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A biologia celular, pelo estudo da estrutura e do funcionamento das células, assim como da
interação entre elas, permite maior compreensão do funcionamento dos organismos. A
biologia celular actua de forma integrada a outros ramos do conhecimento, como
bioquímica, genética e imunologia, o que contribui para um avanço nas mais diversas áreas
de atuação, como a medicina.
O primeiro organelo celular descrita foi o núcleo celular. Alguns autores creditam essa
descrição ao pesquisador botânico Robert Brown, que visualizou o núcleo de células de
orquídeas no ano de 1836. Entretanto, outros autores creditam essa descoberta ao pesquisador
Antonie van Leeuwenhoek, que já havia visualizado o núcleo em hemácias de salmão
(diferentemente das hemácias em mamíferos, nos salmões elas são nucleadas), em seus
trabalhos realizados no século XVII.
Inúmeros outros cientistas fizeram grandes contribuições para a biologia celular, e, à medida
que novas tecnologias surgem, novas descobertas são realizadas e colaboram para o
desenvolvimento dessa área. O desenvolvimento da microscopia, por exemplo, trouxe
considerável avanço para a biologia celular.
A invenção do microscópio: final do século XVI Hans Janssen e seu filho Zacharias
Janssen (fabricantes de óculos), mais tarde, Robert Hooke (1635-1703), 1665:
descobriu as células e usou pela primeira vez o termo “célula”.
Leeuvenhoek (1632-1723) em 1674 observação de células livres;
Eduard Strasburger, 1880: fez os primeiros desenhos de células em divisão (célula
ciliada de flor de Tradescantia);
Flemming, 1880 descreveu o mecanismo da mitose;
Brown, 1831 - descoberta do núcleo.
Schleiden, 1838 (estrutura dos tecidos vegetais) Schwann, 1839 (estrutura dos tecidos
animais) contribuíram com a “Teoria Celular” referindo que todos os organismos são
compostos por uma ou mais células e, a célula é unidade estrutural da vida.
Virchow, 1855 contribuiu com a teoria celular referindo que as células surgem
somente por divisão de uma célula pré-existente;
Waldeyer, 1890: criou o termo “cromossomo” ao referir que a divisão precisa dos
cromossomos;
Mais tarde juntaram todas as ideias dos estudiosos que contribuíram para a teoria
celular, formando a versão moderna da “Teoria celular” que dizia:
1) as células são as unidades básicas, morfológicas e fisiológicas de todos os
organismos vivos;
2) as propriedades de um dado organismo dependem de cada uma de suas células;
3) as células originam-se somente de outras células, das quais herdam suas
características;
4) a menor unidade da vida é a célula.
Com o passar dos anos, surgiram novos aparelhos, no entanto, para a visualização de diversas
estruturas, era necessária a utilização de corantes na célula, o que acabava por levá-la à
morte. A criação do microscópio de contraste de fases, em 1932, pelo físico holandês Frits
Zernike, foi um grande marco para a biologia celular, pois a tecnologia desse novo
instrumento permitia a visualização de algumas estruturas celulares sem o uso de
corante e, assim, o estudo da célula viva. Frits Zernike recebeu o prêmio Nobel de física, no
ano de 1953, por sua criação.
O estudo da célula pode ser feito na célula viva ou na célula fixada e corada.
A - Coloração Vital
Misturar, no meio em que se encontram as células, determinadas substâncias coradas não
tóxicas, para as quais a membrana citoplasmática das células vivas não oferece resistência de
entrada e que vão dar cor a certos constituintes, permitindo-lhes ficar em destaque no meio de
outros. Ex. Vermelho neutro, azul-de-metileno, etc. Sem coloração, as células não permitem
estudos profundos devidos às fracas diferenças de índice de refração dos seus constituintes.
B – Micromanipulação
Usando um microinstrumento acionado sob o microscópio, é possível hoje, graça a um
dispositivo – micromanipulador, tocar nos constituintes celulares, apreciar a sua consistência,
dissecar a célula e praticar nela verdadeiras operações cirúrgicas delicadíssimas, tais como:
injeções de reagentes em qualquer das regiões celulares, extrações de constituintes, por
exemplo: a merotomia e transplantação nuclear.
3. Citoquímica
A citoquímica compreende diversas técnicas que são utilizadas para a identificação e
localização das moléculas que constituem as células. Esta tecnologia pode ser aplicada em
nível de microscopia óptica e de microscópio eletrónica.
2 – Segurança alimentar
O estudo em biologia molecular traz explicação para diversas questões de ordem alimentar.
Exemplos delas são os esclarecimentos quanto a intolerâncias e alergias alimentares. Aliadas
a legislações de ordem protecionistas, as análises de autenticidade em alimentos, baseadas em
biologia molecular, são crescentes em todo o globo.
3 – Controles de qualidade
Análises por biologia molecular são utilizadas para a determinação de contaminações por
microrganismos em diferentes matrizes: alimentos, superfícies, manipuladores, animais de
produção, etc. E tem fundamental importância no controle de qualidade de indústrias, na
medicina veterinária e em empresas de alimentação.
4 – Sexagem de aves
A biologia molecular também é utilizada para determinação de sexo de aves jovens, em
mercado cultural.
5 – Pecuária
Por biologia molecular pode-se determinar a presença de marcadores genéticos de
crescimento em rebanhos para melhoramento de fatores de interesse na pecuária.
6 – Medicina humana
A biologia molecular tem sido uma ferramenta aliada a medicina humana na pesquisa,
diagnóstico e monitoramento de diferentes tipos de doenças. Por exemplo, em casos de
câncer, medicina obstétrica, diagnósticos de doenças ligadas aos genes e até mesmo, na
pesquisa de polimorfismos e aconselhamento nutricional.
8 – Medicina forense
A biologia molecular é utilizada em amostras raras em medicina forense para ajudar a
resolver assuntos de cunho legal, permitindo até mesmo a solução de casos.
9 – Ciência
A biologia molecular é aplicada ao estudo de diferentes tipos de células, nos mais vastos
organismos, em pesquisa de base e avançada, permitindo-se assim o desenvolvimento da
ciência.
atmosfera primitiva, composta por amônia (NH3), metano (CH4), água (H2O), gás
Tais moléculas teriam se aglomerado, formando aglomerados protéicos e, assim, dado origem
às primeiras formas de vida primitivas, que se alimentavam dos compostos carbônicos
inorgânicos presentes nos aglomerados, ou seja, seriam heterotróficos. A partir do
metabolismo desses aglomerados, formaram-se novos compostos.
Os primeiros seres primitivos teriam sido anaeróbios, já que ainda não existia oxigênio na
atmosfera. Outra característica é que esses seres teriam a capacidade de se auto reproduzir,
mantendo sua individualidade, ou seja, seu DNA. Mecanismos evolutivos favoreceram o
surgimento de organismos autotróficos, que utilizavam o gás carbônico, água e energia do sol
para produzir seu próprio alimento. Com isso, estes produziram oxigênio liberado na
atmosfera durante o processo da fotossíntese, possibilitando o aparecimento de seres cada vez
mais diversificados, complexos e pluricelulares. Os primeiros seres vivos seriam: Simples;
Unicelulares; Heterotróficos; Fermentadores; Anaeróbicos.
Uma das hipóteses mais aceitas para o processo evolutivo das células eucariontes defende
que as células procariontes teriam englobado células bacterianas determinando uma relação
ecológica chamada de simbiose, pela qual a célula fornece proteção do meio externo e
nutriente e o microrganismo favorece maior rendimento e aproveitamento energético através
do processo de respiração celular, sendo assim mutuamente vantajosa. Diante disso, as
mitocôndrias e cloroplastos são organelos supostamente derivados desta associação.
Apesar de aceita pela comunidade científica, algumas questões ainda são levantadas com
relação à hipótese endossimbiótica, pois experimentos mostraram que essas organelos não
sobreviveriam fora da célula e que algumas proteínas codificadas pelo DNA nuclear são
essenciais para o funcionamento das mitocôndrias e dos cloroplastos. No entanto, essa
associação, ao longo de milhares de anos, poderia ter ocasionado uma associação dependente
que sofreram uma coevolução com as células.
como uma consequência da atividade de RNA. Então atividade DNA poderia ter
amplamente aceito.
Também foram produzidos açúcares, ácidos graxos e as bases nitrogenadas que formam parte
do DNA e RNA.
Embora à primeira vista esta teoria pareça sólida, ela não tem apoio em fatos conhecidos. É,
ao contrário, de difícil aceitação, pois não existe célula intermediária entre procarionte e
eucarionte, nem se encontrou fóssil que indicasse uma possível existência destes tipos
intermediários.