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Anáfase 

 Ocorre a rutura do centró mero, os cromatídios de cada cromossoma


separam-se, originando cromossomas com apenas 1 cromatídio;
 Cada cromossoma inicia a ascensã o polar.

Telófase 
 O fuso acromá tico degenera;
 O invó lucro nuclear volta a formar-se à volta da cromatina existente dm
cada polo, individualizando os nú cleos;
 No final desta etapa, a célula apresenta 2 nú cleos idênticos entre si e ao
nú cleo que os originou. 

Para além da divisã o do nú cleo, ocorre a divisã o do citoplasma e dos


organitos para as células que se formam. A divisã o do citoplasma da célula que
permite a individualizaçã o das células filhas denomina-se citocinese. 
Nas células animais a citocinese ocorre por estrangulamento citoplasmá tico,
enquanto que nas células vegetais se forma uma placa equatorial com produtos
transportados pelas vesículas derivadas do Complexo de Golgi. 

REPRODUÇÃO ASSEXUADA 

Os descendentes sã o originados a partir de um ú nico progenitor. Na maioria


das situaçõ es, os descendentes sã o clones do progenitor, uma vez que sã o
geneticamente iguais a ele, pois tem por base o processo de mitose. 
As estratégias de reproduçã o mais comum sã o: bipartição, fragmentação,
partenogénese, divisão múltipla e gemulação. 

Bipartição 
 Estratégia reprodutora característica de organismos unicelulares;
 Consiste na divisã o do organismo progenitor em dois organismos-filhos
geneticamente iguais entre si e ao progenitor; 
 Os organismos formados crescem até atingirem o tamanho característico
da espécie. O organismo progenitor deixa de existir.

Fragmentação 
 Consiste na divisã o do organismo progenitor em diversos fragmentos;
 Independentemente da sua constituiçã o interna, cada um dos fragmentos
consegue regenerar todos os tecidos e ó rgã os em falta, de modo a constituir um
organismo.

Partenogénese 
 Os descendentes formam-se a partir de ó vulos nã o fecundados;
 Os organismos que recorrem a estas estratégias estã o, no geral,
associados a ambientes isolados (ilhas) e é una estratégia alternativa quando na
populaçã o nã o existem machos.
Ex.: abelhas
Divisão múltipla 
 Ocorre uma divisã o mú ltipla do nú cleo do progenitor originando-se
vá rios nú cleos. Posteriormente, cada um deles é envolvido por um citoplasma e
individualizado por uma membrana celular;
 Quando a membrana celular do progenitor se rompe os descendentes
libertam-se. 

Gemulação
 O progenitor emite uma gema (ou grumo), contendo material genético,
que carece até atingir o tamanho característico da espécie. 

Multiplicação vegetativa
 Através da multiplicaçã o vegetativa as plantas conseguem produzir
descendentes em elevado nú mero. O homem, na tentativa de potenciar a
multiplicaçã o vegetativa, introduziu algumas técnicas, tais comuna estacaria, a
mergulharia, a alporquia e a enxertia. 

Nas plantas:

Estacaria
 Nesta técnica sã o retirados ao indivíduo porçõ es de caule e/ou ramos que
sã o enterrados no solo, onde vã o enraizar e originar uma nova planta. 

Mergulharia
 Consiste em selecionar um ramo da planta, retirar todas as folhas e
encurvá -lo, de modo a enterrar parte do ramo no solo. Passado algum tempo, o
ramo ganhará raízes, onde se poderá cortar a ligaçã o com a planta progenitora,
formando-se um indivíduo autó nomo. 

Alporquia
 Remove-se um anel de um dos ramos da planta, colocando-se num solo
hú mido. Depois de formadas as raízes corta-se a ligaçã o com a planta-mã e e
transfere-se para o solo, onde completará o seu crescimento.

Enxertaria
 Consiste em colocar em contacto duas plantas diferentes, podendo ser ou
nã o da mesma espécie. Faz-se uma incisã o na planta recetora, onde será colocado
em contacto o fragmento da planta que se pretende enxertar. 

REPRODUÇÃO SEXUADA

No caso do Homem todos os indivíduos deverã o apresentar 46


cromossomas, idênticos dois a dois, cada par apresentando uma forma, estrutura
e sequência de genes semelhantes, denominando-se por cromossomas
homólogos.
Todas as células que apresentam cromossomas homó logos sã o designadas
por diploides, sendo a sua constituiçã o cromossomas representada por 2n.
Nos organismos diplontes, as células que originam os gâ metas sofrem
divisã o nuclear, de modo a que haja reduçã o para metade do nú mero de
cromossomas. Os gâ metas como nã o apresentam cromossomas homó logos,
denominam-se haploides e a sua constituiçã o cromossó mica é representada por
n.

O ciclo de vida dos organismos que se reproduzem sexuadamente é marcado


por dois processos: a meiose e a fecundação, que em conjunto permitem a
manutençã o do nú mero de cromossomas característico de cada espécie. 

MEIOSE

A meiose é um mecanismos constituído por duas divisõ es nucleares -


divisã o I e divisã o II - durante o qual há redução do número de cromossomas
para metade.

A divisã o I da meiose é constituída pelas seguintes etapas:


 Pró fase I
 Metá fase I
 Aná fase I
 Teló fase I

Nesta divisã o há redução para metade do número de cromossomas (uma


vez que uma célula diplonte, com 2n cromossomas, por divisã o, origina duas
células-filhas haploides, com n cromossomas).
Por haver reduçã o de 2n para n cromossomas, a divisã o I da meiose é
denominada por divisão reducional.
À divisã o I da meiose, segue-se a citocinese, que permite a individualizaçã o
de cada uma das células-filhas.
Entre a divisã o I e a divisã o II da meiose nã o vai ocorrer replicaçã o do DNA,
porque cada cromossoma já é constituído por dois cromatídios.

A partir de cada uma das células haploides formadas na divisã o I, vã o-se


formar duas células-filhas na divisã o II da meiose, constituída pelas seguintes
fases:

 Pró fase II
 Metá fase II
 Aná fase II
 Teló fase II

Como nã o há reduçã o no nú mero de cromossomas mas apenas a separação


dos cromatídios de um mesmo cromossoma, a divisã o II da meiose é
denominada de divisão equacional.

Interfase I
 Replicaçã o do DNA (durante a fase S), donde resultam cromossomas
constituídos por dois cromatídios iguais.

Prófase I
 É a etapa mais longa da meiose, em que ocorre a maior condensaçã o dos
cromossomas, que ficam mais curtos e enrolados;
 Inicio da formaçã o do fuso acromá tico, desagregaçã o do invó lucro nuclear
e do nucléolo;
 Uniã o dos cromossomas homó logos;
 Trocas de segmentos entre cromossomas homó logos (crossing-over).

Metáfase I
 Os cromossomas unem-se através dos centró meros ao fuso acromá tico;
 Alinhamento dos cromossomas homó logos na zona equatorial.

Anáfase I
 Separaçã o aleató ria dos cromossomas homó logos;
 Apó s a separaçã o, um cromossoma de cada par de homó logos migra para
um dos polos da célula.

Telófase I e Citocinese
 Descondensaçã o dos cromossomas;
 Desaparecimento do fuso acromá tico e formaçã o de um invó lucro nuclear
à volta de cada um dos nú cleos.

Prófase II
 Condensaçã o dos cromossomas;
 Inicio da formaçã o do fuso acromá tico;
 Desaparecimento do invó lucro nuclear.

Metáfase II
 Alinhamento dos cromossomas, cada um constituído por dois
cromatídios, na zona equatorial.

Anáfase II
 Separaçã o dos cromatídios constituintes de cada cromossoma e migraçã o
para polos opostos.

Telófase II
 Desaparecimento do fuso acromá tico;
 Formaçã o de um invó lucro nuclear;
 Constriçã o na zona equatorial do citoplasma e individualizaçã o das
células-filhas.

Na etapa de pró fase I, os cromossomas homó logos estã o pró ximos, unidos
por pontos de quiasma, podendo ocorrer nestas zonas trocas de material
genético.
A troca de material genético entre cromossomas homó logos denomina-se por
crossing-over. Este fenó meno é essencial para criar novas combinaçõ es de
informaçã o genética.
Apó s os gâ metas se terem formado pode ocorrer a fecundação, que consiste
na fusã o de um gâ meta feminino com um masculino e na reposiçã o da diploidia.

CICLOS DE VIDA

Nos seres que se reproduzem sexuadamente o ciclo de vida é marcado por


dois acontecimentos: a meiose e a fecundação. Estes dois fenó menos
promovem a alternâ ncia de fases nucleares:

 Haplófase – tem inicio da meiose, para formaçã o das células


reprodutoras, com n cromossomas. Termina imediatamente antes da fecundaçã o.
 Diplófase – inicia-se com a fecundaçã o formando células diploides, com
2n cromossomas, e termina com a meiose.

Ciclo de vida haplonte:


 Organismos haploides (protistas e fungos);
 O organismo adulto é haploide;
 O zigoto, que é a ú nica célula diploide, sofre meiose (Pós-Zigótica) para
produzir células haploides – os esporos.

Ciclo de vida haplodiplonte:


 Organismos haplodiplontes (muitas plantas);
 Alternâ ncia de fases nucleares – hapló fase e dipló fase – e de geraçõ es –
esporó fita e gametó fita;
 Meiose pré-espórica formando-se esporos haploides;
 Da germinaçã o do esporo e da sua divisã o por mitoses resulta o
gametó fito, a partir do qual se formam os gametâ ngios que, por sua vez,
originarã o os gametas;
 O organismo adulto é diploide.

Ciclo de vida diplonte:


 Organismos diplontes (animais e algumas plantas);
 Meiose pré-gamética;
 Os gâ metas sã o as ú nicas células haploides;
 A formaçã o do organismo envolve mitoses sucessivas do zigoto.

UNICELULARIDADE E MULTICELULARIDADE

Os organismos eucariontes formam-se a partir dos procariontes:

A célula é a unidade bá sica estrutural e funcional de todos os organismos,


podendo ser classificada em procarió tica e eucarió tica.
Por interpretaçã o de registos fó sseis e observaçã o dos organismos
procariontes, foi permitido inferir que as células procarió ticas sã o as mais
primitivas e por evoluçã o terã o originado as eucarió ticas.
Existem dois modelos explicativos para a origem das células eucarió ticas:
modelo autogénico e endossimbiótico.

O Modelo Autogénico explica que a membrana celular por invaginaçõ es


formou um invó lucro nuclear (que individualizaria o nú cleo) e um conjunto de
sistemas endomembranares.
Alguns fragmentos de DNA poderiam ter abandonado o nú cleo e alojar-se
nos sistemas membranares, originando organitos como as mitocô ndrias e os
cloroplastos. Segundo este modelo todo o DNA da célula tem uma origem
comum.

Para o Modelo Endossimbiótico, o invó lucro nuclear e os sistemas


endomembranares também se originaram a partir de invaginaçõ es da membrana
celular. No entanto, considera que as mitocô ndrias e os cloroplastos resultaram
da incorporaçã o de células procarió ticas por outras células.
Este modelo é apoiado pelos seguintes argumentos:
 Os cloroplastos e as mitocô ndrias possuem dimensõ es semelhantes aos
procariontes atuais;
 Aqueles organitos possuem o seu pró prio material genético;
 As mitocô ndrias e os cloroplastos sã o capazes de sintetizar parte das
proteínas;
 Existem muitos genes de origem bacteriana encontrados nos organismos
eucariontes.

MECANISMOS DE EVOLUÇÃO

Fixismo vs Evolucionismo

As teorias explicativas da origem e diversidade dos organismos dividem-se em


dois grandes grupos:

 Fixistas – defendem que os organismos nã o sofreram evoluçã o apó s a sua


formaçã o.
 Evolucionistas – têm por base a evoluçã o dos seres vivos ao longo da
histó ria da Terra.

Seleçã o natural, artificial e variabilidade como mecanismos de evoluçã o

Lamarck e Darwin foram dois famosos evolucionistas que explicaram de


forma diferente o mecanismo através do qual os organismos evoluíram ao longo
do tempo.

O mecanismo de evoluçã o de Lamarck baseou-se nas seguintes leis:


 Lei do uso e do desuso – o uso de um dado ó rgã o leva ao seu
desenvolvimento e o desuso pode conduzir ao seu atrofiamento e ao seu
eventual desaparecimento;
 Lei da herança dos carateres adquiridos – todas as alteraçõ es
resultantes do uso e do desuso dos ó rgã os sã o transmitidas à descendência.

Segundo Lamarck é pela açã o do ambiente que as espécies evoluem e


adquirem as características essenciais para se adaptarem ao meio ambiente.

Os fundamentos em que Darwin se baseou para a construçã o da sua teoria


sobre a origem e evoluçã o das espécies sã o:

 Biogeográficos – o mesmo animal é diferente de local para local,


distiguindo-se pelos aspetos morfoló gicos e há bitos alimentares.
 Geológicos – apresentou a Lei do Uniformitarismo – onde os fenó menos
geoló gicos atuaram ao longo da histó ria da Terra de forma lenta e gradual.
 Económicos e sociais – seleçã o natural: a populaçã o humana tende a
crescer exponencialmente enquanto os recursos, neste caso alimentos, crescem
aritmeticamente. Isto leva a uma excedente populacional e a escassez de
alimento. A seleçã o promoveria a eliminaçã o dos indivíduos com menos
recursos.
 Seleção artificial – seleçã o efetuada pelo Homem, que tem por base
interesses econó micos ou prá ticos.
 Seleção natural – apenas os mais aptos sobreviverã o em determinado
ambiente e sobre determinadas condiçõ es.

Argumentos a favor do Evolucionismo:

Existem diversos argumentos a favor do evolucionismo, que se completam e por


isso devem ser estudados de uma forma global:

 Paleontologia – a existência de fó sseis de organismos que nã o habitam


atualmente o nosso planeta.
 Biogeografia – espécies que vivem pró ximas e no mesmo ambiente
apresentam características muito semelhantes, pelo contrá rio, organismos que
vivem em locais distantes apresentam características diferentes.
 Embriologia – o estudo dos embriõ es de vá rias espécies permitiu detetar
semelhanças, principalmente nas primeiras fases de desenvolvimento
embrioná rio, assim como observar a existência de estruturas comuns em
embriõ es de diferentes espécies.
 Bioquímica – existe uma unidade ao nível molecular nos organismos
vivos, que sã o constituídos pelas mesmas macromoléculas.
 Anatomia comparada – estudos de anatomia revelaram que animais
muito diferentes têm sistemas anató micos morfologicamente idênticos, o que
apoia a evoluçã o dos organismos a partir de um ancestral comum:

Órgãos homólogos – ó rgã os com estruturas semelhantes, a mesma


sequencia e origem embrioná ria semelhantes;
Órgãos análogos – ó rgã os com funçõ es idênticas (asas) mas que sã o
anatomicamente diferentes e com origem embrioná ria muito díspar.
Fenómenos de divergência – a adaptaçã o a diferentes ambientes implicou
uma diversidade funcional. Assim, as estruturas foram sendo adaptadas para
diferentes funçõ es.
Fenómenos de convergência – os ó rgã os desempenham uma funçã o
idêntica em ambientes semelhantes.

Neodarwinismo ou teoria da sintética da evoluçã o

Consiste na reformulaçã o do Darwinismo tendo por base os conhecimentos


de biologia molecular, de modo a combinar as causas da variabilidade com a
seleçã o natural.
As populaçõ es sã o consideradas unidades evolutivas e existem diversos
fatores responsá veis pela variabilidade.

 Seleção natural – nas populaçõ es apenas alguns organismos sobrevivem


e reproduzem-se num determinado ambiente. Este processo de seleçã o natural e
reproduçã o diferencial causa alteraçõ es no fundo genético das populaçõ es e,
consequentemente, evoluçã o.
 Mutações – a ocorrência de mutaçõ es nos seres pode alterar o genoma do
organismo e introduzir novas combinaçõ es de genes no fundo genético das
populaçõ es.
 Deriva genética - os fenó menos naturais podem ser responsá veis pela
diminuiçã o do tamanho de uma populaçã o. Neste caso, o fundo genético da
populaçã o fica muito reduzido e restrito aos indivíduos sobreviventes.
 Seleção artificial – o homem promove a seleçã o artificial com fins
econó micos ou recreativos, com impactes no ambiente, pois pode selecionar
características que nã o sã o as mais aptas para um determinado ambiente e
alterar o fundo genético das populaçõ es.

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO

 Práticos – os organismos sã o agrupados de acordo com o seu interesse e


utilidade para o Homem;
 Racionais – tendo por base características morfoló gicas, anató micas e
fisioló gicas inerentes aos organismos;
 Horizontais – nã o têm em conta a evoluçã o dos organismos nem o fator
tempo e podem ser:

Artificais Naturais
(baixo numero de características) (elevando numero de características)

 Verticais – baseiam-se no agrupamento dos organismos de acordo com


as suas relaçõ es evolutivas. Estas classificaçõ es verticais também podem ser
denominadas por filogenéticas ou evolutivas.

As á rvores filogenéticas ilustram uma perspetiva filogenética de evoluçã o a


partir de um ancestral comum.
Atualmente, existem duas escolas principais de classificaçã o: a fenética
(horizontal) e a filética (vertical).

Sistema de classificação fenético – os crocodilos sã o


agrupados com as cobras, lagartos e tartarugas, sendo
as aves colocadas em separado. Esta classificaçã o
baseia-se no facto dos crocodilos apresentarem mais
características fenotípicas semelhantes à s cobras e
lagartos do que à s aves.

Sistema de classificação filético – os estudos de


paleontologia e de anatomia evidenciam que aves e
crocodilos partilham um ancestral comum.

Critérios na classificaçã o dos seres vivos

 Morfologia – fatores como a presença de ó rgã os aná logos e fases de


desenvolvimento com características muito diferentes;
 Estratégia nutritiva – organismos heterotró ficos ou autotró ficos;
 Simetria corporal – ausência ou presença de planos de simetria
corporal;
 Bioquímica – aná lise comparativa da composiçã o química dos
organismos (ex.: á cidos nucleicos e proteínas)
 Cariologia – nú mero e estrutura dos cromossomas;
 Citologia – organizaçã o estrutural das células constituintes dos
organismos (unicelular/multicelular; eucarió ticas/procarió ticas);
 Embriologia – semelhanças durante o desenvolvimento embrioná rio;
 Estratégia reprodutiva – assexuada ou sexuada.

Taxonomia e nomenclatura

Lineu, no seu sistema de classificaçã o, organizou os organismos em grupos


hierá rquicos – taxa:

Reino Filo Classe Ordem

Espé cie Gé nero Familia

Regras bá sicas da nomenclatura científica

Cada espécie apresenta nomenclatura binominal, ou seja, é designada por


dois termos em latim:
Canis lupos
Espécie
Género Restritivo Específico

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE WHITTAKER

Em 1969, Whittaker propô s a divisã o dos seres vivos em cindo reinos. O


sistema de classificaçã o de Whittaker tem subjacente três critérios:
 Nível de organização celular – diferencia as células procarió ticas das
eucarió ticas e a unicelularidade da multicelularidade.
 Modo de nutrição – baseia-se no modo como o organismo obtém o
alimento.
 Interações nos ecossistemas – diz respeito à s relaçõ es alimentares que
o organismo estabelece com os restantes organismos no ecossistema. Deste
modo, os organismos podem ser classificados como: produtores,
macroconsumidores ou microconsumidores.

Características dos Reinos


Reinos Monera Protista Fungi Animalia Plantae
Tipo Eucarió tica, com Eucatió tica e Eucarió tica com
de Procarió tica Eucarió tica parede celular ausência de parede parede celular
célula celular
Organização Unicelulares Unicelulares ou Multicelular Multicelulares Multicelulares
celular multicelulares
Autotró ficos Autotró ficos
Modo (fotossíntese e (fotossíntese) ou
quimiossíntese) ou heterotró ficos Heterotró ficos Heterotró ficos Autotró ficos
de nutrição heterotró ficos (absorçã o ou (absorçã o) (ingestã o) (fotossíntese)
(absorçã o) ingestã o)
Produtores ou Produtores,
Interações Microconsumidores microconsumidore Microconsumidores Macroconsumidores
nos s ou Produtores
ecossistemas macroconsumidor
es
Algas Bolores Á gua Musgo
Exemplo Bactérias Cogumelos Cã o Fetos
Paramécias Leveduras Tubarã o Plantas com flor

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