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ESTUDOS

SOCIOANTROPOLÓGICOS
Ficha Catalográfica

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Estudos Socioantropológicos

São Paulo
2019
FICHA TÉCNICA
Prof. José Fernando Pinto da Costa
Presidência da Mantenedora

Prof. Dr. Décio Correa de Lima


Vice-presidência Executiva

Prof. José Fernando Pinto da Costa


Reitoria

Sthefano Bruno Pinto da Costa


CEO

Profa. Me. Patrícia Paiva Goncalves Bispo


Diretora do Núcleo de Educação a Distância

Prof. Me. Fernando Henrique Ferreira


Coordenador de Estudos Online

Profa. Dra. Léa Dolores Reganhan de Oliveira


Coordenadora de Área

Prof. Dr. Leandro Candido de Souza


Revisor de Conteúdo

Rogério Batista Furtado


Supervisor de Conteúdo

Prof. Reinaldo Gomes Ginez


Autoria

Este conteúdo foi produzido pelo Núcleo de Educação a Distância da


Universidade Brasil e sua reprodução e distribuição são autorizadas
apenas para alunos regularmente matriculados em cursos de
graduação, pós-graduação e extensão da Universidade Brasil e das
Faculdades e dos Centros Universitários que mantêm Convênios de
Parceria Educacional ou Acordos de Cooperação Técnica com a
Universidade Brasil, devidamente celebrados em contrato.
APRESENTAÇÃO

Car@ Alun@,

Nesta disciplina você entrará em contato com os principais temas


abordados pela Sociologia e pela Antropologia em suas análises dos
diferentes modos de organização e interação social.

Ao longo do curso você vai adquirir algumas noções básicas dessas


duas disciplinas, de modo a apropriar-se de conceitos e familiarizar-se com
as teorias próprias a esses campos de estudo. Dos conteúdos que serão
trabalhados, destacam-se as questões de maior atualidade para a
compreensão dos processos socioculturais, como as que dizem respeito à
produção de identidades e às tensões envolvendo gênero, classes sociais e
relações étnico-raciais.

Ao fim dos estudos, você estará apto a compreender, problematizar


e esclarecer do ponto de vista socioantropológico, temas relacionados às
práticas, representações e conflitos sociais discutidos nas aulas, bem como
realizar trabalhos de pesquisa que envolvam os conteúdos abordados.

Espero que você tenha uma experiência agradável e positiva com a


leitura deste material. Bons estudos!
ESTUDOS SOCIOANTROPOLÓGICOS

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UM OLHAR SOBRE A TRAJETÓRIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 7
2. DE ONDE VIERAM AS CIÊNCIAS SOCIAIS? ........................................................... 7
3. DEFINIÇÃO ANTROPOLÓGICA DE CULTURA ...................................................... 11
4. REVISÃO DA AULA ................................................................................................ 14
5. REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 15
AULA 1

UM OLHAR SOBRE A
TRAJETÓRIA DAS CIÊNCIAS
SOCIAIS
Perceber as condições históricas que acarretaram o surgimento
das ciências sociais;

Analisar os diversos campos das ciências sociais a fim de


compreender as especificidades de cada um deles;

Compreender que existem diferentes concepções e


metodologias acerca do pensamento socioantropológico, e
como essas concepções sofrem influência do contexto
histórico-social de cada pensador.

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1. INTRODUÇÃO

Nesta primeira aula você terá uma breve abordagem da importância dos Estudos
Socioantropológicos, destacando alguns aspectos como a necessidade de o ser humano
tentar compreender o seu meio, o contexto histórico da origem da sociologia e da
antropologia como ciências, os diversos paradigmas científicos existentes, bem como os
métodos de análise de seus objetos, os quais apresentam visões destoantes sobre o que é
cultura.

Ao final da aula você compreenderá que os processos socioantropológicos não são


somente um emaranhado de teorias acadêmicas, mas algo que influencia de maneira direta
a vida de todos, havendo ou não consciência de sua ação. Você entenderá que as diferentes
teorias são frutos do contexto histórico de suas respectivas épocas, que existem
intencionalidades políticas em suas origens e, por fim, o quão importante é levar em conta
esses contextos para a melhor compreensão das teorias que serão explanadas durante o
curso.

2. DE ONDE VIERAM AS CIÊNCIAS SOCIAIS?

O ser humano sempre teve necessidade de compreender e se referenciar a respeito do


mundo em que está inserido, criando assim símbolos com a finalidade de facilitar suas
análises. Os primeiros agrupamentos humanos, que viviam em contato direto com a natureza,
estabeleciam com ela uma relação de dependência e pouca influência, mantendo-se muitas
vezes na condição de caçadores e coletores.

Com o passar do tempo, nossos ancestrais foram adquirindo técnicas que


possibilitaram uma melhora na qualidade de vida, como a agricultura, o domínio do fogo, a
domesticação dos animais e a criação de ferramentas de caça mais aprimoradas,
possibilitando assim maior acesso aos alimentos e melhores habitações. Como
consequência, as famílias se tornaram mais numerosas, surgindo a necessidade de ampliar
suas residências e torná-las mais resistentes, o que os levou a uma vida social mais complexa.

No entanto, mesmo nessas eras longínquas, o homem já buscava interpretar o mundo


e sua existência, percebendo as tipicidades do meio natural, composto por elementos de

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origem animal, vegetal e mineral. Daí surgiram as primeiras tentativas consolidadas de
compreensão do mundo: os mitos.

FIQUE ATENTO

O mito representa uma visão coletiva que possui uma função para o grupo
que o criou, gerando a aceitação por parte dos seus membros e fortalecendo
os laços de identidade social.
No Egito Antigo, os faraós representavam a existência terrena dos deuses,
como Anúbis, Hórus e Ísis, divindades que sempre apresentavam qualidades
humanas: erravam, envelheciam, alimentavam-se, tinham sentimentos e até
poderiam morrer. Essas qualidades tornavam as divindades mais próximas
dos homens, fazendo com que o seu culto aumentasse a unidade do grupo.

EXEMPLIFICANDO

São igualmente famosas as mitologias gregas, nórdicas, mesopotâmicas,


africanas e indígenas, as quais indicam a ideia de que, desde tempos
primordiais, o homem sente a necessidade de entender o mundo em que vive,
deixar sua marca e transformar seu território. Os mitos influenciaram e foram
influenciados por outra forma de perceber e analisar o mundo: as religiões,
organizações coletivas que apresentam códigos e rituais próprios que devem
ser aceitos e seguidos por todos que pertencem ao grupo que adotou tais
normas coletivas.

Com o tempo, algumas transformações processadas no modo de organização social


passaram a questionar a eficácia do pensamento religioso-mitológico, dando origem a uma
reflexão racional que utiliza o cálculo e a lógica como ferramentas de entendimento da
realidade, ocasionando o advento de uma nova forma de interpretação do mundo: a filosofia.

A filosofia aparece como pensamento na Grécia Antiga, onde acabou se tornando a


maneira mais difundida de compreensão da realidade, mesmo coexistindo com uma
mitologia largamente aceita pela população. Isso ocorreu, principalmente, devido à eficácia
de seus procedimentos de observação, estudo, diálogo e percepção da realidade. São
conhecidos os filósofos gregos, como Sócrates, Platão e Aristóteles, que buscaram
compreender as diversas dimensões da vida humana – como a ética, a moral, a política e as
estruturas do poder vigente – pautados pelo uso da razão.

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Desde então, o pensamento humano foi alargando seus limites, criando teorias,
afirmando hipóteses, construindo novos campos do saber e gerando as condições
necessárias para o surgimento de outra forma de análise do mundo: a ciência.

FIQUE ATENTO

A ciência utiliza a observação, a pesquisa, a verificação de hipóteses, o


estudo de casos, para afirmar ou refutar teorias, influenciando diretamente a
história da humanidade, pois tudo o que existe e não é advindo da natureza,
precisou ser criado.

A ciência busca o detalhamento, a visão aguçada da realidade, da vida humana e da


natureza. Posteriormente, acontecimentos marcantes da história humana, em particular no
continente europeu, como a Revolução Francesa e a Industrial, fizeram com que surgisse a
necessidade de outra área do saber, as Ciências Sociais, e, especificamente nesse primeiro
momento, a Sociologia.

A sociologia surgiu da necessidade de entender a sociedade europeia da época, a qual


passava por mudanças profundas e rápidas, ressignificando a paisagem, o modo de
produção, a política e demais esferas da vida social daquele momento.

A maneira de governar e agir na política era uma antes da Revolução Francesa de 1789.
Após a afirmação dos ideais de “liberdade, igualdade e fraternidade” do movimento
revolucionário, emergiu, em muitas partes do mundo, um novo modo de governar,
influenciando inclusive a campanha abolicionista nas Américas, a emancipação política de
países que viviam em regimes coloniais, como Brasil e EUA, além de espalhar a ideia de
ruptura com antigas monarquias para o estabelecimento de repúblicas soberanas.

Já a Revolução Industrial substituiu o trabalho manual e artesanal pelo uso das


máquinas, aumentou a produção e tornou mais fácil o acesso a bens transformados em
mercadorias. No entanto, o trabalhador perdeu o controle sobre seu ofício ao ter que vender
sua força de trabalho para o proprietário dos meios de produção da vida social (burguês), em
troca do dinheiro necessário para sua subsistência e de seus familiares (salário).

Dentre outras consequências da Revolução Industrial, destaca-se o fato de ela ter


causado uma explosão demográfica em cidades, como Londres e Manchester, que não
possuíam estrutura adequada para receber pessoas que deixavam a vida do campo na
esperança de encontrarem melhores condições de trabalho e salários nas cidades. Essa
mudança no modo de produção e a migração decorrente dessa situação impactaram

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socialmente a coletividade, ocasionando o aparecimento de problemas sociais como
desemprego, violência, criminalidade, epidemias, prostituição, entre tantos outros.

Para entender esse novo mundo, complexo e convulsionado, estudiosos se reuniram


na Europa a fim de criar uma nova ciência, igualmente fundamentada no pensamento racional,
na observação e interpretação objetiva dos fatos, e assumindo a coerência como um de seus
principais instrumentos. Surgia o estudo da sociedade, depois nomeado ”sociologia”, um dos
principais campos das ciências sociais.

A sociologia é a ciência que tem como objeto o estudo das relações sociais e do modo
como os indivíduos se associam, levando em conta as interações que constituem a vida
social. Assim, essa ciência estuda os grupos humanos e os fatos sociais que os envolvem; a
forma como ocorre a divisão da sociedade em classes, camadas e estamentos; os
mecanismos de mobilidade social; e o modo como se dão os processos de competição,
cooperação e conflito.

Podemos afirmar, então, que o foco da pesquisa em ciências sociais é o homem, as


relações decorrentes da vida em sociedade, a influência destas relações na maneira de viver
da coletividade e os elementos geradores destes processos.

Uma das principais finalidades das ciências sociais, portanto, é ampliar o


conhecimento sobre o homem, seu comportamento nos grupos de que participa, além das
diferentes modalidades de ação social e suas especificidades.

O filósofo Auguste Comte (1798-1857), considerado o “pai” da sociologia, foi o


primeiro a empregar essa palavra, em seu livro Curso de filosofia positiva, confirmando sua
importância e a de sua escola filosófica, o positivismo, para a consolidação das ciências
sociais.

No entanto, foi com Émile Durkheim (1858-1917) que a sociologia passou a ter um
caráter científico mais sistemático, estabelecendo as bases metodológicas da pesquisa
nessa área, em seu livro As regras do método sociológico.

Para Durkheim os fatos sociais possuem características diferentes dos demais fatos
da vida humana – como os fatos psicológicos – e por isso devem ser estudados de forma
particular, através de métodos próprios. Desse modo, a sociologia nasceria da necessidade
de adequação metodológica ao estudo dos fatos sociais e suas características singulares:

 Generalidade: o fato social é percebido em todos os integrantes do grupo ou na


grande maioria de seus membros.

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 Exterioridade: o fato social existe de forma independente, exterior à vontade dos
indivíduos sendo necessariamente acatado pelos que habitam aquela
coletividade.
 Coercitividade: os indivíduos são pressionados a seguir a ação do grupo, sofrendo
consequências em caso de não aceitação dos códigos estabelecidos.

EXEMPLIFICANDO

Um torcedor do Palmeiras decide assistir a um clássico de seu time contra o


maior rival, o Corinthians, na Arena Corinthians, vestindo a camisa verde de
seu clube. No entanto, ao invés de se sentar na arquibancada destinada aos
palmeirenses, resolve acompanhar a partida na torcida corintiana. Não é
difícil imaginar que o outro grupo não aceitaria aquela tentativa de quebra de
códigos e simbologias coletivas.

Outra área das ciências sociais, surgida na mesma e que também merece ser
pontuada, é a Antropologia, ciência voltada ao estudo dos aspectos sociais que envolvem a
organização das famílias, os rituais religiosos, as festas populares, as “tribos” urbanas, entre
outros aspectos da vida cultural desenvolvida pelos homens em seus territórios.

A origem etimológica da palavra é a união entre os termos gregos anthropos (homem)


e lógos (“conhecimento de”); ou seja, a antropologia é a ciência do homem. Essa ciência
propiciou a criação de teorias, metodologias e ressignificou saberes no campo das ciências
sociais.

3. DEFINIÇÃO ANTROPOLÓGICA DE CULTURA

A antropologia, assim como a sociologia, surge no contexto da Revolução Industrial e


do processo imperialista europeu na África e na Ásia, em meados do século XIX.
Particularmente, a intencionalidade dessa ciência era entender os processos culturais dos
diferentes povos que estavam em processo de conquista. Dessa forma a antropologia, com
raízes nas nações europeias que buscavam estender seu domínio e influência aos continentes
africano e asiático, viu-se influenciada pelo Darwinismo Social – de autores como Herbert
Spencer (1820-1903) – e por uma perspectiva profundamente etnocêntrica que tentava
conhecer o “outro” para melhor dominá-lo.

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SAIBA MAIS

O Darwinismo Social é um pensamento que tenta explicar a evolução da


sociedade humana baseando-se na teoria da evolução das espécies proposta
por Charles Darwin (1809-1882). Você pode conhecer melhor o Darwinismo
Social lendo o artigo de Maria Augusta Bolsanello, “Darwinismo social,
eugenia e racismo ‘científico’: sua repercussão na sociedade e na educação
brasileiras”. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/n12/n12a14.pdf
Último acesso: 16 jun. 2018.

O termo ”cultura”, que sem dúvida é um dos conceitos mais estudados na antropologia,
vem do latim colere (cultivar) usado no sentido do cultivo da terra. Contudo, dentro das
ciências humanas, a antropologia precisa estar sempre aberta à possibilidade de novas
interpretações, de acordo com as inclinações teóricas de cada autor e de seu contexto
histórico-social. Por isso a palavra “cultura” pode conter vários significados. Você verá, a
seguir, um pequeno conjunto de definições de “cultura”, a partir de dois dos principais
pensadores da área: Edward Burnett Tylor (1832-1917) e Franz Boas (1858-1942).

O primeiro antropólogo a empregar o termo cultura para definir concepções espirituais,


materiais e comportamentais de uma sociedade, foi Tylor, como equivalente de todo
complexo social que inclua conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes e demais
hábitos e capacidades adquiridos socialmente pelo homem. Para Tylor, as culturas dos
diferentes povos se apresentam de forma interligada, diferenciando-se apenas no que diz
respeito ao estágio evolutivo de cada povo. Dessa forma a evolução cultural pode ser pensada
em diferentes etapas.

FIQUE ATENTO

Um exemplo dos diferentes momentos da evolução cultural, para Tylor, é a


religião, a qual, segundo o autor, passa por três graus diferentes de evolução:
Animismo: as entidades divinas não têm forma humana, ocorrendo,
geralmente, em sociedades tribais. Nessa forma de crença, elementos
naturais como animais, plantas, água e corpos celestes são considerados
possuidores de alma ou espírito.
Politeísmo: crença em várias entidades divinas, podendo ter características
antropozoomórficas.
Monoteísmo: crença em apenas uma entidade espiritual que, normalmente,
possui características humanas.

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Essa ideia de estágios evolutivos diferentes para cada povo é fruto do contexto em
que Tylor viveu (Europa do século XIX), no qual as ciências humanas trabalhavam para
justificar a ideia de hierarquia entre os povos, considerando-os a partir de critérios de
civilidade. Esse pressuposto, evidentemente, situava os europeus no topo do que poderia ser
considerado civilizado, em razão do grau de industrialização atingido.

Franz Boas, antropólogo alemão naturalizado estadunidense, criticará essa visão


evolucionista da antropologia (visão de Tylor). Boas propunha uma investigação de modo a
compreender os principais elementos que condicionam o desenvolvimento cultural de uma
sociedade. Boas compreendeu a importância da cultura de um povo como modo de
adaptação ao ambiente em que se vive. Ao invés de buscar uma metodologia que propusesse
o desenvolvimento linear e universal de todas as culturas, Boas buscou questionar as
mudanças culturais e a diversidade de culturas de um povo. Em outras palavras, uma cultura
específica pode seguir um rumo bem diferente de outra. Em sua teoria, o estudo dos costumes
de um ou outro povo fica de lado enquanto objetivo da antropologia, cedendo lugar a
“processos” pelos quais os estágios culturais se desenvolveram, os quais, para Boas, são
específicos em cada região.

Boas compreendeu que o método de comparação entre povos ditos civilizados e


primitivos, acaba sendo infrutífero para o conhecimento de tais agrupamentos. Para Boas não
existe uma “cultura”, mas “culturas” e, sendo assim, o objetivo não deve ser compará-las, mas
compreendê-las.

Dessa forma fica fácil entender que o pensar antropológico envolve arbitrariedades
que dizem respeito à natureza do próprio cientista. Por mais que o cientista busque isenção
em sua observação dos processos culturais de um povo diferente do seu, ele
necessariamente registra seus dados tendo como base seu próprio contexto histórico-social.
Se para Tylor a compreensão da cultura, antropologicamente falando, tinha caráter
universalista, para Boas tal compreensão deveria se basear em um caráter particularista.

Também é importante lembrar que falamos de apenas duas concepções clássicas do


pensamento antropológico. Novos conceitos e novos paradigmas serão vistos nas próximas
aulas.

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SAIBA MAIS

Para compreender melhor a existência de diferentes culturas e como elas


podem se influenciar reciprocamente, você pode assistir ao filme Os deuses
devem estar loucos, 1980 (em especial os primeiros 12 minutos). Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=uJUh9zFXRbE&t=26s Último
acesso: 16 abr. 2018.

4. REVISÃO DA AULA

Nesta primeira aula você viu que o ser humano sempre se propôs a compreender o
mundo, suas características e, quando possível, interferir no meio em que vive. Passou pelas
diferentes formas de interpretação da existência humana, que vão do mito à ciência,
contemplando ainda a filosofia e as religiões.

Também pôde analisar a importância que acontecimentos históricos como as


Revoluções Industrial e Francesa tiveram para o surgimento das ciências sociais, em especial
da sociologia.

Por fim, observou o aparecimento da antropologia como estudo do homem em seus


grupos sociais específicos, além de ter visto como autores como Tylor e Boas estudaram
essas diferentes sociedades, a partir de vieses culturais característicos a cada um deles.

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5. REFERÊNCIAS

MINTZ, Sidney W. Cultura: uma visão antropológica. Tradução de James Emanuel de


Albuquerque. Tempo, Niterói, v. 14, n. 28, p. 223-237, 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/tem/v14n28/a10v1428.pdf Último acesso em: 21 out. 2018.

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 16 ed. São Paulo: Brasiliense (Primeiros Passos,
110), 2006.

SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre:
Tomo Editorial, 2005.

SIQUEIRA, Euler David. Antropologia: uma introdução. Sistema Universidade Aberta do Brasil.
Disponível em:
https://admpub.files.wordpress.com/2013/06/antropologia_completo_revisado.pdf Último
acesso: 14 jun. 2018.

Este conteúdo foi produzido pelo Núcleo de Educação a Distância da Universidade Brasil e sua reprodução e distribuição são autorizadas
apenas para alunos regularmente matriculados em cursos de graduação, pós-graduação e extensão da Universidade Brasil e das
Faculdades e dos Centros Universitários que mantêm Convênios de Parceria Educacional ou Acordos de Cooperação Técnica com a
Universidade Brasil, devidamente celebrados em contrato.
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