nomenclatura varia conforme o NOX da substância que o originou. Veja a correspondência
de cada caso!
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Os óxidos são os compostos chamados de binários, por possuírem um elemento ligado ao átomo de
oxigênio, sendo este o mais eletronegativo da substância.
Os óxidos são os mais fáceis de nomear. É necessário escrever a palavra óxido, seguida do nome do
elemento que compõe o resto da substância. Simplificando:
Mas, como nós sempre falamos, nada melhor que os exercícios para fixar o aprendizado e ajudar a
identificar onde moram as dúvidas, certo? Portanto, aproveite as listas de Química do Stoodi que trazem
vários exercícios sobre funções inorgânicas e coloque em prática tudo o que conversamos.
Se perceber que ainda ficou alguma dúvida, não hesite: corra para as aulas do Stoodi e veja mais conteúdo
sobre o assunto em vídeo.
Gostou de ler este resumo e aprender mais sobre as funções inorgânicas? Então aproveite e se cadastre
gratuitamente no Stoodi para aprender vários outros assuntos legais e mandar muitíssimo bem no Enem!
Funções Inorgânicas
Carolina Batista
Professora de Química
Há exceções como, por exemplo, CO, CO2 e Na2CO3, que embora apresentem o
carbono na fórmula estrutural, possuem características de substâncias inorgânicas.
Essas 4 funções principais foram definidas por Arrhenius, químico que identificou
íons nos ácidos, nas bases e nos sais.
Ácidos
Ácidos são compostos covalentes, ou seja, que compartilham elétrons nas suas
ligações. Eles têm a capacidade de ionizar em água e formar cargas, liberando o H +
como único cátion.
Grau de ionização
Os ácidos podem conter ou não o elemento oxigênio na sua estrutura, sendo assim:
Presença de oxigênio
eto ídrico
Exemplo: Cloreto (Cl-) Exemplo: ácido clorídrico (HCl)
ato ico
Exemplo: ácido clórico (HClO3)
Exemplo: clorato
ito oso
Exemplo: nitrito Exemplo: ácido nitroso (HNO2)
Principais ácidos
Exemplos: acido clorídrico (HCl), ácido sulfúrico (H 2SO4), ácido acético
(CH3COOH), ácido carbônico (H2CO3) e ácido nítrico (HNO3).
Embora o ácido acético seja um ácido da Química Orgânica, é importante conhecer a
sua estrutura devido a sua importância.
Bases
Bases são compostos iônicos formados por cátions, na maioria das vezes de metais,
que se dissociam em água liberando o ânion hidróxido (OH-).
Número de hidroxilas
As bases geralmente são substâncias iônicas e a força de uma base é medida pelo grau
de dissociação.
Grau de dissociação
Solubilidade em água
Quando a base tem carga variável a nomenclatura pode ser de duas formas:
Hidróxido cuproso
Hidróxido cúprico
Ferro Fe2+ Hidróxido de ferro II Fe(OH)2
Hidróxido ferroso
Hidróxido férrico
● São escorregadias.
Principais bases
As bases são muito utilizadas em produtos de limpeza e também em processos das
indústrias químicas.
Sais
Sais são compostos iônicos que apresentam, no mínimo, um cátion diferente de H + e
um ânion diferente de OH-.
Um sal pode ser obtido em uma reação de neutralização, que é a reação entre um
ácido e uma base.
A reação do ácido clorídrico com hidróxido de sódio produz cloreto de sódio e água.
O sal formado é composto pelo ânion do ácido (Cl-) e pelo cátion da base (Na+).
Cloratos
Acetato de prata.
Acetatos
Cloretos Exceções:
Brometos
Iodetos
Sulfatos Exceções:
Carbonatos Exceções:
Fosfatos
Os de metais alcalinos e amônio.
pH
Sais ácidos Quando são dissolvidos em água fazem o pH da solução ficar menor que 7.
Exemplo: NH4Cl.
Sais básicos Quando são dissolvidos em água fazem o pH da solução ficar maior que 7.
Exemplo: CH3COONa.
Além das famílias de sais que vimos anteriormente, existem outros tipos de sais,
conforme a tabela a seguir.
Na+ Na2SO4
Sulfato Sódio Sulfato de sódio
K+ KNO2
Nitrito Potássio Nitrito de potássio
Principais sais
Exemplos: nitrato de potássio (KNO3), hipoclorito de sódio (NaClO), fluoreto de
sódio (NaF), carbonato de sódio (Na2CO3) e sulfato de cálcio (CaSO4).
Óxidos
Óxidos são compostos binários (iônicos ou moleculares), que têm dois elementos.
Possuem oxigênio na sua composição, sendo ele o seu elemento mais eletronegativo.
Peróxidos Em solução aquosa reagem com a água ou ácidos diluídos e formam água
oxigenada H2O2.
Exemplo: Na2O2.
● São formados pela ligação do oxigênio com outros elementos, exceto o flúor.
Principais óxidos
Exemplos: óxido de cálcio (CaO), óxido de manganês (MnO 2), óxido de estanho
(SnO2), óxido de ferro III (Fe2O3) e óxido de alumínio (Al2CO3).
Funções inorgânicas
Funções inorgânicas são classificações das substâncias
inorgânicas de acordo com suas similaridades químicas. Ácidos,
bases, sais e óxidos são as principais funções.
As
funções inorgânicas são os grupos em que se dividem os compostos inorgânicos.
Funções inorgânicas são os grupos de substâncias químicas que não
apresentam como elemento químico central o carbono (já que as
substâncias que o apresentam pertencem às funções orgânicas), ou seja,
fazem parte da Química Inorgânica. As principais são:
● ácidos,
● bases,
● sais e
● óxidos.
○ ácidos,
○ bases,
○ sais e
○ óxidos.
○ hidretos,
○ carbetos e
○ sulfetos.
• Ácido
HCl (aq)⟶
H
+
(aq)+
Cl
−
(aq)
A força dos ácidos é medida em grau de ionização (α), que é a razão entre a
quantidade de moléculas que efetivamente sofrem ionização pela
quantidade total de moléculas em solução:
α=
merodemoléculasionizadas
merodemoléculasdissolvidas
α= númerodemoléculasionizadasnúmerodemoléculasdissolvidas
Por exemplo, o ácido nítrico é um ácido forte porque possui α = 92%. Isso
significa que, em uma solução constituída por 100 moléculas desse ácido,
92 moléculas sofrem ionização e formam íons H+, e apenas 8 delas se
mantêm na forma não-ionizada.
NaOH (aq)⟶
Na
+
(aq)+
OH
−
(aq)
A força das bases é estimada com base em seu grau de dissociação (α),
que é determinado pela quantidade de moléculas da base que efetivamente
se dissociam, liberando íons OH- em solução aquosa:
α=
merodemoléculasdissociadas
merodemoléculasdissolvidas
α= númerodemoléculasdissociadasnúmerodemoléculasdissolvidas
Por exemplo, o hidróxido de amônio (NH 4OH) é uma base fraca porque tem
α = 1,5%, ou seja, em uma solução formada por 100 moléculas dessa base,
menos de duas moléculas sofrerão dissociação para gerar íons OH -, ficando
a maior parte das moléculas de NH4OH na sua forma não dissociada.
Em relação à quantidade de grupos de hidroxilas dissociáveis em solução
aquosa, as bases são divididas em:
● Sais
A função inorgânica sal reúne os compostos iônicos constituídos por um
cátion diferente do íon H+ e um ânion distinto do íon OH-.
HCl+NaOH ⟶NaCl+
H
2
Estrutur
a cristalina do sal cloreto de sódio (NaCl).
Os sais são substâncias abundantes na natureza, fazem parte da
composição de rochas e minerais e são indispensáveis aos organismos
vivos. O carbonato de cálcio (CaCO3), por exemplo, é o principal sal
formador do mármore, da calcita, do calcário, fazendo parte da estrutura de
cavernas, carapaças de animais marinhos, corais e cascas de ovos. O
cloreto de sódio (NaCl) é o famoso sal de cozinha, utilizado na preparação e
conservação de alimentos e em soros fisiológicos. Há muitos outros sais que
possuem grande importância econômica por fazerem parte da fabricação de
fármacos, fertilizantes, produtos de limpeza, indústria alimentícia, entre
outros.
• Óxidos
Dissociação
O processo de dissociação nada mais é do que a separação de íons que
estavam combinados em um composto iônico.
Represe
ntação gráfica para o processo químico de dissociação.
Exemplo de dissociação de um sal:
NaCl ⟶
Na
+
Cl
−
Al
3+
+3
OH
−
Ionização
H
2
SO
4
2H
+
+
SO
2−
Questão 1
Resolução:
Letra B.
Questão 2
Resolução:
2 NaOH+
H
2
SO
4
⟶2
H
2
O+
Na
2
SO
4
Na
2
CO
3
H
2
SO
4
H
2
O+
CO
2
Na
2
SO
4
Funções inorgânicas
Para facilitar o estudo dos compostos inorgânicos, foram criadas as funções
inorgânicas, ou seja, grupos de famílias de compostos com características e
propriedades semelhantes.
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Imagine-se chegando a um supermercado em que todos os itens das prateleiras
estivessem sem nenhuma organização: massas misturadas com bebidas, produtos
de limpeza e higiene, carnes, verduras e assim por diante. Com certeza você
demoraria horas e horas para encontrar o produto desejado. Essa situação ajuda-nos
a entender como a organização em grupos com características semelhantes é
importante e facilita a vida das pessoas.
→ Ácidos:
São compostos covalentes que reagem com água (sofrem ionização) e formam
soluções que apresentam como único cátion o hidrônio (H 3O1+) ou, conforme o
conceito original e que permanece até hoje para fins didáticos, o cátion H1+.
b) Ácidos principais:
→ Bases
b) Exemplos de bases
→ Sais
b) Exemplos de sais
Alguns exemplos de sais importantes para o ser humano de forma direta ou
indireta:
→ Óxidos
a) Fórmulas de óxidos
Exemplos: CO2, SO2, SO3, P2O5, Cl2O6, NO2, N2O4, Na2O etc.
b) Principais óxidos:
Gnômon
Astrolábio
Sextante
Quadrante Mural
Astronomia -
Astronômicos Instrumentos
A Astronomia conseguiu um espetacular avanço entre 1500 e 1700
devido aos trabalhos de Copérnico, Kepler e Newton e à descoberta da luneta astronômica, que permitiu ampliar
positivamente o campo de observação visual.
A luneta astronômica baseia-se na refração da luz e é constituída por duas lentes de vidro: uma lente de grande
diâmetro, a objetiva, que concentra no seu foco os raios luminosos emitidos pelo astro que se observa e outra
lente de pequeno diâmetro que permite ampliar a imagem. As primeiras objetivas não eram perfeitas e
produziam aberrações, em virtude de a refração das diferentes radiações da luz branca ocorrer de diversas
maneiras. Passaram então a fazer uso de objetivas constituídas por duas lentes de contacto que, combinando
entre si as diferentes espessuras e curvaturas, permitiam a concentração de todas as radiações num ponto
comum, o foco.
Galileu foi o primeiro a utilizá-la em 1610 e com ela descobriu as manchas do Sol, os satélites de Júpiter e
dados sobre o anel de Saturno.
Copérnico (1473-1543) representou o movimento dos corpos celestes sobre si mesmos e em torno do Sol, tendo
sido criado um aparelho de representação da sua teoria, o copérnico. Sua teoria foi muito contestada na época,
por ir contra a Igreja e a física de Aristóteles.
Kepler (1571-1630) enunciou três leis (conhecidas por "leis de Kepler") relacionadas com o movimento elíptico
dos planetas à volta do Sol, preparando o caminho para os estudos de Newton.
Newton foi o criador do primeiro telescópio astronômico que se baseia na reflexão da luz. Nele, a luz é incidida
sobre um grande espelho côncavo de superfície parabólica, em vez da lente objetiva.
Herschel, cerca de 1770, melhorou o dispositivo idealizado por Newton, empregando mais um espelho plano
que ao diminuir o número de reflexões necessárias melhorava notavelmente a nitidez da imagem final e
diminuía a deformação. Por outro lado, o espelho refletor não necessitava ser transparente, podia ser feito de
bronze, de vidro polido ou recobrindo um vidro de baixa qualidade com lâminas de prata e finalmente com
alumínio eletrolítico. Há de todos os tamanhos, desde os 2,54 m do Monte Wilson, construído em 1917, ao
supergigante de 5 m de diâmetro do Monte Palomar, colocado em 1948 que demorou mais de vinte anos para
ficar pronto.
O último avanço no campo dos telescópios de reflexão é a câmara de Schmidt.
Em 1930, Schmidt, astrônomo alemão, associou um espelho esférico a uma lente corretora das observações do
espelho, que podia ter o seu diâmetro ou abertura muito pequena. Tal fator tornava o aparelho mais barato e
facilitava extraordinariamente o seu manejo.
A aplicação progressiva de técnicas eletrônicas há pouco mais de quarenta anos permitiu obter o telescópio
eletrônico, que é um telescópio normal com um dispositivo auxiliar destinado a transformar a imagem puramente
luminosa numa imagem eletrônica. Obtém-se um aumento de luminosidade considerável na rapidez dos
instrumentos fotográficos.
Astrofísica
A Astrofísica é o ramo da Astronomia que estuda o universo por
intermédio das leis da Física.
A Astrofísica utiliza diversos
instrumentos astronômicos para fazer análises físicas do universo
A Astrofísica é o ramo da Astronomia responsável por estudar o universo
por meio da aplicação de leis e conceitos da Física. Os objetos de estudo da
Astrofísica são planetas, buracos negros, asteroides, galáxias, todos os
tipos de estrelas, matéria escura, nebulosas, entre outros. Para desenvolver
seus estudos, os astrofísicos têm à sua disposição lunetas, telescópios,
telescópios espaciais, radiotelescópios, fotômetros etc.
● Radiofísica;
● Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
● Ondas gravitacionais;
● Física do meio interplanetário;
● Astrofísica extragalática;
● Instrumentação astronômica.
Nos textos dispostos logo mais abaixo, você pode encontrar mais conteúdos
ligados à Astrofísica, como textos sobre missões espaciais, fenômenos
astronômicos, planetas etc.
Introdução
Você já teve a oportunidade de observar o céu de um lugar pouco
iluminado?
Eu já e achei inacreditável o número de estrelas que podemos
enxergar mesmo a olho nu, isso sem falar na Via Láctea, a nossa
galáxia.
Vamos começar?
Figura 4: Telescópios. Crédito: montagem feita a partir das imagens de Rama (CC BY-SA 2.0) e
Playball21 (domínio público). Disponíveis em: Wikimedia commons. Acesso em: 28/05/2019.
Referências
http://deolhonosastros.blogspot.com/p/instrumentos-
astronomicos.html. Acesso em: 28/05/2019.
http://www.iag.usp.br/siae98/astroinstrum/modernos.htm. Acesso
em: 28/05/2019.
https://canaltech.com.br/ciencia/os-10-melhores-aplicativos-de-
astronomia/. Acesso em: 28/05/2019.
ASTROFÍSICA e COSMOLOGIA
Cosmologia
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
O Sistema Solar é um conjunto formado por oito planetas e outros corpos celestes,
que orbitam o Sol, a sua principal estrela. Está localizado na Via Láctea, uma das
galáxias que formam o Universo. São planetas do Sistema Solar: Mercúrio, Vênus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Leia também: Fases da Lua — saiba quais são e por que acontecem
Mercúrio Ceres
Vênus Plutão
Terra Haumea
Marte Makemake
Júpiter Éris
Saturno
Urano
Netuno
Vídeos
2. Vênus
Vênus é conhecido como Estrela Dalva é um dos astros mais brilhantes no céu noturno.
Possui uma atmosfera 92 vezes mais densa que a atmosfera terrestre, estando o
planeta quase sempre envolto por nuvens. Essa atmosfera é composta
especialmente por CO2, o que contribui para que a temperatura do planeta chegue a
460ºC.
3. Terra
A Terra é o planeta em que vivemos e, até hoje, é o único com condições de existir vida.
A Terra é o planeta que mais se difere dos demais, visto suas condições e
características que permitem a existência de vida. O planeta encontra-se a uma
distância favorável do Sol, cerca de 149.600.000 km. Seu dinamismo
proporcionado pela radiação solar, forças da maré e o calor proveniente do seu
núcleo o tornam um planeta único no Sistema Solar.
Sua temperatura média é de 14ºC, e apenas 60% da energia solar é absorvida. A
atmosfera terrestre é atualmente composta por gases como nitrôgenio, oxigênio,
gás carbônico e vapor d'água. Sua estrutura interna é composta por núcleo, manto e
crosta terrestre. Possui um satélite natural, a Lua, com rotação sincronizada à da
Terra.
4. Marte
Marte é o planeta do Sistema Solar com as características mais parecidas com as da Terra.
5. Júpiter
6. Saturno
7. Urano
A descoberta de Urano é uma das mais recentes, considerando os planetas do Sistema Solar.
Urano foi descoberto em 1781. O planeta possui anéis, os quais foram descobertos
em 1977 e são bastante opacos à luz. Além disso, apresenta cerca de 27 satélites
naturais e cerca de 27 luas. Sua atmosfera é composta por hidrogênio, hélio e
metano, sendo esse último o responsável pela sua cor azulada. A temperatura no
planeta é de aproximadamente -218ºC.
8. Netuno
Netuno é o último planeta do Sistema Solar, além de ter sido o último a ser descoberto.
Netuno é o planeta mais recentemente descoberto. Sua presença foi notada no ano
de 1845. Encontra-se a aproximadamente 4.504.300.000 km do Sol. O planeta
possui características semelhantes às de Urano em termos de massa e composição
atmosférica. Sua atmosfera é composta por hidrogênio, hélio e metano, e possui
temperatura média de -218ºC. Acredita-se que seu interior seja semelhante também
ao de Urano.
Netuno possui um sistema de anéis. Além disso, apresenta treze satélites, sendo o
seu maior conhecido como Tritão.
Saiba mais: Planetas do Sistema Solar — tudo o que você precisa saber sobre cada
um deles
“é um corpo celestial que está em órbita ao redor do Sol, tem massa suficiente para que sua autogravidade
relacionada com as forças de corpo rígido permitam que ele assuma uma forma em equilíbrio hidrostático
(forma arredondada) e, tem limpa a sua vizinhança ao longo de sua órbita.”
é um corpo celestial que está em órbita ao redor do Sol, tem massa suficiente para sua autogravidade
relacionada com as forças de corpo rígido de modo que ele assuma uma forma em equilíbrio hidrostático
(aproximadamente arredondada.), não tem limpa a sua vizinhança ao longo de sua órbita.”“
Essa teoria foi formulada inicialmente por René Descartes no ano de 1644, sendo
reformulada por Immanuel Kant em 1775 e, depois, por Pierre-Simon de Laplace
em 1796. A teoria formulada por Laplace supunha hipoteticamente que o Sol
formou-se a partir da rotação de uma nuvem que ao se contrair com influência da
gravidade, aumentou sua velocidade entrando, então, em colapso. Assim, o Sol
formou-se devido à concentração central da nebulosa e os planetas formaram-se a
partir dos remanescentes da nuvem molecular em colapso.
Acredita-se que o Sistema Solar tenha surgido a partir do colapso de uma nebulosa.
Movimentos da Terra
A Terra não é estática, portanto, está em constante movimentação.
O planeta realiza diversos movimentos, como a rotação e a
translação.
Os principais movimentos realizados pela Terra são rotação e translação.
Sabemos que a Terra assim como os demais corpos celestes não são
estáticos, portanto eles realizam movimentos. Os movimentos da Terra
são responsáveis por fenômenos astronômicos, como solstícios e
equinócios, a existência do dia e da noite, a contagem do ano, entre
outros. Entendê-los é fundamental para compreender a complexidade e
dinamicidade do Universo.
A Terra realiza diversos movimentos, contudo, nem todos produzem
efeito direto em nossas vidas, por isso passam despercebidos. Há dois
principais movimentos realizados concomitantemente cujas
consequências são sentidas e vividas diariamente por nós. São eles:
● Rotação
● Translação
Rotação
Movimento de rotação.
A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno do seu próprio
eixo, provocando alternância nos períodos de insolação direta nas
regiões do planeta. Esse movimento é realizado em um período de
aproximadamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. A rotação ocorre
no sentido anti-horário, de oeste para leste. Assim, o sol nasce a leste
e se põe a oeste, servindo de referência de posição há muitos anos.
Translação
Movimento de translação.
A Translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol e
assim percorrendo uma órbita elíptica. O movimento de translação é
realizado em aproximadamente 365 dias, 5 horas e 48 minutos. A
velocidade média é de aproximadamente 107.000 km. A translação é
realizada ao mesmo tempo que a rotação.
→ Consequências da translação
O sistema Terra-Lua-Sol
Emilyn Diniz 20/11/2022
PROGRESSO DO MÓDULO
0% Completo
Aula
Materiais
Nosso planeta está localizado no sistema Solar e conta com um satélite natural, a lua.
Juntos, esses três elementos compõem um sistema de fenômenos que influenciam
diretamente em nosso cotidiano. A seguir, conheceremos todos eles.
Eclipse
Eclipse solar
Conforme o esquema acima, o eclipse solar ocorre quando a lua intercepta a luz solar
sobre uma determinada área da Terra. Essa área privilegiada pode visualizar todo o
processo em que a Lua “passa na frente” do Sol.
eclipse solar total: quando toda a zona de iluminação solar é coberta pela lua em um
determinado ponto de visão.
eclipse solar parcial: quando apenas parte da luminosidade solar é ocultada pela
presença da lua em um determinado ponto ou área.
eclipse anelar ou anular: quando a lua não encobre toda a área do sol, formando um
“anel” em volta do satélite natural da Terra. Isso ocorre quando a lua encontra-se um
pouco mais afastada da Terra durante o eclipse.
eclipse híbrido: quando o eclipse é total em alguns pontos de visão onde a sombra é total
(umbra) e anelar em outros onde a sombra é parcial (penumbra).
Eclipse lunar
Também é possível observar no esquema anterior o eclipse lunar, que ocorre quando a
sombra da Terra é projetada sobre a Lua. Como ela não possui luz própria, acaba por
ficar encoberta pela sombra e torna-se invisível ou parcialmente visível, a depender das
condições e da forma como fenômeno ocorre.
Eclipse lunar total: ocorre quando a lua posiciona-se totalmente sobre a área da umbra
formada pela sombra da Terra, ficando completamente escura.
Marés
As marés são movimentos oceânicos que ocorrem graças à atração gravitacional do Sol
e da Lua sobre a água dos mares.
As marés são movimentos oceânicos que ocorrem periodicamente, caracterizadas pela
subida e descida no nível de água. Esse fenômeno ocorre em virtude da atração
gravitacional exercida pela Lua e pelo Sol sobre o mar.
Quando a água do mar está mais próxima da Lua, aquela é atraída por esta com uma
força de maior intensidade do que nos demais pontos. Enquanto isso, na parte oposta da
Terra, a água tende a afastar-se. Consequentemente, nos pontos intermediários, o nível
do mar abaixa e ocorre a maré baixa.
Cada uma das marés acontece duas vezes em todos os pontos do planeta. Quando há o
alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua, as forças gravitacionais sobrepõem-se e as
marés ficam bem mais elevadas.
Apesar de ser uma das menores estrelas do universo, ele possui cerca
de 99,85% de toda a massa do Sistema Solar, o que explica a sua
importância para a Terra e para os demais planetas desse sistema. A
figura abaixo nos dá uma noção da magnitude do Sol perante os
demais planetas e a sua insignificância perante outras estrelas
conhecidas.
Tamanho relativo do Sol em comparação aos planetas do Sistema Solar e às outras estrelas maiores
Sistema Solar
Carolina Batista
Professora de Química
O nosso sistema solar é formado por oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra,
Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Além deles, existem mais cinco planetas anões (Ceres, Plutão, Haumea,
Makemake, Éris) e muitos outros astros, como satélites naturais, asteroides,
meteoros, meteoroides e cometas.
O Sol e todo o nosso sistema solar faz parte de uma galáxia, que se chama Via-
Láctea.
Ordem dos planetas (do mais próximo ao mais distante do Sol): Mercúrio, Vênus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Sendo assim, há 4,5 bilhões de anos, sua porção central teria formado uma
estrela, e a matéria exterior se contraiu por algum tipo de perturbação, dando
origem aos planetas.
Assim, o Sol atrai tudo o que existe a sua volta e aprisiona uma série de astros
e corpos celestes em sua órbita, formando o que chamamos de sistema solar.
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são planetas terrestres, pois rochas e metais
pesados são abundantes em suas composições, além de possuírem menor
massa, tamanho e estarem mais próximos do Sol.
Formado basicamente por ferro, pode ser visto da Terra a olho nu no início da
manhã ou no fim da tarde pela sua proximidade com o Sol. A temperatura no
planeta supera os 400 °C.
2. Vênus
Vênus é coberto por nuvens de poeira que refletem a luz solar (imagem: Wikimedia
Commons)
O ano venusiano tem uma duração menor que o dia. O giro ao redor do Sol
dura 224 dias terrestres, enquanto o giro em torno do próprio eixo leva 243
dias para se completar.
Outra curiosidade sobre Vênus é que é o único planeta do sistema solar que
faz sua rotação no sentido horário, assim, ao contrário da Terra, o Sol nasce
no oeste e se põe no leste.
3. Terra
4. Marte
O ano em Marte dura 687 dias terrestres e o dia marciano é muito parecido
com o da Terra, 24 horas e 35 minutos. Sua temperatura média é de -63ºC.
5. Júpiter
6. Saturno
7. Urano
Por conta de sua posição em relação ao Sol, seus polos passam 42 anos
(terrestres) iluminados seguidos de 42 anos de escuridão.
8. Netuno
Netuno é o planeta mais distante do Sol. Um gigante gasoso, tal como Júpiter,
Saturno e Urano. O planeta possui uma intensa atividade em sua superfície
com os ventos mais fortes do Sistema Solar, chegando a 2000 km/h.
Planetas Anões
A identidade de Plutão foi questionada por anos pelos cientistas. Durante
muito tempo, foi considerado o planeta mais frio e distante do Sol, o nono
planeta do Sistema Solar.
Assim, como Plutão possui uma gravidade branda que não a "limpeza" de seu
arredor, possuindo muitos corpos celestes orbitando em conjunto, não se
adequou aos critérios para sua definição como planeta.
Satélites
A principal hipótese é de que a Lua tenha sua origem numa colisão entre a
Terra e outro astro do Sistema Solar.
Os fragmentos resultantes dessa colisão formaram a Lua, a qual foi atraída
pela gravidade da Terra e gira ao ser redor.
A Lua é o astro mais próximo da Terra. A distância exata entre os dois astros
é calculada em quilômetros e não em ano-luz.
Asteroides
Ao redor do Sol ou dos planetas giram também vários asteroides, que são
blocos rochosos ou metálicos. Muitos asteroides estão na órbita de Marte e de
Júpiter, numa região chamada de cinturão de asteroides.
Meteoros e Meteoritos
Em algumas noites, pode-se observar luzes riscando o céu. Comumente
chamadas de "estrelas cadentes", esses corpos são, na verdade, meteoros.
Cometas
Outros astros que se aproximam da Terra são os cometas. Eles são corpos
temporários que descrevem órbitas alongadas, compostos de matéria volátil
(que evapora facilmente, como líquidos e gases) em forma de gelo, grãos de
rocha e metal.
Cada vez que o cometa passa perto do Sol, perdem parte de sua matéria ou
acabam colidindo com ele, ou com planetas grandes. O mais conhecido é o
Cometa Halley.
Sistema Solar
O Sistema Solar é composto por oito planetas, conforme se considera hoje em
dia, além de planetas anões e corpos celestes, como asteroides, meteoros,
cometas e satélites.
O Sistema Solar é composto por oito planetas e localiza-se na Via Láctea.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Leia também: Fases da Lua — saiba quais são e por que acontecem
Mercúrio Ceres
Vênus Plutão
Terra Haumea
Marte Makemake
Júpiter Éris
Saturno
Urano
Netuno
Vídeos
2. Vênus
Vênus é conhecido como Estrela Dalva é um dos astros mais brilhantes no céu noturno.
Possui uma atmosfera 92 vezes mais densa que a atmosfera terrestre, estando
o planeta quase sempre envolto por nuvens. Essa atmosfera é composta
especialmente por CO2, o que contribui para que a temperatura do planeta
chegue a 460ºC.
3. Terra
A Terra é o planeta em que vivemos e, até hoje, é o único com condições de existir vida.
A Terra é o planeta que mais se difere dos demais, visto suas condições e
características que permitem a existência de vida. O planeta encontra-se a
uma distância favorável do Sol, cerca de 149.600.000 km. Seu dinamismo
proporcionado pela radiação solar, forças da maré e o calor proveniente do
seu núcleo o tornam um planeta único no Sistema Solar.
4. Marte
Marte é o planeta do Sistema Solar com as características mais parecidas com as da Terra.
Apesar de ser o planeta de maior massa, ele não é o mais denso, visto que é
composto por gases, especialmente hélio e hidrogênio. Acredita-se que o
planeta possua um núcleo rochoso e não se sabe ao certo se possui uma
superfície definida. No ano de 1979, descobriram que Júpiter apresenta um
sistema de anéis.
6. Saturno
Saturno é o planeta conhecido pelo seu conjunto de anéis.
7. Urano
A descoberta de Urano é uma das mais recentes, considerando os planetas do Sistema Solar.
8. Netuno
Netuno é o último planeta do Sistema Solar, além de ter sido o último a ser descoberto.
Saiba mais: Planetas do Sistema Solar — tudo o que você precisa saber sobre
cada um deles
“é um corpo celestial que está em órbita ao redor do Sol, tem massa suficiente para que sua
autogravidade relacionada com as forças de corpo rígido permitam que ele assuma uma forma em
equilíbrio hidrostático (forma arredondada) e, tem limpa a sua vizinhança ao longo de sua órbita.”
é um corpo celestial que está em órbita ao redor do Sol, tem massa suficiente para sua autogravidade
relacionada com as forças de corpo rígido de modo que ele assuma uma forma em equilíbrio
hidrostático (aproximadamente arredondada.), não tem limpa a sua vizinhança ao longo de sua
órbita.”“
Essa teoria foi formulada inicialmente por René Descartes no ano de 1644,
sendo reformulada por Immanuel Kant em 1775 e, depois, por Pierre-Simon
de Laplace em 1796. A teoria formulada por Laplace supunha
hipoteticamente que o Sol formou-se a partir da rotação de uma nuvem que
ao se contrair com influência da gravidade, aumentou sua velocidade
entrando, então, em colapso. Assim, o Sol formou-se devido à concentração
central da nebulosa e os planetas formaram-se a partir dos remanescentes da
nuvem molecular em colapso.
Acredita-se que o Sistema Solar tenha surgido a partir do colapso de uma nebulosa.
Então, os corpos celestes gravitam a órbita de um Sol por conta da massa que este corpo
possui. O Sol do nosso Sistema Solar é responsável por 99,8% da massa existente na
Via-Láctea, galáxia da qual o Sol e todos os corpos celestes fazem parte.
A princípio, a teoria em questão foi formulada por René Descartes, ainda em 1644. Mais
tarde, em 1775, a mesma teoria foi reformulada por Immanuel Kant e, em 1796, Pierre-
Simon de Laplace reformulou novamente a teoria.
A partir dos estudos de Laplace, o Sistema Solar teria se formar por meio de uma
grande nuvem de gás que orbitava ao redor de si mesma. Por conta da massa e do peso
que possuía, essa nuvem teria se achatado e se transformado em um disco, devido a
força gravitacional.
Além disso, vale lembrar que o Sol é uma estrela. No Sistema Solar, o Sol é responsável
por possuir 99,8% de todo o sistema e, de acordo com a Lei da Gravitação proposta por
Newton, massa atrai massa. Por conta disso, os demais corpos celestes gravitam em sua
órbita.
Planetas do Sistema Solar
O Sistema Solar é composto por diversos corpos celestes, como cometas, asteroides e, os
principais, os planetas. Ao todo, 8 planetas formam o nosso sistema, dispostos na galáxia
denominada Via-Láctea. Em todo o Universo, existem diversas outras galáxias.
Planetário de Vitória
A princípio, o Sistema Solar era composto por 9 planetas. Porém, em 2006, Plutão foi
rebaixado para planeta anão por conta das especificações apresentadas pela União
Astronômica Internacional (UAI).
De acordo com o órgão, só pode ser considerado um planeta o corpo celeste que possui
massa suficiente capaz de se arredondar pela própria gravidade, tem que orbitar o Sol
e, por fim, precisa ter o espaço ao redor livre de outros corpos celestes.
A discussão sobre a questão de Plutão teve início ainda em 1990, quando os astrônomos
já estavam em debate sobre qual seria o destino do corpo celeste. Por fim, após
estabelecer novos conceitos do que exatamente seria um planeta, a UAI rebaixou Plutão
a planeta anão.
Sendo assim, para que um corpo celeste seja considerado como planeta, é necessário
que:
Além disso, os planetas do Sistema Solar são classificados como terrestres ou gasosos.
Um planeta terrestre é aquele que apresenta superfície composto por rochas e a
atmosfera é gasosa. Ou seja, são os planetas que se encontram próximos do Sol, como
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Mercúrio
Revista Galileu
Mercúrio é o mais próximo e menor dentre os planetas do Sistema Solar. Por conta da
proximidade com o Sol, as temperaturas são extremamente altas e sofrem variação ao
longo do dia. Enquanto é dia, as temperaturas atingem 450º e, durante a noite, -180º.
O menor planeta do sistema solar é composto, em sua maioria, por oxigênio, hélio,
hidrogênio e potássio. Por conta da composição gasosa, Mercúrio não consegue manter
outros corpos celestes longe de órbita, como os meteoros, e a colisão acaba criando
crateras em sua superfície.
Superinteressante
Por conta dos vulcões e montanhas presentes no planeta, Vênus já foi comparado à
Terra. Entretanto, ambos os planetas possuem características muito distintas. Apesar
de estar mais distante do Sol, Vênus apresenta temperaturas mais elevadas do que em
Mercúrio, atingindo 460º.
Além disso, o planeta possui um brilho extraordinário, atrás apenas do Sol e da Lua.
Por conta disso, o corpo celeste também é conhecido como Estrela Matutina, Estrela
Vespertina e Estrela d’Alva, já que é possível avistar o planeta durante a manhã ou ao
entardecer.
Uma característica interessante é que a distância que existe entre a Terra e Vênus é a
menor dentre os demais planetas do Sistema Solar. O ano em Vênus tem duração de 224
dias e o planeta demora 243 dias para dar uma volta no próprio eixo.
Terra
Jornal de Brasília
A formação é composta, em grande maioria, por oxigênio que, junto com a água,
possibilita a existência de vida no planeta. Devido às características presente na Terra,
até o momento, é o único corpo celeste em que há vida dentre os demais planetas.
A Lua é o satélite natural da Terra e, de certa forma, possui grande influência sobre a
vida no planeta, influenciando questões sobre os marés, por exemplo. Por fim, o dia na
Terra tem duração de 24 horas e o movimento de translação dura 365 dias e 366 em
anos bissextos.
Marte
Exame
Marte é conhecido como Planeta Vermelho, por conta da composição formada por
óxidos de ferro. Dentre os planetas do Sistema Solar, é o segundo menor e, assim como
Vênus, também possui semelhanças com o Planeta Terra.
Além disso, Marte possui duas Luas – Fobos e Deimos -, o ano marciano dura 687 dias
terrestres e o dia, bem parecido com a duração na Terra, possui 24 horas e 35 minutos.
Júpiter
Aventuras na História
Júpiter, além de ser o maior dos planetas do Sistema Solar, é conhecido como um mini
sistema. Isso porque, o planeta possui em sua órbita um total de 75 luas, além de um
campo magnético muito potente.
Para se ter uma ideia do tamanho de Júpiter, em comparação com a Terra, o planeta
possui 120 vezes o tamanho da superfície terrestre.
Sua formação é composta, principalmente, por gases como hélio e metano. Por fim, a
duração do ano em Júpiter é de 11,86 anos terrestres e o dia possui 9 horas e 50
minutos.
Saturno
Revista Galileu
Saturno é o segundo maior planeta do Sistema Solar e que possui mais satélites em sua
órbita, ou seja, luas. Ao todo, são 82 satélites orbitando ao redor do gigante do
Universo.
Além disso, uma característica marcante do planeta são os anéis que o circundam,
formados por gelo e poeira cósmica. Sua superfície é composta, basicamente, por 96%
de hidrogênio e 3% de hélio.
Urano
Notícias ao Minuto
Urano é o planeta mais gelado do Sistema Solar, com temperatura média de -220º. A
superfície de Urano é extremamente gelada por conta da formação de gelo e dos gases
que a compõem, como hélio, metano e hidrogênio.
Em relação aos outros planetas, Urano é o único que possui uma inclinação horizontal,
característica que faz com o que o planeta gire de lado na órbita solar. Além disso,
Urano possui 27 luas e 13 anéis considerados fracos.
Netuno
Superinteressante
Em relação à Terra, o planeta possui 17 vezes mais massa e está 30 vezes mais distante
do Sol. O núcleo de Netuno é rochoso e o planeta é conhecido pelos fortes ventos que
atingem o planeta e que, inclusive, dão o aspecto de rachadas em sua superfície.
O ano terrestre em Netuno tem duração de 164,79 anos e o dia dura, aproximadamente,
17 horas terrestres.
Ou seja, possui todas as características para ser um planeta, porém, a órbita não é livre
de outros corpos celestes, como no caso de Plutão. Sendo assim, Plutão foi rebaixado a
planeta anão, em 2006 pela UAI.
O satélite de Júpiter é um dos principais alvos dos cientistas na busca por vida
extraterrestre no Sistema Solar
Notícias relacionadas
Europa Clipper
Td
Talita de Souza
Em 24 de agosto, por exemplo, Webb foi o primeiro a fazer uma observação "sem
precedentes", segundo a Nasa, do exoplaneta TOI-1452 b, que é coberto de uma espessa
camada de água - (crédito: BENOIT GOUGEON/UNIVERSITÉ DE MONTRÉAL)
Em até 25 anos os habitantes da Terra descobrirão que não são os únicos seres vivos no Universo —
é o que acredita o astrofísico suíço Sasha Quanz. Para o pós-doutor em astronomia, é uma questão
de probabilidade e de tempo para construir equipamentos de observação espacial mais eficazes para
encontrar vida extraterrestre fora do Sistema Solar.
A declaração foi feita nesta terça-feira (20/9), durante um discurso na abertura do Centro de
Origem e Prevalência da Vida, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique.
Mais do que otimismo, Sasha afirma que se baseia nas características dos exoplanetas descobertos
desde 1995, que mostram semelhança com a Terra. "Estatisticamente, cada estrela hospeda um
planeta e muitos desses planetas têm tamanhos semelhantes à Terra. Muitos deles estão separados da
estrela, onde a energia que recebem da estrela é muito semelhante à que a Terra recebe do Sol”,
explica o pós-doutor em astronomia.
De lá para cá, mais de 5 mil exoplanetas foram descobertos e "estamos descobrindo novos quase
todos os dias". No entanto, o astrofísico diz que, até o momento, não há equipamento com nível de
detalhamento suficiente para explorar com profundidade a atmosfera desses possíveis celeiros de
vida. Isso pode mudar, de acordo com Sasha, com o lançamento do Extremely Large Telescope
(ELT), que está em construção no deserto de Atacama, no Chile.
Para Sasha Quanz, encontrar vida fora do Sistema Solar é uma questão estatística, já que
mais de 5 mil exoplanetas foram descobertos nos últimos 27 anos, a maioria com grande
semelhança com a Terra
"O principal objetivo do ELT é tirar a primeira foto de um planeta terrestre (fora do nosso Sistema
Solar), potencialmente semelhante à Terra, em torno de uma das estrelas mais próximas",
acrescentou.
SAIBA MAIS
● CIÊNCIA E SAÚDE
● Nasa encontra rochas em Marte com alta presença de moléculas de vida
●
● CIÊNCIA E SAÚDE
● James Webb: Veja as primeiras imagens de Marte feitas pelo telescópio
Da Terra, os cientistas deverão analisar os novos objetos identificados pelo telescópio com auxílio de
outras disciplinas que possam auxiliar a encontrar rastros de organismos vivos na atmosfera do
planeta.
“A composição das atmosferas dos exoplanetas que abrigam vida são alteradas, assim como a vida
biológica alterou a atmosfera da Terra e a faz ser diferente de outros planetas sem vida”, diz.
Caso algum dos objetos mostre chances de ter um rastro de vida, Sasha já sugere um plano para
averiguar o exoplaneta. "Se um candidato promissor for identificado, uma missão da Agência
Espacial Européia (ESA), poderá fazer o resto do trabalho", sugere o professor.
"Acredito que, dessa forma, trabalhando juntos nos permitirá avaliar empiricamente se alguns dos
planetas terrestres por aí mostram indicações de atividade biológica fora do Sistema Solar nos
próximos 25 anos”, concluiu.
Astronomia
A astronomia é a ciência mais antiga do mundo. Ela investiga os corpos
celestes em sua estrutura, formação e ciclo de vida, além dos fenômenos que
acontecem no Universo.
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Leia também: Sistema Solar — conjunto de corpos celestes que orbitam o Sol
O que é a astronomia?
A astronomia é uma ciência da natureza que se dedica à compreensão de tudo
aquilo que se encontra além da nossa atmosfera terrestre, estudando os astros
e estrelas que compõem o Universo bem como os fenômenos que nele
acontecem. Surgida a milhares de anos antes da Era Comum, a astronomia é
considerada a ciência mais antiga do mundo.
● estrelas;
● luas;
● aglomerados de estrelas;
● planetas;
● meteoritos;
● asteroides;
● galáxias;
● nebulosas.
A ciência astronômica investiga a estrutura do Universo e de cada um dos
diferentes corpos celestes que dele fazem parte, a forma como eles se originam
e se desenvolvem, sua interação e os fenômenos por eles provocados ou dos
quais esses mesmos objetos resultam. Para isso, utiliza-se de conceitos e
formulações de outras disciplinas que são tão importantes quanto a
astronomia para a compreensão do cosmos, como a Física, a Matemática, a
meteorologia, a Química e até mesmo a Biologia.
● origem do Universo;
● surgimento dos planetas;
● cálculo de distâncias astronômicas;
● determinação da idade e composição química dos corpos celestes;
● Sistema Solar;
● Via Láctea, outras galáxias e fenômenos a elas associados;
● exoplanetas e outros corpos que se encontram fora do Sistema Solar;
● nascimento, evolução e morte das estrelas;
● meio interestelar;
● origem e evolução dos buracos negros.
Ramos da astronomia
A astronomia trabalha com temas bastante complexos que são abordados por
diferentes ramificações dessa ciência. Dividida anteriormente em
observacional (observação dos astros e coleta de dados) e teórica
(desenvolvimento de modelos e teorias com base nos dados coletados), a
astronomia hoje é composta pelos seguintes ramos:
História da astronomia
Círculo de rochas construído pelos egípcios há mais de 7 mil anos. Ele era utilizado para
determinar a chegada do solstício de verão e a aproximação das monções.[1]
Diagra
ma do modelo heliocêntrico de Nicolau Copérnico.
Faculdade de Astronomia
A faculdade de Astronomia forma os bacharéis nessa área do conhecimento,
que recebem o título de astrônomos. O campo de atuação dos astrônomos é
principalmente na pesquisa e divulgação científica, estando aptos ainda a
trabalhar em observatórios, planetários, museus e empresas de tecnologia.|1|
O curso de Astronomia tem duração média de oito semestres (ou quatro anos),
e tem uma grade curricular formada por disciplinas pertencentes a áreas
como a Física, a Matemática, a computação, além da prática observacional.
No Brasil, três universidades oferecem o curso de Astronomia gratuitamente,
cujo ingresso se dá via vestibular. São elas:
Astronomia x astrologia
A astrologia é uma pseudociência que analisa a interferência dos astros nas pessoas e nos
acontecimentos de modo geral.
História da Astronomia
A
Astronomia proporcionou grandes avanços científicos
História da Astronomia
Áreas da Astronomia
Matheus Macarroni
18/10/2022 10h30
Leia mais: Vacina contra a Covid da UFMG deve iniciar testes em humanos no
mês que vem
"Quem veio primeiro, o buraco negro ou a galáxia? A gente não sabe", reflete
Sérgio Sacani
A principal razão pela qual diversas pessoas acreditam que haja outras
espécies e sociedades se deve ao fato de que o universo seria infinito. No
entanto, se a teoria do Big Bang, a mais aceita pelos cientistas, estiver correta,
não há como o universo ser infinito. Logo, a questão parece ser um paradoxo.
Por isso, o pesquisador explica melhor este conceito.
"O negócio do universo… não é que ele não tem fim. Se você pegar uma nave
e tentar chegar onde o universo termina, quando você chegar ali perto ele já
vai ter expandido para frente. Então é aquele negócio: Como é que eu viajo
para o futuro se o futuro está sendo criado à medida em que o universo está
sendo expandido? Quando o universo se expande, é como se ele criasse mais
universo", conta Sacani.
Para o pesquisador, é difícil haver formas de vida inteligente como nós, seres
humanos. Isso porque, mesmo com o tamanho do universo, as condições
para que a vida exista e evolua em um local são muitas, e dificilmente há um
planeta que apresente todas elas, ainda de acordo com o produtor de
conteúdo. E, mesmo que tudo isso aconteça ao mesmo tempo, deveria
acontecer ao mesmo tempo em que nós existimos.
(Credito: NASA, ESA, and J. Lotz, M. Mountain, A. Koekemoer, and the HFF
Team)
"A gente fala que o universo pode até ser infinito, mas as condições para que
a vida surja em um determinado lugar é outra história. Para existir uma vida
inteligente como a gente conhece tem que ter um planeta do tamanho da
Terra, com uma atmosfera que tenha determinados gases, e esses gases em
determinada proporção, tem que ter uma Lua grande como a nossa - a nossa é
muito grande com relação ao planeta -, você tem que ter uma estrela com a
temperatura parecida com o Sol - não pode ser muito quente nem muito fria.
Cada coisa dessas que você vai colocando elimina um monte de
possibilidades. Então por exemplo, estrela parecida com o Sol. Já não são
todas. Tem um monte grande demais ou pequena demais. Então se você tira
todas elas, só sobra um determinado número de estrelas. A estrela tem que ter
planetas, e não são todas que têm. Precisa existir um planeta parecido com a
Terra, rochoso - já não são todos. Então você elimina tudo isso. Fora todas as
outras situações", explica.
Sacani completa que já foram feitos "estudos que falam que o sistema
planetário precisa ter um planeta grande como Júpiter em um determinado
lugar para ajudar a equilibrar todas as órbitas, não deixar o planeta chegar
muito perto ou muito longe da estrela, etc. Fora que eu não falei praticamente
nada. São várias variáveis, e a gente talvez nem conheça todas elas (...) pode
ser que outra civilização já tenha existido e se autodestruiu."
Evolução Estrelar
A evolução estrelar é o processo de constante modificação dos corpos celestes,
as estrelas.
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
EVOLUÇÃO ESTELAR I
0…………0,08……………………………..4………………………….8………………Massas
solares
0…………0,08……………………..4………………….8………………Massas solares
Estrelas jovens
Nebulosa Planetária
É o resultado da evolução de uma estrela gigante vermelha.
Depois da expansão da estrela, ela esfria um pouco e por causa disso
diminuem as reações de fusão nuclear no seu interior. A estrela
começa a contrair, mas faz isso de modo que a região central se
contrai mais rapidamente que a parte periférica. Em conseqüência,
forma-se um núcleo central parecendo um caroço e em volta fica uma
nuvem de gás.
Evolução Estelar
O processo de evolução estelar se inicia a partir de nuvens de gás e poeira
interestelar do qual as estrelas se formam. Em vários pontos dessas nuvens,
porções de gás e poeira começam a se contrair e a concentrar matéria.
As nebulosas são locais onde esse processo pode ocorrer, sendo, por isso,
conhecidas como berços de estrelas. Por esse motivo, elas são muito maiores
que as estrelas. A nebulosa de Órion, por exemplo, é 500 vezes maior que o
Sol.
A grande pressão nos gases que estão na região central provoca aumento da
temperatura e, assim, iniciam-se as reações nucleares, em que o hidrogênio é
transformado em hélio. A energia produzida nessas reações é emitida para o
espaço na forma de ondas eletromagnéticas, inclusive luz visível. Assim nasce
uma estrela.
Tudo isso ocorre durante milhões ou bilhões de anos, enquanto a estrela tiver
o seu principal combustível, o hidrogênio.
Evolução estelar.
A explosão de uma supernova lança para o espaço tudo aquilo que foi
produzido no interior da estrela por reações nucleares, como hélio, carbono,
nitrogênio, oxigênio, sódio, potássio, cloro, magnésio, cálcio, enxofre, ferro e
outros elementos.
Todos esses elementos estão presentes nos seres vivos. Portanto, como disse
certa vez o astrônomo americano Carl Sagan: ‘‘somos todos poeira das
estrelas”.
AUTOR
ÁREA DE CONHECIMENTO
Física
NÍVEL DE ENSINO
Ensino Médio
Publicado em
23 de dezembro de 2020
Conteúdos
Objetivos
1ª Etapa
Início de conversa
2ª Etapa
3ª Etapa
4ª Etapa
5ª Etapa
Materiais Relacionados
Conteúdos
● O que é uma estrela;
Objetivos
● Compreender que a maioria dos elementos químicos da Tabela Periódica são formados no
Palavras-Chave:
Evolução estelar. Estrelas. Anã Branca. Estrelas de Nêutrons. Buraco Negro. Elementos
químicos.
Sugestão de aplicação para o ensino remoto:
As sugestões estão organizadas em tópicos com uma breve explicação de cada recurso.
● Jitsi Meet: é um sistema de código aberto e gratuito, com o objetivo de permitir a criação e
discagem, gravação e transmissão simultânea. Possui capacidade para até 200 pessoas, não
há necessidade de criar uma conta, você poderá acessar através do seu navegador ou fazer o
personalizado;
aberto);
● Gravação de videoaula usando o Power Point: o PPT, já tão utilizado por nós professores
para preparamos nossas aulas, também permite a gravação de uma narração para os slides,
que tanto nos auxiliam na explanação dos conteúdos. É possível habilitar a função de vídeo
enquanto grava, assim, os alunos verão o professor em uma janelinha no canto direito da
● Envio de Podcast aos alunos: podcast nada mais é do que um áudio gravado (como os
enviados pelo Whatsapp). Podem ser utilizados para narrar uma história, para correção de
atividades, revisar ou aprofundar os conteúdos. Para tanto, sugiro o app Anchor, que pode
● Plataforma Google Classroom: permite a criação de uma sala de aula virtual. Essa ação
irá gerar um código que será compartilhado com os alunos, para que acessem a sala. Nesse
ambiente virtual, o/a professor/a poderá criar postagens de avisos, textos, slides do PPT,
conteúdos, links de vídeos, roteiros de estudos, atividades, etc. É uma forma bem simples e
recursos anteriormente mencionados. Confira outros recursos oferecidos pela Google, como
uma atividade avaliativa, para não sobrecarregar os alunos. As aulas virtuais também
A sugestão para o (a) professor (a) é começar este plano de aula fazendo uso do ensino
híbrido (modalidade sala de aula invertida), enviando previamente aos/às alunos/as, através
da plataforma Google Classroom, as perguntas abaixo. Dessa forma, eles serão estimulados a
6) Qual é a relação que existe entre uma Bomba de Hidrogênio e uma estrela?
(UFSC), criado pelo professor Alexandre Zabot, chamado “Astrofísica para Todos”. Nesse
trata dos mais diversos assuntos abordados em Astronomia, entre eles, a evolução, vida e
morte das estrelas. O material pode ser proveitoso tanto para os/as professores/as, quanto
Para esta etapa, o/a professor/a poderá gravar um podcast (usando o recurso sugerido
anteriormente neste plano) com o texto descrito abaixo, e disponibilizá-lo para que os/as
Afastados dos grandes centros, da poluição luminosa e atmosférica, durante uma noite sem
nuvens, ao olharmos para os céus nos deparamos com uma miríade de astros. Com exceção
da nossa vizinha Lua — que apresenta fases —, os demais astros parecem não mudar. Eles
dos nossos companheiros de viagem espacial, os nossos vizinhos errantes, os planetas. Uma
vez ou outra pode surgir um meteoro, e, com muita sorte, quem sabe até mesmo um
cometa?!
Mas as estrelas não. Elas se apresentam como astros fixos e brilhantes. Como se estivessem
lá no alto para nos transmitir uma sensação de ordem, de calma, e de estabilidade. Mas essa
suposta calmaria é apenas aparente! Isso se deve ao fato do nosso tempo médio de vida ser
uma fração irrisória do tempo cósmico. De forma análoga a todos os seres vivos que
O nosso Universo possui 13,8 bilhões de anos, e centenas de bilhões de galáxias, cada uma
delas contendo bilhões de estrelas. Estrelas essas que em sua maioria são como o nosso Sol.
Sim! O nosso Sol é uma estrela. A nossa estrela. O fato dela parecer-nos especial é apenas
devido à nossa proximidade ao astro rei e devido à nossa total dependência do mesmo para
Bom, mas se o Sol é uma estrela, e existem bilhões e bilhões de estrelas, afinal de contas, o
que elas são? As estrelas são astros que produzem a sua própria luz. São formadas por
gases, basicamente hidrogênio e hélio. E elas se encontram naquilo que se pode chamar de o
“quarto estado físico da matéria”, ou seja, bolas de plasma. São formadas por nuvens de gás
interestelar que, por efeitos gravitacionais, começam a contrair. À medida que o gás é
temperatura vai subir até um certo ponto que será capaz de “acender” a estrela. E assim a
a força gravitacional, que é sempre atrativa e empurra toda a massa da estrela para o
centro, e a força devido à pressão térmica, que ao esquentar o gás fará com que ele tenda a
Fusão nuclear no
interior do nosso Sol – Blog do Enem (crédito: reprodução)
Para as etapas 3, 4 e 5, a sugestão são aulas expositivas, que podem acontecer ao vivo
(através da plataforma Jitsi Meet). O/a professor/a poderá usar os conteúdos descritos
abaixo para preparar slides e compartilhar com os/as alunos/as no momento da aula (utilize
Também é possível instigar a participação da turma pelo chat ou por meio da habilitação do
microfone.
Chegará um ponto em que a temperatura será tão alta que no centro da nuvem começarão a
ocorrer reações de fusão nuclear. Átomos de Hidrogênio vão se chocar com tanta energia
De uma forma bem simplificada, pode-se dizer que quatro átomos de Hidrogênio se fundem
para formar um átomo de Hélio. Mas se somarmos as massas dos quatro átomos de
Para onde foi parte da massa durante a fusão nuclear? Essa diferença de massa será
convertida em energia, de acordo com a famosa equação do físico alemão Albert Einstein:
Onde:
E = energia
m = massa
estrelada.
Obs.: A Bomba de Hidrogênio obedece ao mesmo princípio, onde átomos de Hidrogênio são
Pode-se dizer que a Bomba-H é uma “mini estrela” criada pela humanidade, que vive por
Vale a pena ressaltar que a fusão nuclear não precisa ser utilizada apenas para fins bélicos,
ou seja, para a criação de armas. Ao redor de todo o mundo, há vários centros de pesquisas
buscando desenvolver reatores de fusão nuclear para a geração de energia limpa, e não para
a geração de cadáveres.
Dependendo da massa inicial da estrela, formada pela nuvem de gás, ela terá uma vida mais
longa ou mais curta, e terminará seu ciclo de vida como uma anã branca, uma estrela de
Estrelas como o nosso Sol, por exemplo, vivem em torno de 10 bilhões de anos. O nosso astro
rei possui em torno de 4,5 bilhões de anos, ou seja, ainda lhe resta mais uns 5,5 bilhões de
anos de vida.
Um fato interessante é que, ainda que possa parecer contraintuitivo, estrelas muito massivas
vivem por pouco tempo, enquanto estrelas menos massivas vivem por muito mais tempo.
Embora as estrelas mais massivas possuam mais combustível nuclear para “queimar”, ou
seja, mais átomos de Hidrogênio para fundir em átomos de Hélio, elas consomem o
combustível muito mais rapidamente do que uma estrela menos massiva, e por isso vivem
menos.
Os astrônomos medem as massas das demais estrelas utilizando a massa do nosso Sol como
parâmetro. Desta forma, podemos ter uma melhor ideia da ordem de grandeza envolvida.
A massa inicial de uma estrela determina o quanto ela viverá, e como ela irá morrer, da
seguinte forma:
● Estrelas com até 10 massas solares morrerão como uma Anã Branca;
Anã Branca: é o resultado de uma estrela que foi capaz de fundir, através do processo de
Antes de chegar ao estágio final, ela formará a famosa nebulosa planetária. A massa final da
estrela é menor que 1,4 massas solares, e ocupa um volume da ordem do tamanho do
planeta Terra, sendo, portanto, um objeto muitíssimo denso, onde uma colher de chá de
Estrela de Nêutrons: é o resultado de uma estrela que foi capaz de fundir até o átomo de
Ferro. O Ferro é o último elemento químico onde uma estrela pode fundir átomos ganhando
energia. A partir do Ferro a fusão atômica deixa de fornecer energia, e passa a consumir a
energia da estrela. Esse processo gera um desequilíbrio catastrófico na estrela, que acaba
resultando numa supernova. É neste momento, quando a estrela se torna uma supernova,
próton, torna-se um nêutron. Por isso, a estrela recebe o nome de “Estrela de Nêutrons”.
A massa final de uma Estrela de Nêutrons é da ordem de 1,4 massas solares, ocupando o
volume de uma esfera de 10 Km de diâmetro. Trata-se do objeto físico mais denso que se
pode conceber no Universo. Uma colher de chá de matéria de uma estrela de nêutrons pesa
10 bilhões de Kg.
Buraco Negro: uma estrela muito massiva, cuja gravidade seja o suficiente para continuar
tornar um Buraco Negro. Ele não é um objeto físico, pois possui características físicas
“bizarras”, como, por exemplo, densidade infinita. Ele ainda continua sendo um tema
bastante desafiador, pois põe em cheque as bases de toda a Física. A massa final de um
Buraco Negro é estimada entre 5 e 13 massas solares, mas em um volume que tende a zero e,
deveria ter uma velocidade superior à velocidade da luz, o que é impossível, de acordo com a
Teoria da Relatividade de Albert Einstein. Sendo assim, nem a luz escapa do seu interior, e,
Ao final das aulas, o/a professor/a poderá solicitar como atividade avaliativa que os/as
alunos/as gravem podcasts curtos sobre algum tema trabalhado de interesse deles/as. É
Para enriquecer ainda mais as aulas, também é recomendado o uso do planetário aberto
Pare e pense:
Questão 2
Leia a situação:
Questão 3
Porquinho 1 Palha
Porquinho 2 Madeira
Porquinho 3 Tijolos
Responda:
Canal José Firmino de Oliveira Neto “Propriedades físicas dos materiais”. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=HcoG2iXgsiA>. acesso 13, fev. 2022.
Densidade
É o resultado da divisão entre a quantidade de matéria (massa) e o
seu volume ocupado, também é chamada de massa específica.
Dureza
Representa a resistência que a superfície de um material tem à ação
mecânica. Um material é considerado mais duro que o outro quando consegue
riscar esse outro deixando um sulco. É medida em graus (0 a 10) o valor 1
corresponde ao mineral menos duro que se conhece, o talco e o valor 10 é a
dureza do diamante, o mineral mais duro já visto.
Ponto de fusão
É a temperatura em que uma determinada matéria passa do estado
sólido para o líquido e vice-versa em uma determinada pressão. Exemplos:
Oxigênio -218,8
Nitrogênio -210
Água 0
Ouro 1064
Ferro 1538
Ponto de ebulição
É a temperatura em que uma determinada matéria passa do estado
líquido para o estado gasoso e vice-versa em uma determinada pressão.
Exemplos:
Oxigênio -183
Nitrogênio -196
Água 100
Ouro 2856
Ferro 2861
Durante o aquecimento de substâncias puras, quando se atinge o
aquecemos uma amostra de água pura, desde os -100 ºC até aos 200 ºC.
subir:
os estados físicos?!
Estado gasoso
Sabendo que os gases (ao contrário dos líquidos e sólidos) não têm
volume fixo, com um aumento de pressão podemos comprimi-los, ou reduzir o
seu volume facilmente, pois há mais espaço entre as partículas.
Estado líquido
Estado sólido
No estado sólido, o corpo tem forma e volume definidos. A matéria
em estado sólido pode se apresentar compacta, em pedaços ou em pó. As
partículas que formam a substância possuem a menor energia cinética; elas
permanecem praticamente imóveis, unidas por forças de atração e
geralmente com um arranjo definido, ou seja, cada partícula se encontra
uma posição certa.
A imagem que está na capa dessa aula representa todas as mudanças de fase da
água. Abaixo vai uma outra imagem que tem representa essas mudanças de fases:
Fusão
É a passagem do estado sólido para o líquido. Quando fornecemos
calor a um corpo, suas partículas vibram mais e essa agitação faz com que
ocorra a mudança de estado.
Solidificação
Vaporização
Condensação:
Sublimação
Calor específico
O calor específico é a quantidade de calor que deve ser fornecida
para que 1 g de substância tenha a sua temperatura elevada em 1°C. Cada
substância possui um determinado valor de calor específico, que é
geralmente expresso em cal/g.°C.
Acetona 0,52
Areia 0,2
Água 1
Cobre 0,09
Etanol 0,59
Ferro 0,11
Ouro 0,03
Prata 0,05
Alumínio 0,22
Permeabilidade
Específica para o estado sólido, representa a capacidade de corpos
materiais em absorver líquidos.
Condutibilidade
Capacidade de uma matéria em transmitir a passagem de uma corrente
elétrica
Propriedades Físicas dos Materiais –
Texto e Atividades
● Post category:
● Ciências / Matéria e Energia
EF05CI01: Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos
materiais – como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas a forças magnéticas,
solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras.
Os materiais usados nas atividades humanas podem ter diferentes origens. Quando estão
disponíveis na natureza, são chamados de materiais naturais. Os seres humanos são capazes
de produzir recursos que não são encontrados na natureza: são os materiais artificiais, como o
plástico.
Cada material apresenta características próprias, algumas das quais são chamadas de
propriedades físicas. Essas propriedades nos ajudam a reconhecer e diferenciar os materiais,
assim como a decidir qual deles é melhor para cada atividade que desejamos desenvolver ou
objeto que desejamos produzir.
Elasticidade: os materiais elásticos podem ser deformados e voltar à forma original quando a
força causadora da deformação para de atuar. A borracha é um material que apresenta uma
elasticidade evidente pois, ao puxa-la ela estica e ao solta-la ela volta a forma original.
Magnetismo: os materiais que são atraídos por um imã são chamados de materiais magnéticos.
Os imãs são objetos feitos de material magnético que atraem alguns tipos de metal, como o
ferro ou ligas metálicas.
Condutibilidade térmica: indica a capacidade dos materiais de conduzir energia térmica, ou seja,
calor. Os materiais que não conduzem bem a energia térmica são chamados de isolantes
térmicos. O alumínio é um bom condutor térmico, por isso é muito usado na fabricação de
panelas, permitindo que a energia térmica do fogo passe de forma eficiente para o alimento.
Dureza: quanto maior é a dureza de um material, mais difícil é riscar sua superfície. O grafite é
um material mole que pode ser usado para escrever.
Condutibilidade elétrica: indica a facilidade com que um material conduz a energia elétrica. De
forma geral, os materiais metálicos são bons condutores elétricos. Alguns materiais não
permitem a passagem da corrente elétrica e são chamados de isolantes. O cobre é um bom
condutor elétrico e, por isso, é muito usado para encapar os fios é um material isolante, que
permite o manuseio desses fios com segurança.
Processos de propagação de Calor
Para que aconteça a troca de calor é preciso que ele seja transferido de um
objeto para outro e de uma região para outra. Existem três processos de
propagação de calor: condução, convecção e irradiação.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Falar a respeito do tema calor ainda pode trazer confusão para algumas
pessoas. Em termologia, calor está ligado à transferência de energia térmica
de um corpo de maior temperatura para um corpo de menor temperatura, ou
seja, calor é a energia em trânsito. Para melhor assimilação, vamos ao
seguinte exemplo:
Transmissão de Calor
Para que ocorra troca de calor, é necessário que ele seja transferido de uma
região a outra através do próprio corpo, ou de um corpo para outro. Existem
três processos de transferência de calor estudados na termologia, são eles:
condução, convecção e irradiação. A irradiação é a propagação de ondas
eletromagnéticas que não precisam de meio para se propagar, enquanto que a
condução e a convecção são processos de transferência que necessitam de um
meio material para se propagar.
Condução
Quando dois corpos com temperaturas diferentes são colocados em contato, as
moléculas do corpo mais quente, colidindo com as moléculas do corpo mais
frio, transferem energia para este. Esse processo de condução de calor é
denominado condução. No caso dos metais, além da transmissão de energia de
átomo para átomo, há a transmissão de energia pelos elétrons livres, ou seja,
são os elétrons que estão mais afastados do núcleo e que são mais fracamente
ligados aos núcleos, portanto, esses elétrons, colidindo entre si e com átomos,
transferem energia com bastante facilidade. Por esse motivo, o metal conduz
calor de modo mais eficiente do que outros materiais.
Convecção
Da mesma forma que o metal, os líquidos e os gases são bons condutores de
calor. No entanto, eles transferem calor de uma forma diferente. Esta forma é
denominada convecção. Esse é um processo que consiste na movimentação de
partes do fluido dentro do próprio fluido. Por exemplo, vamos considerar uma
vasilha que contenha água à temperatura inicial de 4°C. Sabemos que a água
acima de 4ºC se expande, então ao colocarmos essa vasilha sobre uma chama,
a parte de baixo da água se expandirá, tendo sua densidade diminuída e,
assim, de acordo com o Princípio de Arquimedes, subirá. A parte mais fria e
mais densa descerá, formando-se, então, as correntes de convecção. Como
exemplo de convecção temos a geladeira, que tem seu congelador na parte de
cima. O ar frio fica mais denso e desce, o ar que está embaixo, mais quente,
sobe.
Irradiação
Podemos dizer que a irradiação térmica é o processo mais importante, pois
sem ela seria praticamente impossível haver vida na Terra. É por irradiação
que o calor liberado pelo Sol chega até a Terra. Outro fator importante é que
todos os corpos emitem radiação, ou seja, emitem ondas eletromagnéticas,
cujas características e intensidade dependem do material de que é feito o
corpo e de sua temperatura. Portanto, o processo de emissão de ondas
eletromagnéticas é chamado de irradiação. A garrafa térmica é um bom
exemplo de irradiação térmica. A parte interna é uma garrafa de vidro com
paredes duplas, havendo quase vácuo entre elas. Isso dificulta a transmissão
de calor por condução. As partes interna e externa da garrafa são espelhadas
para evitar a transmissão de calor por irradiação.
Propagação de Calor
Rosimar Gouveia
1. Condução Térmica
2. Convecção Térmica
3. Irradiação Térmica
O que é calor?
Vale lembrar que o calor, também chamado de energia calorífica, é um
conceito da área da física que determina a troca de energia térmica entre dois
corpos.
Assim, um corpo mais quente transfere calor para um corpo mais frio até que
ambos tenham a mesma temperatura.
Convecção Térmica
● Aquecimento de líquidos numa panela
● Geladeira e congelador
● Ar-condicionado
● Aquecedores
● Correntes de ar atmosférico
Irradiação Térmica
● Energia solar
● Placas solares
Leia também:
● Calor e Temperatura
● Calorimetria
● Calor Específico
● Calor Latente
● Calor Sensível
● Energia Térmica
● Fórmulas de Física
Processos de propagação de Calor
Para que aconteça a troca de calor é preciso que ele seja transferido de um
objeto para outro e de uma região para outra. Existem três processos de
propagação de calor: condução, convecção e irradiação.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Falar a respeito do tema calor ainda pode trazer confusão para algumas
pessoas. Em termologia, calor está ligado à transferência de energia térmica
de um corpo de maior temperatura para um corpo de menor temperatura, ou
seja, calor é a energia em trânsito. Para melhor assimilação, vamos ao
seguinte exemplo:
Transmissão de Calor
Para que ocorra troca de calor, é necessário que ele seja transferido de uma
região a outra através do próprio corpo, ou de um corpo para outro. Existem
três processos de transferência de calor estudados na termologia, são eles:
condução, convecção e irradiação. A irradiação é a propagação de ondas
eletromagnéticas que não precisam de meio para se propagar, enquanto que a
condução e a convecção são processos de transferência que necessitam de um
meio material para se propagar.
Condução
Quando dois corpos com temperaturas diferentes são colocados em contato, as
moléculas do corpo mais quente, colidindo com as moléculas do corpo mais
frio, transferem energia para este. Esse processo de condução de calor é
denominado condução. No caso dos metais, além da transmissão de energia de
átomo para átomo, há a transmissão de energia pelos elétrons livres, ou seja,
são os elétrons que estão mais afastados do núcleo e que são mais fracamente
ligados aos núcleos, portanto, esses elétrons, colidindo entre si e com átomos,
transferem energia com bastante facilidade. Por esse motivo, o metal conduz
calor de modo mais eficiente do que outros materiais.
Convecção
Da mesma forma que o metal, os líquidos e os gases são bons condutores de
calor. No entanto, eles transferem calor de uma forma diferente. Esta forma é
denominada convecção. Esse é um processo que consiste na movimentação de
partes do fluido dentro do próprio fluido. Por exemplo, vamos considerar uma
vasilha que contenha água à temperatura inicial de 4°C. Sabemos que a água
acima de 4ºC se expande, então ao colocarmos essa vasilha sobre uma chama,
a parte de baixo da água se expandirá, tendo sua densidade diminuída e,
assim, de acordo com o Princípio de Arquimedes, subirá. A parte mais fria e
mais densa descerá, formando-se, então, as correntes de convecção. Como
exemplo de convecção temos a geladeira, que tem seu congelador na parte de
cima. O ar frio fica mais denso e desce, o ar que está embaixo, mais quente,
sobe.
Irradiação
Podemos dizer que a irradiação térmica é o processo mais importante, pois
sem ela seria praticamente impossível haver vida na Terra. É por irradiação
que o calor liberado pelo Sol chega até a Terra. Outro fator importante é que
todos os corpos emitem radiação, ou seja, emitem ondas eletromagnéticas,
cujas características e intensidade dependem do material de que é feito o
corpo e de sua temperatura. Portanto, o processo de emissão de ondas
eletromagnéticas é chamado de irradiação. A garrafa térmica é um bom
exemplo de irradiação térmica. A parte interna é uma garrafa de vidro com
paredes duplas, havendo quase vácuo entre elas. Isso dificulta a transmissão
de calor por condução. As partes interna e externa da garrafa são espelhadas
para evitar a transmissão de calor por irradiação.
Podemos nos aquecer nas proximidades de uma lareira, sem ter contato direto com o fogo, graças ao processo de
condução do calor por irradiação
O calor também pode ser transferido de um meio para o outro por meio
da condução. Para entender melhor esse processo de transferência de
calor, imagine a seguinte situação: segurando uma barra de ferro em
uma das suas extremidades e colocando a outra ponta sobre uma
chama, ela começará a aquecer. Primeiramente, a parte que está sobre
o fogo terá sua temperatura elevada, pois a chama está transferindo
energia para a barra. As moléculas que a constituem começarão a ficar
agitadas e chocar-se-ão com as outras que não estão em contato com
o fogo. Essa agitação será transmitida de molécula para molécula até
que todo o objeto fique aquecido.
As panelas são feitas de metal porque são os melhores condutores de calor por condução
Ao colocar água para ferver, a parte que está próxima ao fogo será a
primeira a aquecer. Quando ela aquece, sofre expansão e fica menos
densa que a água da superfície, sendo assim, ela desloca-se para ficar
por cima, enquanto a parte mais fria e densa move-se para baixo. Esse
ciclo repete-se várias vezes e forma uma corrente de convecção, que é
ocasionada pela diferença entre as densidades, fazendo com que o
calor seja transferido para todo o líquido. Observe a figura:
Observe como se forma a corrente de convecção
Propagação de calor
Por Carla Reis Evangelista
Faça os exercícios!
Ouça este artigo:
1 caloria = 4,184 J
Condução
Transferência de calor por meio da agitação de moléculas,
em um corpo ou entre mais corpos, desde que haja contato
entre eles. Por necessitar de um meio, não pode ocorrer no
vácuo. Neste processo, há um choque das partículas mais
energéticas com as menos energéticas, na vizinhança,
transferindo energia cinética.
Convecção
É o movimento de massas fluidas (gases, líquidos e
vapores) que trocam de posição até que haja um equilíbrio
térmico no ambiente. Não ocorre nos sólidos (massas
fluidas) nem no vácuo, pois necessita de um meio
material. Sempre a massa mais quente tende a subir (mais
leve) e a mais fria tende a descer (mais pesada). A rigor,
sabemos que a convecção não é bem um processo de
transferência de calor, visto que não há transferência de
energia de um corpo para o outro, mas apenas trocas de
posições das massas, entretanto, de forma geral é definida
neste contexto.
Radiação
A transferência de calor é por meio de ondas
eletromagnéticas, que se propagam no vácuo,
predominando a radiação infravermelha como a que
transmite calor. Desta forma, não necessita de um meio
para ocorrer, podendo estar os corpos separados. Todo
corpo com temperatura maior que 0 K (zero kelvin, o zero
absoluto) pode emitir radiação, mesmo que imperceptível.
Equilíbrio térmico
Equilíbrio térmico é a situação obtida após dois ou mais corpos trocarem
calor e, então, alcançarem uma temperatura igual entre si.
Dois corpos em diferentes temperaturas trocam calor entre si até atingirem o equilíbrio
térmico.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
“Se dois corpos encontrarem-se em equilíbrio térmico com um terceiro corpo, então, esses corpos estarão
em equilíbrio térmico entre si.”
Quer saber mais sobre como ocorrem cada um dos processos de transferência
de calor? Acesse o artigo: Processos de propagação de calor.
Calor sensível
Quando há diferença de temperatura entre dois corpos, ou entre um corpo e
suas vizinhanças, haverá troca de calor entre eles de forma espontânea, de
modo que o corpo de temperatura mais elevada resfrie-se, e os corpos de
menor temperatura aqueçam-se até que todos atinjam a temperatura de
equilíbrio térmico.
m – massa (g ou kg)
Calor latente
É possível que durante as trocas de calor com suas vizinhanças, um corpo
apresente pressão, temperatura e volume que o levem a sofrer uma mudança
em seu estado físico. Essas mudanças ocorrem em temperatura constante
(para corpos compostos por uma única substância, sem impurezas), ou seja,
apesar de estarem recebendo ou cedendo calor para o meio externo, a
temperatura desses corpos não se altera.
Isso só é possível porque toda a energia trocada, nesse caso, está sendo usada
para alterar a conformação de suas moléculas. A partir do momento em que
se “vence” a barreira energética e todo o conteúdo do corpo encontra-se em
outro estado físico, o corpo continua a troca de calor com as vizinhanças, a
menos, é claro, que a sua temperatura seja igual à temperatura externa.
m – massa (g ou kg)
● Toda a quantidade de calor que o chá quente ceder para o gelo será
absorvida integralmente por ele, uma vez que a xícara tem capacidade
térmica desprezível.
● Devemos desconsiderar as perdas de calor para o ar e para quaisquer
outras vizinhanças, de forma que essa xícara de chá possa ser entendida
como um sistema termodinâmico fechado.
QR – Calor recebido
QC – calor cedido
O calor cedido (QC), diz respeito à quantidade de calor que o chá quente
transferiu para os cubos de gelo nele inseridos. Já o calor recebido (Q R) é a
quantidade de calor que esses cubos de gelo receberam. Essa quantidade de
calor terá duas naturezas: calor sensível e calor latente, uma vez que, para
entrar em equilíbrio térmico, os cubos de gelo provavelmente derreterão.
Dados:
Primeiramente, consideramos que todo o calor recebido pelo gelo foi cedido
pelo chá:
● Chá: O chá cedeu somente calor sensível (QS), já que o seu estado físico
não sofreu mudanças.
● Gelo: O gelo estava inicialmente a -10 ºC, por isso, recebeu calor
sensível (QS) até a temperatura de 0 ºC, em seguida, recebeu calor
latente (QL) para liquefazer-se. Após tornar-se líquido, recebeu calor
latente (QS) até entrar em equilíbrio térmico (TF) com o chá.
Equilíbrio térmico
Equilíbrio térmico é a situação na qual dois ou mais corpos passam
a apresentar a mesma temperatura após a transferência de calor.
Quand
o os corpos da figura estiverem na mesma temperatura, eles estarão em equilíbrio
térmico.
Equilíbrio térmico é uma condição termodinâmica na qual dois ou mais
corpos encontram-se à mesma temperatura. Essa condição é atingida
espontaneamente, uma vez que corpos em temperaturas diferentes
trocam calor entre si até que suas temperaturas equilibrem-se. Além
disso, o calor sempre flui dos corpos mais quentes para os corpos de
menor temperatura.
Veja também: Cinco coisas que você deve saber sobre o calor
Princípio
Quando dois corpos estiverem em equilíbrio térmico com um terceiro corpo, eles estarão em
equilíbrio entre si.
QR — calor recebido
QC — calor cedido
O que é energia?
A energia pode se manifestar de diversas formas, mas sua principal
definição parte da sua capacidade de produzir trabalho. Partindo
dessa produção de ações, entendemos a funcionalidade e as formas
em que a energia pode ser encontrada, por exemplo, em fontes de
calor, de movimento, de eletricidade, entre outras.
Seja um Franqueado
Portal Solar!
Cidade
Cadastre-se
As fontes não renováveis são aquelas que são finitas. É o caso, por
exemplo, da energia gerada por combustíveis fósseis, como o carvão
e o petróleo.
Já as fontes renováveis são aquelas que não têm fim. Essas são
chamadas também de energia limpa, já que contam com a capacidade
de reposição natural de seus recursos, como a luz do sol, que gera a
energia solar, e os ventos, que geram a energia eólica.
● Energia mecânica
● Energia térmica
● Energia elétrica
● Energia química
● Energia atômica
● Energia cinética
Energia mecânica
Por meio do movimento, a energia mecânica é um dos tipos de
energia que se relaciona à produção de trabalho. Nela, ainda existem
algumas categorias específicas, como a energia cinética e a energia
potencial, a qual se diferencia em duas subcategorias, a gravitacional
e a elástica.
m = massa do corpo;
Energia térmica
Relacionada ao calor e às altas temperaturas, a energia térmica é
originada a partir da energia cinética, tendo em vista a movimentação
de partículas e moléculas de um determinado corpo. Portanto,
podemos dizer que, quanto maior a cinesia dessas partículas, maior
será o grau de temperatura, tornando mais forte a energia térmica
liberada.
Energia química
Energia atômica
Energia cinética
A energia cinética é relacionada diretamente ao movimento dos
corpos. Por exemplo, quanto maior a velocidade de um corpo, maior
é a energia cinética que ele possui.
● Ec = m.v² / 2.
Fontes de energia
Fontes de energia são opções energéticas com origens diversas. Dividem-se em
fontes renováveis, como a energia solar, e fontes não renováveis, como os
combustíveis fósseis.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
As fontes de energia são recursos naturais ou artificiais utilizados pela
sociedade para produção de algum tipo de energia. A energia, por sua vez, é
utilizada para propiciar o deslocamento de veículos, gerar calor ou produzir
eletricidade para os mais diversos fins.
→ Energia eólica
O vento é um recurso energético renovável e, portanto, inesgotável. Em
algumas regiões do planeta, sua frequência e intensidade são suficientes para
geração de eletricidade por meio de equipamentos específicos para essa
função. Basicamente, os ventos ativam as turbinas dos aerogeradores, fazendo
com que os geradores convertam a energia mecânica produzida em energia
elétrica.
→ Energia solar
A energia solar é o aproveitamento da luz do sol para gerar eletricidade e
aquecer a água para uso. É também uma fonte inesgotável de energia, haja
vista que o Sol – ao menos na sua configuração atual – existirá por bilhões de
anos.
→ Energia hidrelétrica
A energia hidrelétrica corresponde ao aproveitamento da água dos rios para
movimentação das turbinas de eletricidade. No Brasil, essa é a principal fonte
de energia elétrica, ao lado das termoelétricas, haja vista o grande potencial
que o país possui em termos de disponibilidade de rios propícios para a
geração de hidreletricidade.
→ Biomassa
A utilização da biomassa consiste na queima de substâncias de origem
orgânica para produção de energia. Ocorre por meio da combustão de
materiais como lenha, bagaço de cana e outros resíduos agrícolas, restos
florestais e até excrementos de animais. É considerada uma fonte de energia
renovável, porque o dióxido de carbono produzido durante a queima é
utilizado pela própria vegetação na realização da fotossíntese. Isso significa
que, desde que seja controlado, seu uso é sustentável por não alterar a
macrocomposição da atmosfera terrestre.
As fontes renováveis de energia são recursos energéticos que se regeneram a curto prazo.
As fontes não renováveis de energia, como os combustíveis fósseis, correspondem aos recursos
energéticos que podem esgotar-se na natureza.
A instalação de
É considerada uma fonte aerogeradores eólicos
Energia eólica limpa por não emitir gases provoca modificação na
poluentes à atmosfera. paisagem e prejudica a rota
imigratória de aves.
Fonte de
Vantagem Desvantagem
energia
Existem, hoje, no Brasil, 536 usinas eólicas, nas quais funcionam cerca de 6,6
mil cataventos, número que coloca o Brasil como líder na América Latina
nesse tipo de produção de energia. Contudo, a principal fonte de energia do
Brasil ainda é proveniente das usinas hidrelétricas, que representam,
aproximadamente, 64% do potencial elétrico do país. A produção de energia
proveniente do uso de biomassa corresponde a cerca de 9,2% da matriz
energética brasileira, já a eólica representa em torno de 8,5% da matriz.
Lana Magalhães
Professora de Biologia
● mecânica (movimento)
● térmica (calor)
Importância da Energia
Hoje em dia, seria impossível pensar num mundo sem o uso da energia
elétrica, seja para ligar computadores, tomar banho, iluminar, aquecer.
Com o passar dos anos, o ser humano foi aprimorando as teorias bem como a
metodologia para expandir o uso e acesso de energia no mundo. Assim, o uso
de aparelhos eletrônicos tem aumentado consideravelmente como as
máquinas, os celulares, computadores, aquecedores, ventiladores, etc.
Assim, muitos recursos renováveis e não renováveis são utilizados a fim de
produzir energia, como é o caso das usinas (hidrelétricas, nucleares,
termoelétricas). Elas adquirem o produto bruto na natureza e o transforma
em energia para suprir muitas das necessidades humanas.
Fontes de Energia
Há muitas maneiras de adquirir energia, por meio das fontes renováveis
(energia limpa) ou não renováveis (energia suja).
Nesse ínterim, vale lembrar que as fontes renováveis de energia não cessam e
se renovam na natureza.
Leia também:
● Fontes de Energia
● Energia Renovável
Fontes Renováveis
As fontes renováveis se regeneram na natureza e, por isso, não causam
problemas ambientais e não se esgotam. São fontes de energia mais
aconselhadas uma vez que não geram poluentes para o meio ambiente. São
elas:
Postado por Joseane Rosa em 29/05/2019 e atualizado pela última vez em 13/12/2021
Entenda agora os conceitos que envolvem cada um desses tipos de energia e descubra
como eles são utilizados no dia a dia.
Energia mecânica
Energia cinética
Qualquer tipo de corpo em movimento consegue realizar trabalho e produzir energia
cinética. Desta forma, essa energia está relacionada à massa e a velocidade do corpo em
movimento. A quantidade de energia cinética presente em um objeto pode ser calculada
pela fórmula seguinte:
Ec = mv² / 2
Onde,
m: massa do corpo;
Energia potencial
• Elástica: está relacionada com força que uma mola realiza sobre um objeto. Assim, a
energia potencial elástica é aquela armazenada por meio da deformação de uma mola.
Energia térmica
É a forma de energia que está relacionada com a temperatura e calor. Quanto maior for
a temperatura de um objeto, maior será também sua energia térmica. O ferro de
passar, por exemplo, transforma energia elétrica em energia térmica e assim é possível
desamassar as roupas.
Segundo a termodinâmica (área de pesquisa que estuda essa energia), quando dois
corpos de temperaturas diferentes estão próximos, a tendência é que a temperatura se
igualem depois de transcorrido certo tempo. Dois tipos de usinas que transformam esse
tipo de energia são a termoelétricas e a solar.
Energia elétrica
A energia elétrica é um dos tipos de energia mais utilizadas no mundo atualmente. Ela é
a base do sistema produtivo e capaz de gerar a eletricidade que abastece as casas, ruas e
comércios. A maior parte dessa energia é gerada em usinas hidrelétrica e termoelétrica.
A energia elétrica é criada tanto por meio de transformações químicas quanto por
mecânicas. Ela é modificada por meio de geradores e transportada em uma complexa
rede de transmissão de alta potência que faz a eletricidade chegar ao usuário final.
Energia química
É a forma de energia armazenada nas ligações químicas do átomo de uma matéria. Para
que ocorra esse tipo de energia é necessário que a matéria passe por uma interferência
muito forte. As pilhas, lâmpadas e automóveis são bons exemplos dessa energia. Em
todos os casos, ela é transformada em outro tipo. Na lâmpada e pilha torna-se elétrica e
no veículo em cinética.
Um dos tipos de energia Mais utilizado na atualidade é a elétrica. (Imagem:
Pixabay)
Energia radiante
Energia radiante é um dos tipos de energia menos conhecida, apesar de ser parte do dia
a dia. É classificada como a radiação eletromagnética que se propaga em todas as
direções a partir de uma fonte. Ela aparece em forma de luz, calor ou raios e pode
atravessar objetos e até espaços vazios. As ondas eletromagnéticas se movimentam no
vácuo a uma velocidade de 300.000 km/s. Nos meios matérias, entretanto, elas se
propagam de maneira mais lenta.
• Solar: é a energia gerada por meio da luz do sol e do calor produzido por ele. Existem
diversas tecnologias para o aproveitamento dessa fonte, alguns exemplos são a do
aquecimento solar, fotovoltaica, heliotérmica e arquitetura solar. O Brasil tem
desenvolvido projetos com esse tipo de energia;
• Geotérmica: é a energia presente no interior da Terra. Ela é aproveitada por meio das
águas termais e do vapor gerado em algumas regiões terrestres.
Fontes de energia
Fontes de energias são recursos naturais usados pelos seres humanos
para criação de energia geralmente usada nas atividades do dia a dia.
Essas energias podem ser renováveis, quando os recursos usados não
acabam com o uso, e não renováveis, que acabam com o uso e são
consideradas combustíveis fósseis. As energias renováveis são
provenientes da água, do Sol, do vento, da biomassa etc. Já as não
renováveis são o petróleo, o gás natural e o carvão mineral.
● vento
● Sol
● água, para energia hidrelétrica e maremotriz
● biomassa
● geotérmica
Essas energias não são produzidas pelos seres humanos, e sim pelo
próprio planeta Terra.
Energia
s solar e eólica são consideradas limpas e renováveis.
Por outro lado, temos as energias não renováveis, que recebem esse
nome porque não se renovam no meio ambiente, elas são bastante
conhecidas e usadas no dia a dia, são elas:
● petróleo
● carvão mineral
● gás natural
● energia nuclear
O
petróleo é uma fonte de energia não renovável.
Transformação de energia
A transformação de energia acontece quando a energia passa
de uma forma para outra.
Transformação de energia
Uma frase muito famosa de Antoine Lavoisier é: “na natureza, nada se perde,
nada se cria, tudo se transforma”. O cientista disse tal frase para se referir à
outra. A seguir, confira mais detalhes sobre essa teoria, além de exemplos,
Índice do conteúdo:
● O que é
● Exemplos e tipos
● Videoaulas
uma forma para outra. Esse processo acontece o tempo todo. Por exemplo, ao
Relacionadas
Energia hidráulica
A energia hidráulica é a principal matriz energética do Brasil. Porém, apesar
de ser uma fonte renovável, ela causa diversos impactos ambientais e sociais.
Energia Nuclear
energia
É impossível listar todas as transformações de energia existentes. Isso
no dia a dia.
Motores a combustão
térmica surge a partir da combustão de gasolina, etanol ou diesel. Isso faz com
rodas.
Termoelétrica
Baterias
As baterias transformam a energia química em energia elétrica. Assim, a
Microfone
Caixas de som
Quando um objeto está a uma certa altura do solo, ele tem energia potencial.
em energia cinética.
Energia
Energia é uma grandeza física medida em joules que é obtida quando
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
● 3 - Fórmulas de energia
Energia na Física
A energia é um conceito bastante complexo e, apesar de falarmos sobre ela o
simplificada, o trabalho é toda ação que é feita contra uma força, como a
força gravitacional.
energia. Essa energia, que foi transferida para a caixa em forma de energia
potencial gravitacional, foi exercida por uma força externa, gerada a partir da
quando obtêm energia das ligações químicas presentes nos alimentos, que,
exercemos trabalho sobre um corpo, esse corpo está trocando energia conosco.
cálculo do trabalho:
τ – trabalho (J – joule)
F – força (N – newton)
d – distância (m – metro)
formas de energia, mas todas têm relação direta com o movimento. Confira
entre outras.
elétricas.
Veja também: Sete dicas de “ouro” para um estudo da Física mais efetivo
Fórmulas de energia
Existem fórmulas que são usadas para calcular cada uma das diferentes
formas de energia. Vamos conferir quais são elas e o que significa cada uma
de suas variáveis:
m – massa (kg)
v – velocidade (m/s)
da gravidade e altura:
d – distância (m)
Como funciona uma usina hidrelétrica
devido ao movimento das águas dentro das turbinas. Essa maneira de gerar
energia é uma das que menos causa danos ao meio ambiente. Todavia, a
flora locais.
● Energia cinética
● Energia mecânica
● Energia potencial gravitacional
● Energia potencial elástica
● Energia térmica
● Energia elétrica
● Energia nuclear
Formas de energia
A
energia pode expressar-se de diferentes formas.
● Energia potencial elástica: todo corpo que tende a retornar ao
seu formato original após ter sido deformado apresenta uma
quantidade de energia potencial elástica. Essa energia depende
do quadrado da deformação do corpo.
● Energia elétrica: é o nome popular usado para designar a
energia potencial elétrica. A atração entre cargas dá origem a
ela. Essa energia depende do produto entre as cargas e é
inversamente proporcional à distância que as separa.
● Energia térmica: é a soma da energia cinética das partículas de
um corpo. Essa energia é diretamente relacionada à
temperatura absoluta do corpo, medida em kelvin. Além disso,
a transferência de energia térmica entre corpos é chamada
calor.
● Energia nuclear: tem origem nas forças atrativas que mantêm o
núcleo atômico coeso. Quando o núcleo dos átomos é
desintegrado, ele emite energia em forma de radiação
corpuscular e ondulatória.
Caso tenha maior curiosidade sobre o tema deste tópico, leia nosso
texto: Formas de energia.
Em vermelho, vemos a
projeção da força sobre a distância, que equivale ao trabalho realizado.
Em outras palavras, a parte da força que aponta na direção do
deslocamento do corpo promove a transferência de energia para esse
corpo. A figura a seguir traz a fórmula usada para calcular o trabalho
realizado pela aplicação de uma força, confira:
F – força (N)
d – distância (m)
θ – ângulo entre força e trabalho (º)
Conservação da energia
Sumário Ocultar
2 Energia solar
3 Energia nuclear
4 Energia eólica
5 Biogás
Isso acontece porque esta é a forma de energia mais utilizada no mundo e ela nasce por
meio de diferentes transformações energéticas.
Na imagem, por exemplo, as pás de uma usina eólica transformam a força do vento em
energia elétrica.
Energia solar
O nome é autoexplicativo: energia solar é o tipo de energia originária do sol. O que nós,
terráqueos, chamamos de energia solar é a conversão da energia que chega até à Terra,
e que no Sol é fruto de uma fusão nuclear. Assim, o que fazemos aqui é a sua conversão
para energia elétrica.
O Sol, você já sabe, é uma fonte de energia nuclear que vai funcionar ainda por bilhões
de anos. No Sol ocorre uma fusão nuclear permanente com átomos de hidrogênio que se
‘fundem’ no núcleo do sol.
Aqui na Terra coletamos esta energia do sol em painéis com várias células fotovoltaicas
responsáveis pela transformação de energia.
Veja na imagem em seguida o telhado de uma casa equipado com painéis de células
fotovoltaicas para captação de energia solar e conversão em energia elétrica.
Além disso, é possível concentrar a energia solar através de um jogo de espelhos e, com
isso, apontar o foco de calor para uma caldeira. No ensino fundamental é frequente a
experiência de pegar uma lupa e concentrar os raios do sol através da lente para
queimar pedaços de papel. Todas essas são formas de uso da energia solar.
Energia nuclear
O uso que nós fazemos da energia nuclear está consolidado na produção de eletricidade
pelas usinas nucleares. Nelas ocorrem vários processos físico-químicos que transformam
a energia nuclear em energia elétrica.
Energia eólica
Há um velho ditado popular que diz assim: quem conseguir engarrafar o vento, fica
rico. Pois então, isto já é possível pelo uso dos geradores eólicos. A energia eólica nada
mais é do que captar a energia do ar em movimento.
Biogás
Este combustível é produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos por
bactérias. Ele é gasoso e composto por metano, dióxido de carbono e contém traços de
outros gases. No processo de obtenção do biogás, há diferentes transformações
energéticas.
Fogão: Leve em conta as transformações de energia desde o gás até os movimentos que
ocorrem na água durante o preparo dos alimentos.
Imprimir
Texto:
A+
A-
PUBLICIDADE
Veja também: Dicas que te ajudarão a estudar Física para fazer a prova do
Enem
P – potência (kW)
A energia elétrica é distribuída por meio de fios condutores sustentados por postes.
O cálculo feito acima indica que esse chuveiro consome cerca de 202,5 kWh
por mês. Para sabermos o impacto desse consumo no preço da conta de luz, é
necessário verificar qual é a média do preço do kWh em sua fatura de energia
elétrica, uma vez que esse valor muda de acordo com a região do Brasil.
Vamos utilizar aqui o valor de R$ 0,70 por kWh. Acompanhe:
O resultado obtido nos fornece uma ideia do consumo mensal de energia por
um chuveiro elétrico, que é um dos maiores vilões do consumo elétrico mensal.
Algumas estratégias podem ser utilizadas para minimizar os gastos com os
banhos, como reduzir o seu tempo de duração, utilizar o chuveiro em
temperaturas mais baixas ou, ainda, utilizar outras formas de aquecimento de
água, como o gás ou o aquecimento solar.
Consumo de energia
Cada aparelho que utiliza a eletricidade para funcionar, como por exemplo, o
computador de onde você lê esse texto, consome uma quantidade de energia
elétrica.
Mas este cálculo nos mostra que o joule (J) não é uma unidade eficiente neste
caso, já que o cálculo acima se refere a apenas um banho de 15 minutos,
imagine o consumo deste chuveiro em uma casa com 4 moradores que tomam
banho de 15 minutos todos os dias no mês.
Para que a energia gasta seja compreendida de uma forma mais prática
podemos definir outra unidade de medida, que embora não seja adotada no SI,
é mais conveniente.
Essa unidade é o quilowatt-hora (kWh).
Por exemplo:
Onde:
ℓ= largura do condutor
Capacitores
Em circuitos eletrônicos alguns componentes necessitam que haja
alimentação em corrente contínua, enquanto a fonte está ligada em corrente
alternada. A resolução deste problema é um dos exemplos da utilidade de um
capacitor.
Para que haja um campo elétrico uniforme é necessário que haja uma
interação específica, limitando os possíveis formatos geométricos de um
capacitor, assim alguns exemplos de capacitores são:
Capacitores planos
Capacitores cilíndricos
Ímãs e magnetos
Um ímã é definido com um objeto capaz de provocar um campo magnético à
sua volta e pode ser natural ou artificial.
Para que sejam determinados estes polos, se deve suspender o ímã pelo
centro de massa e ele se alinhará aproximadamente ao polo norte e sul
geográfico recebendo nomenclatura equivalente. Desta forma, o polo norte
magnético deve apontar para o polo norte geográfico e o polo sul magnético
para o polo sul geográfico.
Atração e repulsão
Campo Magnético
É a região próxima a um ímã que influencia outros ímãs ou materiais
ferromagnéticos e paramagnéticos, como cobalto e ferro.
Também é possível definir um vetor que descreva este campo, chamado vetor
indução magnética e simbolizado por . Se pudermos colocar uma pequena
bússola em um ponto sob ação do campo o vetor terá direção da reta em
que a agulha se alinha e sentido para onde aponta o polo norte magnético da
agulha.
Campo Magnético
Campo Magnético Uniforme
De maneira análoga ao campo elétrico uniforme, é definido como o campo ou
parte dele onde o vetor indução magnética é igual em todos os pontos, ou
seja, tem mesmo módulo, direção e sentido. Assim sua representação por
meio de linha de indução é feita por linhas paralelas e igualmente espaçadas.
A parte interna dos imãs em forma de U aproxima um campo magnético
uniforme.
Efeitos de um campo
magnético sobre cargas
Como os elétrons e prótons possuem características magnéticas, ao serem
expostos à campos magnéticos, interagem com este, sendo submetidos a
Supondo:
Para resolver este problema, o Portal Solar mostra para você o jeito
fácil de como calcular o gasto de energia dos seus aparelhos em
kWh, além de como calcular o seu consumo de energia pelo medidor
de luz e as melhores dicas para economizar energia. Confira!
Como calcular consumo de energia dos aparelhos elétricos?
Para calcular o consumo de energia em kWh de qualquer
equipamento elétrico, basta multiplicar a sua potência em Watts (W)
pelo tempo de uso em horas (h) e dividir o resultado por 1.000.
Por fim, para saber o quanto você vai gastar no mês para alimentar
esse aparelho, basta multiplicar o seu consumo mensal em kWh pelo
valor da tarifa de energia da sua distribuidora, o qual é informado na
sua conta de luz.
Chuveiro elétrico
Exemplo:
Supondo que você pague uma tarifa de R$0,80 pelo kWh, o seu gasto
mensal apenas com o chuveiro seria de R$ 54, sem contar os
acréscimos da conta de luz.
Geladeira
Exemplo:
Ar-condicionado
Exemplo:
Máquina de lavar
Máquina com consumo de 0,50 kWh por ciclo, utilizada três vezes por
semana no mês:
TVs e notebooks
Cálculo de kWh
Veja como calcular o kWh em reais na conta de luz:
Redação - Buscapé
Publicado 02/08/2019 e atualizado 13/07/2022
10 min. de leitura
● Comparação
Saber como calcular o consumo de energia de alguns aparelhos elétricos pode ajudar a
prevenir sustos na conta de luz. Alguns eletrodomésticos e eletrônicos gastam muita luz,
enquanto outros são mais econômicos. Ainda assim, quando sabemos fazer o cálculo de
consumo de energia de cada um, é possível, além de controlar o gasto mensal, evitar o
desperdício e, ainda, aumentar a vida útil dos aparelhos.
Pensando nisso, neste artigo vamos mostrar como calcular o consumo de alguns dos
aparelhos que mais gastam energia. Antes de listá-los, porém, é importante que você
saiba que os produtos vêm com as informações sobre potência e kwh nas embalagens e
manuais, ou seja: você deve procurar esse dado para saber exatamente como calcular o
consumo de energia de um aparelho. Outra forma de fazer isso é usar um medidor de
energia elétrica.
Não vive sem ventilador? Veja a lista com opções de ventilador econômico para a sua
casa!
Chuveiro elétrico
Selos PROCEL do chuveiro Lorezentti Duo Shower Eletrônica Plus, indicando o consumo de energia (Foto:
Divulgação/Lorezentti)
Ou seja, você vai dividir a potência por mil e depois multiplicar esse resultado pelo
número total de horas de uso. Por exemplo: se você tem um chuveiro com potência de
5.500W e o utilizou durante duas horas, então:
● 5.500/1000 = 5,5
● 5,5 x 2 = 11 kWh.
Ou seja, o chuveiro vai ter gasto 11kWh durante duas horas de uso. Chegando nesse
resultado, você vai precisar saber quanto vale cada kWh. Vamos supor que o valor de
1kWh, hoje, seja de R$1,00, mas é importante lembrar que o valor kWh varia de entre
as regiões do país. Então, utilizando o chuveiro duas horas em um dia, você vai gastar:
● 11 kWh x 1 = R$ 11,00.
Já em 1 semana, com 7 dias, você vai gastar:
● R$ 11,00 x 7 = R$ 77,00.
Agora que você já sabe como calcular kWh em reais, já sabe que não precisa de uma
calculadora para saber o consumo de energia de cada aparelho. É só fazer o cálculo
acima e evitar sustos com a conta de luz.
Quer garantir que esse valor final vai ser baixo? Dá uma olhada na nossa lista de
chuveiros econômicos e escolha o seu a partir dela!
R$ 46,71
ou 10 vezes de R$ 5,19
eFácil
Ir à loja
R$ 54,22
ou 1 vezes de R$ 59,20
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 61,76
ou 2 vezes de R$ 30,88
Amazon
Ir à loja
R$ 209,90
ou 4 vezes de R$ 52,47
Americanas
Ir à loja
R$ 258,11
ou 5 vezes de R$ 51,62
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 229,90
ou 1 vezes de R$ 229,90
Toca Obra
Ir à loja
R$ 335,90
ou 6 vezes de R$ 55,98
Shoptime
Ir à loja
R$ 354,99
ou 9 vezes de R$ 46,40
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 349,90
ou 1 vezes de R$ 349,90
Toca Obra
Ir à loja
Ar-condicionado
Esse aparelho é visto como um dos vilões da casa em termos de gastos. Mas, se você
souber como calcular o consumo de energia, poderá dosar seu uso e não vai ter
surpresas quando a conta chegar. A tabela mostra o gasto de aparelhos de ar-
condicionado de acordo com a potência e o tempo de uso por dia.
12.500 2 8 480
● 336 x 1 = R$336,00.
Vale lembrar que, com o ar-condicionado, o processo para economizar começa na hora
de escolher o modelo. Existem opções no mercado com diversos recursos que fazem com
que o consumo de energia seja menor. Um bom exemplo é a tecnologia Inverter, que faz
com que o compressor do aparelho funcione de forma contínua, evitando os picos que
puxam mais energia durante o uso.
Além disso, modelos que têm o selo Procel A de eficiência energética são
comprovadamente mais econômicos que os que não tem. Vale a pena prestar bastante
atenção nisso no momento da compra.
Quer dar uma olhada em modelos que não vão pesar tanto na conta de luz? Veja a
nossa lista de ares-condicionados econômicos e escolha o seu!
R$ 1.706,80
ou 1 vezes de R$ 1.706,80
Shoptime
Ir à loja
R$ 1.807,20
ou 10 vezes de R$ 200,80
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 2.026,47
ou 1 vezes de R$ 2.026,47
Leveros
Ir à loja
R$ 1.563,15
ou 1 vezes de R$ 1.563,15
Shoptime
Ir à loja
R$ 1.618,20
ou 10 vezes de R$ 179,80
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 1.849,57
ou 1 vezes de R$ 1.849,57
Leveros
Ir à loja
R$ 2.499,00
ou 12 vezes de R$ 242,28
Mercado Livre
Ir à loja
R$ 2.879,10
ou 1 vezes de R$ 2.879,10
Submarino
Ir à loja
Geladeiras
Passando para a cozinha, a tabela inserida abaixo mostra o gasto mensal de diferentes
modelos de geladeira, aparelhos que também podem puxar bastante energia
dependendo do tamanho e da potência. Se a sua geladeira for de um modelo antigo,
pode considerar um gasto médio de 150 kWh:
Se o seu modelo de geladeira não estiver incluso nessa tabela, basta checar no manual
ou no site do fabricante a quantidade de kWh dele. Depois disso, o cálculo de energia
elétrica será o seguinte: é só multiplicar esse valor por R$1,00, que é o estamos
considerando como o valor de 1kWh nesse artigo. Assim como nos aparelhos de ar-
condicionado, também existem geladeiras com a tecnologia Inverter que são bem mais
econômicas que os modelos tradicionais.
Vai trocar de refrigerador? Que tal checar nossa lista de geladeiras econômicas antes da
compra?
R$ 4.499,00
ou 10 vezes de R$ 449,90
Novo Mundo
Ir à loja
R$ 5.398,00
ou 10 vezes de R$ 539,80
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 4.899,00
ou 12 vezes de R$ 467,48
Fast Shop
Ir à loja
ou 10 vezes de R$ 539,90
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 5.268,51
ou 6 vezes de R$ 1.033,04
FRIOPEÇAS
Comprar
R$ 5.379,00
ou 12 vezes de R$ 513,32
Fast Shop
Ir à loja
R$ 6.934,05
ou 10 vezes de R$ 729,90
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 7.199,00
ou 1 vezes de R$ 7.199,00
Angeloni
Ir à loja
R$ 8.630,91
ou 1 vezes de R$ 8.630,91
Americanas
Ir à loja
As TVs também podem ser aparelhos eletroeletrônicos que consomem bastante energia.
E, tendo isso em vista, algumas fabricantes já estão apostando em telas mais
econômicas, como as OLEDs e QLEDs, além de recursos que também diminuem o
impacto dos gastos desse aparelho na conta de luz.
Na tabela abaixo, mostramos o consumo de cada tamanho de TV. Vale lembrar que é
sempre importante conferir o real gasto do aparelho em questão nas embalagens e nos
manuais, já que esses valores podem variar de acordo com a marca.
32 60 6 10,8
40 75 6 13,5
50 110 6 19,8
55 150 6 27
65 195 6 35,1
75 245 6 44,1
Como dissemos acima, para calcular o consumo de energia em real, é só multiplicar os
números que estão na coluna "Consumo" pelo custo de 1kWh na sua cidade e você vai
ter o valor total de gasto em reais.
Aproveite para conferir nossas dicas de como escolher uma Smart TV e acerte na
compra do seu próximo aparelho.
R$ 2.492,10
ou 10 vezes de R$ 276,90
Extra
Ir à loja
R$ 2.769,00
ou 10 vezes de R$ 276,90
Casas Bahia
Ir à loja
R$ 3.299,00
ou 12 vezes de R$ 302,45
Fast Shop
Ir à loja
R$ 4.499,99
ou 8 vezes de R$ 562,49
Americanas
Ir à loja
R$ 5.224,05
ou 10 vezes de R$ 549,90
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 9.499,05
ou 10 vezes de R$ 999,90
Carrefour
Ir à loja
R$ 6.799,00
ou 10 vezes de R$ 679,90
Magazine Luiza
Ir à loja
Computadores e notebooks
Um computador do tipo desktop (de mesa) é composto por um CPU, também chamado
de torre ou gabinete, e um monitor. As duas unidades consomem energia
independentemente. Então, no que se refere a esses aparelhos, como calcular o kWh da
conta de luz? A seguir, você pode ver qual é a potência e o consumo de cada uma dessas
partes e também da impressora, caso você tenha uma. Depois, é só aplicar a fórmula de
cálculo que você já conhece.
Hoje em dia, os notebooks são muito usados no lugar dos desktops. O cálculo do
consumo desse aparelho é mais fácil, já que é único. Então, se o fabricante informa que
o computador tem um consumo de energia de 0,09 kWh e esse computador fica 5 horas
por dia ligado, por exemplo, no fim do mês o consumo será de 13,5 KWh.
R$ 2.699,10
ou 10 vezes de R$ 299,90
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 2.969,10
ou 10 vezes de R$ 329,90
Casas Bahia
Ir à loja
R$ 2.999,00
ou 10 vezes de R$ 299,90
Amazon
Ir à loja
R$ 3.499,99
ou 10 vezes de R$ 368,41
KaBuM!
Ir à loja
R$ 3.939,99
ou 1 vezes de R$ 3.939,99
Amazon
Ir à loja
R$ 4.499,10
ou 12 vezes de R$ 416,58
Fast Shop
Ir à loja
R$ 2.699,10
ou 10 vezes de R$ 299,90
Magazine Luiza
Ir à loja
R$ 3.499,00
ou 10 vezes de R$ 349,90
Casas Bahia
Ir à loja
R$ 2.750,00
ou 10 vezes de R$ 275,00
Amazon
Ir à loja
Leia também: TV na Black Friday 2022: confira nossas apostas para a data
As lavadoras de roupas costumam ter potências que variam de 400 a 800 watts. O ciclo
completo de lavagem, que dura mais ou menos 1h15min, gasta de 0,35 a 0,70 kWh,
dependendo da potência. Os modelos que usam água quente gastam aproximadamente
0,5 kWh a mais por ciclo de lavagem.
R$ 1.733,62
ou 12 vezes de R$ 155,53
Compra Certa
Ir à loja
R$ 1.829,00
ou 21 vezes de R$ 87,09
Brastemp
Ir à loja
R$ 2.123,30
ou 6 vezes de R$ 416,33
FRIOPEÇAS
Comprar
R$ 1.868,30
ou 6 vezes de R$ 366,33
FRIOPEÇAS
Comprar
R$ 1.868,31
ou 6 vezes de R$ 366,34
FRIOPEÇAS
Comprar
R$ 2.102,83
ou 10 vezes de R$ 210,28
Amazon
Ir à loja
Ver mais sobre este produto
R$ 3.799,90
ou 1 vezes de R$ 4.274,89
Shoptime
Ir à loja
R$ 4.499,00
ou 12 vezes de R$ 428,97
Fast Shop
Ir à loja
R$ 4.522,29
ou 10 vezes de R$ 452,23
Amazon
Ir à loja
Outros aparelhos
Você pode entender como calcular kWh mensal de qualquer equipamento que tenha em
casa, basta saber a potência dele. Como já comentamos, essa informação é dada pelo
fabricante nos manuais e nas embalagens dos produtos. Para calcular o consumo, é só
multiplicar a potência pelo tempo de funcionamento em horas.
● Exemplo: computador de 150W funcionando 10 horas por dia durante 1 mês (30
dias)
● Consumo = (1 x 150W x 10 horas/dia x 30 dias)/1.000
● Consumo = 45 kWh/mês
Para saber quanto esse consumo custa em dinheiro, você precisa multiplicar o valor
encontrado pelo valor da tarifa vigente em seu estado, que pode ser conferido no site da
sua concessionária de energia elétrica.
Já o medidor de energia eletrônico é mais moderno e tem precisão maior. Por ser um
aparelho eletrônico, ele consegue calcular com exatidão a energia elétrica que passa pelo
medidor, não precisando de ponteiros. Se você quer ter certeza de que a medição está
feita perfeitamente, esse é o tipo mais indicado. Mas é importante deixar claro que os
modelos eletrônicos também são os tipos mais caros.
Confira aqui algumas ofertas de medidor de energia elétrica.
conta de luz
Você já deve ter percebido que, a cada mês, a conta de luz chega com uma determinada
bandeira tarifária, não é mesmo? Ela pode ser verde, amarela, vermelha nível 1 ou
vermelha nível 2. Essa bandeira é determinada pela capacidade dos reservatórios das
hidrelétricas de atenderem o consumo da região. Dependendo da cor, pode haver um
acréscimo ao valor da sua conta de luz.
Já se a bandeira tarifária for vermelha nível 1, o acréscimo será de R$ 6,500 a cada 100
kWh ou fração e esse valor será de R$ 9,795 quando a bandeira for vermelha nível 2.
Desligue os aparelhos que não estiver usando para economizar energia (Foto: Shutterstock)
Já sabe como calcular kWh da conta de luz, mas quer saber como economizar ainda
mais? Então, confira nossas dicas extras:
Eficiência
Energética – A
‘fonte’ de
energia mais
limpa que
existe
Por Ecoa26 de outubro de 20225 minutos de leitura
Sua conta de luz está muito alta? Você não sabe mais como reduzir gastos nessa
quarentena? Confira as dicas a seguir e tire todas as suas dúvidas sobre economia de
energia.
A conta de luz muito cara no final do mês é um problema que sempre atingiu a todos os
brasileiros. Além disso, com o aumento das tarifas ao longo dos anos, esse custo tem
aumentado mais ainda.
O problema econômico que a falta de economia de energia trás, já é muito grande por si
só. Afinal, ninguém gosta de desperdiçar dinheiro. Contudo, ele não é o único. Já que, a
energia distribuída pelas concessionárias é gerada por usinas que, de alguma forma,
agridem o meio ambiente.
Por isso, devemos pensar muito bem antes de sair desperdiçando energia. Pois, a
natureza sofre tanto quanto o nosso bolso.
Veja também: Entenda como cada tipo de geração de energia elétrica impacta no meio
ambiente.
Isso indica que eles entraram em um modo de espera, para que você consiga religá-los
mais rapidamente. Por isso, tome muito cuidado, pois isso pode estar aumentando sua
conta de energia em até 20% segundo dados da Gazeta Online.
Em geral, são 4 cuidados principais que você deve ter com sua geladeira ou freezer para
economizar energia.
● Não se deve guardar alimentos quentes na geladeira. Por isso, espere eles
esfriarem do lado de fora para começar a refrigerá-los.
● Não tape as grades atrás do seu refrigerador pois isso prejudica o a troca de
calor que precisa ser feita. Em outras palavras, força a geladeira a trabalhar
mais e, consequentemente, gastar mais energia.
● Remova o gelo acumulado. Em razão do gelo ser um isolante térmico, a troca
de calor é dificultada. Dessa forma, forçando novamente o equipamento.
● Evite abrir muito a sua geladeira e sempre confira se a borracha está bem
vedada.
Já faz um bom tempo que as lâmpadas de LED entraram com força no mercado, mas nem
todos se atentaram a essa troca ainda. E não existe motivo lógico para continuar
mantendo lâmpadas incandescentes ou fluorescentes no seu estabelecimento. Pois a
lâmpada de LED, costuma iluminar mais e gasta cerca de 30% a menos de energia. Além
disso, ela costuma durar cerca de 15 anos considerando um uso diário de 8 horas de
acordo com dados do ledplanet.
Todo cabo possui uma resistência elétrica, portanto, todo cabo está sujeito a algo que
chamamos de efeito joule. Beleza, mas o que isso influencia na minha economia de
energia?
Quanto mais grosso (maior a bitola) menor a resistência. Ou seja, ele vai aquecer menos,
gastar menos energia e evitar superaquecimentos que podem acabar em incêndios.
Perfeito, achamos a solução para o nosso problema. Mas, ai entra um segundo grande
problema. O preço dos cabos aumenta conforme a grossura aumenta também. E por isso,
nem sempre comprar o cabo com a maior espessura vai ser a resposta mais barata!
Mas então o que eu devo fazer para achar o fio ideal para meu estabelecimento? Aquele
que tem a maior economia de energia e também me deixa livre de incêndios. Para isso,
contrate um profissional que consiga te fazer um projeto elétrico ideal.
5. Não pague mais por sua conta de luz por meio de energia
solar
Se a sua conta de luz está muito alta, a melhor opção para você pode ser fazer um
investimento que vai te render em média de 8% a 18% ao ano. Por que não gerar a sua
própria energia?
A tecnologia de painéis fotovoltaicos tem ganhado cada vez mais força e fazer a
instalação deles em seu estabelecimento vai praticamente zerar sua conta de luz. Mas
porque elas não vão zerar totalmente em todos os casos?
Isso acontece, porque durante a noite você ainda utilizará energia da rede da
concessionaria de energia, já que o sol já se pôs. Porém, toda a energia que você gerar
durante o dia e não utilizar, será injetada na rede. Dessa forma, gerando créditos que
duram 5 anos e serão abatidos na sua conta de luz. Por isso, sua conta de energia no
final do mês é mínima.
O único problema desse tipo de economia de energia, é que ele requer um dinheiro inicial
um pouco grande. Porém, quando instalado ele tende a se pagar em torno de 4 a 5 anos, e
dura cerca de 25 com a eficiência de 100%. Ou seja, são, pelo menos, 20 anos que você
vai “ganhar” todo mês o valor que você paga hoje na sua conta de luz. Você economiza
energia e ainda ajuda o meio ambiente!
Mão na massa!
Agora que você já sabe alguns dos principais hábitos que podem te fazer economizar
energia, está na hora de agir. Se você ficou com alguma dúvida ou quer saber mais sobre
essas dicas, clique aqui para entrar em contato com a nossa equipe!
Se você gostou do conteúdo e quiser ficar por dentro de mais artigos como esse, confira
nosso blog e nos siga nas redes sociais!
ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
PUBLICIDADE
● Gráfico do consumo
● Ações
Circuito elétrico
Circuitos elétricos são um conjunto de dispositivos de funções
diversas, os quais são conectados por meio de fios condutores e
ligados em uma fonte de tensão elétrica qualquer.
O
circuito elétrico é o conjunto de equipamentos que promove a passagem de corrente
elétrica.
Circuito elétrico é uma ligação de dispositivos, como geradores,
resistores, receptores, capacitores, indutores, etc., feita por meio de
um fio condutor, que permite a passagem de cargas elétricas pelos
elementos do circuito. A corrente elétrica passa pelo circuito graças à
aplicação de uma diferença de potencial elétrico, produzida por uma
fonte de tensão.
Veja também: Cinco coisas que você precisa saber sobre eletricidade
Os resistores
são geralmente representados com um zigue-zague
● Receptores: convertem energia elétrica em energia cinética. O
ventilador, a batedeira, o liquidificador, o ar-condicionado e a
geladeira são exemplos de receptores, pois, dentro deles, há
um motor elétrico que produz movimento ou que comprime
algum tipo de gás. O símbolo usado para representar os
receptores é igual ao símbolo dos geradores, no entanto, nos
receptores, a corrente elétrica sempre flui do menor potencial
elétrico para o maior potencial elétrico.
O motor
elétrico, como o mostrado na imagem, é um tipo de receptor.
● Capacitores: armazenam cargas elétricas quando submetidos a
alguma diferença de potencial. São utilizados na maior parte
dos circuitos elétricos, tanto para o armazenamento de cargas
quanto para estabilizar o fluxo de elétrons no circuito.
Os
capacitores são representados por duas barras paralelas de mesmo tamanho.
● Dispositivos de controle: são usados para medir diferentes
parâmetros do circuito, como tensão elétrica e corrente
elétrica. Os amperímetros, voltímetros e multímetros são
exemplos de dispositivos de controle.
O
multímetro é um dispositivo usado para medir tensão e corrente elétrica
● Dispositivos de segurança: Fornecem um mecanismo de
interrupção da corrente elétrica caso ela exceda o limite de
segurança. O fusível e o disjuntor são dispositivos de
segurança.
Os
fusíveis geralmente são representados por um retângulo atravessado por uma reta
horizontal.
Tipos de circuitos elétricos
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
No
circuito elétrico em série, os elementos são ligados ao longo do mesmo fio.
→ Circuito elétrico em paralelo
No
circuito elétrico em paralelo, a corrente elétrica tem mais de um caminho para percorrer.
Além dos circuitos em série e em paralelo, existe o circuito
misto. Nos circuitos mistos, há dispositivos conectados tanto
em série quanto em paralelo no mesmo ramo (fio).
PUBLICIDADE
Veja também: Dicas que te ajudarão a estudar Física para fazer a prova do
Enem
P – potência (kW)
Essa fórmula mostra que o consumo de energia elétrica, que é medido kWh,
pode ser calculado pelo produto entre a potência (em kW), que geralmente é
informada no aparelho, e o intervalo de tempo de funcionamento desse
aparelho (em horas).
A
energia elétrica é distribuída por meio de fios condutores sustentados por postes.
O cálculo feito acima indica que esse chuveiro consome cerca de 202,5 kWh
por mês. Para sabermos o impacto desse consumo no preço da conta de luz, é
necessário verificar qual é a média do preço do kWh em sua fatura de energia
elétrica, uma vez que esse valor muda de acordo com a região do Brasil.
Vamos utilizar aqui o valor de R$ 0,70 por kWh. Acompanhe:
O resultado obtido nos fornece uma ideia do consumo mensal de energia por
um chuveiro elétrico, que é um dos maiores vilões do consumo elétrico mensal.
Algumas estratégias podem ser utilizadas para minimizar os gastos com os
banhos, como reduzir o seu tempo de duração, utilizar o chuveiro em
temperaturas mais baixas ou, ainda, utilizar outras formas de aquecimento de
água, como o gás ou o aquecimento solar.
SUSTENTABILIDA
DE
ABRINDO OS CAMINHOS PARA A
DESCARBONIZAÇÃO
Alcançar as metas climáticas dependerá da combinação de várias abordagens
e soluções diferentes. Um exemplo disso é a captura de carbono para
reutilização. A captura e utilização de carbono (CCU) é um componente
fundamental do quebra-cabeça da descarbonização, e a SABIC é pioneira
nesse mercado.
RECURSOS NATURAIS
Hoje, um dos maiores desafios que a indústria alimentícia enfrenta é reduzir o
impacto ambiental e o uso de recursos de origem fóssil para talheres
descartáveis, e permitir a plena reciclabilidade e a conformidade com os
rigorosos padrões da indústria de embalagens de alimentos sem afetar a
qualidade.
ACELERAR A ELETRIFICAÇÃO É
SUSTENTÁVEL
Nossas parcerias estão ajudando a reduzir os gases do efeito estufa, diminuir
o desperdício e conscientizar os jovens quanto à sustentabilidade.
TRANSFORMANDO O DESPERDÍCIO DE
CO2 EM FERTILIZANTE
Na nossa megainstalação de captura e purificação de CO 2, podemos reutilizar
até meio milhão de toneladas de emissões de resíduos que, de outra forma,
seriam lançadas na atmosfera. Uma parte considerável do CO2 capturado é
usada para produzir ureia, um agronutriente à base de nitrogênio muito
utilizado para gerar colheitas mais abundantes.
MENOS DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS
Mais de um terço da comida do mundo se perde no caminho entre a lavoura e
o prato. As embalagens inovadoras da SABIC estão ajudando empresas e
consumidores no mundo todo a reduzir o desperdício de alimentos. As
embalagens multicamadas feitas com poliolefinas SABIC® proporcionam
maior conservação dos alimentos, evitando vazamentos com uma solução
leve e com alta capacidade de vedação.
Energias renováveis
Energias renováveis para um futuro mais sustentável.
Nossa ambição é nos tornarmos uma empresa com emissões líquidas
zero até 2050. Até 2030, temos o objetivo de reduzir as emissões
líquidas de gases de efeito estufa em todo o grupo em 50%, com a
meta de que 90% disso seja entregue como reduções absolutas.
Nossa estratégia é transformar e posicionar a Equinor para liderar a
transição energética. Esperamos que mais de 50% de nossos
investimentos brutos em 2030 sejam direcionados para energias
renováveis e soluções de baixo carbono.
Nosso objetivo é acelerar o crescimento em energias renováveis,
sendo uma das principais empresas em eólica offshore globalmente e
assumindo posições onshore em mercados selecionados.
E este é o exemplo que queremos seguir para o Brasil. Com sua vasta
costa, o país possui um grande potencial para instalação de fazendas
eólicas offshore com grande capacidade de produção.
Conheça os projetos eólicos da Equinor no mundo (em inglês)
Solução em carbono
solares e de biomassas.
Mas não é só isso. O olhar da transição energética se estende para o meio ambiente,
● Definindo o termo
● O significado dessa mudança
● O que é esse movimento?
● Como está essa jornada no país?
● A evolução além da energia
● Digitalização no setor elétrico
● A ENGIE nesse contexto
Definindo o termo
A transição – ou transformação – energética é o caminho mais necessário para a
portanto, tratamos de um novo estado das coisas, com um olhar mais amplo e
eficiência energética de toda a cadeia de valor dos produtos e serviços que cada um
na velocidade atual.
Há, por exemplo, uma grande oportunidade na área de eficiência energética, termo
ainda existem 840 milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica no mundo e é por
isso que se fala em transição justa, pois ainda não é possível equilibrar o sistema e
intermediário, pois, embora seja de origem fóssil, tem menor emissão de CO2 em
estamos ainda mais avançados, com cerca de 85% da nossa matriz de geração
limpa. Isso se reflete na baixa participação do setor elétrico no total das emissões
“Boa parte das emissões no exterior vem da geração de energia, devido ao peso das
da ENGIE.
“No caso do etanol, o grande incentivador de uso ainda é o preço. Mas a transição
energética deve ir além disso. Deve ser o reconhecimento de toda uma cadeia de
Hidrelétrica
são empreendimentos que causam impactos positivos nas regiões em que estão
Eólica
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a energia
Solar
Você também pode gostar de
Transição Energética
Nuclear
O uso de energia nuclear, no Brasil, foi de somente 2,2% em 2020 – menos que os
2,5% de 2019. Mas, especificamente na geração termelétrica, essa fonte tem uma
Gás Natural
A média diária de produção do ano foi de 127,8 milhões de m³/dia e o volume
importado foi de 26,3 milhões de m³/dia. O gás natural participa com 11,8 % na
matriz energética nacional, mas sua demanda recuou 6,0% em 2020, em relação ao
13,3%.
Biomassa
A biomassa também apresentou crescimento em sua participação na matriz elétrica,
passando de 8,4% em 2019 para 9,1% em 2020. Trata-se de uma fonte primária de
vegetal.
gerados pelo Brasil seria capaz de produzir energia elétrica capaz de atender ao
lixo orgânico, o Brasil é o país com maior potencial para a produção de biogás, pois
carbono. Para além da geração a partir de fontes renováveis, impõe-se uma visão
No entanto, a transição energética para uma economia de baixo carbono não ocorre
estão surgindo gradativamente para dar os incentivos corretos para que a transição
ocorra. Um deles é a precificação do carbono. Embora não seja uma solução para
ganho de eficiência e também a coleta de dados que podem ser úteis para o negócio.
A ENGIE nesse contexto
A ENGIE tem como propósito agir para acelerar a transição para uma economia
extensa rede de transporte de gás natural do país, a empresa produz a maior parte
inteligentes.
Energética.
● Energia hidroelétrica
● Energia solar
● Energia eólica
● Energia das ondas
● Energia geotérmica
● Bioenergia
● Energia das marés
● e também as tecnologias destinadas a melhorar a eficiência energética.
Energia Eólica:
Contra: Locais de geração normalmente longes do ponto de consumo. Ex:
Parque eólicos afastados de cidades.
Energia Hidroelétrica:
Contra: Sazonal – quando chove pouco acaba a energia
Além disso, tanto o espaço urbano quanto rural têm crescido amplamente,
o que implica na maior utilização de energia convencional, auxiliando cada
vez mais em questões como a emissão de gases poluentes,
desmatamento e aquecimento global. Portanto, o aproveitamento de
recursos renováveis é essencial para a manutenção do nosso planeta de
modo sustentável, garantindo um futuro com segurança energética para
nossos familiares.
Dito isso, o projeto visa mobilizar a população global para atingir três
principais objetivos até o ano de 2030:
O Brasil, portanto, fica atrás apenas de grandes países como China e EUA
no ranking de produção de energia renovável, com fontes alternativas
como energia hidráulica, eólica, solar e biomassa. Desta forma, é válido
destacar que o mercado de energia solar está desenvolvendo-se cada vez
mais, necessitando somente de incentivos governamentais para a
diminuição dos custos de aquisição e instalação, a fim de aumentar o
número de usuários no país.
De acordo com dados de 2019, o aproveitamento de fontes de energia
renováveis é predominante nas seguintes fontes de energia limpa:
61% 9% 8% 1%
Para saber mais sobre esta lei visite a nossa página sobre a
Regulamentação dos Créditos de Energia e, para entender como
funciona a autoprodução de energia em sua casa ou empresa, visite a
nossa página Como Funciona o Sistema de Energia Solar Conectado
na Rede Elétrica.
Além disso, a produção de energia por meio hídrico é feita pelas centrais
hidroelétricas associadas a barragens de grande ou média capacidade,
onde a energia é produzida, e a Biomassa é gerada a partir da queima de
materiais orgânicos, como o bagaço da cana-de-açúcar, madeira e óleos
vegetais.