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Introdução
O sistema de classificação dos seres vivos não obedece a critérios rigidamente formais, sendo
um sistema que se rege por um conjunto de regras predominantemente unificadas, mas que,
dada a grandeza da quantidade de seres vivos existentes no planeta, são adaptadas de acordo
com o modelo de estudo e com o ramo da biologia em que essa classificação se fez necessária.
Dentro de cada reino, estão agrupadas espécies que apresentam características semelhantes
em relação ao seu desenvolvimento e funcionamento. As principais características utilizadas
para agrupar as espécies dentro de cada reino estão relacionadas com a nutrição, organização e
tipo celular, respiração, reprodução e locomoção.
As células podem apresentar material genético envolto por membrana ou não, e dessa maneira
as espécies podem ser classificadas em, respectivamente, eucariontes ou procariontes. Ainda
em relação às células, as espécies podem ser unicelulares (uma única célula) ou pluricelulares
(duas ou mais células constituem o organismo).
A respiração pode ser aeróbia (quando necessitam oxigênio) ou anaeróbia (quando não
necessitam oxigênio).
A reprodução pode ser sexuada, assexuada ou através de esporos. E, por fim, em relação à
forma como se locomovem, as espécies podem ser autônomas ou imóveis (sésseis).
Veja a seguir as principais características das espécies pertencentes a cada um dos cinco reinos.
Reino animal
Reino vegetal
Reino fungi
Neste reino encontramos os fungos, que são organismos eucariontes, pluricelulares, aeróbicos
e heterotróficos. Eles se reproduzem através de esporos e, por isso, podem ser encontrados em
diversas regiões, inclusive como parasitas de outras espécies de animais e plantas.
Reino protista
O reino dos protistas é o mais primitivo e acredita-se que todos os demais derivam deste. São
eucariontes, uni ou pluricelulares. Devido a sua origem parafilética, é um reino de difícil
caracterização, uma vez que nem todos os indivíduos têm um mesmo ancestral comum.
Reino monera
Outras formas de classificação, além da que permite classificar os seres vivos agrupando-os em
espécies, podem ser utilizadas dependendo do estudo em que essa classificação seja
necessária. Dessa forma, classificações mais básicas, que não obedecem necessariamente a
padrões evolutivos, são empregadas principalmente para fins didáticos.
Produtores: na base da cadeia, são os organismos que autótrofos que produzem o seu próprio
alimento;
O sistema mais antigo de classificação foi proposto por Aristóteles ainda na Idade Clássica e
dividia os seres vivos em plantas e animais. Os animais eram subdivididos de acordo com o
meio em que se moviam (água, ar ou terra). Esse primeiro modelo de classificação inspirou
todos os demais sistemas de classificação, inclusive o atual.
Com a descoberta de novas terras, novas espécies de seres vivos eram encontradas e o sistema
aristotélico acabava formando grupos extensos de organismos. Ao agrupar todas as plantas em
um mesmo grupo, não eram considerados outros fatores de diferenciação, como a formação de
flores, o modelo de caule, entre outras coisas.
Os avanços científicos, principalmente no campo da microscopia, permitiram a descoberta de
organismos que não se classificavam no sistema proposto. Esses novos organismos ou eram
adicionados em grupos que não apresentavam características similares, como os protozoários
colocados nos grupos animais e os fungos adicionados no grupo das plantas.
No século XVIII, Carolus Linnaeus em sua obra "Systema Naturae" propôs uma forma
hierárquica de classificação dos seres vivos. Nesse livro, ele estipula três reinos: mineral,
vegetal e animal, e agrupa todos os seres vivos em cinco categorias: Classe, Ordem, Gênero,
Espécie e Variedade.
Além disso, no sistema de classificação de Lineu, é estipulado que o nome de cada espécie deve
ser curto, único em cada gênero, binominal e permanente.