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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtot
do
o máxima al
tutor
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacion Discussão 0.5
ais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referência Normas APA
Rigor e coerência das
s 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução...................................................................................................................................5
1.1. Objectivos............................................................................................................................5
1.1.1.Geral:..................................................................................................................................5
1.1.2.Específicos:........................................................................................................................5
1.2.Metodologias.........................................................................................................................5
2. BOA GOVERNAÇÃO E O ESTADO DE DIREITO............................................................6
2.1. A definição de Governança..................................................................................................6
2.2. Origens Histórica da governança.........................................................................................6
2.3. Princípios de Boa governança..............................................................................................7
2.4.Princípio de Direito no Estado de Boa Governação.............................................................8
2.4.1. Princípio da transparência.................................................................................................9
2.4.2. Princípio da Eficiência......................................................................................................9
2.4.3. Princípio da imparcialidade..............................................................................................9
2.4.4. Justiça material e equidade.............................................................................................10
2.5. Boa Governação e Combate à Corrupção..........................................................................10
2.6. Democracia Participativa, Boa Governação......................................................................11
2.7.Teoria Geral do Estado.......................................................................................................12
Conclusão..................................................................................................................................13
Bibliografia...............................................................................................................................14
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Introdução
1.1. Objectivos
Segundo Cajueiro, (2013), “toda pesquisa deve ter objectivos claros e definidos, pois assim
torna mais fácil conduzir a investigação”. Os objectivos podem ser gerais e específicos
(particulares). Assim, o estudo resultante deste projecto vai ser guiado pelos seguintes
objectivos:
1.1.1.Geral:
1.1.2.Específicos:
Definir governação
Falar sobre Democracia Participativa, Boa Governação;
Explicar teoria geral do estado.
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1.2.Metodologias
Segundo Blair (1995 citado por Rêgo, 2018) Meios jurídicos, culturais e institucionais que
determinam o que as empresas de capital aberto podem fazer, quem e como pode controlá-las,
e como os riscos e retornos das actividades pelas quais são responsáveis são alocados.
Mas para IBGC (2009 citado por Rêgo, 2018) diz que é Sistema no qual as organizações são
dirigidas, monitorizadas e encorajadas envolvendo a relação entre proprietários, conselho de
administração, direcção e órgãos de controlo.
Há muitas maneiras de definir a governança (do inglês governance). No entanto, no âmbito da
Administração pública moderna, a governança deve ser entendida como uma maneira de
administrar, de exercer o poder na Administração pública relativamente aos recursos
existentes, materiais e humanos, tendo em vista o desenvolvimento económico e social do
país. Esta governança assenta no adequado cumprimento das funções no contexto de planos,
programas e políticas previamente estabelecidas. (Sousa, 2016)
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considera governança a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos
sociais e económicos de um país visando o desenvolvimento e também a capacidade dos
governos de planear, formular e programar políticas e cumprir funções O conceito e objectivo
de boa governança (good governance) têm sido utilizados ao longo do tempo, entre a década
de 90 do século XX e a actualidade, mas os seus contornos definidores continuam incertos.
Efectivamente, o aparecimento continuado de imensas e distintas definições originou uma
“crescente confusão em relação aos limites do conceito.
No final dos anos 80 do século XX, particularmente após a queda do Muro de Berlim (1989),
o conceito de boa governança viu crescer o seu uso. Uma nova postura foi adoptada perante
regimes com legitimidade e prática governamental duvidosa. Tais estados/clientes receptores
só beneficiarão de apoios internacionais consoante a maneira como conduzirem os seus
assuntos governamentais, ou seja, se mostrarem efectivas reformas institucionais.
No decorrer da década de 1990, a boa governança emergiu, desse modo, como parte integral
do processo mais amplo de democratização, reflectindo, sem dúvida, uma tendência geral de
‘democratização do direito internacional’, pelo menos de uma base geral de legislação para o
alargamento do processo de democratização. A governança corporativa, como a conhecemos
actualmente, teve início em 1973 tendo decorrido da separação do controlo e propriedade da
empresa, segundo estudos realizados por Veblen, Berle e Means, entre outros, em 1984, e por
John Kenneth, em 1985. Estes nomes foram destacadamente os fundadores da Base
Educacional da Governança Corporativa que deu lugar à sua origem e contribuiu para a sua
evolução e estudo desencadeando o interesse de outros profissionais até ao actual modelo. Os
países pioneiros na adopção e implementação do modelo de governança corporativa foram os
EUA e a Grã-Bretanha. (Rêgo, 2018)
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sobre as tarefas da União e as suas decisões. Deverão utilizar uma linguagem acessível
ao grande público e facilmente compreensível;
Participação: A qualidade, pertinência e eficácia das políticas da União Europeia
dependem de uma ampla participação através de toda a cadeia política desde a sua
concepção até à sua execução. O reforço da participação potenciará uma maior
confiança nas instituições que produzem as estratégias políticas e nos seus resultados.
Tal participação depende principalmente da utilização, por parte das administrações
centrais, de uma abordagem aberta e abrangente, no quadro do desenvolvimento e
aplicação das políticas da União Europeia;
Responsabilização: É necessário definir atribuições às instituições da União Europeia
no âmbito dos processos legislativos e executivo. Cada instituição deverá explicar a
sua acção na Europa e assumir as responsabilidades correspondentes. Mas são também
necessárias uma maior clareza e responsabilidade dos Estados-Membros e de todos os
que participam na elaboração e aplicação das políticas da União Europeia, seja a que
nível for;
Eficácia: As políticas deverão ser eficazes e oportunas, dando resposta às
necessidades com base em objectivos claros, na avaliação do seu impacto futuro e,
quando possível, na experiência anterior. A eficácia acarreta também que as políticas
da União Europeia sejam aplicadas de forma proporcionada aos objectivos
continuados e que as decisões sejam adoptadas ao nível mais apropriado;
Coerência. As políticas e as medidas deverão ser coerentes e perfeitamente
compreensíveis e claras. A coerência implica uma liderança política e uma forte
responsabilidade por parte das instituições para avalizar uma abordagem semelhante e
coerente no âmbito de um sistema complexo.
Conforme refere António Francisco de Sousa, há seis “princípios da boa governação
administração” para organismos públicos assim definidos pelo Parliamentary and Health
Service Ombudsman do Reino Unido:
1. Fazer tudo bem: agindo em conformidade com a lei e tendo em conta os direitos das
pessoas em causa;
2. Ser focada no utente do serviço: garantindo que as pessoas possam aceder aos
serviços facilmente;
3. Ser aberto e responsável: estando aberto e sendo claro sobre políticas e
procedimentos e garantindo que a informação e qualquer conselho fornecido são
claros, precisos e completos;
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4. Agir de forma justa e proporcional: tratando as pessoas de forma imparcial, com
respeito e cortesia;
5. Fazer as coisas correctamente: reconhecendo erros e pedindo desculpas se for caso
disso;
6. Buscar a melhoria contínua: revendo as políticas e procedimentos regularmente para
garantir que elas são eficazes. (Santos, 1997)
Para considerarmos que a Administração Pública exerce a sua actividade de acordo com o
princípio da boa administração, temos de verificar se essa actividade cumpre critérios da
eficiência, economicidade e celeridade. Esta exigência encontra-se exposta no artigo 5.º do
Código do Procedimento Administrativo onde, no seu nº 1, lemos que a Administração
Pública “deve pautar-se por critérios de eficiência, economicidade e celeridade.” No nº 1 do
artigo 41.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia também encontramos
expresso o princípio da eficiência: “Todas as pessoas têm direito a que os seus assuntos sejam
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tratados pelas instituições e órgãos da União de forma imparcial, equitativa e num prazo
razoável. (Rêgo, 2018)
Para a base de uma boa administração, revela-se também como importante princípio a
imparcialidade. O princípio da imparcialidade está, assim, também ligado ao princípio da boa
Administração Pública pelo que se torna imprescindível proceder a uma análise detalhada do
mesmo.
O exercício das suas funções, com respeito pelos princípios da igualdade, da
proporcionalidade, da justiça, da imparcialidade e da boa-fé.” Também encontramos
plasmado o princípio da imparcialidade: “A Administração Pública deve tratar de forma
imparcial aqueles que com ela entrem em relação, designadamente, considerando com
objectividade todos e apenas os interesses relevantes no contexto decisório e adoptando as
soluções organizatórias e procedimentais indispensáveis à preservação da isenção
administrativa e à confiança nessa isenção. (Correia, 1982)
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No entanto, no âmbito do sector público ela floresce onde há falta de transparência, excessiva
burocracia, procedimentos e estruturas demasiado complexas. Por essa razão, o combate à
corrupção decorre naturalmente das mudanças positivas que forem operadas nas estruturas e
procedimentos de prestação de serviços, na profissionalização da Administração Pública, e
modernização na gestão e desenvolvimento de recursos humanos, na gestão de políticas
públicas e na gestão financeira e melhoria de mecanismos de prestação de contas.
Portanto, o combate à corrupção, é parte integrante da Reforma porque cada componente da
Estratégia Global da Reforma do Sector Público contribui na redução de oportunidades de
acesso ilícito aos recursos públicos. Ao se melhorar o funcionamento dos elementos acima
indicados, reduz-se o espaço para práticas ilícitas. Desta forma, o combate à corrupção
estimula o desenvolvimento económico porque reduz os custos de transacção dos agentes
económicos e promove o ambiente para uma efectiva boa governação. (República de
Moçambique. 2006.)
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global, o que aventa ser a precondição para a sobrevivência da democracia nos Países em vias
de Desenvolvimento.
Daí que surjam conceitos como “sociedade civil organizada”, que pretende limitar os poderes
abusivos do Estado e do governo, ajudando, por um lado, a construir uma sociedade menos
desigual em termos políticos, económicos e sociais e, por outro, chamando a atenção para os
excessos praticados pelo governo e Estado, com vista a garantir os demais direitos e deveres
dos cidadãos.
Se é certo que a democracia representativa foi um progresso em relação a sistemas despóticos
e autocratas, também não é menos verdade que ela, hoje, desvela lacunas, incoerências e até
paradoxos. Por isso, a democracia participativa é um imperativo para os nossos tempos, pois é
ampliação da prática democrática para além da mera expressão do voto eleitoral.
Como diz Ngoenha temos o mau hábito de confundir e reduzir a democracia à competição
entre os partidos para a tomada de poder. Na realidade, a democracia é um processo que
regride ou progride, essencialmente, em função do papel que a cidadania joga no sistema
político, e na soldadura entre o sistema político e os outros sistemas sociais, e entre todos os
sistemas e o conjunto das instituições e potestades reunidas no Estado” (Ngoenha, 2015 citado
por Cambrão, 2018)
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perfil económico das suas relações sociais. O Estado Feudal ajustava-se perfeitamente
a um modelo económico baseado no direito de propriedade.
d) Teoria da origem contratual o Estado tem origem num contrato social entre vários
indivíduos independentes, numa situação de liberdade plena ou “estado de natureza”,
que, por conta de uma situação de beligerância, convencionam por mútuo acordo a
substituição da liberdade plena pela liberdade civil obediente à lei.
e) Teoria da força: o Estado surgiu quando os mais fortes dominaram os mais fracos e
os submeteram ao trabalho. Ou seja, uma organização social imposta por um grupo
vencedor a um grupo vencido, para mantê-lo dominado.
Conclusão
Chegando ao fim do trabalho conclui-se que Governança, está bem clarificada a necessidade
de balizamento de regras que garantam uma conduta sólida para a empresa, assim como a
garantia de monitorização e aplicabilidade dessas regras que devem ser respeitadas e
cumpridas pelos intervenientes, administradores, controladores para tomada de decisões com
vista ao acordo com o interesse dos accionistas. Historicamente, o acréscimo e proliferação da
governança aconteceu em paralelo com a evolução do contexto económico-social, em que se
destacam a globalização, o avanço e crescimento de grandes empresas pelo mundo, a
evolução da tecnologia da informação, a integração de mercados financeiros, o aparecimento
de investidores institucionais, a par também de alguns escândalos em grandes empresas. A
governança destacou-se desta forma, solidificando a sua presença e crescimento, potenciando
a democracia corporativa para todos os elementos da sociedade civil, incluindo as minorias,
de forma a assegurar o respeito e segurança nos seus processos.
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Bibliografia
Coelho, E. P. (2010). Introducao a metodologia das ciencias sociais . Lisboa: Edicoes silaba
Cambrão, Pedrito Carlos Chiposse (2018), “Papel da Sociedade Civil em prol da Boa
Governação – o caso de Moçambique”, Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da
Universidade do Porto,
República de Moçambique. 2006. Programa da Reforma do Sector Público II Fase (2006-
2011). Autoridade nacional da Função Pública. Maputo, Moçambique.
Rêgo, Francisco Lima do . (2018) Boa Governação e o Estado de Direito. Dissertação.
Faculdade de Direito. Porto
Santos, Maria Helena de Castro, (1997) Governabilidade, Governança e Democracia:
Criação da Capacidade Governativa e Relações Executivo-Legislativas no Brasil Pós-
Constituinte”, in DADOS – Revista de Ciências Sociais, vol. 40, nº 3, Rio de Janeiro,
Sousa, António Francisco de, (2016) Administração Pública e Direito Administrativo - Novos
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Fiorini, Filipe; Junior, Nelson Alonso; Alonso, Vera Lucia, (2016) Governança Corporativa:
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Associação Educacional Dom Bosco, Rio de Janeiro.
Correia, José Manuel Sérvulo, (1982) Noções de Direito Administrativo, vol. I, Lisboa,
Editora Danúbio,
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