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Segundo o livro “A célula” de Robert e Hausman fala a respeito das células diferenciadas, onde
elas podem ser agrupadas em 3 categorias gerais a respeito da proliferação celular e
substituição. Poucos tipos de células DIFERENCIADAS como a CÉLULA DO MÚSCULO CARDIACO
HUMANO” não são capazes de realizarem a divisão celular e não podem ser substituídas se
forem perdidas. Essas células são produzidas durante o desenvolvimento EMBRIONÁRIO,
DIFERENCIADAS e conservadas durante a vida do animal.
Já outros tipos de células possuem a capacidade de ser proliferar, que são células que entraram
em G0 do ciclo celular, mas retomam a proliferação quando for necessário (morte ou dano
celular) – FIBROBLASTOS DE PELE, CÉLULAS MUSCULARES LISAS, CÉLULAS ENDOTELIAIS, E
CÉLULAS ENDOTELIAIS DE ALGUNS ORGÃOS INTERNOS COMO O FÍGADO. Um exemplo de
proliferação controlada de células diferenciadas é a dos FIBROBLASTOS DA PELE para reparar
danos de um corte ou ferida.
Um outro exemplo notável é dado pelas células do fígado, que em geral dividem-se apenas
raramente. Entretanto, se um grande número de células do fígado é perdido (por exemplo, por
remoção cirúrgica de parte do fígado), as células que permanecem são estimuladas a se
proliferarem para repor o tecido perdido. Por exemplo, a remoção cirúrgica de dois terços do
fígado de um rato é seguida pela rápida proliferação celular, levando à regeneração do fígado
inteiro dentro de poucos dias.
A característica principal das células tronco é a divisão delas para produzir células filhas que
podem ou não se diferenciar. Como essa divisão produz novas células tronco e células filhas
diferenciadas elas são AUTO RENOVAVEIS servindo como fonte por toda a vida.
A produção de células do sangue fornece um bom exemplo do papel das células tronco na
manutenção de células diferenciadas que duram de menos de 1 dia até meses e SÃO
PRODUZIDAS CONTINUAMENTE PELA DIVISÃO DE CÉLULAS PLURIPOTENTES HEMATOPOIÉTICA
NA MEDULA ÓSSEA Os descendentes das células pluripotentes hematopoéticas tornam-se,
assim, comprometidos com diferentes caminhos de diferenciação. As células continuam a
proliferar-se e sofrer vários ciclos de divisão enquanto se diferenciam. Entretanto, uma vez que
stejam totalmente diferenciadas, elas param de se proliferar, de modo que a manu-tenção da
população de células sangüíneas diferenciadas é dependente da contínua proliferação da
célula pluripotente hematopoética.
A células tronco totipotentes são aquelas derivadas do zigoto e possuem potencial de produzir um
organismo completo.
E finalmente as células tronco multipotentes ou adultas, tem sua origem os diversos tecidos do
corpo e produzem os tecidos dos quais se originam.
As células tronco adultas estão envolvidas na manutenção dos tecidos, sendo responsáveis pela
recuperação de órgãos lesionados. Essas células estão presentes na medula espinhal e em outras
partes do corpo como por exemplo: fígado, medula óssea, polpa dentária, músculo esquelético,
vasos sanguíneos, pâncreas, córnea, retina e cérebro. A denominação adulta, habitualmente gera
dúvidas a respeito da origem e capacidade dessas células. As células são consideradas, adultas
porque só produzem as células dos tecidos dos quais se originam, portanto, são mais restritas em
sua capacidade de diferenciação. – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
O CICLO CELULAR
Fases do Ciclo Celular: O ciclo celular dos eucariotos está dividido em quatro fases separadas:
M, G1, S e G2. A fase M consiste na mitose, que é habitualmente seguida pela citocinese. A
fase S é o período da replicação do DNA.
Regulação do Ciclo Celular pelo Crescimento Celular e Sinais Extracelulares: Os sinais
extracelulares e o tamanho celular regulam a progressão através de pontos de controle
específicos do ciclo celular.
Pontos de Verificação do Ciclo Celular: Pontos de verificação e controles de retroalimentação
coordenam os eventos que acontecem durante as diferentes fases do ciclo celular e bloqueiam
o curso do ciclo celular se o DNA estiver danificado.
Restringindo a Replicação do DNA a Uma Vez por Ciclo Celular: Uma vez que a replicação do
DNA tenha ocorrido, é impedida a iniciação de uma nova fase S até que as células passem
através da mitose.
A atividade de Cdk’s é regulada pela associação com ciclinas, ativação e inibição da fosforilação
e pela ligação de inibidores de Cdk.
MPF e Curso para a Metáfase: A fase M é iniciada pela ativação de MPF, que fosforila outras
proteinoquinases, as laminas nucleares e as condensinas. A ativa-ção do MPF é responsável
pela condensação da cromatina, pelo rompimento do envelope nuclear, pela fragmentação do
retículo endoplasmático e do complexo de Golgi e pela reorganização dos microtúbulos para
formar o fuso mitótico. A ligação dos microtúbulos do fuso ao cinetocoro das cromátides-irmãs
leva então ao seu alinhamento na placa metafásica.