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Terra (moléculas
3,8 bilhões de anos e organismos) Biologia
Homo Sapiens
70 mil anos (Culturas) História
Muitos antes de haver história, já havia seres
humanos. [...] Não havia nada de especial nos
humanos. [...] Os biólogos classificam os organismo
em espécies... Se eles tendem a acasalar uns com os
outros, gerando descendentes férteis. [...] As espécies
que evoluíram de um mesmo ancestral são agrupadas
em um “gênero”. [...] Os gêneros, por sua vez, são
agrupados em famílias... Todos os membros de uma
família remontam a um mesmo patriarca ou matriarca
original. [...] somos membros de uma família grande e
particularmente ruidosa chamada grandes primatas.
O verdadeiro significado da palavra humano é “animal
pertencente ao gênero Homo”. [...] Os humanos
surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões
de anos, a partir de um gênero anterior de primatas
chamado Autralopithecus.(p. 11-13).
Os humanos tem o cérebro extraordinariamente grande;
Isso se torna custoso para o corpo;
O cérebro equivale a 2 ou 3% do peso do corpo, mas consome 25% da
energia do corpo;
Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande: I. passaram
mais tempo em busca de comida; II. seus músculos atrofiaram;
Andamos eretos sobre duas pernas; braços liberados para outros
propósitos (realização de tarefas complexas e produção de
ferramentas sofisticadas);
Formação de laços sociais (educação e socialização);
400 mil anos: começaram a caçar animais grandes de maneira regular;
100 mil anos: topo da cadeia alimentar;
Domesticação do fogo: hábito de cozinhar;
Mapa 1. O Homo sapiens conquista o globo. (p. 22)
Há aproximadamente 45 mil anos, (Homo sapiens), conseguiram
2. A árvore do conhecimento atravessar o mar aberto e chegaram à Austrália – um continente até
então intocado por humanos. O período de 70 mil anos atrás a 30 mil
anos atrás testemunhou a invenção de barcos, lâmpadas a óleo,
arcos e flechas e agulhas (essenciais para costurar roupas quentes).
Os primeiros objetos que podem ser chamados de arte e joalheria
datam dessa era, assim como os primeiros indícios incontestáveis de
religião, comércio e estratificação social. [...] O surgimento de novas
formas de pensar e se comunicar, entre 70 mil anos e atrás e 30 mil
anos atrás, constitui a Revolução Cognitiva. [...] mutações genéticas
acidentais mudaram as conexões internas do cérebro dos sapiens,
possibilitando que pensassem de uma maneira sem precedentes e se
comunicassem usando um tipo de linguagem totalmente novo.
(p. 29,30)
Estatueta em marfim de um Homem-Leão da caverna
de Stadel, na Alemanha (c. 32 mil anos atrás).
A Revolução O que há de tão especial em
Cognitiva nossa linguagem?
A teoria mais aceita afirma que A resposta mais comum é que nossa linguagem é incrivelmente
mutações genéticas acidentais versátil;
mudaram as conexões internas do
cérebro dos sapiens, possibilitando Uma segunda teoria concorda que nossa linguagem singular evoluiu
que pensassem de uma maneira como um meio de partilhar informações sobre o mundo;
sem precedentes e se O Homo sapiens é um animal social (sobrevivência e reprodução);
comunicassem usando um tipo de
linguagem totalmente novo. [...] Característica única da nossa linguagem: transmitir informações
Essa não foi a primeira linguagem. sobre coisas que não existem (lendas, mitos, deuses e religiões) –
[...] Tampouco foi a primeira Ficção coletiva;
linguagem vocal.
(p. 30)
Os humanos têm instintos sociais que possibilitaram
aos nossos ancestrais construir amizades e
hierarquias e caçar ou lutar juntos;
Após a Revolução Cognitiva, a “fofoca” ajudou o Homo
sapiens a formar bandos maiores e mais estáveis;
O surgimento da ficção: um grande número de
estranhos pode cooperar de maneira eficaz se
acreditar nos mesmos mitos (construtos sociais ou
realidades imaginadas);
Ex.: a lenda do Leão da Peugeot (empresa de
responsabilidade limitada);
Desde a Revolução Cognitiva, os sapiens vivem em
uma realidade dual (objetiva e imaginada);
O comércio e as técnicas de caça (armadilhas
artificiais e abatedouros);
A capacidade de criar uma realidade imaginada com palavras possibilitou que um grande número de
estranhos coopere de maneira eficaz. Mas também fez algo mais. Uma vez que a cooperação humana
em grande escala é baseada em mitos, a maneira como as pessoas cooperam pode ser alterada
Superando o genoma
(História e Biologia) modificando-se os mitos – contando-se histórias diferentes. [...] Isso abriu uma via expressa na
evolução cultural, contornando os engarrafamentos da evolução genética. Acelerando por essa via
expressa, o Homo sapiens logo ultrapassou todas as outras espécies humanas em sua capacidade de
cooperar. [...] Em geral, mudanças significativas no comportamento social não pode ocorrer sem
mutações genéticas. [...] Até onde sabemos, as mudanças nos padrões sociais, a invenção de novas
tecnologias e a consolidação de novos hábitos decorreram mais de mutações genéticas e pressões
ambientais do que de iniciativas culturais.
Assim como os caçadores-coletores apresentavam uma ampla gama de religiões e estruturas sociais, também
provavelmente apresentavam diferentes índices de violência. (p. 70).
A cortina de silêncio: se é difícil reconstruir o panorama geral da vida dos antigos caçadores-coletores, os eventos
particulares são quase irrecuperáveis;
Os bandos errantes de sapiens contadores de histórias foram a força mais importante e mais destrutiva que o reino
animal já produziu. (p. 72).
Antes da revolução cognitiva, humanos de todas as espécies viviam exclusivamente no
continente afro-asiático;
Curtas distâncias de água a nado ou em jangadas improvisadas;
A barreira marítima impediu não só os humanos como também muitos outros animais afro-
4. A inundação
ISBN 978-85-254-3218-6.