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TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Nutrição
oferece bases para se saber quais as vantagens da presença de determinados
nutrientes nos alimentos e seus efeitos e interações sobre o organismo.
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Atualmente, o estudo da nutrição abrange campos mais diversificados,
como as mais diversas áreas da saúde, bromatologia, engenharia de alimentos
e biotecnologia.
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Definição de nutrição
Alimentos
▪ Proteínas;
▪ Lipídios;
▪ Carboidratos;
▪ Vitaminas;
▪ Minerais;
▪ Água;
▪ Oxigênio.
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Inorgânicos: água e minerais.
Nutrientes essenciais: são aqueles que não são produzidos pelo nosso organismo,
portanto devem ser obtidos da alimentação. São eles:
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Micronutrientes: são as vitaminas e minerais, não fornecem energia para o nosso
organismo e são necessários em pequenas quantidades.
Construtores:
c/Lereais. Energéticos:
▪ Cereais e subprodutos;
▪ Leguminosas e subprodutos;
▪ Açúcares;
▪ Vegetais feculantes (mandioca, batata, etc);
▪ Carnes e subprodutos; Ovos e leite (subprodutos); Gorduras (animal e
vegetal).
Reguladores:
▪ Frutas;
▪ Hortaliças.
As leis da alimentação
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1a Lei: da quantidade
2a Lei: da qualidade
O regime alimentar deve ser completo em sua composição, para oferecer ao
organismo todas as substâncias que o integram. O regime alimentar completo
inclui todos os nutrientes;
3a Lei: da harmonia
4a Lei: da adequação
Qual a distribuição dos macronutrientes mais indicada para se obter uma alimentação
adequada?
Das calorias que um adulto saudável necessita, elas devem estar distribuídas
da seguinte maneira:
▪ 10 a 15% devem vir das proteínas (60 a 70g/dia); 340g por dia (1g de
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▪ 50 a 70g por dia (1g de gordura fornece 9kcal);
Comparação de tabelas
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Na Americana sugere 6 a 11 porções do grupo da base (alimentos ricos em
carboidratos), na Brasileira é 5 a 9. Uma porção de carboidratos refere-se a:
▪ Um pão francês;
▪ Duas fatias de pão de forma;
▪ Quatro bolachas;
▪ Meia xícara de cereais ou arroz.
Topo da pirâmide:
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A fundamentação dessa idéia estava na observação de que, em nações
ocidentais industrializadas, dietas com alto teor de gordura pareciam estar
relacionadas a uma elevada incidência de doenças coronarianas.
Embora muitos detalhes dos efeitos dos vários ácidos graxos fossem
conhecidos desde a década de 1960, a mensagem tinha sido simplificada para
“Gordura faz mal”.
Supôs-se que a redução geral da ingestão de gorduras levaria
automaticamente à redução da carga de ácidos graxos saturados.
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Não se faz distinção entre alimentos com cargas glicêmicas altas e
baixas. Resta saber se as recomendações oficiais no campo da nutrição
preventiva vão mudar a partir dessas descobertas mais recentes.
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Nutrição preventiva: a dieta do mediterrâneo
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Em princípio, a alimentação do Mediterrâneo pode ser transferida quase
completamente para as nações industrializadas do Ocidente, pois há grande
variedade de alimentos disponíveis. A maior ingestão de ácidos graxos n-3 e
monoinsaturados (azeite de oliva) pode ser alcançada, em parte, pelo consumo
de óleo de colza (canola), que contém ambos os componentes.
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Os CARBOIDRATOS, presentes em alimentos como as frutas, arroz, massas, batata,
mandioca e pães, devem estar em maior freqüência na alimentação, afinal, são eles
que fornecem energia e participam ativamente na recuperação dos músculos após o
treino. Uma sugestão é optar pelos cereais integrais.
As PROTEÍNAS são provenientes de carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados e
também de fontes vegetais como amaranto, feijões, soja e quinua. Importante na
construção e reparação dos músculos, entretanto, a necessidade diária desse
nutriente é menor que a de carboidratos.
Os LIPÍDIOS são popularmente classificados em ‘gordura boa’ (gorduras
monoinsaturadas e ácidos graxos essenciais como ômega 3 e 6) e ‘gordura ruim’
(gordura saturada, gordura hidrogenada e gordura trans) sendo algumas fontes de
‘gordura boa’: o azeite, abacate, peixes, sementes e oleaginosas como castanhas e
fontes de ‘gordura ruim’: a manteiga/margarina, frituras, carnes gordas e doces
cremosos como sorvete. Os lipídios são essenciais no organismo e metabolismo, na
formação de hormônios, além de colaborar com o fornecimento de energia para o
exercício e recuperação. Uma sugestão é evitar o consumo das fontes de ‘gordura
ruim’ no dia a dia.
As pessoas que praticam atividade física ficam tão preocupadas com a ingestão de
proteínas, carboidratos e lipídios que se esquecem de outros componentes
essenciais para um bom desempenho, são eles: VITAMINAS, MINERAIS, FIBRAS e
ÁGUA.
Obesidade:
Cada vez mais, os indivíduos apresentam diabetes do tipo II, diabetes na idade da
maturidade, hipercolesterolemia e cânceres de estômago, de mamas, de próstata, de
cólon. Entretanto, os grandes avanços técnico-científicos melhorando as
condições de vida estão convergindo para que mais indivíduos alcancem a velhice,
mas também aumentem os desafios para fazê-lo com
saúde.
Não obstante, a maior parte das pessoas ainda hesita em aceitar que os riscos
inerentes de cada indivíduo devido a fatores da herança genética ou por agressões
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do meio ambiente e de hábitos de pouca atividade física, aliados a uma alimentação
desequilibrada interfiram predispondo-os a enfermidades do tipo degenerativo.
Esse fato merece a atenção das autoridades de saúde, pois crianças que estão com
sobrepeso ou obesas apresentam riscos importantes para a sua saúde atual e futura.
Apnéia do sono, hipertensão, resistência à insulina e alteração nas gorduras do
sangue são apenas alguns exemplos, não esquecendo do terrível sofrimento
emocional que os jovens obesos encontram numa sociedade cada vez mais exigente
com a boa forma e aparência.
A grande questão é: como fazer isso de uma forma segura, eficiente e saudável?
Existem duas grandes diferenças entre um obeso adulto e pediátrico. As crianças
estão em fase de crescimento e não são responsáveis pelo seu estilo de vida.
Assim, qualquer proposta séria para essa população tem que respeitar essas
características. É com grande preocupação que vemos um aumento da indicação de
cirurgia bariátrica para crianças. O grande argumento é que elas já tentaram de tudo,
nada funcionou e que se nada fosse tentado elas acabariam morrendo. Talvez aqui
tenhamos apenas uma parte da verdade!
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Será que operar o estômago de uma criança obesa, não é tentar resolver numa sala
de cirurgia o que não conseguimos solucionar na sala de jantar ou na sala de aula?
Como especialistas em obesidade infantil, somos os primeiros a reconhecer que
estamos diante de uma doença grave, de difícil manejo e que a prevenção ainda é a
melhor proposta.
Estamos convencidos de que com uma real participação da família, com uma escola
preocupada em ser um ambiente saudável e com um tratamento multidisciplinar,
composto por especialistas em nutrição infantil, psicólogos, profissionais da
atividade física, lançando mão dos recursos médicos mais modernos, podemos
controlar essa grave patologia, evitando, assim, uma intervenção cirúrgica, que deixa
de ser um ato médico, para ser uma atitude desesperada.
Micronutrientes
São nutrientes necessários para a manutenção do organismo, embora sejam
requeridos em pequenas quantidades, de miligramas a microgramas. Fazem parte
deste grupo as vitaminas e os minerais. São nutrientes essenciais e devem estar
presentes na alimentação diariamente. O déficit pode provocar doenças ou
disfunções e o excesso, intoxicações. Por isso, a dieta deve ser sempre equilibrada
e variada.
Vitaminas
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vitaminas. Ex: carotenos (pró-vitamina A) e esteróis (pró-vitamina D). Complexo
vitamínico: Conjunto de diversas vitaminas.
Classificação:
Vitaminas lipossolúveis: São as vitaminas A, D, E e K, solúveis em gorduras. São
encontradas em alimentos essencialmente lipídicos. Necessitam da bile para sua
absorção e são transportadas via circulação linfática. Podem ser armazenadas e
suas funções são geralmente estruturais.
Vitaminas hidrossolúveis: São as vitaminas solúveis em água. Fazendo parte deste
grupo as vitaminas do complexo B e a vitamina C. Apresentam menos problemas de
absorção e transporte. São conduzidas via circulação sistêmica e excretadas pelas
vias urinárias. Não podem ser armazenadas, exceto no sentido geral de saturação
tecidual. As vitaminas do complexo B funcionam principalmente como coenzimas no
metabolismo celular. Já a vitamina C é um agente estrutural vital e antioxidante.
Vitaminas Lipossolúveis:
Vitamina A:
Pode ser encontrada na forma de retinol (pré-formada), que é a sua forma natural.
Sendo encontrada apenas em alimentos de origem animal e usualmente associada
ás gorduras. Ou na forma de beta-caroteno (pró-vitamina A). É o precursor da
vitamina A, encontrado nos alimentos de origem vegetal.
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Vitamina D:
É um pré-hormônio do tipo de esterol e sua base precursora na pele humana é o
lipídeo 7-deidrocolesterol. É fabricada principalmente quando há exposição do corpo
ao sol.
Funções: Fundamental para a absorção de cálcio e fósforo.
Ajuda no crescimento, resistência dos ossos, dos dentes,
dos músculos e dos nervos. Carência: Formação anormal
dos ossos. Raquitismo e osteomalácia.
Excesso: Hipercalemia, dor óssea, enfraquecimento e
falhas no desenvolvimento e depósito de cálcio no tecido
renal. Fontes alimentares: Leite e derivados, margarinas enriquecidas, peixes
gordos, ovos, levedo de cerveja e etc.
Necessidades diárias: 5 a 10mcg para homens e mulheres.
Vitamina E:
É conhecida com tocoferol. É um óleo amarelo, estável em
ácidos e no calor, insolúvel em água. Oxida muito
lentamente, o que lhe dá um papel importante antioxidante.
Funções: Antioxidante.
Carência: Anemia hemolítica, distúrbios neurológicos, neuropatia periférica e miopatia
esquelética.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida. Fontes alimentares: Óleos vegetais
(milho, oliva e algodão), nozes, amêndoa, avelã, gérmen de trigo, abacate, aveia,
batata doce, vegetais verdes e frutas. Necessidades diárias: 15mg para homens e
mulheres.
Água
Solução fundamental para a vida, o meio em que todos os processos metabólicos
ocorrem, a via em que as interações acontecem, o fluxo de intercâmbio contínuo entre
os meios interno-externo. Os eletrólitos conduzem a integração, a comunicação e a
solidariedade necessárias para que a harmonia se faça e seja distribuída por todo o
ser vivo.
A quantidade de água existente no organismo humano é mantida constante mesmo
durante longos períodos da vida. Para isso, é necessário que haja um equilíbrio entre
disponibilidade de água e nutrientes adequados na alimentação diária.
Distribuição da água no organismo humano:
A água constitui 70% do peso corporal
50% no LIC (líquido intra celular)
20% no LEC (líquido extra celular)
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O LEC se distribui no interior dos vasos, no espaço intersticial, entre as
células ou constituindo os líquidos transcelulares como líquor, líquidos
sinovial, das serosas, sêmem, humor aquoso, água óssea inacessível,
saliva, suco pancreático, bile, sucos intestinais e urina. O ser humano
possui de 70 a 80 ml/kg de peso de sangue, sendo que 1300 a 1800 ml/ m2 de
plasma.
O LIT está inteiramente nos vasos linfáticos e junto com o tecido linfóide.
A água ingerida é rapidamente absorvida. É de alta digestibilidade. Após 20 minutos
de sua ingestão já se encontra no intestino.
As crianças possuem mais água corpórea do que os adultos, cerca de 80%, e o recém
nascido pode chegar a ter mais água ainda. Nos jovens, o grande metabolismo
energético requer também mais água para eliminar os resíduos hidrossolúveis para o
exterior através do rim. O débito urinário mínimo de um adulto de 70 kg é de 500 ml,
enquanto de uma criança de 7 kg é de aproximadamente 100 ml.
O organismo das crianças é mais vulnerável às variações da água, por isso elas são
mais suscetíveis às circunstâncias que levam a desidratação, como diarréia, vômito
ou privação da ingestão de líquidos. Pessoas obesas podem ter tão pouco quanto 25
a 30% de seu peso corpóreo em água. A margem de segurança com relação às
perdas de água não são, portanto expressivas. O uso de diuréticos para provocar
perda de peso reduz ainda mais a quantidade de água, colocando a pessoa em risco
de vida.
A gordura corpórea é nas pessoas sadias a principal variável que influência o volume
de sangue. Os magros apresentam relativamente mais sangue por quilograma de
peso do que o obeso. Os idosos também possuem menor quantidade de água que
os jovens, chegam a ter 40 a 50% de água em seu peso corpóreo.
Os idosos tendem a perder para o exterior soluções isotônicas além de ingerirem
menor quantidade de líquidos, isso exige do organismo, para preservação da
concentração iônica normal, remoção adicional de eletrólitos em relação à água.
Funções da água
1) A água é fundamental para a manutenção da homeostasia. O LIC oferece o meio
na qual ocorrem os processos metabólicos celulares.
2) O LIV transporta gases, alimentos, produtos do metabolismo celular.
3) Os LTC lubrificam vários tecidos como articulações possibilitando menor atrito nos
seus movimentos, as membranas serosas (pleura, peritônio, pericárdio) e são
importantes nos processos digestivos, respiratórios e excretórios como soluções
fundamentais para suas funções cerca de 8 litros de LIC são necessários para o
processo digestivo. São excretados diariamente para o trato grastrointestinal,
exercem sua função e então são reabsorvidos.
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4) A água é também fundamental para a manutenção da temperatura corporal. A
dinâmica dos líquidos corpóreos depende do metabolismo celular e da produção
de calor. A perda desse calor é feita pela evaporação, condução, convecção,
irradiação. A evaporação é o principal método usado para eliminar calor. A perda
de água insensível (não-perceptível), pela pele, chega a ser de 600ml por dia. A
perda sensível, pela sudorese, varia com a temperatura e umidade relativas do ar
ambiente. Grande quantidade de LTC é perdida quando a temperatura ambiente é
igual ou superior a 32ºC.
5) A perda de calor também é feita pela expiração. O gás expirado é umidificado pelo
vapor de água, a transformação em líquido para vapor consome energia que é
levada ao exterior. Dessa maneira, o organismo reduz o calor de seu meio interno.
O ser humano é capaz de reduzir muito sua perda de água nas situações em que
não consegue ingeri-la, entretanto, continua eliminando-a, obrigatoriamente, entre
500 a 600 ml pela diurese e de 800 a 1000ml pela perspiração insensível (pele e
pulmões). A redução entre 4 a 5% da água corpórea reduz de 20 a 30% a
capacidade de trabalho dos órgãos e sistemas. O limite de privação de água é em
torno de 2 a 3 dias.
Fontes
Líquidos em geral (água com gás ou sem gás, bebidas dietéticas, bebidas
gaseificadas, chás, leite, sucos, café e chimarrão).
Fontes nos alimentos sólidos:
95 a 99% de água: gelatina, bergamota, laranja, repolho chinês, aipo, pepino, chuchu,
alface e abobrinha.
90 a 94% de água: morango, brócolis e tomate.
80 a 89% de água: clara de ovo, queijo cottage, maçã e cenoura. 60 a
79% de água: maionese de baixa caloria, pudim instantâneo, banana,
camarão, bife magro, costela de porco e batata assada.
40 a 59% de água: salsicha, frango, macarrão e queijo.
20 a 39% de água: pão, bolo, queijo cheddar e mingau de aveia.
10 a 19% de água: manteiga, margarina, maionese comum e arroz cozido.
5 a 9% de água: pasta de amendoim e pipoca.
1 a 4% de água: cereais prontos para comer
Estimativa de necessidade
A necessidade de ingestão de água para adultos pode ser calculada em torno de 30
a 35mL por quilograma de peso por dia. Sendo no mínimo 1.500mL por dia ou 1 a
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1,5mL por quilocaloria. Além disso, é importante considerar que a necessidade de
água varia de acordo com os alimentos que a pessoa ingere, com a temperatura e a
umidade do ambiente, com o nível de atividade física e outros fatores.
Dizem que somos o que comemos, mas acho mais apropriado falar que somos o que
bebemos. Nosso corpo é composto de 60% de água e, sem ela, não haveria vida.
Sem água, nenhuma reação química acontece dentro do corpo. Além de manter o
volume e a pressão do sangue, ela preenche as células, carrega nutrientes, elimina
toxinas, regula a temperatura, lubrifica as juntas e muito mais.
Quanto beber? A necessidade varia de pessoa para pessoa e até de um dia para o
outro, de acordo com a temperatura, a alimentação e o metabolismo. A ingestão
recomendada é de 2 litros por dia. Homens precisam de 20% a mais que as mulheres
porque sua superfície corporal geralmente é maior. Beber menos água do que o
necessário pode trazer uma série de problemas, separamos os 5 mais recorrentes.
Confira 5 problemas causados pela falta de água no organismo:
Pele ressecada
As rugas se acentuam e aparecem cravos e espinhas, já que as toxinas do organismo
não são eliminadas adequadamente.
Intestino preso
As fezes ficam mais secas e endurecidas, dificultando sua eliminação.
1.1.1. Tontura e desmaio
A pressão cai em decorrência da redução do volume de sangue em circulação.
1.1.2. Boca seca
As mucosas, de modo geral, tornam-se secas e mais frágeis. Ocorrem sangramentos
no nariz e os olhos ficam vermelhos. A produção de saliva também diminui.
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1.1.3. Pedras nos rins
Não se pode afirmar que o surgimento de pedras nos rins ocorra exclusivamente
porque se bebe pouco líquido. Deve-se levar em conta a predisposição genética e a
alimentação. Mas é fato que, para prevenir crises renais, beber bastante água é
fundamental.
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Alimentação e distúrbios digestivos
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de hérnia de hiato, diminuição da pressão fisiológica do esfíncter esofágico inferior e
até mesmo por alterações metabólicas, neurológicas ou alérgicas.
Os sintomas mais comuns do refluxo gastroesofágico são a azia e a
regurgitação, seguidos por outros sintomas como dor, plenitude pós-prandial
(desconforto após a refeição), náusea e dificuldade de deglutir. Outro sintoma
relatado sem muita frequência é o mal estar causado pelo aumento de saliva
associado ao início da azia.
Também pode ocorrer apresentação clínica de problemas
otorrinolaringológicos associados com refluxo, os quais incluem rouquidão, tosse
crônica, pigarro, granulomas de cordas vocais, laringite e sinusite, carcinoma de
laringe, halitose (mau hálito) e dores de ouvido. Do mesmo modo, doenças
pulmonares podem aparecer, como asma, bronquite, pneumonia aspirativa e fibrose
pulmonar.
Em crianças saudáveis menores de 2 anos de idade, os episódios de refluxo
são normalmente fisiológicos e muitas vezes apresentam sintomas, sendo a
regurgitação o mais característico. Essa situação foi denominada de regurgitação
infantil, sendo diferenciada da doença do refluxo gastroesofágico. A regurgitação é
um evento frequente e que a maioria das crianças, mesmo sem tratamento
específico, fica assintomática após o primeiro ano de vida, e que poucas ainda
regurgitam durante o segundo ano.
As manifestações clínicas da doença do refluxo gastroesofágico na infância
são praticamente as mesmas dos adultos, porém aproximadamente 70 a 90% das
crianças com refluxo apresentam vômitos. Dessa forma, várias complicações têm
sido descritas devido ao refluxo, dentre elas: hemorragia digestiva, baixo ganho de
peso e falta de desenvolvimento, irritabilidade, doenças pulmonares recorrentes,
parada respiratória, síndrome de morte súbita do lactente, síndrome de Sandifer,
alterações neuropsiquiátricas e até cardiopatias congênitas.
Crianças com doença do refluxo gastroesofágico podem desenvolver
hipersensibilidade oral. A presença de regurgitações, dor, desconforto e esofagite
são um dos principais fatores associados à recusa alimentar, choro durante as
refeições, dificuldade em aceitar o cardápio proposto, rejeição de certas texturas e
consistências, e o comportamento de manter o alimento na boca cuspindo-o após
algum tempo sem tê-lo mastigado. Isso contribui para o aparecimento de prejuízos
funcionais porque é comum que sejam feitas modificações nas refeições na tentativa
de facilitar sua aceitação e consumo (alimentos mais leves e de menor consistência).
Esse tipo de adaptação não favorece o amadurecimento dos padrões normais de
alimentação, resultando em imaturidade mastigatória.
Hábitos alimentares e tipos específicos de alimentos podem ter um papel
significativo no início, tratamento e prevenção de muitos distúrbios gastrointestinais.
Em muitos casos, a dieta também pode exercer um papel na melhoria da sensação
de bem-estar e na qualidade de vida, além da redução da dor e sofrimento. Com
isso, os objetivos do cuidado nutricional são para:
1 – Prevenção da dor e da irritação – é importante evitar alimentos de pH ácido,
tais como sucos cítricos, tomate e refrigerantes, pois podem causar dor quando o
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esôfago estiver inflamado. Uso de condimentos como a pimenta do reino causa
irritação;
2 – Prevenção do refluxo – evitar bebidas alcoólicas, café e alimentos contendo
cafeína, por aumentar a secreção gástrica. Refeições ricas em gordura, proteína e
de alta quantidade calórica reduzem a velocidade do esvaziamento do estômago e
estimulam a secreção gástrica. Alimentos gordurosos, álcool, bebidas gaseificadas
e carminativos (menta e hortelã) reduzem a pressão do esfincter esofágico inferior,
aumentando o refluxo;
3 – Redução da acidez – evitar o consumo de alimentos que aumentem a secreção
gástrica (como os alimentos citados anteriormente).
Vale ressaltar que as medidas comportamentais para se evitar o refluxo são
indicadas, como: elevação da cabeceira da cama, evitar deitar-se nas duas horas
posteriores às refeições, evitar o uso de roupas apertadas, suspensão do hábito de
fumar, além da perda de peso quando é diagnosticado obesidade.
Para orientações individualizadas agende consulta com um Nutricionista.
Dietas hospitalares
Refeições equilibradas, preparadas com alimentos de qualidade e em quantidades
adequadas às necessidades energéticas, nutricionais e fisiológicas dos indivíduos
são imprescindíveis ao bom funcionamento do organismo, sobretudo, dos pacientes
hospitalizados que, por estarem debilitados, necessitam receber alimentação
adequada para, além de evitar a desnutrição, recuperar e preservar a saúde.
Entre as alterações que costumam ocorrer nas refeições destinadas aos pacientes
hospitalizados, estão aquelas de natureza física, que são caracterizadas pela
alteração na consistência da comida. As dietas podem ser classificadas como dieta
normal, geral ou livre, dieta branda, dieta pastosa, dieta líquida-pastosa, dieta líquida,
dieta líquida completa e dieta líquida restrita.
Neste tipo de dieta, não há qualquer restrição alimentar ou nutricional, podendo ser
empregados, na sua composição, diferentes consistências, técnicas de cocção,
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modos de preparo e alimentos. Costumam ser ofertadas às pessoas cujas refeições
não precisem sofrer modificações dietoterápicas específicas.
Esta dieta costuma ser administrada pacientes nas fases pré e pós-operatória, com
trato gastrointestinal debilitado, com infecções e diarreia graves e em preparação para
realização de exames, com o propósito de fornecer nutrientes e eletrólitos, prevenir a
desidratação e reduzir a quantidade de resíduos no intestino. Caracteriza-se por ser
uma dieta líquida límpida, sem a presença de alimentos que contenham lactose,
fibras, lipídeos e proteínas fibrosas. Nesta fase são permitidos água, chás claros,
caldo de sopa, água de coco, isotônicos e polímero de glicose.
Dieta enteral
Dieta parenteral
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SONDAS E OSTOMIAS
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