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ARTICULAÇÕES:

DESGASTE
E RECUPERAÇÃO
O guia para quem busca
qualidade de vida
ÍNDICE
1 Introdução 3

2 O que é osteoartrite 4

3 Como ocorre a osteoartrite 6

4 Incidência em idosos 7

5 Incidência em atletas
e sedentários 7

6 Prevenção e tratamento 9

7 Colágeno tipo II (UC-II®)


na regeneração articular 9

8 Peptídeos de colágeno tipo I


na regeneraçõa articular 12

9 Suplementação com colágeno 13

10Outros cofatores para


a saúde das articulações 13

11Qualidade de vida 15
1 INTRODUÇÃO

Sustentação e movimentos. Tão importante quanto os os-


sos e músculos são as articulações. Todos os 206 ossos
presentes em nosso corpo são interligados pelas articula-
ções, que unem o sistema esquelético ao seu papel funcio-
nal. Algumas são imóveis, outras semimóveis, e as respon-
sáveis pela maior parte de nossa mobilidade: as móveis.

Vamos usar como exemplo o joelho. Nele, encontramos a


maior e mais complexa articulação composta do corpo hu-
mano, indispensável para nos dar flexibilidade, estabilida-
de e suporte quando estamos em pé.
De maneira resumida, as articulações são formadas por
cartilagem, líquido sinovial e uma cápsula articular que pro-
tege e reveste toda essa estrutura.

Osso
Cápsula

Cartilagem

Líquido
sinovial

A cartilagem presente na extremidade do osso é constituí-


da de aproximadamente 60% de colágeno tipo II e funciona
como um amortecedor, que evita o contato e o atrito entre
os ossos. O líquido sinovial, inserido dentro da cápsula ar-
ticular, atua como um lubrificante para toda essa engrena-
gem funcionar.

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Com o aumento da longevidade, os vários tipos de do-
res articulares são um problema comum e crescente,
causando a incapacidade crônica em adultos mais ve-
lhos. A desordem articular mais comum, a osteoartrite
(OA), ocorre em aproximadamente 30 a 50% dos adul-
tos a partir dos 65 anos. É bastante comum as pesso-
as sentirem dores articulares decorrentes do desgas-
te destas estruturas. Este conteúdo poderá lhe ajudar
na compreensão da dor e como preveni-la.

2 O QUE É
OSTEOARTRITE
Osteoartrite é o mesmo que osteoartrose, artrose ou doença
articular degenerativa. No conjunto das doenças agrupadas
sob a designação de “reumatismos”, a osteoartrite é a mais
frequente, representando cerca de 30 a 40% das consultas
em ambulatórios de reumatologia. Além deste fato, sua
importância pode ser demonstrada através dos dados da
previdência social no Brasil, pois é responsável por 7,5% de
todos os afastamentos do trabalho.

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As articulações mais
atingidas são as da
coluna, dos joelhos,
mãos e quadril.

A osteoartrite é uma doença que afeta as articulações da


maioria das pessoas acima de 50 anos. Há pouco tempo,
essa doença também recebia os nomes de artrose ou os-
teoartrose. Atualmente, o nome padronizado mundialmen-
te é osteoartrite.

Uma das razões disso é que a constatação de que a os-


teoartrite não é uma doença causada apenas pelo enve-
lhecimento. Na verdade, a osteoartrite é um processo de
alteração da articulação que tem múltiplas causas e apre-
senta inflamação. Como consequência, causa dor e contri-
bui para a deterioração da articulação.

Também é importante não confundir osteoartrite com a


artrite reumatoide. Enquanto no primeiro caso ocorre um
desgaste do colágeno articular e uma desestruturação da
articulação, na artrite reumatoide ocorre uma inflamação
em decorrência de uma reação imune do corpo contra a
articulação. Muitas vezes, uma inflamação crônica das ar-
ticulações pode levar a uma degeneração estrutural e ao
desenvolvimento da artrose. Assim, uma artrite reumatoide
pode virar uma osteoartrite, mas não o contrário.

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3 COMO OCORRE A
OSTEOARTRITE

Boa parte dos ossos é revestida por cartilagem. Ela par-


ticipa do amortecimento dos impactos durante os movi-
mentos. Na osteoartrite há uma produção exacerbada da
enzima colagenase, que quebra as ligações do colágeno
das articulações. Assim, leva ao desgaste e deterioração
da cartilagem.

JOELHO JOELHO
NORMAL COM OSTEOARTRITE

Osso
Osso exposto
Cápsula

Cartilagem Perda
de cartilagem

Redução
Líquido do espaço
sinovial articular

Ossos acabam
tendo contato
entre si

Como consequência, o osso que fica logo abaixo dessa


cartilagem enfrenta aumento de pressão e também se de-
teriora. Da mesma forma, os tendões, músculos e ligamen-
tos que envolvem a articulação são afetados quando existe
osteoartrite.

A inflamação que ocorre na articulação afetada não é inten-


sa, mas é persistente. Essa inflamação pode causar incha-
ço e dor, além de estalos e limitação nos movimentos.

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4 INCIDÊNCIA
EM IDOSOS
As propriedades mecânicas da cartilagem articular atingem
seu pico por volta dos 30 anos de idade e passam a se
deteriorar progressivamente, principalmente na região do
joelho e quadril.

A osteoartrite é a maior causa


de doença nas articulações
e uma das principais causas de
invalidez em pessoas acima de
60 anos de idade.
Segundo médicos, praticamente toda pessoa acima de 60
anos de idade tem algum acometimento em juntas que
possa ser causado pela osteoartrite. Mas isso não quer di-
zer que todas as pessoas terão os sintomas atribuíveis à

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osteoartrite.

INCIDÊNCIA
EM ATLETAS
E SEDENTÁRIOS
Os atletas, que usam e desgastam
mais algumas articulações, podem
desenvolver osteoartrite antes da
terceira idade. Por exemplo:
jogadores de futebol,
mesmo os que não jogam
profissionalmente, têm maior risco
de ter osteoartrite nos joelhos.

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Pessoas com sobrepeso ou obesidade também estão en-
tre a população de risco para osteoartrite precoce. Entre os
motivos estão a sobrecarga imposta aos joelhos e a infla-
mação crônica ligada à obesidade.

Acredita-se que cada


quilo excedente é capaz de
exercer uma pressão extra
de 4kg nos joelhos.
Uma pessoa
que esteja 10kg
acima do peso
pode estar
aplicando uma
pressão
extra nos
joelhos
de 40kg.

Porém, o tratamento pode melhorar


muito a qualidade de vida das
pessoas com osteoartrite.

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6
COLÁGENO
PREVENÇÃO
E TRATAMENTO

O colágeno é a proteína mais abundante do corpo huma-


no, representando 25% do total de proteínas. Como maior
constituinte do tecido conectivo, ou seja, pele, cartilagens,
tendões e ossos, sua importância é enorme para a saúde

7
cutânea e das articulações.

COLÁGENO TIPO II (UC-II®)


NA REGENERAÇÃO
ARTICULAR
Estudos têm demonstrado os benefícios do uso de coláge-
no tipo II não desnaturado (UC-II®) em pacientes portado-
res de artrose, artrite reumatoide e até mesmo naqueles
sem diagnóstico dessas patologias, mas que sentem dor
articular após realizar um treino.

Os resultados mostram que o colágeno UC-II® (com sua


molécula intacta e sem quebras) reduz a secreção de co-
lagenases, auxiliando na recomposição da cartilagem, e
desativa as células T-Killer, desestimulando a inflamação.

O colágeno UC-II® é capaz de dessensibilizar o sistema


imunológico, desta forma previne o “ataque” autoimune às
cartilagens. Quando o sistema imune não ataca mais exa-
cerbadamente as cartilagens, é reestabelecido o equilíbrio
entre quebra e síntese do colágeno tipo II. Assim, são de-
volvidos a mobilidade e o conforto ao paciente, promoven-
do melhora da qualidade de vida.

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Estudos comprovam os benefícios do uso de colágeno tipo
II não desnaturado, em pacientes portadores de osteoartrite
ou até mesmo naqueles que não foram diagnosticados com
esta patologia, mas que sentiam dor articular após realizar
um treino.

UC•II® comparado à Glucosamina


+ Condroitina (GC)
Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado (2016)
Placebo
3 grupos GC (1500mg G + 1200mg C)
UC•II® (40mg)

Amostra 191 indivíduos

População Indivíduos com osteoartrite de


joelho moderada ou severa

Duração 180 dias

Medidas Dias: 0, 7, 30, 60, 90, 120, 150 e 180

WOMAC (Dificuldade na função física


Ferramentas e dor) VAS (Visual Analog Scale)
de avaliação Lequesne index (Sistemas de avalia-
ção do estado de osteoartrite)

Redução do Total WOMAC Score*


1550
p<0.05 vs. placebo; p<0.05 vs. GC
1450

1350 Placebo GC UC-II


1250
1150
1050
950
850
750
0 30 60 90 120 150 180
Dias
*Total WOMAC Score mede a função física, rigidez e dor no joelho.

«Confira na íntegra os estudos que basearam este e-book.»

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UC•II® reduziu em 35% a rigidez/dor,
comparada a 27% de G+C.

UC•II® para suporte das articulações


em indivíduos saudáveis
Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado (2013)
Placebo
2 grupos
UC•II® (40mg)

Amostra 55 indivíduos

População Indivíduos saudáveis

Duração 120 dias

Medidas Dias: 0, 7, 30, 60, 90 e 120

Extensão articular do joelho, período


Avaliação de esforço vigoroso sem dor e alívio
da dor articular.

*
85.0
}
UC-II®
Placebo *
80.0 *

75.0
Graus [*]

70.0

65.0

60.0
Dados 7 30 60 90 120
Duração (Dias)

O grupo que recebeu UC•II® foi estatisticamente me-


lhor na extensão média do joelho em comparação
com o placebo.

«Confira na íntegra os estudos que basearam este e-book.»

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PEPTÍDEOS DE
COLÁGENO TIPO I NA
REGENERAÇÃO
ARTICULAR

Para os autores, a suplementação alimentar e a farmacoló-


gica de peptídeos de colágeno tipo I são justificadas por-
que apresentam funções biológicas benéficas muito além
da redução da dor em pacientes com osteoartrite.

Os peptídeos de colágeno tem função terapêutica positi-


va na osteoporose e osteoartrite, com potencial aumento
da densidade mineral óssea, efeito protetor da cartilagem
articular e principalmente no alívio sintomático em qua-
dros de dor.

A ingestão de proteínas como as do leite, carne, frango,


peixe e vegetais fornece uma quantidade inferior de ami-
noácidos diretamente relacionados à síntese de colágeno,
quando comparada à suplementação com peptídeos de
colágeno – forma mais absorvida pelo organismo.

Estudos têm focado o potencial do uso de peptídeos de


colágeno no manejo da osteoartrite. Os resultados são:

Melhora Redução da
da qualidade percepção da
de vida dor relatada

Uso promissor
para reverter
Maior síntese o quadro
de colágeno de degeneração
e auxiliar
na prevenção

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9 SUPLEMENTAÇÃO
COM COLÁGENO

A alimentação pode não ser suficiente para fornecer a


quantidade ideal de nutrientes que nosso organismo preci-
sa. Por isso, uma forma de ajudar a regeneração do coláge-
no é fornecer seus precursores através de suplementação
para que o organismo produza o que foi desgastado. A su-
plementação de colágeno fornece quantidades adequadas

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de aminoácidos que não estão presentes em outras fontes
proteicas, como o leite, por exemplo.

OUTROS COFATORES
PARA A SAÚDE
DAS ARTICULAÇÕES

Estamos vendo que o desgaste e as doenças articulares


podem ser minimizados com a incorporação de colágeno,
mas, também é importante que exista o equilíbrio de al-
guns nutrientes no organismo.

As vitaminas e minerais são indispensáveis para o corpo


manter-se em plena atividade, realizando diversas reações
químicas por todo o organismo, como a constante recons-
trução do colágeno desgastado.

Os nutrientes funcionam como cofatores para o colágeno


conseguir exercer sua formação endógena.

Em especial, alguns desses elementos influenciam direta-


mente o bom funcionamento ósseo e articular, com des-
taque para a vitamina C, D e K e os minerais magnésio,
manganês e zinco.

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VITAMINA C
O ácido ascórbico, mais conhecido como vitamina C, é o
principal cofator na transformação de prolina e lisina em
hidroxiprolina e hidroxilisina – sem ele não há formação de
colágeno em nosso corpo. E isso faz da vitamina C uma
molécula vital para a saúde dos tecidos conectivos.

VITAMINA D3
Evidências apontam que pacientes acometidos com artro-
se geralmente têm níveis baixos de vitamina D3. Os con-
drócitos, células formadoras de colágeno, possuem em sua
superfície receptores para a vitamina D, e os pesquisado-
res tentam avaliar esta possível relação com a saúde das
articulações.

Acredita-se que a vitamina, além de auxiliar na fixação do


cálcio do tecido ósseo, possa também auxiliar na regene-
ração da cartilagem destruída, inibindo a progressão da
artrose. Para a artrite reumatoide, a proposta terapêutica
baseada em pesquisa recente indica que o uso sinérgico
de vitamina D3 com peptídeos de colágeno diminui a pro-
dução de citocinas (substâncias pró-inflamatórias).

VITAMINA K
Bastante promissora no tratamento de artrose, a vitamina K
tem sua ação no tecido ósseo já bastante documentada em
literatura devido à sua ação na indução da mineralização
óssea prevenindo a osteoporose. No âmbito das articula-
ções, a vitamina K pode auxiliar através de seu potencial
anti-inflamatório.

MANGANÊS
Também indispensável para a formação do colágeno arti-
cular, o manganês é indiretamente responsável pela ativa-
ção dos condrócitos, além de atuar no metabolismo ósseo.

MAGNÉSIO
O bom funcionamento do corpo requer dosagens séricas
ideais de magnésio. Este importante mineral é cofator para
mais de 300 enzimas, sendo necessário inclusive para os
ossos e articulações.

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É o magnésio, junto com a vitamina K2, que auxilia o hor-
mônio calcitonina a retirar o excesso de cálcio circulante
e fixá-lo nos ossos, sendo indispensável também para a
transformação da vitamina D2 em sua forma ativa, a vita-
mina D3. Sem o devido equilíbrio, o excesso de cálcio cir-
culante irá se fixar por diversos locais, incluindo as articula-
ções, ao invés de ser depositado nos ossos, gerando o que
é conhecido por condrocalcinose.

O corpo reconhece os cristais de cálcio formados como


um corpo estranho, gerando um processo de inflamação
e dor local, podendo levar a um processo de desgaste da
cartilagem.

ZINCO
Sua presença é indispensável para a atividade osteoblásti-
ca (formação óssea) e síntese de colágeno. A suplementa-
ção com zinco resulta em maior síntese de massa óssea e
colágeno.

11 QUALIDADE
DE VIDA
Para além da melhoria dos sintomas, os estudos mostram
que a suplementação com colágeno UC-II®, peptídeos de
colágeno tipo I, vitaminas e minerais tem potencial para
melhorar a qualidade de vida dos portadores de osteoar-
trose. Isso porque auxilia no combate à inflamação e
à dor, além de atuar na reconstrução das cartila-
gens. Isso pode levar o paciente a uma melhora na sua
mobilidade e independência, sem efeitos colaterais.
Esse é mais um motivo para buscar orientação e atacar
esse mal com a ferramenta recomendada.

«Confira na íntegra os estudos que basearam este e-book.»

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