Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Rovuma
Extensao de Niassa
2023
Saíde Sebastião
2º Ano
Universidade Rovuma
Extensao de Niassa
2023
Índice
Resumo.......................................................................................................................................2
Introdução ..................................................................................................................................3
Metodologia............................................................................................................................3
PORÍFEROS ..............................................................................................................................7
EUMETAZOA .........................................................................................................................11
Definição ..............................................................................................................................11
CONCLUSÃO .........................................................................................................................17
BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................................18
2
Resumo
Os conteúdos de Zoologia muitas vezes provocam dificuldades de aprendizagem,
principalmente quando se trata do estudo dos organismos com ancestrais referentes da origem
dos Metazoa. O objetivo deste trabalho foi, então, analisar os temas dos quais foi orientado
para desenvolver. Neste sentido, serão decifrados os conteúdos relacionados aos filos
poríferos, eumetazoa e o filo cnidário.
Introdução
A Zoologia sendo uma ciência que estuda os animais, oferece uma diversidade de
subdivisões, das quais oborda o presente trabalho. Os animais estão em todos os lugares do
planeta Terra. Eles vivem a nossa volta, correndo, nadando, voando e causando prejuízo, mas
trazendo benefícios, causando doenças, mas mantendo o planeta equilibrado ecologicamente.
Nós os comemos, usamos suas peles, leite, substâncias químicas, sua força de trabalho e
vivemos cotidianamente com eles. Ás vezes, lembramos que nós também somos uma espécie
animal.
Como qualquer trabalho académico, este está estruturado em elementos pré textuais, textuais
e pós textuais.
Objectivo Geral
Conhecer o sub reino metazoa
Objectivos específicos
Definir o sub reino metazoa
Descrever o sub reino metazoa
Caracterizar o sub reino metazoa
Metodologia
Segundo Bruyne (1991), a metodologia é a lógica dos procedimentos científicos e medida dos
factos sua génese e em seu desenvolvimento, não se reduz, não se reduz, portanto a uma
metrologia ou tecnologia da medida dos factos dos factos científicos. Para a efectivação deste
trabalho usou-se a pesquisa bibliográfica que consistiu na recolha e compilação de
informação de vários autores referente ao tema em destaque.
18
BIBLIOGRAFIA
Ernst HAECKEL, em 1834, e, mais tarde, ela foi sustentada por METSCHNIKOFF,
em 1887;
Teoria polifilética - sustenta uma origem a partir de vários grupos de organismos
unicelulares, em que cada grupo deu origem a determinado(s) metazoário(s).
Hoje, acredita-se que existam perto de 30 filos dos Metazoários, contendo no total
perto de 1.049.000 espécies diferentes. Cada dia que passa, cientistas vão
descobrindo novas espécies e taxa, o que torna estes números imprecisos.
PORÍFEROS
O seu nome deve-se à presença de poros que se abrem na superfície externa do corpo e
terminam no seu interior ( do Latim.: porus, poro, abertura; Greg. phorein, transportar,
conter, possuir). Vulgarmente são conhecidos como esponjas em alusão à presença de
espongina ou – popularmente - à sua função como esponja para higiene.
8
As esponjas limentam-se de detritos presentes na água que penetra através dos poros. A
digestão é feita nas células coanócitas (coanócitos). As esponjas comem também protozoários
e bactérias.
Morfologia e anatomia
Os Poríferos são extremamente parecidos com as plantas, podendo ser ramificados ou
simples. Esta semelhança com as plantas conduziu Aristóteles ao erro de as classificar como
plantas. Pondo de lado os Placozoa e os Mezozoa, os poríferos demonstram a mais simples
organização estrutural do seu corpo, com apenas duas camadas celulares: epiderme
(pinacoderme) e gastroderme (coanoderme), no meio destas o mesênquima com diferentes
células (arqueócitos, células totipotentes que originam muitas e diferentes células; tesócitos
que actuam na digestão; colêncitos, células contrácteis; escleroblastos, participam na
construção do esqueleto, formam as espículas; céluas sexuais de origem coanócita).
As espículas são espinhos endurecidos que constroem a arquitectura típica do esqueleto das
esponjas.
9
Nenhuma das camadas celulares do grupo pode ser considerada homóloga dos tecidos dos
outros metazoários superiores, os Eumetazoa (Eumetazoários: triploblásticos). É preciso reter
que as esponjas não ultrapassam o nível de organização diploblástico.
A locomoção livre dos amebócitos permite que boa parte das funções vitais da esponja
ocorra normalmente, sem a necessidade de órgãos ou sistema nervoso para coordená-las.
Assim, os mutrientes que estão nos amebócitos serão absorvidos pelas outras células de
acordo com a necessidade. Da mesma forma, o oxigênio da água circulante é absorvido pelas
células diretamente e o gás carbônico é difundido para o ambiente externo. Isso ocorre
também com os compostos nitrogenados, como amônia, que é excretado por difusão simples
dos coanócitos. Como essas funções ocorrem por difusão simples, a distância entre os
10
amebócitos, coanócitos e o ambiente externo deve ser muito pequeno, nunca passando de 1
milímetro.
No caso de esponjas de água doce, os coanócitos precisam controlar a osmorregulação,
pois a água do ambiente externo é hipotônica em relação à mesogleia e suas células. Assim,
os coanócitos e amebócitos possuem muitos vacúolos cheios de água que precisam ser
excretados continuamente.
Reprodução de poríferos
As esponjas têm uma grande capacidade de regeneração por causa de seus amebócitos
totipotentes. Então, qualquer parte solta dela, pode dar origem a um novo indivíduo. Por isso,
a forma mais comum de reprodução em Porifera é a assexuada. Formas comuns são
brotamentos de novos indivíduos na superfície da esponja parental ou então o fracionamento
simples de partes. Muitas esponjas, principalmente as de água doce, produzem uma estrutura
de dormência capaz de dar origem a uma nova esponja, a gêmula. Ela é uma pequena
estrutura especial formada por alguns amebócitos e uma capa de proteção de espículas que
consegue resistir por longos tempos a condições desfavoráveis, com um inverno rigoroso ou
áreas secas. Depois que as condições ambientais voltam ao normal, os amebócitos começam
a sair da gêmula, se dividem e se diferenciam em pinacócitos e coanócitos, dando origem ao
novo animal.
Existem esponjas hermafroditas e dióicas, ou seja, com indivíduos de sexos separados. Nas
esponjas hermafroditas, a produção de esperma e óvulos ocorre em períodos separados e, em
11
todos os casos, ocorre fertilização cruzada, ou seja, não ocorre fecundação de gametas de um
mesmo indivíduo.
EUMETAZOA
Definição
São animais com tecidos verdadeiros. A estrutura corporal dos Eumetazoa se organiza em
volta de pelo menos um eixo (oral-aboral) ou três eixos (anteroposterior, dorsoventral e
laterolateral). O tecido epitelial é uma sinapomorfia presente em todos
Eumetazoa, pelo menos em algum estágio de vida. Relacionado ao tecido epitelial, outra
sinapomorfia é observada em Eumetazoa: a lâmina basal. A lâmina basal fica logo abaixo da
epiderme. É uma camada fina secretada pelas células epiteliais. Em resumo, Eumetazoa são
animais epiteliais, diferindo de “Parazoa” e “Mesozoa” que chegam no máximo à apresentar
pseudotecidos de revestimento.
Dois táxons são definidos dentro do grau diploblástico: Filo Cnidaria e Filo Ctenophora.
Além de só atingirem o grau diplobástico, estes dois filos têm em comum a simetria radial.
CNIDARIA
Os cnidários compreendem cerca de 9.000 espécies descritas vivendo em todos os ambientes
aquáticos. Seu registro fóssil data do pré-Cambriano. O nome deriva do grego cnide que
significa urticante, que queima.
12
O tamanho desses animais varia desde organismos microscópicos (tanto na forma de pólipo,
quanto na forma de medusa) até formas medusoides com dois metros de diâmetro. Neste
grupo podemos observar a manifestação da modularização como estratégia de formar
colônias de indivíduos pluricelulares (zooides). O tamanho varia das pequenas formas
coloniais flutuantes (Velella) às grandes formações coralígenas, como a gigante barreira de
coral da Austrália, que é tão grande a ponto de poder ser vista da lua.
Estrutura corporal
A parede do corpo é composta por três camadas uma epiderme epiteliomuscular externa,
uma mesogleia intermediaria orgânica acelular ou celular e uma gastroderme
epitéliomuscular interna. A epiderme é composta por um epitélio que reveste todo o corpo
externamente. A mesogleia é composta por uma fina membrana acelular ou um camada
espessa e fibrosa de material gelatinoso, com ou sem células ameboides (amebócitos). A
gastroderme é um epitélio que reveste toda a cavidade gastrovascular e seus canais, dispostos
radialmente na grande maioria.
O sistema gastrovascular tem início em uma boca única no pólo ou região oral. A estrutura
bucal pode ser de duas formas antagônicas: 1) tubo que se everte do celêntero, na forma de
um manúbrio tubo que se invagina no celêntero, na forma de um estomodeu. Não há
nenhuma abertura no pólo ou região aboral, comparável ao ânus de Bilateria. A estrutura
bucal se abre no celêntero, cavidade gastrovascular saculiforme ou separada em câmaras
através de septos gástricos. Assim, a água e o alimento penetram no celêntero. Do celêntero a
água, como elemento de transporte, atinge os canais radiais. Os canais radiais, na forma
polipoide se estendem por dentro dos tentáculos do disco oral Na forma medusoide, os canais
radiais desembocam em um canal circular na borda da umbrela. Nas medusas, dois tipos de
canais radiais podem ser definidos pelo sentido de circulação da água
14
Canais radiais, mais espessos e menos numerosos, levam a água até o canal circular da borda
da umbrela, no sentido distal. Canais radiais, mais estreitos e numerosos, trazem a água do
canal circular até o manúbrio, fluxo no sentido proximal. Ao penetrar no manúbrio os canais
formam canais manubriais que podem se estender até os braços orais quando presentes.Os
canais manubriais podem se abrir na extremidade dos braços orais das medusas filtradoras,
quando a boca é fechada na fase adulta. Nas demais medusas, os canais manubriais retornam
ao celêntero, devolvendo água à cavidade gastrovascular que será expelida pela boca junto
com materiais a serem excretados.
As toxinas das cnidas são de diferentes classes químicas e podem subjugar presas bem
grandes, como peixes, ou causar grande irritação e dor ao ser humano. As toxinas de algumas
medusas podem causar até morte, como as das vespas-do-mar da Austrália, pois são
neurotoxinas poderosas que causam insuficiência respiratória e cardíaca. Algumas anêmonas
das ilhas do Pacífico também podem causar a morte se ingeridas.
Existem 30 tipos diferentes de cnidas, algumas com funções bem diferentes, como as
adesivas (ao invés de serem perfuradoras), e algumas, por exemplo, servem para a construção
de um tubo com função de proteção em ceriantários, uma espécie séssil. Mas a grande
maioria tem a função de ataque e defesa, pela inoculação de toxinas.
alimento é distribuído por todo o corpo do animal, já servindo para uma função de circulação
do alimento e dos nutrientes (lembre-se que os cnidários não têm sistema circulatório!).
Entretanto, parte da digestão termina dentro das células da gastroderme. Assim, quando o
alimento está menor, ele é fagocitado e pinocitado por essas células. Depois disso, os
nutrientes só podem ser circulados pelo corpo através de trocas entre as células, que são bem
limitadas se considerarmos um cnidário de corpo grande.
hidrozoários, os novos pólipos vão brotando a partir das hastes, enquanto que, nos corais, o
indivíduo sofre uma fissão longitudinal, produzindo dois indivíduos.
CONCLUSÃO
Conclui-se que metazoários ) são animais mais evoluídos com células organizadas em pelo
menos duas camadas celulares ou tecidos. Tais tecidos não são idênticos entre si, tanto na
estrutura, como na função. Os Metazoários são heterotróficos, Metazoários desenvolvem-se a
partir de embriões, num processo chamado embriogênese. Durante a embriogénese ocorrem
várias divisões mitóticas do zigoto e depois das células daí resultantes, osblastómeros. Estas
divisões são também designadas por clivagens. Os Poríferos são conhecidos como esponjas
em alusão à presença de espongina. A principal forma de alimentação dos cnidários é por
predação. Podem comer desde peixes até protistas microscópicos. Para isso, usam os
tentáculos cheios de cnidas, que têm toxinas, para paralisar e matar a presa.
18
BIBLIOGRAFIA