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DESEQUILÍBRIOS
NUTRICIONAIS
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DESEQUILÍBRIOS
NUTRICIONAIS
Créditos
• Os créditos desta aula são para a
Profa Ms Cristiane Cravo.
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NUTRIÇÃO FUNCIONAL
• Individualidade bioquímica
• Tratamento centrado no paciente
• Equilíbrio nutricional e biodisponibilidade de
nutrientes
• Saúde como vitalidade positiva
• Inter-relações pela teia de interconexões
metabólicas
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• https://prezi.com/4oq6kmzn1fw-/curso-pos-
graduacao-em-nutricao-clinica-funcional/
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Exames Laboratoriais:
SANGUE: Hct = 36%; Hg=12g/dl; Ferritina = 200ng;
PCRus = 7,5; Colesterol = 250mg; LDL=150; HDL=30;
Glicemia jejum= 89 mg/dl; Insulina jejum = 15; Hg glicada = 7%;
Homocisteína = 15
EAS: pH= 5,0; Presença de Cristais de oxalato de cálcio
Medicamentos usados:
Omeprazol
Estatina
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Quais as estratégias
nutricionais a serem
tomadas?
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MINERAIS
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FERRO (Fe):
Concentração de Ferro do organismo: 4 a 5 g
O estado nutricional do
Indivíduo em relação ao ferro
é Fator determinante para
Absorção Intestinal de Ferro: o grau de absorção
Duodeno e Jejuno meio + Ácido
Taxa de absorção de Ferro controlada pela mucosa intestinal, de
acordo com as Necessidades corporais (estoques)
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Vamos entender
Hidrolisado da Hb
ou mioglobina
Proteases no estômago
e intestino
Pouco solúvel
Ferroso Férrico 19
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Vegetais
Cereais
Luz
Intestinal
Carnes
TfR= receptor de
Transferrina
HFE= ptn da
hemocromatose Sangue
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FPT (Ferroportina)
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Transferrina (Tf)
Transportador de Ferro
Sintetizada e secretada pelo fígado
Afinidade pelo Ferro trivalente (Fe+3)
Se liga ao TfR nas células Internalizando o Fe
½ vida 7 a 10 dias
Também transporta Cu>Mn>cádmo>Zn>Ni
Normal é estar 33% saturada – 100% = toxicidade
Fe +2 Fe +3 Se liga
a transferrrina
Hefaestina – Cu +2 Hefaestina – Cu +1
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HEPCIDINA
Polipeptídeo produzido nos hepatócitos
Regulador negativo do metabolismo do Fe
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HEPCIDINA:
Sua expressão é regulada por 2 fatores:
Estado de Ferro:
Estado Inflamatório:
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Homeostase de Ferro
HFE – Hemojuvelina
Sinalização para síntese de
Hepcidina
Iron uptake and metabolism in the new millennium TRENDS in Cell Biology vol. 17 No.2, 2008 30
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Homeostase de Ferro
Inibe a absorção de Fe
Bloqueia
Ferroportina
Fe fica no Macrófago
Diminui eritropoiese Bloqueia
Ferroportina
Iron uptake and metabolism in the new millennium TRENDS in Cell Biology vol. 17 No.2, 2008 31
Ação da HEPCIDINA:
Macrófagos e Hepatócitos
Absorção Intestinal
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Ferro no interior
DEGRADAÇÃO DA da célula
FERRROPORTINA
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2009
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INFECÇÃO/INFLAMAÇÃO/CANCER
IL-1 IL-6
IFN gama TNFalfa Hepcidina
-Promove o estoque de Fe
-Induz a aquisição de -Reduz a transferencia
nos fagócitos
Fe ferroso pelos Macrof. do Fe do enterócito
-Aumenta expressão de
-Inibe a exportação de Fe para o
Ferritina
pela ferroportina Plasma e inibe sua
mobilização dos
Macrof.
Acúmulo de Fe
Macrófago
Monócito
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Armazenamento:
1) Ferritina Principal estoque
intracelular
- Forma solúvel de armazenamento
- 1mcg/L corresponde de 8 a 10mg de
ferro em estoque no adulto
- Concentração circulante: 15 a 300 mcg/L
(= ng/ml)
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Importância do Ferro:
1) Transporte de Oxigênio: Respiração celular, processos
metabólicos
2) Estoque de O2 : Mioglobina é uma proteína muscular que
contém ferro e age como um aceptor de O2 e como
reserva de O2 no músculo.
3) Produção de Energia: Habilidade em converter um
estado reduzido de ferro para o estado oxidado ( Fe+2
para Fe+3). É assim que o O2 é liberado ou preso.
4) Atua como co-fator de várias enzimas:
Enzimas heme: Citocromos (CYP), Catalase (CAT),
Tireoperoxidase (TPO)
Enzimas não-heme: metaloproteínas e Ferro-enxofre (Fe-
S), importantes para o metabolismo oxidativo na
produção de energia 39
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Fatores inibidores da
absorção de Ferro
Fatores estimuladores Supl. de Cálcio (> 300mg –
da absorção de Ferro carbonato e sulfato) reduz em 50
a 60% a absorção de Fe não-
Carne, peixe, aves = “Fator carne” heme
e aas (cisteína e histidina)
Quelação do Fe não-heme por Fibras, Fitatos ( quantidade)
ptns; gastrina Facilita reduz absorção de Fe (depende
solubilidade e absorção do grau de fosforilação da
molécula)
Ác. Ascórbico Reduz Fe férrico
(Fe+3) em Fe ferroso (Fe+2) (+ Fosfoproteínas (Fosvitina - gema
solúvel) do ovo) - resíduo de serina
fosforilada (quela e não absorve)
Ác. Orgânicos (cítrico, málico e
láctico) –agentes redutores Compostos polifenóis - Taninos
(chá, café, ervas e vinho tinto)
Supl. de Vitamina A efeito
inibidor de fitatos e polifenóis Hipocloridria / Gastrectomia:
acidez e solubilidade e
Mucina gástrica = gastroferrina se
absorção de Fe
liga ao Fe+3 em meio ácido e deixa
mais solúvel em pH básico. Outros minerais – Zn, Mn, Ní
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Fontes de Ferro:
• Principais:
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DEFICIÊNCIA DE FERRO
SINAIS E SINTOMAS DE
DEFICIÊNCIA DE FERRO
DOR DE CABEÇA / TONTURAS
SENSIBILIDADE AO FRIO
FADIGA / TAQUICARDIA
UNHAS FRÁGEIS
REDUÇÃO DE APETITE
INTESTINO PRESO
EDEMA DE MMII
43
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016
Toxicidade de Ferro:
Causas:
Hemocromatose hereditária e Sobrecarga de Fe
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Conclusão:
-Pacientes com valores de Ferritina superiores a 1000 ng/ml,
apresentaram níveis elevados de LDL eletronegativa
- Correlação positiva entre Ferritina e LDL eletronegativa,
Independente da inflamação
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Conclusão:
- Ferritina resultou em
aumento da PL
- Importante monitorar
seus níveis (*ferritina >
500ng/ml) e demais
parâmetros antes de
administrar Ferro, para
evitar a sobrecarga
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O excesso de ferro no citosol e nas mitocôndrias pode acelerar a formação de espécies reativas
de oxigênio altamente tóxicas, os radicais hidroxila, que danificam lipídios, proteínas e DNA.
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Em pacientes com Doença de Parkinson, a quantidade total de ferro na substância negra esta
aumentada com a gravidade da doença.
Também foram encontradas altas concentrações de ferro nas placas amilóides e nos
emaranhados neurofibrilares dos cérebros humanos da doença de Alzheimer.
Além do ferro, o óxido nítrico (NO) produzido em alta concentração tem sido associado à
neurodegeneração.
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FERRO
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DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS:
VITAMINAS
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HISTÓRICO
VITAMINA C NA PREVENÇÃO E
TRATAMENTO DO ESCORBUTO
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HISTÓRICO
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Biodisponibilidade:
Conceitos, Definições e Aplicabilidade
FDA-EUA Proporção em que determinada
substância ativa é absorvida da forma farmacêutica,
alcança a circulação e torna-se disponível no sítio de
ação, e a razão na qual isto ocorria
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Constituição
Genética
Idade
, vitaminas e os
compostos bioativos 61
Biodisponibilidade
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Avaliação bioquímica
BALANÇO QUÍMICO
Avalia a diferença entre Ingestão e Excreção de nutrientes
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VITAMINAS
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LIPOSSOLÚVEIS HIDROSSOLÚVEIS
Ingestão Ingestão
1º) Enzimas 1º) Enzimas
Hidrolases: Fosfatases:
Absorção Hidrólise Absorção Desfosforila
2º) T. Passivo de éster e [ ] = T. Passivo as formas
forma ativa 2º)
2º) MICELAS BILE [ ] = T. Ativo Complexadas
e ativas
Sist. Linfático
QM Corrente Sanguínea
Fígado Transportadas
Livres ou ligadas
LDL,HDL,VLDL
a carreadores
Corrente Sanguínea Tecidos
EXCREÇÃO EXCREÇÃO
Tecidos Fezes
Urina 68
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VITAMINAS
LIPOSSOLÚVEIS
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VITAMINA A (retinóides)
Encontrados na natureza em 3 formas:
Retinol (álcool); Retinal (aldeído); Ácido retinóico (ácido)
Atividade biológica na forma de Retinol
Carotenóides:
Pigmentos vegetais naturais (amarelo / vermelho)
Produzem Retinóides
71
DOI: 10.5772/intechopen.84615
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Carotenóides
600 carotenóides encontrados na natureza
Pró-vitamínicos
10% são potenciais fontes de vitamina A:
YUYAMA LKO. et al. Vitamina A e Carotenóides. In: COZZOLINO SMF. Biodipsonibilidade de Nutrientes 73
São Paulo: Editora Manole, 5ª ed. 2016
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Estrutura Química:
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micelas
Éster de retinil
(proteina)
Pepsina e outras
Proteases (a.a.)
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Absorção e Transporte:
mucosa intestinal (Enzima: Retinil ester HIDROLASE - REH)
micela
Doses Fisiológicas → Difusão Facilitada
Retinol livre (Enterócito) Doses Farmacológicas → Difusão Simples
Retinol RBP
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VITAMINA A
50 a 80% armazenada no fígado (céls de ITO,
também chamadas de células estreladas)
ptn celular ligada ao retinol (CRBP- 4 tipos)
CRBP I, III e IV = Coração, músculo, rins,
retinol
coração, tecido
adiposo e mamário
CRBP II = Intestino
Mobilização (retinol): fígado tecidos
periféricos
Transporte Proteína ligada ao retinol
(RBP) – síntese hepática dependente de Zn e
aminoácidos
RBP:
Corrente sanguínea: 1 mol de Retinol para 1 mol de proteína
Complexo: Retinol + RBP + Formação de 1 complexo 1:1 + Transtirretina
Transtirretina (TTR) Forma para prevenir a perda urinária
Captação do retinol pelos Holo-RPB-TTR circula ligado à tiroxina (T4)
receptores celulares ½ vida 11 a 15 horas
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β CAROTENO MONOOXIGENASE 1
(βCMO 1) + ZINCO
RETINAL REDUTASE
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Importância da Vitamina A:
1) Visão
Opsina (ptns sensíveis à luz na retina) + 11 cis Retinal =
Rodopsina LUZ
Isomerização = 11 trans Retinal
Dissociação da opsina Estímulo aos Centros Visuais
VITAMINA A (cont)
3) Tecido epitelial
Diferenciação de células epiteliais e caliciformes sintetizam e
secretam MUCO. DRUILHE, A.; ZAHM,J.M.; BENAYOUN,L.et al. Epithelium expression and function of
retinoid receptors in asthma. Am J Respir Cell Mol Biol; 38 (3): 276-82, 2008.
4) Processo imunológico
Modulação da resposta imune: Ação na resistência às infecções
A Regulação da síntese de muco = Barreira contra infecções
contribuindo na manutenção do pool de linfócitos e síntese de
Linfócitos T
Logo, deficiência de vit A leucócitos e resistência à infecção
Crianças deficientes em Vit A = Dçs respiratórias e
Gastroenterites
Wintergerst et al. Contribution of Selected Vitamins and Trace Elements to Immune
Function. Ann Nutr 308 Metab, 2007: 51: 301-323 82
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9) Fertilidade Masculina
Retinol promove a integridade
das células produtoras de testosterona
ESPERMATOGÊNESE
SOMMER A. WEST JR, 1996 85
STEPHENSEN CB. GILDENGORIN G. Am J Clin Nutr, 72: 1170-8, 2000
(RALDH)*
Esteres de Retinila Retinol Retinal ÁCIDO RETINÓICO
- Caroteno *(RALDH = Retinaldeído Desidrogenase)
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VITAMINA A
AÇÃO – Expressão Gênica
AR= Ác. Retinóico
AR RXR/ RAR = receptores nucleares
de retinóides
AR GH
Calbindina
RXR RAR RNAp
DNA Osteocalcina
RARE Insulina
RNAm Transferrina
Núcleo
celular Elastina
Colágeno
Queratina
PROTEÍNAS
Citoplasma 87
VITAMINA A e - CAROTENO
FONTES:
Retinol produtos de origem animal:
Fígado, óleo de fígado de peixe, ovos e produtos lácteos
Carotenóides (pró vitamina A):
Vegetais folhosos verdes escuros e vegetais e frutas
amarelo-alaranjados
VITAMINA A e - CAROTENO
TAXAS DE CONVERSÃO
Unidade Retinol Retinil acetato Betacaroteno
1 UI 0,3 mcg 0,34mcg 0,6mcg
Unidade Retinol Retinil acetato Betacaroteno
1 EAR 1 mg 1,15 mg 6 mg
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Recomendação de Betacaroteno:
RDA / UL Valores não estabelecidos
ANVISA Níveis máximos de segurança
Adultos 25 mg
Lactentes 500 UI/Kg PC até 5.000 UI
Pediátrico 500 UI/Kg PC até 10.000 UI
89
Mancha de Bitot
Sinais Sinais Graves Ceratomalácia
Moderados
Infecções Cegueira
(Respiratória e Noturna
GI)
Queratinização Xeroftalmia
do tecido epitelial
(ressecamento)
Alterações Má-formação
nervosas fetal
Retardo no fertilidade
crescimento
Perda de apetite Alterações renais
Pele
(dermatite, acne) Pele ressecada
Hiperqueratose folicular
Am J Physiol Heart Circ Physiol. Effects of Vitamin A Deficiency
in the Postnatal mouse Heart - Role of Hepatic Retinoid Stores, 2016.
90
Eur J Clin Nutr, 58(10): 1372-7, 2004.
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Deficiência de Zinco
Deficiência de Proteína
Má absorção de gorduras
Drogas hipolipemiantes
Medicações que diminuem a absorção de gorduras
Antibióticos
Parasitoses intestinais
Laxantes
Álcool (crônico)
91
TOXICIDADE de Vitamina A
É lipossolúvel Pode acumular-se no tecido adiposo!!
Doença hepática Dores musculares
(hepatomegalia)
Alterações da pele Alopécia A Toxicidade crônica
Anorexia Fadiga é associada com doses
superiores a
Ressecamento das Unhas frágeis 30.000mcg/ dia
membranas mucosa por meses ou anos
Queilite (lábios secos) Cefaléia
Secura da mucosa Náuseas, Vômitos Sintomas são
nasal e olhos reversíveis
Eritema Risco de infecções com a suspensão
da suplementação!
Descamação de pele e Vertigens
pele seca
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CAROTENÓIDES
Antioxidantes:
Ação contra a
Peroxidação lipídica
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Hipercarotenodermia X Hipervitaminose A
A ALTA INGESTÃO DE BETA-CAROTENO NÃO TEM
RELAÇÃO ESTABELECIDA COM A HIPERVITAMINOSE A
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Mecanismo proposto:
Ausência do metabólito ativo (ác. Retinóico) Falhas na área
ciliar, com número de células produtoras de muco =
capacidade pulmonar em expelir partículas
susceptibilidade a infecções
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VITAMINA A NEUTRÓFILOS
PLoS One. 2009; 4 (10): e7363
In vitro - humanos
SUPLEMENTAÇÃO DE VIT A:
quantidade da vitamina no leite e nos
recém-nascidos (BASU S. Postrag Med J, 79 (933):397-
402,2003)
em 22% a mortalidade dos mesmos
(RHAMATHULLAH L. BMJ,327 (7409):254, 2003)
50
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Vitamina A e Organogênese
Programação Metabólica
O status da vitamina A durante
a gestação afeta
profundamente a
organogênese dos rins !
Bhat, et al. Role of Vitamin A in Determining Nephron Mass and Possible Relationship to Hypertension
J Nutr 138: 1407 – 1410, 2008 102
51
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VITAMINA A ALZHEIMER
Vitamina A
Cognição,
aprendizagem e
memória Promove
crescimento dendrítico
e neurogênese
disponibilidade de
Ácido Retinóico
Placas de proteína beta-amilóide Desregula genes
Os pequenos grupamentos beta-amilóides podem
bloquear a sinalização retinóides envolvidos
entre as células nas sinapses.
Eles também podem ativar as células do
com o metabolismo
sistema Imunológico que causam inflamações e cerebral
fagocitam células deficientes 103
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Zn eritrocitário
Zn plasmático
Sinais e sintomas
105
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Capuchinha
• Região Sudeste. (Tropaeolum majus L.)
• Nativa da América do Sul.
• Flores, folhas e sementes.
• Nutrientes (K, P, Ca, Mg, Zn, Cu,
Fe, vitamina C, carotenóides) e
compostos bioativos
(antocianinas, polifenóis).
• Anticancerígena, anti-
inflamatória, antioxidante,
antimutagênica, antimicrobiana
antifúngica, hipotensora,
expectorante e distúrbios
digestivos.
107
Rocz Panstw Zakl Hig. 2018; 69(2):119-126.
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De sabor extremamente
COMO picante (similar
CONSUMIR A ao da rúcula e do
agrião), pode ser
CAPUCHINHA consumida em saladas,
pestos, omeletes e
molhos.
As sementes podem ser
preparadas em
conservas (semelhante a
alcaparras)
109
Beldroega (Portulaca
oleracea L.)
Região
Sudeste
Alcalóides, terpenóides, flavonóides e ácidos orgânicos
Rica em vitamina A, beta-caroteno, vitaminas do complexo B
(riboflavina, niacina e piridoxina), ácido ascórbico e α-tocoferol e
minerais como potássio, magnésio, cálcio, fósforo, além de glutationa
e melatonina
110
J Ethnopharmacol. 2017 Jun 9;205:158-172. doi: 10.1016/j.jep.2017.05.004.
55
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Beldroega (Portulaca
Scientific World Journal. 2014 Feb 10;2014:951019. doi: 10.1155/2014/951019. oleracea L.)
Beldroega (Portulaca
oleracea L.)
Scientific World Journal. 2014 Feb 10;2014:951019. doi: 10.1155/2014/951019.
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Benefícios em
pacientes com SM
A segurança de uso
foi relatada em
muitos ensaios
clínicos.
113
J Ethnopharmacol. 2017 Jun 9;205:158-172. doi: 10.1016/j.jep.2017.05.004.
57
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Norte e
Buriti (Mauritia vinifera Mart) nordeste
COMO
CONSUMIR O Polpa in natura,
BURITI doces, geléias,
néctares, farinhas.
Pode, facilmente,
ser introduzido no
hábito alimentar
brasileiro.
116
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118
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VITAMINA D (calciferol)
É um hormônio produzido no corpo pela ação fotolítica na pele
Raios UVB
7-dehidrocolesterol D3 (colecalciferol)
(animal)
Ergosterol (vegetal) D2 (ergocalciferol)
119
COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5 ed, São Paulo: Editora Manole, 2016
25(OH)D3 1,25(OH)2D3
(sérico)
calcitriol
calcidiol
25-hidroxilase 1-hidroxilase
CYP2R1 Fe CYP 27B1
Fe
CYP27A1
CYP2A4 Mg+2 Mg+2
JONES G. Scand J. Clin Lab Invest Suppl 2012; apr: 243: 7-13.
120
HART PH, et al. Nature Rev Immun 2011; 11: 584-596.
60
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1ª Etapa: Fígado
25(OH)D3: Forma circulante; 5x potente que Vit D3
(2014) 121
122
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123
* Pele, Próstata,
Mama, Intestino,
* 2etapa: Rim
Metabolismo de vit D Pulmão, Monócitos,
Paratireóide,
25(OH)D3 Rim e outros tecidos extra-renais* Cél - pancreática,
queratinócitos,
placenta
Fe 1-hidroxilase PTH
CYP27B1
Mg+2 1,25-diidroxicolecalciferol Mg+2
1,25 (OH)2D3
Forma + ativa; 10x potente que Vit D3
Regulação:
- [Ca] plasm secreção PTH
- [Ca] plasm secreção PTH
PTH no Rim:
Ativação da enzima 1(OH)ase
atividade da enzima 24R-hidroxilase (armazena)
Adv Nutr 2016; 7:25-43. doi:103945/na.115.008631
124
JONES G. Scand J. Clin Lab Invest Suppl 2012; apr: 243: 7-13. doi: 10.3109/00365513.2012.681892.
62
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125
1,25 (OH)2
RXR/ VDR = receptores nucleares
D3
para vit D ativa
VDRE= Elemento de resposta à vit D
1,25(OH)2
D3
TRPV6
TRPV6
TRVP6
Citoplasma TRPV6 TRPV6 126
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128
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Importância da Vitamina D:
1) Manutenção da homeostase do Cálcio e Fósforo:
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
* Importante:
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4) Pâncreas
Ação indireta com provável papel nas
céls , na REGULAÇÃO DA SÍNTESE E
SECREÇÃO DE INSULINA,
AUMENTANDO A CAPACIDADE
FUNCIONAL
5) Propriedades Imunomoduladoras
Potente modulador das
citocinas inflamatórias
131
YANG CY, et al. Clin Ver Allergy Immunol, 2013. oct: 45 (2): 217-26
132
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Vitamina D e Câncer
134
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135
@pedrocarrerabastos
DEF VIT D
3) DEF CÁLCIO
136
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Vitamina D e DM
Diabetes tipo 1:
Estudos (Baynes, K.C.; Boucher, B.J.; Feskens, E.J. et al, 1997; Chiu, K.C.; Chu, A; Go, V.L. et al,
2004):
* Correlação inversa entre as concentrações séricas de 25(OH)D, Glicose e
Resistência à insulina
Estudos (Stene,L.C; Joner,G., 2003):
* Suplementação com Vit. D (óleo de fígado de bacalhau) em crianças no primeiro
ano de vida risco de desenvolver DM1
Mecanismo: Vit D atua como potente modulador de citocinas
inflamatórias que destroem as células beta pancreáticas
-
Diabetes tipo 2: 1,25 (OH)2 D3
Inflamação sistêmica
Função das células beta
Resistência à Insulina
Vit. D Estimula secreção de
insulina e inflamação
Fontes de vitamina D:
*Síntese cutânea:
Precursor 7-
dehidrocolesterol
(pele)
* Dieta - Fonte animal:
Óleo de fígado de
bacalhau (+); peixes
gordurosos (salmão,
atum, cavala), ovos,
manteiga e fígado
N Engl J Med 2007;357:266-81.
Fatores de Conversão:
1 mcg de vit D3 40 UI de vit D3
5 mcg de vit D3 200 UI de vit D3
69
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139
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D:
Desordens do metabolismo ósseo:
Raquitismo infantil
Osteomalácia em adultos
Osteoporose ( fraturas)
Perda severa dos dentes
Fraqueza muscular
Doenças Infecciosas
Alterações da função cognitiva
Doenças Inflamatórias e desequilíbrio imunológico
PTH e atividade da enzima Fosfatase ácida (hidrolisa
fosfatos orgânicos
Risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer
World J Cardiol 2017 January 26; 9(1): 14-20 ISSN 1949-8462 140
70
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142
71
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143
144
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Polimorfismo de VDR
Redução de receptores funcionantes para calcitriol
Presença de receptores anormais com baixa afinidade
Raquitismo por resistência à vitamina D (tipo II)
Alguns indivíduos osteoporóticos podem NÃO responder ao
tratamento com vitamina D...
145
Toxicidade de vitamina D:
* Tratamento com doses farmacológicas: > 50mil; 80mil; 100mil
UI Hipervitaminose e Hipercalcemia:
Toxicidade da vitamina D:
Concentração de 25(OH)D no soro > 80ng/ml ou 200nmol/L
SAUBERLICH HE. Laboratory tests for the assessment of nutritional status. 2ed. 1999
Vitamina D. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5 ed. São Paulo, 2016 146
73
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147
74
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GLA
149
- Fosfatase alcalina
75
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151
152
76
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• Fibromialgia
Pela ação:
• Câncer -Imunomoduladora
• DCV / HAS - Antiinflamatória
• Depressão - Calcificação óssea
• DM
• Doenças inflamatórias
• Dores músculo-esquelética
• Osteoartrite e Osteoporose
• Síndrome Ovário Policístico (SOP)
• Epilepsia, Enxaqueca
153
Outubro de 2014
154
77
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155
CALCITRIOL / ATRA
HLA
IL-10, TGF-β
1α,25-Dihydroxyvitamin D3 and all-trans retinoic acid synergistically inhibit the differentiation and
expansion of Th17 cells. Immunol Lett, 2010 Nov 30; 134(1): 7-16
156
doi: 10.1016/j.imlet.2010.07.002. Epub 2010 Jul 23.
78
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157
158
79
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159
160
Arch Med Sci 2017; 13, 1: 53–60 DOI: 10.5114/aoms.2016.61812
80
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Vitamina D X
Vit. D inflamação Fator Protetor!!!!
DCV
Def. Vit D PTH calcificação vascular Risco para DCV
Vitamina D x AUTISMO
Alto índice epidemiológico nos últimos anos!
Anormalidades na célula T e citocinas; inflamação crônica e
estresse oxidativo (cérebro e sangue)
Administração de 1,25(OH)2D:
- produção de citocinas pró-inflamatórias no cérebro = Melhora
da função cognitiva
- Estimula liberação de Neurotropina = Propriedade Neuroprotetora
- níveis tóxicos de Cálcio no cérebro
- Inibe produção de NO Quelante de metais
- níveis de Glutationa no cérebro tóxicos (Mercúrio)
81
14/06/2019
Ali, A., Cui, X., & Eyles, D. (2018). Developmental vitamin D deficiency and
autism: Putative pathogenic mechanisms. The Journal of Steroid Biochemistry
and Molecular Biology, 175, 108–118. doi:10.1016/j.jsbmb.2016.12.018
163
164
82
14/06/2019
165
Altern Ver Med 2010; 15 (3): 199-222
Vitamina K. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 166
83
14/06/2019
Importância da vit K:
CH2 HC-
Vitamina K
COO COO
Resíduo Resíduo Gama
ác Glutâmico Carboxi Glutâmico
(GLU) (GLA)
FUNÇÕES DA VITAMINA K:
Coagulação
GLA = Aminoácido presente nos fatores de coagulação
Protrombina (fator II), fatores VII, IX e X
Ligação de proteínas com o Cálcio permitindo a interação
com fosfolipídios de membranas de plaquetas e
células endoteliais = Coagulação
Calcificação
•Cofator da Carboxilase Atua no processo de Carboxilação de
Osteocalcina (ptn Gla # do osso), matriz proteica do osso
84
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169
170
85
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Nutr. Metab. Cardiovasc. Dis. 2009 Sep; 19(7): 504-10. Epub 2009 jan 28
171
172
KIDD PM. Altern Med Rev.;15(3): 199-222, 2010.
86
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174
87
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VITAMINA K
FONTES
175
Absorvidas e utilizadas
pelo organismo.
MK10 E MK11 – Bacterioides
Porém...
MK8 – Enterobactérias
NA DISBIOSE: Não
MK7 – Veillonella
são produzidas em
MK6 – Eubacterium lentum
quantidades suficientes
para prevenir
deficiências
Vitamina K. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016
176
88
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VITAMINA K - FONTES
Deficiência de vit K:
Rara
Associada à má absorção
intestinal ou Disbiose
* Hemorragia Anemia fatal
Hipoprotrombinemia:
maior tempo para coagulação =
Doença hemorrágica!
* Supressão de Gla:
Prejuízos na calcificação óssea.
Associada a maior incidência de
fraturas de quadril em adultos
Risco de calcificação ectópica
89
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Vitamina K. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 179
180
90
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Vitamina K
Osteoporose
Meta-análise realizada por Caraballo e cols (1999):
- Pacientes em uso de anticoagulantes orais (antagonistas de
vitamina K) DMO
Heart Vessels. 2017 Feb 23. doi: 10.1007/s00380-017-0950-2. [Epub ahead of print]
VITAMINA K
Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes –
Osteoporose (cont) Vitamina K / ILSI Brasil (2010)
Estudos in vitro (2004) demonstram o papel da
vitamina K associado a um estado antiinflamatório
- Vitamina K:
ativação NF-B Inibição da formação de Osteoclastos
Inibição da síntese de PGE2 que induz a reabsorção óssea
91
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183
184
92
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
VITAMINA E (Tocoferol):
Se refere a uma família de 8 compostos homólogos de
ocorrência natural, sintetizados por plantas
Cadeia Lateral
saturada
Cadeia Lateral
insaturada com 3
duplas ligações
Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 185
Eficiência de absorção ~ 20 a 70 %
Cerca de 3g de gordura dietética otimizam a absorção de vitamina E
Armazenamento: Tec adiposo (+) e Fígado
Circulação: Alfa-Tocoferol
Ptn transportadora de tocoferol (alfa-TTP):
- Maior especificidade para alfa-Tocoferol
- Regulador crítico do status de vit. E
- Estimula o movimento da vit E entre as membranas
vesiculares (in vitro)
- Facilita secreção de tocoferol dos hepatócitos
- Favorece a incorporação de alfa-tocoferol na LDL
J Clin Cell Immunol. 4(137), 2013 . doi:10.4172/2155-9899.1000137.
TRABER,M.G. Vitamin E regulatory mechanisms. Annu Rev Nutr; 27:347-62, 2007.
MANOR,D.; MORLEY,S. The alpha-tocopherol transfer protein. Vitamn Horm; 76:45-65, 2007. 186
93
14/06/2019
Captação do Tocoferol
Transporte pelos tecidos
de Tocoferol
Lipase Lipoproteica (LPL): Libera a
Via Quilomicrons (QM) vitamina E por meio da hidrólise
até o fígado dos triglicerídeos presentes nos
QM e VLDL
Transporte para as
células periféricas via Receptores de LDL: Absorção de
LDL vitamina E ligada à partícula de LDL
Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016
187
Importância da vitamina E:
É o ANTIOXIDANTE LIPOSSOLÚVEL + impt na célula
Protege os fosfolipídeos insaturados das membranas
biológicas da degeneração oxidativa (oxigênio altamente
reativo e outros radicais livres)
“VARREDURA DE RADICAIS LIVRES” = vit E é capaz de
reduzir esses radicais a metabólitos não prejudiciais
Estudos in vitro:
Demonstraram capacidade superior do alfa-
tocoferol de prevenir a Peroxidação Lipídica de LDL
Inibição da oxidação de LDL e da adesão de
monócitos e plaquetas ao endotélio Prevenção de
doenças cardiovasculares (+ estudos)
188
94
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AGPI (mg)
Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 189
Ação Antioxidante
190
95
14/06/2019
*
(PKC)
*
*
*
J Clin Cell Immunol . 4(137); 2013. doi:10.4172/2155-9899.1000137.
191
FONTES DE VITAMINA E:
, Azeite
192
96
14/06/2019
Vitamina E:
Efeitos Clínicos do CONSUMO
INADEQUADO TOXICIDADE DE VITAMINA E:
Principais sintomas: Estudos indicaram sintomas
como:
Aumenta a susceptibilidade Fadiga, distúrbios emocionais,
dos eritrócitos à Hemólise tromboflebite, alteração dos níveis
Peroxidativa Anemia séricos de lipídios e lipoproteínas,
Hemolítica distúrbios GI, picos
hemorrágicos
Neuropatia periférica
Ataxia espinocerebelar Atenção: Alguns estudos
(perda da coordenação dos movimentos indicaram aumento no risco de
musculares) derrames cerebrais com doses
Miopatia esquelética
superiores a 265mg (ou ~ 400UI)
/dia
Pode exercer efeito antagonista
a outras vit. Lipossolúveis
193
Vitamina E
Unidades de
conversão vitamina E
1 UI 0,67mg
30 UI 20 mg
1,5 UI 1 mg
194
97
14/06/2019
Status de Vitamina E
Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 195
196
98
14/06/2019
Vitamina E x DCV
Estresse oxidativo e Inflamação = LDL oxidada induz adesão de
monócitos e influencia a liberação de citocinas pró-inflamatórias
pelos monócitos Estimulam a expressão de moléculas de adesão
= Aterogênese
Vit E: ↓ níveis de PCR - Promove modulação da saúde
cardiovascular!!
Cuidado com Suplementação isolada !!!
Estudos:
Benefício: consumo de alimentos fontes de
vit E e suplementação em doses de até 30 UI
(2x RDA)
Doses maiores (400 UI): Não são indicadas!!!
198
99
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199
200
100
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COLINA
Integridade estrutural das membranas
celulares (fosfolipídios)
Atua no metabolismo metil
(síntese de creatina e programação metabólica)
Doador de grupo metil no metabolismo
de Homocisteína Int. J. Mol. Sci. 17 (10), 2016
Sinalização transmembranica
Transporte e metabolismo de colesterol e lipídios
(LCAT)
Metabolizada:
Betaína e Metilamina (microbiota)
201
COLINA
Nos alimentos: Forma livre ou esterificada (fosfocolina,
glicerofosfocolina, esfingomielina e fosfatidilcolina - lecitina)
Liberadas pela ação das enzimas pancreáticas
Absorção: I. Delgado + ptns transporte – Sem competidores
Via endógena de síntese de novo (não é suficiente para suprir as
necessidades)
METILAÇÃO DA FOSFATIDILETANOLAMINA USANDO
S-ADENOSILMETIONINA (SAMe) COMO DOADOR DE GRUPO METIL
Demanda dietética depende da interação entre
colina, folato, metionina e vitamina B12
Int. J. Mol. Sci. 17 (10), 2016
Hepatoproteção
Neurotransmissão colinérgica:
Acelera a síntese e liberação da ACETILCOLINA
202
101
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Colina
acetiltransferase
acetilcolinesterase
Neuroproteção
COLINA: 203
204
102
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DEFICIÊNCIA DE COLINA:
206
103
14/06/2019
COLINA
Principais Fontes:
Fontes:
Lecitina: cerca de 25%
de fosfatidilcolina
Ovo
Fígado / Carnes
Leite
Amendoim
BETAÍNA
Fontes:
Farelo e germe de
trigo
Espinafre
207
COLINA
COLINA- TOXICIDADE:
10 – 16g / dia
Transpiração excessiva e
salivação
Cheiro de peixe (excreção
excessiva de trimetilamina,
produzida pela microflora)
Hipotensão
Hepatotoxicidade
208
104
14/06/2019
VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS 209
COMPLEXO
210
105
14/06/2019
TIAMINA (B1)
Órgãos de depósito:
Músculo > Coração > Rins > Fígado > Cérebro
211
TIAMINA
Atua como coenzima em mais de 24 enzimas:
Piruvato desidrogenase* e -Cetoglutarato desidrogenase
(ciclo de Krebs):
TPP Descarboxilação oxidativa do Piruvato
Acetil CoA ciclo de Krebs ATP
2-oxo-glucarato desidrogenase:
Síntese de Acetilcolina, GABA e Glutamato
RODRIGUEZ-MARTIN,J.L.; QIZILBASH,N.; LÓPEZ-ARRIETA,J.M. Thiamine for
Alzheimer´s disease. Cochrane Database Syst Ver; (2): CD001498, 2001.
106
14/06/2019
107
14/06/2019
Antioxidante: Evita PL
Regula a apoptose
Regulação metabólica.
Sinalização e crescimento celular
216
Crit Rev Food Sci Nutr. 2010 Apr;50(4):269-80. doi: 10.1080/10408390902773037.
108
14/06/2019
217
Crit Rev Food Sci Nutr. 2010 Apr;50(4):269-80.
TIAMINA
Metabolismo de ácidos graxos: envolvida na conversão de
hormônios como cortisol e progesterona
Processos neurofisiológicos:
Condução nervosa e neurotransmissão denominada vit.
Antineurítica
Atua como bloqueador dos canais de potássio em células
nervosas
109
14/06/2019
Fontes de Tiamina:
* Encontrada em alimentos animais (forma fosforilada – TPP) e
vegetais (forma livre)
- Cereais, Levedo de cerveja, carne suína, alimentos
enriquecidos
Deficiência de Tiamina:
Causas da deficiência: Alcoolismo, Ingestão inadequada,
atividade física extenuante, cirurgias GI, Diálise, NPT s/
tiamina, AIDS Tiamina Acúmulo de Piruvato
Respiração Anaeróbica Lactato Acidose Láctica
1- BÉRIBÉRI
SECO
Afeta o SNC
ÚMIDO
Confusão mental
Afeta o Sistema Cardiovascular
Neuropatia Periférica
Edema
ou Central
Cardiomegalia
Taquicardia
ICC
220
110
14/06/2019
111
14/06/2019
Toxicidade de B1:
acima de 400mg/dia
Cefaléia, irritabilidade,
Tremor, insônia
Hemorragia digestiva,
Prurido e urticária
Colapso cardiovascular,
Edema pulmonar
223
Fraqueza / Fadiga
Aumento de demanda respiratória/ Exercícios
Distúrbios em TGI
Doenças Neurológicas / neurodegenerativas
Déficit de memória
Hiperatividade
Problemas na concentração
Insônia
Neuropatia
Etilista crônico
224
112
14/06/2019
RIBOFLAVINA
Riboflavina na mucosa intestinal Fosforilação (ATP):
* Flavoquinase: Flavina mononucleotídeo (FMN)
* FAD sintase: Flavina adenina dinucleotídeo (FAD)
Cor amarela, Altamente resistente a altas temperaturas
Ação Antioxidante (Glutationa redutase)
As flavinas são necessárias na conversão da B6 e B9 a formas
coenzímicas ativas:
Ativação e Preservação do ácido Fólico → FAD é cofator da
enzima MTHFR
FMN Conversão de Piridoxina em Piridoxal-5-fosfato (forma
ativa)
FAD Biossíntese de Niacina a partir do Triptofano
Atua como intermediária na transferência de elétrons em
reações de oxi-redução (-oxidação, ciclo de Krebs, cadeia
respiratória) 225
RIBOFLAVINA E HOMOCISTEÍNA
Precursora de
Riboflavina FAD
Cofator para enzima Metil-ene-tetrahidrofolato
redutase (MTHFR)
MOAT SJ, ASHFIELD-WATT PA. POWERS HJ. et al. Effect of riboflavin status on the homocysteine-
lowering effect of folate in relation to the MTHFR (C677T) genotype. Clin Chem,49(2):295-302,2003. 226
113
14/06/2019
227
Fontes de Riboflavina:
* Amplamente distribuída nos alimentos, na forma de FMN e FAD
228
114
14/06/2019
Riboflavina- Deficiência
Atividade da MTHFR:
Ativação da B9
Ativação
da B6 Anemia hipocrômica
microcítica:
o ferro transportado pela
Glutationa B2 transferrina deve estar na
Redutase : AO forma Fe+3, e precisa sofrer
redução à Fe+2 para ser
Atividade enzima incorporado à Hemoglobina
Quinurenina-hidroxilase . Reação catalisada por
Síntese de Niacina enzima dependente de
a partir do triptofano Flavina (B2)...
Riboflavina- Deficiência
A deficiência pode promover alterações morfológicas nas
microvilosidades intestinais com na área absortiva
Estomatite angular
Conjuntivite
POWERS,HJ. Riboflavin and health. Am J Clin Nutr,77:1352-60, 2003
HERNANDEZ BY. MCDUFFIE K. WILKENS LR. et al. Diet and premalignant lesions of thr cervix:
Evidence of a protective role for folate, riboflavin, thiamin, and vitamin B12. Cancer causes control, 230
14 (9): 859-70, 2003.
115
14/06/2019
Riboflavina- Deficiência
Geral Olhos
Labios
Tontura/vertigem/zonzeira Visão turva
Secos, quebradiços e
Dores generalizadas rachados Dificuldade de
Grossos, vermelhos e enxergar no
Estresse / Estafa /
doloridos escuro
depressão
Língua Fotofobia
SNC
Incoordenação / Vermelha, seca, lisa e Sensação de
Desequilíbrio dolorosa areia nos olhos
232
116
14/06/2019
Importância da Niacina:
Desempenha papel indispensável nas reações de óxido-redução
envolvidas no catabolismo da glicose, dos ácidos graxos, das cetonas
corporais e dos aminoácidos
B3 + B1 + B2 + B5 = Energia Celular
234
117
14/06/2019
B6
SEROTONINA
MELATONINA
235
Fontes de NIACINA:
Niacina Carnes vermelhas (+), fígado, grãos de cereais, milho,
levedo de cerveja, peixes, leite e ovos ( niacina pré-formada)
Triptofano Ptns animais (leite, ovos, carnes, aves, peixes)
236
118
14/06/2019
Deficiência de Niacina:
Erupções e inflamações Colesterol e HDL
cutâneas - Dermatites Artrite
Anemia Hipocrômica Hipocloridria, acloridria
Alterações de Pressão e Cirrose
Taquicardia Insônia, apatia, confusão mental
e agitação
Pelagra
237
238
119
14/06/2019
Niacina x Diabetes :
- Niacina + Cromo/ glicina/ ác. Glutâmico/ cisteína (FTG):
Melhora tolerância a Glicose
Melhor preservação da Previne futura destruição das
secreção basal de Peptídio C células beta pancreáticas
Toxicidade da NIACINA:
Consumo excessivo de Niacina em pacientes com tratamento
terapêutico com ácido nicotínico (doses de 30 a 1000mg/
dia):
liberação de histamina – vasodilatadora e secretagoga:
Rubor e vermelhidão
Hipotensão severa
Pruridos
Enxaqueca
Alterações hepáticas
Alterações GI
240
120
14/06/2019
Fraqueza / Fadiga
Desordens mentais,
Hiperatividade
Distúrbios em TGI
Dermatite
Anemia hipocrômica
Disfunção metabolismo
do colesterol
DM
241
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
242
121
14/06/2019
BALL GFM. Bioavailability and analysis of vitamins in foods. Chapman & Hall, London, 1998, p115-161 243
Síntese de Acetilcolina
Imunidade:
Atua no funcionamento dos linfócitos B
Utilização do p-aminobenzóico (PABA - rejuvenescimento)
Auxilia na formação de anticorpos
122
14/06/2019
245
BALL GFM. Bioavailability and analysis of vitamins in foods. Chapman & Hall, London, 1998, p115-161
246
123
14/06/2019
Principais Sintomas:
Irritabilidade, Inquietação Distúrbios do sono
Fadiga, apatia, depressão Parestesias
Desordens neuromotoras Dor muscular
Desequilíbrio no metabolismo de AG Efeito contra-insulínico:
e hormônios sexuais Curva de tolerância à glicose
achatada
Susceptibilidade a infecções Risco de Hipoglicemia
PIRIDOXINA (B6)
Forma ativa Piridoxal -5- fosfato (PLP) –
dependente de FMN (B2)
Obs.: Baixos teores de B2, podem representar um fator
limitante para o metabolismo da B6
Armazenamento:
• Fígado, cérebro, rim, baço PLP e PMP ligados à
ptn
• Músculo > depósito = 80 a 90% PLP ligada à
glicogênio fosforilase (dependente de PLP)
248
124
14/06/2019
Funções B6:
Rotas bioquímicas: Gliconeogênese;
Glicogenólise
Funções B6 (cont): #
Metabolismo do ácido
(dependente de Zn)
Fólico e B12
Metabolismo de eritrócitos:
↑ afinidade da Hg por O2
#
250
125
14/06/2019
Funções B6 (cont):
Metabolismo de Homocisteína:
- Reação 2:
Enzima cistationina -sintase
- Reação 3:
Enzima Cistationase
PLP - dependentes
+ B6
251
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
Fontes de B6:
Amplamente distribuída nos alimentos
Piridoxal e Piridoxamina: Alimentos de origem animal
Piridoxina: Alimentos vegetais
252
126
14/06/2019
PIRIDOXINA - DEFICIÊNCIA
Neuro-muscular Geral
Fraqueza muscular Tontura / vertigem Gastrointestinal
Fadiga Humor Falta de apetite
Fraqueza ao fechar Irritabilidade Náuseas
as mãos Nervosismo Dor abdominal
Cãimbra noturna SNC Articulação
Mialgia Confusão mental Dores nas articulações
Formigamento Sonolência Inchaço nas mãos
Coordenação Convulsões TPM
Cabelos Pele Ocorrência de sintomas
Calvície precoce Dificuldade de LEKLEN, JE. Vitamina B6. In: SHILS, ME,
Boca-garganta cicatrização et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde
em na doença, 9 ed, 2003
Boqueira oleosidade
Língua Olhos
Vermelha, lisa e Queimação /
253
dolorosa Irritação/ Coceira
Elevação de homocisteína
Risco cardiovascular
Uso de anticoncepcional
depleta B6
Gestantes
Queda de serotonina / TPM
/ Compulsão alimentar/
Depressão
Disfunção em TGI (enjôo)
Autismo / Alteração do
Comportamento
Anemia Sideroblástica
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BIOTINA - B7 / vit H
Absorvida na porção proximal do intestino delgado por
difusão (facilitada e simples)
Biotinidase
do Suco pancreático e
secreções da Biotina +
mucosa intestinal TGI
Glicoptn,
Biotina + Lisina Livre albumina
ou globulina
255
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
Fontes de Biotina:
Produtos de origem animal Biotina ligada
Nozes e cereais à Proteína
Leite Humano
Biotina Livre
Vegetais e Frutas
Leite, Gérmen de arroz
CRU
Não absorvido
pelo TGI
256
128
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BIOTINA - B7 / vit H
Observar:
- Síntese pela microbiota intestinal Impede a conversão da
Candida albicans para sua
forma micelar, responsável
Funções:
pela invasão para outros
tecidos
Essencial no crescimento,
replicação celular, síntese
de DNA e RNA Envolvida na indução
de receptores para
enzimas glicolíticas
Embriogênese
Coenzima de 4 carboxilases:
Metabolismo e Metabolismo energético
crescimento de Propionil-CoA carboxilase (CK)
cabelos Degradação da leucina
Enlongação cadeia ácidos graxos
Deficiência de Biotina:
Causas: Sintomas:
* NPT prolongada s/ Dermatite Esfoliativa
administração de Biotina; Conjuntivite
* Drogas anticonvulsivantes; Alopécia
* Alcoolismo crônico; Dores musculares
* Destruição da flora Anormalidades no SNC
bacteriana intestinal; (depressão, alucinações e
* Ingestão de clara do ovo perda de apetite
crua (Avidina se liga à Biotina Hipercolesterolemia
no intestino, absorção);
* Deficiência de Biotinidases
258
129
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Dermatite
Fortalecimento cabelo
e pele
Anormalidades em
sistema nervoso
Gestante
Diabéticos
Candidíase
Dislipidemia
259
260
130
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Diabetes:
* Def. de Biotina atividade da Glicoquinase hepática =
Desrregulação no metabolismo de glicose Ocorre um
grande efluxo de glicose armazenada do fígado para a
circulação = Hiperglicemia de jejum
261
262
131
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* Conjugase = Hidrolase
FOLATO – Absorção: Pteroilpoliglutamato peptidase
mucosa intestinal (alimentos – Poliglutamatos)
e pâncreas
*
Atividade + albumina / PLF
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Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016 267
CH3 Desoxiuridilato
Desidrofolato
Metionina
MAT MTHFR - B2
+ vit C/ NADH
MS + B12
ATP Síntese de
THF Doa 1CH3
pirimidinas
Homocisteína Vit B6
5-10-metileno-
SAH tetrahidrofolato
CH3
CH3 Vit B6 Desoxitimidalato
MTHFR
SAMe B2 Vit B12
5-metil-
CH3 tetrahidrofolato
Síntese de DNA
CpG
no DNA 268
134
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Doses regulares de ácido fólico (100– 200 mcg) pode ser tolerada na
população em geral, MAS DEVE SER ABANDONADA NA PRESENÇA DE
MUTAÇÕES NO MTHFR, BIOQUÍMICA / ANTECEDENTES GENÉTICOS DO
PACIENTE QUE IMPEDEM UM FORNECIMENTO CORRETO DE 5-MTHF, o
composto ativo.
A dose de 5-MTHF (800 mcg) supera o bloqueio da MTHFR e sugere-
se que seja um tratamento eficaz para estes casais.
Além de evitar potenciais efeitos adversos da síndrome de UMFA (un-
metabolized folic acid), que é suspeita de causar disfunção imunológica e
outros efeitos patológicos, como câncer (especialmente colorretal e próstata)
270
135
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FONTES DE FOLATO:
Principais: Fígado, levedo de cerveja, vegetais verdes folhosos
(espinafre, aspargos, repolho e brócolis), ovos
Boas fontes: brócolis, suco laranja, repolho, couve-flor, melão,
couve-de-bruxelas, feijões , gérmen de trigo, cereais e pães integrais
INSTÁVEL: Armazenamento, cozimento ou processamento em altas
temperaturas perdas 50 a 90%
Biodisponibilidade do Folato/ ác. Fólico: Alimentos fortificados com
ác. Fólico e seus suplementos + biodisponível que os alimentos ricos
em folato
DEFICIÊNCIA DE FOLATO:
Causas: ingestão alimentar; Etilismo; Dç hepática; Sd má
absorção; Gestação; Câncer; Medicamentos; Hemodiálise;
Deficiência enzimática (Polimorfismos)
* Folato Interrompe o metabolismo do DNA Anormalidades
no desenvolvimento celular (hemácias, leucócitos, e células
epiteliais do estômago, intestino, vagina e cérvix uterina)
Manifestações:
anemia megaloblástica, diarréia, fadiga, cefaléia, alopécia,
neuropatia periférica, irritabilidade, insônia, depressão,
demência, desordens psiquiátricas, defeitos congênitos 272
136
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Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016 273
Disfunções em sistema
nervoso
Sistema neuromotor
Fraqueza / Fadiga
Anorexia
Anemia megaloblástica
Proteção da metilação e
prevenção Câncer
Gestantes (embriogênese)
Reparo tecidual
Crescimento
Hiperhomocisteína (maior
Risco cardiovascular, ósseo e
neurológico)
Obs.: Suplementação periconcepcional
Alimentos fortificados e/ou suplementos (400 g
de folato), associados com dieta com fontes
variadas de folato!
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016 274
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FOLATO X CÂNCER
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B12
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COBALAMINA (B12)
Família de compostos que apresentam cobalto (cor
vermelha).
De todos: Cianocobalamina e hidroxicobalamina são os +
ativos
ESTÔMAGO:
Liberada pela ação do HCl e é fixada às proteínas R
(Haptocorrina), presentes na saliva e no suco gástrico.
O Fator intrínseco possui menos afinidade que as proteínas R
INTESTINO:
Proteases pancreáticas dissolvem a ligação com a proteína
R e a vitamina B12 se liga ao Fator intrínseco, sendo este
complexo (B12-FI) absorvido no íleo.
Absorção íleo Cobalamina + FI (processo ativo que
envolve receptor de membrana específico na borda em
escova) B12 + Transcobalamina (sérica) Captação
Tecidual
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139
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279
280
140
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Funções da B12:
Essencial p/ o funcionamento normal de todas as células (TGI,
medula óssea e tecido nervoso)
Metilcobalamina é Co-fator da Metionina-sintase:
Permite a metilação da Homocisteína Metionina níveis
de SAMe
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- Síntese de -
Heme
283
#2
#1
284
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Transportadores Plasmáticos
No plasma, a cobalamina circula ligada às
proteínas transportadoras:
Haptocorrina (HC)
Transcobalamina II (TCII)
A maior parte da vit B12 circula ligada a
Haptocorrina (holo-HC)
Apenas 10 a 30% da B12 plasmática está
ligada à Transcobalamina II (holo-TC II)
PANIZ,C.et al. Fisiopatologia da deficiência de vitamina B12 e seu diagnóstico laboratorial. J Bras Patol Med Lab. 45 (5): 323-34, 2005.
A.A.M. Ermens et al. Clinical Biochemistry. 36 : 585-590, 2003.
285
Transportadores Plasmáticos
286
143
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Proteínas transportadoras:
• Holo-HC (maior parte – fração
inerte)
• Holo-TC (10 a 30%)
288
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B2
292
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Conclusão:
Altas concentrações plasmáticas de B12 deverá conduzir a uma investigação
sistemática de doença hepática ou Tumor e, particularmente, sua localização. 293
294
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Vit C
295
Memb. Basolateral:
Difusão simples independente de Na 296
148
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297
SILVA VL. COZZOLINO SMF. Vitamina C. In Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ed. São Paulo, 2016.
ROCK CL. JACOB RA. BOWEN PE. J Am Diet Assoc, 96 (7): 693-702,1996.
RIVERS JM. Ann N York Acad Sci, 498:445-51, 1987. 298
149
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Vitamina C
Biodisponibilidade:
vit C Natural = Sintética
Obs.:
Forma sintética: Maior produção de
radical Ascorbil
(pró-oxidante!)
299
300
150
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301
COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed, São Paulo: Ed Manole, 2016 302
151
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ESTRESSE
CORTISOL
ACTH
VITAMINA C
KAIDA, S.; OHTA, Y.; IMAI, Y. et al. Free Radic Res; 2010.
PADAYATTY, S.; DOPPMAN, J.; GHANG, R. et al. Am J Clin Nutr; 2007.
MITANI, F.; OGISHIMA, T.; MUKAI, K. et al. Biochemical and Biophysical Research communications; 2005. 303
152
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Fontes vitamina C:
Encontrada em tecidos animais e vegetais
O teor de vitamina C varia de acordo com o solo, grau de
maturação, transporte, tempo de prateleira, meio de
conservação, estocagem e forma de cocção.
Principais: Frutas cítricas e sucos, hortaliças e vísceras
laranja, limão, tangerina, acerola, goiaba, tomate, couve,
pimenta, brócolis
Facilmente destruída:
Bicarbonato de sódio, oxigênio, perdida na água de cocção
(preserva-se na cocção rápida, a vapor e com utensílios
tampados)
306
153
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Deficiência de vit C:
CABELOS
GASTROINTESTINAL
Secos e quebradiços
Falta de apetite
PELE
Gengivas edemaciadas,
inflamadas e doloridas Seca e áspera
Sangramento na escovação Hemorragia de pele e mucosa
Perda de dentes Manchas rochas, petéquias
HUMOR Acne
Tristeza, apatia, indisposição cicatrização
geral OLHOS
Irritabilidade Dificuldade de visão noturna
Hiperatividade ARTICULAÇÃO
Perda de interesse e prazer Dores
NEURO-MUSCULAR JOHNSON KA. BERNARD MA. FUNDERBURG K.
Fraqueza muscular, Fadiga Clin Geriatr Med; 18(4):773-99, 2002.
Mialgia 307
Toxicidade da Vitamina C:
Não há evidências que sugerem que a vitamina C é carcinogênica
ou teratogênica
Apresenta baixa toxicidade
* Efeitos Pró-oxidantes:
exagerado da absorção de Fe (sobrecarga)
níveis de vit B12 e Cu
demanda de oxigênio
308
154
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Estresse e defesa
antioxidante
Variação de humor/
hiperatividade
Fadiga / Fraqueza muscular
Anorexia e problemas bucais
Dermatites e Acne
Cicatrização
Dores articulares
Imunoestimulação
Osteoporose
Atletas
Fertilidade Masculina
DM
309
310
155
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311
Vitamina C e DCV
1214 indivíduos com idade entre 75 e 84 anos
Avaliação do consumo dietético
Avaliação das amostras sanguíneas
Acompanhamento por 4,4 anos
Associação inversa entre os níveis plasmáticos de
vitamina C e a mortalidade por doenças cardiovasculares
FLETCHER AE. BREEZE E. SHETTY OS. Antioxidant vitamins and mortality in order persons:
Findings from the nutrition add-on study to the Medical Research Council Trial of Assessment and
Management of Older People in the Community. Am J Clin Nutr, 78(5):999-1010, 2003
PADAYATTY SJ. KATZ A. WANG Y. et al. Vitamin C as na antioxidant: evaluation of its role in
disease prevention. J Am Coll Nutr, 22 (1):18-35, 2003 312
156
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313
Quais as estratégias
nutricionais a serem
tomadas?
314
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Integridade de mucosa
Barreira intestinal
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Potencializar MASTIGAÇÃO
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a) Vitamina A:
- Importante para a integridade do epitélio
- De pronta ação, não precisa ser bioconvertida como o betacaroteno
(dependente de Zn e de enzima retinal redutase)
a) Vitamina E = AO, fertilidade masculina...
b) Vitamina C = AO, Fertilidade masculina, anti estresse (ação sobre as supra-
renais), cofator da triptofano hidroxilase (síntese de serotonina)
c) B5 = modula síntese de cortisol, fadiga (CoA)
d) Zn e Cu (SOD citossol) – manter proporção 10:1, Mn (SOD
mitocondrial), Glutationa (Se, cisteína, compl B)
e) CoQ10 = AO – depletado pela estatina – Fontes alimentares
319
160
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5- Melhorar libido:
Potencializar a produção de testosterona
Gordura abdominal e deficiência de Zn e = enzima aromatase
que converte a Testosterona em Estrogênio
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Obrigada!
PROF. Fernanda Galante
E-mail: nandagalante@gmail.com
@nandagalante
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