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É um processo de
reprodução assexuada que resulta na obtenção de cópias geneticamente idênticas de um
mesmo ser vivo – microorganismo, vegetal ou animal.
Clonagem natural
A clonagem é natural em todos os seres originados a partir de reprodução assexuada (ou
seja, na qual não há participação de células sexuais), como é o caso das bactérias, dos
seres unicelulares e mesmo da relva de jardim. A clonagem natural também pode
ocorrer em mamíferos, como no tatu e nos gémeos univitelinos. Nos dois casos, embora
haja reprodução sexuada na formação do ovo, os descendentes idênticos têm origem a
partir de um processo assexuado de divisão celular. Os indivíduos resultantes da
clonagem têm, geralmente, o mesmo genótipo, isto é, o mesmo gene, ou patrimônio
genético.
Esta técnica tem como objetivo produzir uma cópia saudável do tecido ou do órgão
duma pessoa doente para transplante.As Células embrionária/células-tronco
embrionárias são particularmente importantes porque são multifuncionais, isto é, podem
ser usadas em diferentes tipos de células. Podem ser utilizadas no intuito de restaurar a
função de um órgão ou tecido, transplantando novas células para substituir as células
perdidas pela doença, ou substituir células que não funcionam adequadamente devido a
defeito gene/genético (ex:neurônio/doenças neurológicas,diabetes, coração/problemas
cardíacos, Acidente vascular cerebral, lesões da coluna cervical e sangue/doenças
sanguíneas etc… ).
Benefícios
Ok, legal, mas quais são os efeitos de um feito destes? Eu não quero falar sobre o
processo de clonagem aqui, mas essa foi a primeira barreira que tentamos cruzar.
Alguns cientistas gostam da idéia, outros odeiam. E isso nos traz um ponto de vista bem
interessante sobre o assunto. Francis S. Collins, Diretor do projeto Genoma, disse em
Siga-me.
uma entrevista a revista VEJA esse ano que não via na clonagem nenhuma soma
positiva e que no fim só nos odiaríamos mais e nos sentiríamos mais sujos e culpados
por a termos feito. Eu tenho que concordar com ele. As questões éticas que podem se
levantar desse caso estão além da nossa capacidade de lidar com elas. Todo o mundo
seria abalado por isso. A própria essência de nossa existência seria posta em uma séria
discussão.
Se a última pergunta foi respondida positivamente, então isso indica que nossa criação
pode nos dar as costas! Significa que teria o direito de lutar contra nós, odiar-nos,
culpar-nos, fazer exatamente o que fazemos com Deus. Se você não crê em Deus, é
exatamente esse direito de livre-arbítrio que seria garantido a nossa criação. Eu sei que
estamos falando sobre uma forma de vida inteligente, e eu sei que não começaria assim,
mas com certeza esse é o fim desejado. Embora possa ser apenas como um animal no
começo, mesmo assim, não importa que forma de vida possuísse, levantaria questões
éticas além do conhecimento sobre nossa própria existência. Ao menos o que
cientificamente sabemos sobre nossa existência, origem e razões de existir.
Não parece óbvio que com todas essas questões éticas, e necessidade de conhecimento,
a ciência e a religião deveriam deixar seus preconceitos para trás e iniciar uma busca
das respostas necessárias? Religião não tenta mais negar a ciência, isso foi no período
Medieval. O que temos hoje são maus religiosos e má ciência. De ambos os lados há
dogmatismo e preconceito. Um lado só vê os podres do outro, mas a sociedade continua
sem as respostas. A ciência tem ido muito longe ignorando o poder e a legitimidade da
religião, mas cedo ou tarde ela terá de encara-lá novamente. Eu não estou falando
Não importa quão avançada ela esteja. E se a religião tiver a resposta?
de um sistema religioso, mas do conteúdo de uma religião. Não acha intransigente negar
essa possibilidade? No entanto, o contrário também se aplica.
Maus cristãos são como maus cientistas. Humanos são imperfeitos em todo
lugar. Até Richard Dawkins é antipático, arrogante e dogmático, igual a George W.
Bush. Mas esse é outro tópico.
INTRODUÇÃO
A clonagem é a produção, por processo natural – reprodução assexuada – ou
artificial, de cópias geneticamente iguais de um ser. A palavra deriva do grego
klon, que significa rebento de um vegetal, sendo introduzida na língua inglesa
por volta de 1903, para traduzir uma técnica conhecida desde o século XIX pelos
horticultores, que cultivavam os tecidos meristemáticos de uma orquídea
original, dando origem a novas plantas, através de cortes e não recorrendo a
sementes.
Fragmentação
Gemulação
Esporulação
Este modo reprodutivo aplica-se aos bolores. Estes desenvolvem uma estrutura
(flagelos) que produz esporos (células reprodutoras), que, ao serem lançadas
sobre uma superfície propícia ao seu desenvolvimento, germinam e dão origem
a um novo elemento do Reino Fungi, mantendo o mesmo património genético.
Partenogénese
CONCLUSÃO
Embora se multipliquem os estudos sobre a clonagem artificial, esta continua
com elevada taxa de insucesso. Os embriões clonados são pouco viáveis e os
poucos clones resultantes apresentam anomalias que comprometem a sua
sobrevivência, nomeadamente envelhecimento precoce e falhas nos sistemas
vitais. Os cientistas estudam os vários tipos de reprodução assexuada existentes
na Natureza de forma a desenvolver mecanismos que permitam a sua aplicação
em seres mais complexos, como os primatas.
A clonagem despertou a sociedade para os problemas éticos envolvidos na
experimentação científica, levantando mais uma vez a dúvida sobre até que
ponto a investigação deve ser libertada da consciência ético-moral.
O principal argumento desta corrente, assenta no seguinte princípio: nada do que pode
ser experimentado, deve deixar de o ser para o bem do conhecimento científico.
- Um casal que não pode ter filhos por um processo natural, o não possa fazer através da
clonagem.
A Clonagem Terapêutica
Nos princípio de 2001, o governo da Grã Bretanha deu luz verde à clonagem de
embriões humanos com fins terapêuticos. Foi o primeiro governo do mundo a fazê-lo.
Estamos perante um tipo de clonagem que tem gerado um largo consenso favorável
entre a comunidade científica. Entre as possibilidades geradas por esta técnica indicam-
se as seguintes:
-A maioria dos investigadores acredita que a clonagem terapêutica pode revolucionar a
medicina, ao permitir desenvolver todo o tipo de tecidos ( incluíndo nervos, músculos,
sangue e ossos) a partir de células mães, isto é, das que constituem um embrião com
poucos dias antes de estas começarem a diferenciar-se.
- Poder-se-ía substituir tecidos danificados por tecidos sãos, o que permitiria "curar"
muitas enfermidades degenerativas que hoje não têm cura, como a doença de Parkinson,
Alzheimer e certas debilidades cardiacas.
- Por última, dava-se ainda utilidade a milhões de embriões congelados que estão
armazenados nas clínicas de fecundação in vitro espalhadas pelo mundo.
1.A clonagem que já se faz com relativo êxito em ovelhas, ratos, vacas, cabras e
carneiros segue sempre a mesma técnica: extrai-se o núcleo de uma célula de um animal
adulto, que contenha o genoma completo, e introduz-se num óvulo em que previamente
tenha sido extraído o seu núcleo. O embrião resultante é geneticamente idêntico ao do
adulto original, sendo implantado alguns dias depois no útero da fêmea que o irá gerar.
2. Quando o núcleo se transfere para um óvulo, o seu padrão de actividade genética tem
que reprogramar-se para adoptar o padrão típico de um embrião. A reprogramação é
um processo bastante natural. As células que no curso normal da vida dão lugar a
óvulos e a esparmatozóides executam esta reprogramação sem nenhum problema, e sem
pressas. Dura várias meses nas células masculinas e vários anos nas femininas. Na
clonagem de um mamífero, o processo de reprogramação é drasticamente reduzido a
apenas alguns minutos, ou escassas horas. Talvez por este motivo o processo falha com
grande frequência, e o embrião morre. O pior é contudo quando o processo falha
parcialmente e o embrião sobrevive. O ser que é gerado surge com deficiências.
Problemas Éticos ?
A questão da clonagem humana não pode ser reduzida apenas a um problema técnico.
Está em jogo não apenas a vida de um novo ser, mas a sua própria dignidade enquanto
pessoa. Ao clonar-se as células de um ser humano, destrói-se a própria identidade do
novo ser. Deixamos de ter indivíduos, e como tais únicos e irrepetíveis, para termos
múltiplos sem dignidade própria.
- Com que fundamento moral se podem produzir seres para servirem de material
genético para outros seres?
- Com que fundamento se pode produzir seres humanos deficientes apenas para gozo de
frustrados pais ou em nome de progresso científico?
Carlos Fontes