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Manual de Preparatório.

Elaborado por Félix Panzo, Tel: 946930614/951079397

1. Início da citologia
Rober Hoock se encarregou em construir microscópio ainda mais poderoso que os
do Antonie Leeuwenhock construindo assim o microscópio composto, em 1663
apresentou os seus microscópio e observou finas fatias de cortiça da planta do musgo,
este material revelou-se constituido por cavidades microscópica, compaou assim estas
cavidades com quartos (celas) de um convento, surgiu assim a denominação de células.

Teoria Celular

Com o desenvolvimento da microscopia os cientistas Mathias Schleiden e


Teodor Scwan lançaram a hipotese de que todos os seres vivos são formados por
células.

Rudolf Virchow em 1855 afirmou que todas as celulas se origina de outras


celulas (teoria celular).

Em 1878 o biologo alemão Walther Flemming descreveu o processo da divisão


de uma célula em duas a qual ele denominou por mitose.

Com isso a teoria celular se ampliou apoiando-se em 3 permíssias fundamentais:

-todos os seres vivos são formados por células e por estruturas que elas produzem, as
células são portanto as unidades morfológica dos seres vivo;

- As actividades essencias indispensavel a vida ocorre dentro das células. Elas são as
unidades funcionais ou fisiológica dos seres vivos;

-novas celulas se formam pela divisão de célula préexistente. A continuidade da vida


depende portanto da reprodução celular.

A teoria celular é uma das mais importantes generalização da história da Biologia. Ela
nos diz que apesar das diferencias quanto a forma e a função, todos os seres vivos têm
em comum o facto de seresm constituidos por células. Assim para compreender
plenamente o fenómeno da vida, é preciso conhecer as células.

2. Estudo da Célula (Animal e Vegetal)


Partes fundamentais das células

Os primeiros citologistas notaram que estas eram preenchidas por um líquido


viscoso que foi denominado Citoplasma ( do grego Kytos: célula e plasma: líquido).
Quanto as células animais quanto as vegetais possuem uma finíssima membrana junto
ao citoplasma denominada de membrana plasmática. Nas células vegetais se observa
um envoltório bem definido, a parede celular inexistente nas células animais.

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Os primeis cientístas já haviam notado que células animais e células vegetais,


geralmente apresentavam no citoplasma uma estrutura ovóide ou esférica. Em 1833 o
pesquisador escocês Robert Brown lançou a hipótese que esta estrutura era um
componente importante e fundamental da célula, denominou de núcleo ( vem do grego
nux significa semente ). Desde então os cientístas passaram admitir que todas as células
têm partes fundamentais: membrana plasmática, citoplasma e núcleo.

Com o desenvolvimento de novas técnicas microscópicas, descubriu-se que o


citoplasma contém diversas estruturas, além do núcleo. O desenvolvimento do
microscópio eletrónico mostrou, também, que as células das bactérias não possuem
núcleo e são estruturalmente mais simples que as células de todos os outros seres vivos.

3. Descobrindo o interior das células vivas


O microscópio eletrónico revelolucionou o estudo das células. O citoplasma das células
dos animais e de plantas, que aparecia um líquido homogênio ao microscópio óptico,
revelou-se um complexo labirinto membranoso, banhados por um fluido viscoso. O
microscópio eletrónico revelou a existência de dois tipos de célula: célula Eucarioticas
e células Procarióticas.

A principal diferencia entre elas


é que células eucarióticas têm
nucleo e citoplasma repleto de
canais, bolsas e outras estruturas
membranosas. As células
procarióticas são as mais símples
que as eucarióticas: o citoplasma
não tem estrutura membranosas
nem núcleos, o material genético
encontra-se numa região
denominada de nucleoide.

O citoplasma é constituido por


matriz, organelas e depósitos
diversos. O sistema membranar
interno existe somente nas

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células eucariontes.

4.Citoplasma
Os primeiros pesquisadores acreditavam que o interior de uma célula viva era
preenchido por um fluido viscoso, o citoplasma, no qual o núcleo estava mergulhado.
O avanço dos conhecimentos mostrou que, além da parte fluida, atualmente chamada
citosol, o citoplasma também pode conter diversos tipos de estruturas, que
desempenham diversas funções necessárias à vida da célula.

O citoplasma das células procarióticas (bactérias e arqueas) tem


organização relativamente simples: não há sistemas membranosos e as únicas estruturas
citoplasmáticas de destaque são os ribossomos – grânulos constituídos por proteínas
associadas a RNA – cuja função é produzir proteínas. As células procarióticas não
apresentam núcleo; seu material genético, representado por uma ou mais moléculas de
DNA, encontra-se mergulhado diretamente no citosol. O citoplasma das células
eucarióticas (animais, vegetais, protoctistas e fungos) é bem mais complexo. O espaço
citoplasmático é preenchido por citosol e por diversas estruturas membranosas, além
de uma complexa rede de tubos e filamentos de proteína que constituem o
citoesqueleto, responsável pela forma da célula e por sua capacidade de realizar
movimentos.

• Células Procarióticas corresponde a todo o ambiente celular delimitado pela


membrana plasmáticas; Componentes:

1. Citosol (líquido gelatinoso – 80% água e 20% outras subst.)


2. Cromossomo bacteriano (longa molécula de DNA circular)
3. Nucleoide (região onde localiza-se o cromossomo)
4. Plasmídeos (pequenas moléculas de DNA circulares)
5. Milhares de ribossomos (produção de proteínas)

O citoplasma das células eucarióticas é uma estrutura heterogênea, pois nele


observamos a presença de numerosas organelas membranosas distribuídas por toda a
massa gelatinosa que constitui o citoplasma fundamental, também conhecido como
hialoplasma ou citosol. Além das organelas membranosas, o citoplasma fundamental
desse tipo de célula possui estruturas que não são membranosas, como os ribossomos,
as fibras proteicas e as inclusões.

Estruturas não membranosos

1.Ribossomas

Os ribossomossão estruturas não membranosas, constituídos basicamente de


proteínas e um tipo especial de ácido nucleico, o RNA ribossômico(RNAr), e sua
função é a síntese de proteínas. Eles são formados por duas subunidades, sendo uma
bem maior do que a outra. São visíveis somente ao microscópio eletrônico, medindo
cerca de 0,02 µm de diâmetro, e estão presentes tanto em células procarióticas quanto
em eucarióticas.

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Os ribossomos normalmente agrupam-se e associam--se ao RNA mensageiro


(RNAm), que é outro tipo de ácido nucleico. Formam, então, os polissomos, também
conhecidos por polirribossomos. Organizados em polissomos, os ribossomos participam
da síntese proteica, uma vez que as informações necessárias a essa síntese são trazidas
pelo RNA mensageiro (RNAm), que é produzido pelo núcleo da célula eucariótica. Os
ribossomas existem tanto nas células eucariontes, quanto nas procariontes.

2. Centríolos

Em células de protistas, dos animais e de plantas sem flor (como os musgos e as


samambaias), microtúbulos do citoesqueleto formam estruturas cilíndricas, os
centríolos. Quando a célula não está em processo de divisão, geralmente existem dois
centríolos situados próximos ao núcleo em uma região da célula denominada
centrossomo. Em muitos tipos de células, os centríolos são responsáveis pela formação
de cílios e flagelos.

3. Cílios e Flagelos

Cílios e flagelos são estruturas filamentosas móveis que se projetam da


superfície celular como pelos microscópicos. Flagelos são geralmente longos e pouco
numerosos, ao passo que cílios são curtos e ocorrem em grande número na célula.
Cílios executam movimentos semelhantes aos de um chicote, com frequência de 10 a 40
batimentos por segundo. Já os flagelos executam ondulações que se propagam da base
em direção à extremidade livre.

Os cílios e os flagelos originam-se a partir de centríolos que migram para a


periferia da célula e crescem pelo alongamento de seus microtúbulos. Estes se
projetam na superfície da célula e empurram a membrana plasmática, que passa a
envolvê-los como o dedo de uma luva. Tanto cílios quanto flagelos apresentam,
internamente, nove duplas de microtúbulos periféricos e dois microtúbulos centrais.

A principal função de cílios e flagelos é a locomoção celular. É por meio do


movimento ciliar ou flagelar que a maioria dos protozoários e dos gametas masculinos
de algas, e de animais consegue nadar. Com o batimento de seus cílios, certos
protozoários e moluscos criam correntes na água, fazendo que partículas alimentares
sejam arrastadas até eles. Nos organismos multicelulares, os cílios são comuns em
algumas células, como em certos tipos de tecidos epiteliais dos animais. um desses
tecidos epiteliais com células ciliadas reveste internamente as vias aéreas do ser
humano, sendo essencial para impedir a entrada de partículas e micro-organismos nos
pulmões. O ato de fumar destrói as células ciliadas da traqueia, o que torna o organismo
humano mais vulnerável a infecções no sistema respiratório. Na espécie humana, o
flagelo ocorre constituindo a “cauda” dos espermatozoides.

Sistema endomebranoso
1.Rectículo Endoplasmático

Grande parte do citoplasma das células eucarióticas é preenchida por uma vasta rede
de bolsas e tubos membranosos que compõem o retículo endoplasmático. Ele pode ser
de dois tipos:

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1. Retículo endoplasmático granuloso (também chamado d ergastoplasma)


2. Retículo endoplasmático não granuloso (ou retículo endoplasmático liso).

O retículo endoplasmático granuloso é assim chamado porque apresenta


ribossomos, nos quais ocorre a produção de certos tipos de proteínas celulares. Muitas
das proteínas produzidas no retículo granuloso destinam-se à “exportação”, isto é, serão
secretadas e atuarão fora da célula. Outras proteínas produzidas nesse retículo farão
parte das membranas celulares; outras, ainda, são enzimas lisossômicas, responsáveis
pela digestão intracelular. As proteínas que atuam no citosol e no núcleo, bem como as
que constituem o citoesqueleto, são produzidas por ribossomos livres, não aderidos às
membranas do retículo.

O retículo endoplasmático não granuloso é assim chamado por não possuir


ribossomos aderidos; Embora ocorra em pequena quantidade na maioria das células
humanas, o retículo endoplasmático não granuloso é bem desenvolvido em células do
fígado (hepatócitos), em que participa da eliminação de substâncias tóxicas, como o
álcool. Nas células musculareshá bolsas do retículo não granuloso especializadas em
armazenar íons de cálcio (Ca2+), que são liberados para o citosol durante a contração
muscular.

O retículo granuloso participa da síntese de proteínas, pois apresenta ribossomos


aderidos à superfície externa de suas membranas. Ele é particularmente desenvolvido
em células com função de secreção, como as que produzem enzimas digestivas.

O retículo não granuloso participa da síntese de lipídios, inclusive os do grupo dos


esteroides, como o ergosterol(presente em células vegetais) e o colesterol, produzido
por animais. Essa organela é bem desenvolvida em células de certas glândulas e em
células que produzem lipídios, como as do fígado.

2.Complexo de Golgi

O complexo golgiense é uma organela constituída por numerosos sáculos


interligados, normalmente localizados nas proximidades do núcleo e do retículo
endoplasmático granuloso. Tem a função de modificar e eliminar secreções proteicas,
cuja produção ocorre no retículo granuloso. Em alguns tipos de tecido epitelial, há
células especiais chamadas caliciformes, que possuem complexo golgiense bem
desenvolvido. O complexo golgiense dessas células produz um açúcar complexo, que se
combina com proteínas, formando um mucopolissacarídeo, que protege as células de
revestimento dos órgãos. As células caliciformes estão presentes no revestimento das
vias aéreas (cavidades nasais, traqueia, brônquios e bronquíolos) e também no
revestimento interno do estômago e do intestino, nos quais a camada de
mucopolissacarídeos evita que as células epiteliais sofram a ação das enzimas
digestivas.

Muitas substâncias que passam pelo complexo golgiense são eliminadas pela célula,
processo conhecido como secreção celular, e vão atuar em diferentes locais do corpo do
organismo multicelular. É o que ocorre, por exemplo, com enzimas digestivas
produzidas e secretadas pelas células do pâncreas e que atuam no intestino. Além de
enzimas, outras substâncias de natureza proteica, como hormônios e muco, são
secretadas por meio do complexo golgiense.

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3. Lisossoma
Lisossomossão bolsas membranosas repletas de enzimas digestivas capazes de
digerir uma variedade de substâncias orgânicas. Uma célula animal pode conter
centenas de lisossomos. Essas organelas possuem mais de 80 tipos de enzimas, como
nucleases (digerem DNA e RNA), proteases (digerem proteínas), polissacarases
(digerem polissacarídios), lipases (digerem lipídios) etc.

Os lisossomos são produzidos a partir de bolsas liberadas como brotos do complexo


golgiense. Assim que se desprendem, as bolsas com enzimas são denominadas
lisossomos primários, por não terem ainda iniciado sua atividade de digestão
intracelular.

Funções heterofágica e autofágica dos lisossomos

Os lisossomos podem atuar de duas maneiras.


■ digerindo material capturado do exterior por fagocitose ou por pinocitose, exercendo
função heterofágica;
■ digerindo partes desgastadas da própria célula, exercendo função autofágica.

A função heterofágicados lisossomos refere-se à digestão de substâncias


provenientes de fora da célula, capturadas por fagocitose ou por pinocitose. Os
lisossomos primários fundem-se aos fagossomos ou pinossomos, originando lisossomos
secundários, também chamados de vacúolos heterofágicos. As enzimas lisossômicas
atuam sobre as substâncias capturadas, reduzindo-as a moléculas de menor tamanho,
processo denominado digestão intracelular. As moléculas resultantes da digestão são
capazes de atravessar a membrana do vacúolo heterofágico e ir para o citosol, onde
serão utilizadas como matéria-prima ou fonte de energia para os processos celulares.
Materiais eventualmente não digeridos permanecem dentro do vacúolo; em certo
momento, ele se aproxima da membrana celular, fundindo-se a ela e eliminando os
resíduos para fora da célula, processo de exocitose chamado de clasmocitose, ou
defecação celular.

A função autofágicados lisossomos refere-se à digestão de materiais ou partes da


própria célula. No processo de digestão autofágica, a estrutura celular a ser digerida é
envolvida por membranas do retículo e acaba contida em uma bolsa membranosa
denominada autofagossomo; este une-se a lisossomos primários, originando lisossomos
secundários, nesse caso chamados de vacúolos autofágicos.

As células podem realizar a digestão autofágica quando são privadas de alimento


ou para eliminar partes celulares desgastadas e reaproveitar alguns componentes.

Em células nervosas do cérebro, por exemplo, que surgem na fase embrionária


de nossa vida e nunca são substituídas, a autofagia é um processo de extrema
importância: todos os componentes celulares, exceto os genes, são reciclados a cada
mês.

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Em células do fígado, há reciclagem completa dos componentes não genéticos a


cada semana. Assim, a autofagia é um mecanismo por meio do qual as células mantêm
sua “juventude”

4. Glioxissomos e peroxissomos

Duas outras organelas membranosas são os glioxissomos e os peroxissomos, cuja


função é desdobrar algumas substâncias. Os glioxissomos ocorrem em células de
plantas, de fungos e de protistas e desdobram lipídios em açúcares.

Os peroxissomos desdobram a água oxigenada (H2O2), que se forma normalmente


em função de certas atividades da célula, mas é muito tóxica e não pode se acumular no
citoplasma. Graças a uma enzima dos peroxissomos, chamada catalase, a água
oxigenada é desdobrada em água e gás oxigênio,

5. Mitocôndrias

Mitocôndrias são organelas citoplasmáticas alongadas, com forma de bastonete e


cerca de 2 um de comprimento por 0,5 um de diâmetro, presentes em praticamente todas
as células eucarióticas. Seu número na célula varia de dezenas a centenas, dependendo
do tipo celular. É no interior das mitocôndrias que ocorre a respiração celular, o
principal processo de obtenção de energia dos seres vivos. As mitocôndrias são
delimitadas por duas membranas lipoproteicas. A membrana externa é lisa e semelhante
às demais membranas celulares, ao passo que a membrana interna, além de apresentar
uma composição química diferenciada, tem dobras e pregas denominadas cristas
mitocondriais, que se projetam para o interior da organela. O espaço interno da
mitocôndria é preenchido por um líquido viscoso, a matriz mitocondrial, que contém
DNA, RNA, diversas enzimas e ribossomos. Os ribossomos mitocondriais, porém, são
menores que os ribossomos citoplasmáticos, assemelhando-se mais a ribossomos de
células procarióticas.

Novas mitocôndrias surgem exclusivamente por autoduplicação de mitocôndrias


pré-existentes. Quando uma célula se divide em duas células-filhas, cada uma delas
recebe aproximadamente metade do número de mitocôndrias da célula-mãe. À medida
que as células-filhas crescem, suas mitocôndrias se autoduplicam, restabelecendo o
número original.A complexidade das mitocôndrias, o fato de elas possuírem DNA, sua
capacidade de autoduplicação e a semelhança genética e bioquímica com certas
bactérias sugerem que elas sejam descendentes de antigos seres procarióticos que um
dia se instalaram no citoplasma de células eucarióticas primitivas. Essa explicação para
a origem evolutiva das mitocôndrias (e também dos plastos) é conhecida como teoria
endossimbióticaou endossimbiogênese.

6. Plastos

Plastos são organelas citoplasmáticas presentes apenas em células de plantas e de


algas. Podem ser de três tipos básicos: leucoplastos (incolores), cromoplastos
(amarelos ou vermelhos) e cloroplastos (verdes).

Os leucoplastos estão presentes em certas raízes e caules tuberosos e sua função é


armazenar amido. Os cromoplastossão responsáveis pelas cores de certos frutos, de

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certas flores, das folhas que se tornam amareladas ou avermelhadas no outono e de


algumas raízes, como a cenoura. Sua função ainda não é bem conhecida. Os
cloroplastos ocorrem em células das partes iluminadas dos vegetais e são responsáveis
pelo processo de fotossíntese. Sua cor verde deve-se à presença do pigmento clorofila.

Todos os tipos de plasto originam-se de pequenas bolsas incolores, os proplastos,


presentes nas células embrionárias das plantas. Tanto os proplastos quanto certos
tipos de plastos já maduros são capazes de autoduplicação. Além disso, um tipo de
plasto pode se transformar em outro.

Os biólogos acreditam que, assim como as mitocôndrias, os plastos também


surgiram por um processo de endossimbiose, em que bactérias fotossintetizantes foram
englobadas por primitivas células eucarióticas, ancestrais das algas e das plantas. As
bactérias teriam estabelecido uma associação mutualística com as células eucarióticas
hospedeiras dando origem aos plastos.

Cloroplastos

Um cloroplasto típico tem forma de lentilha alongada, com cerca de 4 μm de


comprimento por 1 jm a 2 jm de espessura. A maioria dos cloroplastos tem duas
membranas lipoproteicas envolventes e um complexo membranoso interno formado por
pequenas bolsas discoidais achatadas, empilhadas e interligadas, chamadas de
tilacoides. O espaço entre os tilacoides é preenchido por um fluido, o estroma, no qual
há enzimas, DNA e RNA, além de ribossomos semelhantes aos das células bacteriana.

7. Vacúolos
Você já conhece um tipo de vacúolo: o vacúolo pulsátil(contrátil), que é típico de
protozoários de água doce. A concentração interna desses seres frequentemente é maior
do que a de seu ambiente, o que condiciona a entrada de excesso de água por osmose. A
função do vacúolo pulsátil é exatamente expulsar esse excesso de água, garantindo a
sobrevivência do protozoário.

Um tipo de vacúolo exclusivo de plantas e de certas algas é o vacúolo de suco celular,


que contém uma solução de açúcares, sais, proteínas e outras substâncias dissolvidas em
água. Essas soluções podem ser incolores ou coloridas, como ocorre nas células de
flores e na epiderme de folhas de diversas espécies de plantas. A membrana que
delimita o vacúolo é chamada tonoplastoe é lipoproteica, com estrutura semelhante à da
membrana plasmática. O poder osmótico das células vegetais depende
fundamentalmente da concentração da solução do vacúolo de suco celular.A ilustração
ao lado mostra, de forma esquemática, os vacúolos em uma célula vegetal jovem e em
uma adulta.Como você pode observar na ilustração, a célula adulta apresenta um grande
vacúolo, que preenche grande parte do volume celular.

Quando ainda jovens, as células inicialmente podem não apresentar vacúolos, que se
formam aos poucos à medida que elas crescem e se desenvolvem. Os pequenos
vacúolos se fundem, formando um único vacúolo. Assim, grande parte do lúmen celular
é ocupada pelo vacúolo nas células adultas, sendo o citoplasma deslocado para a
periferia, formando uma camada pouco espessa junto à membrana plasmática.Um

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terceiro grupo de vacúolos é formado pelos que têm função digestiva, estando a função
desses vacúolos diretamente relacionada com a ação dos lisossomos.
5. Características que distinguem as células
Eucariontes Animais das Vegetais

As células vegetais superiores (plantas) são eucariontes e assemelhan-se em sua


estrutura básica, às células animais. As principais diferencias são:

 Presença da Parede Celular: além da membrana plasmática, ass células das


plantas contém uma ou mais parede rígidas que lhe confere forma constante e
protegem o citoplasma principalmente contra agressões mecânicas e a acção de
parasiotos. Nos animais não existe parede celular na sua camada externa da
membrabrana mas existe uma matriz denominada de glicocálix.
 Presença de Plastídios: também chamados plástos, são organelas maiores que
as mitocóndrias e como elas delimitadas por duas unidades de membranas.
 Vacuólos citoplasmáticos: as células das plantas contém com frequências
vacuolos muito maiores do que existem no citoplasma das células animais
 Presença de amido: ao contrário das células animais que utilizam o glicogênio
como reserva energéticas nas células das plantas o polissacarídeo é o amido.
 Presença de Plasmodesmos: presentes apenas nas células vegetais, são
conexões entre células adjacentes, estabelecem canais para o trânsito de
moléculas.

Fig: Célula vegetal

6.Citoesqueleto

Fibras proteicas especiais formam uma rede responsável pela sustentação das
estruturas citoplasmáticas e pela manutenção da forma da célula, além de participarem
na emissão de pseudópodes. Essa rede de fibras proteicas constitui o citoesqueleto, que
ocorre somente em células eucarióticas. Há três tipos de fibras que compõem o
citoesqueleto: os microfilamentos, os filamentos intermediários e os microtúbulos.
Eles diferem pela composição proteica e pelo diâmetro das fibras, que é menor nos
microfilamentos (7 nm) e maior nos microtúbulos (até 25 nm).

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