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Escola Secundária Dr.

José Augusto Pinto


Disciplina: Filosofia

Clonagem

Elementos do grupo:
Alcione Ramos
Ariela Gomes
Dayana Pires
Emeline Sousa
Jéssica Rodrigues
11ºE
Data de entrega: _______________________
INDICE
1- Introdução………………………………………………………..3

2- Enquadramento histórico………………………………………..4

3- A clonagem e a bioética…………………………………………..4

4- Tipos de clonagens………………………………………………...6

5- Poderes da clonagem………………………………………………7

6- Riscos da clonagem………………………………………………...8

7- Conclusão……………………………………………………..........9

8- Bibliografia……………………………………………………….10

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1. Introdução
O objetivo do nosso trabalho é conhecer e analisar os poderes e os riscos da
Clonagem, como sendo um elemento da engenharia genética.
A clonagem diferentemente do que muitos pensam, não possui como o
único objetivo a formação de novos indivíduos, podendo ser usada também
para fins terapêuticas.
Para o estudo do tema, tivemos que recorrer a várias pesquisas e depois de
muito estudo, ficamos informados sobre o assunto proposto pela nossa
professora de filosofia, Salete Rocha.

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2. Enquadramento histórico
A clonagem é um processo natural ou artificial pelo qual são produzidos
clones, cópias fiéis geneticamente de outro ser, por reprodução assexuada.
A primeira experiência de clonagem foi realizada em 1952 com
vertebrados. Inicialmente os núcleos que substituíam o núcleo dos óvulos
eram células embrionárias, e não de células de indivíduos adultos. Esse
contexto mudou com o nascimento da ovelha Dolly anunciado em fevereiro
de 1997.
A ovelha Dolly foi apresentado ao mundo como o primeiro mamífero
clonado, a partir de uma célula somática adulta.
O primeiro ser humano que foi clonado foi uma criança, de sexo feminino,
a partir de uma mulher norte- americana com trinta e um (31) anos.
Robert Briggs e Thomas J. King foram os primeiros cientistas que
desenvolveram a clonagem humana pela 1ª vez em 1952, mas foi o
embriologista, Hans Sperman, (um Alemão) quem apresentou a ideia no
ano de 1938.
3. Clonagem e a Bioética

A bioética é uma área do estudo interdisciplinar que envolve a ética e a


biologia, ou seja, trata de questões morais relacionadas com a vida humana,
animal e ambiental.

A Declaração universal do Genoma humano e dos direitos humanos, em


seu artigo 11, diz que «Não serão permitidas práticas contrárias a dignidade
humana, tais como clonagem reprodutiva dos seres humanos porque, além
de provocar grandes riscos e incertezas, prejudica também os valores éticos
e morais mais cultivadas em cada sociedade.

Além do material genético, um ser humano é constituído pelo meio em que


se desenvolve e pelos estímulos que recebe ao longo da sua vida.

Segundo alguns pensadores, a ciência não pode clonar corpos sem levar em
consideração a dignidade inerente a cada individuo.

O filósofo e sociólogo alemão Jurgen Habermas, defendeu que ninguém


deve dispor de uma outra pessoa e controlar as suas possibilidades de ação,
de tal modo que seja roubada uma parte essencial da liberdade da pessoa
independente. Para este mesmo filósofo e outros da sua época, a clonagem
é violada quando uma pessoa decide o programa genético de uma outra.

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Por sua vez, o filosofo Carlos Santiago Nino, defendeu que o
determinismo é uma ameaça à autonomia do individuo, criando um ser
eticamente irresponsável.

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4. Tipos de clonagem
4.1. Introdução
A clonagem que deu origem à Dolly é o que chamamos de clonagem
reprodutiva, a qual apresenta como finalidade gerar indivíduos
geneticamente idênticos. Entretanto, essa não é a única forma de clonagem
conhecida, existindo também a chamada clonagem terapêutica. A seguir
vamos explicar melhor cada uma dessas técnicas.

4.2. Clonagem reprodutiva: tem por objetivo a produção de um novo


indivíduo. O indivíduo formado apresenta o mesmo material genético,
entretanto, tanto comportamento como aparência podem não ser idênticos,
uma vez que fatores ambientais podem também influenciar o seu
desenvolvimento. Isso pode ser percebido, por exemplo, em gêmeos
idênticos, que são clones naturais. Quem convive de perto com essas
pessoas consegue facilmente encontrar detalhes que os diferenciam, seja na
aparência, seja no comportamento. Vale salientar que a clonagem
reprodutiva em humanos é proibida.

4.3. Clonagem terapêutica: diferentemente da clonagem reprodutiva, não


tem por objetivo a criação de um novo indivíduo, mas sim a formação de
células-tronco que poderiam ser utilizadas no tratamento de doenças, como
mal de Alzheimer e Parkinson. Diferentemente da clonagem reprodutiva,
na clonagem terapêutica, o embrião não é colocado no útero para o
desenvolvimento de um novo ser. O uso de embriões nos estágios iniciais
de desenvolvimento, porém, não é bem aceite, sendo a técnica proibida, por
exemplo, no Brasil.

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5. Poderes da clonagem
5.1. A clonagem tem o poder de replicar ou duplicar, copiar e
multiplicar:
• Utilização da técnica de clonagem para obtenção de células
tronco a fim de restaurar a função de um órgãos ou tecido;
• A clonagem "terapêutica" teria a vantagem de não oferecer riscos
de rejeição se o doador fosse a própria pessoa. (ex: reconstituir a
medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente,
ou substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um
infarto);
• Diminuição ou fim do tráfico clandestino de órgãos;
• Ajudar casais inférteis que não podem ter filhos, mesmo após
anos de tratamento de infertilidade;
• Melhoramento animal, resgate de material genético,
maximização do potencial genético de uma raça;
• Poder de moldar um indivíduo.

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6. Riscos da clonagem/Pontos negativos da clonagem

6.1. A clonagem pode trazer desvantagens a um organismo ou aos


seus descendentes:
• Técnica de baixa eficiência;
• Vários fetos morrem durante a gestação ou logo após o
nascimento;
• Grande número de anomalias;
• Envelhecimento Precoce;
• Os clones seriam maiores do que o normal, denominado de
síndrome do filhote grande (large offspring syndrome – LOS)
• Lesões hepáticas, tumores, baixa imunidade;
• Os clones poderão ser alvos de discriminação por parte da
sociedade, estando sujeitos a problemas psicológicos.

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9. Conclusão

Após várias pesquisas, leituras e muito estudo sobre o tema «clonagem» o


grupo chegou a seguinte conclusão:
Com os vários riscos associados a clonagem reprodutiva em humanos,
apresenta uma probabilidade muito alta de perdas de vidas, sem contar que
a clonagem é um processo considerado antiético.
A integridade física e espiritual não justifica a utilização de quaisquer
métodos na manipulação da genética.
Apesar de tudo, descobrimos através da nossa pesquisa que a ciência não
para os seus experimentos com a clonagem humana e as discussões
continuam em termos dos desafios científicos-religiosos.
A clonagem humana reprodutiva é antiética, pois não se tem em mira a
perpetuação da espécie, mas, sim, de uma determinada pessoa. Isso é
contrário ao senso comum de formação da comunidade que respeita as
desigualdades e é solidária com todos.

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Bibliografia:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/clonagem.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/clonagem---historia-
producao-de-organismos-com-genes-iguais.htm?cmpid=copiaecola
wikipedia.org/wiki/clonagem#potencias-benef-C3. Adcios-da-
clonagemhumana
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/clonagem.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agente_mutag%C3%AAnico
https://www.biologianet.com/genetica
Documento de filosofia: A ciência e manipulação genética e ecológica
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/biologia/clonagem.htm#:~:text=P
ontos%20negativos%20da%20clonagem%3A%201%20%C2%B7%20T%C3%A
9cnica%20de,%E2%80%93%20LOS%29%206%20Les%C3%B5es%20hep%C3
%A1ticas%2C%20tumores%2C%20baixa%20imunidade.
Clonagem - história: Produção de organismos com genes iguais - UOL
Educação
https://ccb.med.br/noticia/630-voce-sabe-o-que-e-clonagem

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