A clonagem reprodutiva visa produzir uma duplicata genética de um indivíduo, enquanto a clonagem terapêutica usa células-tronco embrionárias para produzir tecidos e órgãos para transplante, podendo tratar doenças. No entanto, a técnica levanta questões éticas sobre o descarte do embrião.
A clonagem reprodutiva visa produzir uma duplicata genética de um indivíduo, enquanto a clonagem terapêutica usa células-tronco embrionárias para produzir tecidos e órgãos para transplante, podendo tratar doenças. No entanto, a técnica levanta questões éticas sobre o descarte do embrião.
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A clonagem reprodutiva visa produzir uma duplicata genética de um indivíduo, enquanto a clonagem terapêutica usa células-tronco embrionárias para produzir tecidos e órgãos para transplante, podendo tratar doenças. No entanto, a técnica levanta questões éticas sobre o descarte do embrião.
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A Clonagem Reprodutiva é pretendida para produzir uma duplicata de um indivíduo
existente. É utilizada a técnica chamada de Transferência Nuclear (TN): Baseia-se na remoção do núcleo de um óvulo e substituição por um outro núcleo de outra célula somática. Após a fusão, vai havendo a diferenciação das células Após cinco dias de fecundação, o embrião agora com 200 a 250 células, forma um cisto chamado blastocisto. É nesta fase que ocorre a implantação do embrião na cavidade uterina. O blastocisto apresenta as células divididas em dois grupos: camada externa (trofoectoderma), que vai formar a placenta e o saco amniótico; e camada interna que dará origem aos tecidos do feto. Após o período de gestação surge um indivíduo com patrimônio genético idêntico ao do doa dor da célula somática.
Ilustração de Sirio J. B. Cançado para o suplemento especial clonagem da
pesquisa fapesp nº 73, de março de 2002
A Clonagem "Terapêutica" é um procedimento cujos estágios iniciais são idênticos a
clonagem para fins reprodutivo, difere somente no fato do blastocisto não ser introduzido em um útero. Ele é utizado em laboratório para a produção de células - tronco (totipotentes) a fim de produzir tecidos ou órgão para transplante. Esta técnica tem como objetivo produzir uma cópia saudável do tecido ou do órgão de uma pessoa doente para transplante.
As células-tronco são classificadas em dois tipos: células-tronco embrionárias e
células-tronco adultas. As células-tronco embrionárias são particularmente importantes porque são multifuncionais, isto é, podem ser diferenciadas em diferentes tipos de células. Podem ser utilizadas no intuito de restautar a função de um órgão ou tecido, transplantando novas células para substituir as células perdidas pela doença, ou substituir células que não funcionam adequadamente devido a um defeito genético (ex.: doenças neurológicas, diabetes, problemas cardíacos, derrames, lesões da coluna cervical e doenças sangüíneas). As células- tronco adultas não possuem essa capacidade de se transformar em qualquer tecido. As células musculares vão originar células musculares, as células de fígado vão originar células de fígado, e assim por diante. Esta técnica esbarra numa delicada questão: após a coleta das células, o embrião seria descartado. Seria lícito matar uma vida para salvar outra? Mas, afinal, quando começa mesmo a vida?
Ilustração de Sirio J. B. Cançado para o suplemento especial clonagem da