Você está na página 1de 130

1

Nut. Ms. Ana Carolina C. Andretti


Nut. Ms. Ana Carolina C. Andretti

 Nutricionista Clínica
 Mestrado em Ciências Médicas pela UFRGS – Infertilidade Humana
 Coach Internacional pela Sociedade Latino americana de Coaching
 Consultora em nutrição ambiental RevitaleBR
 Consultora Nutrialliance -união entre nutricionistas (site em construção)
 Consultora nutricional IPGS cursos
 Co-autora do Livro de Nutrição Estética (AD;CE) Ed. Atheneu
 Co-autora do Livro Nutrição da Mulher (NO) Ed. Metha;
 Co-autora do Livro Rotinas em Infertilidade e Contracepção (NR) Ed. Artmed;
 Coordenadora Pos Graduação em Nutrição Clínica Esportiva IPGS
 Membro da Sports Nutrition Society
 Docente Sociedade Brasileira de Medicina Estética
 Docente do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica e Estética– IPGS
 Docente do curso de Pós-graduação em Nutrição avançada e Nutrigenômica– IPGS
 Docente do curso de Pós-graduação em Nutrição em Psicologia– IPGS
 Docente do curso de Pós-graduação UNIVATES – Dietoterapia nos Ciclos da Vida
 Docente do curso de Pós-graduação NECPAR – Nutrição Clínica
 Docente do curso de Pós-graduação Instituição Educacional São Judas Tadeu
 Docente IPGS de Cursos de Aperfeiçoamento em Emagrecimento e metabolismo; Aperfeiçoamento em Nutrição aplicada à
Estética; Capacitação para Prescrição de Suplementos Nutricionais no Esporte, Suplementos Fitoterápicos.
 Supervisora dos estágios de Pós-graduação em Nutrição e Estética – IPGS
 Docente do IEP (Nutrição com Ênfase em Doenças Crônicas e Aterosclerose; Nutrição com Ênfase em Oncologia).
 Docente de cursos de aperfeiçoamento UNISINOS
 Docente em cursos de aperfeiçoamento: Nutrição e Esporte Solaris
 Docente em cursos de aperfeiçoamento: Nutrigenômica Fita Métrica Cursos
 Docente em cursos de aperfeiçoamento: Nutrição e Esporte; Curso de Funcionais, Fitoterápicos, Suplementação e Técnica
Dietética; Personal Diet Clínico e Domiciliar NTR-2006-2009.
 Nutricionista do Centro da Mulher do Hospital Mãe de Deus – 2002 à 2004
 Nutricionista Assistencial do Hospital Moinhos de Vento – 2004 à 2007
 Nutricionista Núcleo Mama Moinhos – 2005 à 2007
 Nutricionista do Centro de Oncologia HMV – 2006 à 2007
 Nutricionista Espaço Saúde e Bem Estar- Shopping Iguatemi –HMV – 2006 à 2007
 Nutricionista Clínica Nutrólogo Paulo Henkin 2
 Assessora Técnico-científica da Sociedade Brasileira de Nutrição Clínica – 2003 à 2004
 Nutricionista CAF- RBS TV e Nutricionista do Blog de peso Rádio Atlântida FM
VARIAÇÃO GENÉTICA E NUTRIÇÃO

2003

3
4
PERFIL DA INGESTÃO DE GORDURAS ASSOCIADAS A
MUDANÇAS NO PADRÃO ALIMENTAR AO LONGO DA
EVOLUÇÃO HUMANA

paleolítico agrícola industrial


40

30 gordura total
20
saturada trans
10
0
40.000 anos 1800 1900 2000
atrás
5
Fonte: Simopoulos AP, 1995.
Dieta antiga x dieta moderna
Vitaminas e minerais

Com exceção do sal, nossos ancestrais consumiam 2 a 6x mais


vitaminas e minerais

Proteínas

O consumo proteico de nossos ancestrais variavam de 19-35%


do total calórico e as vezes podia chegar a 50%. Na atualidade
a quantidade gira em torno de 15%

6
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Dieta antiga x dieta moderna
Gorduras

Antigamente consumiam-se de 38-58% da caloria total, hoje gira


em torno de 34%/dia

No entanto, os tipos de gordura eram extremamente diferentes:


quantidades iguais de w3 e w6, atualmente: 30:1 (w6)

W6- promove inflamação

W3- antiinflamatório

7
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Dieta antiga x dieta moderna
Carboidratos e fibras

O CH de nossos ancestrais eram encontrados em vegetais,


frutas, nozes e sementes e não em refinados como
atualmente;

No passado consumiam-se 100g de fibras por dia

Atualmente 20-30g/dia

8
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Papel da dieta na prevenção e no
controle da inflamação crônica:
evidências atuais.

Geraldo Júnia M., Alfenas Rita de C. G.. Papel


da dieta na prevenção e no controle da
inflamação crônica: evidências atuais. Arq Bras
9 Endocrinol
Metab ,2008; 52(6): 951-967.
base de Schiff é a fração lábil da hemoglobina glicada

10
Inflamação e dano de DNA
Consumo elevado de CH
O consumo ↑ de CH →↑ de insulina que promove:

 Inflamação
 Gordura abdominal
 Aumenta a fome
 Aumenta o risco de DVC
 Aumenta risco de câncer
 Acelera envelhecimento
 Aumenta PCR

 Insulina: até 12mcIU/ml recomendado: 8mcIU/ml


11
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
FATORES QUE INFLUENCIAM NA LONGEVIDADE

FATORES HEREDITÁRIOS
genética

FATORES BIOLÓGICOS FATORES SOCIAIS


inteligência escolaridade
comportamento nível cultural
atividade física e mental
Longevidade
profissão
capacidade de adaptação nível sócio-econômico
contatos sociais

FATORES MÉDICOS
FATORES DIETÉTICOS assistência à saúde
hábitos alimentares higiene
treinamento físico
12
Seleção de Fontes Produtoras de Radicais
Livres
Endógena Exógena
Mitocôndria Fumo – tabaco
Fagócitos Radiação
Xantina oxidase(produz ac. Úrico) Luz ultravioleta
Ferro e outros metais de transição Certos medicamentos
Reagentes e solventes industriais
Vias do Araquidonato: Poluição
Peroxissomos(catalisam H2O2 )

Exercício
Inflamação
13
Isquemia e reperfusão
Patogenia da Ação dos ROS

Síndrome da Angústia Respiratório do Adulto

doença autossômica

14
Estresse
Oxidativo

15
Antioxidantes
Origem Tipo Denominação Características
Endógenos Enzimáticos SOD Elimina O2 ._ transformando-
o em H2O2
Catalase Elimina o H2O2
transformando-o em água
Peroxidase Elimina hidroperóxidos
(GSH-glutationa (GSH  GSSG)
reduzida )
Glutationa Reduz a glutationa oxidada
redutase (GSH) (GSSH  GSH)
Protease Degrada as PTN
danificadas por oxidação
Fosfolipase Regula a oxidação 16
Antioxidantes
Origem Tipo Denominação Características
Endógenos Não – Ácido Úrico Antioxidante frente as ROS
Enzimáticos (não é perfeito)
Glutationa Protetor de grupos -SH
(GSM)
Liberadores de Aumenta o conteúdo de
glutationa GSH celular
Melatonina Neutraliza as ROS
Estrógenos O estradiol protege os
neurônios
dopaminérgicos da
morte neuronal induzido
pelo estresse oxidativo.
17
Antioxidantes
Origem Tipo Denominação Características

Exógenos Vitamina C Ácido ascórbico Hidrossolúvel. Antioxidante


para muitas ROS
Vitamina E -tocoferol Lipossolúvel. Antioxidante para
muitas ROS
Carotenóides -caroteno e Protege da peroxidação
licopeno lipídica(alteração membrana)
Flavonóides Isoflavonas Inibe a peroxidação lipídica

Polifenóis Resveratrol Neutraliza as ROS

Tiólicos N-acetilcisteína Liberadores de GSH(glutationa


redutase)
Outros Ácido lipóico Diminue a lipoperoxidação
18
Grupos de Risco do Estresse Oxidativo

 Idosos;
 Vegetarianos estritos;
 Alcoolismo crônico intenso;
 Obesidade;
 Dietas restritas (< 1500 kcal);
 Diabetes;
 DPOC;
 Inflamação crônica;
 Traumatismo;
 Inflamação aguda;
 Fármacos;
 Hiperglicemia;
 Estresse;
 Baixa reserva antioxidante.
19
Produção de energia: maior
fonte de radicais livres
A mitocôndria possui o próprio DNA que determina as instruções genéticas para a
quebra de glicose e gordura para geração de energia

Quando RL danificam o DNA mitocondrial, a produção energética é menos


eficiente

↑ nº RL e ↑ dano mitocondrial (miopatia mitocondrial)

Miopatia mitocondrial: condição que afeta severamente a produção de


energia, resultado do defeito no DNA mitocondrial responsável pela
geração de energia.

Coração, músculo esquelético e células cerebrais tem as mais altas


concentrações de mitocôndrias, sendo os mais afetados.

Sintomas: cansaço físico e mental, exaustão celular, desempenho de função20


negativa Feed your genes right, Jack Challem;
21
Stress oxidativo e envelhecimento: papel
crítico
MITOCÔNDRIA
SAUDÁVEL NA
da mitocôndria
CÉLULA JOVEM

RELATIVAMENTE DANO MITOCONDRIAL


POUCOS RADICAIS
NA CÉLULA
LIVRES ATACAM A
CÉLULA ESTRESSADA PELO
NUTRIENTES E ENVELHECIMENTO
OXIGÊNIO DANO

ABUNDANTE ATP AUMENTADO


PELOS
POTENCIALIZA ATIVIDADE
CELULAR RADICAIS
LIVRES

NUTRIENTES E
OXIGÊNIO
DIMINUI
SUPRIMENTO
FÁBRICA DE DE ATP

PRODUÇÃO
DE ENERGIA

TEMPO

22

Nut. Ms. Ana Carolina C. Andretti


23
Nutrientes para as
mitocôndrias
• Complexo B

• CoQ10

• Antioxidantes

• Ácidos graxos
essenciais (para a
saúde da membrana)

24
Nutrientes que protegem o DNA
Carnitina

Necessário para o transporte de gordura para a


mitocôndrias para que possa ocorrer geração de
energia a partir de gordura

Coenzima Q10

Tem o maior papel na produção de energia na mitocôndria


* Níveis baixos qdo há o uso de statinas
25
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Carnitina
Em boa saúde porém cansado
 500-1000 mg/dia

Sente fadiga regularmente


 2000mg/dia com ↑ PTN e ↓CH no jantar

Sente fadiga crônica


 3000mg/dia + 100mg de CoQ10 + 100mg ácido alfa lipóico

26
Feed your genes right, Jack Challem;
27
Coenzima q10
Abaixo dos 40 anos em boa saúde
 30-50 mg/dia

acima dos 40 anos em boa saúde


 50-100 mg/dia

Se possui fatores de risco


 100mg

Se possui cardiomiopatia, problemas cardíacos, câncer ou atleta


 300-400 mg/dia

28
Feed your genes right, Jack Challem;
Nutrientes que protegem o DNA
Vitamina A

Influencia o crescimento celular e a diferenciação em células


especializadas

Vitamina Complexo B

Desempenham diversos papéis na síntese, reparo e regulação do


DNA

29
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Complexo B
Manutenção de saúde
 10mg B1
 10mg B2
 10mg B3
Sente ansiedade, estressado ou deprimido
 50-100mg B1
 50-100mg B2

 50-100mg B3

Sente fadiga crônica


 100mg B1
 100mg B2
 100mg B3
 + 10mg de NADH
30
Feed your genes right, Jack Challem;
Nutrientes que protegem o DNA
Vitamina C

Permite que células tronco (cél. Estaminais) transformem-se em


em células cardíacas especializadas, o que exige energia
disponível

Vitamina D

Desempenhas diversas funções com semelhanças hormonais


afetando a densidade óssea, imunidade e risco de câncer

31
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Vitamina C

Reduzir dano de DNA


 500mg/dia

Cuidado
 Doses muito altas: 2-5g/dia podem dar diarréia

32
Feed your genes right, Jack Challem;
Nutrientes que protegem o DNA
Vitamina E

Protege o DNA de dano de RL e também ajuda a regular alguns


genes

ÁCIDO ALFA LIPÓICO

Papel chave na produção de energia e é um antioxidante,


protegendo contra o dano de DNA

33
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Vitamina E

Reduzir dano de DNA


 200-400UI/dia

Risco de DCV, câncer, Alzheimer


 200-400UI/dia

34
Feed your genes right, Jack Challem;
Ácido alfa lipóico
Em boa saúde
 50-100 mg/dia

Possui DM
 200 mg/dia

Pré diabético, resistência à insulina


 200mg, 1 ou 2x/dia

35
Feed your genes right, Jack Challem;
Nutrientes que protegem o DNA
Carotenóides

Antioxidantes de afetam a atividade de vários genes e também


suprimi genes envolvidos na inflamação da pele

Flavonóides

Quercetina se liga ao DNA e pode proteger contra malignização

36
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Carotenóides
Prevenção de danos de DNA
 6mg (10,000UI) betacaroteno
 5mg licopeno
 5mg luteína

Prevenção câncer de próstata e câncer em geral


 30mg licopeno
 20mg luteína

37
Feed your genes right, Jack Challem;
Flavonóides
Prevenção quando em risco de doenças
inflamatórias, cardíacas e câncer

 50-200mg de pycnogenol ou extrato de semente de uva

38
Feed your genes right, Jack Challem;
Nutrientes que protegem o DNA
antioxidante organosulfurado obtido do
N-acetilcisteína óleo de gergelim e do alho e cebola

Regula vários genes e também pode proteger contra o dano de


RL

Cromo

Essencial para que o corpo utilize corretamente a insulina, e


influencia genes envolvidos na produção celular de gordura e
músculo

39
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Nutrientes que protegem o DNA
Selênio

Necessário para o funcionamento normal do gene p53 do câncer


p53 é uma proteína citoplasmática, as mutações no
gene p53 ocorrem em mais de 50 tipos diferentes de tumores

Zinco

Fornece o componente estrutural chave, conhecido como “zin


fingers” a vários genes

40
Feed your genes right, Jack Challem; Molecular Nutrition and genomics, Mark Lucock; Molecular Nutrition, Janos Zempleni;
Nutrients and epigenetics, Sang-Woo Choi
Selênio

Prevenção de câncer e danos de DNA


 200 mcg/dia

 Zinco quelado: 10-30 mg

41
Feed your genes right, Jack Challem;
Ômegas

42
43
44
Flavonóides

• Nome dado a um grande grupo de fitoquímicos ou fitonutrientes,


que são polifenóis de baixo peso molecular, encontrados em
diversas plantas.

• Também é encontrado:

– em várias frutas e vegetais;


– em alimentos processados como chá e vinho;

• Mais de 5000 compostos flavonóides que ocorrem na natureza


foram descritos e classificados a partir de sua estrutura química.
45
Flavonóides

• Subdividem-se nos grupos:


–Flavanas;
–Flavanonas;
–Flavonóis;
–Flavonas e Isoflavonas:

• soja e derivados;
• frutos cítricos.

–Antocianinas.

46
Flavonóides
• Também possuem propriedades:

– antioxidantes, sendo encontrados em vegetais de cores roxa,


azul ou violeta (uva, cereja, berinjela).

– antiinflamatória, evitam a aglomeração das plaquetas


sanguíneas e a ação de radicais livres no organismo, protegendo
desde o código genético (DNA) aos lipídios, desta forma
abortando os processos carcinogênicos.

• Os chás verdes, ricos em polifenóis, ajudam a prevenir alguns


tipos de tumores e as doenças cardíacas.

• A ação de compostos como adiosmina e a hesperitina,


presentes nos frutos cítricos, favorece a atuação da vitamina C
no organismo. 47
Flavonóides

• antialérgicas;

• melhoram a ação do sistema imunológico;

• regulam a pressão arterial;

• protegem o sistema vascular (especialmente os vasos de


menor calibre);

• Uma das ações anticancerígenas dos flavonóides é a inibição


da síntese de poliaminas, reduzindo o crescimento celular
desordenado.

48
Flavonóides

• Destaque especial deve ser dado às isoflavonas, que são


particularmente abundantes na soja, e que possuem a
propriedade de bloquear enzimas que promovem os crescimentos
tumorais;

– As mais conhecidas são a genisteína e a daidzeína, que atuam


como hormônios (fito-estrógenos) e vêm sendo utilizados em
larga escala no tratamento de reposição hormonal de mulheres
em pré e pósmenopausa.

– As isoflavonas se ligam aos β-receptores hormonais, que são


diferentes dos principais receptores dos estrógenos, que são os
α-receptores.
49
50
Polifenóis – Resveratrol

• Segundo estudos realizados na PUCRS pelo pesquisador


químico André Souto concluem que o resveratrol – molécula
encontrada na uva preta – pode contribuir para:

– prevenção de doenças cardiovasculares;

– retardar o envelhecimento.

51
Tiólicos – N-acetilcisteína (NAC)

• O NAC é um tiol-composto, tem sido usado terapeuticamente


devido à sua propriedade de ser um precursor da glutationa (De
Flora et al, 1991), possuindo, portanto, um papel chave na
homeostase celular, visto que a depleção de glutationa pode
causar a morte celular devido à peroxidação lipídica e declínio de
tiol-proteína (Reed et al, 1984).

Antioxidante organosulfurado obtido do óleo de gergelim e do


alho e cebola

52
Tiólicos – N-acetilcisteína (NAC)

• Funciona como um antioxidante pela característica de sua


estrutura quimíca:

– Ação direta: SCAVENGER de radicais livres;

– Ação indireta: substrato para a glutationa peroxidase que


irá gerar a glutationa reduzida (GSH) que por sua vez é
necessária para a produção de NADPH através da rota
pentose-fosfato ⇒ essencial para a proteção contra a lesão
dos RL.

J Nutr;139(9):1813S-7S, 2009.
Cell Mol Neurobiol;29(4):523-31, 2009.
Toxicol Pathol 2004; 32; 527.
53
AJCN; 85: (2), 561-569, 2007.
Annu Rev Nutr;29:177-222, 2009.
Tiólicos – N-acetilcisteína (NAC)
• Algumas Funções:

– Inibidores de processos cancerosos;

– Pode atuar no metabolismo mitocondrial influenciando a


fosforilação oxidativa (Miqeul et al, 1995);

– Também há evidências sugerindo que o NAC pode ter um


papel na sobrevivência neuronal através de mecanismos não-
relacionados com suas propriedades oxidantes. Por exemplo
inibindo a apoptose (Ferrari et al, 1995; Xiong et al, 1999);

– Alto potencial de controlar doenças neurodegenerativas;

– Efeito detoxificador;
54
– Efeito antiinflamatório.
Ácido Lipóico
• Segundo Ziegler et al. (1993) dentre os novos tratamentos indicados para
humanos diabéticos, resistentes à insulina, tem sido merecedora de destaque
a administração parenteral de
ácido lipóico.

• Segundo Jacob et al (1996) este ácido é transportado facilmente pelas


membranas, sendo convertido em ácido diidrolipóico, o qual
exerce uma infinidade de ações celulares, representadas principalmente por:

– proteger as células da ação dos RL;


– promover a redução da peroxidação lipídica;
– atuar como cofator de múltiplos complexos enzimáticos;
– elevar a expressão do GLUT4 na musculatura, facilitando a captação de
glicose mediada pela insulina.

Cenoura, brócolis, tomate e espinafre são excelentes fontes, estando presente


em vegetais de uma forma geral
55
Sulforafano Um isotiocianato estimula a produção endógena de
(isotiocianato) enzimas protetoras de fase II;
Neutraliza os RL;
Potencial substância anticâncer;

Compostos Acredita-se combater o crescimento das células


Organosulfúricos cancerosas;
Pode ser útil no tratamento de juntas artríticas;

J Nutr;139(9):1813S-7S, 2009.
Cell Mol Neurobiol;29(4):523-31, 2009.
Toxicol Pathol 2004; 32; 527.
AJCN; 85: (2), 561-569, 2007. 56
Annu Rev Nutr;29:177-222, 2009.
Fontes Alimentares
Sulforafano Repolho, couve-flor, brócolis, couve de bruxelas,
(isotiocianato) rabanete, mostarda, rábano;

Compostos Alho, cebola, cebolinha, frutos cítricos, brócolis,


Organosulfúricos repolho, couve-flor, couve de bruxelas;

57
Prebióticos

Ingredientes dos alimentos não digeríveis tais


como as fibras q fornecem substrato energético
para o crescimento das bactérias intestinais;
Pode melhorar a saúde gastrointestinal e a função
imune;
A inulina e a oligofrutose são os probióticos mais
estudados
Fontes Alimentares
Grãos inteiros (especialmente a aveia), linho e
cevada; bananas, e outras frutas; legumes; cebola,
alho, mel;

58
Probióticos

Bactérias benéficas q melhoram a saúde


gastrintestinal e pode melhorar a absorção de
cálcio;

Fontes Alimentares

Iogurte (cultura viva e ativa), kefir, bebida láctea e


outros produtos lácteos fermentados; vegetais
fermentados como o chucrute; e produtos de soja
fermentados tais como o miso;

59
Antioxidantes/ Processo de envelhecimento

60
ANTIOXIDANTES/ PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
citocromo P450 (responsável pelo metabolismo de drogas, cuja
ativação leva a formação de radicais livres carcinogênicos)

61
ANTIOXIDANTES/ PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

62
ANTIOXIDANTES/ PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

63
ANTIOXIDANTES/ PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

64
Carnosina e seu Efeito Antiaging
Estudos in vitro demonstram a ação antienvelhecimento da Carnosina;
(Courbebaisse et al., 1998; Carletto et al., 2000)

• Estudos em animais usando uma suplementação de dieta com carnosina,


indicaram um aumento do tempo de vida em 20%, além disso, os animais
apresentaram características mais jovens.

SUPLEMENTAÇÃO
Posologia: 500 a 1000mg dia.

• Previne a glicação e apresenta atividade transglicante;

• Antiglicoxidante;

• Varre os radicais livres, ânions superóxido e hidroxila;

• Suprime o oxigênio singleto;

• Quela metais;

• Atua como agente tamponante no citosol.


65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
Suplemento x RDA

93
94
95
Crianças

96
97
98
99
Adolescentes

100
101
102
103
104
Idosos

105
106
107
108

Posologia: tomar 1 cápsula 2-3x/dia


109
110
111
112
113
melhora significativa da performance cogni

114
protege os vasos sanguíneos que
fornecem o oxigênio ao cérebro e estimula
115
é o único aminoácido presente quase exclusivamente na planta Camellia
Sinensis( Chá Verde)

116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
A nossa habilidade em produzir Vitamina D3 diminui 4 xs
entre os 20 e os 70 anos;

• A suplementação de Vit D 1.100 UI/dia e Cálcio 1.500mg/dia


promove redução de mais de 60% no risco de desenvolvimento
de câncer.
(Clin J Am Soc Nepfrol. 2008 Jun 11)
(Clin J Am Soc Nepfrol. 2008 Jun 11)
Joan M Lappe, Dianne Travers-Gustafson, K Michael Davies, Robert R Recker and Robert P
Heaney. Vitamin D and
calcium supplementation reduces cancer risk: results of a randomized trial. American Journal of
Clinical Nutrition, Vol. 85,
No. 6, 1586-1591, June 2007.
L. N. Anderson, M. Cotterchio, R. Vieth, and J. A. Knight. Vitamin D and calcium intakes and
breast cancer risk in pre- and
postmenopausal women. Am. J. Clinical Nutrition, June 1, 2010; 91(6): 1699 – 1707
(Ribeiro, Lair.1272010)
128
129
130

Você também pode gostar