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UNIVERSIDADE ROVUMA
Lichinga
2024
Nicolau Matias Rafiki
1o Ano, Turma A
Ensino a distancia
UNIVERSIDADE ROVUMA
Lichinga
2024
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Introdução à Biologia Celular e Molecular.......................................................................5
Importância da Biologia Celular.......................................................................................5
A História da Biologia Celular..........................................................................................5
Tipos de Células................................................................................................................6
A Teoria Celular................................................................................................................7
Origem e Evolução das Células.........................................................................................7
Membrana Plasmática.......................................................................................................8
Conclusão..........................................................................................................................9
Referências Bibliográficas...............................................................................................10
Introdução
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Introdução à Biologia Celular e Molecular
A biologia celular, pelo estudo da estrutura e do funcionamento das células, assim como
da interação entre elas, permite maior compreensão do funcionamento dos organismos.
A biologia celular atua de forma integrada a outros ramos do conhecimento, como
bioquímica, biologia molecular, genética e imunologia, o que contribui para um avanço
nas mais diversas áreas de atuação, como a medicina. As células são as unidades básicas
estruturais e funcionais dos organismos. Alguns deles são constituídos por apenas uma
célula, sendo denominados unicelulares, como bactérias, protozoários e
alguns fungos e algas. Já outros organismos apresentam mais de uma célula, sendo
denominados multicelulares, como animais, plantas e alguns fungos e algas. As células
podem ser classificadas em dois tipos: procarióticas e eucarióticas. As
células procarióticas não apresentam um sistema de endomembranas, assim, seu núcleo
não é delimitado e seu material genético encontra-se disperso no citosol, além disso, não
apresenta organelas membranosas. No seu citoplasma estão presentes os ribossomos,
estruturas celulares responsáveis pela síntese de proteínas. Essas células são encontradas
em bactérias e cianobactérias. As células eucarióticas apresentam um sistema de
endomembranas, assim, seu núcleo, onde se encontra o material genético, é
delimitado; apresentam também diversas organelas celulares,
como mitocôndria e complexo golgiense. Essas células estão presentes em algas,
protozoários, fungos, animais e plantas.
A construção dos microscópios óticos foi um passo decisivo para a descoberta das
células, e acredita-se que o primeiro tenha sido inventado em 1592, por Jeiniere da Cruz
e seu pai, Zacharias Jansen, dois holandeses fabricantes de Óculos. No ano de 1930, os
cientistas alemães Matthias Jakob Schleiden e Theodor Schwann propuseram a teoria
celular, na qual afirmam que a célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos
os seres vivos, e que todas as células originam-se de células preexistentes. Muitos
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autores consideram esse fato como o marco do nascimento da biologia celular.
Entretanto, muitos anos antes, outros pesquisadores também realizaram importantes
estudos nessa área e que merecem destaque, como é o caso do estudo de Robert Hooke,
que, no ano de 1665, publicou o primeiro trabalho usando a microscopia como uma
ferramenta de análise do material biológico.
A primeira organela celular descrita foi o núcleo celular. Alguns autores creditam essa
descrição ao pesquisador botânico Robert Brown, que visualizou o núcleo de células de
orquídeas no ano de 1836. Entretanto, outros autores creditam essa descoberta ao
pesquisador Antonie van Leeuwenhoek, que já havia visualizado o núcleo
em hemácias de salmão (diferentemente das hemácias em mamíferos, nos salmões elas
são nucleadas), em seus trabalhos realizados no século XVII.
Tipos de Células
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A Teoria Celular
A Teoria Celular foi criada por Robert Hooke em 1665. Ela estabelece a célula como a
unidade morfofisiológica dos seres vivos, ou seja, a célula é a unidade básica da vida.
No final da década de 1830, dois cientistas alemães, Matthias Jakob Schleiden, ex-
advogado que abandonou a profissão para estudar a estrutura e fisiologia das plantas,
determinando também que todas as plantas apresentavam organização celular, e
Theodor Schwann, médico dedicado ao estudo da anatomia dos animais, estendeu a
teoria de Matthias aos animais, formulando a hipótese de que todos os seres vivos são
constituídos por células, construindo a base da teoria celular. Todos os seres vivos são
constituídos por células, com exceção dos vírus.
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características originais. Nascia, assim, o mecanismo da reprodução e,
conseqüentemente, as primeiras células. A partir de então, com o ganho de uma
estabilidade e fidelidade físico-químicas, as primeiras células estavam prontas para
perpetuarem-se e, por vezes, sofrerem mutações e pressões seletivas do meio, que
desenharam o padrão celular atual. As primeiras células que surgiram eram aquáticas,
procariontes, anaeróbicas, heterotróficas e assexuadas.
Membrana Plasmática
A membrana plasmática separa o meio intracelular do meio extracelular, possui
permeabilidade seletiva e é constituída de uma bicamada de fosfolipídios. Os lipídeos
são os mais abundantes, porém é indiscutível a importância das proteínas e dos
carboidratos na sua constituição e função. O modelo atual e mais aceito é o mosaico
fluido. A membrana plasmática é uma estrutura fluida onde encontramos várias
proteínas "mergulhadas" em sua bicamada de fosfolipídeos. A maior parte das funções
da membrana plasmática está relacionada às suas proteínas. Encontramos
principalmente duas formas de proteínas na membrana plasmática: proteínas integrais e
as periféricas. As proteínas integrais são as transmembranares, ou seja, atravessam a
bicamada de fosfolipídeos. Algumas dessas proteínas apresentam canais que permitem a
passagem de substâncias hidrofílicas. As proteínas periféricas estão na superfície interna
ou externa da membrana, não estão mergulhadas na bicamada. As proteínas
membranares possuem funções importantíssimas para as células como:
Transporte de substâncias
a) Transporte passivo (difusão simples, facilitada e osmose): algumas substâncias
podem atravessar a membrana plasmática de forma espontânea, sem gasto de energia;
b) Transporte passivo: a célula pode bombear algumas substâncias para dentro ou para
fora de forma ativa, gastando energia.
Atividades enzimáticas
a) Catalisadores biológicos: aumentam a velocidade das reações químicas;
b) Via metabólica: as proteínas inseridas na membrana plasmática podem desempenhar
funções em uma via metabólica, como é o caso da insulina.
Reconhecimento celular - as células se reconhecem e passam a interagir através de
estruturas presentes na membrana plasmática como o glicocálix, que são estruturas
glicoproteicas.
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Ligação intercelular - as células adjacentes podem se manter unidas graças à presença
de estruturas proteicas como os desmossomos e junções do tipo GAP.
Conclusão
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Referências Bibliográficas
1105p.
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