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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Características relevantes sobre a origem da vida;

 Eventos mais importantes sobre a teoria; e


 Estrutura celular e função dos organelos celulares;

Joaquim Afonso Muchimula Código:708220794

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Disciplina: Biologia Celular e Molecuar

Ano de frequência: 1°

Nampula, Junho de 2022

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Índice
Introdução.....................................................................................................................................3
Origem da vida.............................................................................................................................4
Eventos mais importantes sobre a teoria......................................................................................5
Estrutura celular e função dos organelos celulares.......................................................................6
Membrana plasmática...................................................................................................................8
Complexo de Golgi.......................................................................................................................9
Citoesqueleto..............................................................................................................................10
Estrutura celular das bactérias....................................................................................................11
A parede celular bacteriana........................................................................................................11
Coclusão.....................................................................................................................................13
Bibliografia.................................................................................................................................14

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1. Introdução
Dado, o trabalho da disciplina de Biologia Celular e Molecular, debruça-se sobretudo às
Características relevantes sobre a origem da vida, eventos mais importantes sobre a teoria e
estrutura celular e função dos organelos celulares;
Embora a palavra vida pareça ter um sentido óbvio, ela conduz a diferentes idéias, tornando-se
necessário definir o próprio objeto a que nos referimos neste texto. Para psicólogos, ela traz à
mente a vida psíquica; Para sociólogos, a vida social; para os teólogos, a vida espiritual; para as
pessoas comuns, os prazeres ou as mazelas da existência. Isso é parte da nossa visão fortemente
antropocêntrica do mundo. Para uma parte (relativamente pequena) das pessoas, ela traz à mente
imagens de florestas, aves e outros animais. Mesmo essa imagem é parcial, já que a imensa
maioria dos seres vivos são organismos invisíveis.

1.1. Objectivo Geral


A origem da vida,
1.2. Objectivos específicos
Teoria e Estrutura celular e dos organelos celulares.
1.3. Metodologia:
O presente trabalho, obedece o método bibliográfico.

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2. Características relevantes sobre a origem da vida, eventos mais importantes sobre a
teoria e estrutura celular e função dos organelos celulares

2.1. Origem da vida


Uma concepção muito difundida entre os povos de cultura judaico-cristã-islâmica é que a
vida foi insuflada na matéria por Deus, e seria, portanto, uma espécie de milagre e não uma
decorrência de leis naturais. É difícil traçar a origem dessa concepção.

(Aristóteles, 384-322 a.C. ) “Fala da pneuma, que seria uma espécie de


matéria divina e que constituiria a vida animal.’’

A pneuma seria um estágio intermediário de perfeição logo abaixo do da alma humana. A


dualidade matéria ou vida nos animais (ou corpo ou alma nos seres humanos) já aparecia na
escola socrática, da qual Aristóteles era membro, embora de modo um pouco diferente. Entre os
animais superiores, o sopro vital passaria para os descendentes por meio da reprodução.
Entretanto, Aristóteles acreditava que alguns seres (insetos, enguias, ostras) apareciam de forma
espontânea, sem serem frutos da “semente” de outro ser vivo. Essa concepção é conhecida com
geração espontânea e parece ter sido derivada dos pré-socráticos, que imaginavam que a vida,
assim como toda a diversidade do mundo, era formada por poucos elementos básicos.

(Pasteur, 1822-1895) Afirma que, colocou um ponto final na idéia da geração


espontânea. Depois dele, passou-se a admitir que a vida só pode vir de outra
vida. Curiosamente, contudo, Pasteur dizia que não tinha eliminado totalmente a
possibilidade da geração espontânea. De fato, seu experimento não poderia se
aplicar à primeira vida, e a idéia de que a vida podia vir da matéria inorgânica
continuou em pauta entre outros grandes cientistas. Entretanto, ela mudou para
um contexto tão diferente das visões anteriores, que não podemos rotulá-la da
mesma forma. Essa nova forma de “geração espontânea” só seria válida para a
primeira vida, daí para a frente seria exigida a reprodução.

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Reprodução

Figura 1 – A geração espontânea para seres considerados simples foi admitida desde a
Antigüidade até o final do século XIX. Fonte: Internet

Eventos mais importantes sobre a teoria


2.2. Evolução e vida
A evolução é o processo de mudança dos organismos através do tempo, fazendo que
osorganismos atuais sejam diferentes dos iniciais. Embora exista uma cadeia de continuidade ao
longo do tempo, não é fácil inferir as propriedades dos primeiros organismos com base nos
atuais. É possível recuperar algumas informações sobre a estrutura corporal dos progenitores das
espécies atuais por meio dos fósseis. Isso permitiu fazer um mapa exuberante da evolução ao
longo dos últimos 540 milhões de anos (M.a.). Todos os filos genéticos (arquiteturas corporais)
existentes hoje surgiram na chamada “explosão do Cambriano” que ocorreu por essa época. Ela
se caracteriza pelo aparecimento de seres multicelulares.
No período pré-Cambriano (era geológica anterior a 570 M.a.) os seres eram unicelulares
(feitos de uma única célula), o que dificultou enormemente a formação de fósseis e sua

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descoberta através de microscópios. Os fósseis de microorganismos foram rastreados até um
passado tão remoto quanto 3,5 bilhões de anos (B.a.) atrás. Eles são encontrados em agregados
rochosos que ainda hoje são habitados por colônias de bactérias, os chamados estromatólitos,1
como os da formação chamada de Apex do oeste da Austrália. Eles apresentam onze tipos
diferentes de fósseis, mostrando aliás como as células se dividiam e multiplicavam (embora
exista quem conteste que eles sejam fósseis verdadeiros). Suas formas são indistinguíveis das
algas fotossintéticas atuais (cianobactérias) que infestam diversos ambientes da Terra. Mesmo
sendo primitivos para a vida atual, esses fósseis são de organismos tão complexos que não podem
ter sido as primeiras formas de vida. Microbiologistas e biólogos moleculares defendem que a
cianobactéria teria sido um dos últimos grandes grupos de bactérias a aparecer.

Figura 2 – Os fósseis mostram que a evolução transformou as características dos seres


vivos ao longo do tempo, gerando diversidade biológica e permitindo que muitos nichos
disponíveis na biosfera fossem ocupados. (Arte: Paulo Santiago). Fonte: Internet

Estrutura celular e função dos organelos celulares


Estrutura Celular: de acordo com o tipo estrutural de célula que compõe o corpo dos
organismos, eles podem ser classificados em Eucariontes e Procariontes.
As células são as menores unidades de um ser, podem ser de vários tamanhos e ter várias
estruturas.
As células eucariontes são muito maiores que as células procariontes, freqüentemente
tendo um volume celular, no mínimo, mil vezes maior. A organização interna das células

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eucariontes é complexa. Nela, duas partes estão morfologicamente bem definidas: o citoplasma e
núcleo. O núcleo constitui um compartimento limitado por um envoltório nuclear e o citoplasma
é envolto pela membrana plasmática.
Segundo (ALBERTS, 2004) afirma que, no citoplasma, uma
variedade de organelas envolvidas por membrana estão presentes, como
retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos, peroxissomos,
cloroplastos e mitocôndrias.

Figura 3: Célula eucariótica animal, Prof. Tiago Collares, Dr. tiago 2010,
Fonte:www.biologiamolecular.ac.br

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Figura 4: Célula eucariótica vegetail. (COOPER, p. 34). Fonte: Internet

2.3. Membrana plasmática


É fundamental para a vida da célula. A membrana plasmática envolve a célula, define os
seus limites e separa o conteúdo celular do meio extracelular.
2.4. Ribossomos
São grânulos citoplasmáticos constituídos de ribonucleoproteínas. Cada um é formado por
duas unidades de tamanhos diferentes. Podem estar livres no citoplasma ou aderidos à face
externa da membrana do retículo endoplasmático rugoso. Os ribossomos são locais da síntese
protéica nas células, associando-se a filamentos de RNA mensageiro (mRNA) para formar os
polirribossomos.
2.5. Retículo endoplasmático Rugoso
O RERugoso apresenta forma achatada e ribossomos aderidos na sua superfície externa.
Os ribossomos associam-se as membranas do retículo na forma de polissomos, encontrando-se
em plena atividade de síntese protéica.

2.6. Retículo endoplasmático liso


O RELiso apresenta forma mais tubular e está envolvido principalmente com a síntese de
lipídios.

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2.7. Complexo de Golgi
Essa organela é constituída por pilhas de sacos achatados e membranosos, associados a
vesículas. Nela, são processadas e organizadas as proteínas vindas do retículo endoplasmático
para o transporte ao destino final, incorporadas ao lisossomo, à membrana plasmática ou
exportadas da célula.
2.8. Lisossomos
Essas organelas são vesículas membranosas contendo diversas enzimas hidrolíticas, com
atividade máxima em pH ácido. As enzimas lisossomais são sintetizadas no retículo
endoplasmático rugoso e são responsáveis pela digestão das substâncias incorporadas na célula,
por endocitose ou degradação de organelas envelhecidas da própria célula por autofagia.
2.9. Peroxissomos
São vesículas delimitadas por membrana e que contêm enzimas envolvidas em uma
grande variedade de reações metabólicas, dentre elas, enzimas oxidativas. Essas enzimas
realizam reações de oxidação, levando à produção de peróxido de hidrogênio.
2.10. Mitocôndrias
As mitocôndrias são organelas delimitadas por um sistema de dupla membrana,
consistindo de uma membrana externa e uma membrana interna separadas por um espaço
intermembranoso. A membrana interna envolve a matriz mitocondrial e apresenta pregas
(cristas). As mitocôndrias são responsáveis pela geração de ATP a partir da degradação de
moléculas orgânicas e são sítio de respiração aeróbica. A energia armazenada no ATP é usada
pelas células para realizar diversas atividades, como movimentação, secreção e multiplicação.
2.11. Núcleo
Nas células eucariontes, o núcleo abriga o genoma, o conjunto total de genes que é
responsável pela codificação das proteínas e enzimas que determinam a constituição e o
funcionamento da célula e do organismo. O núcleo é envolvido por uma dupla membrana porosa,
chamada de envelope nuclear, que regula a passagem de moléculas entre o interior do núcleo e o
citoplasma. Os genes são segmentos de DNA, o ácido desoxirribonucléico, molécula orgânica
que armazena em sua estrutura molecular as informações genéticas. O DNA se combina
fortemente a proteínas denominadas histonas, formando um material filamentoso intranuclear, a
cromatina. Todas as moléculas de RNA do citoplasma são sintetizadas no núcleo, e todas as
moléculas protéicas do núcleo são sintetizadas no citoplasma.

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2.12. Citoesqueleto
É uma rede tridimensional intracitoplasmática de filamentos protéicos, constituída
basicamente de três tipos: os filamentos de actina, os filamentos intermediários e os
microfilamentos. Muitos filamentos de actina se ligam a proteínas específicas da membrana
plasmática, e deste modo conferem forma e rigidez às membranas plasmáticas e à superfície
celular.
2.13. Centríolos
São uma estrutura de forma cilíndrica composta de microtúbulos protéicos. Os centríolos
são ausentes em procariontes e em vegetais superiores. Durante a divisão celular, em seu redor,
formase o fuso mitótico.
2.14. Parede celular
É um envoltório rígido que envolve a célula, conferindo sustentação e imobilidade celular, agindo
como um “exoesqueleto” da planta; determina o formato celular e a forma da própria planta e
também evita que a célula arrebente quando mergulhada em um meio hipotônico. Geralmente é
permeável à troca de íons entre o exterior e o interior da célula.
2.15. Plastídios
Os plastídios, assim como as mitocôndrias, são delimitados por dupla membrana e
classificados de acordo com o pigmento: leucoplastos (sem pigmentos), cromoplastos
(carotenóides) e cloroplastos (clorofila). Os cloroplastos são os sítios da fotossíntese, processo de
conversão do dióxido de carbono em açúcar e oxigênio utilizando a energia luminosa.
2.16. Vacúolos
É uma organela que possui uma membrana (tonoplasto) preenchida com um suco celular,
solução aquosa contendo vários sais, açúcares, pigmentos. Armazenam metabólitos, quebram e
reciclam macromoléculas. O vacúolo pode ocupar a maior parte do volume da célula, reduzindo o
citoplasma funcional a uma delgada faixa na periferia celular.

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3. Estrutura celular das bactérias
A estrutura celular bacteriana é a de uma célula procariótica, sem organelas envolvidas
por membrana, tais como mitocôndrias ou cloroplastos. Nelas, geralmente, a única membrana
presente é membrana plasmática. Além disso, não possuem um núcleo rodeado por uma
cariomembrana e não têm o DNA organizado em verdadeiros cromossomos, como os das células
eucariontes.

Figura 5: Desenho esquemático mostrando as estruturas principais de uma bactéria.


Fonte: Internet

A célula da bactéria é delimitada por uma membrana plasmática em torno da qual se


encontra uma espessa e rígida camada, a parede bacteriana. Por fora da parede, pode ocorrer uma
terceira camada, viscosa, que, em algumas espécies, é espessa, constituindo a cápsula.
A membrana plasmática das bactérias é uma estrutura lipoprotéica que serve como
barreira para os elementos presentes no meio circundante. Nela se situam as moléculas
receptoras, as proteínas relacionadas com o transporte transmembrana e as moléculas da cadeia
respiratória análogas à existente na membrana das mitocôndrias das células eucariontes.

Para (MENCK; DE OLIVEIRA, 2001) afirma que, A parede celular


bacteriana é uma estrutura rígida que recobre a membrana citoplasmática,
confere forma às bactérias e serve como proteção mecânica.
A cápsula é uma camada viscosa, externa à parede celular, que está presente em muitas
bactérias.

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Existem dois tipos de prolongamentos observados na superfície das bactérias: os flagelos
e as fímbrias.
O flagelo bacteriano é um tubo oco, móvel, composto pela protéica flagelina, que roda
como uma hélice; a rotação movimenta as células através do meio.
As fímbrias ou pili são estruturas curtas e finas, de natureza protéica, que muitas
bactérias gram-negativas apresentam em sua superfície.
O nucleóide não é um verdadeiro núcleo, já que não está delimitado do resto da célula por
membrana. O nucleóide é formado por um filamento circular de DNA, localizado próximo ou
mesmo ligado à membrana plasmática.

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4. Coclusão
A pois várias pesquisas, foi possivel a conclusão deste trabalho, e como conclusões do
tema acima referido, verifica-se que existem várias teorias que defendem a origem da vida, sendo
cada uma delas sustentadas com suas bases. Assim sendo, Pasteur dizia que não tinha eliminado
totalmente a possibilidade da geração espontânea. De fato, seu experimento não poderia se
aplicar à primeira vida, e a idéia de que a vida podia vir da matéria inorgânica continuou em
pauta entre outros grandes cientistas. Entretanto, ela mudou para um contexto tão diferente das
visões anteriores, que não podemos rotulá-la da mesma forma.
No tocante as estruturas celulares e as funções dos organelos celulares, referir que de
acordo com o tipo estrutural de célula que compõe o corpo dos organismos, eles podem ser
classificados em Eucariontes e Procariontes.
As células são as menores unidades de um ser, podem ser de vários tamanhos e ter várias
estruturas.

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5. Bibliografia

DAMINELI, A. DAMINELI, D. (2006). Origem da Vida, São Paulo Editora.

Aristóteles. (384-322 a.C. ). Origem da Vida. Origem da vida.

Pasteur, L. (1822-1895).

MENCK, C. F. M.; DE OLIVEIRA, M. C. (2001). Biologia molecular e evolução. Editor S. R.


Matioli. Ribeirão Preto: Holos.
ALBERTS, B. J. L. J. R. M. R. P. (2004) Biologia Molecular da Célula.. 4th ed. Porto Alegre:
Artmed.

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