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DESEQUILÍBRIOS
NUTRICIONAIS

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14/06/2019

DESEQUILÍBRIOS
NUTRICIONAIS

Prof. MSc: Fernanda Galante


Nutricionista graduada pela UNINOVE
Farmacêutica graduada pela UNIMEP
Mestre em Farmacologia pelo ICB_USP
Pós Graduada em Fitoterapia Funcional /VP
Nutricionista e Pesquisadora Responsável do HSI (Militares de Elite de SP e RJ)
Docente do curso de Pós graduação da VP Centro de Nutrição Funcional
@nandagalante
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Créditos
• Os créditos desta aula são para a
Profa Ms Cristiane Cravo.

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NUTRIÇÃO FUNCIONAL

• Individualidade bioquímica
• Tratamento centrado no paciente
• Equilíbrio nutricional e biodisponibilidade de
nutrientes
• Saúde como vitalidade positiva
• Inter-relações pela teia de interconexões
metabólicas
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TEIA DAS INTER-RELAÇOES METABÓLICAS

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Entrem neste link para ver um


exemplo de estudo de caso

• https://prezi.com/4oq6kmzn1fw-/curso-pos-
graduacao-em-nutricao-clinica-funcional/

Vamos começar a aula


analisando um CASO
CLÍNICO...
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Paciente, 42 anos, sexo masculino. Advogado. Tabagista. Relata


vida corrida com alta carga de estresse no trabalho.

Longos períodos de jejum (manhã principalmente).


Alimentação rápida rica em industrializados.
Relata muita fome a tarde (+ doce)
IMC = 33 (obesidade I) com 24% gordura e acúmulo de gordura
abdominal (CC=101cm)
Sinais e sintomas
TGI: Relata não mastigar adequadamente. Muito líquido durante as
refeições
Má digestão, azia, flatulência e distensão abdominal. Dificuldade
para evacuar (fezes a cada 3 dias, ressecadas e sem sensação de
esvaziamento completo)
Relaxamento: Insônia (acorda várias vezes a noite); alteração de
humor; Bruxismo
Energia: pouca energia (indisposição e cansaço) e sonolência ao
longo do dia.
Dores articulares
Redução da libido 9

Exames Laboratoriais:
SANGUE: Hct = 36%; Hg=12g/dl; Ferritina = 200ng;
PCRus = 7,5; Colesterol = 250mg; LDL=150; HDL=30;
Glicemia jejum= 89 mg/dl; Insulina jejum = 15; Hg glicada = 7%;
Homocisteína = 15
EAS: pH= 5,0; Presença de Cristais de oxalato de cálcio

DENSITOMETRIA ÓSSEA: Massa óssea abaixo do esperado para


idade – z-score: - 2,3 (Osteopenia)

Medicamentos usados:
Omeprazol
Estatina
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Fisiologia e Função: Organização dos desequilíbrios clínicos do Paciente

Nome: Data: __________________


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Nutricionista:

A Figura leva em consideração a


interconexão de todos os sistemas
fisiológicos do nosso organismo

A teia conduz a organização do raciocínio na


busca da compreensão dos desequilíbrios
que estão nas bases funcionais do
desenvolvimento das condições clinicas,
corrigindo a causa, ao invés de apenas os
sintomas genéricos.
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Quais as estratégias
nutricionais a serem
tomadas?

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MINERAIS

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FERRO (Fe):
 Concentração de Ferro do organismo: 4 a 5 g

Fe Funcional  Hg (60% do total de Fe), Mioglobina,


Enzimas (ex.: citocromos)
Fe Armazenado  Ferritina e Hemossiderina (1/3 do Fe
total); Transferrina (proteína de transporte)

 Aquisição de Ferro: Obtido de 2 fontes principais:


 Reciclagem de hemácias senescentes (~ 25 a 30mg/dia)
 Alimentação

 Perda de Fe é muito limitada em pessoas sadias!!


Excreção: bile 17

O estado nutricional do
Indivíduo em relação ao ferro
é Fator determinante para
 Absorção Intestinal de Ferro: o grau de absorção
Duodeno e Jejuno  meio + Ácido
Taxa de absorção de Ferro  controlada pela mucosa intestinal, de
acordo com as Necessidades corporais (estoques)

- Saúde: Taxa de absorção  5 a 10%


- Deficiência de Fe: Taxa de absorção  10 a 20%

Formas químicas do Ferro:


 Fe heme: ~ 1/3 do total de Fe da dieta
Fontes: quebra da Hg e Mioglobina (carnes) Ferro
Ovos e laticínios: Menor quantidade Heme

 Maior parte do Fe inorgânico:


Fe+3 (Menos disponível) - férrico
Fontes: vegetais e cereais
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Vamos entender

Hidrolisado da Hb
ou mioglobina

Proteases no estômago
e intestino

Pouco solúvel

Ferroso Férrico 19

Quem determina a quantidade de Ferro absorvido??

 Deficiência ou  Necessidade do organismo:


- Ex.: Gestação, puberdade ou hemólise  Maior absorção de Ferro
 Expressão de genes que codificam proteínas
envolvidas nesse processo:

DMT-1 = Proteína transportadora de metal divalente


(duodeno) (simporte com H+)
Dcytb= Redutase citocromo b duodenal ou Ferroredutase
HCP-1=Proteína transportadora de heme-1
FPT (IREG1) = Ferroportina
Obs.: DMT-1= transporta Fe+2, Mn+2, Co+2, Cu+2, Zn+2

Sintetizada de acordo com o status de Fe

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• 1 a 2 mg são absorvidos ao dia pelo epitélio intestinal – com


a descamação da mucoso os transportadores se perdem a
cada 2 dias.

• Dcytb= Redutase citocromo b duodenal ou Ferroredutase


irá converter o Fe+3 em Fe +2
Isto é importante pois o estado férrico não é solúvel em
ambiente alcalino se permanecer assim irá complexar e
formar hidróxido de ferro e não irá ser absorvido
• Aqui entra a Vit C

• Há absorção da forma Férrica?


Sim, mas por uma integrina que faz parte de transportadores
de membrana contudo a forma ativa é a ferrosa.
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Vegetais
Cereais
Luz
Intestinal

Carnes

Fe +2 se liga a mobilferrina (complexo paraferritina)


Usado pelo enterócito
Excretado por descamação
Encaminhado aos tecidos

TfR= receptor de
Transferrina
HFE= ptn da
hemocromatose Sangue

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Proteína transportadora de heme-1


 HCP-1: Descrita recentemente
Expressa na membrana apical das células do duodeno,
Fígado e rins
Regulação de acordo com nível de Ferro intracelular:

Deficiência de Ferro  HCP-1 se redistribui do citoplasma


Para a membrana das células duodenais
Excesso de Ferro  HCP-1 se redistribui da borda em
Escova para o citoplasma, evitando a captação desnecessária
e seu provável acúmulo = Toxicidade

Obs.: Hipóxia: Induz a síntese de HCP-1


 Facilitando a Captação de heme quando há maior
necessidade do organismo

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 FPT (Ferroportina)

Principal exportador de Ferro da célula para o sangue


Seletiva para Fe divalente
Expressa nos enterócitos duodenais, hepatócitos,
macrófagos e células placentárias

Regulação de acordo com nível de Ferro intracelular:

Deficiência de Ferro e Hipóxia   expressão do mRNA


da FPT

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 Transferrina (Tf)
Transportador de Ferro
Sintetizada e secretada pelo fígado
Afinidade pelo Ferro trivalente (Fe+3)
Se liga ao TfR nas células  Internalizando o Fe
½ vida 7 a 10 dias
Também transporta Cu>Mn>cádmo>Zn>Ni
Normal é estar 33% saturada – 100% = toxicidade

 HFE (Proteína da hemocromatose)

Relacionada à regulação da absorção intestinal de Fe


Interage com TfR e detecta seu grau de saturação
Sinaliza para o enterócito a necessidade de maior ou
menor absorção de Fe na luz intestinal
Obs.: Mutação no gene da HFE = Hemocromatose 25

O transporte do Ferro de uma célula para outra ou para o sangue

é no estado Férrico que permite que se ligue a transferrina

Como o ferro é oxidado?

Hefaestina no intestino e Ceruloplasmina em todos os tecidos

Ambas com cobre (Cu) e atividade ferroxidase

Fe +2 Fe +3 Se liga
a transferrrina

Hefaestina – Cu +2 Hefaestina – Cu +1

Carência de cobre diminui este processo e leva a acúmulo de Fe nos tecidos

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Regulada por 2 mecanismos principais:


1- Intracelular: De acordo com a quantidade de Fe
2- Sistêmico: Hepcidina
 Regulação Sistêmica:

Controle do equilíbrio de Ferro requer uma comunicação


entre locais de absorção, utilização e estoque

HEPCIDINA
 Polipeptídeo produzido nos hepatócitos
 Regulador negativo do metabolismo do Fe

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 HEPCIDINA:
Sua expressão é regulada por 2 fatores:

 Estado de Ferro:

• Sobrecarga de Fe =  expressão da Hepcidina


• Anemia, Hemorragia e Hipoxemia= expressão da Hepcidina

 Estado Inflamatório:

• Citocinas inflamatórias (IL-6) =  transcrição de genes-alvo


  expressão da Hepcidina

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Homeostase de Ferro

HFE – Hemojuvelina
Sinalização para síntese de
Hepcidina

Iron uptake and metabolism in the new millennium TRENDS in Cell Biology vol. 17 No.2, 2008 30

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Homeostase de Ferro

Inibe a absorção de Fe

Bloqueia
Ferroportina

Fe fica no Macrófago
Diminui eritropoiese Bloqueia
Ferroportina

Iron uptake and metabolism in the new millennium TRENDS in Cell Biology vol. 17 No.2, 2008 31

 Ação da HEPCIDINA:
Macrófagos e Hepatócitos

1- Receptor para Hepcidina: Ferroportina


2- Complexo Hepcidina-Ferroportina é internalizado através
da membrana basolateral de macrófagos
3- Degradação da Ferroportina  Bloqueio da liberação de
Ferro dessas células para o plasma

Absorção Intestinal

- Hepcidina  Inibição da transcrição da DMT-1  Inibição


da captação de Ferro
- Sem alteração dos níveis de Ferroportina e de seu RNAm
nessas células
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Ferro no interior
DEGRADAÇÃO DA da célula
FERRROPORTINA

Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2008;30(5):390-397


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ANEMIA POR INFLAMAÇÃO? 34

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2009
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Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2008;30(5):390-397

INFECÇÃO/INFLAMAÇÃO/CANCER

IL-1 IL-6
IFN gama TNFalfa Hepcidina

-Promove o estoque de Fe
-Induz a aquisição de -Reduz a transferencia
nos fagócitos
Fe ferroso pelos Macrof. do Fe do enterócito
-Aumenta expressão de
-Inibe a exportação de Fe para o
Ferritina
pela ferroportina Plasma e inibe sua
mobilização dos
Macrof.
Acúmulo de Fe
Macrófago
Monócito

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 Armazenamento:
1) Ferritina  Principal estoque
intracelular
- Forma solúvel de armazenamento
- 1mcg/L corresponde de 8 a 10mg de
ferro em estoque no adulto
- Concentração circulante: 15 a 300 mcg/L
(= ng/ml)

2) Hemossiderina  + Insolúvel, contém Ferritina


+ Fe que a Ferritina, mais susceptível à
reação química, pouco mobilizável.

* Local: Fígado, baço, medula óssea

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Importância do Ferro:
1) Transporte de Oxigênio: Respiração celular, processos
metabólicos
2) Estoque de O2 : Mioglobina é uma proteína muscular que
contém ferro e age como um aceptor de O2 e como
reserva de O2 no músculo.
3) Produção de Energia: Habilidade em converter um
estado reduzido de ferro para o estado oxidado ( Fe+2
para Fe+3). É assim que o O2 é liberado ou preso.
4) Atua como co-fator de várias enzimas:
Enzimas heme: Citocromos (CYP), Catalase (CAT),
Tireoperoxidase (TPO)
Enzimas não-heme: metaloproteínas e Ferro-enxofre (Fe-
S), importantes para o metabolismo oxidativo na
produção de energia 39

5) Função Tireoidiana - cofator da Tireoglobulina peroxidase (TPO) e


(deficiência Fe - redução dos níveis de T3. Como consequência, reduz a atividade
mitocondrial, a termogênese e a função tireoidiana.)
6) Sistema Imune: Essencial para função normal do sistema
imunológico (linfócitos T, NK, interleucinas)
7) Metabolismo de ácidos graxos: necessário para a síntese de
Carnitina
(Lisina e metionina)

8) Destoxificação hepática: Importante na formação da Citocromo P-450,


enzima hepática de destoxificação
9) Neurotransmissores:
O ferro é cofator enzimático na síntese de neurotransmissores: Serotonina e
Dopamina
10) Síntese de proteínas como Colágeno e Elastina 40

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Fatores inibidores da
absorção de Ferro
Fatores estimuladores Supl. de Cálcio (> 300mg –
da absorção de Ferro carbonato e sulfato) reduz em 50
a 60% a absorção de Fe não-
Carne, peixe, aves = “Fator carne” heme
e aas (cisteína e histidina) 
Quelação do Fe não-heme por Fibras, Fitatos ( quantidade)
ptns;  gastrina  Facilita reduz absorção de Fe (depende
solubilidade e  absorção do grau de fosforilação da
molécula)
Ác. Ascórbico  Reduz Fe férrico
(Fe+3) em Fe ferroso (Fe+2) (+ Fosfoproteínas (Fosvitina - gema
solúvel) do ovo) - resíduo de serina
fosforilada (quela e não absorve)
Ác. Orgânicos (cítrico, málico e
láctico) –agentes redutores Compostos polifenóis - Taninos
(chá, café, ervas e vinho tinto)
Supl. de Vitamina A   efeito
inibidor de fitatos e polifenóis Hipocloridria / Gastrectomia: 
 acidez e  solubilidade e
Mucina gástrica = gastroferrina se
absorção de Fe
liga ao Fe+3 em meio ácido e deixa
mais solúvel em pH básico. Outros minerais – Zn, Mn, Ní
41

Fontes de Ferro:

• Principais:

 Alimentos de origem animal - carnes bovinas e vísceras (Fígado,


rim, coração), aves e peixes
 Fontes vegetais: espinafre, couve, beterraba e leguminosas

 Fontes de boa absorção:


Vegetais que possuem ác. málico, cítrico e ascórbico 
Formam Quelatos solúveis com o Fe além de serem agentes
redutores:
Cenoura, batata, abóbora, brócolis, tomate, couve-flor, repolho, nabo
42

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DEFICIÊNCIA DE FERRO

SINAIS E SINTOMAS DE
DEFICIÊNCIA DE FERRO
DOR DE CABEÇA / TONTURAS

SENSIBILIDADE AO FRIO

CONFUSÃO MENTAL/ IRRITABILIDADE

FADIGA / TAQUICARDIA

UNHAS FRÁGEIS

LÍNGUA VERMELHA E DOLORIDA

REDUÇÃO DE APETITE

INTESTINO PRESO

EDEMA DE MMII

43
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016

Toxicidade de Ferro:
 Causas:
Hemocromatose hereditária e Sobrecarga de Fe

Saturação da Ferritina tecidual   Hemossiderina =


Hemossiderose (ALTA quantidade de Fe, muito insolúvel) + Dano
tecidual = HEMOCROMATOSE:
 Acúmulo anormal de ferro no
fígado
  Níveis teciduais de Ferritina
  Níveis séricos de transferrina
  Produção de radicais livres
(radical Hidroxila)
 Risco para oxidação de
colesterol e LDL
 Complicações: Cardiovasculares,
Aterogênese, DM
44
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016

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SOBRECARGA DE FERRO X ESTRESSE OXIDATIVO

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FERRO x LDL oxidada

Conclusão:
-Pacientes com valores de Ferritina superiores a 1000 ng/ml,
apresentaram níveis elevados de LDL eletronegativa
- Correlação positiva entre Ferritina e LDL eletronegativa,
Independente da inflamação

J Ren Nutr 2012 May; 22 (3):350-6.


doi: 10.1053/j.jrn.2011.05.002. Epub 2011 Jul 13. 46

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FERRO x Peroxidação Lipídica

Não houve correlação entre


Ferritina e Marcadores
Inflamatórios
(PCR, TNF-α, IL-6)
malondialdeído (p-MDA)

Conclusão:
-  Ferritina resultou em
aumento da PL
- Importante monitorar
seus níveis (*ferritina >
500ng/ml) e demais
parâmetros antes de
administrar Ferro, para
evitar a sobrecarga
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A inflamação sistêmica associada ao estresse oxidativo pode ser um


importante determinante da morbimortalidade associada à DCV.

Anemia é prevalente- suplementação de Fe pode ser tóxica

O excesso de ferro no citosol e nas mitocôndrias pode acelerar a formação de espécies reativas
de oxigênio altamente tóxicas, os radicais hidroxila, que danificam lipídios, proteínas e DNA.

Razões principais para o estresse oxidativo em pacientes com DRC:


1) o ferro é sequestrado nas células por citocinas pró-inflamatórias e hepcidina;
2) a redução da frataxina aumenta o ferro “livre” nas mitocôndrias;
3) o acúmulo de ácido 5-aminolevulínico, um precursor heme,
tem efeitos tóxicos sobre o metabolismo do ferro e da mitocôndria; e
4) os níveis elevados do hormônio metabólico, a leptina,
promovem a produção de hepcidina hepática.
49

A via biossintética do heme nas mitocôndrias, a condensação da succinil-CoA e da


glicina para formar o ácido 5-aminolevulínico (ALA) é catalisada pela ALA sintase
(ALAS). O ALA é transferido para o citosol e duas moléculas do ALA são convertidas
em porfobilinogênio (PBG) pela ALA desidratase (ALAD)

Na DRC TNFα ou ALA causam a


ativação da proteína reguladora de
ferro 1 (IRP1),
que subseqüentemente altera as
proteínas de importação de ferro TfR
e DMT1 e regula negativamente a
proteína de exportação de ferro FPN
através do elemento de resposta
IRP1-ferro (IRE) sistema.
Na mitocôndria, a ALAD e a frataxina
são reguladas negativamente e
aumentam as espécies reativas de
oxigênio
50

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Front. Neurosci., 18 February 2019


| https://doi.org/10.3389/fnins.2019.00114

Em pacientes com Doença de Parkinson, a quantidade total de ferro na substância negra esta
aumentada com a gravidade da doença.
Também foram encontradas altas concentrações de ferro nas placas amilóides e nos
emaranhados neurofibrilares dos cérebros humanos da doença de Alzheimer.
Além do ferro, o óxido nítrico (NO) produzido em alta concentração tem sido associado à
neurodegeneração.

NO está intimamente relacionado com a homeostase do ferro

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Front. Neurosci., 18 February 2019


| https://doi.org/10.3389/fnins.2019.00114

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FERRO

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DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS:
VITAMINAS

O PAPEL DAS VITAMINAS NA


MANUTENÇÃO DA SAÚDE
HUMANA

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HISTÓRICO

VITAMINA C NA PREVENÇÃO E
TRATAMENTO DO ESCORBUTO
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HISTÓRICO

Estudos experimentais para


avaliar a relação entre a
deficiência de nutrientes e o
desenvolvimento de doenças
Recomendações atuais - DRIs
 Redução do risco de DCNT;
Inicialmente: Recomendações  Níveis superiores de ingestão;
nutricionais considerando  Compostos Bioativos dos
a ausência de sinais de alimentos 56
deficiência

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Recomendações Atuais de Ingestão diária - DRIs

INGESTÃO DIÁRIA DE REFERÊNCIA (IDRs)


1) EAR (NECESSIDADE MÉDIA ESTIMADA):
Valor de ingestão diária de um nutriente estimado para cobrir a necessidade de metade
(50%) dos indivíduos saudáveis de um mesmo grupo (faixa etária, sexo e estado
fisiológico). É utilizado para determinar as RDAs; avaliar a adequação e o
planejamento da ingestão de grupos populacionais
2) RDA (QUOTA DIÁRIA RECOMENDADA):
Nível de ingestão dietética suficiente para atender as necessidades de um nutriente de
quase todos os indivíduos saudáveis (97 a 98%) de um determinado grupo(faixa etária,
sexo e estado fisiológico). Aplicam-se apenas a indivíduos!
3) AI (INGESTÃO ADEQUADA):
É utilizada quando não há dados (científicos) suficientes para a determinação da RDA.
Seria um valor prévio da RDA! Baseado no consumo médio de nutrientes observado ou
estimado experimentalmente de um grupo de indivíduos considerados saudáveis
4) UL (LIMITE SUPERIOR TOLERÁVEL DE INGESTÃO):
É o valor mais alto de ingestão diária continuada de um nutriente que aparentemente
não oferece nenhum risco ou efeito adverso à saúde para quase todos os indivíduos de
uma população Não é um nível de ingestão recomendado !!!!
57

Biodisponibilidade:
Conceitos, Definições e Aplicabilidade
 FDA-EUA Proporção em que determinada
substância ativa é absorvida da forma farmacêutica,
alcança a circulação e torna-se disponível no sítio de
ação, e a razão na qual isto ocorria

 * 1980: Esse termo começou a ser também utilizado na


nutrição, a partir do conhecimento de que a simples
presença do nutriente no alimento ou dieta ingeridos
Não garantia sua utilização pelo organismo!

58

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* 1997: Conferência Internacional de


Biodisponibilidade. Holanda

Redefinição do termo biodisponibilidade:

“... Fração de qualquer nutriente ingerido que


possui o potencial para suprir demandas
fisiológicas em tecidos alvos.”

59

* 2001: Congresso de Biodisponibilidade.


Interlaken, Suíça
Os Estudos de Biodisponibilidade devem considerar
alguns aspectos:
 Forma química do nutriente
 Matriz Alimentar na qual o nutriente é consumido
(vegetal/animal)
 Estado Hormonal
 Estado Fisiológico

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 Constituição
Genética

 Idade

, vitaminas e os
compostos bioativos 61

Biodisponibilidade

 Importância da Técnica Dietética

 Interação Fármaco X Nutriente

Am J Clin Nutr 2007; 85 (suppl): 269S-76S


62

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 A definição precisa de Biodisponibilidade ainda


hoje é complicada...

 É preciso reconhecer TODOS os fatores que


influenciam esse processo!!

63

COMO DETERMINAR A BIODISPONIBILIDADE


NA PRÁTICA CLÍNICA???
Avaliação do Estado Nutricional

 Avaliação de sinais e sintomas Precisão na


coleta de dados
 Avaliação do hábito alimentar durante a consulta

 Avaliação bioquímica

BALANÇO QUÍMICO
Avalia a diferença entre Ingestão e Excreção de nutrientes
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VITAMINAS

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GALANTE & ARAÚJO ( 2014; 2018 ) 66

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 Um componente orgânico distinto das gorduras, carboidratos


e proteínas

 Componente natural dos alimentos, encontrado usualmente


em quantidades mínimas.

 Não sintetizado pelo hospedeiro em quantidades adequadas


para atingir as necessidades fisiológicas normais.

 Essencial, usualmente, em quantidades mínimas para a função


fisiológica normal.

 Por sua ausência ou subutilização, causa uma síndrome de


deficiência específica
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LIPOSSOLÚVEIS HIDROSSOLÚVEIS
Ingestão Ingestão
1º) Enzimas 1º) Enzimas
Hidrolases: Fosfatases:
Absorção Hidrólise Absorção Desfosforila
2º) T. Passivo de éster e  [ ] = T. Passivo as formas
forma ativa 2º)
2º) MICELAS BILE  [ ] = T. Ativo Complexadas
e ativas
Sist. Linfático
QM Corrente Sanguínea
Fígado Transportadas
Livres ou ligadas
LDL,HDL,VLDL
a carreadores
Corrente Sanguínea Tecidos
EXCREÇÃO EXCREÇÃO
Tecidos Fezes
Urina 68

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VITAMINAS
LIPOSSOLÚVEIS
69

70

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VITAMINA A (retinóides)
 Encontrados na natureza em 3 formas:
Retinol (álcool); Retinal (aldeído); Ácido retinóico (ácido)
 Atividade biológica na forma de Retinol

 Carotenóides:
 Pigmentos vegetais naturais (amarelo / vermelho)
 Produzem Retinóides

Carotenóides que produzem Retinol  Pró-vitamina A

Ex.: Betacaroteno (+ ativo)  absorção de 14%

71

DOI: 10.5772/intechopen.84615

72

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Carotenóides
 600 carotenóides encontrados na natureza
Pró-vitamínicos
10% são potenciais fontes de vitamina A:

Beta-caroteno (~90% de atividade pró-vitamínica)


Alfa-caroteno (50 – 54% de atividade pró-vitamínica)
Gama-caroteno (42 – 50% de atividade pró-vitamínica)
Beta-criptoxantina (50%)
Gama-criptoxantina (50%)

YUYAMA LKO. et al. Vitamina A e Carotenóides. In: COZZOLINO SMF. Biodipsonibilidade de Nutrientes 73
São Paulo: Editora Manole, 5ª ed. 2016

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Estrutura Química:

Licopeno, Zeaxantina, Luteína  não possuem anel -ionona


na extremidade: SEM atividade pró-vitamínica 74

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micelas

Éster de retinil
(proteina)
Pepsina e outras
Proteases (a.a.)

76

38
14/06/2019

Ésteres de retinila: hidrólise na superfície externa da célula da

 Absorção e Transporte:
mucosa intestinal (Enzima: Retinil ester HIDROLASE - REH)
micela
Doses Fisiológicas → Difusão Facilitada
Retinol livre (Enterócito) Doses Farmacológicas → Difusão Simples

Lecitina retinol aciltransferase (LRAT), microssomal

Reesterificação intracelular para palmitato = retinil palmitato

Secretado como componentes dos quilomicrons no sistema


linfático

Retirado pelas células do parênquima Ligação com


Hepático e hidrolisado a retinol apo-RBP
77
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016

Beta-caroteno e outros carotenóides com atividade pró-


vitamínica A Doses Fisiológicas → Difusão Simples (20 a 50%)
 Absorção e Transporte:
micela
β CAROTENO MONOOXIGENASE 1 (βCMO 1)
(mucosa intestinal - citossol)
2 moléculas de Retinaldeído (retinal)
TECIDOS
Redução pela Retinal redutase (Zn)

Retinol RBP

Esterificação (LRAT) Fígado

Circulação ligado ao Quilomicrom junto


com ésteres do retinol dietético
Toxicology. 2014 Jun 5; 320: 67-73. doi: 10.1016/j.tox.2014.03.002. Epub 2014 Mar 21.
Role of Frizzled6 in the molecular mechanism of beta-carotene action in the lung.
Arch Biochem Biophys, 2010 Oct 1;502(1):8-16. doi: 10.1016/j.abb.2010.06.032. Epub 2010 Jul 1.
78
Molecular and dietary regulation of beta-carotene 15,15'-monooxygenase 1 (BCMO1).

39
14/06/2019

VITAMINA A
 50 a 80% armazenada no fígado (céls de ITO,
também chamadas de células estreladas)
 ptn celular ligada ao retinol (CRBP- 4 tipos)
CRBP I, III e IV = Coração, músculo, rins,
retinol
coração, tecido
adiposo e mamário
CRBP II = Intestino
 Mobilização (retinol): fígado  tecidos
periféricos
 Transporte  Proteína ligada ao retinol
(RBP) – síntese hepática dependente de Zn e
aminoácidos
RBP:
Corrente sanguínea:  1 mol de Retinol para 1 mol de proteína
Complexo: Retinol + RBP +  Formação de 1 complexo 1:1 + Transtirretina
Transtirretina (TTR)   Forma para prevenir a perda urinária
Captação do retinol pelos Holo-RPB-TTR circula ligado à tiroxina (T4)
receptores celulares ½ vida 11 a 15 horas
79

Metabolismo dos Carotenóides


 60 a 75% do BETACAROTENO absorvido é convertido a VITAMINA A

β CAROTENO MONOOXIGENASE 1
(βCMO 1) + ZINCO
RETINAL REDUTASE

 TRANSPORTE DOS CAROTENÓIDES:


- caroteno, -caroteno, Licopeno: LDL-colesterol
Luteína e Zeaxantina: HDL-colesterol

 ARMAZENAMENTO DO RETINOL (Forma esterificada)→ FÍGADO


 PALMITATO DE RETINILA (76 – 82%)
 ESTEARATO (9 – 12%)
 OLEATO (5 – 7%)
YUYAMA LKO. et al. Vitamina A e Carotenóides. In: COZZOLINO SMF.
 LINOLEATO (3 – 4%) Biodipsonibilidade de Nutrientes São Paulo: Editora Manole, 5ª ed. 2016
80

40
14/06/2019

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS

 Importância da Vitamina A:
1) Visão
 Opsina (ptns sensíveis à luz na retina) + 11 cis Retinal =
Rodopsina LUZ
 Isomerização = 11 trans Retinal
 Dissociação da opsina  Estímulo aos Centros Visuais

2) Diferenciação normal das células da membrana conjuntiva,


córnea e demais estruturas oculares
Por meio da ativação de seus receptores (RXR e RAR), regulam
REGULA
a expressão de diversos genes que codificam várias proteínas
Ex.: Queratina

SOMMER A. WEST JR, 1996


STEPHENSEN CB. GILDENGORIN G. Am J Clin Nutr, 72: 1170-8, 2000 81

VITAMINA A (cont)
3) Tecido epitelial
Diferenciação de células epiteliais e caliciformes  sintetizam e
secretam MUCO. DRUILHE, A.; ZAHM,J.M.; BENAYOUN,L.et al. Epithelium expression and function of
retinoid receptors in asthma. Am J Respir Cell Mol Biol; 38 (3): 276-82, 2008.

A Vit. A é importante para Regeneração das barreiras epiteliais da


mucosa durante processos infecciosos

4) Processo imunológico
Modulação da resposta imune: Ação na resistência às infecções
A Regulação da síntese de muco = Barreira contra infecções 
contribuindo na manutenção do pool de linfócitos e síntese de
Linfócitos T
Logo, deficiência de vit A   leucócitos e  resistência à infecção
 Crianças deficientes em Vit A = Dçs respiratórias e
Gastroenterites
Wintergerst et al. Contribution of Selected Vitamins and Trace Elements to Immune
Function. Ann Nutr 308 Metab, 2007: 51: 301-323 82

41
14/06/2019

83

Modelo para os benefícios do ácido retinóico na função da


barreira intestinal em células mediadas por células T 84
condições nflamatórias, como disfunção entérica ambiental
(EED) e necrosante neonatal enterocolite (NEC) em crianças.

42
14/06/2019

5) Crescimento e desenvolvimento ósseo


VITAMINA A (cont)
 Síntese protéica e diferenciação das células hipofisárias secretoras
de GH
 Estimulação direta da secreção de GH
6) Inicia impulso nervoso - retina

7) Importante para o paladar, apetite e audição – deficiência leva a


queratinização
8) Antioxidante: Inibe oxigênio singlet (1O2)

9) Fertilidade Masculina
 Retinol promove a integridade
das células produtoras de testosterona
 ESPERMATOGÊNESE
SOMMER A. WEST JR, 1996 85
STEPHENSEN CB. GILDENGORIN G. Am J Clin Nutr, 72: 1170-8, 2000

(RALDH)*
Esteres de Retinila Retinol Retinal ÁCIDO RETINÓICO
- Caroteno *(RALDH = Retinaldeído Desidrogenase)

PPAR RXR LIGAÇÃO COM RECEPTORES


PPAR/ LXR RAR NUCLEARES

 VITAMINA A MODULA A EXPRESSÃO DE DIVERSOS GENES:


 Gene para Queratina, Colágeno e Colagenase:
Importantes para o citoesqueleto e para a matrix
extracelular
 Gene da Fosfatase Alcalina
 Gene dos Ativadores do Plasminogênio
 Gene do Fator de Crescimento da Epiderme (FCE)
YUYAMA LKO. et al. Vitamina A e Carotenóides. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade
86
de Nutrientes. 5 ed, São Paulo: Editora Manole, 2016.

43
14/06/2019

VITAMINA A
AÇÃO – Expressão Gênica
AR= Ác. Retinóico
AR RXR/ RAR = receptores nucleares
de retinóides

AR GH
Calbindina
RXR RAR RNAp
DNA Osteocalcina
RARE Insulina
RNAm Transferrina
Núcleo
celular Elastina
Colágeno
Queratina
PROTEÍNAS
Citoplasma 87

VITAMINA A e  - CAROTENO
 FONTES:
 Retinol  produtos de origem animal:
Fígado, óleo de fígado de peixe, ovos e produtos lácteos
 Carotenóides (pró vitamina A):
Vegetais folhosos verdes escuros e vegetais e frutas
amarelo-alaranjados

VITAMINA A e  - CAROTENO
TAXAS DE CONVERSÃO
Unidade Retinol Retinil acetato Betacaroteno
1 UI 0,3 mcg 0,34mcg 0,6mcg
Unidade Retinol Retinil acetato Betacaroteno
1 EAR 1 mg 1,15 mg 6 mg

EAR = Equivalente de atividade de retinol


1 mg EAR = 3000 UI de vitamina A
BIESALSKI,H.K.; GRIMM,P. Vitaminas Lipossolúveis – Vitamina A.
In: BIESALSKI, H.K.; GRIMM,P. Nutrição texto e Atlas. 1ª ed.2007.p. 152-161
88

44
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Homens RDA vit A Gestantes: RDA vit A


9 a 13 anos 600 mcg RAE/ dia  18 anos 750 mcg RAE/ dia
14 a 18 anos 900 mcg RAE/ dia > 19 anos 770 mcg RAE/ dia
 19 anos 900 mcg RAE/ dia Lactantes RDA vit A
Mulheres RDA vit A  18 anos 1200 mcg RAE/ dia
9 a 13 anos 600 mcg RAE/ dia > 19 anos 1300 mcg RAE/ dia
14 a 18 anos 700 mcg RAE/ dia
 19 anos 700 mcg RAE/ dia

 Recomendação de Betacaroteno:
RDA / UL Valores não estabelecidos
ANVISA Níveis máximos de segurança
Adultos 25 mg
Lactentes 500 UI/Kg PC até 5.000 UI
Pediátrico 500 UI/Kg PC até 10.000 UI
89

Mancha de Bitot
Sinais Sinais Graves Ceratomalácia
Moderados
 Infecções Cegueira
(Respiratória e Noturna
GI)
Queratinização Xeroftalmia
do tecido epitelial
(ressecamento)
Alterações Má-formação
nervosas fetal
Retardo no  fertilidade
crescimento
Perda de apetite Alterações renais
Pele
(dermatite, acne) Pele ressecada
Hiperqueratose folicular
Am J Physiol Heart Circ Physiol. Effects of Vitamin A Deficiency
in the Postnatal mouse Heart - Role of Hepatic Retinoid Stores, 2016.
90
Eur J Clin Nutr, 58(10): 1372-7, 2004.

45
14/06/2019

 Deficiência de Zinco

 Deficiência de Proteína

 Má absorção de gorduras
Drogas hipolipemiantes
Medicações que diminuem a absorção de gorduras

 Problemas hepáticos, DM, Hipotireoidismo

 Antibióticos
Parasitoses intestinais
Laxantes

 Álcool (crônico)

91

 TOXICIDADE de Vitamina A
É lipossolúvel  Pode acumular-se no tecido adiposo!!
Doença hepática Dores musculares
(hepatomegalia)
Alterações da pele Alopécia A Toxicidade crônica
Anorexia Fadiga é associada com doses
superiores a
Ressecamento das Unhas frágeis 30.000mcg/ dia
membranas mucosa por meses ou anos
Queilite (lábios secos) Cefaléia
Secura da mucosa Náuseas, Vômitos Sintomas são
nasal e olhos reversíveis
Eritema  Risco de infecções com a suspensão
da suplementação!
Descamação de pele e Vertigens
pele seca

 É caracterizada por efeitos no SNC, anormalidades hepáticas,


alterações ósseas (osteoporose) e na pele, má formação fetal.
92

46
14/06/2019

CAROTENÓIDES

Antioxidantes:
Ação contra a
Peroxidação lipídica

Relação inversa entre o CUIDADO COM A


consumo dietético e a
Incidência de câncer... SUPLEMENTAÇÃO !!!
(*Pulmão)
WRIGHT ME. MAYNE ST. STOLZENBERG-SOLOMON RZ. et al. Development of a comprehensive dietary
antioxidant index and application to lung cancer risk in a cohort of male smokers. Am J Epidemiol, 160 (1):68-
76, 2004
MICHAUD DS. et al. Intake of specific carotenoids and risk of lung cancer in 2 prospective US cohorts. Am J Clin
Nutr,72:990-997, 2000
The Alpha-Tocoferol, Beta-Carotene Cancer Prevention Study group. The effect of vitamin E and beta-carotene
on the incidence of lung cancer and others cancer in males smokers. N Engl J Med, 330: 1029-1035, 1994 93

Am J Epidemiol 2009; 169: 815-828

BLACK HS. Photochem Photobiol Sci,3(8): 753-8, 2004.


HEMILA H. Chest; 125(2): 557-65, 2004.
OMENN GS. et al. Cancer Inst 88:1550-1559, 1996.
The ATBC Cancer Prevention Study Group. N Engl J Med,330:1029-1035,1994. 94

47
14/06/2019

O estudo ATBC foi um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, conduzido no


sudoeste Finlândia. Um total de 29 133 homens fumantes, com idade entre
50 e 69 anos, foram incluídos e aleatoriamente um de quatro grupos (α-
tocoferol, β-caroteno, ambos ou placebo).

O grupo de suplementação de β-caroteno apresentou risco significativamente


maior de desenvolver câncer em todas as categorias de teor de alcatrão
(sim vs. não suplementação de β-caroteno - cigarros ultraleves

Estes achados suportam a conclusão de que a suplementação com β-caroteno


aumenta o risco de câncer de pulmão em fumantes, independentemente
do teor de alcatrão ou nicotina dos cigarros fumados.
Nossos dados sugerem que todos os fumantes devem continuar a evitar a
suplementação de β-caroteno.
95

Hipercarotenodermia X Hipervitaminose A
A ALTA INGESTÃO DE BETA-CAROTENO NÃO TEM
RELAÇÃO ESTABELECIDA COM A HIPERVITAMINOSE A

 Sua eficiência cai com o aumento da dose


 Conversão para vitamina A não é rápida

PloS One, 2011;6(6):e21107. doi: 10.1371/journal.pone.0021107. Epub 2011 Jun 27.


96
Vitamin A and retinoid derivatives for lung cancer: a systematic review and meta analysis.

48
14/06/2019

97

Infecção respiratória aguda


 A vitamina A parece ser efetiva para infecções agudas do trato
respiratório inferior
 RE + Zn

Suplementação isolada: Sem efeitos benéficos!


Benefício apenas em indivíduos em déficit nutricional

Mecanismo proposto:
Ausência do metabólito ativo (ác. Retinóico)  Falhas na área
ciliar, com  número de células produtoras de muco = 
capacidade pulmonar em expelir partículas
 susceptibilidade a infecções

MAHALANABIS D. Am J Clin Nutr, 79 (3): 430-6, 2004 98

49
14/06/2019

VITAMINA A  NEUTRÓFILOS
PLoS One. 2009; 4 (10): e7363
In vitro - humanos

Ácido Retinóico (ATRA) aumenta a atividade fagocítica de neutrófilos

O tratamento com ácido retinóico atenuou o crescimento do tumor.


Os resultados sugerem que o ácido retinóico PLoS One.induz os e7363
2009; 4 (10): efeitos
antitumorais de neutrófilos In vitro - humanos
99

SUPLEMENTAÇÃO DE VIT A:
  quantidade da vitamina no leite e nos
recém-nascidos (BASU S. Postrag Med J, 79 (933):397-
402,2003)
  em 22% a mortalidade dos mesmos
(RHAMATHULLAH L. BMJ,327 (7409):254, 2003)

 CUIDADO!!!!! DOSES EXCESSIVAS DE VIT A


Efeito Teratogênico :  incidência (> 20%) de abortos
espontâneos e defeitos congênitos
em fetos
Período crítico: 1° trimestre

Recomendação da Sociedade de Teratologia:


Suplementos de vit A não ultrapassem 2.400mcg/dia
100

50
14/06/2019

Am J Physiol Heart Circ Physiol. Effects of Vitamin A Deficiency


in the Postnatal mouse Heart - Role of Hepatic Retinoid Stores, 2016 101

Vitamina A e Organogênese
Programação Metabólica
O status da vitamina A durante
a gestação afeta
profundamente a
organogênese dos rins !

 Uma deficiência suave


resulta em 20% de redução
nos números de néfrons.
  Néfrons = Hipertensão
Primária !!!

Bhat, et al. Role of Vitamin A in Determining Nephron Mass and Possible Relationship to Hypertension
J Nutr 138: 1407 – 1410, 2008 102

51
14/06/2019

VITAMINA A  ALZHEIMER
Vitamina A
 Cognição,
aprendizagem e
memória Promove
crescimento dendrítico
e neurogênese

 disponibilidade de
Ácido Retinóico 
Placas de proteína beta-amilóide Desregula genes
Os pequenos grupamentos beta-amilóides podem
bloquear a sinalização retinóides envolvidos
entre as células nas sinapses.
Eles também podem ativar as células do
com o metabolismo
sistema Imunológico que causam inflamações e cerebral
fagocitam células deficientes 103

 Receptores retinóides regulam o gene IDE.


A proteína IDE degrada a placa amilóide
Logo, a deficiência de vitamina A permite a
deposição de substância -amilóide

Obs.: Naturalmente com o envelhecimento há um declínio (20 a


30%) da quantidade de RAR e RXR no hipocampo nos seres
humanos 104

52
14/06/2019

Como se avalia status de VITAMINA A na Prática


Clínica???
 Concentração Plasmática de Retinol
OMS (ref):  1,05 mcmol/L (= 30mcg/dL)

 Avaliação do status de Zinco:

 Zn eritrocitário
 Zn plasmático

 Sinais e sintomas

105

53
14/06/2019

Capuchinha
• Região Sudeste. (Tropaeolum majus L.)
• Nativa da América do Sul.
• Flores, folhas e sementes.
• Nutrientes (K, P, Ca, Mg, Zn, Cu,
Fe, vitamina C, carotenóides) e
compostos bioativos
(antocianinas, polifenóis).
• Anticancerígena, anti-
inflamatória, antioxidante,
antimutagênica, antimicrobiana
antifúngica, hipotensora,
expectorante e distúrbios
digestivos.
107
Rocz Panstw Zakl Hig. 2018; 69(2):119-126.

Conteúdo de minerais (flores)

Rocz Panstw Zakl Hig. 2018; 69(2):119-126. 108


J Food Sci 2005; 70 (9):605-609.

54
14/06/2019

De sabor extremamente
COMO picante (similar
CONSUMIR A ao da rúcula e do
agrião), pode ser
CAPUCHINHA consumida em saladas,
pestos, omeletes e
molhos.
As sementes podem ser
preparadas em
conservas (semelhante a
alcaparras)
109

Beldroega (Portulaca
oleracea L.)
Região
Sudeste
 Alcalóides, terpenóides, flavonóides e ácidos orgânicos
 Rica em vitamina A, beta-caroteno, vitaminas do complexo B
(riboflavina, niacina e piridoxina), ácido ascórbico e α-tocoferol e
minerais como potássio, magnésio, cálcio, fósforo, além de glutationa
e melatonina
110
J Ethnopharmacol. 2017 Jun 9;205:158-172. doi: 10.1016/j.jep.2017.05.004.

55
14/06/2019

Beldroega (Portulaca
Scientific World Journal. 2014 Feb 10;2014:951019. doi: 10.1155/2014/951019. oleracea L.)

Nutriente/ Quantidade (em 100g do


composto peso freso)
β-caroteno 1,9 mg (317,3 mcg de RE 35,2% da RDA
(1057,6 UI)) (adulto)
α-tocoferol 22,2 mg
w3 (α-linolênico) 300–400 mg
Glutationa 14,8 mg
Oxalato 671 – 869mg

Beldroega (Portulaca
oleracea L.)
Scientific World Journal. 2014 Feb 10;2014:951019. doi: 10.1155/2014/951019.

56
14/06/2019

Benefícios em
pacientes com SM

A segurança de uso
foi relatada em
muitos ensaios
clínicos.

113
J Ethnopharmacol. 2017 Jun 9;205:158-172. doi: 10.1016/j.jep.2017.05.004.

COMO São utilizados os


CONSUMIR A talos e as folhas. É
consumida em
BELDROEGA saladas cruas, sucos,
sopas e caldos,
dando a eles
consistência
cremosa.
Possui grandes
quantidades de
ácido oxálico.
114

57
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Norte e
Buriti (Mauritia vinifera Mart) nordeste

O buriti brasileiro (Mauritia


vinifera ) e o óleo de palma ( Elaeis
guineensis ) representam as fontes
mais ricas de provitamina A no
Brasil (Nutrients. 2019 Mar 22;11(3). pii: E681. doi:
10.3390/nu11030681).

Am J Clin Nutr. 1989 May;49(5):849-53.

COMO
CONSUMIR O Polpa in natura,
BURITI doces, geléias,
néctares, farinhas.

Pode, facilmente,
ser introduzido no
hábito alimentar
brasileiro.

116

58
14/06/2019

Região do Quantidade de vitamina


PANC Culinária
Brasil A/carotenóides
Murici (Byrsonima 14,9 mg de carotenóides In natura, sucos,
crassifolia) Norte 0,1 mg de β-Criptoxantina geleias, sorvetes e
(100 g de peso fresco) 0,9 mg de β-Caroteno licores
Refogado, doces,
Pequi (Caryocar
Cerrado sorvetes, farofas,
brasiliense ) 200 mg de vitamina A
brasileiro sopas, tortas,
(100 g de polpa)
arroz e carnes
In natura, farinha
Jatobá-do-cerrado
Cerrado 110,68 mg de β-Caroteno (pães, bolos e
(Hymenaea stigonocarpa)
brasileiro mingaus), geleias,
(100 g)
licores,
In natura, doces,
geléias, sorvetes,
Fisális (Physalis angulata) Centro- 1460 a 1730 UI de
bombons, molhos
(100 g de peso fresco) oeste vitamina A (β-Caroteno)*
de saladas e
carnes, decoração
PASCHOAL, V.; BAPTISTELLA, A.B.; SOUZA, N.S. Nutrição Funcional e Sustentabilidade: alimentando um mundo saudável. São Paulo,
Valéria Paschoal Editora Ltda., 2017. (Coleção Nutrição Funcional). 384 p.
*FLÓREZ, V.; FISCHER, G.; SORA, A. Producción. poscosecha y exportación de la uchuva (Physalis peruviana L.). Bogotá: Universidad
Nacional de Colombia - Facultad de Agronomía, 2000. Disponível em: <http://www.bdigital.unal.edu.co/48034/2/9588051746.PDF>.

118

59
14/06/2019

VITAMINA D (calciferol)
É um hormônio produzido no corpo pela ação fotolítica na pele
Raios UVB
7-dehidrocolesterol D3 (colecalciferol)
(animal)
Ergosterol (vegetal) D2 (ergocalciferol)

 Eficiência de absorção  ~ 80%


* Suplementação de Fe, Cu e Mn   absorção de vit D
Fibras   eliminação AGCL   absorção
* Idosos   7-dehidrocolesterol na pele =  75% na síntese cutânea
(> 70 anos)
* Negros   melanina =  99% na síntese cutânea
 Ptn transportadora plasmática: Proteína de Ligação à Vitamina D

“Vitamin D- binding protein” - DBP

119
COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5 ed, São Paulo: Editora Manole, 2016

Metabolismo de vit D – Interações e


Ativação  2 Hidroxilações sequenciais
Mg+2 Int J Prev Med. 2016; 7: 126.
doi 10.4103/2008-7802.195212
Vit.D3 DBP

25(OH)D3 1,25(OH)2D3
(sérico)
calcitriol
calcidiol
25-hidroxilase 1-hidroxilase
CYP2R1 Fe CYP 27B1
Fe
CYP27A1
CYP2A4 Mg+2 Mg+2

JONES G. Scand J. Clin Lab Invest Suppl 2012; apr: 243: 7-13.
120
HART PH, et al. Nature Rev Immun 2011; 11: 584-596.

60
14/06/2019

1ª Etapa: Fígado
 25(OH)D3: Forma circulante; 5x potente que Vit D3

 Biomarcador para avaliação do status de vitamina D

Cannel e Hollis (2008), sugerem como níveis adequados de


25(OH)D:

 > 40 ng/ ml ou > 100 nmol/L


 DCV, Sd Metabólica, Autismo, DM e Câncer: 55 ng/ ml
 Níveis < 21 ng/ ml   prevalência de DM, obesidade,
Hipertrigliceridemia e HAS

(2014) 121

122

61
14/06/2019

123

* Pele, Próstata,
Mama, Intestino,
* 2etapa: Rim
Metabolismo de vit D Pulmão, Monócitos,
Paratireóide,
25(OH)D3 Rim e outros tecidos extra-renais* Cél - pancreática,
queratinócitos,
placenta
Fe 1-hidroxilase PTH
CYP27B1
Mg+2 1,25-diidroxicolecalciferol Mg+2
1,25 (OH)2D3
 Forma + ativa; 10x potente que Vit D3
 Regulação:
-  [Ca] plasm   secreção PTH
-  [Ca] plasm   secreção PTH

PTH no Rim:
 Ativação da enzima 1(OH)ase
  atividade da enzima 24R-hidroxilase (armazena)
Adv Nutr 2016; 7:25-43. doi:103945/na.115.008631
124
JONES G. Scand J. Clin Lab Invest Suppl 2012; apr: 243: 7-13. doi: 10.3109/00365513.2012.681892.

62
14/06/2019

125

Vitamina D AÇÃO – Expressão Gênica


YANG CY, et al. Clin Ver Allergy Immunol, 2013. oct: 45 (2): 217-26

1,25 (OH)2
RXR/ VDR = receptores nucleares
D3
para vit D ativa
VDRE= Elemento de resposta à vit D

1,25(OH)2
D3

RXR VDR RNAp


DNA
VDRE
RNAm
Núcleo
celular

TRPV6
TRPV6
TRVP6
Citoplasma TRPV6 TRPV6 126

63
14/06/2019

127

SEM VITAMINA D, O INTESTINO ABSORVE DE


10 A 15% DO CÁLCIO DIETÉTICO

COM VITAMINA D, O INTESTINO ABSORVE DE


30 A 80% DO CÁLCIO DIETÉTICO

128

64
14/06/2019

 Importância da Vitamina D:
1) Manutenção da homeostase do Cálcio e Fósforo:

* Intestino: Estimula a absorção intestinal (transporte ativo) de


Ca
  síntese de ptn ligante do cálcio na borda em escova da
mucosa  TRPV6 / Calbindina   absorção de Ca

* Osso: Estimula junto com PTH a mobilização do Ca e P ósseo


para o sangue
 Reabsorção óssea

* Rim: Estimula a reabsorção de Ca pelas células epiteliais dos


túbulos renais e excreção de Fosfatos
  excreção de Ca urinário e ↑ excreção urinária de
Fosfatos
129
COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5 ed, São Paulo: Editora Manole, 2016

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS

* Objetivo: Evitar a Hipocalcemia

* Importante:

# Hipercalcemia   PTH e  Calcitonina (tireóide):


 Reduz concentração sanguínea de íons cálcio
 Inibe função dos Osteoclastos  supressão na
mobilização óssea
 Favorece calcificação óssea
 Promove excreção urinária de cálcio

2) Modula transcrição de genes que participam do ciclo


proteico, modulando a proliferação celular e diferenciação
celular (precursores osteoblastos, enterócitos,
queratinócitos...)
130
COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5 ed, São Paulo: Editora Manole, 2016

65
14/06/2019

3) Manutenção funcional das


membranas

4) Pâncreas
Ação indireta com provável papel nas
céls , na REGULAÇÃO DA SÍNTESE E
SECREÇÃO DE INSULINA,
AUMENTANDO A CAPACIDADE
FUNCIONAL

5) Propriedades Imunomoduladoras
 Potente modulador das
citocinas inflamatórias

131

YANG CY, et al. Clin Ver Allergy Immunol, 2013. oct: 45 (2): 217-26

132

66
14/06/2019

Nagpal S. et al. Noncalcemic Actions of vitamin D Receptor ligands.


Endocrine Reviews 26: 662-687, 2005. 133

Vitamina D e Câncer

Níveis séricos de 25(OH)D > 75nmol/L foram


associados com redução significativa da mortalidade
em pacientes com câncer de mama e coloretal

134

67
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Deficiência de vit D x Hipertensão


1) Vit D é inibidora da síntese de Renina, logo:

Def de Vit D:  síntese


 receptor VDR renal Renina
 PA
2) Vit D é bloqueadora dos receptores de Angiotensina II:

Def de vit D pode aumentar VASOCONSTRIÇÃO

135

@pedrocarrerabastos

DEF VIT D
3) DEF CÁLCIO

136

68
14/06/2019

Vitamina D e DM
Diabetes tipo 1:
 Estudos (Baynes, K.C.; Boucher, B.J.; Feskens, E.J. et al, 1997; Chiu, K.C.; Chu, A; Go, V.L. et al,
2004):
* Correlação inversa entre as concentrações séricas de 25(OH)D, Glicose e
Resistência à insulina
 Estudos (Stene,L.C; Joner,G., 2003):
* Suplementação com Vit. D (óleo de fígado de bacalhau) em crianças no primeiro
ano de vida   risco de desenvolver DM1
Mecanismo: Vit D atua como potente modulador de citocinas
inflamatórias que destroem as células beta pancreáticas

-
Diabetes tipo 2: 1,25 (OH)2 D3
 Inflamação sistêmica
 Função das células beta
Resistência à Insulina
Vit. D  Estimula secreção de
insulina e  inflamação

Deleskog A, et al. Low serum 25-hidroxyvitamin D level predicts progression to type 2


diabetes in individuals with prediabetes but not with normal glucose tolerance. Diabetologia 137
(2012) 55: 1668 – 1678. DOI 10.1007/s00125-012-2529-x

Fontes de vitamina D:

*Síntese cutânea:
Precursor 7-
dehidrocolesterol
(pele)
* Dieta - Fonte animal:
Óleo de fígado de
bacalhau (+); peixes
gordurosos (salmão,
atum, cavala), ovos,
manteiga e fígado
N Engl J Med 2007;357:266-81.

Fatores de Conversão:
1 mcg de vit D3  40 UI de vit D3
5 mcg de vit D3  200 UI de vit D3

25(OH)D: atividade 5x maior 138

69
14/06/2019

139

DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D:
Desordens do metabolismo ósseo:
Raquitismo infantil
Osteomalácia em adultos
Osteoporose ( fraturas)
Perda severa dos dentes
Fraqueza muscular
Doenças Infecciosas
Alterações da função cognitiva
Doenças Inflamatórias e desequilíbrio imunológico
 PTH e  atividade da enzima Fosfatase ácida (hidrolisa
fosfatos orgânicos
Risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer
World J Cardiol 2017 January 26; 9(1): 14-20 ISSN 1949-8462 140

70
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* BPF: Boas Práticas de Fabricação 141

142

71
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fator de crescimento fibroblástico 23


Aumenta excreção de fosfato pelos rins

143

Pflügers Archiv - European Journal of


Physiology
January 2019, Volume 471, Issue 1, pp 83–98|

144

72
14/06/2019

Polimorfismo de VDR
Redução de receptores funcionantes para calcitriol
Presença de receptores anormais com baixa afinidade
 Raquitismo por resistência à vitamina D (tipo II)
Alguns indivíduos osteoporóticos podem NÃO responder ao
tratamento com vitamina D...

145

Toxicidade de vitamina D:
* Tratamento com doses farmacológicas: > 50mil; 80mil; 100mil
UI  Hipervitaminose e Hipercalcemia:

 CALCIFICAÇÃO DE TECIDOS MOLES (Calcinose):


Rim, artérias, pulmão, coração, articulação, membrana
timpânica do ouvido (surdez);
 Depressão, anorexia, náuseas e cefaléia;
 Hipercalciúria, < Filtração glomerular, Nefrolitíase
 Esclerose coronariana

Toxicidade da vitamina D:
Concentração de 25(OH)D no soro > 80ng/ml ou 200nmol/L

SAUBERLICH HE. Laboratory tests for the assessment of nutritional status. 2ed. 1999
Vitamina D. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5 ed. São Paulo, 2016 146

73
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147

DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K AUMENTA


RISCO DE TOXICIDADE DA VITAMINA D
 A vitamina D deposita Cálcio no osso ligado à GLA
 O que é GLA?
 É o ácido gama carboxiglutâmico,
um “Fixador de Cálcio”
Componente da Osteocalcina
(proteína presente na matriz óssea)
 GLA é formado a partir da reação de carboxilação do Ácido
Glutâmico (aminoácido da Osteocalcina) pela ação da enzima
CARBOXILASE – DEPENDENTE DE VITAMINA K

ATENÇÃO!!!! Se não houver formação de GLA, o depósito de Cálcio


ocorrerá nas artérias, articulações, rim (ectópica)
148

74
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GLA

149

 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE VITAMINA D NA


PRÁTICA CLÍNICA??
Concentração Plasmática

- Melhor indicador: 25(OH) colecalciferol plasmático

- Concentração sérica de PTH

- Ca total e ionizado no soro

- Fosfatase alcalina

- Fosfato inorgânico no soro


SAUBERLICH HE. Laboratory tests for the assessment of nutritional status. 2ed. 1999
Vitamina D. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ed .São Paulo, 2016 150

75
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151

152

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• Doenças auto-imunes (Esclerose múltipla, Artrite)


• Psoríase
Rev Endocr Metab Disord (2017) 18:195–205 DOI
10.1007/s11154-017-9411-6

• Fibromialgia
Pela ação:
• Câncer -Imunomoduladora
• DCV / HAS - Antiinflamatória
• Depressão - Calcificação óssea
• DM
• Doenças inflamatórias
• Dores músculo-esquelética
• Osteoartrite e Osteoporose
• Síndrome Ovário Policístico (SOP)
• Epilepsia, Enxaqueca

153

Outubro de 2014

Idade do recém-nascido Dose de vitamina D supl


1ª semana de vida até 12 meses 400UI / dia
12 aos 24 meses 600UI / dia

154

77
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155

Vitamina D e Sistema Imune


Th1 IL-2, IFN-γ, TNF-β
Antígeno AUTOIMUNIDADE
Resposta
Imunológica
_
Cell T IL-4 IL-4, IL-5, IL-10, IL-13
Th2
CD4
Naive _ ALERGIA

CALCITRIOL / ATRA
HLA
IL-10, TGF-β

APC Receptor Th17 IL-17


da AUTOIMUNIDADE
Célula T

T Reg IL-10, TGF-β


CALCITRIOL
(Tr1) TOLERÂNCIA,
+ Th3 IMUNOSSUPRESSÃO

1α,25-Dihydroxyvitamin D3 and all-trans retinoic acid synergistically inhibit the differentiation and
expansion of Th17 cells. Immunol Lett, 2010 Nov 30; 134(1): 7-16
156
doi: 10.1016/j.imlet.2010.07.002. Epub 2010 Jul 23.

78
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157

158

79
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Vitamina D e EM Smolders, J., Damoiseaux,J., Menheere, P. et al, 2008.


Immunol Lett, Nov 30; 134(1): 7-16, 2010.
Esclerose Múltipla:
Doença auto-imune, etiologia desconhecida, mediadas por células
T CD4+, que leva ao  citocinas inflamatórias no SNC, degeneração
axonal, perda de oligodendrócitos e desmielinização.
 Def. vit D  Alteração das célls imunes  Perfil + Inflamatório
 1,25(OH)2D3:
- Inibe as células T CD4 (via VDR)
- Crescimento e diferenciação das céls T CD4 para células Treg 
Produção de citocinas menos inflamatórias (IL-10 e TGF-)

159

Vit D, PTH e Obesidade

160
Arch Med Sci 2017; 13, 1: 53–60 DOI: 10.5114/aoms.2016.61812

80
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Vitamina D X
Vit. D   inflamação  Fator Protetor!!!!
DCV
Def. Vit D   PTH  calcificação vascular  Risco para DCV

  IMC e % gordura   níveis séricos de


25(OH)D3  Inflamação e níveis de marcadores de
disfunção endotelial em obesos não diabéticos 161

Vitamina D x AUTISMO
 Alto índice epidemiológico nos últimos anos!
 Anormalidades na célula T e  citocinas; inflamação crônica e
estresse oxidativo (cérebro e sangue)

Administração de 1,25(OH)2D:
-  produção de citocinas pró-inflamatórias no cérebro = Melhora
da função cognitiva
- Estimula liberação de Neurotropina = Propriedade Neuroprotetora
-  níveis tóxicos de Cálcio no cérebro
- Inibe produção de NO Quelante de metais
-  níveis de Glutationa no cérebro tóxicos (Mercúrio)

Early Hum Dev. 2015 August ; 91(8): 483–489. doi:10.1016/j.earlhumdev.2015.05.008.


HERBERT,M.R. et al. Autism and environmental genomics. Neurotoxicology;27(5):671-84, 2006. 162
CANNELL,J.J. Autism and vitamin D. Medical Hypotheses; 70:750-759, 2008.

81
14/06/2019

Ali, A., Cui, X., & Eyles, D. (2018). Developmental vitamin D deficiency and
autism: Putative pathogenic mechanisms. The Journal of Steroid Biochemistry
and Molecular Biology, 175, 108–118. doi:10.1016/j.jsbmb.2016.12.018

163

164

82
14/06/2019

VITAMINA K - Estrutura Química

165
Altern Ver Med 2010; 15 (3): 199-222

Vitamina K. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 166

83
14/06/2019

 Importância da vit K:

Proteínas Precursoras Proteínas Completas


Carboxilase
CO2 O2
CH2 CH2

CH2 HC-

Vitamina K
COO COO
Resíduo Resíduo Gama
ác Glutâmico Carboxi Glutâmico
(GLU) (GLA)

Síntese do ácido gama carboxiglutâmico


J Nutr Sci Vitaminol, 61, 471-480, 2015. 167

FUNÇÕES DA VITAMINA K:
Coagulação
GLA = Aminoácido presente nos fatores de coagulação
Protrombina (fator II), fatores VII, IX e X
Ligação de proteínas com o Cálcio permitindo a interação
com fosfolipídios de membranas de plaquetas e
células endoteliais = Coagulação
Calcificação
•Cofator da Carboxilase  Atua no processo de Carboxilação de
Osteocalcina (ptn Gla # do osso), matriz proteica do osso

# Gla= atua fazendo com que a osteocalcina se ligue aos íons de


Ca para prover a calcificação normal do osso
* É responsável pela manutenção da integridade óssea e
formação normal do osso.
Vitamina K. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016
168

84
14/06/2019

Iwanomoto J, Sato Y, Takeda T, Matsumoto. Nutr Rev.; 69(3): 162-7, 2011

169

J. Nutr Science and Vitaminology. Low-Dose Daily Intake of Vitamin


K2 (Menaquinone-7) Improves Osteocalcin γ-Carboxylation: A Double-Blind,
Randomized Controlled Trials. Vol 61 (6), p. 471-480, 2015
Estudo 1 - duplo-cego, randomizado, controlado e controlado por dose; 60 mulheres na pós-
menopausa com idades entre 50-69 - quatro grupos de dosagem e consumiram 0, 50, 100 ou
200 μg de menaquinona-7 diariamente por 4 semanas, respectivamente, com uma dieta
controlada de acordo com as doses diárias recomendadas para 2010 em Japão.
Estudo 2 - duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, baseado nos resultados do
Estudo 1; 120 indivíduos com idade entre 20-69 anos foram alocados para o grupo placebo
ou MK-7 e consumiram 0 ou 100 μg de menaquinona-7 diariamente por 12 semanas,
Em ambos os estudos, osteocalcina carboxilada circulante e osteocalcina subcarboxilada
foram medidas E AUMENTADAS

170

85
14/06/2019

# ác. Gama Importante regulador da


carboxiglutâmico calcificação vascular! Garante a saúde
(Gla) Evita o enrijecimento cardiovascular!!
endotelial.

Nutr. Metab. Cardiovasc. Dis. 2009 Sep; 19(7): 504-10. Epub 2009 jan 28
171

172
KIDD PM. Altern Med Rev.;15(3): 199-222, 2010.

86
14/06/2019

Estabilidade da Terapia anticoagulante pode ser


melhorada c/ a ingestão diária de Vitamina K, porém
outros estudos são necessários p/ avaliar se essas ou outras intervenções
dietéticas podem melhorar o controle anticoagulante
na prática clínica rotineira 173

174

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14/06/2019

VITAMINA K
FONTES

175

 Menaquinonas são sintetizadas por bactérias da microbiota

Absorvidas e utilizadas
pelo organismo.
MK10 E MK11 – Bacterioides
Porém...
MK8 – Enterobactérias
NA DISBIOSE: Não
MK7 – Veillonella
são produzidas em
MK6 – Eubacterium lentum
quantidades suficientes
para prevenir
deficiências

Vitamina K. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016

176

88
14/06/2019

VITAMINA K - FONTES

Int. J. Mol. Sci. 2011,12, 1115-1132 177

Deficiência de vit K:

 Rara
 Associada à má absorção
intestinal ou Disbiose
* Hemorragia  Anemia fatal
Hipoprotrombinemia:
maior tempo para coagulação =
Doença hemorrágica!

* Supressão de Gla:
 Prejuízos na calcificação óssea.
Associada a maior incidência de
fraturas de quadril em adultos
 Risco de calcificação ectópica

Nephrol Dial Transplant (2017) 1–9


doi: 10.1093/ndt/gfx014
178
Vitamina K. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016

89
14/06/2019

Recomendação de vit K (AI, 2001):

Vitamina K. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 179

180

90
14/06/2019

Vitamina K
Osteoporose
 Meta-análise realizada por Caraballo e cols (1999):
- Pacientes em uso de anticoagulantes orais (antagonistas de
vitamina K)   DMO
Heart Vessels. 2017 Feb 23. doi: 10.1007/s00380-017-0950-2. [Epub ahead of print]

 J. Nutr Science and Vitaminology. Vol 61 (6), p. 471-480, 2015:


- Deficiência de vitamina K:

 concentrações de Osteocalcina pouco carboxilada (ucOC)


 DMO
 Fraturas Suplementação vit K melhora o perfil
do turn over ósseo e  níveis circulantes
de ucOC, prevenindo a osteoporose 181

VITAMINA K
Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes –
Osteoporose (cont) Vitamina K / ILSI Brasil (2010)
 Estudos in vitro (2004) demonstram o papel da
vitamina K associado a um estado antiinflamatório
- Vitamina K:
  ativação NF-B  Inibição da formação de Osteoclastos
 Inibição da síntese de PGE2 que induz a reabsorção óssea

Nutr Res Pract 2010 Dec; 4(6): 507-14 182

91
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183

184

92
14/06/2019

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS

VITAMINA E (Tocoferol):
 Se refere a uma família de 8 compostos homólogos de
ocorrência natural, sintetizados por plantas

Cadeia Lateral
saturada

Cadeia Lateral
insaturada com 3
duplas ligações

Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 185

 Eficiência de absorção  ~ 20 a 70 %
Cerca de 3g de gordura dietética otimizam a absorção de vitamina E
 Armazenamento: Tec adiposo (+) e Fígado
 Circulação: Alfa-Tocoferol
 Ptn transportadora de tocoferol (alfa-TTP):
- Maior especificidade para alfa-Tocoferol
- Regulador crítico do status de vit. E
- Estimula o movimento da vit E entre as membranas
vesiculares (in vitro)
- Facilita secreção de tocoferol dos hepatócitos
- Favorece a incorporação de alfa-tocoferol na LDL
J Clin Cell Immunol. 4(137), 2013 . doi:10.4172/2155-9899.1000137.
TRABER,M.G. Vitamin E regulatory mechanisms. Annu Rev Nutr; 27:347-62, 2007.
MANOR,D.; MORLEY,S. The alpha-tocopherol transfer protein. Vitamn Horm; 76:45-65, 2007. 186

93
14/06/2019

Captação do Tocoferol
Transporte pelos tecidos
de Tocoferol
 Lipase Lipoproteica (LPL): Libera a
 Via Quilomicrons (QM) vitamina E por meio da hidrólise
até o fígado dos triglicerídeos presentes nos
QM e VLDL
 Transporte para as
células periféricas via  Receptores de LDL: Absorção de
LDL vitamina E ligada à partícula de LDL

Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016

187

Importância da vitamina E:
É o ANTIOXIDANTE LIPOSSOLÚVEL + impt na célula
Protege os fosfolipídeos insaturados das membranas
biológicas da degeneração oxidativa (oxigênio altamente
reativo e outros radicais livres)
 “VARREDURA DE RADICAIS LIVRES” = vit E é capaz de
reduzir esses radicais a metabólitos não prejudiciais

 Estudos in vitro:
 Demonstraram capacidade superior do alfa-
tocoferol de prevenir a Peroxidação Lipídica de LDL
 Inibição da oxidação de LDL e  da adesão de
monócitos e plaquetas ao endotélio  Prevenção de
doenças cardiovasculares (+ estudos)
188

94
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AGPI (mg)

Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 189

Ação Antioxidante

*Atua junto com


outros
antioxidantes:
 superóxido
desmutases (SOD),
glutationa
peroxidases,
glutationa
redutases, catalase,
selênio, zinco,
cobre, manganês,
riboflavina, ...

190

95
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VITAMINA E x Saúde Vascular:

*
(PKC)

*
*
*
J Clin Cell Immunol . 4(137); 2013. doi:10.4172/2155-9899.1000137.

191

FONTES DE VITAMINA E:

, Azeite

192

96
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Vitamina E:
Efeitos Clínicos do CONSUMO
INADEQUADO TOXICIDADE DE VITAMINA E:
Principais sintomas:  Estudos indicaram sintomas
como:
 Aumenta a susceptibilidade Fadiga, distúrbios emocionais,
dos eritrócitos à Hemólise tromboflebite, alteração dos níveis
Peroxidativa  Anemia séricos de lipídios e lipoproteínas,
Hemolítica distúrbios GI, picos
hemorrágicos
 Neuropatia periférica
 Ataxia espinocerebelar  Atenção: Alguns estudos
(perda da coordenação dos movimentos indicaram aumento no risco de
musculares) derrames cerebrais com doses
 Miopatia esquelética
superiores a 265mg (ou ~ 400UI)
/dia
 Pode exercer efeito antagonista
a outras vit. Lipossolúveis
193

Vitamina E

Unidades de
conversão vitamina E
1 UI 0,67mg

30 UI 20 mg
1,5 UI 1 mg

194

97
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Status de Vitamina E

Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ºed. São Paulo, 2016 195

196

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Vitamina E x DCV
Estresse oxidativo e Inflamação = LDL oxidada induz adesão de
monócitos e influencia a liberação de citocinas pró-inflamatórias
pelos monócitos  Estimulam a expressão de moléculas de adesão
= Aterogênese
 Vit E: ↓ níveis de PCR - Promove modulação da saúde
cardiovascular!!
Cuidado com Suplementação isolada !!!

STEPHENS,N.G.; PARSONS,A.;SCHOFIELD,P.M. et al. Randomised controlled trial of vitamin E in patients with


coronary disease: Cambridge Heart Antioxidant Study (CHAOS). Lancet; 347:781-786, 1996.
BOAZ,M.; SMETANA,S.; WEINSTEIN,T. et al. Secondary prevention with antioxidants of cardiovascular
Disease in endstage renal disease (SPACE): randomised placebo-controlled trial.
Lancet; 356:1213-1218, 2000.
SHEKELLE,P.G.;MORTON,S.C.;JUNGVIG,L.K. et al. Effect of supplemental vitamin E for the prevention and
treatment of cardiovascular disease. J Gen Intern Med; 19(4):380-9,2004.
CHOW, C.K; CHOW-JOHNSON,H.S.. Antioxidant Function and Health Implications of Vitamin E.
The Open Nutrition Journal; 7: 1-6, 2013 197

Estudos:
Benefício:  consumo de alimentos fontes de
vit E e suplementação em doses de até 30 UI
(2x RDA)
Doses maiores (400 UI): Não são indicadas!!!

 níveis de Tocoferol na mitocôndria: Ação


Citoprotetora

198

99
14/06/2019

199

200

100
14/06/2019

COLINA
 Integridade estrutural das membranas
celulares (fosfolipídios)
 Atua no metabolismo metil
(síntese de creatina e programação metabólica)
Doador de grupo metil no metabolismo
de Homocisteína Int. J. Mol. Sci. 17 (10), 2016

 Sinalização transmembranica
 Transporte e metabolismo de colesterol e lipídios
(LCAT)
 Metabolizada:
Betaína e Metilamina (microbiota)
201

COLINA
 Nos alimentos: Forma livre ou esterificada (fosfocolina,
glicerofosfocolina, esfingomielina e fosfatidilcolina - lecitina)
Liberadas pela ação das enzimas pancreáticas
 Absorção: I. Delgado + ptns transporte – Sem competidores
 Via endógena de síntese de novo (não é suficiente para suprir as
necessidades)
METILAÇÃO DA FOSFATIDILETANOLAMINA USANDO
S-ADENOSILMETIONINA (SAMe) COMO DOADOR DE GRUPO METIL
 Demanda dietética depende da interação entre
colina, folato, metionina e vitamina B12
Int. J. Mol. Sci. 17 (10), 2016
 Hepatoproteção
 Neurotransmissão colinérgica:
Acelera a síntese e liberação da ACETILCOLINA
202

101
14/06/2019

Colina
acetiltransferase

acetilcolinesterase

Neuroproteção
COLINA: 203

204

102
14/06/2019

DEFICIÊNCIA DE COLINA:

206

103
14/06/2019

COLINA
Principais Fontes:
Fontes:
Lecitina: cerca de 25%
de fosfatidilcolina
Ovo
Fígado / Carnes
Leite
Amendoim
BETAÍNA
Fontes:
Farelo e germe de
trigo
Espinafre
207

COLINA
COLINA- TOXICIDADE:
10 – 16g / dia
 Transpiração excessiva e
salivação
 Cheiro de peixe (excreção
excessiva de trimetilamina,
produzida pela microflora)
 Hipotensão
 Hepatotoxicidade

208

104
14/06/2019

VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS 209

COMPLEXO

210

105
14/06/2019

TIAMINA (B1)

Deve ser ativada pela


Fosforilação  Tiamina + Fósforo
= Tiamina Pirofosfato  TPP 
Forma Funcional que atua como
Co-Carboxilase

Órgãos de depósito:
Músculo > Coração > Rins > Fígado > Cérebro

Na corrente sanguínea: Ligada a albumina

211

TIAMINA
 Atua como coenzima em mais de 24 enzimas:
Piruvato desidrogenase* e -Cetoglutarato desidrogenase
(ciclo de Krebs):
TPP  Descarboxilação oxidativa do Piruvato 
Acetil CoA  ciclo de Krebs  ATP

2-oxo-glucarato desidrogenase:
Síntese de Acetilcolina, GABA e Glutamato
RODRIGUEZ-MARTIN,J.L.; QIZILBASH,N.; LÓPEZ-ARRIETA,J.M. Thiamine for
Alzheimer´s disease. Cochrane Database Syst Ver; (2): CD001498, 2001.

 Participa nas reações da Trancetolase na via das pentoses


fosfato, onde fornece ribose para síntese de nucleotídeos e
ácidos nucleicos – Cuidado no câncer !
CASCANTE,M. CENTELLES,J.J.; VEECH,R.L.;et al. Role of Thiamin (vitamin B1) and transketolase
in tumor cell proliferation. Nutr Cancer; 36(2):150-154,2000.
SUN,W.; LIU,Y.; GLAZER,C.A.et al. TKTL1 is activated by promoter hypomethylation and contributes
to head and neck squamous cell carcinoma carcinogenesis through increase aerobic glycolysis and
212
HIF1 alpha stabilization. Clin Cancer Res; 16(3):857-866, 2010

106
14/06/2019

Complexo Piruvato Desidrogenase* e Ácido Lipóico


El-Hattab, A.W., Molecular Genetics and Metabolism (2017)
http://dx.doi.org/10.1016/j.ymgme.2017.09.009
Does Alpha-lipoic Acid Supplementation Modulate Cardiovascular Risk Factors in
Patients with Stroke? A Randomized, Double-blind Clinical Trial. International
Journal of Preventive Medicine. 9:34, 2018. doi:10.4103/ijpvm.IJPVM_32_17.
 O ácido alfa-Lipóico (ALA) é um
composto organosulfurado,
contendo 8 átomos de carbono e
Enxofre.

 Co-fator nos complexos


multienzimáticos,responsável ​pela
descarboxilação oxidativa dos α-
cetoácidos

 Forma LIPOAMIDA: Coenzima


presente no complexo da Piruvato
Desidrogenase 213

Ácido Lipóico e Produção Energia


El-Hattab, A.W., Molecular Genetics and Metabolism (2017)
http://dx.doi.org/10.1016/j.ymgme.2017.09.009

107
14/06/2019

Coenzima Q10 e Produção Energia


Biossíntese de
Coenzima Q10

 Antioxidante: Evita PL
 Regula a apoptose
 Regulação metabólica.
 Sinalização e crescimento celular

A coenzima Q10 é encontrada principalmente nos órgãos mais ativos,


215

como: coração, cérebro, rim, fígado, músculo.


E observa-se um declínio na sua concentração com o envelhecimento

Fontes alimentares de Coenzima Q10

216
Crit Rev Food Sci Nutr. 2010 Apr;50(4):269-80. doi: 10.1080/10408390902773037.

108
14/06/2019

Fontes alimentares de Coenzima Q10


Alimento CoQ10 (mg/kg) Classe Alimento CoQ10 (mg/kg) Classe
Carnes Peixes e moluscos
Fígado bovino 39,2 – 50,50 AB Cavalinha 67,50 – 67,7 A
Filé mignon 26,5 B Sardinha 5,1 – 64,3 A
Carne suína 24,3 – 41,1 B Arenque 14,90 – 27,0 B
Coxa de frango 24,2 – 25,0 B Atum enlatado 14,9 – 15,90 B
Carne bovina 16,1 – 36,5 B Atum 4,9 D
Carne de frango 14,0 – 21,0 B Salmão 4,3 – 7,6 C
Lombo suíno 14,0 B Lula 3,8 D
Asa de frango 11,0 B Bacalhau 3,7 D
Peito de frango 7,8 – 17,1 BC Polvo 3,4 D
Ovos Camarão 1,7 – 2,80 D
Gema de ovo 5,2 C
Ovo de galinha 0,7 – 3,70 DE

217
Crit Rev Food Sci Nutr. 2010 Apr;50(4):269-80.

TIAMINA
 Metabolismo de ácidos graxos: envolvida na conversão de
hormônios como cortisol e progesterona

 Processos neurofisiológicos:
Condução nervosa e neurotransmissão  denominada vit.
Antineurítica
Atua como bloqueador dos canais de potássio em células
nervosas

 Necessária p/ o metabolismo e desintoxicação hepática do


álcool

 Síntese de ácido clorídrico (HCl)


BIANCHINI-PONTUSCHKA R. PENTEADO MVC. Vitamina B1. In: PENTEADO MVC.
Vitaminas: aspectos Nutricionais, bioquímicos, clínicos e analíticos.1 ed.
218
São Paulo: Ed. Manole, 2003, p.229-276

109
14/06/2019

 Fontes de Tiamina:
* Encontrada em alimentos animais (forma fosforilada – TPP) e
vegetais (forma livre)
- Cereais, Levedo de cerveja, carne suína, alimentos
enriquecidos

 Compostos termoestáveis presentes nos alimentos, Sulfito (sucos


industrializados) causam a quebra oxidativa da tiamina
 Riboflavina (B2)  oxida Tiamina - Cuidado com formulação
na suplementação !! 219

Deficiência de Tiamina:
 Causas da deficiência: Alcoolismo, Ingestão inadequada,
atividade física extenuante, cirurgias GI, Diálise, NPT s/
tiamina, AIDS   Tiamina  Acúmulo de Piruvato 
Respiração Anaeróbica   Lactato  Acidose Láctica

1- BÉRIBÉRI

SECO
Afeta o SNC
ÚMIDO
Confusão mental
Afeta o Sistema Cardiovascular
Neuropatia Periférica
Edema
ou Central
Cardiomegalia
Taquicardia
ICC
220

110
14/06/2019

Deficiência de Tiamina (cont):


2- SD WERNICKE-KORSAKOFF
 Encefalopatia e Psicose.
 Comum em alcoólicos e pós-op cirurgia
bariátrica
 Diagnóstico da doença de Wernicke:
- Tríade de sinais oculares motores  paralisia de abdução,
diplopia horizontal, estrabismo e nistagmo (movimentos
anormais dos olhos)
- Ataxia  Perda da coordenação muscular / tremores
- Comprometimento de funções mentais  apatia global,
desorientação, estado amnésico de Korsakoff (componente
psíquico)
Dose: 50 a 100 mg B1:
Normalização dos níveis
Desaparecimento dos sintomas 221

GERAL SNC TIAMINA - DEFICIÊNCIA


Suores noturnos Confusão mental
NEUROMUSCULAR
Febre de origem Desorientação
desconhecida Fraqueza muscular
Sonolência
Retenção de água Fadiga
Insônia
Edema tornozelos Desequilíbrio Atrofia muscular
e pulsos
↓ memória Cãimbra noturna
Alterações GI
Dificuldade de Mialgia (dor muscular)
HUMOR
aprendizado Dor nas pernas
Ansiedade ↑ sensibilidade a
Irritabilidade dor Formigamento

Nervosismo Convulsões ↓ sensibilidade nos pés


Agitação /
CARDIO-PULMONAR
Hiperatividade
Taquicardia, dor no peito Cuidado!!!
Dificuldade de respirar Atividade física
TANPHAICHITR,v. Tiamina. In: SHILS, ME.Et al. extenuante
Tratado de Nutrição Moderna na Saúde.9ed, 2003. 222

111
14/06/2019

Toxicidade de B1:
acima de 400mg/dia
 Cefaléia, irritabilidade,
Tremor, insônia
 Hemorragia digestiva,
Prurido e urticária
 Colapso cardiovascular,
Edema pulmonar

223

Paciente ALVO - Tiamina

Fraqueza / Fadiga
Aumento de demanda respiratória/ Exercícios
Distúrbios em TGI
Doenças Neurológicas / neurodegenerativas
 Déficit de memória
 Hiperatividade
 Problemas na concentração
 Insônia
 Neuropatia
Etilista crônico

224

112
14/06/2019

RIBOFLAVINA
Riboflavina na mucosa intestinal  Fosforilação (ATP):
* Flavoquinase: Flavina mononucleotídeo (FMN)
* FAD sintase: Flavina adenina dinucleotídeo (FAD)
 Cor amarela, Altamente resistente a altas temperaturas
 Ação Antioxidante (Glutationa redutase)
 As flavinas são necessárias na conversão da B6 e B9 a formas
coenzímicas ativas:
Ativação e Preservação do ácido Fólico → FAD é cofator da
enzima MTHFR
FMN  Conversão de Piridoxina em Piridoxal-5-fosfato (forma
ativa)
 FAD  Biossíntese de Niacina a partir do Triptofano
 Atua como intermediária na transferência de elétrons em
reações de oxi-redução (-oxidação, ciclo de Krebs, cadeia
respiratória) 225

RIBOFLAVINA E HOMOCISTEÍNA
Precursora de
Riboflavina FAD
Cofator para enzima Metil-ene-tetrahidrofolato
redutase (MTHFR)

Enzima que catalisa a formação de


5-metil-tetra-hidrofolato

Doador de grupo metil para a


Remetilação de Homocisteína

MOAT SJ, ASHFIELD-WATT PA. POWERS HJ. et al. Effect of riboflavin status on the homocysteine-
lowering effect of folate in relation to the MTHFR (C677T) genotype. Clin Chem,49(2):295-302,2003. 226

113
14/06/2019

227

Fontes de Riboflavina:
* Amplamente distribuída nos alimentos, na forma de FMN e FAD

Principais: Leite e derivados, folhosos escuros, vísceras, cereais,


levedo de cerveja, ervilha

* Farinha moída   vitamina (pães e cereais são enriquecidos)


* Bicarbonato de Na nas verduras, acelera a fotodegradação da
B2

228

114
14/06/2019

Riboflavina- Deficiência
 Atividade da MTHFR:
 Ativação da B9
 Ativação
da B6 Anemia hipocrômica
microcítica:
 o ferro transportado pela
 Glutationa  B2 transferrina deve estar na
Redutase :  AO forma Fe+3, e precisa sofrer
redução à Fe+2 para ser
 Atividade enzima incorporado à Hemoglobina
Quinurenina-hidroxilase . Reação catalisada por
 Síntese de Niacina enzima dependente de
a partir do triptofano Flavina (B2)...

PLoS ONE 9 (2): e88862, 2014. doi:10.1371/journal.pone.0088862 229


COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed, São Paulo: Ed Manole, 2016

Riboflavina- Deficiência
 A deficiência pode promover alterações morfológicas nas
microvilosidades intestinais com  na área absortiva
Estomatite angular

Glossite / Lingua Magenta

Conjuntivite
POWERS,HJ. Riboflavin and health. Am J Clin Nutr,77:1352-60, 2003
HERNANDEZ BY. MCDUFFIE K. WILKENS LR. et al. Diet and premalignant lesions of thr cervix:
Evidence of a protective role for folate, riboflavin, thiamin, and vitamin B12. Cancer causes control, 230
14 (9): 859-70, 2003.

115
14/06/2019

Riboflavina- Deficiência
Geral Olhos
Labios
Tontura/vertigem/zonzeira Visão turva
Secos, quebradiços e
Dores generalizadas rachados Dificuldade de
Grossos, vermelhos e enxergar no
Estresse / Estafa /
doloridos escuro
depressão
Língua Fotofobia
SNC
Incoordenação / Vermelha, seca, lisa e Sensação de
Desequilíbrio dolorosa areia nos olhos

Neuro-muscular Pálida e lisa Irritação e coceira

Queimação na planta dos Ardência Lacrimejamento


pés Rachaduras e Conjuntivite
Pele descamação
Vermelhidão
Dermatite generalizada/ Gastrintestinal
Seborréia Estomatite/ Disfagia Anemia hipocrômica e
Boca- garganta Coceira ou prurido no microcítica
Boqueira / queilose ânus Hiperhomocisteína
231
VANUCCHI H. CHIARELLO PG. Vitamina B2. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes .São Paulo, 2016.

Paciente ALVO - Riboflavina


Fraqueza / Fadiga
Quadros de deficiência de
glutationa
Disfunção visual
(degeneração macular...)
Necessidade de Equilíbrio
antioxidante
Anemia
Aumento de homocisteína
Aumento de demanda
respiratória/ Exercícios
Distúrbios em TGI
Alteração da Função
Tireoidiana

232

116
14/06/2019

NIACINA (Nicotinamida e ác. Nicotínico):


 É um componente das coenzimas:
• NAD (dinucleotídeo nicotinamida adenina)
• NADP (dinucleotídeo nicotinamida adenina fosfato)

Presentes em todas as células!


 Forma tecidual: NADH e NADPH

 Ác. Nicotínico e Nicotinamida: Formas presentes nos


alimentos, com igual atividade vitamínica

Nicotinamida: Forma predominantemente absorvida


Em tecidos animais: Rápida hidrólise pós-mortem de NADP,
gerando Nicotinamida livre.
Em vegetais: Ácido Nicotínico
Em cereais: Niacitina = forma esterificada (
biodisponibilidade), liberada por torrefação ou hidrólise
233
álcali (hidróxido de cálcio)

Importância da Niacina:
 Desempenha papel indispensável nas reações de óxido-redução
envolvidas no catabolismo da glicose, dos ácidos graxos, das cetonas
corporais e dos aminoácidos
B3 + B1 + B2 + B5 = Energia Celular

 Estímulo à liberação de histamina – secreção de HCl

 Niacinamida  Atua como estimulante para receptores GABA


 Produz efeito anti-ansiedade
Eur Rev Med Pharmacol Sci.19(6):988-97.
Niacin-respondent subset of schizophrenia – a therapeutic review. 2015

 NAD+: Importante para Síntese de DNA, Estabilidade genômica


e Atividade da SIRT-1 (enzima Histona-desacetilase, NAD+
dependente)

234

117
14/06/2019

Niacina: Pode ser sintetizada a


partir de Triptofano

B9, B12, NADPH, Mg,


Fe ou Cu, vit C, ATP

B6

SEROTONINA

MELATONINA

Não existe metabolismo da


Niacina (B3) sem a B6 e B2 !!

235

Fontes de NIACINA:
Niacina Carnes vermelhas (+), fígado, grãos de cereais, milho,
levedo de cerveja, peixes, leite e ovos ( niacina pré-formada)
Triptofano  Ptns animais (leite, ovos, carnes, aves, peixes)

236

118
14/06/2019

Deficiência de Niacina:
 Erupções e inflamações   Colesterol e  HDL
cutâneas - Dermatites  Artrite
 Anemia Hipocrômica  Hipocloridria, acloridria
 Alterações de Pressão e  Cirrose
Taquicardia  Insônia, apatia, confusão mental
e agitação
 Pelagra

237

Arterioscler Thromb Vasc Biol. Dec; 35(12): 2686-93, 2015


doi: 10.1161/ATVBAHA.115.306136. Epub 2015 Oct 29.

238

119
14/06/2019

Niacina x Diabetes :
- Niacina + Cromo/ glicina/ ác. Glutâmico/ cisteína (FTG):
Melhora tolerância a Glicose
Melhor preservação da Previne futura destruição das
secreção basal de Peptídio C células beta pancreáticas

Niacina x Artrite e Doenças Inflamatórias:

 Tratamento com Niacina em pacientes c/ Osteoartrite:


 Inibição da produção de IL-1, induzida pelo NO sintase 
Normalizando a síntese de condrócitos  Essencial para
saúde das articulações McCarty e Russel, 1999; Penberthy, 2007 239

Toxicidade da NIACINA:
Consumo excessivo de Niacina em pacientes com tratamento
terapêutico com ácido nicotínico (doses de 30 a 1000mg/
dia):
    liberação de histamina – vasodilatadora e secretagoga:
 Rubor e vermelhidão
 Hipotensão severa
 Pruridos
 Enxaqueca
 Alterações hepáticas
 Alterações GI

240

120
14/06/2019

Paciente ALVO - Niacina

Fraqueza / Fadiga
Desordens mentais,
Hiperatividade
Distúrbios em TGI
Dermatite
Anemia hipocrômica
Disfunção metabolismo
do colesterol
DM

241

VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS

242

121
14/06/2019

ÁC. PANTOTÊNICO (Vit B5):


 É convertido em CoA em todos os tecidos
 Forma predominante (fígado, supra-renais, rim, cérebro,
coração e testículos).
 Papel central no metabolismo energético

 Participa da proteína carreadora de acil (ACP), que atua na


síntese de AGCL

Importante na Elongação mitocondrial dos Ác. Graxos.

 Necessário pra síntese de:

Colesterol, fosfolipídeos, hormônios esteróides, vitamina D;


porfirina (HEME, clorofila, bile)

BALL GFM. Bioavailability and analysis of vitamins in foods. Chapman & Hall, London, 1998, p115-161 243

ÁC. PANTOTÊNICO (Vit B5):


 Auxilia na cicatrização e formação da membrana celular e
bainha de mielina

 Síntese de Acetilcolina

 Imunidade:
 Atua no funcionamento dos linfócitos B
Utilização do p-aminobenzóico (PABA - rejuvenescimento)
 Auxilia na formação de anticorpos

 Vitamina anti-estresse (ajuda o corpo


a lidar com situações estressantes)
Papel importante na formação de
hormônios adrenais – Síntese de
cortisol
BALL GFM. Bioavailability and analysis of vitamins in foods. Chapman & Hall, London, 1998, p115-161 244

122
14/06/2019

ÁC. PANTOTÊNICO (Vit B5):


 Excreção:
• Rim: Urina como ác. pantotênico
• Pulmão: 15% da ingestão diária é oxidada completamente e
perdida através dos pulmões como CO2.

 Fontes: Amplamente distribuído em todos os alimentos

Principais: Fígado, gema de ovo,


vísceras, cereais integrais

245
BALL GFM. Bioavailability and analysis of vitamins in foods. Chapman & Hall, London, 1998, p115-161

Paciente ALVO – Ác. Pantotênico

-Disfunções em sistema nervoso


(depressão e irritabilidade)
-Estresse Emocional
-Disfunções neuromotoras
-Fadiga / Fraqueza muscular
-Desequilíbrios hormonais
-Problemas em pele (dermatite,
acne)
-Disfunções em sistema imune
-Fertilidade masculina e libido

246

123
14/06/2019

ÁC. PANTOTÊNICO (Vit B5) – DEFICIÊNCIA

Principais Sintomas:
Irritabilidade, Inquietação Distúrbios do sono
Fadiga, apatia, depressão Parestesias
Desordens neuromotoras Dor muscular
Desequilíbrio no metabolismo de AG  Efeito contra-insulínico:
e hormônios sexuais Curva de tolerância à glicose
achatada
 Susceptibilidade a infecções Risco de Hipoglicemia

ÁC. PANTOTÊNICO (Vit B5) – TOXICIDADE


Baixa Toxicidade
Ingestão > 10g/ dia sem efeitos adversos
aparentes
VANNUCCHI H. CHIARELLO PG. Biotina e Ác Pantotênico. In: Cozzolino SMF. 247
Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ed. São Paulo, 2016

PIRIDOXINA (B6)
 Forma ativa  Piridoxal -5- fosfato (PLP) –
dependente de FMN (B2)
Obs.: Baixos teores de B2, podem representar um fator
limitante para o metabolismo da B6

 Circulação: PLP + albumina

 Armazenamento:
• Fígado, cérebro, rim, baço  PLP e PMP ligados à
ptn
• Músculo  > depósito = 80 a 90% PLP ligada à
glicogênio fosforilase (dependente de PLP)

248

124
14/06/2019

Funções B6:
 Rotas bioquímicas: Gliconeogênese;
Glicogenólise

 Metabolismo de Aminoácidos e PTNS:


 Regulação da ação dos Hormônios
esteróides
 Síntese de anticorpos, histamina,
insulina
 Biossíntese de Neurotransmissores:

Serotonina, Taurina, Dopamina, Epinefrina,


Norepinefrina, Ác. gama-aminobutírico –
GABA (+ impt neurotransmissor inibitório do
SNC!!)

 Formação da Niacina a partir do


Triptofano (+ FAD, Cu, Fe)
249

Funções B6 (cont): #
 Metabolismo do ácido
(dependente de Zn)
Fólico e B12

 Coenzima para síntese de


delta-aminolevulinato que
catalisa a biossíntese do
HEME

Metabolismo de eritrócitos:
↑ afinidade da Hg por O2

#
250

125
14/06/2019

Funções B6 (cont):

Metabolismo de Homocisteína:

- Reação 2:
Enzima cistationina -sintase
- Reação 3:
Enzima Cistationase

PLP - dependentes

+ B6

251

VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS

 Fontes de B6:
Amplamente distribuída nos alimentos
Piridoxal e Piridoxamina: Alimentos de origem animal
Piridoxina: Alimentos vegetais

*Principais: Vísceras, carnes de aves, atum, leite,


leguminosa, germe de trigo, legumes, banana e aveia

252

126
14/06/2019

PIRIDOXINA - DEFICIÊNCIA
Neuro-muscular Geral
Fraqueza muscular Tontura / vertigem Gastrointestinal
Fadiga Humor Falta de apetite
Fraqueza ao fechar Irritabilidade Náuseas
as mãos Nervosismo Dor abdominal
Cãimbra noturna SNC Articulação
Mialgia Confusão mental Dores nas articulações
Formigamento Sonolência Inchaço nas mãos
 Coordenação Convulsões TPM
Cabelos Pele Ocorrência de sintomas
Calvície precoce Dificuldade de LEKLEN, JE. Vitamina B6. In: SHILS, ME,
Boca-garganta cicatrização et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde
em na doença, 9 ed, 2003
Boqueira  oleosidade
Língua Olhos
Vermelha, lisa e Queimação /
253
dolorosa Irritação/ Coceira

Paciente ALVO - Piridoxina

Elevação de homocisteína
Risco cardiovascular
Uso de anticoncepcional
depleta B6
Gestantes
 Queda de serotonina / TPM
/ Compulsão alimentar/
Depressão
Disfunção em TGI (enjôo)
Autismo / Alteração do
Comportamento
 Anemia Sideroblástica

Obs.:  ingestão proteínas


  necessidade de B6
254

127
14/06/2019

BIOTINA - B7 / vit H
 Absorvida na porção proximal do intestino delgado por
difusão (facilitada e simples)

Biotina Forma Livre


Dietética Forma ligada à Proteínas:

Biotinidase
do Suco pancreático e
secreções da Biotina +
mucosa intestinal TGI
Glicoptn,
Biotina + Lisina Livre albumina
ou globulina
255

VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS

 Fontes de Biotina:
Produtos de origem animal Biotina ligada
Nozes e cereais à Proteína

Leite Humano
Biotina Livre
Vegetais e Frutas
Leite, Gérmen de arroz

CRU
Não absorvido
pelo TGI

256

128
14/06/2019

BIOTINA - B7 / vit H
Observar:
- Síntese pela microbiota intestinal Impede a conversão da
Candida albicans para sua
forma micelar, responsável
Funções:
pela invasão para outros
tecidos
Essencial no crescimento,
replicação celular, síntese
de DNA e RNA Envolvida na indução
de receptores para
enzimas glicolíticas
Embriogênese

Coenzima de 4 carboxilases:
Metabolismo e Metabolismo energético
crescimento de Propionil-CoA carboxilase (CK)
cabelos  Degradação da leucina
 Enlongação cadeia ácidos graxos

VANNUCCHI H. CHIARELLO PG. Biotina e Ác Pantotênico. In: Cozzolino SMF.


Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ed. São Paulo, 2016 257

Deficiência de Biotina:
 Causas:  Sintomas:
* NPT prolongada s/  Dermatite Esfoliativa
administração de Biotina;  Conjuntivite
* Drogas anticonvulsivantes;  Alopécia
* Alcoolismo crônico;  Dores musculares
* Destruição da flora  Anormalidades no SNC
bacteriana intestinal; (depressão, alucinações e
* Ingestão de clara do ovo perda de apetite
crua (Avidina se liga à Biotina  Hipercolesterolemia
no intestino,  absorção);
* Deficiência de Biotinidases

258

129
14/06/2019

Paciente ALVO - Biotina

 Dermatite
 Fortalecimento cabelo
e pele
 Anormalidades em
sistema nervoso
 Gestante
 Diabéticos
 Candidíase
 Dislipidemia

259

260

130
14/06/2019

BIOTINA VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS

Diabetes:
* Def. de Biotina   atividade da Glicoquinase hepática =
Desrregulação no metabolismo de glicose  Ocorre um
grande efluxo de glicose armazenada do fígado para a
circulação = Hiperglicemia de jejum

* Suplementação de Biotina  Efeitos positivos no DM:


 MCCARTY MF. Med Hypoth, 54 (3): 483-7, 2000
 MCCARTY MF. Med Hypoth, 54 (5): 786-93, 2000
 MCCARTY MF. Med Hypoth, 52 (5): 401-6, 1999

- Administração de 2,5mg a 3mg/dia de Biotina   da expressão


da glicoquinase hepática
Controle da liberação hepática excessiva de glicose

261

262

131
14/06/2019

SUPLEMENTAÇÃO DE BIOTINA X TIREÓIDE???

Altas doses de biotina podem causar variações falsamente  ou  de T4, T3,


anticorpo anti receptor de TSH (TRAB), cortisol... Dependendo do método de
análise utilizado para dosagem desses hormônios, podendo levar a um falso
diagnóstico de Doença de Graves ou outro tipo de doença da Tireóide e
consequente tratamento desnecessário. 263

SUPLEMENTAÇÃO DE BIOTINA X TIREÓIDE???

A suplementação de Biotina pode interferir com vários


imunoensaios, levando a diagnósticos errôneos.
O questionamento da ingestão de biotina deve ser parte da
avaliação de pacientes que serão submetidos a testes endócrinos.
A interrupção da suplementação de biotina durante, pelo menos,
dois dias antes dos testes sensíveis à biotina deve ser suficiente para
evitar diagnósticos errados.
264

132
14/06/2019

Folato / Ac. Fólico (B9)


 Ativação: Redução (+ NAD, Vit C) e Metilação pela ação da
MTHFR  Tetrahidrofolato (THF) e 5-metil-THF. Importantes nas
reações que envolvem metilação e síntese de DNA:
Metilação da Homocisteína e Regeneração da metionina
Síntese de SAMe
Doador de grupamentos metil (CH3) para ilhas CpG presentes
no DNA
 Importância na embriogênese; formação do tubo neural
 Síntese de Glutamato – Atividade Excitatória
 Metabolismo de aminoácidos
 Formação e maturação de células vermelhas e brancas da medula
óssea
265

* Conjugase = Hidrolase
FOLATO – Absorção: Pteroilpoliglutamato peptidase
mucosa intestinal (alimentos – Poliglutamatos)
e pâncreas

*
 Atividade + albumina / PLF

Ptn ligadora de folato


(PLF), saturável
20 a 30%

Baixa eliminaçao renal


266
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016

133
14/06/2019

 Esse composto participa da reação de metilação (-CH3) da


homocisteína pela enzima metionina sintetase e assim, sofre
regeneração a THF para ser ativado

A metionina sintetase (MS) tem ação regulada pela B12 e na


deficiência dessa vitamina há menor retenção do folato nos
tecidos

Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016 267

CICLO DA METILAÇÃO/ METABOLISMO DE 1 C:


REMETILAÇÃO TRANSMETILAÇÃO MS= Metionina Sintase
MAT= Metionina adenosiltransferase
Alimentação Folato SAMe=S-adenosil-metionina

CH3 Desoxiuridilato
Desidrofolato
Metionina
MAT MTHFR - B2
+ vit C/ NADH
MS + B12
ATP Síntese de
THF Doa 1CH3
pirimidinas
Homocisteína Vit B6

5-10-metileno-
SAH tetrahidrofolato
CH3
CH3 Vit B6 Desoxitimidalato
MTHFR
SAMe B2 Vit B12
5-metil-
CH3 tetrahidrofolato
Síntese de DNA
CpG
no DNA 268

134
14/06/2019

Vitamina B9 e Manutenção da homeostase imunológica intestinal

Bcl-2 = moléculas anti-apoptóticas

269

 Doses regulares de ácido fólico (100– 200 mcg) pode ser tolerada na
população em geral, MAS DEVE SER ABANDONADA NA PRESENÇA DE
MUTAÇÕES NO MTHFR, BIOQUÍMICA / ANTECEDENTES GENÉTICOS DO
PACIENTE QUE IMPEDEM UM FORNECIMENTO CORRETO DE 5-MTHF, o
composto ativo.
 A dose de 5-MTHF (800 mcg) supera o bloqueio da MTHFR e sugere-
se que seja um tratamento eficaz para estes casais.
 Além de evitar potenciais efeitos adversos da síndrome de UMFA (un-
metabolized folic acid), que é suspeita de causar disfunção imunológica e
outros efeitos patológicos, como câncer (especialmente colorretal e próstata)
270

135
14/06/2019

FONTES DE FOLATO:
 Principais: Fígado, levedo de cerveja, vegetais verdes folhosos
(espinafre, aspargos, repolho e brócolis), ovos
 Boas fontes: brócolis, suco laranja, repolho, couve-flor, melão,
couve-de-bruxelas, feijões , gérmen de trigo, cereais e pães integrais
 INSTÁVEL: Armazenamento, cozimento ou processamento em altas
temperaturas  perdas 50 a 90%
 Biodisponibilidade do Folato/ ác. Fólico: Alimentos fortificados com
ác. Fólico e seus suplementos  + biodisponível que os alimentos ricos
em folato

 Suplementação de ác. fólico   excreção fecal de Zinco


 Doses acima de 1mg/dia:  absorção Zn; Mascaram marcadores
de deficiência de vit B12; Impedem crescimento intra-uterino 271

Valores Plasmáticos de Ác fólico


FOLATO CÉLULAS VERMELHAS
Níveis satisfatórios  14 nmol/L  360 nmol/L
Níveis baixos e de risco 7 - 14 nmol/L 320 - 360 nmol/L

 DEFICIÊNCIA DE FOLATO:
Causas:  ingestão alimentar; Etilismo; Dç hepática; Sd má
absorção; Gestação; Câncer; Medicamentos; Hemodiálise;
Deficiência enzimática (Polimorfismos)
*  Folato  Interrompe o metabolismo do DNA  Anormalidades
no desenvolvimento celular (hemácias, leucócitos, e células
epiteliais do estômago, intestino, vagina e cérvix uterina)
Manifestações:
anemia megaloblástica, diarréia, fadiga, cefaléia, alopécia,
neuropatia periférica, irritabilidade, insônia, depressão,
demência, desordens psiquiátricas, defeitos congênitos 272

136
14/06/2019

Deficiência de Ác. Fólico


 Comprometimento de todas as reações do
metabolismo do carbono...
Acúmulo de substratos e intermediários metabólicos
(ex.: Homocisteína)
Incorporação de Uracil ao DNA, com  dos danos nos
cromossomos (metilação do DNA...)

Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016 273

Paciente ALVO – Ác Fólico

Disfunções em sistema
nervoso
Sistema neuromotor
Fraqueza / Fadiga
Anorexia
Anemia megaloblástica
Proteção da metilação e
prevenção Câncer
Gestantes (embriogênese)
Reparo tecidual
Crescimento
Hiperhomocisteína (maior
Risco cardiovascular, ósseo e
neurológico)
Obs.: Suplementação periconcepcional 
Alimentos fortificados e/ou suplementos (400 g
de folato), associados com dieta com fontes
variadas de folato!
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed. São Paulo: Ed Manole, 2016 274

137
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275

FOLATO X CÂNCER

 Def. folato =  síntese de SAMe (importante doador de


metil)  Prejuízo na metilação do DNA  Impedindo o
silenciamento transcricional de protooncogenes
 Desenvolvimento ou  certos tipos de cânceres
(colorretal; mama; pancreático)

 Atenção: Estudos têm demonstrado que o momento e a


dose de intervenção com Folato é crucial!!!
(BASSOLI, 2009; LUEBECK, ET AL, 2008; KIM, 2007 e 2004 )

 SUPLEMENTAÇÃO COM ÁC. FÓLICO INICIADA:


ANTES do estabelecimento da neoplasia = Supressão do
desenvolvimento e progressão do tumor
DEPOIS do estabelecimento da neoplasia = Pode ocorrer 
proliferação celular e progressão do tumor
276

138
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B12
277

COBALAMINA (B12)
 Família de compostos que apresentam cobalto (cor
vermelha).
De todos: Cianocobalamina e hidroxicobalamina  são os +
ativos
 ESTÔMAGO:
Liberada pela ação do HCl e é fixada às proteínas R
(Haptocorrina), presentes na saliva e no suco gástrico.
O Fator intrínseco possui menos afinidade que as proteínas R
 INTESTINO:
Proteases pancreáticas dissolvem a ligação com a proteína
R e a vitamina B12 se liga ao Fator intrínseco, sendo este
complexo (B12-FI) absorvido no íleo.
 Absorção íleo  Cobalamina + FI (processo ativo que
envolve receptor de membrana específico na borda em
escova)  B12 + Transcobalamina (sérica)  Captação
Tecidual
278

139
14/06/2019

279

280

140
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 Armazenamento: VITAMINA B12:


60% no Fígado ( estoques – Adenosilcobalamina)
30% no músculo

 Média de estoques corporais: 2 a 5mg


 Bebês: reservas de 25mcg (quantidade suficiente para
garantir as necessidades fisiológicas por 1 ano)
 Excreção: renal e biliar
 Circulação entero-hepática recicla essa vitamina a partir da
bile  sinais de deficiência em 5 a 6 anos
 Biodisponibilidade (~50%): carnes cozidas – B12 altamente
disponível

281

Funções da B12:
Essencial p/ o funcionamento normal de todas as células (TGI,
medula óssea e tecido nervoso)
 Metilcobalamina é Co-fator da Metionina-sintase:
Permite a metilação da Homocisteína  Metionina  níveis
de SAMe

 Regeneração de ácido fólico:


Desmetila o 5- metiltetrahidrofolato para gerar Tetrahidrofolato
(THF)

 Síntese de ác. nucleicos (DNA)


 Formação de BAINHA DE MIELINA
 Essencial no metabolismo de ác. Graxos:

 Metabolismo do ác. Propiônico:


Adenosilcobalamina é Co-fator da Metilmalonil-CoA mutase:
converte o Metilmalonil-CoA em Succinil-CoA
282

141
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- Síntese de -
Heme
283

#2

#1

284

142
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Transportadores Plasmáticos
 No plasma, a cobalamina circula ligada às
proteínas transportadoras:

Haptocorrina (HC)
Transcobalamina II (TCII)
 A maior parte da vit B12 circula ligada a
Haptocorrina (holo-HC)
 Apenas 10 a 30% da B12 plasmática está
ligada à Transcobalamina II (holo-TC II)

PANIZ,C.et al. Fisiopatologia da deficiência de vitamina B12 e seu diagnóstico laboratorial. J Bras Patol Med Lab. 45 (5): 323-34, 2005.
A.A.M. Ermens et al. Clinical Biochemistry. 36 : 585-590, 2003.

285

Transportadores Plasmáticos

286

143
14/06/2019

AVALIAÇÃO DO STATUS DE COBALAMINA

Em última análise, a melhor compreensão da fisiologia da vitamina


B12 é necessária para o desenvolvimento e avaliação de exames
laboratoriais que sejam capazes de refletir com mais precisão o
verdadeiro status intracelular
da vitamina B12
287

Proteínas transportadoras:
• Holo-HC (maior parte – fração
inerte)
• Holo-TC (10 a 30%)

288

144
14/06/2019

Parâmetros bioquímicos para


avaliação da B12:
1- Níveis Plasmáticos de B12:
2- Níveis de ácido Metilmalônico:  MMA
– VR Soro: 0,1 – 0,4 microMol/L
Na deficiência de B12:
– Urina adultos: > 3,2mmol/mol de creat. Urinária
– Urina crianças: > 20 – 23 mmol/mol de creat
3- Níveis de Homocisteína sérica:  Hcty
- VR: 5 a 15 mmol/L
- Ideal: 5 a 9 mmol/L
4- VCM (Volume Corpuscular médio):
- VR: 80 a 98 fl
- Ideal: 88 a 92 fl Suspeita de def B12: > 94fl
5- Holotranscobalamina sérica:
- VR: 40 a 100 pmol/L
289

SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE VIT B12:


COBALAMINA
 5 a 10 anos entre o início da
deficiência e aparecimento dos
sintomas
  síntese de DNA
 Anemia macrocítica
(megaloblástica)
 Anemia Perniciosa
(ausência de FI)
 Glossite, úlceras aftosas
 Cansaço, perda de apetite
 Deterioração da bainha de
mielina - Danos neurológicos:
Neuropatia, parestesias, ataxia,
demência, declínio da função
cognitiva,  memória, alteração
290
de humor e depressão

145
14/06/2019

B2

 GPx Pró- inflamatória


 SOD Oxidação da HCTY + EROs
Alterações ósseas:
Inflamação; Peroxidação Lipídica;  DMO
Danos no DNA; Morte celular;
Disfunção endotelial
Aterogênese Demências

Trombose Doenças Neurodegenerativas


Disfunções renais Doenças Hepáticas 291

NÍVEIS SÉRICOS ELEVADOS DE B12

292

146
14/06/2019

Conclusão:
Altas concentrações plasmáticas de B12 deverá conduzir a uma investigação
sistemática de doença hepática ou Tumor e, particularmente, sua localização. 293

Paciente ALVO - Cobalamina


-Idosos
-Vegetarianos estritos
-Fraqueza / Fadiga muscular
-Sobrecarga hepática
-Risco cardiovascular
- Uso de medicações
(antiácidos)
- Neuropatias
-Infecção por H.pylori
-Disbiose
-Anemia megaloblástica
-Gestantes

294

147
14/06/2019

Vit C
295

VITAMINA C (ÁC. ASCÓRBICO)


Absorção intestinal:
 ASCORBATO / Ác áscórbico (reduzido):
ILEO – Processo saturável de transporte SÓDIO-DEPENDENTE
(membrana Luminal)
Transportadores: SVCT1 (fígado, rins e intestino delgado)
SVCT2 (cérebro)
 DHAA (dehidroascorbato – oxidada):
JEJUNO – Processo saturável de transporte SÓDIO-INDEPENDENTE
(membrana Luminal)
Transportadores:
GLUT1, GLUT3
GLUT4 (menos eficiente – células insulino-dependentes)

 Não há competitividade entre a absorção de ascorbato e DHAA

 Memb. Basolateral:
Difusão simples independente de Na 296

148
14/06/2019

VITAMINA C (ÁC. ASCÓRBICO)

297

VITAMINA C (ÁC. ASCÓRBICO)


Excesso  Excreção pela urina
Ingestão > 70-100mg/dia:
 concentração plasmática até 12 – 15mg/L  O limiar renal
é alcançado e a vitamina é excretada com o  da ingestão

Ascorbato e Deidroascorbato: circulação nas formas


livres ou ligados à albumina

Ambas as formas são carreadas pelo sistema


transportador de Glicose

SILVA VL. COZZOLINO SMF. Vitamina C. In Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ed. São Paulo, 2016.
ROCK CL. JACOB RA. BOWEN PE. J Am Diet Assoc, 96 (7): 693-702,1996.
RIVERS JM. Ann N York Acad Sci, 498:445-51, 1987. 298

149
14/06/2019

Vitamina C

Biodisponibilidade:
vit C Natural = Sintética

Obs.:
Forma sintética: Maior produção de
radical Ascorbil
(pró-oxidante!)
299

Vitamina C – FUNÇÕES BIOQUÍMICAS


 Forma biologicamente ativa  ASCORBATO

 Produção e manutenção do COLÁGENO,


participando da hidroxilação da prolina, para formação
da Hidroxiprolina

 Biossíntese de CARNITINA: Favorece a metilação da


lisina e de metionina, essenciais à síntese de carnitina

 Necessária para proliferação de neutrófilos

Estabilidade do ácido fólico, impedindo sua excreção

300

150
14/06/2019

Vitamina C – FUNÇÕES BIOQUÍMICAS


 Antioxidante: Capta os radicais oxigênio, evitando sua
participação na formação de lipoperóxidos

 Regeneração de vitamina E (alfa-tocoferol)


Metais de transição + Vitamina C = Radicais Livres
Altas concentrações de Ascorbato: Ação PRÓ-OXIDANTE

 Síntese de NEUROTRANSMISSORES: atua como cofator de


enzimas que catalisam reações de hidroxilação de
neurotransmissores

 Atua na oxidação da fenilalanina e tirosina na síntese de


catecolaminas

301

Vitamina C – FUNÇÕES BIOQUÍMICAS

 ABSORÇÃO DO FERRO: Ingestão simultânea de ácido ascórbico


e ferro favorece a absorção do ferro
Fe+3 Fe+2

 Anti-histamínica: Inibe a liberação de histamina pelos


mastócitos e aumenta a degradação

 Inibe a formação de Nitrosaminas

COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed, São Paulo: Ed Manole, 2016 302

151
14/06/2019

MAIOR ACÚMULO DE VITAMINA C DO


ORGANISMO: ADRENAIS

ESTRESSE

 CORTISOL
 ACTH
 VITAMINA C
KAIDA, S.; OHTA, Y.; IMAI, Y. et al. Free Radic Res; 2010.
PADAYATTY, S.; DOPPMAN, J.; GHANG, R. et al. Am J Clin Nutr; 2007.
MITANI, F.; OGISHIMA, T.; MUKAI, K. et al. Biochemical and Biophysical Research communications; 2005. 303

 A suplementação de ácido ascórbico parece interromper


o estresse oxidativo, desgaste de telômeros, desorganização
da cromatina e secreção excessiva de fatores inflamatórios
e prolongar a vida útil.
 Parece modular positivamente o envelhecimento
inflamatório e a imunossenescência, duas características do
envelhecimento biológico.
 Além disso, o ácido ascórbico mostrou regular
epigeneticamente a integridade e a estabilidade do genoma
 Indicando um papel fundamental da nutrição direcionada
em um envelhecimento saudável e prevenção de AD e
neurodegeneração
304

152
14/06/2019

Fontes vitamina C:
 Encontrada em tecidos animais e vegetais
O teor de vitamina C varia de acordo com o solo, grau de
maturação, transporte, tempo de prateleira, meio de
conservação, estocagem e forma de cocção.
Principais: Frutas cítricas e sucos, hortaliças e vísceras
 laranja, limão, tangerina, acerola, goiaba, tomate, couve,
pimenta, brócolis

 Facilmente destruída:
Bicarbonato de sódio, oxigênio, perdida na água de cocção
(preserva-se na cocção rápida, a vapor e com utensílios
tampados)

 Refrigeração e congelamento rápido  retêm vit. C


COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.5 ed, São Paulo: Ed Manole, 2016 305

306

153
14/06/2019

Deficiência de vit C:
CABELOS
GASTROINTESTINAL
Secos e quebradiços
Falta de apetite
PELE
Gengivas edemaciadas,
inflamadas e doloridas Seca e áspera
Sangramento na escovação Hemorragia de pele e mucosa
Perda de dentes Manchas rochas, petéquias
HUMOR Acne
Tristeza, apatia, indisposição  cicatrização
geral OLHOS
Irritabilidade Dificuldade de visão noturna
Hiperatividade ARTICULAÇÃO
Perda de interesse e prazer Dores
NEURO-MUSCULAR JOHNSON KA. BERNARD MA. FUNDERBURG K.
Fraqueza muscular, Fadiga Clin Geriatr Med; 18(4):773-99, 2002.

Mialgia 307

Toxicidade da Vitamina C:
 Não há evidências que sugerem que a vitamina C é carcinogênica
ou teratogênica
 Apresenta baixa toxicidade

* Distúrbios GI: náuseas, diarréias, cãimbra abdominal


* Excesso absorvido: Parte excretado pela urina, parte desviado
para a formação de oxalato (30%)
Cuidado com Cálculo Renal !!!

*  excreção de ác. úrico

* Efeitos Pró-oxidantes:
 exagerado da absorção de Fe (sobrecarga)
 níveis de vit B12 e Cu
 demanda de oxigênio
308

154
14/06/2019

Paciente ALVO – Vitamina C

 Estresse e defesa
antioxidante
 Variação de humor/
hiperatividade
 Fadiga / Fraqueza muscular
 Anorexia e problemas bucais
 Dermatites e Acne
 Cicatrização
 Dores articulares
 Imunoestimulação
 Osteoporose
 Atletas
 Fertilidade Masculina
 DM

309

310

155
14/06/2019

Vit C X Suplementação na Prática Clínica

311

Vitamina C e DCV
 1214 indivíduos com idade entre 75 e 84 anos
 Avaliação do consumo dietético
 Avaliação das amostras sanguíneas
 Acompanhamento por 4,4 anos
Associação inversa entre os níveis plasmáticos de
vitamina C e a mortalidade por doenças cardiovasculares
FLETCHER AE. BREEZE E. SHETTY OS. Antioxidant vitamins and mortality in order persons:
Findings from the nutrition add-on study to the Medical Research Council Trial of Assessment and
Management of Older People in the Community. Am J Clin Nutr, 78(5):999-1010, 2003

Dietas ricas em frutas e vegetais


Ainda não se sabe
RISCO CARDIOVASCULAR se esses efeitos
DERRAME são diretamente
atribuídos ao
CÂNCER conteúdo de vitamina C

PADAYATTY SJ. KATZ A. WANG Y. et al. Vitamin C as na antioxidant: evaluation of its role in
disease prevention. J Am Coll Nutr, 22 (1):18-35, 2003 312

156
14/06/2019

313

Resolução do Caso Clínico


para leitura em casa:

Quais as estratégias
nutricionais a serem
tomadas?
314

157
14/06/2019

Paciente, 42 anos, sexo masculino, tabagista...


Fisiologia e Função: Organização dos desequilíbrios clínicos do Paciente
Antecedentes
Parto Prematuro
Introdução LV precoce Defesa e Reparo
Assimilação
Compulsão alimentar Inflamação (dores articulares,
Sedentarismo obesidade, esteatose?) Disbiose
Flatulência, azia,
Gatilhos distensão abdominal, Hipersensibilidade alimentar
Má alimentação c/ constipação, Disbiose tolerância imunologica
industrializados, rica em CHO Lúcido, orientado,
simples, líquidos durante as
Energia
Estrutura acredita em Deus,
refeições, Dores articulares alteração de humor,
Jejum prolongado Hiperatividade mental,
Osteopenia “pavio curto”, fadiga, dificuldade de
Má mastigação, Tabagismo Calcio no rim extrovertido
Uso de omeprazol, estatina descansar, falta de
Bruxismo Necessidade de energia, sonolência
Gordura abdominal momento sozinho
Mediadores durante o dia
Ex. bioq (RI ?, Inflamação, Comunicação
anemia,  cortisol?,  HCTY, Transporte Biotransformação
dislipidemia.  TGO, TGP, Alterações hormonais
GGT??),  serotonina e  testosterona,  Sobrecarga hepática (toxinas,
Libido,  serotonina,  Edema em MMII (+) ao final
testosterona, inflamação)
do dia
Estresse oxidativo, insulina e cortisol  capacidade destoxificação ,
 tolerância imunologica boca amarga

Sono e Exercício e Nutrição e Estresse


Hidratação Relacionamentos
Movimento  Estresse no
Relaxamento trabalho
 resiliência, agressividade
Fadiga crônica Hidratação adequada
Insonia, Ansiedade  auto-estima
Sedentário Compulsão alimentar  Resiliência
Dificuldade de relaxar Alteração de humor
Dores articulares Deficiência nutricional  Tensão cervical
Bruxismo

Nome: Data: __________________


315
Nutricionista:

Patógenos, xenobióticos (corantes,


Plásticos...), pró-inflamatórios
e alergenos alimentares

Integridade de mucosa
Barreira intestinal

HCl, Enzimas digestivas


Chás digestivos

Probióticos e Prebióticos 316

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Resolução do Caso Clínico


para leitura em casa:
Quais as estratégias nutricionais a serem tomadas?
1- Correção das alterações observadas no TGI:
 Prejuízo na digestão dos alimentos pela má mastigação e
hipocloridria (piorada pelo uso do omeprazol) e,
consequentemente, comprometimento na absorção

 Disbiose intestinal com hiperpermeabilidade intestinal...


Tudo isso nos faz pensar que os nutrientes não estão sendo
absorvidos pela mucosa intestinal e não estão chegando até suas
células, deixando o organismo sem energia, prejudicando a síntese
de neurotransmissores...

 Prescrição de Glutamina (5 a 10g) por 20 dias, pela manhã


 Prescrição de Probióticos + Ingestão de fibras Prebióticas
 Prescrição de óleo de peixe (> proporção de EPA) 317

Correção das alterações observadas no TGI:


Intervenção Nutricional:
 Estratégias para estimular secreção de HCl:
Zn (atenção à proporção ideal com cobre  10 Zn:1 Cu)
B1 e B3
Betaína
Estimular uso de sucos naturais (limonada sem açúcar) e chás
digestivos (alecrim, hortelã após as refeições)

 Potencializar MASTIGAÇÃO

 Estratégias para restaurar mucosa:


COMPLEXO B, VITAMINA A, VITAMINA D, ZINCO,
Suco de aloe vera (como reparador de mucosa gástrica e
intestinal...),
Chá de espinheira santa (150ml até 2 x ao dia, longe das
refeições) 318

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2- Minimizar Estresse gerado por fatores ambientais e


emocionais  Excesso de cortisol e Estresse Oxidativo que
aumenta demanda de AOs e nutrientes como Zn, Cu, Mn, Se,
Mg, vit C, vit E....
Então, priorizar os alimentos fontes:

a) Vitamina A:
- Importante para a integridade do epitélio
- De pronta ação, não precisa ser bioconvertida como o betacaroteno
(dependente de Zn e de enzima retinal redutase)
a) Vitamina E = AO, fertilidade masculina...
b) Vitamina C = AO, Fertilidade masculina, anti estresse (ação sobre as supra-
renais), cofator da triptofano hidroxilase (síntese de serotonina)
c) B5 = modula síntese de cortisol, fadiga (CoA)
d) Zn e Cu (SOD citossol) – manter proporção 10:1, Mn (SOD
mitocondrial), Glutationa (Se, cisteína, compl B)
e) CoQ10 = AO – depletado pela estatina – Fontes alimentares
319

3- Pelos exames, paciente apresenta redução da sensibilidade à


insulina (Insulina = 15) e aumento da inflamação (PCRus = 7,5
e Hcty=15):
Foco na ação antiinflamatória para melhorar a sensibilidade à insulina e 
hepcidina para permitir a disponibilidade do Ferro armazenado para a
periferia
Então, priorizar alimentos fontes:
a) Omega 3 (ALA, EPA (+), DHA) = imunomodulador
b) Vitamina D sem adição de cálcio (paciente com cristais de oxalato de
cálcio) e sim com nutrientes para garantir que esse Ca fique dentro do osso:
vit K, Mg, B, Mn...
c) Vitamina K: paciente com disbiose – má produção intestinal e baixa
absorção – Foco na saúde óssea
d) Magnésio e Complexo B (B2, B6, B9 e B12)
e) Alimentos que  NFkB = Açafrão com piperina, Chá verde, Romã, uva,
frutas vermelhas, indol 3 carbinol, sulforafanos, quercetina, óleo de orégano,
gengibre (suco, chá...), alecrim, própolis (alcóolico, verde)...
320

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4- Melhorar energia celular, então priorizar os alimentos


fontes de:
a) B1, B2 e B3
b) B5 = na forma de CoA
B1 também melhora cognição, síntese de HCl
B2 + vit A = recupera mucosa e microvilosidades
B3 = Necessária à boa circulação e dislipidemia
c) Mg: Fosforilação e Estabilidade do ATP

5- Melhorar libido:
Potencializar a produção de testosterona
Gordura abdominal e deficiência de Zn e =  enzima aromatase
que converte a Testosterona em Estrogênio

a) Zn (inibidor natural da aromatase), vit A, vit C, vit E e B5 321

6- Modular síntese de neurotransmissores para melhorar humor,


insônia e compulsão por doce:
a) B6, B9, B12 = cofatores na síntese de serotonina e participam do
metabolismo da homocisteína reduzindo seu nível sérico
b) Vit C (neste caso não dar ferro pelo processo inflam)
c) Magnésio (tratamento tb do bruxismo por ter atividade no relaxamento)
7- Garantir a saúde óssea:
Padrão de alimentação com resíduo alcalino para manutenção
do ph sanguíneo (sem industrializados, reduzir ingestão de carne
vermelha...),  inflamação.
Alimentos fontes de:  vit D, complexo B, Mg, Zn, vit K, Boro,
Manganês, silício
Fe? - Pensar na inflamação que aumenta Hepcidina e nível de Ferritina
Ca? – Pensar na saúde renal e articular
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Obrigada!
PROF. Fernanda Galante
E-mail: nandagalante@gmail.com
@nandagalante
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Modelo de slide indicado


para o miolo das aulas
Tipografia sugerida para o corpo do
texto: calibri, cambria, futura,
tahoma

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