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Aplicação

terapêutica de
células estaminais

Feito por:
Pedro Fernandes Nº17;
Rodrigo Ribeiro Nº21;
Rodrigo Torres Nº22.
Índice

1. Introdução
2. Células estaminais – O que são?
3. Aplicação terapêutica - Exemplos
4. Conceitos chave
5. Limitações e potencialidades
6. Implicações Bioéticas
7. Nossas respostas às implicações
8. Regulamentação/legislação
9. Estudo de caso
10. Conclusão - reflexão critica – Enquadramento CTSA
11. Avaliação formativa
12. Bibliografia/webgrafia
Introdução

Este trabalho terá como


objetivo consciencializar as pessoas
acerca das células estaminais e da sua
aplicação terapêutica.

Células estaminais - O que são?
As células estaminais são células indiferenciadas (não especializadas), que têm capacidade de se autorrenovarem
indefinidamente e da sua possibilidade de se dividirem em duas células filhas que têm destinos diferentes: uma
permanece como célula estaminal, enquanto a outra se pode diferenciar numa célula especializada.
Pluricelulares, capazes de se
Embrionárias diferenciar em quase qualquer
tipo de célula do corpo

Multicelulares ou unicelulares,
nomeadamente empenhadas
Células estaminais Somáticas(adultas) em produzir qualquer tipo de
células pertencentes a uma
determinada linhagem

Potencial de diferenciação
Aplicação terapêutica - Exemplos
Uma das aplicações de células
estaminais é a clonagem terapêutica
que é usada para a produção de
órgãos ou tecidos que serão usados
para tratar doenças ou
deficiências.
Conceitos chave:

Células estaminais

Diferenciação

Clonagem terapêutica

Biotecnologia

Embrião

Cordão umbilical

Bioética

Perspetiva CTSA
Limitações Potencialidades

A tecnologia ainda não esta Geradas pelo próprio individuo(evita


muito bem desenvolvida(dificuldade em conduzir problemas de rejeição de órgãos ou tecidos).
a sua diferenciação para o pretendido).
O elevado custo do processo. Resolve o problema de falta de órgãos ou tecidos.

Exclusivo das células estaminais embrionárias:
A sua enorme plasticidade A sua pluripotência natural, enorme capacidade
e capacidade proliferativa são propensas à formação proliferativa e ao facto de, teoricamente, possuir uma
de tumores no local alvo ou perifericamente sob a gama de aplicações mais extensa do que as células
forma de metástases, quando usadas em estaminais adultas.
transplantes.
Exclusivo da células estaminais somáticas:
Possui menor capacidade As células estaminais adultas estão programadas
de proliferação comparativamente com as para originar células-filhas, o que permite
células estaminais do cordão umbilical e difícil regenerações ou integrações mais eficazes.
identificação e isolamento.
Implicações Bioéticas

Abriria o caminho para a clonagem reprodutiva humana. Ou que geraria um comércio de óvulos ou, ainda, que haveria a
destruição de “embriões humanos” e não é ético destruir uma vida para salvar outra. Também podemos discutir sobre as
células provenientes do cordão umbilical e da placenta pois em verdade, o exemplo emblemático da utilização de células
estaminais provenientes de cordão umbilical e da placenta é o caso em que um filho é gerado para salvar outro. Nessa
situação, discute-se até que ponto a mãe pode dispor do material genético do filho conhecido como ‘criança-remédio’.

Apesar desses argumentos, a clonagem para fins terapêuticos é apoiada pela maioria dos cientistas e principalmente
pelas pessoas que poderão se beneficiar por esta técnica.
Nossas respostas às
Implicações

Quanto
Em ao acomércio
relação de óvulos,
abrir caminho não é a mesma
para clonagem coisa devemos
reprodutiva, que o transplante de órgãos, uma
mulher preferia
lembrar doar
que existe umaum rim ou intransponível
diferença um óvulo? entre os dois
procedimentos: a implantação ou não em um útero humano. A
prática de cultura de tecidos em laboratório é apoiada, sendo a
única distinção o uso de óvulos para produzir tecidos.
•Sobre a destruição de "embriões humanos",
devemos ressaltar que se trata de cultivar tecidos ou
futuros órgãos, sem inserção uterina. Se pensarmos
que qualquer célula humana pode
ser teoricamente clonada e gerar um novo ser,
poderemos chegar ao exagero de achar que toda
vez que arrancamos um fio de cabelo estamos
a destruir uma vida humana em potencial.

Nossas respostas às
Implicações

Em relação a gerar um filho para salvar outro
para nós desde que não afete negativamente o
filho gerado para nós esta tudo bem.

Regulamentação/legislação
Conselho Nacional de Ética para as
Ciências da Vida (CNECV):
Órgão consultivo,
regulamentado pela Lei nº
24/2009 desde 1990.
Missão de analisar
problemas decorrentes dos
avanços científicos em
biologia, medicina e
ciências da vida.
Pareceres desse conselho
são considerados
fundamentais, até mesmo
para pesquisas com células
estaminais embrionárias.
Regulamentação/legislação
Parecer nº 44/CNECV/94:
Em 1994, o CNECV emitiu
um parecer sobre
procriação medicamente
assistida (PMA),
destacando questões
éticas.
O parecer enfatizou que a
criação de embriões para
fins de pesquisa não é
ética, mas a pesquisa em
embriões pode ser
aceitável em benefício do
próprio embrião ou da
humanidade.
Regulamentação/legislação
Posições de Outras Entidades:
A Associação
Portuguesa de
Bioética também se
pronunciou sobre a
pesquisa em
embriões,
destacando que deve
ser legítima apenas
para
buscar tratamentos
para doenças graves e
incuráveis.
Regulamentação/legislação
Lei nº 32/2006:
Publicada em 26 de julho de
2006, trata da procriação
medicamente assistida e
inclui disposições sobre a
pesquisa com embriões.
Proíbe a criação deliberada
de embriões para pesquisa,
mas permite a pesquisa em
embriões criopreservados,
excedentários, sem projeto
parental, desde que
beneficie a humanidade.
Define condições e
requisitos rigorosos para a
realização de pesquisa em
embriões.
Regulamentação/legislação
Decisão do Tribunal Constitucional:
O Tribunal Constitucional
analisou a
constitucionalidade da lei
em questão e concluiu que
ela respeita a dignidade
humana, protege o embrião
e não viola normas
internacionais.
Clonagem reprodutiva é
proibida, e a pesquisa com
embriões deve ser aprovada
pelo Conselho Nacional de
Procriação Medicamente
Assistida.
Regulamentação/legislação

Consequências Jurídicas:
O descumprimento
das normas, como a
criação de embriões
para pesquisa sem
conformidade com
a lei, é considerado
crime, sujeito a
pena de prisão de
1 a 5 anos.
Estudo de caso

Hirisleide Bezerra Alves (Mestranda do


Curso de Genética da Universidade Federal
de Pernambuco - PE. Especialista em
Microbiologia Clínica pela Faculdade
Maurício de Nassau – PB. Pós-Graduanda
em Engenharia Genética pela Faculdade
Unyleya) e Hirisdiane Bezerra Alves
(Graduanda do Curso de Enfermagem da
Faculdade Maurício de Nassau - PB)
publicaram um estudo de caso teve como
objetivo abordar a clonagem terapêutica
como método inovador no tratamento da
Esclerose Múltipla - Clonagem terapêutica
direcionada ao tratamento da esclerose
múltipla em idosos.
Clonagem terapêutica para
a Esclerose Múltipla

A Esclerose
O múltipla
tratamento, consiste
atualmente, em umana
baseia-se doença
administração de
autoimuneque
fármacos quevisem
acomete o sistema nervoso
a imunossupressão do sistema
central (SNC),de
imunológico, causando
modo a alimitar
desmielinização
a atividadeedos
a linfócitos.
inflamação, cujo curso, conduz à
progressiva degeneração do tecido nervoso.

A clonagem terapêutica apresenta-se como


uma ferramenta promissora para o tratamento
de várias doenças, inclusive a esclerose
múltipla, visando a limitação da
progressão degenerativa do tecido nervoso.
Clonagem terapêutica para a Esclerose
Múltipla


Dessa forma,
As células o processo
estaminais de produção
embrionárias sãodeinduzidas
anticorpos
à diferenciação
contra as célulasem células ficaria
nervosas hematopoiéticas,
estabilizado, limitando a
especificamente
progressão os linfócitos
da doença. T, cujo objetivo
Tal abordagem apresenta-se
principal épara
inovadora equilibrar a depleção
o tratamento de linfócitos
da Esclerose Múltipla em
para eliminar
estágios a autoimunidade
iniciais, assim como, em patológica.
estágios mais avançados,
evitando a progressão da degeneração do tecido nervoso.

Conclusão - reflexão
crítica -
Enquadramento
CTSA
Em conclusão a aplicação
terapêutica de células estaminais
para nós é o futuro e que irá salvar
diversas vidas.
A clonagem terapêutica é uma
tecnologia proveniente de estudos
científicos do qual quem se beneficia
desta tecnologia é a
sociedade(melhor condição de
saúde) e acaba por também de
melhorar o ambiente pois pessoas
saudáveis provoca um ambiente
melhor.
F

F
Com relação às células estaminais, é INCORRETO afirmar:

a) As células estaminais de um paciente podem ser usadas para regenerar


seus tecidos ou órgãos lesados, eliminando o risco de rejeição imunológica.
b) As células estaminais adultas são capazes de se diferenciar em outro tipo
de célula, independentemente do seu tecido de origem.
c) As células estaminais embrionárias são capazes de se diferenciar em outros
tipos de células, desde que cultivadas sob condições adequadas.
d) As células estaminais podem ser retiradas de blastocistos (um dos estágios
iniciais dos embriões de mamíferos).
e) Quando retiradas de embriões congelados, eliminam as questões éticas e
religiosas associadas à obtenção de órgãos para transplantes.
Bibliografia/webgrafia

• https://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/genetica-portugal-tem-omissoes-na-lei-5-anos-depois-da-declaraca
o-da-unesco
• https://editorarealize.com.br/editora/anais/cieh/2019/TRABALHO_EV125_MD1_SA3_ID608_27052019195357.pdf
• https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2323472/
• https://revistapesquisa.fapesp.br/clonagem-humana-conhecer-para-opinar-2/
• https://pt.slideshare.net/rasargs/trabalho-final-da-clonagem
• https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/25942/1/Tese%20Mestrado%20Liliana%20Tavares%20Correia.pdf
• https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/lei/32-2006-539239
• https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/4411/1/PPG_23953.pdf
• https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/43465/1/MICF_Raquel_Miranda.pdf
• https://www.bebecord.pt/celulas-estaminais/
• https://www.youtube.com/watch?v=ZSnZayS0bZY
• crescimento_regeneração e diferenciação (PowerPoint da Professora)
• Caderno diário
• Manual escolar (BioFOCO 11)

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