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CITOLOGIA HISTOLOGIA E FISIOLOGIA

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SUMÁRIO

NOSSA HISTÓRIA ...................................................................................................... 2

CITOLOGIA, HISTOLOGIA E FISIOLOGIA ............................................................ 3

1.1 CITOLOGIA .......................................................................................................... 3

MEMBRANA ............................................................................................................... 4

CITOPLASMA............................................................................................................. 4

As células apresentam três componentes fundamentais:...................................... 9

ORGANELAS E ESTRUTURAS CITOPLASMÁTICAS ....................................... 12

1.2 HISTOLOGIA ..................................................................................................... 20

1.3 FISIOLOGIA ....................................................................................................... 23

Referências: .............................................................................................................. 27

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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CITOLOGIA, HISTOLOGIA E FISIOLOGIA

1.1 CITOLOGIA

É o capítulo da Biologia que estuda a célula (Citos = célula, logia =


descrição).

Quem viu pela primeira vez a célula foi Robert Hoocke, quando examinava
ao microscópio um pedaço de cortiça. Verificou ele que esse vegetal
apresentava verdadeiras cavidades semelhantes às de um favo de mel. Por
analogia com uma cela, Robert Hoocke denominou-as de células. Mais tarde,
esta descoberta foi confirmada por vários autores, como Malpighi e Grew.

Posteriormente, surgem novas descobertas. Assim Leuwnhock e Fontana


descobrem uma formação no interior da célula que, mais tarde, Robert Brown
chamou de núcleo, e ainda afirmar sua constância em todas as células. Mais
tarde, Valentin descobre, no interior do núcleo, outra formação que denominou
de nucléolo. Depois, houve a descoberta de outra formação celular que foi
denominada de citoplasma (Kolliger, Dujardin, Purkinge, Cohn).

Mais tarde, surge a teoria celular aventada por Moldenhauer e Dutrochet,


teoria esta que admite ser a célula a unidade vital. Entretanto, as honras desta
teoria são dadas a Schleiden e Schwann. Estes autores ainda procuraram
explicar a origem da célula, admitindo que no citoblastema, que seria um líquido,
surgiria um grumo que se precipitava, formando uma membrana, e que por ele
entrava o líquido, isto é, o citoblastema. A este conjunto, deram o nome de
Citoblasto, que nada mais era do que o núcleo. Aconteceria que novo precipitado
surgiria, formando nova membrana. Outra vez, penetrava o citoblastema,
formando o Citoplasma. Assim sendo, afirmavam os citados autores, surgiria a
célula.

Esta explicação, entretanto, não vingou, surgindo numerosas polêmicas.

Para pôr término nesta questão, surge, despois, o famoso aforisma de


Virchow que é o seguinte: Omnis cellula e cellula, isto é, toda célula provém de
outra preexistente.

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Apesar de Schleiden e Schwann estarem desacreditados, aventaram três
postulados até hoje seguidos à risca:

1. Todo o ser vivo provém de uma célula.

2. Todo o ser vivo é constituído por células.

3. Todo o ser vivo produz células.

Assim sendo, descobertas as partes constituintes de uma célula,


passemos sumariamente ao estudo delas.

MEMBRANA

Foi descoberta por Robert Hoocke, quando viu pela primeira vez a célula.
Admitia-se que nem todas as células possuíam membrana, e chamavam a essas
células de células nuas. Na realidade, a membrana é constante em todas as
células, sendo em algumas bem visível, ao passo que em outras não. A
membrana é, pois, a parte envoltória da célula.

CITOPLASMA

É uma substância gelatinosa (estado coloidal) de composição química


complexa, na qual 70% são representados pela água, e o restante por
substâncias orgânicas e inorgânicas.

A estrutura do citoplasma foi estudada por vários autores (Fleming,


Heitzmann, Butschli, Altmann, Kölliger). Entretanto, graças a Fisher, admite-se
ser sua estrutura homogênea.

Não devemos confundir citoplasma com protoplasma, pois aquele nada


mais é do que a porção celular, situada entre a membrana e o núcleo, e este, o
conjunto de citoplasma e núcleo, isto é, matéria viva.

Por experiências de merotomia, conclui-se que a vida reside no complexo


heterogêneo, citoplasma e núcleo. (Fig. 1)

Estas experiências foram feitas por Gruber e Balbiani e constam do


seguinte: opera-se uma célula de maneira tal, que a dividimos em duas partes:

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uma só com Citoplasma e outra com Citoplasma e núcleo. Verifica-se que a
porção com citoplasma e núcleo continua a viver e ainda regenera a porção
perdida. Verifica-se também que núcleos sem citoplasma morrem. (Fig. 2)

FORMAÇÕES CITOPLASMÁTICAS

No citoplasma, encontramos várias formações citoplasmáticas que são as


seguintes:

►CONDRIOMA

Foi descoberto por Benda que verificou sua constância, em todas as


células, com exceção das bactéria.

O condrioma é constituído por várias partículas denominadas


Condriosomas e, segundo a disposição dessas partículas, encontramos vários
aspectos de condrioma:

1º) granulações esparsas pelo citoplasma: constituem os Mitocôndrios.

2º) forma de rosário: constituem os chamados Condriomitos.

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3º) forma de bastonetes: são os Condriocontos.

Alguns autores, entretanto, não admitem os Condriomitos, afirmando que


está nada mais seria do que Condriocontos que, por uma técnica especial,
adquiriram a forma de rosário.

Quanto à função do condrioma, admite-se que seria como que um ativador


das secreções da célula.

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Segundo Hertwig, o condrioma teria origem nuclear; segundo Portier, os
condriomas seriam como simbiotas(1), que estariam em simbiose com a célula.

►VACUOMA

Foi descoberto por Golgi e, por isso, também denominado de Aparelho


reticular interno de Golgi. Alguns dão o nome a este aparelho de Trofospôngeo.

Verificou Golgi que este aparelho existia em todas as células, revestindo


a forma de Canalículos anastomosados, segundo uma rede. Esta abraça o
núcleo sem, entretanto, encostar-se nele.

Suas funções são importantes. Nas células vegetais, formam os grãos de


aleuroma(2) responsáveis pela nutrição do embrião vegetal (Guillermond). Nas
células animais, são responsáveis pela função hidrostática que alguns animais
possuem, isto é, a propriedade de se manterem em equilíbrio na água
(protozoários).

Segundo Parat, o vacuoma, nos óvulos, formaria os chamados vitelos dos


óvulos, responsáveis pela nutrição do embrião animal.

►CENTRO CELULAR

Também chamado Aparelho de esfera, foi descoberto por Van Benneden,


por ocasião da reprodução da célula.

Este aparelho é constituído por várias partes:

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a) centríolo: é uma formação central;

b) microcentro: constitui uma membrana envolvente do centríolo;

c) centrosfera: é uma faixa mais ou menos larga que envolve o centríolo


e o microcentro;

d) astrosfera: é o conjunto de filamentos (Ásteres) que se prendem à


centrosfera.

Este aparelho tem papel relevante na reprodução celular.

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(1) Os simbiotas são elementos que se associam para formar a simbiose.


Ex.: a alga e o cogumelo que se associam para formar o líquen.

(2) Células que constituem a semente

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As células apresentam três componentes fundamentais:

•Membrana plasmática: película que delimita o conteúdo celular e controla


o trânsito de substâncias que entram e saem da célula.

•Material genético: moléculas de DNA, onde estão inscritas as


informações biológicas/genéticas.

•Citoplasma: porção gelatinosa onde ocorre a maioria das reações


metabólicas.

Existem dois tipos celulares básicos, as células eucariontes e as


procariontes:

►Células procarióticas: são as células das bactérias e arqueas. Em


termos de complexidade, são as mais simples. Não possuem envelope nuclear
e, normalmente, também não possuem organelas membranosas no citoplasma.
Vamos admitir que as entidades mais complexas são aquelas possuidoras de
mais componentes.

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►Células eucarióticas: células mais complexas, possuidoras de
envelope nuclear e várias outras organelas membranosas.

Envelope nuclear: também chamado carioteca. Consiste de uma


membrana dupla, contendo poros e contínua com o retículo endoplasmático. Em
outras palavras, um mesmo sistema membranoso forma a carioteca e o retículo
endoplasmático.

Dentro do envelope nuclear se encontram, dentre outros componentes:

•Nucléolo: estrutura contendo diversas macromoléculas, dentre as quais,


componentes dos ribossomos e outras, que auxiliam na montagem dos
ribossomos. Em outras palavras, é o sítio onde os ribossomos maturam.

•Cromatina: moléculas de DNA associadas a diversas proteínas. A


cromatina é o conjunto dos cromossomos.

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Nessas células, o citoplasma é a porção localizada entre o envelope
nuclear e a membrana plasmática. É constituído de:

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•Organelas membranosas e não membranosas. No segundo caso,
podemos dizer que as organelas não membranosas são estruturas
citoplasmáticas como os ribossomos e o citoesqueleto.

•Citosol: solução contendo diversos solutos, como moléculas orgânicas,


compostos iônicos e etc.

ORGANELAS E ESTRUTURAS CITOPLASMÁTICAS

Antes de listarmos as principais organelas e suas funções principais, é


bom notar que, se imaginarmos as células como megafábricas, inferimos que
essas megafábricas têm diversas máquinas e setores, como as linhas de
produção de diversos produtos, controle de qualidade, reciclagem, eliminação
dos dejetos e assim por diante. Na megafábrica celular, esses setores, com suas
máquinas, podem ser representados pelas organelas.

Ribossomos:

• Organelas não membranosas responsáveis pela síntese de proteínas.

•Presentes dispersas no citoplasma ou então aderidas à superfície de


outra organela, o retículo endoplasmático granular.

•Possuem duas subunidades, uma maior e uma menor, ambas


constituídos por rRNA e proteínas.

•Presentes nas células eucariontes e procariontes.

Retículo endoplasmático: rede de túbulos, bolsas e cisternas


membranosas que se estende pelo interior da célula. Cisternas são vesículas ou
bolsas membranosas de formato achatado.

Retículo endoplasmático granular – REG:

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•Apresentam ribossomos aderidos em sua superfície (os grânulos).

•Envolvidos na síntese, transporte e modificação química de proteínas


cujos principais destinos são os lisossomos, a membrana plasmática e a
secreção celular. Essas proteínas começam a ser sintetizadas no citosol, porém,
possuem uma sequência sinal de aminoácidos que fazem com que sua síntese
continue no REG.

Retículo endoplasmático liso – REL:

•Não apresentam ribossomos.

•Envolvidos na síntese de ácidos graxos, fosfolipídios e esteróides.

•Possuem enzimas capazes de modificar e inativar substâncias tóxicas,


drogas e álcool.

•Nas células musculares essas organelas são chamadas de retículo


sarcoplasmático e armazenam Ca+2 para a contração muscular.

Complexo de Golgi: conjunto de 6-20 cisternas empilhadas localizado


próximo ao REG.

•Modificação química e direcionamento de proteínas provenientes do


REG aos seus destinos adequados (lisossomos, membranas e secreção).

•Responsáveis pelo processo de secreção celular e renovação da


membrana plasmática.

•Produzem os lisossomos, os acrossomos dos espermatozóides e os


vacúolos das células vegetais.

•Também estão envolvidos na síntese de certos glicídios.

Lisossomos: vesículas cujo interior têm enzimas digestórias e é mantido


ácido (pH ~ 4,8) por bombas de H+ e Cl-, responsáveis pelo processo de
digestão intracelular. São originados a partir do complexo de Golgi.

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•Heterofagia: digestão de material capturado do meio externo via
endocitose.

•Autofagia: digestão de estruturas celulares degradadas ou em situações


de carência nutricional, com o intuito de reutilizar/reaproveitar seus
componentes. Nas células vegetais esse processo ocorre no vacúolo.

Os processos de digestão intracelular podem ser sucedidos pela


clasmocitose ou defecação celular, que por sua vez se dá por exocitose.

•Lisossomo primário: vesícula que brota do complexo de Golgi. Contém


as enzimas digestórias, mas não está digerindo nada.

•Lisossomo secundário: está digerindo algo. Resulta da fusão entre


lisossomos primários e vacúolos contendo algo a ser digerido.

Peroxissomos: vesículas contendo diversas enzimas envolvidas em


processos oxidativos.

•Oxidação de ácidos graxos. Consiste na quebra parcial de ácidos graxos


grandes, para que sejam utilizadas em processos do metabolismo energético.

•Inativação de substâncias tóxicas (inclusive o álcool).

•Essas reações envolvem a geração de espécies reativas de O2 (ROS -


reactive oxygen species, também chamadas de radicais livres de oxigênio),
moléculas de O2 com um elétron a mais, altamente reativas e que podem, por

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isso, causar danos às células. Para eliminá-las, os peroxissomos as utilizam para
gerar H2O2, que depois é degradado em H2O e O2.

•Participam da formação da bile pelo fígado.

•Acredita-se que essas organelas surjam como vesículas que brotam do


retículo endoplasmático.

Citoesqueleto: consiste em uma rede extensa de filamentos e


microtúbulos proteicos que se estende por toda a célula e tem as funções de
definir e organizar a sua estrutura interna, atuar na adesão entre as células e as
células e o meio extracelular, possibilita os movimentos celulares (como o
movimento ameboide, contração e etc.) e o movimento de estruturas dentro das
células como a ciclose.

•Microtúbulos: túbulos constituídos da proteína tubulina. Têm as funções


de dar suporte a célula, no sentido de determinar sua estrutura e a disposição
de estruturas internas. Também estão envolvidos no processo de divisão celular
(formação do fuso mitótico e citocinese centrípeta) e formação dos centríolos,
cílios e flagelos. Podem fazer o papel de “trilhos”, sobre os quais as vesículas
podem se deslocar.

•Filamentos de actina: atuam em conjunto com filamentos de miosina,


deslizando sobre eles de forma a promover a contração e distensão da célula ou
de partes dela. Envolvidos na contração de células musculares, na ciclose
(geração de correntes citoplasmáticas capazes de mover estruturas no interior
da célula) e no movimento amebóide (que se dá a partir de projeções
citoplasmáticas chamadas pseudópodes). Também fornecem suporte estrutural
às células.

•Filamentos intermediários: possuem diâmetro intermediário entre os


microtúbulos e filamentos de actina. Dão suporte mecânico a membrana
plasmática nos locais onde ela forma junções com células vizinhas ou com a
matriz extracelular (desmossomos e hemidesmossomos). Também constituem a
lâmina nuclear, que dá suporte a carioteca.

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Centrossomos: os centrossomos ou centros organizadores de
microtúbulos são organelas não membranosas, constituídas de uma matriz de
fibras de proteínas de onde partem microtúbulos. Dentre suas funções,
participam do processo de divisão celular, pois formam uma rede de
microtúbulos que movimenta cromossomos, o chamado fuso mitótico.
Geralmente há um por célula, localizado próximo do núcleo. Nas células animais,
os centrossomos possuem um par de centríolos.

Centríolos: cada centríolo é uma estrutura tubular composta por nove trios
de microtúbulos. As células eucariontes animais apresentam os centríolos em
duplas, com os dois dispostos perpendicularmente no centrossomo. Acredita-se
que os centríolos estejam envolvidos no processo de divisão celular e na
formação de cílios e flagelos. É importante notar que nem todas as células
eucarióticas apresentam centríolos, destacadamente, as dos vegetais superiores
(gimnospermas e angiospermas).

Cílios: diversos prolongamentos citoplasmáticos envolvidos na


locomoção, captura de alimentos ou até mesmo na remoção de partículas de
sujeira das vias aéreas e deslocamento dos óvulos (na verdade, ovócitos II) ao
longo das tubas uterinas. Consistem em um par central de microtúbulos rodeado
por nove pares incompletos de microtúbulos, sendo esse conjunto envolto pela
membrana plasmática. Originam-se a partir de centríolos que migram para a
periferia da célula.

Flagelos: semelhantes aos cílios só que mais longos e presentes em


menor número. As células procariontes também apresentam flagelos, porém, de
estrutura distinta, no qual o filamento é um tubo de proteínas possuindo, em sua
base, um motor proteico capaz de movimentá-lo.

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A figura acima mostra a estrutura dos centríolos, cílios e flagelos. Os
círculos verdes na parte superior e os azuis, na parte inferior, representam
microtúbulos.

Mitocôndrias:

•São as principais responsáveis pela síntese de ATP na célula.

•Possuem duas membranas, material genético e ribossomos próprios.


Sendo esses ribossomos mais semelhantes aos ribossomos das células
procariontes.

•Podem se duplicar (com o auxílio do retículo endoplasmático).

•Devido às características supracitadas, que tornam as mitocôndrias


semelhantes aos organismos procariontes, acredita-se que essas organelas
tenham origem endossimbiótica, ou seja, são, na verdade, descendentes de
organismos procariontes que foram fagocitados no passado distante, mas não
foram digeridos. Permaneceram nas células visto que conferem vantagens
adaptativas devido ao fato de produzirem ATP de maneira bastante eficiente. A

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membrana interna da mitocôndria poderia ser a membrana do procarionte e a
membrana externa, a de um fagossomo.

As organelas a seguir estão presentes apenas nas células vegetais,


porém, note que isso não significa que as células vegetais sejam
necessariamente mais complexas que as células animais. Ocorre que algumas
estruturas das células animais normalmente não são destacadas no ensino
médio. Cabe também ressaltar que as células eucariontes mais complexas são
as dos protoctistas (protozoários e outros).

Cloroplastos:

•Plastos são organelas possuidoras de duas membranas, presentes


apenas nas células vegetais, que se desenvolvem e se especializam para
exercer funções específicas:

►Leucoplastos: armazenam substâncias, como o amido, proteínas ou


lipídios, dependendo do tipo de leucoplasto.

►Cromoplastos: são os que armazenam pigmentos, como os


cloroplastos, possuidores de clorofila, pigmento responsável pela captação da
energia luminosa no processo de fotossíntese.

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• Presentes nas células das plantas e das algas. Responsáveis pelo
processo fotossintético.

•Têm várias características similares às das mitocôndrias: também


possuem duas membranas, material genético e ribossomos próprios e também
são capazes de se duplicar. Por isso, acredita-se que os cloroplastos também
tenham origem endossimbiótica.

Vacúolos das células vegetais (muitas vezes chamados apenas de


vacúolos): são grandes bolsas membranosas, presentes apenas nas células
vegetais, que podem ocupar até 80 % do volume da célula. As membranas dos
vacúolos são chamadas tonoplastos.

•Podem armazenar substâncias potencialmente tóxicas.

•Pode-se pensar nos vacúolos como sendo lisossomos secundários


especializados gigantes, pois também têm o interior mantido ácido, contêm
enzimas digestórias e efetuam digestão intracelular.

Parede celular: camada externa à membrana plasmática que mantém a


forma da célula e pode protegê-la contra danos, inclusive o rompimento devido
à turgidez. Constituída de celulose, proteínas e outros polissacarídeos.

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1.2 HISTOLOGIA

A histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os


tecidos são formados por grupos de células de forma e função semelhantes.

De forma simples podemos entender que a célula é a unidade


fundamental do corpo, os tecidos são a associação de várias células
semelhantes, os órgãos são a junção de vários tecidos que realizam uma
determinada função, os sistemas são a união de vários órgãos (sistema nervoso,
linfático, esquelético, respiratório, tegumentar, circulatório, etc) e que a união de
todos os sistemas formam o organismo.

Os tecidos de nosso corpo podem ser classificados em tecido epitelial,


tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.

O tecido epitelial apresenta como características: ausência de espaço


entre as células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação
celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração de
microorganismos, substâncias químicas e agressões físicas.

Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme e córnea) e


a superfície interna dos órgãos ocos como o estômago, ouvido, nariz, pulmão,
boca, útero, bexiga, etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de
glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).

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O tecido conjuntivo possui espaço entre as células, é ricamente
vascularizado, possui baixa renovação celular e material intersticial (fibras
colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido intersticial (local de
onde as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos).

Entre suas várias funções, este tecido possui uma importantíssima: unir e
separar órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver,
obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.

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O tecido muscular possui células especializadas para a
contração. Sua função é permitir o movimento, realizar a manutenção postural e
a produção de calor. Ao contrário dos tecidos citados acima, este não possui
renovação celular.

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O tecido nervoso é formado por células nervosas (neurônios) e também
por células protetoras e de sustentação, chamadas neuroglias. Assim como
ocorre no tecido muscular, este é formado por células que não se renovam.

1.3 FISIOLOGIA

A fisiologia humana é a área da biologia que estuda o funcionamento do


corpo humano. Nesse estudo são avaliados todos os sistemas que trabalham
para garantir o equilíbrio e o bom funcionamento do organismo, explicando os
fatores físicos e químicos envolvidos na manutenção da saúde.

A fisiologia estuda o corpo humano desde as células que compõem os


órgãos, até os conjuntos de órgãos e seus sistemas. A fisiologia explora todos
os cenários orgânicos do organismo.

A palavra fisiologia vem do grego "physis", que significa natureza, e de


"logos", que significa conhecimento. Assim, podemos dizer que essa é a ciência
que estuda as funções multicelulares dos seres vivos.

A fisiologia humana está relacionada à anatomia. Essas duas áreas de


estudo promovem o entendimento de todas as funções vitais do corpo.

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Os estudos estão focados na digestão, na excreção, na respiração e na
circulação do corpo humano. Vamos entender um pouco mais:

Digestão – É o processo químico e mecânico que promove a quebra das


moléculas dos nutrientes. O processo envolve a boca, a faringe, o esôfago, o
estômago, o duodeno, o intestino delgado, o intestino grosso, o reto e o ânus.

A digestão é responsável pelo processamento de todo alimento


consumido pelo homem. Esse sistema é importante para garantir a energia do
corpo.

Excreção – A excreção é o processo de eliminação dos resíduos


metabólicos do organismo. O processo de excreção elimina amônia, ureia e o
ácido úrico. Os órgãos importantes no sistema de excreção são os rins, bexiga
e a uretra. Esse sistema também envolve hormônios, como a aldosterona e o
hormônio antidiurético (ADH).

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Respiração – Processo responsável pela inspiração e a expiração. O
Sistema é formado por vias respiratórias e pulmões. A respiração também
envolve o diafragma e os músculos intercostais.

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Circulação – A circulação é o processo que acontece por meio do tecido
sanguíneo. O sangue circula por vasos, artérias, veias e capilares. O coração
também trabalha bastante no processo de circulação.

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Referências:

Marano, Vicente Pedro Noções básicas de citologia, histologia, anatomia e


fisiologia humana / Vicente Pedro Marano. — São Paulo : LTr, 2013.

www.todabiologia.com.br

www.grupoescolar.com

Paulino, Wilson Roberto Citologia, Histologia / Vol. 1

www.maxaug.blogspot.com/2012/04/resumo-sobre-as-organelas-e-
estruturas.htm

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