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HISTOLOGIA

HUMANA
A histologia é o estudo dos tecidos do corpo
humano e de como estes tecidos se
organizam para constituir órgãos.

A histologia é essencial nas ciências


biológicas e médicas • A histologia, juntamente
com a bioquímica, a biologia molecular e a
fisiologia, desvenda processos patológicos e
os seus efeitos.
Em 1839, o fisiologista alemão Theodor
Schwann, foi considerado como pai da Histologia
Moderna,
Há quatro tipos de tecidos fundamentais:
1- Tecido Epitelial
2- Tecidos Conjuntivos
3- Tecido Muscular
4- Tecido nervoso.

Os tecidos abaixo mencionados fazem parte do


tecido Conjuntivo tais como:
 Tecido Ósseo
Tecidos Sanguíneo
 Tecido Adiposo
 Tecido cartilaginoso
Para estudar as estruturas das células, tecidos e
órgãos que constituem os componentes do
corpo humano e organismos pluricelulares, o
homem desenvolveu diversos métodos e
técnicas, e foi aperfeiçoando os instrumentos
necessários para conhecer com mais
profundidade a morfologia e funções dos
diferentes níveis de organização da matéria.
É importante saber, antes de estudar a estrutura,
composição das células e os tecidos, conhecer
alguns métodos, técnicas e instrumentos de que
se dispõe para chegar ao conhecimento.
Os tecidos são constituídos por células e por matriz
extra celular (MEC). A matriz extra celular é
composta por muitos tipos de moléculas, algumas
das quais são altamente organizadas formando
estruturas complexas como fibrilas de colagénios e
membranas basais .
Principal função da matriz extra celular é fornecer
apoio mecânico para as células, como: transporte de
nutrientes, catabolismo e produção de secreções.

Podemos considerar que as células e a matriz extra


celular formam uma entidade contínua que funciona
conjuntamente e respondem de modo coordenado
as exigências do organismo.
OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA

Ao final do séc XVI os irmãos Hans e Zacarías


Janssen, construíram o primeiro microscópio
composto.

Os microscópios foram evoluindo e utilizando-se


cada vez mais pelos investigadores de diversas
épocas.
O estudo da histologia iniciou com microscópios
simples e avançou com o desenvolvimento de
microscópios mais complexos.
O uso do microscópio originou novos
términos, tais como: da célula ( por Robert
Koke, 1635‑1703) e as primeiras descrições
e gravações de organismos microscópicos
(como os realizados por Leeuwenhoeck,
1632‑1723); este último usou lentes
compostas na observação de protozoários e
outros organismos unicelulares.
No mundo vivente existem dois grandes grupos de
células: as procariotas e as eucariotas

CÉLULA PROCARIOTA.
CÉLULA EUCARIOTA ANIMAL CÉLULA EUCARIOTA VEGETAL
As células procariotas têm o material nuclear
disperso no citoplasma, em forma de um filamento de
ADN; e as eucariotas, apresentam o material nuclear
incluido em uma estructura especial, o núcleo,
limitado do resto do citoplasma por uma estructura
membranosa, denominada envoltura nuclear.

No grupo dos procariotas encontramos as bacterias,


e nos eucariotas se agrupam todas as células de
plantas e animais, seja unicelulares ou pluricelulares.
Todo o material do qual está composta na célula se
denomina protoplasma.
Composição química do protoplasma

A agua é a principal constituente do protoplasma


que vai desde 70‑85% da sua massa. A água
celular existe em duas formas; livre e ligada a
moléculas.
As proteínas de 10‑20% da massa
protoplasmática.
Existem dois tipos de proteínas:

Proteínas estruturais e
 Proteínas enzimáticas,
Proteínas estruturais formam as estructuras
intracelulares.

Proteínas enzimáticas, catalizam as reações


químicas.
As Nucleoproteínas, são encarregadas de
controlar a função global da célula e de
transmitir os carácteres hereditários.
Os carbohidratos desempenham uma
importante função no metabolismo célular,
aproximadamente 1% da massa
protoplasmática.
Propiedades fisiológicas do protoplasma

1- Irritabilidade é a capacidade do protoplasma de


responder a um estímulo dado. Está considerada
como uma expressão de intercâmbio celular com o
meio. Caracteriza a vida e cessa com a morte celular.

2- Condutibilidade está dada pela transmissão de


uma onda de excitação desde o ponto de estímulo a
outro ponto distante. Esta propriedade está bem
desenvovida no tecido nervoso, em menor grau, no
muscular.
3- Contractilidade é a resposta a um estímulo, que
determina a redução do volume sem alterar a massa
celular. Esta propriedade está muito desenvolvido nas
células musculares.

4- Absorção constitui uma resposta do protoplasma a


suas necessidades de intercâmbio, mediante a qual
recebem nutrientes e outras substancias do meio.

Na realização destas e outras funções geralmente se


gasta energía; para o qual o protoplasma conta com
uma potente maquinaria, a qual utiliza o O 2 na oxidação
de substancias alimentares e efectua a respiração
celular que proporciona energía.
Na secreção e excreção, o protoplasma se desfaz
de substancias; o primeiro caso, a célula depois que
elabora substancias úteis, as envia ao meio, onde são
utilizadas por outra célula ou órgão. No segundo caso
expulsão fora da célula productos nocivos ou dejetos.

O crescimento requer que os processos de


assimilação e sínteses sejam mais intensos que os de
degradação; isto conduz ao crescimento em volume
do protoplasma.
Ao contrário, quando este volume aumenta
demasiado, como consequência de que os
fenómenos de intercâmbios os realiza
através da membrana plasmática, não
chegam suficientes nutrientes a área onde
se localiza o material nuclear e por tanto, se
desencadeia outro mecanismo de
crescimento.
A reprodução, a qual dá como resultado a
formação de duas células filhas.
Especialização, diferenciação e potencialidade
celular

As células sofrem uma série de mudanças


estructurais, na qual os componentes que levam a
cabo o metabolismo celular se adaptam a novas
funções. Este processo de adaptação recebe o
nome de diferenciação celular.

Quando as células desenvolvem-se com grande


eficiência em uma função particular, fala-se de
especialização.
Por exemplo: a célula muscular, a contratilidade;
a célula nervosa, a condutibilidade, etc.
Potencialidade: é a capacidade que as células
indiferenciadas têm de dar lugar a uma variedade de
células diferentes.
O óvulo fecundado é uma célula omnipotencial, a que
dá lugar através do processo de diferenciação a
distintos tipos de células, entre as quais se
encontram células altamente diferenciadas, tais
como: a neuronal e a célula muscular, perdem
mediante sua diferenciação a capacidade de
reprodução, é dizer, uma célula especializada é
quando perde a potencialidade.
Da mesma maneira que a especialização inclui uma
diminuição da potencialidade das células somáticas,
também afecta a capacidade da célula para
reproduzir-se.
Todas estas propiedades coexistem nos animais
unicelulares, mas com baixa eficiência. Uma maior
eficácia se obtém através da especialização celular, de
maneira que algumas células se especializam para
efectuar um tipo de função determinada. Assim surge a
divisão de trabalho celular entre os membros das
sociedades celulares que existem no corpo de um
animal multicelular.

Deste deriva que células que efectuam funções


diferentes, detêm aspectos diversos. Quando um
organismo multicelular se organiza em tecidos e
órgãos, cada parte do corpo passa a depender de
outra.
DIVISÃO CELULAR
A divisão celular só é observável ao microscópio
Óptico no processo denominada de MITOSE,
durante a qual a célula (Célula mãe), se divide
em duas células filhas, um jogo cromossómico
igual a da célula mãe. Este processo consiste
essencialmente na duplicação dos
cromossomas e na sua distribuição para as
células filhas.
A mitose é um processo continuo que é dividido
em fases (Prófase, Metáfase, Anáfase e
Telófase).
A PRÓFASE é caracterizada pela condensação gradual
da cromatina ( ADN foi duplicada) o envoltório nuclear
se fragmenta no final da prófase divido a fosforilação.

METÁFASE. Os cromossomos migram graças a


participação dos microtúbulos e se dispõem no plano
equatorial.
ANÁFASE: os cromosomas separam-se pelas
cromátideos, deslocando-se cada um deles a um
polo e constituindo as cromossomas filhas que
permanecem na células.

TELÓFASE: caracteriza-se pela reconstrução


dos envoltórios nucleares das células filhas , em
consequência da desfoforilação.

Cada cromossoma, cujo o ADN já está duplicado,


divide-se longitudinalmente em dois cromatideos,
que se prendem aos microtúbulos do fuso
mitótico, por meio de uma região especial, o
cinetocolo localizado próximo ao centrómero.

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