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A construção dos microscópios óticos foi um passo decisivo para a descoberta das
células, e acredita-se que o primeiro tenha sido inventado em 1592, por Jeiniere da Cruz
e seu pai, Zacharias Jansen, dois holandeses fabricantes de Óculos. No ano de 1930, os
cientistas alemães Matthias Jakob Schleiden e Theodor Schwann propuseram a teoria
celular, na qual afirmam que a célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos
os seres vivos, e que todas as células originam-se de células preexistentes. Muitos
autores consideram esse fato como o marco do nascimento da biologia celular.
A primeira organela celular descrita foi o núcleo celular. Alguns autores creditam essa
descrição ao pesquisador botânico Robert Brown, que visualizou o núcleo de células de
orquídeas no ano de 1836. Entretanto, outros autores creditam essa descoberta ao
pesquisador Antonie van Leeuwenhoek, que já havia visualizado o núcleo
em hemácias de salmão (diferentemente das hemácias em mamíferos, nos salmões elas
são nucleadas), em seus trabalhos realizados no século XVII.
Os primeiros microscópios eram bastante simples, constituídos apenas por uma lente, o
que restringia bastante os resultados dos trabalhos realizados. Apenas no final do
século XIX surgiram os primeiros microscópios binoculares e com um conjunto de
lentes objetivas que permitiam uma melhor visualização do material estudado.
Com o passar dos anos, surgiram novos aparelhos, no entanto, para a visualização de
diversas estruturas, era necessária a utilização de corantes na célula, o que acabava por
levá-la à morte. A criação do microscópio de contraste de fases, em 1932, pelo físico
holandês Frits Zernike, foi um grande marco para a biologia celular, pois a tecnologia
desse novo instrumento permitia a visualização de algumas estruturas celulares sem
o uso de corante e, assim, o estudo da célula viva. Frits Zernike recebeu o prêmio
Nobel de física, no ano de 1953, por sua criação.
Durante muito tempo, apenas microscópios ópticos eram utilizados nos mais diversos
estudos. Nesse tipo de microscópio, a luz visível passa através do material de estudo e,
em seguida, por lentes de vidro que refratam a luz, de modo que a imagem do material é
aumentada à medida que é projetada para dentro do olho ou de uma câmera. O
microscópio óptico tem a capacidade de aumentar, de forma eficaz, até mil vezes o
tamanho do material que está sendo analisado.
Tipos de Células
Procariontes
As células procariontes são as mais primitivas e possuem estruturas celulares mais simples.
Esse tipo celular pode ser encontrado nas bactérias.
Eucariontes
A teoria celular
História
A Teoria Celular foi criada por Robert Hooke em 1665. Ela estabelece a célula como a
unidade morfofisiológica dos seres vivos, ou seja, a célula é a unidade básica da vida.
No final da década de 1830, dois cientistas alemães, Matthias Jakob Schleiden, ex-
advogado que abandonou a profissão para estudar a estrutura e fisiologia das plantas,
determinando também que todas as plantas apresentavam organização celular, e
Theodor Schwann, médico dedicado ao estudo da anatomia dos animais, estendeu a
teoria de Matthias aos animais, formulando a hipótese de que todos os seres vivos são
constituídos por células, construindo a base da teoria celular. Todos os seres vivos são
constituídos por células, com exceção dos vírus.
Transporte de substâncias
a) Transporte passivo (difusão simples, facilitada e osmose): algumas substâncias
podem atravessar a membrana plasmática de forma espontânea, sem gasto de energia;
b) Transporte passivo: a célula pode bombear algumas substâncias para dentro ou para
fora de forma ativa, gastando energia.
Atividades enzimáticas
a) Catalisadores biológicos: aumentam a velocidade das reações químicas;
b) Via metabólica: as proteínas inseridas na membrana plasmática podem desempenhar
funções em uma via metabólica, como é o caso da insulina.
Reconhecimento celular - as células se reconhecem e passam a interagir através de
estruturas presentes na membrana plasmática como o glicocálix, que são estruturas
glicoproteicas.