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UNIVERSIDADE SAVE

RELATÓRIO DE ESTÁGIO TÉCNICO PROFISSIONAL – INHAMUSSUA 2022


Licenciatura em Agro-pecuária

ADMIRA JOSÉ CASTRO

MASSINGA

2022
ADMIRA JOSÉ CASTRO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO TÉCNICO PROFISSIONAL - INHAMUSSUA 2022

Relatório de estágio de carácter avaliativo a ser entregue


no departamento de Ciências Agrárias na cadeira de
Estágio Técnico Profissional leccionado pelo docente,
Eng. José Chisseve.

MASSINGA

2022
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: A - Processo de escarificação; B - Sintoma que evidência o ataque da Largata
mineira; C - Planta sendo atacada pela Lesma............................................................................9
Figura 2: D - Semente de milho, variedade Matuba; E - Semente de Milho de variedade Laty
maturity; F – Processo de sementeira de milho (Zea mays).....................................................10
Figura 3: Campo de produção do Instituto Agrário de Inhamussua sendo nivelado.:..............10
Figura 4: G -Estufa de multiplicação de mudas de cajueiro Inhamussua; H - Explicação do
processo de enxertia por um dos trabalhadores........................................................................12
Figura 5: Semente da castanha sendo colocada no alfobre.......................................................12
Figura 6: Podridão do penino....................................................................................................13
Figura 7: Planta atacada pela joaninha......................................................................................13
Figura 8: Míldio........................................................................................................................14
Figura 9: Folhas com défice de nitrogénio...............................................................................14
Figura 10: Planta atacada por insectos roedores.......................................................................14
Figura 11: Mancha concêntrica.................................................................................................14
12: Planta com défice de fósforo..............................................................................................15
Figura 13: Míldio......................................................................................................................15
Figura 14: Exemplo de um quite completo...............................................................................16
Figura 15: Estagiária demostrando uma das técnicas de contenção do animal. Fonte: Autora 16
Figura 16: Administração do fármaco no animal.....................................................................17
Figura 17: Animais na manga de contenção.............................................................................17
Figura 18: Estagiário retirando o sangue do corpo do animal..................................................18
Figura 19: Animal com sinais de papilomatose........................................................................18
Figura 20: Estagiário fazendo a palpação retal.........................................................................19

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Cronograma de todas actividades efectuadas..................................................7

ÍNDIC
E
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................1
1.1. Objectivos..........................................................................................................1
1.1.1. Geral............................................................................................................1
1.1.2. Específicos...................................................................................................1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................2
3. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO..............................................................2
5. CRONOGRAMA.....................................................................................................4
6. ACTIVIDADES.......................................................................................................4
6.1. Saída do grupo ao local de estágio....................................................................4
6.2. Actividades desenvolvidas no local de estágio.................................................5
6.3. Visita à estufa do Instituto Agrário de Inhamussua (IAI..................................5
6.4. Pragas identificadas no local de estágio............................................................6
6.5. Sementeira de milho (Zea mays).......................................................................6
6.6. Nivelamento de solo..........................................................................................7
6.7. Visita ao centro de desenvolvimento de cajueiros do (IAI)..............................7
6.8. Produção de cavalos..........................................................................................8
6.9. Pragas frequentes que preocupam a empresa....................................................8
6.10. Visita a baixa do bloco “A” do Instituto Agrário de Inhamussua (IAI)........9
6.10.1. Doenças observadas no local da acultura do pepino................................10
6.10.2. Pragas observadas no local da acultura do pepino...................................10
6.10.3. Pragas e doenças encontradas na cultura de pimenta...............................11
6.10.4. Pragas e doenças encontradas na cultura do milho..................................11
6.11. Maneio sanitário de piquemos ruminantes e suínos....................................11
6.11.1. Actividade realizada: desparasitação.......................................................11
6.11.2. Tipos de desparasitação...........................................................................12
7. CONCLUSÃO........................................................................................................16
8. RECOMENDAÇÕES.............................................................................................16
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................17
1. INTRODUÇÃO
O estágio é uma prática profissional realizada por estudantes para pôr em prática os
seus conhecimentos e as suas competências adquiridas durante as aulas teóricas. Este
desempenha um papel preponderante na vida do estudante pois, possibilita a construção da
identidade profissional do mesmo. Assim, o estágio visa contribuir para a melhoria da
qualidade de ensino.

O presente relatório de estágio surge no âmbito da cadeira de Estágio Técnico


Profissional do 4o ano de Licenciatura em Agro-pecuária na Universidade Save (UNSAVE),
que se enquadra numa vertente educativa. O Estágio foi realizado na estufa do Instituto
Agrário de Inhamussua, no Distrito de Homoíne. O objectivo da elaboração deste relatório
foca-se sobretudo, para consolidar tudo aquilo que foi assimilado durante o estágio, oque,
futuramente, contribuirá para a nossa profissão.

Ao longo do presente relatório são apresentadas detalhadamente todas as actividades


desenvolvidas durante o período de estágio, acompanhadas pelas respectivas estratégias e
interferências devidamente sustentadas cientificamente.

O estágio foi composto por estudantes de 4 o ano de Licenciatura em Agro-pecuária,


supervisionado pelos docentes: Eng. José Chisseve e o Dr. Delfino Afo respectivamente, onde
interagimos mutuamente na realização das actividades, oque ajudou bastante na execução das
mesmas.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral
 Abordar todas as actividades desenvolvidas durante o período estágio.

1.1.2. Específicos
 Identificar o local de estágio;
 Descrever as actividades levadas acabo durante período o estágio;

 Propor recomendações para o Instituto Agrário de Inhamussua.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Estágio: é um momento no qual o estudante pode vivenciar e aplicar na prática no
quotidiano na área profissional, na qual aplicará os conhecimentos teóricos que o estudante
teve na sala de aula.

Relatório de estágio: é um documento no qual o estudante faz constar todos os


aspectos refentes a sua experiência no estágio profissional que é exigido no currículo do curso
(Estácio, 2021).

3. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO


O Instituto Agrário de Inhamussua localiza-se na parte Central da Província de
Inhambane, no Distrito de Homoíne. O Distrito tem limites geográficos, a Norte com o
Distrito de Morrumbene, a Leste com o Município de Maxixe, a Sudeste com o Distrito de
Jangamo, a Sul com o Distrito de Inharrime, a Oeste com o Distrito de Panda e a Noroeste
com o Distrito de Funhalouro (https://www.inhambane.gov.mz/por/AProvincia/Perfil-dos-
Distritos/Homoine, 2022).

Clima

O clima caracteriza-se por apresentar uma variação sazonal da precipitação média mensal,
com chuvas frequentes entre os meses de Novembro e Abril, onde ocorre um valor de
precipitação equivalente á 74 % do valor total anual da precipitação, sendo o mês de
Fevereiro o mês mais chuvoso com precipitação média mensal de cerca de 136 mm.

O período seco compreende os meses de Maio e Outubro com médias mensais de precipitação
entre 30 mm em Agosto e 56 mm em Junho. A temperatura média anual é de 24,0 ºC,
ocorrendo uma amplitude térmica anual relativamente baixa de cerca de 4,8ºC. Janeiro é o
mês mais quente (28,6 ºC) e Julho o mais frio (19,0 oC).

Solos

No Distrito de Homoíne predominam os solos arenosos (cerca de 97 % da área total do


distrito) de diferentes tipologias, sendo os 3 % restantes ocupados por solos de mananga.

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Hidrologia

Os rios que atravessam o Distrito apresentam regime sazonal, ou seja, têm água corrente
durante a estação das chuvas. As duas principais lagoas do Distrito são as Lagoas de Pembe e
Nhavarre.

4. METODOLOGIA

Para a elaboração deste relatório de estágio foi adoptada dois (2) tipos de métodos: A
observação directa e a pesquisa virtual. A observação directa consistiu no registo de todas
excursões, visitas e actividades observados no local de estágio, que segundo Afonso (2005), é
uma técnica de recolha de dados particularmente útil e fidedigna, na medida em que a
informação obtida não se encontra condicionada pelas opiniões e pontos de vistas dos
sujeitos, como acontece nas entrevistas e questionários. A pesquisa virtual consistiu na leitura
de obras e documentos disponíveis na internet que abordam assuntos relacionados com
estágios.

Neste relatório, a técnica de observação utilizada para a recolha de dados foi a


observação do tipo participante, em que para certos autores " o próprio estudante ou
investigador procede directamente à recolha das informações. Em outras palavras, trata-se de
uma técnica naturalista e directa.

Naturalista porque, durante o estágio encontrei-me no meio natural e, a informação


que recolhi foi realizada em tempo real e no local da sua ocorrência. Directa pois, estive
presente no momento em que estive a observar e fi-lo em contexto do local de estágio em
tempo real.

Com efeito, este relatório foi redigido segundo as normas estabelecidas pela
American Psychological Association (A.P.A), que permitem o autor escrever com precisão e
evitar suposições tendenciosas. Sendo este estágio baseado em excursões, visitas e actividades
diárias realizadas, apenas busquei transmitir, exactamente, o que foi observado, por isso,
enquanto autora deste relatório, tentei ser moderada na escrita e, consequentemente, obtevi
um número limitado de páginas, para facilitar na compreensão.

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5. CRONOGRAMA
De forma a proporcionar uma pesquisa mais facilitadora das actividades ocorridas no
estágio, elaborei um cronograma de actividades (Tabela 1), que também evidência a
cronologia do período de estágio e a elaboração do relatório. O estágio iniciou-se a 30 de
Janeiro de 2022 e terminou a 6 de Fevereiro do mesmo ano, com duração de 1 semana apenas,
onde por dia realizava-se 2 a 3 actividades.

Tabela 1: Cronograma de todas actividades efectuadas.

2022
Meses Janeiro Fevereiro
3 3 1 2 3 4 4 Período
Dia 30 31 1 2 3 4 20
Actividades
Chegada e acomodação no IAI Tarde
Visita a estufa pertencente ao IAI Tarde
Pulverização, rega e escarificação Tarde
Sementeira do milho Manhã
Nivelamento de solo; Tarde
Visita ao centro de desenvolvimento de cajueiros de
Manhã
IAI
Visita a baixa do bloco “A” IAI Tarde
Identificação de pragas e doenças Tarde
Maneio sanitário de piquemos ruminantes e suínos Manhã
Desparasitação interna e externa Manhã
Visita ao curral de bovinos e Palpação retal Tarde
Pesquisas Bibliográficas -
Elaboração do Relatório de Estágio Profissional -

6. ACTIVIDADES

6.1. Saída do grupo ao local de estágio


Para saída ao local de estágio, nus concentramos no Campus-Matingane da UniSave-
Massinga, a espera do autocarro para partida. Entretanto, devido a falta de transporte, aliado
ao maior número de estudantes, não era possível que toda turma desloca-se no mesmo dia.
Para tal, dividiu-se a turma em dois (2) grupos, onde o primeiro grupo partiu na tarde do dia
30 de Janeiro de 2022 e, o segundo partiu no dia seguinte (31 de Janeiro de 2022). Ressaltar
que a autora fazia parte do 1o grupo. Os dias 30 e 31 foram reservados para acomodação,
reconhecimento do local e visita a estufa do Instituto Agrário de Inhamussua (IAI). Quanto a
acomodação, os rapazes tiveram que montar as suas tendas num local separado das meninas,
para evitar possíveis constrangimentos.
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6.2. Actividades desenvolvidas no local de estágio
As actividades realizadas no Instituto Agrário de Inhamussua (IAI) contemplaram a
seguinte sequência estrutural:

 Visita à estufa pertecente ao IAI;


 Pulverização, rega e escarificação;
 Sementeira do milho e nivelamento de solo;
 Visita ao centro de desenvolvimento de cajueiros de IAI;
 Visita a baixa do bloco “A” do IAI e identificação de pragas e doenças;
 Maneio sanitário de pequenos ruminantes e suínos e desparasitação interna e externa,
 Visita ao curral de bovinos, comunidade de Inhamusssua e palpação retal.
6.3. Visita à estufa do Instituto Agrário de Inhamussua (IAI)

A visita à IAI decorreu no dia 31 de Janeiro de 2022, onde fez-se uma análise dos
aspectos negativos e positivos da área. Dentre os aspectos negativos, constatou-se que a estufa
não reunia alguns requisitos necessários, por outro lado, as plantas apresentavam-se atacadas
por pragas e consequentemente doentes. Verificou-se também, que não havia monitoramento
diário (amanhos culturais), uma vez que a maioria das plantas apresentavam-se murchas por
causa da rega irregular e, não revolviam as bolsas, pois, observou-se que as raízes estavam a
perfurar as bolsas e a penetrar no solo, o que não é normal, sendo que as plantas não se
encontravam ainda no seu campo definitivo.

Por conta das adversidades observadas no local de estágio, concretamente nas plantas,
teve-se que, logo de seguida tomar-se medidas com o intuito de minimizar os prejuízos
causados, onde começou-se por fazer o processo de escarificação, de forma a garantir a
penetração da água e a circulação do ar dentro das bolsas.

Escarificação - é um processo que consiste em revólver o solo até aproximadamente


30 cm com o auxílio de um escarificador, cujo objectivo principal é de romper as camadas
compactadas (Reinart, 2008).

Posteriormente, fez-se a pulverização da área, actividade esta que, foi feita após a rega
dos viveiros para evitar o processo de lixiviação da substância química, e sem deixar de lado
que para a realização destas actividades teve-se em conta o nível de ataques das mesmas.

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6.4. Pragas identificadas no local de estágio
Durante as actividades foi possível identificar duas (2) pragas, nomeadamente: Lagarta
mineira e Lesmas, onde para o seu controle aplicou-se o Pesticida Tricel 48% EC. Para além
do uso do Pesticida Tricel 48% EC, também usou-se o método manual que consistiu em
colectar as pragas manualmente e destruição das mesmas.

A B C

Figura 1: A - Processo de escarificação; B - Sintoma que evidência o ataque da


Largata mineira; C - Planta sendo atacada pela Lesma. Fonte: Autora.

6.5. Sementeira de milho (Zea mays)


A sementeira de milho foi realizada no dia 1 de Fevereiro de 2022, onde usou-se duas
variedades de milho (1k de variedade matuba e 2kg de late maturity sc 719). Devidos as
condições em que se encontrava as sementes da variedade matuba e por apresentar um
tamanho pequeno e atacadas por gorgulho (praga do armazenamento), aplicou-se apenas três
(3) sementes por cada covacho. Enquanto para a variedade maturity, usou-se duas por cada
covacho, uma vez que a mesma tinha um tamanho maior e apresentava-se em boas condições.
No entanto, verificou-se que o solo não oferecia condições favoráveis, então decidimos usar
um espaçamento de 100 x 90.

D E F

Figura 2: D - Semente de milho, variedade Matuba; E - Semente de Milho de variedade Laty


maturity; F – Processo de sementeira de milho (Zea mays). Fonte: Autora.

6
6.6. Nivelamento de solo.
Nivelamento é a operação topográfica que permite determinar o declive, ou seja, a
diferença de altitudes entre duas superfícies, utilizando um nível. Nestec contexto, esta fase
consistiu em nivelar o solo onde se pretendia montar um ensaio, ou seja, um experimento. Isto
porque na maioria das vezes, a existência de grandes variações inerentes as unidades
experimentais tornam-se um desafio e problema de experimentos. É de referir que, com base
nas condições em que se encontrava o solo, o delineamento ideal a usar seria o DBCC
(Delineamento de blocos completos casualizados), uma vez que o solo não apresentava
condições homogenias.

Figura 3: Campo de produção do Instituto Agrário de Inhamussua sendo nivelado.


Fonte: Autora

6.7. Visita ao centro de desenvolvimento de cajueiros do (IAI)


A visita ao centro de desenvolvimento de cajueiros do Instituto Agrário de
Inhamussua, foi realizada no dia 2 de Fevereiro de 2022, que contou com a participação do
responsável, o Sr. Naldo Zandamela. O centro de desenvolvimento de cajueiros do IAI é uma
exploração virada ao comércio composta por 13 trabalhadores. Eles têm como processo inicial
a acumulação de terresse, de seguida a selecção da castanha e preparação de garfos.

De acordo como os técnicos responsáveis pelo trabalho de enxertia no centro, existem


dois tipos de garfos que são: garfos intumescidos e garfos induzidos. Sendo que o mais
recomendado pelos responsáveis é o garfo intumescido pelo facto de este ser mais prático.
7
A preparação do garfo é uma técnica que requer muita prática de ver, pela capacidade
de distinguir um bom material para servir como garfo, pois todo o trabalho de enxertia
dependente da óptima escolha desse material.

Enxertia é o processo de juntar partes de plantas para formar uma planta só.

 Tipo de enxertia: garfagem.


 Tipos de semente: policlonar e comum.

Desse modo, é bom material para garfo, todo aquele que aparentar bom estado de
sanidade. Após a identificação do material prossegue-se com o preparo, que consiste na
retirada de todas as folhas, deixando este por um período de sete dias e, ao oitavo proceder-se
com o processo de enxertia. Como qualquer outro trabalho, é mais aconselhável que se faça a
preparação de garfos nas horas frescas do dia, especificamente nas manhas.

Após todo o processo de preparação, respeitando o período recomendado de sete dias,


colhe-se o material e logo armazena-se num colmam de modo a não se estragar.

6.8. Produção de cavalos


A produção de cavalos é feita por meio de semente. Leva-se a semente junto a um
recipiente, onde coloca-se água e, a semente menos densa passa para a superfície, sendo essa
inviável e por tanto descarta-se logo. O mesmo trabalho pode ser feito repetidamente para
descartar qualquer indício de semente inviável. Deixa-se a semente que mostrar óptima
densidade na água por 24 horas para a quebra dormência. Após esse período a semente é
levada ao alfobre ou tecnicamente banco de germinação de semente. É uma cultura fácil de
cultivar e não é muito exigente. No processo de enxertia é preciso preparar o cavalo primeiro
antes de mexer com o garfo. São necessários cerca de 7-8 dias após a enxertia para se dar
destino a planta, sendo que de forma geral, 45 dias são suficientes para todo o processo de
enxertia, desde a sementeira, preparo de garfos, enxertia até ao campo definitivo.

6.9. Pragas frequentes que preocupam a empresa


 Cochinilhas leopeldes.

Doenças

 Oídio, queima.

Como forma de controlo a empresa mencionou que tem usado teodemnol/ esterberg,
oxicloreto de sódio.

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G H

Figura 4: G -Estufa de multiplicação de mudas de cajueiro Inhamussua; H -


Explicação do processo de enxertia por um dos trabalhadores. Fonte: Autora

Figura 5: Semente da castanha sendo colocada no alfobre. Fonte: Autora

Ainda sobre a visita no centro de produção de caju, visitamos também um campo de


produção de mangueira com três variedades diferentes: Kant, Tomy e Head, que por sinal são
Sul-africanas.

6.10. Visita a baixa do bloco “A” do Instituto Agrário de Inhamussua (IAI)


Bloco “A” do IAI tem como objectivo a produção de hortícolas. A actividade resumiu-
se apenas em buscar identificar as pragas e doenças que atormentavam aquela baixa do bloco.

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6.10.1. Doenças observadas no local da acultura do pepino

Figura 6: Podridão do penino. Fonte: Autora Figura 7: Planta atacada pela joaninha. Fonte:
Autora

6.10.2. Pragas observadas no local da acultura do pepino

Figura 8: Míldio. Fonte: Autora Figura 9: Folhas com défice de nitrogénio.


Fonte: Autora.

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6.10.3. Pragas e doenças encontradas na cultura de pimenta.

Figura 10: Planta atacada por insectos roedores. Figura 11: Mancha concêntrica. Fonte: Autora.
Fonte: Autora

6.10.4. Pragas e doenças encontradas na cultura do milho

12: Planta com défice de fósforo. Fonte: Autora Figura 13: Míldio. Fonte: Autora

6.11. Maneio sanitário de piquemos ruminantes e suínos


6.11.1. Actividade realizada: desparasitação.

A desparasitação consiste na administração ou aplicação de substâncias antiparasitárias com


vista ao tratamento e a prevenção. É uma prática muito importante na pecuária, porque
garante que os animais vivam saudáveis, evita que os parasitas como pulgas carraças se
alojem no corpo do animal.

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6.11.2. Tipos de desparasitação
A desparasitação nos animais pode ser interna e/ou externa.

 Desparasitação interna tem como objectivo a destruição dos parasitas internos que
são responsáveis por causar distúrbios gastrointestinal e doenças graves a nível
cardíaco ou mesmo pulmonar.
 Desparasitação externa tem como objectivo a eliminação de parasitas que se alojam
no corpo do animal seja sob a sua pele ou pelo.

O técnico veterinário deve possuir um quite completo. Um quite completo contem


luvas obstétricas para palpação retal e luvas cirúrgicas, multivitaminas, spray, anti-flamatório,
lâminas (bisturi e cabo) seringas e agulhas intramuscular profunda para doses menor, e
superficial para dose maiores.

Figura 14: Exemplo de um quite completo. Fonte: Autora

Figura 15: Estagiária demostrando uma das técnicas de contenção do animal. Fonte:
Autora

12
Deve-se ter em conta que todo fármaco tem um período de suspensão, isto é, não se
pode consumir a carne de um animal antes de 12 dias e o leite antes de 4 dias. Foram os
breves resumos a saber antes da realização da actividade. Posteriormente procedeu-se com a
actividade.

Importa referir que para administração de qualquer fármaco no animal, deve-se


conhecer o peso do mesmo. Numa situação em que não houver uma balança, faz-se o “gold de
vista”, uma técnica que consiste em observar o animal para estimar o peso do animal. E foi
esta a técnica que recorreu-se para conhecer o peso dos animais antes da administração dos
fármacos. Técnica esta, que carece de muita prática, uma vez que, em casos de sobdosagem
pode levar a morte do animal por overdose, e no caso de défice cria resistência ao
microorganismo.

Figura 16: Administração do fármaco no animal. Fonte: Autora

Quantidade usada 0,5ml para animais com 10-20kg, via: subcutânea.

Visita a um curral de bovinos, numa comunidade de Inhamusssua.

Neste dia, o grupo de estagiários fez uma visita a um curral de bovinos com 14
animais, numa comunidade de Inhamussua. O arrolamento das actividades, seguiu primeiro
com a introdução de animais na manga de contenção, onde são colocados habitualmente para
receberem os cuidados sanitários, identificação de animais com problemas de saúde.

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Figura 17: Animais na manga de contenção. Fonte: Autora

Verificou-se a presença de papilomatose em um animal, na manga. De seguida,


procedeu-se com o trabalho técnico de modo a tratar o animal, começando por tirar o animal
da manga de contenção e derrubar. Posteriormente, fez-se a localização da veia para tirar o
sangue do próprio animal e voltar a injectar na base do papiloma, pois este é um processo que
ajuda na regressão do papiloma e a estimular o animal a produzir anticorpos para a sua
autodefesa. Ou por outra, pode-se também tirar o próprio papiloma, queimar, esmagar, meter
um pouco de água e voltar a injectar. Processo este, que é chamado de auto-imunização
normal.

O criador, contou-nos que tem usado penicilina para o controle desta doença, e
também tem surgido efeito. Embora seja uma enfermidade que geralmente não se trata com
antibióticos.

Figura 18: Estagiário retirando o sangue do corpo do animal. Fonte: Autora

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Papilomatose é uma doença causada por um vírus chamado papiloma, que pode ser
encontrada em bovinos e cães, pode ser na parte externa do animal e a nível da boca na língua
e nas bochechas. Embora o processo de auto-imunização necessite de muita experiência, este
é tido como o melhor tratamento.

Figura 19: Animal com sinais de papilomatose. Fonte: Autora

Ainda no mesmo dia, seguimos com uma outra actividade, o processo de palpação
retal. Palpação retal consiste em introduzir a mão no recto das fêmeas para exploração do
trato reprodutor da fêmea, assim como o trato reprodutor dos machos. Por exemplo, fazendo a
palpação retal nas fêmeas é possível verificar se as mesmas encontram-se gestantes ou não.
Caso esteja é possível papal o próprio feto. É um processo que é feito com lubrificantes para
permitir a facilidade da penetração, mas não tendo, pode-se usar sabão líquido ou mesmo as
fezes do próprio animal para lubrificar. Após a penetração, logo na entrada do recto encontra-
se o esfíncter anal que tende a dificultar a penetração da mão, ao introduzir a mão sente-se a
região ventral o cervix e mais pra frete o útero.

Figura 20: Estagiário fazendo a palpação retal. Fonte: Autora.


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7. CONCLUSÃO
Para terminar em jeito de conclusão, o estágio profissional e a elaboração deste
relatório permitiu-me reflectir sobre as experiencias que combinaram a acção, experimentação
e observação, em que o aprender a fazer foi sendo construído. Digo que não foi fácil, mas
com acompanhamento e apoio dos docentes e colegas foi possível experimentar varias
situações e reflectir sobre as minhas práticas de uma forma mais crítica, tornando-me mais
capaz de analisar as minhas escolhas, decisões, sucessos e insucessos.

8. RECOMENDAÇÕES
À Universidade Save - Departamento da Ciências Agrárias)

 Crie mais mecanismos e /ou condições, de modo a permitir que os estudantes


possam estagiar por um período mais longo, no mínimo de 3 meses.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.inhambane.gov.mz/por/AProvincia/Perfil-dos-Distritos/Homoine). (18 de
Fevereiro de 2022). Obtido de WWW.Google.com.mz.

Afonso, N. (2005). Investigacao naturalista em educacao. Um guia pratico e critico.

Estácio. Relatório de estágio. Recuperado em https://blog.estacio.br/carreiras/relatorio-


d-estagio ao 23 de Fevereiro de 2022

Escarificação do solo. Recuperado em https://institutoagro.com.br/escarificao-do-


solo/. Ao 24 de Fevereiro de 2022.

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LISTA DE MATÉRIAS USADOS NA RECOLHA DE DADOS

 1 Bloco de notas
 1 Esferográfica
 1 Câmara fotográfica
 1 Telemóvel

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