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Disciplina: Biologia.
FICHAMENTO - biotecnologia
Biotecnologia
TÍTULO:
1. O que é a biotecnologia:
Biotecnologia é uma área da ciência voltada à utilização de
sistemas e organismos vivos na criação e melhoria de técnicas e produtos.
Organismos geneticamente modificados (OGM) são, segundo definição do Ministério da Agricultura, todo e
qualquer organismo que teve seu material genético (DNA) modificado por meio de técnicas aplicadas pela
engenharia genética, em laboratórios. Já o transgênico é um organismo que contém um ou mais genes
transferidos artificialmente de outra espécie. Portanto, dentro dos OGM existe o grupo transgênico, esses
termos são frequentemente confundidos, para saber mais acesse a matéria
Os OGM mais famosos entre a população são os alimentos transgênicos que tem como objetivo principal
selecionar plantas e animais mais resistentes a doenças, pragas, agrotóxicos e mudanças climáticas, e
que sejam também mais nutritivos e produtivos. O milho e a soja estão entre os alimentos transgênicos
mais consumidos no mundo. Há ainda o algodão geneticamente modificado, que é amplamente produzido
em agriculturas de todo o mundo. O salmão transgênico foi o primeiro produto de origem animal a ser
liberado para o consumo humano. Os microrganismos modificados podem ser utilizados para produção de
biocombustíveis, vacinas, fermentação de diversos produtos, controle da poluição, entre outros. A Lei de
Biossegurança, aprovada em 2005, estabelece normas sobre a pesquisa, produção, distribuição e
comercialização de OGM. A promulgação dessa lei ocorreu em contexto de intensa polêmica e debate,
tanto no Brasil quanto no exterior, sobre possíveis danos e riscos à saúde humana e impactos ambientais
que produtos transgênicos podem causar. Em especial, os ambientalistas desejavam a proibição da
comercialização de tais organismos com o código genético modificado.
5. As células tronco:
As células-tronco são células não especializadas que possuem a capacidade de se dividir, originando
células idênticas a ela ou células capazes de formar órgãos e tecidos diversos. Essas células são
classificadas segundo critérios que envolvem sua origem, capacidade de renovação e conversão em tipos
celulares diferentes. A células tronco totipotentes são aquelas derivadas do zigoto e possuem potencial de
produzir um organismo completo. As células tronco pluripotentes ou embrionárias, são derivadas da massa
interna do blastocisto e produzem todos os tecidos do organismo. E finalmente as células tronco
multipotentes ou adultas, tem sua origem os diversos tecidos do corpo e produzem os tecidos dos quais se
originam. As células tronco adultas estão envolvidas na manutenção dos tecidos, sendo responsáveis pela
recuperação de órgãos lesionados. Essas células estão presentes na medula espinhal e em outras partes
do corpo como por exemplo: fígado, medula óssea, polpa dentária, músculo esquelético, vasos
sanguíneos, pâncreas, córnea, retina e cérebro. A denominação adulta, habitualmente gera dúvidas a
respeito da origem e capacidade dessas células. As células são consideradas, adultas porque só
produzem as células dos tecidos dos quais se originam, portanto, são mais restritas em sua capacidade de
diferenciação. O termo adulto não está relacionado com a fase de amadurecimento do indivíduo, tanto que
essas células são encontradas em fetos, crianças, jovens e indivíduos adultos.
A clonagem é um mecanismo de propagação realizado por organismos que apresentam
reprodução assexuada, como algumas espécies de bactérias, hidras, entre outras. Na reprodução
assexuada, um único indivíduo origina seus descendentes, ou seja, não há troca de material genético com
outro organismo, assim, todos os descendentes são idênticos ao organismo que os gerou, sendo
chamados de clones.
1. Clonagem reprodutiva
2. Clonagem terapêutica:
A bioética não é pautada em proibições, limites ou vetos, e muito menos na necessidade imperiosa que
alguns veem de que tudo seja regulamentado, codificado, legalizado. Pelo contrário, baseada no respeito
ao pluralismo moral, para ela, o que vale é o desejo livre, soberano e consciente dos indivíduos e das
sociedades humanas, desde que as decisões não invadam a liberdade e os direitos de outros indivíduos e
outras sociedades.
A bioética está, exatamente, em libertar-se dos paternalismos que se confundem com beneficência.
Historicamente, a humanidade vem carregando o peso do maniqueísmo entre o “certo” e o “errado”, entre
o “bem” e o “mal”, entre o “justo” e o “injusto”. Para a bioética laica, o que é bem, certo ou justo para uma
comunidade moral, não é bem, certo ou justo para outra, já que suas moralidades podem ser diversas.
Desta maneira, ao invés de pautarem-se em proibições, vetos, limitações, normatizações ou mesmo em
mandamentos, ela atua afirmativamente, positivamente. Para ela, portanto, a essência é a liberdade,
porém, com compromisso, com responsabilidade.
A bioética caracteriza-se, assim, por proceder à análise processual dos conflitos a partir de uma ética
minimalista que possa proporcionar - na medida do possível - a mediação e a solução pacífica das
diferenças. Em situações nas quais “estranhos morais” cheguem a posições inconciliáveis no contexto de
temas situados nas últimas fronteiras do diálogo, como o aborto, por exemplo, e em alguns momentos o
tema dos transgênicos, nos quais provavelmente durante um bom tempo ainda se estará trabalhando para
a construção de um consenso universal, as únicas saídas parecem ser o diálogo e a tolerância.
O diálogo exaustivo e a tolerância, exercidos com responsabilidade são assim algumas das categorias
utilizadas pela bioética para possibilitar a construção de convívio pacífico entre indivíduos e coletividades
de visões e posturas morais diferentes.