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Escola: Professor José Bione de Araújo

Alunos: Franciely, Kalyne, Anne, Elielson, Thiago Maciel.


Professora: Rosilene
Série: 1° ano “C"
Matéria: Biologia

TRANSMISSÃO DA VIDA E
MANIPULAÇÃO GENÉTICA

Caruaru, 26 de novembro de 2019.


Hereditariedade:
É o conjunto de processos biológicos que asseguram que cada ser
vivo receba e transmita informações genéticas através da reprodução.
A informação genética é transmitida através dos genes, porções de
informação contida no DNA dos indivíduos sob a forma de sequências
de nucleotídeos.
Existem dois tipos de hereditariedade: específica e individual.
A hereditariedade específica é responsável pela transmissão de
agentes genéticos que determinam a herança de características
comuns a uma determinada espécie.
A hereditariedade individual designa o conjunto de agentes genéticos
que atuam sobre os traços e características próprias do indivíduo que
o torna um ser diferente de todos os outros, assim fazendo com que
os filhos tenham características de seus pais.
Manipulação genética:
A manipulação genética: consiste no ato de modificar a
constituição genética de um organismo por meio da biotecnologia.
Modificações podem ser geradas por métodos que alteram, removem
ou introduzem genes para produzir organismos com características
desejáveis.
Clonagem:
A clonagem é o processo, feito em laboratório, de reprodução de
espécies geneticamente iguais.
A clonagem reprodutiva tem como finalidade reproduzir um novo ser,
idêntico a um que já existe. Em linhas gerais, no processo de
clonagem retira-se uma célula de um organismo adulto e dela se extrai
o núcleo (que contém o material genético). Esse núcleo é inserido num
óvulo sem núcleo, dessa forma não há combinação entre heranças
genéticas diferentes.
Quando o óvulo começa a se dividir, forma-se um embrião. O embrião
é em seguida implantado no útero de uma fêmea da mesma espécie
do organismo que foi clonado. O resultado será o clone, uma cópia do
organismo do qual foi retirado o material genético.
A clonagem terapêutica é a formação de células de determinado órgão
(coração, rim, fígado, cérebro), chamadas células-tronco, para
substituir células doentes desses órgãos e fazê-los voltar a funcionar
normalmente.
Células-tronco:
Células-tronco têm a capacidade de originar diferentes células do
corpo humano e portanto, diferentes tecidos. Elas podem ser
encontradas em embriões (células-tronco embrionárias), no cordão
umbilical e em vários outros órgãos e tecidos humanos, como
a medula óssea e a pele (células-tronco adultas).
As células de um embrião com até catorze dias de desenvolvimento
ainda não se especializaram e podem originar qualquer tipo de célula
de um adulto. No processo o núcleo e uma célula do indivíduo, cujo
órgão não funciona adequadamente, é retirado e transferido para um
óvulo sem núcleo, promovendo-se o seu desenvolvimento até certo
estágio. Em seguida, a massa celular formada é retirada e transferida
para um meio de cultura, no qual, com estímulos adequados pode
formar as células desejadas.
As células-tronco do sangue do cordão umbilical do recém-nascido
tem hoje o uso clínico comprovado para o transplante de medula
óssea.
Transgênicos:
Transgênicos são organismos geneticamente modificados,
que receberam fragmentos de material genético de outro organismo,
que pode ser da mesma espécie ou até de outra. No entanto, se um
organismo tiver modificações em seu genoma, sem receber material
genético de outro organismo, ele é chamado OGM, é um organismo
geneticamente modificado, sem ser um transgênico.
Os vegetais são amplamente utilizados em pesquisas com
transgênicos, sendo os mais comuns a soja e o milho. Legumes mais
nutritivos, incrementados com super proteínas, verduras e grãos
resistentes a agrotóxicos, alimentos com menos gordura e mais
saudáveis, plantas que amadurecem melhor e não sofrem com o mau
tempo, são desenvolvidos por cientistas e têm gerado intensas
discussões, pois ainda não se sabe se esses alimentos prejudicam ou
não a saúde depois de serem ingeridos a longo prazo.
CART-cell (terapia genética):
Um tratamento inovador contra o câncer conhecido como terapia de
células CAR-T, feito com células de defesa reprogramadas do próprio
paciente, foi testado pela primeira vez na América Latina por cientistas
do Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo
(USP) em Ribeirão Preto – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão
(CEPID) apoiado pela Fapesp.

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