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BIOLOGIA

Divisão Celular e
Reprodução
Profª. Giuliane
Meiose e Gametogênese
A gametogênese é o processo pelo qual os gametas (células
reprodutivas) são produzidos nos organismos dotados de
reprodução sexuada. Nos animais, a gametogênese
acontece nas gônadas, órgãos que também produzem os
hormônios sexuais, que determinam as características que
diferenciam os machos das fêmeas. Os gametas, no ser
humano, podem ser de dois tipos: espermatozóides ou
óvulos.
O evento fundamental da gametogênese é a meiose, que
reduz à metade a quantidade de cromossomos das células,
originando células haplóides. Na fecundação, a fusão de dois
gametas haplóides reconstitui o número diplóide
característico de cada espécie.
A meiose
cromatina

Profase I
nucléolo
(início)
núcleo

Fraca espiralização da cromatina;


Os cromossomas apresentam-se finos e longos.
Cromossoma
s

Sinapse

Nucléolo

Núcleo

 Os cromossomas homólogos emparelham – díadas cromossómicas ou


bivalentes;
Sinapse - justaposição dos cromossomas gene a gene.
Cromossoma
s

Profase I Pontos de
Pontos de
quiasma
quiasma

(cont.)
Nucléolo

Núcleo
Espiralização da cromatina (cromossomas curtos e grossos). Os cromatídeos passam
a ser visíveis e os bivalentes passam a chamar-se tétradas cromatídicas;
Formação de pontos de quiasma e ocorrência de crossing-over.
Quatro

Profase cromatídeos (2
cromossomas)

I
Pontos
de
quiasma

(fim)
 Afastamento dos
homólogos,
Cromossomas
evidenciando-se o
homólogos
crossing-over;
Núcleo

 Desaparecimento do núcleolo e membrana nuclear;


 Início da formação do fuso acromático.
Metafase I

 Completa-se o desenvolvimento do fuso acromático;


 Ligação dos cromossomas homólogos às fibrilas com os pontos de quiasma no
plano equatorial e os centrómeros voltados para os pólos – placa equatorial.
Anafase
I

 Segregação dos homólogos;


 Rompimento dos pontos de quiasma ainda existentes;
 Migração aleatória dos cromossomas para os pólos.
Cromossomas-filhos atingem os pólos;
Desaparecimento do fuso mitótico;

Telofase I Reorganização da membrana nuclear;


Descondensação dos cromossomas;
Reaparecimento dos nucléolos.
Citocines
Células e
animais- formação de um anel
contráctil e estrangulamento do citoplasma.
Células vegetais- formação de parede e
membrana celular a partir da fusão de vesículas
do Complexo de Golgi.

Intercinese
Estado transitório no qual não há replicação de
DNA
Profase
II

 Reaparecimento dos cromossomas e desaparecimento do invólucro nuclear e


nucléolos;
Formação do fuso acromático;
Ligação dos centrómeros às fibrilas.
Metafase II

 Os cromossomas dispõem-se no plano equatorial da célula formando duas


placas equatoriais.
Anafase
II

 Rompimento dos centrómeros – ascensão dos cromossomas-filhos;


Os cromossomas-irmãos são geneticamente diferentes devido aos fenómenos
de crossing-over.
Telofase II
Os cromossomas-filhos atingem os pólos;
Reaparecimento da membrana nuclear e nucléolos;
Descondensação da cromatina.
Citocinese

Quatro células-filhas haplóides, com um


cromossoma de cada par de homólogos.
Como varia a
quantidade de DNA
durante a meiose
Variação da quantidade de DNA no decurso da meiose
APARELHO GENITAL MASCULINO
Espermatogênese
Processo de formação do gameta masculino, o espermatozóide, que ocorre
nos testículos, as gônadas masculinas.
ESPERMATOGÊNESE
Na infância - os testículos do menino estão
inativos com grande quantidade de células
germinativas primordiais (2n).
Aos sete anos de idade - as células germinativas
primordiais iniciam a espermatogênese.
Espermatogênese - É uma seqüência de eventos
pelos quais as células germinativas primitivas se
transformam em espermatozóides, tem início na
puberdade (quando o organismo começa a secretar
altos níveis de testosterona) e vai até a velhice.
FASES DA ESPERMATOGÊNESE
Fase de multiplicação: ocorre por volta dos
seis ou sete anos de idade, quando ocorre a
formação de várias espermatogônias (2n) por
divisões mitóticas.
I - Fase de crescimento celular: tem inicio na
puberdade. A célula de Sertoli fornece
nutrientes para as espermatogônias
crescerem, aumentarem seu volume. Elas
passam então a se chamar espermatócitos
primários (2n).
II e III - Fase de maturação: o espermatócito
primário sofre uma meiose (meiose I) e tem
seu número de cromossomos reduzidos,
transformando-se em espermatócitos
secundários (n). Os espermatócitos
secundários sofrem meiose (meiose II) e se
transformam em espermátides (n).
ESPERMIOGÊNESE
Fase de espermiogênese:
ocorre a conversão de
espermátides em
espermatozóides. Várias
vesículas produzidas pelo
complexo de golgi começam
a se fundir formando o
acrossomo, onde existem
várias enzimas
responsáveis pela
perfuração do óvulo e
permitir a fecundação.
Nesse processo todo o
citoplasma se perde. Os
flagelos são originados
pelos centríolos.
Divisão Celular e Espematogênese
• Mitoses na fase de multiplicação que
dura a vida inteira.
• Fase de Crescimento sem divisões
celulares.
• Meiose somente na fase de
maturação que origina espermátides
que se transformarão em
espermatozóides
• Espermiogênese
Gametogênese
(espermatogênese)
Células germinativas (2n) a partir do 7 anos

Mitoses

Período 2n
germinativo
Mitose

2n Espermatogônia
2n

Período de Crescimento
sem divisão 2n Espermatócito I (2n)
crescimento celular
Espermatócitos
Meiose II (n
n n cromossomos
Período de duplicados)
maturação
Espermátides (n)
n n n n

Período de
Espermatozóides
diferenciação n n n n
Portanto, cada espermatócito primário diplóide que
participa da espermatogênese origina, ao final do
processo, quatro espermatozóides haplóides. Isso
justifica o grande número de espermatozóides
encontrados no esperma, em cada ejaculação, com um
número oscilante entre 300 a 500 milhões.
Durante a ejaculação os espermatozóides são
propelidos ao longo dos vasos deferentes e uretra e são
misturados com secreções provenientes das vesículas
seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.
Dos milhões de espermatozóides que são depositados
na vagina, apenas algumas centenas atingirão as tubas
uterinas, onde podem manter a sua capacidade
fertilizante por até 3 dias.
ESPERMATOZÓIDE
Capacitação: etapa final da
maturação do
espermatozóide. Consiste de
alterações na região do
acrossoma preparando-o para
penetrar na zona pelúcida,
uma camada de
glicoproteínas que recobre o
ovócito. Ocorre dentro do
aparelho genital feminino e
requer contato com secreções
da tuba uterina.
Na fertilização in vitro os
espermatozóides são artifi-
cialmente capacitados.
APARELHO GENITAL FEMININO
Ovulogênese ou Ovogênese
Processo de formação do gameta feminino, o óvulo, que ocorre nos ovários,
as gônadas femininas.
OVULOGÊNESE

É uma seqüência de
eventos pelos quais as
células germinativas
primitivas se transformam
em óvulos, tem início no
período fetal (a partir do 4º
mês de gestação) e vai até
a menopausa.
FASES DA OVULOGÊNESE
Fase de multiplicação: É uma fase de mitoses
consecutivas, quando as células germinativas
aumentam em quantidade e originam
ovogônias (2n). Nos fetos femininos humanos,
a fase proliferativa termina por volta do final do
primeiro trimestre da gestação. Portanto,
quando uma menina nasce, já possui em seus
ovários cerca de 400.000 folículos de Graff.
Fase de crescimento celular: Logo que são formadas, as ovogônias
(2n) iniciam a meiose I, interrompida na prófase I. Passam, então, por
um notável crescimento, com aumento do citoplasma e grande
acumulação de substâncias nutritivas, originando o vitelo, que é
responsável pela nutrição do embrião durante seu desenvolvimento.
Terminada a fase de crescimento, as ovogônias transformam-se em
ovócitos primários (2n) (ovócitos de primeira ordem ou ovócitos I). Nas
mulheres, essa fase perdura até a puberdade, quando a menina inicia
a sua maturidade sexual.
Fase de maturação: Dos 400.000 ovócitos primários, apenas 350 ou 400
completarão sua transformação em gametas maduros, um a cada ciclo
menstrual. A fase de maturação inicia-se quando a menina alcança a
maturidade sexual, por volta de 11 a 15 anos de idade. Quando o ovócito
primário completa a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I,
origina duas células (n). Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se
a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da meiose. É
o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar. A outra célula, grande e rica em
vitelo, é o ovócito secundário (n) (ovócito de segunda ordem ou ovócito II).
Ao sofrer, meiose II, origina o segundo corpúsculo polar, que também
morre em pouco tempo, e o óvulo (n), gameta feminino, célula volumosa e
cheia de vitelo.
Fecundação: A volta à Diploidia
Para que surja um novo indivíduo, os gametas fundem-se aos pares, um
masculino e outro feminino, que possuem papéis diferentes na formação do
descendente. Essa fusão é a fecundação ou fertilização.
No interior do óvulo, o núcleo do espermatozóide, agora
chamado pró-núcleo masculino (n), funde-se com o núcleo do
óvulo, o pró-núcleo feminino(n) (Cariogamia). Cada pró-núcleo
traz um lote haplóide de cromossomos, e a fusão resulta em um
lote diplóide, o zigoto ou ovo (2n). Nessa célula, metade dos
cromossomos tem origem paterna e metade, origem
materna. A partir desse momento iniciam as primeiras divisões
mitóticas que darão origem ao embrião que passará pelo
processo de diferenciação celular.

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