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Autárquicas Locais
Quelimane
Maio
2022
Autárquicas Locais
Quelimane
Maio
2022
Folha de feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota
maxima do Subtotal
tutor
Capa 0.5
Indice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução objectivos 1.0
Metodologia
adequada ao objecto
do trabalho 2.0
Articulação e
domínio do discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, 2.0
coerência/coesão
Conteúdo textual)
Análise e discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área 2.0
de estudo
Exploração dos
dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
e práticos 2.0
Paginação, tipo e
tamanho de letras,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Referȇncias Normas APA 6ᵃ Rigor e coerência
Bibliográficas edição em citações das 4.0
e bibliografia citações/referências
bibliográficas
Folha de Recomendações
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................2
1.1. Objectivos............................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos Específicos.....................................................................................................2
1.2. Metodologia do Trabalho.....................................................................................................2
2. O processo de descentralização...........................................................................................3
3. Autarquias Locais em Moçambique....................................................................................4
3.1. Atribuições das autárquicas locais.......................................................................................5
3.2. Autonomia local...................................................................................................................6
3.3. Tipos de autárquicas locais..................................................................................................7
3.4. Funções de autárquicas locais..............................................................................................7
3.5. Órgãos das autarquias e sua articulação...............................................................................8
3.6. Tutela Administrativa..........................................................................................................8
4. Conclusão..........................................................................................................................10
5. Referencias Bibliográficas.................................................................................................11
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Para a realização do presente trabalho de investigação, foi possível com ajuda das consultas
de alguns manuais ou bibliográficas digitais e não digitais, assim como alguns sites da internet
e módulo de Administração e Gestão Autárquica da UCM, ensino a distância. As mesmas
obras estão devidamente destacadas na referência bibliográfica final.
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2. O processo de descentralização
Assim,
Esta ideia é reforçada por Neves (2004, p. 12), ao definir a descentralização como:
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Com a aprovação da Lei das autarquias locais e a respectiva legislação complementar,
viabilizou-se a realização das primeiras eleições municipais no país. Com a evolução do
processo de descentralização, passou-se a ter uma auto-organização local que tem como
objectivo acelerar o processo de desenvolvimento com resolução dos problemas que afligem
as próprias populações, surge aqui o conceito de comunidades locais.
Aliás, este processo de deslocação do poder para a periferia, encontra suporte no n1 do artigo
263 do Título XII, capítulo IV (Princípios Organizatórios) da Constituição da República, que
estabelece que a organização do Estado e o funcionamento dos órgãos do Estado a nível local
obedecem aos princípios de descentralização e desconcentração, sem prejuízo da unidade de
acção e dos poderes de direcção do Governo.
Por conseguinte, a definição daquilo que elenca tais princípios organizatórios (de
descentralização e desconcentração) é clarificada na Lei n°2/97, de 18 de Fevereiro que
garante as atribuições e autonomia das autarquias locais.
O presente artigo cujo tema é Desafios das Finanças Autárquicas em Moçambique, visa
discutir os problemas que as autarquias enfrentam olhando para a autonomia que estas detêm
sobretudo a autonomia financeira, como corolário do disposto no artigo 7 da Lei n°2/97 de 18
de Fevereiro. Buscando demonstrar que a autonomia das autarquias em Moçambique é
puramente aparente pois esta será real se elas forem donas das suas finanças garantindo deste
modo a auto gestão autárquica.
As autarquias locais são neste sentido, uma forma de governo das populações locais que actua
com autonomia em relação ao poder central do Estado e com órgãos próprios e eleitos. Este
governo autárquico desenvolve as suas actividades no interesse da população residente, mas
sem prejudicar os interesses do Estado e a unidade nacional.
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Em Moçambique esse poder local encontra seu fundamento na constituição da república no
seu artigo 272 que estabelece que “as autarquias locais são pessoas colectivas públicas
dotadas de órgãos próprios, que visam a prossecução dos interesses das populações
respectivas, sem prejuízo dos interesses nacionais e da participação do Estado”.
Assim, as autarquias locais como fruto da descentralização e do novo quadro legal para a sua
implementação e efectivação detêm de órgão próprios que se encontram divididos em
executivo e deliberativo.
Embora existam dois órgãos distintos a que notar que os mesmos trabalham em estrita
colaboração e interdependência porém o sistema de governação autárquico moçambicano
consagra um modelo de separação dos poderes e impede que um dos órgãos possa governar
de forma “solitária” como afirma Cistac.
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Urbanização, construção e habitação.
Contudo, a prossecução das atribuições das autarquias locais é feita de acordo com os
recursos financeiros ao seu alcance. É neste prisma que importa olhar também pela autonomia
que a autarquia tem em matéria financeira.
A Carta Europeia de Autonomia Local consagra o conceito de autonomia local como o direito
das autarquias locais regulamentarem e gerirem, nos termos da lei, sob sua responsabilidade e
no interesse das respectivas populações, uma parte importante dos assuntos públicos
É nestes termos que o n°1 do artigo 276 da constituição da república estabelece que as
autarquias locais têm finanças e património próprio.
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Portanto era desejável que as autarquias locais dispusessem de completa liberdade de
iniciativa, relativamente a questões da sua competência que é fixada por lei, como corolário
da autonomia que elas detêm por força do disposto no artigo supra citado.
As autarquias existem nas três esferas da administração pública: federal, estadual (ou distrital)
e municipal.
Autarquias federais
Autarquias estaduais
De acordo com a lei, a criação de uma autarquia tem a função de garantir a melhor execução e
gestão administrativa de atividades típicas da Administração Pública (artigo 5º, I, decreto-lei
nº 200/1967).
A criação de uma autarquia - ou entidade autárquica - pode servir à prestação de muitos tipos
de serviços que são disponibilizados aos cidadãos. São alguns exemplos: assistência social,
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educação pública, controle de trânsito, previdência social, fiscalização, proteção ao meio
ambiente e serviços econômicos ou bancários Pública (artigo 5º, I, decreto-lei nº 200/1967).
Para Justa (2012), no município, os órgãos dirigentes são a assembleia municipal e a câmara
municipal. A assembleia municipal é o órgão deliberativo, composto por membros eleitos por
sufrágio directo e universal e, por inerência, pelos presidentes de junta de freguesia. Estes
últimos têm de ser em número inferior ao dos membros directamente eleitos.
A câmara municipal, por sua vez, é o órgão executivo. Apesar de haver doutrinas divergentes
sobre esta matéria, o presidente da câmara municipal não é definido na lei como um órgão
desta, mas apenas como um dos membros que a compõe, a ela presidindo. O presidente da
câmara municipal é o primeiro candidato da lista mais votada ou, em caso de vacatura do
cargo, o que se lhe seguir na respectiva lista (Justa, 2012).
A lei apenas admite que o Governo exerça tutela administrativa sobre as autarquias locais e
suas associações, tendo sempre presente a característica autonomia pela qual se deve pautar
toda a vida autárquica (Neves, 2004).
A fiscalização prévia tem lugar nos contratos das autarquias locais que, por lei, são
submetidos a vistos do Tribunal Administrativo, enquanto que a fiscalização sucessiva
consiste no julgamento das contas (Neves, 2004).
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4. Conclusão
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5. Referencias Bibliográficas
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