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Instituto Biomédico
Disciplina de Virologia
Introdução
Obs; A água e o soro são fatores importantíssimos para cultivo celular devem ser de boa
qualidade.
Fiquem atentos: A tripsina e o soro fetal bovino devem ser certificados, pois podem carrear
micoplasma.
O soro pode conter vírus adventícios como o vírus da diarréia viral de bovino que faz
infecção persistente em bovino
Considere todo material biológico como passível de estar contaminada mesmo a célula linda
que você considera como livre de contaminantes.
Manipule tudo sempre mesmo água estéril observando as normas de biossegurança assim
você evitará contaminar o material e se contaminar também.
Culturas de células:
Vero
MDBK ATCC(CCL-22)
RK-13
MA-104
Garrafas
Tubos para cultivo celular em vidro ou plástico, placas e garrafas.
Frascos de descarte contendo Hipoclorito de sódio 5% preparado conforme POP 06 de
preparo de soluções ou frascos de descarte sem hipoclorito para posterior autoclavação.
Pipetas 50 µL, 100 µL e ou multicanal.
Ponteiras de 50 µL.
Ponteiras de 100 µL.
Meio de crescimento = Meio Mínimo Essencial preparado conforme POP n.º1 de preparo de
meios de cultivo, contendo fungizona (2,5µg/mL) penicilina 200UI/ML e estreptomicina
200mg/mL ou gentamicina (50µg/mL), suplementado com 3-10% de soro fetal bovino.
Meio de manutenção = Meio Mínimo Essencial contendo fungizona (2,5µg/mL) penicilina
200UI/ML e estreptomicina 200mg/mL ou gentamicina (50µg/mL) suplementado com 2% de
soro fetal bovino.
Garrafas contendo cultivo celular de 24 ou 48 horas
Tripsina 0,25% contendo EDTA 0,2% preparada conforme POP nº 3 de preparo de soluções
Garrafas contendo cultivo de células infectadas
Placas contendo cultivo de células infectadas para corar com cristal violeta
Jarras com hipoclorito para desprezar material
Álcool 70% preparado conforme POP nº 5.
METODOLOGIA
Passagem de células
INOCULAÇÃO DA AMOSTRA
Material:
• Placa para microtécnica em placa de 96 orifícios
• Meio com 5%-10% de soro fetal bovino (MEM 5% SFB)
• Placas de petri estéril
• Pipetador multicanal
• Pipetador monocanal
• Garrafas com cultivo
• Solução de tripsina com ou sem EDTA
Método:
• Descongelar a amostra de vírus a ser titulada e mantê-la no gelo;
• Preparar tubos eppendorf identificando-os: -1, -2, -3, -4, -5, -6, –7-8, -9, -10, -11 -12
• Colocar 900 μL de MEM sem soro em cada tubo;
• Transferir 100 μL da amostra do vírus para o frasco –1 descartando a ponteiras (a
ponteira que toca uma diluição não deve tocar a próxima);
• Trocar de ponteira e homogeneizar a mistura.
• Transferir 100 μL para o frasco –2. Repetir até a última diluição
• Adicionar 100 μL em cada orifício placa de 96 orifícios contendo células, 100 μL de
cada diluição, de –10 até –1 (Começar da mais diluída para mais concentrada).
• O décimo segundo tubo (-12) será utilizado para controle de células só conterá meio
de cultivo sem soro
• Para a titulação pelo Reed Müchen fazer oito repetições de cada diluição
• Incubar a placa a 37 °C durante 48 a 72 horas, observando até aparecimento de efeito
citopático em microscópio óptico.
• Completar a tabela abaixo e fazer os cálculos.
Distância proporcional = Percentagem acima de 50% - 50%
%acima de 50% - % abaixo de 50
Dose infectante 50% = (log da diluição acima de 50%) + (D.P x Log do fator de diluição)
TCID50% é o título. Como a reação foi realizada com 100µL, ou seja, 1/10 do mL
para multiplica pelo fator de diluição.
TCID 50% = 10-6,4 x10-1 = 1x 10-7,4 (multiplica por -1) donde o Titulo é 107,4
PREPARO DE AGAROSE 2% PARA TITULAÇÃO DE AMOSTRA VIRUS POR
ENSAIO DE PLACAS DE LISE (PFU)
• Dissolver 2.0 g de Agarose pura em 100 mL de H2O destilada deionizada estéril.
• Esterilizar por autoclavação e estocar a 4°C.
• Formaldeído 5%
• Preparar cristal violeta 0,2% em formaldeído 5%
Exemplo
0,00001 x 0,2 mL
Materiais necessários
• Meio de cultivo 1x
• Pipeta de 200 µL
• Ponteiras de 200 µL
• Frasco para descarte estéril.
• Gaze estéril
• Placas de 96 poços com cultivo de células MDBK, Vero, RK-13 e MA-104 com 24 h
ou 48 h de crescimento. (Observação o procedimento é para ser realizado com uma
célula por vez de acordo com o experimento de cada um).
• Extratos frações de extratos e substâncias purificadas previamente diluídas em
concentrações para estoque em DMSO
DETERMINAÇÃO DA CITOTOXICIDADE
• Preparar soluções dos extratos ou frações de extratos de modo conter 3,125 µg; 6,25
µg; 12,5 µg; 25 µg; 50 µg e 100 µg em 200 µL.
• Preparar soluções de substâncias purificadas 3,125 µM; 6,25 µM; 12,5 µM; 25 µM; 50
µM; 500 µM e 1000 µM em 200 µL em meio sem soro.
• Descartar o meio de cultivo das placas de 96 cavidades contendo células MDBK,
VERO, MA-104, RK-13 (4x104 células/mL) com 24 ou 48 h de crescimento.
• Secar as placas com gaze estéril se necessário.
• Adicionar às placas 200 µL de concentrações diferentes dos extratos, frações dos
extratos ou substâncias purificadas em triplicata.
• Deixar em cada placa seis cavidades para controle de células que será o 100% de
viabilidade e ou 0% de toxicidade.
• Reincubar às placas por mais 72 h a temperatura de 37ºC em ambiente de 5% CO2.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
H
REED MUECHEN
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Culture of animal cells. A manual of basic technique. 1994. Ian Freshney, R. Third
edtion
2. PEREIRA, José Miguel Azevedo. Práticas de Virologia. Faculdade de Farmácia da
Universidade de Lisboa, 2008. 3ª edição