escanzelado. O homem das cavernas andava cheio de fome. E quando via o mamute punha-se a lamber os beiços.
Estava farto de caroços.
Estava farto de tremoços. - O que eu quero é carne e ossos! – dizia Og. - Vou apanhar o mamute e, com ele, fazer uma tarte O mamute pensou: “Gostava de o ver tentar! Está sozinho e é tão magrinho… Já eu sou bem grande – dou cabo dele num instante. “Não tem armadilha para me apanhar, Nem carro para me transportar, Nem caldeirão para me enfiar. Não tem fogo para me Como Og não podia apanhar o mamute sozinho, Pediu ajuda aos seus amigos. Foi ter com o seu velho amigo Ug e disse-lhe: - Faz-me uma lança!
- Porquê? Que recebo em troca? –
perguntou Ug. - Um bocado de tarte de mamute! – respondeu Og. Og já tinha uma lança para atirar ao mamute, Mas precisava de uma armadilha para o apanhar. Foi ter com o seu velho amigo Gog - Porquê? Que recebo em troca? – Perguntou Gog. - Um bocado de tarte de mamute! Respondeu Og. - Carne é mesmo o que me apetece! – Og já tinha uma armadilha para apanhar o mamute. Mas precisava de um carro para o transportar. Foi ter com o seu velho amigo Bog - Porquê? Que recebo em troca? – Perguntou Bog. - Um bocado de tarte de mamute! Respondeu Og. - Carne é mesmo o que me apetece! – Og já tinha a lança, a armadilha e o carro. Mas precisava de um caldeirão para enfiar o mamute. Foi ter com o seu velho amigo Nog e disse-lhe: - Constrói-me um caldeirão!
- Porquê? Que recebo em troca? –
perguntou Nog. - Um bocado de tarte de mamute! Respondeu Og. Og já tinha a lança, a armadilha, o carro e o caldeirão. Mas precisava duma fogueira para cozinhar o mamute. Foi ter com o seu velho amigo Mog - Porquê? Que recebo em troca? – perguntou Mog. - Um bocado de tarte de mamute! Respondeu Og. - Carne é mesmo o que me apetece! – - Estão prontos? – perguntou Og. E lá partiram todos: Enquanto andavam, cantarolavam. “Estamos fartos de caroços! Estamos fartos de tremoços! Queremos carne e O mamute viu os homens das cavernas aproximarem-se, caminhando montanha acima. Og tinha a lança, Gog preparava a armadilha, Ug e Bog traziam o carro.
Nog tinha o enorme caldeirão.
Mog carregava lenha para a fogueira. - É desta que apanhamos o mamute! – O mamute pensou: “Gostava de os ver tentar! Podem ser seis e ter muita fome. mas hão-de voltar a comer caroços e tremoços.
Têm uma armadilha para me apanhar.
Têm um carro para me transportar. Têm um caldeirão para me enfiar e uma fogueira para me cozinhar! Mas mesmo assim nunca farão de mim uma tarte! Querem que vos diga porquê? STOMP! STOMPO! STOMP! No cimo da montanha apareceu a mãe do mamute STOMP! STOMPO! STOMP! No cimo da montanha apareceu também o pai, o irmão, as tias, os tios, os primos, os amigos do mamute. E outros e outros e ainda mais outros! No cimo da montanha estavam sessenta Montanha abaixo fugiram seis assustados homens das cavernas! Og partiu a lança, Gog caiu na armadilha, Ug e Bog viraram o carro, Nog estilhaçou o caldeirão. A lenha derramada deu em fogueira apagada. E segundo se sabe foi por esta razão que nunca fizeram a tarte de mamute. E quando lhe perguntavam: - O que há para o almoço? Og grunhia entre os dentes: No cimo da montanha vive um gordo mamute. Lá em baixo, no vale, vive um homem das Cavernas, esfomeado que ao olhar para Mas transformar um mamute numa tarte não vai ser tarefa fácil para o nosso herói. A premiada dupla Willis/Ross volta a fazer das suas! Ainda bem!