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Indice

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
2. HISTÓRIA DA DESCOBERTA DAS CÉLULAS...................................................................2
2.1. Teoria Celular.......................................................................................................................3
2.2. Tipos de Células....................................................................................................................4
2.2.1. Células Procariontes..........................................................................................................4
2.2.2. Células Eucariontes...........................................................................................................4
2.2.3. Características das células.................................................................................................4
2.3. Importância da Célula no Ser Vivo.......................................................................................5
3. ORGANELAS CELULARES..................................................................................................5
3.1. Estruturas de Organelas Celulares........................................................................................6
3.2. Funções das organelas Celulares..........................................................................................6
3.3. Organelas membranosas.......................................................................................................7
4. PAREDE CELULAR...............................................................................................................8
4.1. Membrana Celular................................................................................................................8
4.2. ORGANELAS DA CÉLULA...............................................................................................9
4.3. ESTRUTURA CELULAR..................................................................................................10
4.4. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA.........................................................................11
4.5. FUNÇÕES VITAIS DA CÉLULA.....................................................................................12
5. SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS E INORGÂNICAS............................................................13
5.2. Tipos de Substâncias inorgânicas.......................................................................................13
5.3. Tipos de Substâncias Orgânicas..........................................................................................14
5.6. Importâncias de Substâncias Organicas e Inrganicas.........................................................16
6. Conclusão...............................................................................................................................17
7. Referências bibliográficas......................................................................................................18

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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho na Cadeira de Anatomia visa debruçar-se sobre Introdução ao Estudo de Citologia.
A Biologia Celular, também chamada de Citologia, é a parte da Biologia que se dedica ao estudo
das células e suas estruturas. É uma área bastante importante, uma vez que a célula é a menor
unidade viva de um organismo e é utilizada para diferenciar um ser vivo daquele que não
apresenta vida.
A célula representa a menor porção de matéria viva. São as unidades estruturais e funcionais dos
organismos vivos. A maioria dos organismos, tais como asbactérias, são unicelulares (consistem
em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres humanos, são pluricelulares.

Pretende-se transmitir, como base de partida, os conceitos fundamentais da célula como unidade
estrutural e estruturante dos seres vivos. Serão abordados os principais elementos topológicos e
metabólicos celulares em procarióticas e eucarióticas.

Com o presente trabalho pretende-se compreender as células no contexto da Citologia, historico


das células, teoria c’elular, paredes celular, organelos celulares e suas funções, estrutura celular,
composição quimica da celula, funções vitais da celula, tipos de substáncias orgânicas e
inorgânicas, e outros aspectos relevantes ao tema.

Para a realização do trabalho foi usada a revisão bibliográfica que consiste em estudo
sistematizado com base em material publicado em livros e consulta de sites na internet.

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2. HISTÓRIA DA DESCOBERTA DAS CÉLULAS
Citologia é o ramo da Biologia que estuda as células, unidades microscópicas que constituem o
corpo de todos os seres vivos, exceto os vírus. A Citologia teve origem com a invenção do
microscópio, aparelho capaz de aumentar a imagem de pequenos objectos.

A maioria das células não pode ser vista sem o uso de instrumentos. Sua descoberta está
diretamente associada ao desenvolvimento dos microscópios, instrumentos formados por lentes
que permitem a ampliação de imagens.

O microscópio, inventado no século XVI, foi utilizado pela primeira vez para observar seres
vivos no século XV, pelo holandês Antony van Leeuwenhoek (1632-1723). Em suas análises, ele
observou, entre outros organismos, seres em forma de pequenos bastonetes. Foi assim que
descobriu as bactérias. Em grego, a palavra bakteria significa “bastão pequeno”, daí o nome
desses seres microscópicos.

O inglês Robert Hooke (1635-1703) fez aprimoramentos ao microscópio de Leeuwenhoek,


acrescentando mais uma lente, e com ele observou diferentes materiais, entre eles, pedaços de
cortiça. Hooke percebeu que a cortiça era formada por inúmeros compartimentos vazios, como
se fossem buracos, que ele chamou de células (do latim cella = cômodo fechado).

Na época da descoberta, Hooke pode analisar unicamente as estruturas celulares vegetais mortas
(e consequentemente, vazias). Mas, nos dias de hoje, sabe-se que as células são estruturas ricas
em diferentes estruturas.

Após descobertas as células, muitos foram os estudiosos que se dedicaram às pesquisas das
células presentes em plantas e em animais.

Não tardou para que o material do tipo gelatinoso que compõe o citoplasma das células fosse
descoberto, assim como é o caso do núcleo: em 1833, na Escócia, o botânico Robert Brown
descobriu que as células tinham o interior esférico ou ovoide, e decidiu chamá-los de núcleos.

Outras descobertas dessa mesma fase foram sobre a parede celular e a membrana plasmática,
presente não só nos humanos como também em plantas e animais.

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2.1. Teoria Celular
Em 1838, depois de estudar os trabalhos de diversos pesquisadores, o botânico Mathias Jakob
Schleiden concluiu que todas as plantas eram formadas por células. Um ano depois, o zoólogo
Theodor Schwann chegou a mesma conclusão para os animais: todos se compunham de células.
Fortalecia-se assim a idéia de que a célula era a unidade de que constituía todos os seres vivos.
Essa generalização ficou conhecida como Teoria Celular.

Nos séculos XVIII e XIX, com o auxílio do microscópio, cientistas identificaram células em
todos os seres vivos observados. Por volta de 1850, a grande quantidade de evidências da
existência de células levou à criação de uma teoria, a teoria celular, que admite que todos os
seres vivos são constituídos de células e que toda célula é originada de outra célula.

Ao longo do tempo, os microscópios evoluíram muito, possibilitando a observação de estruturas


e seres vivos cada vez menores.

Os microscópios são instrumentos que apresentam um sistema de lentes e de iluminação. Eles


são excelentes ferramentas para pesquisa, porque ampliam as imagens e permitem enxergar e
estudar estruturas extremamente pequenas.

Microscópios ópticos podem produzir imagens com aumentos de 20 a 1500 vezes, dependendo
das lentes. As fotografias que são resultado de imagens produzidas por esses microscópios
recebem o nome de fotomicrografia.

Microscópios eletrônicos podem produzir imagens com aumentos de 5 mil a 400 mil vezes. As
fotografias que são imagens produzidas por esse tipo de microscópio recebem o nome de
eletromicrografia.

Fotomicrografias e eletromicrografias serão encontradas com frequência nos livros desta


coleção. Quando as imagens receberam algum tipo de tratamento de coloração, a legenda
indicará que as imagens têm cores artificiais.

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2.2. Tipos de Células

2.2.1. Células Procariontes


Surgiram há bilhões de anos, portanto são primitivas e possuem estrutura mais simples em
relação às eucariontes. Estas células, ao contrário das eucariontes, não possuem núcleo separado.
Desta forma, o DNA (ácido desoxirribonucleico) fica solto no citoplasma. Apresentam apenas
uma organela no citoplasma que é o ribossomo, responsável pela síntese de proteínas. A troca de
substâncias com o ambiente externo e a proteção são realizadas pela parede celular.Tem
funcionamento simples. Exemplos de seres vivos procariontes: Bactérias e Cianobactérias
(algas azuis)

2.2.2. Células Eucariontes


Possuem estrutura celular mais complexa do que as procariontes. Apresentam membrana
plasmática, responsável pela troca de substâncias com o meio externo e proteção. Apresentam
várias organelas no citoplasma, responsáveis por realizar diversas funções na célula. As
organelas são: Mitocôndria, Complexo de Golgi, Centríolos, Ribossomos, Lisossomos e Retículo
Endoplasmático Liso e Rugoso. O material genético (material cromossômico) fica dentro do
núcleo (envolvido por uma membrana), portanto, separado do citoplasma.

Exemplos de seres vivos eucariontes: Animais, Vegetais, Protozoários, Fungos, Algas (exceto
as algas azuis).

A principal diferença entre uma célula eucarionte e uma procarionte é que o primeiro tipo possui
um núcleo verdadeiro e delimitado com presença de material genético, enquanto no segundo tipo
este material genético encontra-se espalhado pelo citoplasma.

2.2.3. Características das células


 As células podem ser procarióticas e eucarióticas.

 As células eucarióticas têm material genético.

 As células são envolvidas pela membrana plasmática.

 O núcleo das células tem moléculas de ADN e proteínas.

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 O citoplasma tem um volume líquido com estruturas especializadas e organelas.

 As células são unidades estruturais e funcionais.

 O corpo humano tem 10 trilhões de células.

 "Célula" vem do latim (cellula), que significa quarto pequeno.

 As células possuem citoesqueletos, que organizam sua estrutura e forma.

 O material genético das células pode ser ácido desoxirribonucleico (DNA) ou ácido
ribonucleico (RNA).

2.3. Importância da Célula no Ser Vivo


A célula é uma peça fundamental para a vida humana. Muitos cientistas já afirmaram que a
célula é a base da vida, um conceito fundamental para explicar a existência. A célula é
importante pois é a unidade estrutural dos seres vivos. Para entendermos a importância celular no
mundo vivo, precisamos conhecer essa estrutura com mais detalhes. Existem vários tipos de
células e todos os seres vivos são formados por células. As células são as menores frações de
matéria viva. Elas são capazes de se duplicar de forma independente e realizam diversas
atividades. Os cientistas puderam entender melhor esse elemento depois da invenção do
microscópio, a partir de 1590. Segundo a teoria celular, de Purkinje, as células são
"protagonistas" do corpo humano.

A célula é responsável pela transmissão dos caracteres hereditários em todos os seres vivos. A
célula é uma unidade de reprodução e desenvolvimento. Toda célula possui uma unidade
estrutural e funcional. Temos três tipos principais de células procarióticas e eucarióticas
(vegetal/animal). Todas as células têm diferentes componentes, estruturas e organelos que
desempenham funções específicas.

3. ORGANELAS CELULARES
As organelas celulares são estruturas mergulhadas no citosol, encontradas no citoplasma das
células eucariontes. Estas estruturas desempenham funções distintas que, em sua totalidade,
produzem as características de vida associadas às células. Em uma célula animal eucariótica

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existem três componentes básicos, a saber: membrana plasmática (também conhecida como
plasmalema, membrana celular ou membrana citoplasmática), citoplasma e material genético
(DNA). As organelas celulares estão localizadas no citoplasma e funcionam como os “órgãos” do
nosso corpo, cada uma desempenhando um determinado papel para o funcionamento da célula.
Algumas fazem a produção de substâncias que serão úteis às células, outras trabalham para
realizar um processo conhecido como respiração celular, outras fazem o processo de digestão
intracelular, entre tantas outras funções.

3.1. Estruturas de Organelas Celulares


As organelas celulares são como pequenos órgãos que realizam as atividades celulares essenciais
para as células. São estruturas compostas pelas membranas internas, com formas e funções
diferentes, sendo as principais: os retículos endoplasmáticos lisos e rugosos, o aparelho de Golgi
e as mitocôndrias. Nas células vegetais há também organelas específicas os cloroplastos.

3.2. Funções das organelas Celulares


Conhecer cada uma das organelas é importante para compreender como uma célula funciona.
Sendo assim, observe a seguir o nome de algumas das principais organelas celulares e quais as
funções desses compartimentos: Observamos a estrutura de uma célula animal e algumas de suas
organelas:

 Organelas microtubulares: Diversas organelas ou estruturas celulares derivam de


montagens especiais de microtúbulos. Algumas delas são transitórias, como o aparelho
mitótico que aparece na divisão celular; outras são permanentes, como os centríolos, os
cílios e os flagelos.

 Aparelho mitotico: O aparelho mitótico é constituído de dois componentes


microtubulares: o áster e o fuso. O áster é um feixe de fibras microtubulares,
disposto como raios que partem de cada polo da célula em divisão. O fuso acromático é
outra estrutura microtubular que se estende de um polo a outro da célula, também em
divisão.

 Centríolos: Os centríolos faltam em todos os procariontes, mas estão presentes nas


células de eucariontes, com exceção das células das plantas com flores. Aparecem, ao

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microscópio eletrônico, como dois cilindros dispostos perpendicularmente entre si,
formando um conjunto denominado diplossomo.

 Cílios e flagelos: Os cílios e os flagelos são estruturas ligadas à motilidade celular e


adaptadas ao meio líquido. Diferenciam-se quanto ao tamanho e número por célula: cílios
curtos e numerosos e flagelos longos e em pequeno número.

 Ribossomos: Os ribossomos são organelas citoplasmáticas não membranosas, pois não


são revestidos por membrana lipoproteica semelhante à membrana celular. Eles existem
em todos os tipos de célula. Ao microscópio eletrônico, aparecem como organelas
compactas, compostas de duas subunidades, de tamanhos diferentes, constituídas de
ácido ribonucleico ribossômico (RNAr) e proteínas. Sua função principal é realizar a
fabricação das proteínas;

3.3. Organelas membranosas


As organelas membranosas representam, em média, cerca de 40% do volume celular total. Nesse
grupo incluem-se: retículo endoplasmático, complexo golgiense, lisossomos, peroxissomos,
glioxissomos, vacúolos, mitocôndrias e cloroplastos.

 Mitocôndria: Essa organela está relacionada com um processo extremamente


importante: a respiração celular. Nesse processo, a célula obtém energia para a realização
de suas atividades;

 Retículo endoplasmático granuloso: Sua função principal é produzir algumas proteínas,


principalmente aquelas que serão jogadas para fora da célula;

 Retículo endoplasmático não granuloso: Uma de suas funções é a síntese


de lipídios e carboidratos.

 Complexo golgiense: Essa organela participa de um processo chamado de secreção


celular, que nada mais é do que a eliminação de substâncias para fora da célula. Ele
também modifica, armazena e endereça algumas substâncias.

 Lisossomos: Relacionados principalmente com a digestão de partículas no interior da


célula (digestão intracelular).
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 Cloroplastos: Nas células vegetais e de vários protistas encontram-se organelas
denominadas plastos envolvidas com processos de síntese de compostos orgânicos e de
armazenamento e reserva de substâncias.

 Vacúolos: Participação no controle osmótico da célula e armazenamento de substâncias,


excesso de água, pigmentos solúveis e diversos produtos a serem eliminados.

É importante lembrar-se sempre de que todos os organismos são formados por células e cada
uma possui características próprias e desempenha alguma função. Dependendo da função
exercida, ela apresenta uma maior quantidade de determinada organela.

4. PAREDE CELULAR
Dotada de grande resistência que lhe confere a capacidade de proteger e sustentar as células em
que ocorre, a parede celular é uma estrutura de revestimento externo.
Nas células vegetais, essa parede rígida e permeável é formada principalmente pelo
polissacarídeo celulose. Por isso, nesse caso, a parede celular é também denominada membrana
celulósica.
A parede celular não existe nas células animais. Nos vegetais é formada basicamente de celulose.
Na maioria dos fungos, a principal substância presente na parede é a quitina (polissacarídeo). E,
nas bactérias, a parede é constituída principalmente por um complexo protéico e de
polissacarídeos.

4.1. Membrana Celular


Constituindo uma película muito fina, elástica e lipoprotéica a membrana plasmática participa
ativamente do metabolismo celular, exibindo um notável caráter seletivo, isto é, atua
“selecionando” as substâncias que entram ou saem da célula, de acordo com suas necessidades.
Ribossomo – Relaciona-se com a síntese de proteínas.
Endoplasmático liso – Relaciona-se, principalmente, com a síntese de lipídios e carboidratos.

Endoplasmático rugoso – Responsável pela síntese intensa de proteínas.

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Complexo de Golgi: Essa estrutura consiste num sistema de membranas lisas que formam
vesículas e sáculosachatados, dispostos paralelamente. As principais funções do Complexo
de Golgi são: armazenamento de proteínas, organização do acrossomo nos espermatozóides
e síntese de glicoproteínas.

Quando se administra um aminoácido radiativo a uma célula, as primeiras organelas a mostrarem


radiatividade são os ribossomos e o retículo endoplasmático. No pâncreas de mamíferos, por
exemplo, isso pode ser observado cerca de 3 a 5 minutos após a injeção dos aminoácidos.
Somente cerca de 20 a 40 minutos depois a proteína radiativa formada estará presente no
Complexo de Golgi.

Núcleo Celular: O núcleo é o componente celular portador dos fatores hereditários e controlador
das atividades metabólicas.

Nucléolo: Trata-se de um corpúsculo esponjoso e desprovido de membranas que se encontra em


contato direto com o suco nuclear. O nucléolo é constituído basicamente de RNA ribossômico
associado a proteínas. Na síntese protéica, o nucléolo pode atuar como fonte de grânulos de
ribonucleoproteínas, que migram para o citoplasma, originando os ribossomos, organelas que
representam a sede da síntese de proteínas numa célula. Compreende-se, então, por que células
muito ativas na produção de proteínas costumam possuir nucléolos bem desenvolvidos.

4.2. ORGANELAS DA CÉLULA


 Lisossomo – Organela exclusiva das células animais, o lisossomo está relacionado com a
digestão intracelular.

 Citoplasma - O citoplasma é, geralmente, a maior opção da célula. Compreende o


material presente na região entre a membrana plasmática e o núcleo.

 Mitocôndrias – Envolvidas no processo de respiração celular.

 Centríolo – Possui importante papel na divisão celular.

 Cloroplasto – Atua no processo de fotossíntese, não sendo encontrado, portanto, nas


células animais.

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 Vacúolo – Relacionado com a digestão intracelular e acúmulo de substâncias.

Desde o entendimento de que os seres vivos são formados por células até os dias atuais, muito
conhecimento sobre a Biologia Celular foi adquirido. Apesar disso, ainda faltam muitos estudos
a serem realizados. Logo mais abaixo você encontrará textos que lhe ajudarão a ampliar
conhecimentos sobre esse ramo de estudos.

4.3. ESTRUTURA CELULAR


Toda célula é formada por membrana plasmática e citoplasma.

 Membrana plasmática: estrutura fina que protege e delimita a célula, ou seja, separa o
meio intracelular do meio extracelular. É constituída, principalmente, por fosfolipídio,
colesterol e proteínas.

 Citoplasma: espaço intracelular composto por um líquido gelatinoso chamado citosol,


constituído por água, proteínas, sais minerais e açúcares. É no citoplasma que acontece a
maioria das reações químicas vitais para a célula. No caso da células eucarióticas, o
citoplasma é a região entre a membrana plasmática e o núcleo, e onde se encontram
mergulhadas as organelas citoplasmáticas.

 Núcleo: centro de controle das células e “arquivo” das informações hereditárias, onde se
encontra o material genético (DNA e parte do RNA). O núcleo é envolvido por uma
membrana chamada carioteca. O núcleo, por sua vez, só se encontra nos seres
eucariontes. As células dos vegetais, dos fungos e de alguns procariontes ainda
apresentam uma outra estrutura denominada parede celular.

 Parede celular: camada rígida que envolve a membrana plasmática, composta por
celulose (nas células vegetais) e por quitina (nas células dos fungos).

4.4. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA


 A água, é a mais abundante de todas as substâncias da célula, representando cerca de
80% da sua massa; funciona como solvente para grande parte das outras substâncias
presentes nas células; transporta substâncias dentro ou fora das células; é o meio onde
ocorrem as reações químicas celulares; ajuda na regulação térmica de animais e plantas.

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Tem uma animação chamada Anatomia da Água. É uma aula fantástica e interativa.
Talvez, voÊ nunca tenha visto uma aula como essa.

 Os sais minerais, têm funções específicas no organismo e são obtidos pela alimentação.
Os compostos orgânicos, produzidos pelos seres vivos, por plantas ou animais, que se
encontram formando a matéria viva da célula são os carboidratos, os lipídios, as proteínas
e os ácidos nucleicos.

 Os carboidratos, também denominados açúcares, são utilizados pelas células, primaria-


mente, como fontes de energia. Nas células vegetais, eles também têm função estrutural,
pois a celulose, que é um carboidrato, entra na composição da parede celular.

 Os lipídios, encontram-se em todas as células animais e vegetais. As gorduras são alguns


dos lipídios mais conhecidos. Eles têm importância como fonte energética e como
componentes das membranas celulares.

 As proteínas são as mais abundantes substâncias orgânicas da célula; fazem parte das
membranas celulares e de outras estruturas encontradas no citoplasma e no núcleo. A
proteínas são formadas por aminoácidos que se ligam por ligação peptídicas. Há apenas
vinte tipos de aminoácidos e estes formam toda a qualidade de proteínas. As proteínas,
apesar de serem feitas pelos mesmos aminoácidos são diferentes devido a quantidade e
combinação desses aminoácidos.

 Os ácidos nucleicos constituem um grupo de compostos orgânicos essenciais para a vida.


Todos os organismos vivos contêm ácidos nucleicos na forma de ácido
desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA). Alguns vírus contêm apenas
DNA, enquanto outros, somente RNA. O DNA está relacionado com a hereditariedade, e
o RNA tem funções ligadas à produção de proteínas pelas células.

4.5. FUNÇÕES VITAIS DA CÉLULA


As funções vitais referem-se às funções necessárias realizadas por todo ser vivo para manter a
vida. Inclusive os seres vivos unicelulares também podem desempenhar as funções vitais, pois a
única célula existente pode realizá-las de forma independente. São três as grandes funções vitais:
nutrição, reprodução e relação com o meio.
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4.5.1. Grandes funções vitais
 Irritabilidade: Quando falamos sobre irritabilidade em Biologia, referimo-nos à
capacidade dos seres vivos de responderem a estímulos, internos ou externos, ou
mudanças no meio. Essa resposta pode ocorrer de várias formas, como o afastamento ou
o crescimento em direção a esse estímulo.

 Contratilidade: Propriedade celular de resposta ao estimulo, como por exemplo, o


“encurtamento” de uma ameba ao ser tocada por uma agulha de micro manipulador.

 Condutibilidade: Capacidade de conduzir impulsos nervosos através da célula.

 Nutrição: A nutrição recolhe todas as atividades que os seres vivos realizam para obter a
matéria e energia essencial para a vida.

 Reprodução: A reprodução é a função vital que garante a sobrevivência da espécie pela


passagem de genes para gerações futuras. Existem dois tipos de reprodução: a sexuada e
a assexuada.

 Relação com o meio: Permite que os seres vivos percebam as mudanças no meio, tanto
interno como externo, e elaborem respostas a estes estímulos. Desta maneira, torna-se
possível a relação dos seres vivos entre si e com o meio ambiente e a garantia da
sobrevivência.

 HEREDITARIEDADE - Capacidade de transmitir as características genéticas aos


descendentes. Todo ser vivo envelhece e morre, mas antes disso ele pode se reproduzir;
os filhotes são semelhantes aos pais. Essa capacidade de transmissão das características
hereditárias de pais para filhos é chamada hereditariedade. A hereditariedade depende do
DNA (ácido desoxirribonucléico) que é transmitido dos pais para os filhos.

 METABOLISMO - Conjunto de reações químicas que ocorrem no organism. A palavra


metabolismo vem do termo (metabole = transformar). Dentro de todo o ser vivo ocorre
uma série de transformações químicas nas quais algumas moléculas complexas são
produzidas e outras são desmontadas.

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5. SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS E INORGÂNICAS
Os seres vivos possuem semelhanças químicas, sendo quatro elementos constituinte de 95% da
matéria viva; oxigênio, carbono, hidrogênio e nitrogênio.

5.1. Definição
 Substâncias inorgânicas: São pouco complexas e pobres em energia como: água, sais
minerais, carbono e oxigênio.

 Substâncias orgânicas: São complexas e ricas em energia, como: carboidratos, lipídios


proteínas e ácidos nucléicos.

Tipos de Substâncias inorgânicas

Água: As moléculas de água possuem distribuição irregular de cargas elétricas, com uma das
extremidades positivas e a outra negativa. Os pólos positivos e negativos se atraem
estabelecendo as chamadas ligações de hidrogênio.

Características da água:
 Tensão elástica: Na superfície, as moléculas de água se encontram coesas, formando
uma película.
 Solvente universal: Com a separação de íons e moléculas à água facilita a ocorrência de
reações químicas, devido ao aumento de choques entre as partículas. As substâncias
polares se dissolvem facilmente na água, sendo chamadas de hidrossolúveis. Já as
substâncias apolares, como os lipídios, não se dissolvem, sendo então chamadas de
lipossolúveis.
 Transporte de substâncias: Devido aos choques entre as moléculas e a adesão às
superfícies a água consegue penetrar em pequenos espaços, proporcionando o fenômeno
de capilaridade. Esse processo permite eficiente distribuição de substâncias.
 Hidrólise: São reações em que a água participa como reagente quebrando as moléculas
menores, na presença de enzimas. Havendo o consumo de água.

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 Proteção térmica: A variação de temperatura na água é menor que em outras
substâncias, permitindo a proteção contra variações bruscas de temperatura corporal. A
água também é capaz de resfriar a temperatura do corpo através da transpiração.
 Sais Minerais: São encontrados dissolvidos em água na forma de íons e de cristais,
sendo importante no metabolismo do corpo. Possui algumas funções como:
 Regulação da quantidade de água, através osmose.
 Distribuição elétrica de cargas nas faces da membrana plasmática.
 Equilíbrio ácido-base regulando o pH para manter o meio intracelular.
 Funcionamento enzimático permite que alguma enzima torne-se ativa na presença
de íons como ferro, cobre magnésio ou zinco, sendo chamados cofator.

5.2. Tipos de Substâncias Orgânicas

Carboidratos: São estruturas constituídas de carbono, hidrogênio e oxigênio, também chamados


de glucídios, glicídios ou açúcares. Podendo ser divididos em três grupos:
 Monossacarídeos: São carboidratos simples. A fórmula de suas moléculas é:

C n(H2 O), sendo que n varia de 3 a 7.

De acordo com o número de átomos de carbono, dá-se o nome ao carboidrato.

Ex.: Trioses: n = 3 C3( H6O3 ), Tetroses n = 4 C4(H8O4), Pentoses n = 5 C5( H10O5), Hexoses
C6(H12O6), Heptoses C7(H14O7)

5.3. Principais Monossacarídeos:


Função Hexoses Função
Pentoses
Ribose Açúcar do RNA Glicose Fonte de energia

Desoxirribose Açúcar do DNA Frutose Fonte de energia

Galactose Fonte de energia

 Dissacarídeos: São formados pela união de dois monossacarídeos com a perda de uma
molécula de água (desidratação) para serem aproveitados como fonte de energia devem
ser quebrados em dois monossacarídeos.
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 Polissacarídeos: São formados por vários monossacarídeos. São insolúveis em água,
sendo quebrados em açúcares simples por hidrólise. Sua insolubilidade é importante, pois
agem como componentes estruturais do organismo de animais dando proteção e como
fonte de energia.

5.4. Contando calorias


As células do nosso corpo precisam de energia para viver, repor perdas e fazer mais matéria
orgânica que nos permitem crescer.

Essa energia é fornecida pelos alimentos que ingerimos. Após a digestão desses alimentos,
carboidratos e lipídios são degradados em seus elementos constituintes, no nosso trato digestório
e distribuídos pelo sangue para as células do nosso corpo.

A energia dos alimentos é geralmente medida em quilocalorias (kcal), embora as pessoas, por
hábito, utilizem como sinônimo o termo calorias.

Cada pessoa necessita, para realizar suas atividades, de um mínimo de energia, cujo valor varia
de acordo com a idade, a estatura, a estrutura óssea e a atividade física, dentre outros fatores. Um
grama de carboidratos ou de proteínas fornece cerca de 4 calorias, enquanto que um grama de
lipídio fornece 9 calorias.

Quando ingerimos alimentos acima das nossas necessidades diárias, o inevitável acontece:
engordamos. O alimento ingerido em excesso é em grande parte transformado em gordura e
depositado nas nossas células adiposas.

Assim, o segredo para manter o nosso peso adequado é comer somente o necessário para
fornecer a energia de que o nosso organismo precisa para funcionar bem. Se comermos mais,
engordamos. Se comermos menos, nossos estoques de gordura vão diminuindo, pois a gordura
que estava reservada vai sendo “queimada “, ou seja , degrada, a fim de fornecer a energia
necessária para o funcionamento do nosso organismo, nesse caso , emagrecemos.

Além de nos preocuparmos com as calorias, devemos nos preocupar também em ter uma dieta
balanceada rica em vitaminas e sais minerais.

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5.5. Importâncias de Substâncias Organicas e Inrganicas
Os compostos orgânicos são os que são formados basicamente por carbono, oxigênio e
hidrogênio. Entre os principais estão os carboidratos, os aminoácidos (que constituem as
proteínas, que incluem as enzimas e vitaminas), as gorduras (chamadas lipídeos), entre outros.

Já os compostos que, por exclusão, não são orgânicos são os inorgânicos. Os principais são a
água e os sais minerais: carbonato de cálcio (principal fonte de cálcio para os ossos), cloreto de
sódio, (o sal comum de cozinha, que é importante para evitar a perda excessiva de água), sais de
potássio etc.

A importância é que as substâncias são por exemplo água: sem ela não existiriamos oxiginio e
outros gases: ajudam para nossa respiração e formação de outras coisas inorgânicas, como a
camada de ar terrestre.

Já as orgânicas, tenho com exemplo os alimentos, e eles são nossa fonte de energia, e nos ajudam
na preveenção de muitos males.

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6. Conclusão
Podemos concluir com este trabalho que, existem diversas semelhanças entre as células animais
e vegetais. Podemos também concluir que cada célula possui uma característica própria para a
função a que é designada.

Devido às dimensões reduzidas dá célula a descoberta da mesma esteve intimamente ligada ao


microscópio, foi através do estudo pormenorizado das imagens obtidas através deste instrumento
que Schleiden e Schwann formularam a Teoria Celular na qual concluíram que todos os seres
vivos, animais e vegetais, são formados por células, enunciaram que era a célula a unidade de
reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade de todos os seres vivos e que todas as
células provêm de células preexistentes. Com o decorrer dos anos e o consequente
desenvolvimento tecnológico foi possível concluir que a célula possui uma unidade estrutural e
funcional própria, de acordo com a sua estrutura é possível nomear três tipos de células
diferentes procarióticas e eucarióticas (vegetal/animal), constituidas por diferentes componentes,
estruturas e organelos com funções específicas. É possível agrupar os constituintes químicos de
uma célula em dois conjuntos: compostos inorgânicos e compostos orgânicos, a matéria viva
contém quatro tipos básicos de substâncias orgânicas: proteínas, glícidos, lípidos, e ácidos
nucleicos o composto com maior presença na célula é a água, por isso, se diz que água é vida.

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7. Referências bibliográficas

I. FELTRE, Ricardo. Química volume 2. São Paulo: Moderna, 2005.


II. USBERCO, João, SALVADOR, Edgard. Química volume único. São Paulo: Saraiva,
2002.
III. CARRAJOLA, C.; CASTRO, M.J.; HILÁRIO, T. - Planeta com Vida Biologia (volume
2). 1ª Edição, Edições Santillana Constância, Carnaxide, 2007.
IV. - MATIAS, O.; MARTINS, P. - Biologia 10/11 (livro do professor). Areal Editores, Porto,
2007.
Site da internet
V. http://biologiacesaresezar.editorasaraiva.com.br/biologia/site/apoioaoprofessor/apoiovolu
me1.cfm - Diferenças entre Procarióticas e Eucarióticas.
VI. http://www.cientic.com/ - Unidade estrutural e funcional e diferenças entre células
animais e vegetais.
VII. html http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
VIII. http://www.ufmt.br/bionet/conteudos/15.07.04/q uadro.htm
IX. http://www.ufmt.br/bionet/conteudos/15.07.04/c el_proc.htm

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