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Ana Jacinto José Tonhiua

Resumo sobre Classificação/Tipos de Pesquisas Científicas; Métodos de Pesquisa;


Técnicas de Pesquisa; Etapas de uma Pesquisa Científica e Ética na Pesquisa

Universidade Rovuma

Nampula

2022
Ana Jacinto José Tonhiua

Resumo sobre Classificação/Tipos de Pesquisas Científicas; Métodos de Pesquisa; Técnicas


de Pesquisa; Etapas de uma Pesquisa Científica e Ética na Pesquisa
(Licenciatura em Ensino Básico-Regime à Distância)

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira


de Métodos de Estudo e Investigação
Científica, Curso de Licenciatura em
Ensino Básico, 5º. Ano, campus de Nacala
lecionado pelo:

Docente: Roberto Chaua

Universidade Rovuma

Nampula

2022
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3

CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA .................................................... 4

Classificações da pesquisa científica .......................................................................................... 4

Métodos de pesquisa................................................................................................................... 6

Tipos de pesquisa qualitativa...................................................................................................... 9

Técnicas de pesquisa ................................................................................................................ 11

Classificação quanto aos objetivos da pesquisa ....................................................................... 11

Etapas de uma pesquisa Científica ........................................................................................... 20

Ética na pesquisa ...................................................................................................................... 21

Conclusão ................................................................................................................................. 22

Bibliografia ............................................................................................................................... 23
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Introdução

O presente trabalho foi concebido no âmbito da cadeira de Método de Estudo e Investigação


Cientifica, com o tema Resumo sobre Classificação/Tipos de Pesquisas Científicas; Métodos
de Pesquisa; Técnicas de Pesquisa; Etapas de uma Pesquisa Científica e Ética na Pesquisa.

O trabalho detalhará de forma pormenorizada item por item do tema em destaque com muito
rigor de forma sólida e compreensível o máximo possível. Porém, mas como também estudantes
do ensino superior, é importante saber mais sobre a Resumo sobre Classificação/Tipos de
Pesquisas Científicas; Métodos de Pesquisa; Técnicas de Pesquisa; Etapas de uma Pesquisa
Científica e Ética na Pesquisa, pois, como futuro professor, é cada vez mais importante
fundamentar este ponto em estudo.

Quanto aos objectivos, o trabalho tem como:

objectivo geral

 Classificar os tipos de pesquisas existentes de acordo com o enfoque dado pelo autor.

Objectivos específicos

 Classificar cada pesquisa cientifica;

 Mencionar os tipos de pesquisas existentes e descrever cada uma delas.

Este trabalho, é o fruto de consultas feitas em diversas obras e para melhor compreensão dos
seus conteúdos, o mesmo está estrutrado da seguinte forma: introdução; desenvolvimento;
conclusão e bibliografia.
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CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA

Pesquisa

Pesquisa é um procedimento racional, sistematico, que por objectivo buscar respostas aos
problemas que são propostos (SEVERINO, 2017).

A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com metodo de pensamento reflexivo
que requer um trabalho cientifico e se constitui no caminho para se reconhecer a realidade ou
para descobrir verdades especiais. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é
encontrar respostas para assuntos propostos, utilizando metodos científicos (LAKATOS, 2014).

Pesquisa científica

A pesquisa científica é um dos tipos de pesquisa, quanto aos procedimentos técnicos, que
costuma ser mais comum, assim como a pesquisa documental, que se difere da bibliográfica
pelo fato de não possuir um tratamento analítico do seu conteúdo; a pesquisa experimental; o
levantamento; o estudo de campo; e o estudo de caso. A pesquisa científica engloba todos os
tipos de pesquisa que se baseiam em procedimentos de caráter científico para a obtenção dos
resultados.

É um processo que trabalha com a lógica aplicada na ciência: envolve a descoberta de um novo
conhecimento, a correção de algum conhecimento já existente ou o acréscimo de elementos a
um estudo já existente.

Todas as pesquisas feitas no âmbito acadêmico podem ser consideradas científicas, e são
categorizadas em diferentes metodologias, de acordo com o objetivo, finalidade e estrutura que
seguem.

Classificações da pesquisa científica

No que diz respeito a sua finalidade, ou seja, ao tipo de contribuição que o estudo trará para a
ciência, a pesquisa científica pode ser classificada em:

Pesquisa básica e pesquisa aplicada.

Do ponto de vista da abordagem usada pelo pesquisador no estudo, este pode ser categorizado
em:

 Pesquisa qualitativa;
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 Pesquisa quantitativa ou quali-quantitativa.

A terceira forma de classificar uma pesquisa científica é através dos seus objetivos, ou seja, por
meio do tipo de conhecimento que o pesquisador quer produzir:

 Pesquisa exploratória;

 Pesquisa descritiva;

 Pesquisa explicativa.

Por fim, a pesquisa científica também pode ser classificada de acordo com os procedimentos
para utilizados para a coleta de informação. Existem diversos, sendo os mais comuns:

 Pesquisa bibliográfica;

 Pesquisa documental;

 Estudo de caso;

 Pesquisa ex post facto;

 Pesquisa de campo, entre outras.

Ressalta-se que uma pesquisa pode ter mais do que um tipo de procedimento, fazendo com que
um sirva como complemento do outro.

Pesquisa básica

É um dos tipos de pesquisa mais comuns no âmbito acadêmico, principalmente em Trabalhos


de Conclusão de Curso (TCC). É orientada para o aprofundamento de um conhecimento
científico que já foi estudado. Normalmente, o pesquisador que faz um estudo com essa
finalidade busca complementar algum aspecto ou alguma particularidade da pesquisa
anteriormente feita.

Esse é um tipo de pesquisa teórica, que requer obrigatoriamente uma revisão bibliográfica e
ideias apresentadas de modo sistematizado. A pesquisa básica ainda pode ser subdivida em pura
e estratégica, dependendo do seu foco de análise.
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Pesquisa básica pura

É um tipo de pesquisa voltado exclusivamente para o meio acadêmico, sem qualquer tipo de
intenção de alterar a realidade.

Consiste em um estudo totalmente teórico, onde o autor não se preocupa em como os resultados
de suas pesquisas poderão ser utilizados posteriormente.

Pesquisa básica estratégica

Diferentemente da pesquisa básica pura, na estratégica o pesquisador tem em mente a


possibilidade de produzir um conhecimento útil que possa ser, eventualmente, utilizado em
estudos práticos. O autor não apresenta soluções para essas questões, mas recomenda a
construção de futuros estudos que possam resolver esses problemas, por exemplo.

Pesquisa aplicada

Ao contrário da pesquisa básica, a aplicada visa produzir um conhecimento que possa ser
efetivamente aplicado, ajudando a alterar uma situação, um fenômeno ou um sistema. A
pesquisa aplicada pode ser um complemento ou aprofundamento sobre um assunto previamente
estudado. No entanto, a proposta é apresentar alternativas que ajudem a melhorar ou
transformar, por exemplo, determinado aspecto do seu objeto de estudo.

Um exemplo de pesquisa aplicada seria uma Investigação de tipos de tratamentos eficazes para
a redução da depressão.

Métodos de pesquisa

Método é um meio eficaz para atingir uma determinada meta.

Classificações quanto à natureza da pesquisa

Pesquisa quantitativa

Pesquisa quantitativa é uma classificação do método científico que utiliza diferentes técnicas
estatísticas para quantificar opiniões e informações para um determinado estudo. Ela é realizada
para compreender e enfatizar o raciocínio lógico e todas as informações que se possam
mensurar sobre as experiências humanas.

Neste tipo de pesquisa, os meios de coleta de dados são estruturados através de questionários
de múltipla escolha, entrevistas individuais e outros recursos que tenham perguntas claras e
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objetivas. E estes devem ser aplicados com rigor para que se obtenha a confiabilidade necessária
para os resultados.A pesquisa quantitativa é muito comum no mercado, pois prioriza os
resultados numéricos dos estudos propostos para avaliar os comportamentos e opiniões dos
indivíduos de um determinado grupo ou população.

Diferenças entre Pesquisa quantitativa e Pesquisa qualitativa

É comum os pesquisadores terem alguma dificuldade em optar por qual método de pesquisa
utilizar em seus estudos. Essa escolha deve ser baseada no objetivo-final do estudo. Assim, as
pesquisas quantitativa e qualitativa se diferem em algumas características.

Pesquisa quantitativa

Como dito, a pesquisa quantitativa apresenta resultados que podem ser quantificados (dados
numéricos, por exemplo), o que seria relevante para estudos com um número elevado de
amostras. Na pesquisa quantitativa o objetivo é medir informações sobre um assunto que já é
conhecido. Desta forma, os dados coletados apresentam uma natureza mais estatística, sendo
os resultados expostos em forma de gráficos, tabelas.

Pesquisa qualitativa

Já a pesquisa qualitativa salienta sobretudo os aspectos dinâmicos e subjetivos, analisando


informações mais complexas, como o comportamento, os sentimentos, as expressões e demais
aspectos que possam ser observados no objeto de estudo.

Ao contrário da pesquisa quantitativa, a coleta de dados na pesquisa qualitativa é baseada em


questionários flexíveis, dando ao entrevistado maior liberdade para expor o seu ponto de vista
sobre o assunto em questão. Assim, ao invés de ter como principal característica informações
estatísticas e numéricas, a pesquisa qualitativa reúne comentários e narrativas passíveis de
múltiplas interpretações.

Esse tipo de metodologia é caracterizado por usar técnicas e ferramentas estatísticas como
principal meio de análise dos dados obtidos em uma pesquisa.

O pesquisador se limita a coletar informações que sejam quantificáveis e aplicá-las em


softwares (ou outras ferramentas técnicas) que analisam esses dados.

O investigador é um observador e não deve analisar subjetivamente os números obtidos. A sua


função se limita a apresentar os resultados de modo estruturado, com ajuda de tabelas e gráficos,
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por exemplo. Para obter os dados necessários em uma pesquisa quantitativa, o pesquisador
utiliza questionários de múltipla escolha ou outras opções que garantam respostas objetivas e
claras.

Esse tipo de pesquisa é muito utilizada em estudos de mestrado e doutorado, principalmente na


área das Ciências Exatas.

Características da pesquisa quantitativa

 Tem como objetivo medir (mensurar através de dados numéricos) algo;

 Não há espaço para ambiguidades;

 Análise de respostas objetivas (dados numéricos, por exemplo);

 Uso de questionários de múltipla escolha, entrevistas individuais, etc;

 Métodos de coleta inflexível e previamente estruturado;

 Pesquisador-observador (não pode interferir nos resultados);

 Resultados apresentados em gráficos, tabelas e índices (menos espaço para


interpretações subjetivas).

Pesquisa qualitativa

Pesquisa qualitativa é uma abordagem de pesquisa que estuda aspectos subjetivos de fenômenos
sociais e do comportamento humano. Os objetos de uma pesquisa qualitativa são fenômenos
que ocorrem em determinado tempo, local e cultura. Uma pesquisa qualitativa aborda temas
que não podem ser quantificados em equações e estatísticas. Ao contrário, estudam-se os
símbolos, as crenças, os valores e as relações humanas de determinado grupo social.

Nesse tipo de pesquisa, o responsável por fazer a análise das informações coletadas é o próprio
pesquisador. Ela se caracteriza por coletar e interpretar as respostas subjetivas dos
entrevistados.

As técnicas e os métodos estatísticos são dispensados nesse modelo, visto que o investigador
se foca em características mais complexas e não-quantificáveis, como o comportamento, as
expressões, os sentimentos. Nesse caso, os meios de obter os dados são menos rígidos e
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objetivos. Os questionários, por exemplo, podem ter espaços para respostas subjetivas, flexíveis
e de múltiplas interpretações.

Essa metodologia é comum em cursos de Ciências Humanas, principalmente durante a


graduação. A abordagem qualitativa exige um estudo amplo do objeto de pesquisa,
considerando o contexto em que ele está inserido e as características da sociedade a que
pertence.

Devido ao caráter subjetivo de uma pesquisa qualitativa, é necessário realizar um trabalho de


campo. O campo é o momento em que o pesquisador se insere no local onde ocorre o fenômeno
social.

Diferença entre pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa

Enquanto a pesquisa qualitativa busca explicações para os fenômenos na compreensão das


relações humanas, nas crenças e valores, a pesquisa quantitativa busca resultados numéricos e
estatísticos.

A diferença entre as duas abordagens pode ser explicada pelo objetivismo na pesquisa
quantitativa e pelo subjetivismo na pesquisa qualitativa. Isso significa que a pesquisa
quantitativa busca resultados objetivos e palpáveis, baseados em experimentos, e possíveis de
serem quantificados. Essa abordagem é bastante utilizada nas ciências exatas e naturais.

Uma diferença importante entre os dois modelos de investigação científica está no ponto de
vista do pesquisador sobre o objeto de estudo: na quantitativa, a opinião do pesquisador deve
ser excluída; na qualitativa, a opinião do pesquisador pode estar integrada à pesquisa.

Tipos de pesquisa qualitativa

Existem diferentes metodologias para se realizar uma pesquisa qualitativa. Para identificar qual
é a melhor opção para cada objeto de estudo, é importante conhecer as características de cada
uma delas.

Etnográfica

A pesquisa etnográfica é uma metodologia geralmente utilizada por antropólogos para estudar
uma sociedade ou um grupo social. Em uma pesquisa etnográfica busca-se entender as
tradições, costumes, crenças, hábitos e valores daquela coletividade. Além disso, é comum que
os estudos busquem compreender as mudanças dessas características ao longo das gerações.
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Para esse tipo de pesquisa é necessário que o pesquisador tenha um convívio muito próximo ao
grupo, de modo que possa compreender as relações e a percepção de mundo desses indivíduos.
A coleta de dados em uma pesquisa etnográfica, além da própria observação participante, pode
ser feita por meio de entrevistas em profundidade e grupos focais.

Grupo focal é uma técnica de pesquisa em que a coleta de dados se dá a partir da discussão em
grupo de tópicos pré-determinados. Após a coleta de dados, o pesquisador relata as
características daquele grupo, como por exemplo, a maneira como se constroem as relações, os
costumes, os rituais e as tradições.

Estudo de caso

O estudo de caso é um tipo de pesquisa que busca analisar uma situação específica, de maneira
aprofundada e completa. O objeto de um estudo de caso pode ser um grupo social, uma
organização ou um fenômeno social. Em um estudo de caso, o pesquisador busca entender o
objeto de maneira completa, interpretando o contexto em que se insere e as variáveis que o
influenciam.

As fontes de pesquisa de um estudo de caso podem ser variadas, como pesquisas documentais,
observação participante, entrevistas, grupos focais. Geralmente o pesquisador analisa diferentes
opiniões e pontos de vista dos indivíduos que participam da pesquisa, o que lhe permite
compreender a complexidade do fenômeno estudado.

Pesquisa-ação

Uma pesquisa-ação é um tipo de pesquisa qualitativa que tem como objetivo resolver um
problema ou, ao menos, identificá-lo. A identificação dos problemas é realizada pelos
pesquisadores e pelos participantes da pesquisa, que em conjunto também propõe e elaboram
possíveis soluções.

Existe uma grande interação entre os pesquisadores e participantes, mas diferente de outras
metodologias qualitativas, o objeto de estudo não são os indivíduos, mas os problemas que
surgem da interação social.

Existem diferentes caminhos para se fazer uma pesquisa qualitativa, mas em geral, o passo a
passo pode ser organizado da seguinte forma:

Definição do objeto de pesquisa: definir o problema que se pretende estudar;


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 Pesquisa bibliográfica: buscar na literatura outros estudos que já tenham estudados


casos semelhantes;

 Definição de metodologia e instrumento de coleta de dados: definir qual o tipo de


pesquisa qualitativa é mais adequado para o objeto e como os dados serão coletados,
por exemplo, entrevistas, observação participante, etc;

 Roteiro de pesquisa e cronograma: organizar todas as etapas da pesquisa e definir os


prazos para a finalização de cada uma das etapas;

 Coleta de dados: coletar os dados com os instrumentos definidos e organizá-los


sistematicamente para facilitar a análise;

 Análise dos dados: com os dados coletados, parte-se para a análise e interpretação das
informações. A partir dos dados, o pesquisador elabora as respostas e possíveis teorias
para o problema de pesquisa.

Pesquisa mista ou Pesquisa quali-quantitativa

É uma mistura entre as características da pesquisa qualitativa e da pesquisa quantitativa.

Nesse caso, o estudo pode ser dividido em duas partes:

 Recolha de dados e respectiva análise estatística.

 Análise subjetiva de determinada problemática.

Técnicas de pesquisa

Classificação quanto aos objetivos da pesquisa

Pesquisa descritiva

Pesquisa descritiva é uma das classificações da pesquisa científica, na qual seu objetivo é
descrever as características de uma população, um fenômeno ou experiência para o estudo
realizado. Ela é realizada levando em conta os aspectos da formulação das perguntas que
norteiam a pesquisa, além de estabelecer também uma relação entre as variáveis propostas no
objeto de estudo em análise.

A pesquisa descritiva é focada em descrever um estudo ou conhecimento que já existente.


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Uma pesquisa é descritiva quando o objetivo é esclarecer ao máximo um assunto que já é


conhecido, descrevendo tudo sobre ele. Nesse caso, o pesquisador deve fazer uma forte revisão
teórica envolvendo o seu objeto de estudo, e deve analisar e comparar as informações. Por fim,
cabe ao autor da pesquisa traçar a sua conclusão sobre as diferentes variáveis analisadas.

A pesquisa descritiva costuma ser muito comum nos cursos de graduação, principalmente nos
Trabalhos de Conclusão de Curso. Na pesquisa descritiva, cabe ao pesquisador fazer o estudo,
a análise, o registro e a interpretação dos fatos do mundo físico, sem a manipulação ou
interferência dele. Ele deve apenas descobrir a frequência com que o fenômeno ocorre ou como
se estrutura dentro de um determinado sistema, método, processo ou realidade operacional.

Normalmente, a pesquisa descritiva utiliza técnicas padronizadas de coleta de dados para


apresentar as variáveis propostas. Estas podem estar ligadas às características socioeconômicas
de um grupo ou outras características que podem ser alteradas durante o processo. Ela pode
aparecer sob diversos tipos de pesquisas, como documental, estudos de campo, levantamentos,
entre outras.

Pesquisa exploratória

Pesquisa exploratória é um dos tipos de pesquisa científica. Consiste na realização de um estudo


para a familiarização do pesquisador com o objeto que está sendo investigado durante a
pesquisa.

Ela é aplicada de maneira que o pesquisador tenha uma maior proximidade com o universo do
objeto de estudo e que oferece informações e orienta a formulação das hipóteses da pesquisa.

Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o


problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-
se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de
idéias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante
flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos
relativos ao fato estudado. Na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: (a)
levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram
experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que
"estimulem a compreensão" (Selltiz et ai., 1967, p. 63).
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A proposta da pesquisa exploratória é identificar algo, ou seja, um possível objeto de estudo ou


uma problematização que poderá ser alvo de futuras pesquisas. Por norma, esse tipo de pesquisa
serve para aproximar a comunidade científica de algo (fenômeno, sistema, objeto, etc)
desconhecido ou pouco explorado.

Ao contrário da pesquisa descritiva, o assunto analisado na exploratória não é sistematizado.


Isso significa que representa uma pesquisa mais inovadora e pioneira.

A pesquisa exploratória é útil quando não há muita informação disponível sobre o objeto de
estudo, e faz com que o investigador misture o máximo de referências bibliográficas com outros
métodos, como entrevistas, pesquisa documental. Um caso de pesquisa exploratória seria, por
exemplo, um pesquisador que quer abordar pelo que e como os jovens chegaram ao grande
evento político brasileiro das Diretas Já.

Para isso, o pesquisador deverá entrevistar pessoas que participaram deste evento, explorar suas
experiências e pensamentos sobre o assunto. Ela também permite ao pesquisador escolher as
técnicas mais adequadas para a sua pesquisa e para que ele possa decidir sobre as questões que
necessitam maior atenção durante a investigação.

Através da pesquisa exploratória, é possível obter explicação dos fenômenos que inicialmente
não eram aceitos pelos demais pesquisadores, mesmo com as evidências apresentadas, além de
descobrir novos fenômenos e formular novas ideias e hipóteses. O método utilizado na pesquisa
exploratória envolve além do levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tenham
domínio do assunto estudado, pesquisas de campo e análise de outros exemplos que estimulem
a compreensão do tema.

Pesquisa explicativa

As pesquisas descritivas são aquelas que têm como objetivo primordial a descrição das
características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações
entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de
suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de
dados, tais como o questionário e a observação sistemática.

O principal objetivo da pesquisa explicativa é explicar e racionalizar o objeto de estudo; ela


busca a construção de um conhecimento totalmente novo. Para isso, é preciso a junção de
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muitos dados bibliográficos e resultados obtidos a partir de pesquisas experimentais, por


exemplo.

Esse é um tipo de pesquisa mais complexa, normalmente é considerada o "amadurecimento" de


uma prévia pesquisa descritiva ou exploratória. Por esse motivo, costuma ser mais comum em
teses de doutorado ou mestrado.

Classificação quanto à técnica de coleta de dados

Pesquisa bibliográfica

A pesquisa bibliográfica consiste na coleta de informações a partir de textos, livros, artigos e


demais materiais de caráter científico. Esses dados são usados no estudo sob forma de citações
e referências, e servem de embasamento para o desenvolvimento do assunto pesquisado.

Partindo do ponto de vista dos procedimentos técnicos, a pesquisa bibliográfica é uma das mais
comuns. E é considerada obrigatória em quase todos os moldes de trabalhos científicos. Trata-
se de um método teórico focado em analisar os ângulos distintos que um mesmo problema pode
ter, e onde são consultados autores com diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto.

Posteriormente, o investigador deverá comparar as informações levantadas e, a partir de então,


construir as suas observações e conclusões.

Pesquisa documental

A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A diferença essencial


entre ambas está na natureza das fontes/Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza
fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a
pesquis"ã documental yale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou
que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa.

O desenvolvimento da pesquisa documental segue os mesmos passos da


pesquisa bibliográfica. Apenas cabe considerar que, enquanto na pesquisa
bibliográfica as fontes são constituídas sobretudo por material impresso
localizado nas bibliotecas, na pesquisa documental, as fontes são muito mais
diversificadas e dispersas. Há, de um lado, os documentos "de primeira mão",
que não receberam nenhum tratamento analítico. Nesta categoria estão os
documentos conservados em arquivos de órgãos públicos e instituições privadas,
tais como associações científicas, igrejas, sindicatos, partidos políticos etc.
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Incluem-se aqui inúmeros outros documentos como cartas pessoais, diários,


fotografias, gravações, memorandos, regulamentos, ofícios, boletins
(LAKATOS, 1999).

Na pesquisa documental, qualquer documento com conteúdo informacional útil para a pesquisa
pode ser usado, como jornais, revistas, catálogos, fotografias, atas. Normalmente, esse tipo de
pesquisa é usado juntamente com a pesquisa bibliográfica. Assim, cria-se um vínculo entre o
discurso teórico e a realidade apresentada nos documentos não-científicos, por exemplo.

Similar à pesquisa bibliográfica, a documental não se restringe apenas à coleta de informações


de caráter científico.

Um exemplo de pesquisa documental seria se um pesquisar quisesse relacionar o período da


Ditadura Militar no Brasil, com as consequências nas histórias das famílias dos torturados e
executados na época.

Estudo de caso

O estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomedicas
e sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que
permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros
delineamentos já considerados.

Nas ciências biomedicas, o estudo de caso costuma ser utilizado tanto como estudo-piloto para
esclarecimento do campo da pesquisa em seus múltiplos aspectos quanto para a descrição de
síndromes raras. Seus resultados, de modo geral, são apresentados em aberto, ou seja, na
condição de hipóteses, não de conclusões.

Ao contrário da pesquisa documental e bibliográfica, no estudo de caso o procedimento é


empírico, ou seja, não se restringe ao levantamento de informações teóricas, e considera
observações e experiências.

Esse tipo de pesquisa aprofunda a investigação sobre algum aspecto específico de determinado
tema (indivíduo, fenômeno, ambiente). Os resultados obtidos com o estudo de caso não devem
ser generalizadores. Ou seja, não podem ser usados para representar todos os elementos; fazem
referência àqueles que foram diretamente investigados.
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O estudo sobre uma campanha de marketing específica de uma empresa pode ser um exemplo
de estudo de caso. O investigador deverá coletar informações através de questionários,
entrevistas, etc. Depois, deve fazer uma crítica qualitativa dos dados levantados, com o objetivo
de encontrar aspectos negativos, positivos e demais repercussões sobre o assunto.

Pesquisa experimental

De modo geral, o experimento representa o melhor exemplo de pesquisa científica.


Essencialmente, a pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo,
selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de
observação dos efeitos que a variável produz no objeto. O esquema básico da experimentação
pode ser assim descrito: seja Z o fenômeno estudado, que em condições não experimentais se
apresenta perante os fatores A, B, C e D. A primeira prova consiste em controlar cada um desses
fatores, anulando sua influência, para observar o que ocorre com os restantes.

No entanto é uma pesquisa empírica, porem, comum em pesquisas laboratoriais, onde o


investigador tem controle das variáveis e simula situações que deverão ser observadas e
analisadas. Normalmente, na pesquisa experimental o pesquisador compara diferentes variáveis
com o objetivo de traçar um perfil, refutar hipóteses ou aprovar teorias.

A pesquisa experimental constitui o delineamento mais prestigiado nos meios científicos.


Consiste essencialmente em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis capazes de
influenciá-lo e definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz
no objeto. Trata-se, portanto, de uma pesquisa em que o pesquisador é um agente ativo, e não
um observador passivo.

A pesquisa experimental, ao contrário do que faz supor a concepção popular, não precisa
necessariamente ser realizada em laboratório. Pode ser desenvolvida em qualquer lugar, desde
que apresente as seguintes propriedades:

a) Manipulação: o pesquisador precisa fazer alguma coisa para manipular pelo menos
uma das características dos elementos estudados;

b) Controle: o pesquisador precisa introduzir um ou mais controles na situação


experimental, sobretudo criando um grupo de controle;

c) Distribuição aleatória: a designação dos elementos para participar dos grupos


experimentais e de controle deve ser feita aleatoriamente.
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Em muitas pesquisas, procede-se à manipulação de uma variável independente. Nem sempre,


porém, verifica-se o pleno controle da aplicação dos estímulos experimentais ou a distribuição
aleatória dos elementos que compõem os grupos. Nesses casos, não se tem rigorosamente uma
pesquisa experimental, mas quaseexperimental (Campbell, Stanley, 1979).

Por exemplo, em populações grandes, como as de cidades, indústrias, escolas e quartéis, nem
sempre se torna possível selecionar aleatoriamente subgrupos para tratamentos experimentais
diferenciais, mas torna-se possível exercer, por exemplo, o completo controle experimental
sobre esses subgrupos. Esses delineamentos quase-experimentais são substancialmente mais
fracos, porque sem a distribuição aleatória não se pode garantir que os grupos experimentais e
de controle sejam iguais no início do estudo. Não são, no entanto, destituídos de valor. O
importante nestes casos é que o pesquisador apresente seus resultados esclarecendo o que seu
estudo deixou de controlar.

Há, ainda, pesquisas que, embora algumas vezes designadas como


experimentais, não podem, a rigor, ser consideradas como tal. É o caso dos
estudos que envolvem um único caso, sem controle, ou que aplicam pré-teste e
pós-teste a um único grupo. Essas pesquisas apresentam muitas fraquezas e
melhor será caracterizá-las como pré-experimentais (Campbell, Stanley, 1979).

Pesquisa de campo

Ao contrário da pesquisa laboratorial, na pesquisa de campo o pesquisador vai até o ambiente


natural do seu objeto de estudo.

O investigador deixa de ter total controle sobre as variáveis, se limitando a observar, identificar
e coletar informações sobre o seu objeto de estudo no seu respectivo contexto original de
vivência.

Nos trabalhos acadêmicos, a pesquisa de campo deve ser uma etapa posterior à pesquisa
bibliográfica. O investigador deve estar preparado com o máximo de informações teóricas sobre
o assunto que envolve o seu objeto de estudo.

Tipicamente, o estudo de campo focaliza uma comunidade, que não é necessariamente


geográfica, já que pode ser uma comunidade de trabalho, de estudo, de lazer ou voltada para
qualquer outra atividade humana. Basicamente, a pesquisa é desenvolvida por meio da
observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para
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captar suas explicações e interpretações do que ocorre no grupo. Esses procedimentos são
geralmente conjugados com muitos outros, tais como a análise de documentos, filmagem e
fotografias.

No estudo de campo, o pesquisador realiza a maior parte do trabalho pessoalmente, pois é


enfatizada importância de o pesquisador ter tido ele mesmo uma experiência direta com a
situação de estudo. Também se exige do pesquisador que permaneça o maior tempo possível
na comunidade, pois somente com essa imersão na realidade é que se podem entender as regras,
os costumes e as convenções que regem o grupo estudado.

Pesquisa ex post facto

Esse é um tipo de pesquisa feito após a ocorrência de alguma das variáveis / fenômenos a partir
de um fato ocorrido no passado.

Neste caso, a pesquisa ex post facto investiga uma causa e efeito de algo que aconteceu em um
dado momento e as suas consequências. O seu propósito é entender como tal fato foi capaz de
alterar determinado fenômeno que teve lugar posteriormente. Nesse caso, o pesquisador não
tem controle da variável, visto que ela já aconteceu.

O propósito básico desta pesquisa é o mesmo da pesquisa experimental: verificar a existência


de relações entre variáveis. Seu planejamento também ocorre de forma bastante semelhante. A
diferença mais importante entre as duas modalidades está em que na pesquisa ex-postfacto o
pesquisador não dispõe de controle sobre a variável independente, que constitui o fator
presumível do fenômeno, porque eleja ocorreu. O que o pesquisador procura fazer neste tipo de
pesquisa é identificar situações que se desenvolveram naturalmente e trabalhar sobre elas como
se estivessem submetidas a controles.

Pesquisa levantamento

Nesse tipo de pesquisa, o investigador se limita a verificar o comportamento/a interação de


determinado grupo. O uso de questionários é comum para coletar dados. Ao contrário do estudo
de caso, a pesquisa de levantamento busca generalizar um resultado com base nas respostas
obtidas. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, visto que não há um detalhamento dos dados,
mas sim uma apresentação de seus aspectos gerais. Um exemplo típico é a pesquisa de intenções
de voto antes das eleições.
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As pesquisas neste tipo caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um
grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise
quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados.

Quando o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado,


tem-se um censo. Pelas dificuldades materiais que envolvem sua realização, os censos só podem
ser desenvolvidos pelos governos ou por instituições de amplos recursos. São extremamente
úteis, pois proporcionam informação gerais acerca das populações, que são indispensáveis em
boa parte das investigações sociais.

Pesquisa-ação

É um tipo de pesquisa de campo em que o investigador se envolve diretamente com o objeto de


estudo. Em outras palavras, há a interferência do pesquisador para que ocorra uma mudança no
meio. Para isso, o autor da pesquisa precisa identificar um problema (prático), criar um plano
de ações para solucionar essa questão e, depois, analisar as alterações que o seu projeto trouxe
para o ambiente.

A pesquisa-ação pode ser definida como um tipo de pesquisa com base empírica
que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a
resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo
cooperativo ou participativo (Thiollent, 1985)

A pesquisa-ação tem sido objeto de bastante controvérsia. Em virtude de exigir o envolvimento


ativo do pesquisador e a ação por parte das pessoas ou grupos envolvidos no problema, a
pesquisa-ação tende a ser vista em certos meios como desprovida da objetividade que deve
caracterizar os procedimentos científicos. A respeito, porém, dessas críticas, vem sendo
reconhecida como muito útil, sobretudo por pesquisadores identificados por ideologias
"reformistas" e "participativas".

Pesquisa participante

Ao contrário da pesquisa-ação, na pesquisa participante o investigador não precisa ter um plano


para interferir na realidade do ambiente. Neste tipo de pesquisa, há a interação do investigador
com a comunidade ou grupo que o investigador está pesquisando.
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Esse tipo de pesquisa é baseado na máxima integração do participante com o ambiente natural
que envolve o seu objeto de estudo. Assim, o pesquisador consegue absorver melhor
conhecimentos mais complexos e profundos sobre o assunto pesquisado.

A pesquisa participante, assim como a pesquisa-ação, caracteriza-se pela


interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas. Há autores
que empregam as duas expressões como sinônimas. Todavia, a pesquisa-ação
geralmente supõe uma forma de ação planejada, de caráter social, educacional,
técnico ou outro (Thiollent, 1985).

A pesquisa participante, por sua vez, envolve a distinção entre ciência popular e ciência
dominante. Esta última tende a ser vista como uma atividade que privilegia a manutenção do
sistema vigente e a primeira como o próprio conhecimento derivado do senso comum, que
permitiu ao homem criar, trabalhar e interpretar a realidade sobretudo a partir dos recursos que
a natureza lhe oferece.

A pesquisa participante envolve posições valorativas, derivadas sobretudo do humanismo


cristão e de certas concepções marxistas. Tanto é que a pesquisa participante suscita muita
simpatia entre os grupos religiosos voltados para a ação comunitária. Além disso, a pesquisa
participante mostra-se bastante comprometida com a minimização da relação entre dirigentes e
dirigidos e por essa razão tem-se voltado sobretudo para a investigação junto a grupos
desfavorecidos, tais como os constituídos por operários, camponeses, índios.

Etapas de uma pesquisa Científica

1) Escolha do tema;

2) Revisão de literatura;

3) Justificativa;

4) Formulação do problema;

5) Determinação de objetivos;

6) Metodologia;

7) Coleta de dados;

8) Tabulação de dados;
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9) Análise e discussão dos resultados;

10) Conclusão da análise dos resultados;

11) Redação e apresentação do trabalho científico.

Ética na pesquisa

A ética na pesquisa não se restringe à relação entre pesquisador e os sujeitos ou os participantes


da pesquisa. Segundo Gauthier (1987), a ética perpassa todo o processo investigativo. Diz
respeito desde a simples escolha do tema ou da amostra, ou ainda, dos instrumentos de coleta
de informações.
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Conclusão

Chegado ao fim do trabalho é importante ressaltar que existem diferentes classificações em


relação aos tipos de pesquisa. Alem disso, o pesquisador pode utilizar mais de um tipo de
pesquisa para estudo de um determinado fenómeno.

A pesquisa científica é um dos tipos de pesquisa, quanto aos procedimentos técnicos, que
costuma ser mais comum, assim como a pesquisa documental, que se difere da bibliográfica
pelo fato de não possuir um tratamento analítico do seu conteúdo; a pesquisa experimental; o
levantamento; o estudo de campo; e o estudo de caso. A pesquisa científica engloba todos os
tipos de pesquisa que se baseiam em procedimentos de caráter científico para a obtenção dos
resultados

Contudo, demarca-se uma finalização do trabalho onde foram desenvolvidos vários fatores
relevantes ao tema em causa, e que por sua vez tem conteúdos de extrema importância para o
aprendizado na área de Método de Estudo e Investigação Cientifica.
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Bibliografia

BARROS, A. J. P; LEHFELD, N. A. De S. Fundamentos de metodologia: uma gua para a


iniciacao cientifica. 2. ed. Ampliada. São Paulo: Markon Books, 2000.

DEMO, Pedro. Metodologia cientifica em ciencias sociais. São Paulo: Atlas, 1985.

GILL, A. C. Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. são Paulo: Atlas, 2002.

SANTOS, R. A. Metodologia cientifica: a construcao de conhecimento. 7. ed. rio de Janeiro:


DP&A, 2007.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1985.

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